Quinta, 14 Fevereiro 2019 09:55

Operação da PF e PRF contra grupo de furto e receptação de mercadorias cumpre mandados de prisão e b

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Por G1 BA

As polícias Federal (PF) e Rodoviária Federal (PRF) da Bahia deflagram na manhã desta quinta-feira (14) uma operação visando desarticular associação criminosa radicada em Feira de Santana, a 100 km de Salvador, que pratica furto e receptação de mercadorias.

Estão sendo cumpridos 17 mandados de prisão (quatro preventivas e 13 temporárias) e 17 mandados de busca nas cidades de Feira de Santana e Salvador, na Bahia; Santa Rita, na Paraíba; e São Paulo, Guarulhos, Mogi das Cruzes e Sumaré, no estado de São Paulo.

Além disso, foi determinado o bloqueio das contas dos principais investigados, que não tiveram nomes divulgados. Todas as medidas foram expedidas pela 2ª Vara Criminal da Comarca de Feira de Santana.

Os suspeitos respondem pelos crimes de furto e receptação qualificados, além de associação criminosa.

Cerca de 55 policiais federais e 80 policiais rodoviários federais participam da ação.

Batizada de operação “Feira Livre”, a ação é um desdobramento da Operação “Transbordo”, deflagrada em Alagoas, em julho de 2018, ocasião em que foram cumpridos mais de 170 mandados judicias em vários estados, inclusive 38 na Bahia.

Durante a investigação, conforme a polícia, constatou-se que a atuação da quadrilha era baseada no aliciamento de caminhoneiros, mediante vantagem financeira, para que realizassem o desvio, total ou parcial, da carga transportada.

 

O impacto dos crimes praticados pela associação criminosa ultrapassou a fronteira do estado baiano e atingiu comerciantes de outros estados, como Paraíba e São Paulo.

Estima-se um prejuízo de milhões de reais em mercadorias desviadas.

Esquema

O esquema criminoso, conforme a PF, se baseava no aliciamento dos motoristas de transporte de carga, que forjavam uma situação de roubo da mercadoria ou escoavam parte da carga.

Além disso, havia também os receptadores para a aquisição e posterior comercialização das mercadorias subtraídas, que figuravam como intermediários entre o núcleo da quadrilha e pequenos comerciantes estabelecidos na cidade de Feira de Santana.