Segunda, 30 Dezembro 2019 11:28

Brasileiro é libertado em troca de prisioneiros entre governo da Ucrânia e rebeldes apoiados pela Rú

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Por G1.

Prisioneiros ucranianos escoltados por rebeldes, em 29 de dezembro de 2019 — Foto: Alexei Alexandrov/AP

 

Um brasileiro está entre os beneficiados pela troca de prisioneiros entre o governo da Ucrânia e rebeldes separatistas apoiados pela Rússia ocorrida no fim de semana. O Itamaraty afirmou que não tem a autorização para revelar a identidade dele, mas declarou que ele optou por ser encaminhado para território russo.

A troca de presos, a primeira desde 2017, começou em um posto perto da cidade de Horlivka, controlada pelos insurgentes no domingo (29). O acordo foi fechado no início de dezembro com a intermediação da Rússia, Alemanha e França.Ucrânia e separatistas pró-Rússia trocam 200 prisioneiros de guerra

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De acordo com a presidência ucraniana, a troca fez com que Kiev recebesse 76 dos presos, sendo 51 de Donetsk e 25 de Lugansk. Os pró-russos receberam 124 pessoas, pois outras 34 pessoas incluídas na lista original se negaram a regressar ao território separatista.

O primeiro grupo libertado pelos rebeldes inclui soldados ucranianos, disse Ludmila Denisova, representante de direitos humanos para o parlamento ucraniano.

A última grande troca de prisioneiros entre rebeldes separatistas e forças ucranianas ocorreu em dezembro de 2017, com 233 rebeldes trocados por 73 ucranianos.

Conflito

O conflito no leste da Ucrânia matou mais de 14 mil pessoas desde 2014. Começou cerca de dois meses depois que o presidente da Ucrânia, amigo da Rússia, fugiu do país em meio a protestos em massa em Kiev. A anexação da Rússia à Península da Criméia logo se seguiu.

As expectativas para o fim dos combates aumentaram desde a eleição da primavera do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que tem sido mais favorável às negociações com a Rússia sobre o fim da guerra.

A perspectiva de paz, no entanto, pode diminuir depois de eleições locais, em que o grande tema será a garantia de maior autonomia às regiões rebeldes.