O município de Licínio de Almeida foi selecionado com mais dois municípios baianos para servir como fonte de pesquisa para demais redes de ensino do País. A iniciativa é realizada em âmbito nacional e todos os Tribunais de Contas participam.

O projeto é fruto de uma parceria entre o Instituto Rui Barbosa (IRB) e o instituto Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional (IEDE). O estudo é intitulado como “Educação que faz a diferença” e possui o objetivo de reconhecer e dar visibilidade às redes de ensino que estão realizando um trabalho de destaque e identificar e documentar as práticas de gestão e de acompanhamento pedagógico e administrativo empregadas por essas redes, a iniciativa é realizada em âmbito nacional pelo órgão e constarão em um relatório final que contará com ampla divulgação. Serão mapeadas as redes de ensino municipais que alcançam bons resultados educacionais no ensino fundamental ou que venham apresentando evolução nessa etapa, destacando aquelas com desempenho destacado, como nosso município.

O município de Licínio de Almeida foi selecionado pelo IEDE com base em pesquisa e critérios pré-estabelecidos em dados fornecidos pelo SAEB recebendo a visita do TCM para conhecer o dia-a-dia na Secretaria de Educação e nas EM Antonio Santana e EM Pingo de Gente e identificar orientações de boas práticas através de entrevistas com alunos, professores, coordenadores, gestores e a secretária de educação.

A intenção é que as redes municipais sejam reconhecidas com selos e/ou prêmios pelo projeto.
por Robson Farias  (ASCOM Educação Licínio de Almeida-BA)

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Por: Reprodução/ Coração News  Por: Redação BNews  

Uma professora teria sido esfaqueada, nesta quinta-feira (18), na creche da Associação Dom Bosco, em São Cristóvão. Carla Nascimento Dias, de 32 anos, leciona para crianças de um a cinco anos.

Após ser ferida na cabeça, a professora foi socorrida por moradores da 1ª Travessa Santo Agostinho para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Itinga.

Segundo o Coração News, a autora do crime seria uma mulher, identificada apenas por Camila. “A motivação do crime seria por ciúmes. Carla e Camila são amigas, só que a agressora estaria com ciúmes da vítima por conta do companheiro de Camila”, informou o presidente da instituição, José Gilmar. 

O Centro Integrado de Comunicação (CICOM) da SSP-BA confirmou que foi chamado para atender uma ameaça de agressão no local, mas a vítima já tinha sido levada para uma unidade de saúde. Os policiais percorreram as UPAs e hospitais da região, mas não encontraram a vítima. 

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Por G1 BA.

As inscrições no concurso do IF Baiano para provimento de 26 vagas de Professor do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico e 34 para Técnico-administrativo em Educação, nos níveis médio e superior, serão realizadas de 23 de julho a 25 de agosto. Originalmente, as inscrições começariam em junho, mas foram adiadas após alteração no cronograma do certame.

Os vencimentos variam entre R$ 2.446,96 e R$ 9.600,92, a depender do cargo e da titulação. As inscrições serão realizadas exclusivamente via internet, no site da empresa responsável pelo processo seletivo.

A data da prova para os cargos de técnico-administrativo foi retificada e será dia 6 de outubro. Já para o cargo de docente, a data de aplicação das provas objetivas e discursivas permanece dia 22 de setembro. Outras retificações devem ser divulgadas ainda esta semana no Diário Oficial da União e no site do IF Baiano, trazendo informações sobre redução no valor de inscrição e adição de cidades como locais de realização das provas.

As vagas para docente são para o regime de trabalho de 40 horas semanais, com dedicação exclusiva, para as áreas de: Administração, Agrimensura, Ciência e Tecnologia de Alimentos, Agronomia, Biologia, Informática, Letras/Libras, Educação Física, Física, Geografia, Matemática, Pedagogia, Química, Nutrição e Sociologia.

 

Já no caso dos cargos de técnico-administrativo, o regime de trabalho é de 40 horas semanais. As vagas são para Administrador, Contador, Odontólogo, Pedagogo, Técnico em assuntos educacionais, Assistente em administração, Técnico de laboratório (Biologia), Técnico de laboratório (Informática), Técnico em audiovisual, Técnico em artes gráficas, Técnico em tecnologia da informação e Técnico em segurança do trabalho.

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Por G1 BA.

Sesi tem 2.364 vagas gratuitas para educação de jovens e adultos — Foto: Angelo Pontes/Divulgação

 

Estão abertas até 5 de julho as inscrições para 2.364 vagas de Ensino Fundamental II (6º ao 9º ano) e Ensino Médio (1º ao 3º ano) para quem tem mais de 18 anos. Os cursos são realizados na modalidade a Distância (EaD).

As matrículas precisam ser feitas nas unidades de ensino do Sesi que estão oferecendo os cursos: Salvador, Vitória da Conquista, Luis Eduardo Magalhães, Ilhéus, Eunápolis e Teixeira de Freitas.

Para se inscrever, os interessados devem levar RG, CPF, comprovante de residência e histórico escolar. Os endereços das unidades e outras informações estão disponíveis no site do Sesi.

Inscrições estão abertas até 5 de julho — Foto: Divulgação/Sesi Bahia

Inscrições estão abertas até 5 de julho — Foto: Divulgação/Sesi Bahia

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Por Adriana Oliveira, TV Bahia.

Os professores das redes estadual e municipal da Bahia realizam nesta quarta-feira (24) uma paralisação de 24 horas, em protesto contra a reforma da previdência proposta pelo governo federal.

Conforme o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), uma aula pública ministrada na Praça da Piedade, a partir das 9h, fará parte da programação da ação em Salvador.

Alguns pais e alunos chegaram a ir até os colégios da capital baiana nesta quarta, mas encontram os portões fechados.

Com a ação, cerca de 140 mil alunos da rede municipal e outros 800 mil da rede estadual ficarão sem aula nesta quarta-feira.

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Por G1 BA.

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Por G1 Mogi das Cruzes e Suzano.

O tio de um dos autores do massacre em Suzano (SP) foi enterrado por volta das 11h desta quinta-feira (14). Amigos e familiares se despedem hoje de outras sete vítimas do ataque. Na quarta (13), dois criminosos abriram fogo e mataram sete pessoas na Escola Estadual Raul Brasil. Antes do ataque, um deles baleou e matou o próprio tio em uma loja de automóveis.

Um velório coletivo, com seis das vítimas, ocorre desde as 6h30 na Arena Suzano no Parque Max Feffer. Desde então, mais de 5 mil pessoas passaram pelo local. Lá são velados:

  • Caio Oliveira, 15 anos, estudante
  • Kaio Lucas da Costa Limeira, 17 anos, estudante
  • Samuel Melquíades Silva de Oliveira, 16 anos, estudante
  • Claiton Antonio Ribeiro, 17 anos, estudante
  • Eliana Regina de Oliveira Xavier, 38 anos, inspetora
  • Marilena Ferreira Vieira Umezo, 59 anos, coordenadora pedagógica

O velório de Douglas Murilo Celestino começou por volta de 1h em uma igreja evangélica em Suzano.

O corpo do comerciante Jorge Antonio de Moraes, que foi morto a tiros pelo sobrinho Guilherme Monteiro, um dos autores do massacre na escola, foi velado no Cemitério Colina dos Ypês, em Suzano, onde foi sepultado perto das 11h.

 
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Corpo de Jorge Antonio de Moraes é velado em Suzano — Foto: Arquivo pessoal e Marina Pinhoni/G1 

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Parentes velam a inspetora Eliana Regina de Oliveira Xavier em Suzano nesta quinta-feira (14) — Foto: Ueslei Marcelino/Reuters

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Uma pessoa toca as mãos de uma das vítimas do massacre na Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, durante velório coletivo nesta quinta-feira (14). Os corpos de seis vítimas foram velados no local — Foto: Ueslei Marcelino/Reuters

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Parentes velam uma das vítimas do massacre em Suzano nesta quinta-feira (14) — Foto: Miguel Schincariol/AFP

 Velório coletivo

Mais de 20 coroas de flores estão distribuídas pela arena. Uma grade divide a área reservada para as famílias das vítimas, e um corredor foi montado para o público circular pelo local.

Uma missa ecumênica está prevista para acontecer no local às 11h. Os corpos sairão da Arena às 15h, com um intervalo de 30 minutos entre cada um e seguirão em cortejo até o cemitério. Eles serão enterrados no Cemitério São Sebastião, com exceção do corpo de Marilena Umezo, que será sepultado apenas no sábado (16), quando um dos filhos dela retornar do exterior.

O prefeito de Suzano, Rodrigo Ashiuchi, e o ministro da Educação, Ricardo Vélez, estiveram na Arena. Vélez passou diante de cada caixão e abraçou as famílias. O governador de São Paulo, João Doria, também é esperado no local.

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Rosana Silva e Antônio da Paz são voluntários de ONG que aborda o tema da violência e foram prestar solidariedade ás famílias das vítimas do massacre da Escola Raul Brasil em Suzano — Foto: Maiara Barbosa/G1

Rosana Silva é tia de uma das vítimas, Eliana Xavier, e também é voluntária de uma ONG que trata de violência. Ela foi se despedir da sobrinha e prestar solidariedade às outras famílias de vítimas.

"É muito triste tudo isso que está acontecendo, foi uma coisa inesperada. Cadê a segurança? Nossos filhos vão para escola e a gente não sabe se eles vão voltar? Nosso governo libera armas e não pensa nas consequências. Olha quantas vidas perdidas, quantas famílias destruídas", disse Rosana.

 Sobre a sobrinha, ela contou que era uma pessoa muito boa, tratava bem todo mundo. "Sempre gostou de trabalhar lá e era muito amiga dos alunos", afirmou. Eliana era agente de organização escolar.

Cerca de 50 profissionais da rede municipal de saúde estão prestando atendimento na Arena Suzano, entre médicos psiquiatras e clínicos gerais, psicólogos, terapeutas ocupacionais, enfermeiros, auxiliares de enfermagem e assistentes sociais.

Enterro dos assassinos

Os corpos dos autores do massacre, Guilherme Taucci Monteiro, de 17 anos, e Luiz Henrique de Castro, 25, ainda estão no Instituto Médico-Legal (IML) de Mogi das Cruzes, na região metropolitana de São Paulo, e serão enterrados em Suzano, por volta das 12h30 nesta quinta-feira. Não haverá velório.

Segundo a assessoria da prefeitura de Suzano, Guilherme Taucci Monteiro será enterrado no cemitério São João Batista, conhecido como cemitério do Raffo. Luiz Henrique de Castro será enterrado no cemitério São Sebastião.

O ataque

 
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Frente da Escola Estadual Professor Raul Brasil, em Suzano, após o massacre — Foto: Maiara Barbosa/ G1.

Um adolescente e um homem encapuzados atacaram a Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano (SP), na manhã desta quarta-feira (13) e mataram sete pessoas, sendo cinco alunos e duas funcionárias do colégio.

Em seguida, um dos assassinos atirou no comparsa e, então, se suicidou. Pouco antes do massacre, a dupla havia matado o proprietário de uma loja da região.

 Os assassinos – Guilherme Taucci Monteiro, de 17 anos, e Luiz Henrique de Castro, de 25 – eram ex-alunos do colégio.

A polícia diz que os dois tinham um "pacto" segundo o qual cometeriam o crime e depois se suicidariam.

Ainda não se sabe a motivação do crime. Foram feitas buscas na casa dos assassinos, e a polícia recolheu pertences dos dois. As famílias dos criminosos também foram ouvidas.

 
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Estudantes se abraçam após ataque a escola de Suzano — Foto: Maiara Barbosa/G1

 'Terrorismo doméstico'

O Ministério Público de São Paulo informou, na noite desta quarta-feira (13), que vai investigar em que circunstâncias ocorreram as dez mortes do massacre em Suzano. O trabalho será realizado pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

 O objetivo é apurar a possível existência de organização criminosa que tenha colaborado para "eventual cometimento de crimes relacionados a terrorismo doméstico, como apontam os primeiros indícios", diz o órgão. O termo terrorismo doméstico é usado para definir atentados terroristas cometidos por cidadãos contra o seu próprio povo ou governo.
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Por G1.

O ataque a tiros desta quarta-feira (13) na Escola Estadual Raul Brasil, de Suzano (SP), não é único na história do país. Considerado um problema crescente nos Estados Unidos, esse tipo de crime já aconteceu pelo menos outras oito vezes no Brasil.

  • O que se sabe até agora sobre tragédia em Suzano
  • Leia relato de estudantes

Dois adolescentes encapuzados mataram ao menos 10 pessoas dentro da instituição em Suzano. Eles cometeram suicídio em seguida, segundo a polícia. Cinco das vítimas eram estudantes, outra era funcionário da escola. Os atiradores e as vítimas ainda não foram identificados.

O massacre é o maior já registrado em São Paulo. No Rio, em abril de 2011, onze crianças morreram e 13 ficaram feridas quando um homem de 23 anos atirou contra salas de aula lotadas em uma escola do bairro de Realengo.

Após o episódio, o então governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, disse que as medidas de segurança em escolas do estado seriam avaliadas (relembre abaixo outros ataques em escolas do Brasil).

Medianeira (2018)

 O episódio mais recente aconteceu em setembro do ano passado, no Colégio Estadual João Manoel Mondrone, em Medianeira, no oeste do Paraná, a 60 km de Foz do Iguaçu.

Um adolescente de 15 anos entrou armado e atirou contra colegas de classe. Dois alunos, um de 15 e outro de 18 anos, ficaram feridos.

Dois adolescentes foram apreendidos. Um deles disse à polícia que sofria bullying na escola e tinha como alvos ao menos nove colegas. Ele contou que saiu de casa decidido a praticar o ataque, planejado por dois meses.

Janaúba (2017)

 

Oito crianças e uma professora morreram após um segurança colocar fogo em uma creche em Janaúba, no Norte de Minas Gerais, em outubro de 2017.

O vigia do Centro Municipal de Educação Infantil Gente Inocente jogou álcool em crianças e nele mesmo. Em seguida, ateou fogo. No horário havia 75 crianças e 17 funcionários na escola.

O agressor, Damião Soares dos Santos, de 50 anos, chegou a ser internado, mas morreu horas depois. Ele era funcionário do lugar desde 2008 e estava de licença médica. No dia do ataque, disse que iria à creche para entregar um atestado médico.

Goiânia (2017)

Um estudante de 14 anos atirou dentro do Colégio Goyases, escola particular de ensino infantil e fundamental, em Goiânia. Dois estudantes morreram e outros quatro ficaram feridos. O caso aconteceu em outubro de 2017.

Testemunhas relataram que o autor do ataque, filho de policiais militares, estava dentro da sala de aula e, no intervalo, tirou da mochila uma pistola e efetuou os disparos. Em seguida, quando ele se preparava para recarregar o revólver, foi convencido pela coordenadora a travar a arma.

O garoto foi apreendido. Nesse caso, a polícia também citou bullying como possível motivação do ataque.

João Pessoa (2012)

Dois adolescentes, de 16 e 13 anos, foram apreendidos após um tiroteio na escola estadual Enéas Carvalho no Centro de Santa Rita, na Grande João Pessoa, em abril de 2012. Um deles fez seis disparos, ferindo três alunos.

De acordo com a polícia, o alvo da dupla era um adolescente de 15 anos. As outras duas vítimas foram atingidas por estarem próximas ao garoto.

São Caetano do Sul (2011)

Um aluno de dez anos atirou contra uma professora na Escola Municipal Alcina Dantas Feijão, em São Caetano do Sul (SP). em setembro de 2011. Em seguida, ele atirou contra a própria cabeça e morreu no hospital.

O estudante, filho de um guarda-civil municipal, usou um revólver calibre 38 no ataque. A professora, de 38 anos, sobreviveu.

Realengo, Rio de Janeiro (2011)

 

Um homem de 23 anos atirou contra alunos em salas de aula lotadas na Escola Municipal Tasso da Silveira, no bairro de Realengo, Zona Oeste do Rio. O crime aconteceu em abril de 2011.

Onze crianças morreram e 13 ficaram feridas, todas com idades entre 12 e 14 anos. O atirador, Wellington Menezes de Oliveira, usou dois revólveres, que chegou a recarregar várias vezes. Em seguida, ele foi atingido por um policial e se suicidou. 

Wellington era ex-aluno da instituição. Segundo testemunhas, ele entrou no colégio dizendo que faria uma palestra. Antes do crime, o autor do ataque deixou uma carta com informações desconexas, em que manifestava a determinação de se suicidar depois da tragédia.

Taiúva (2003)

Um ex-aluno também foi responsável pelo ataque a tiros à Escola Estadual Coronel Benedito Ortiz, em Taiúva (SP), em janeiro de 2003. Cinco alunos, o caseiro, a zeladora e uma professora da instituição ficaram feridos.

Um dos estudantes, atingido por um tiro na coluna, ficou paraplégico. Não houve vítimas fatais.

O atirador, Edmar Aparecido Freitas, tinha 18 anos na época do crime. Ele invadiu o local armado com um revólver calibre 38 e um punhal, fez os disparos e se suicidou em seguida. Segundo a polícia, o jovem era vítima de bullying escolar.

Salvador (2002)

Em 2002, um aluno de 17 anos matou a tiros duas colegas da escola particular Sigma, do bairro de Jaguaribe, em Salvador. O adolescente atirou contra as duas dentro de uma sala de aula. Em seguida, se entregou à polícia ainda dentro da escola.

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 Por: Folhapress - Rubens Valente.

​​Um dos principais líderes indígenas do país, Rosivaldo Ferreira da Silva, o cacique Babau, 44, dos tupinambás de Olivença (BA), pediu ao Governo da Bahia e ao Ministério Público Federal proteção para sua família, após ter recebido informações sobre um suposto plano de assassinatos no sul da Bahia.

Babau é líder na Terra Indígena Tupinambá, de 47 mil hectares, localizada entre os municípios de Ilhéus, Una e Buerarema, na qual vivem mais de 4.600 indígenas.

A terra já foi identificada e delimitada pela Funai (Fundação Nacional do Índio) há dez anos, mas seu processo de demarcação está parado desde 2016 à espera da etapa seguinte (e uma das últimas), a publicação da portaria declaratória pelo Ministério da Justiça.

Segundo Babau, a informação sobre assassinatos chegou a ele no final de janeiro. De acordo com uma fonte dos índios, reuniões em Itabuna (BA) entre fazendeiros e policiais civis e militares discutiram uma forma de incriminar falsamente índios com o tráfico de drogas e inventar uma troca de tiros para matar três irmãos de Babau e duas sobrinhas.

Segundo o plano, os índios seriam parados em uma blitz de trânsito, e drogas e armas seriam "plantadas" nos carros e divulgadas a emissoras de rádio e TV da região. O relato detalhado sobre a rotina dos indígenas convenceu Babau da veracidade das informações.

“O que [a fonte] relatou é que agora é só uma cúpula de fazendeiros, bem pequena, com alguns membros políticos com pessoas ligadas à Polícia Militar e Polícia Civil e foi discutido como fazer para tomar o território tupinambá da mãos dos índios e voltar para a mão deles”, disse Babau à Folha, em Brasília, onde esteve para falar sobre a denúncia à PGR (Procuradoria-Geral da República), à delegação da União Europeia e ao Cimi (Conselho Indigenista Missionário), braço da Igreja Católica.

“Nós somos tupinambás, não temos medo da morte. O que nos revolta é falar que eles vão sujar o nome da gente. A gente vive a vida toda sem fazer nada [errado] e na hora da morte vão dizer que você é traficante? Aí, não. Essa é a nossa revolta principal. É matar a pessoa duas vezes”, disse o cacique.

“Nós somos contra o tráfico de drogas e abrimos a aldeia para a Polícia Federal investigar se tem um só índio envolvido. Não bebemos, se tem dez pessoas que fumam é muito, e é cigarro comum”, disse Babau.

Uma testemunha citada pelos índios que também tomou contato com as denúncias declarou ao Ministério Público ter sabido que o grupo contrário aos indígenas iria aproveitar “a atual conjuntura nacional (em que o presidente eleito [Jair Bolsonaro] faz discurso de ódio contra índios e outros povos tradicionais); é o melhor momento para eliminar Babau de vez, ou eliminar inicialmente seus familiares para desestabilizá-lo”.

A testemunha disse ter ouvido que o grupo iria recrutar policiais de fora de Itabuna. A partir das primeiras informações, os indígenas coletaram imagens de câmeras de segurança que indicaram que uma sobrinha de Babau foi perseguida por um carro com placas de Salvador. Babau também procurou os órgãos de segurança da Bahia, que prometeram tomar providências.

“Nós vimos que as instituições [da Bahia] não estão contaminadas, são infratores dentro da Polícia Civil e da Polícia Militar”, disse Babau. O cacique pediu proteção não para ele, mas para as duas sobrinhas que estudam à noite e foram citadas nas denúncias. “Nós temos que confiar nas instituições do governo, eles têm que dar a resposta a isso. Se nós morrermos, vamos morrer na mão deles”, disse Babau.

O cacique lidera desde o ano 2000 um movimento pela demarcação de terra indígena. Na mesma região, em 1680 os jesuítas criaram um aldeamento indígena. Seus antepassados teriam sido os mesmos do primeiro contato com os portugueses em 1500. Houve um longo processo de espoliação e perda de territórios dos índios, documentado e relatado por antropólogos e historiadores.

Em 2001, a Funai reconheceu os tupinambás de Olivença como indígenas. Oito anos depois, encerrou a primeira etapa da demarcação, com a publicação do relatório de identificação e delimitação. Fazendeiros recorreram diversas ao Judiciário, mas o STJ (Superior Tribunal de Justiça) já decidiu em favor dos indígenas.

De 2000 para cá, Babau foi preso pelo menos quatro vezes, tendo passado ao todo mais de seis meses em presídios estaduais e federais durante os governos Lula (2004-2010) e Dilma (2011-2016), sob a acusação de liderar indígenas em invasões, processo que os tupinambás chamaram de "retomada" de suas terras.

Em 2014, durante o governo Dilma, Babau foi preso em Brasília pela Polícia Federal poucos dias antes de embarcar para Roma, na Itália, onde teria um encontro com o papa Francisco na companhia de uma equipe da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil). Babau iria representar, na audiência, os povos indígenas brasileiros.

A perseguição a Babau ganhou a atenção do escritório brasileiro da União Europeia, ao qual o cacique também narrou as recentes informações sobre o plano de assassinato de seus familiares.

Procurada pela Folha neste domingo, a Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social da Bahia, à qual Babau dirigiu um ofício sobre o assunto, não se manifestou até o fechamento deste texto.

Sobre uma reunião com Babau na sexta-feira, a PGR informou na ocasião que a Câmara especializada na matéria “se comprometeu a cobrar e acompanhar o trabalho de autoridades que possam garantir a segurança de Babau e de sua família”.

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Com o tema A escola pública em nossas mãos: Aprendizagem em rede, a jornada pedagógica em Licínio de Almeida aconteceu entre os dias 28 de janeiro a 01 de fevereiro de 2019, contando com cerca de 300 professores das redes Municipal e Estadual de ensino.
Todos os professores e o corpo técnico-pedagógico participaram do encontro que teve programação extensa durante esses dias. Com destaque para o dia 31/01 onde a Câmara Municipal de vereadores do município foi o palco de encontro entre os profissionais da educação e os palestrantes escolhidos pelo grau de competência e sistematização com a proposta de trabalho em que o município já vem desenvolvendo há alguns anos.  Com o objetivo de consolidar a escola e estabelecer ações, metas e estratégias para a melhoria dos processos de ensino e de aprendizagem dos estudantes da rede municipal para o ano letivo 2019.
 A abertura dos trabalhos ocorreu com um momento de louvor e adoração realizado com maestria por Mary Jane e também um momento cultural com a apresentação do Grupo Teatral Ar’tmanha de Caetité-BA.
 Logo após, foi a vez da doutora em Educação Profª Teresa Jussara Luporini que foi responsável pelo Painel I - A Escola Pública em nossas mãos: Aprendizagem em rede, dialogando o Currículo Escolar e suas interfaces e em seguida a Especialista em Educação. Seguida da Especialista em educação, profª Soane Gomes Silva Ruas responsável pelo Painel II – BNCC - Currículo, Planejamento e Avaliação: ressignificando teorias e práticas.
A Secretária Municipal de Educação, a professora Karla Mychely Teles de Miranda Santana, foi a responsável pelo Painel III – Nossa identidade é o Compromisso permanente com a Educação que encerrou os trabalhos.
ASCOM – SME
Robson Farias 
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Comparação tem como base resultados de 2015 do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa, na sigla em inglês).  por Bom Dia Brasil.

A Colômbia ultrapassou o Brasil no ranking de avaliação internacional de educação com ações que estimulam o avanço da carreira dos professores baseado em mérito, provas de avaliação de aprendizagem, programas de trocas de experiência entre os docentes e o estímulo à autonomia em sala de aula. A política de ensino do país faz parte da série "Educação: nosso lugar no mundo", do Bom Dia Brasil.

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Na última edição do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa, na sigla em inglês), de 2015, a Colômbia ficou em 57º lugar e o Brasil, em 63º. A prova foi aplicada em 70 países para estudantes a partir do 7º ano do ensino fundamental, com média de 15 anos (idade em que a maioria dos alunos de todos os países concluem o ensino médio).

O melhor resultado veio com menor custo. O gasto por aluno da Colômbia é mais barato do que o do Brasil: nosso vizinho destina US$ 2.459 por estudante, enquanto o Brasil aplica US$ 3.824 por aluno.

Para chegar a estes resultados, uma das medidas adotadas pela Colômbia é premiar o professor com base em suas experiências: o avanço de carreira é avaliado conforme o mérito do docente, e não por tempo de ensino.

Um dos exemplos é o professor Luis Miguel Bermúdez, um dos finalistas do Global Teacher Prize, considerado o Oscar da Educação. Bermúdez criou a disciplina de cidadania sexual e, com isso, conseguiu reduzir a zero o número de adolescentes gestantes. A média anterior era de 70 alunas grávidas todos os anos.

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O avanço também foi percebido na educação infantil. Na última década, a Colômbia conseguiu dobrar o número de matrículas de alunos de 0 a 5 anos. Outra medida apontada como responsável pelos avanços são as provas que avaliam o processo de aprendizagem, como as que ocorrem no Brasil. Os resultados servem para melhorar o ensino.

“Os colégios veem os resultados e querem melhorar. Isso leva tempo. O que realmente aconteceu foi uma melhora contínua”, diz Cecília María Vélez, ex-ministra da Educação da Colômbia.

A distância de qualidade entre as melhores escolas e as piores foi reduzida com o programa Todos a Aprender, em que as piores escolas recebem livros didáticos e ajuda dos melhores professores do país.

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O diretor Miguel Celín diz que no início houve resistência. “Muitos professores não aceitavam que alguém ia dizer como eles deveriam dar a aula. Mas então fomos neste processo, melhorando, e já estamos na metade da tabela. Falando de futebol, viemos da série B e já estamos na série A neste momento”, diz.

O estímulo à autonomia pode ser visto no Escola Nova, modelo que existe em mais de 20 mil escolas rurais da Colômbia e que estimula a educação participativa.

Neste modelo, não há quadro-negro ou salas separadas por nível. Alunos de vários anos ficam em uma mesma sala. As mesas são circulares e os alunos decidem em grupo o que vão estudar.

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Foto: Reprodução

Desde o dia 1º, o piso salarial do magistério está em R$ 2.557,74, o que representa um aumento de 4,17%, segundo o Ministério da Educação MEC).

O valor corresponde ao vencimento inicial dos profissionais do magistério público da educação básica, com formação de nível médio, modalidade normal, jornada de 40 horas semanais.

De acordo com o MEC, esse formato para correção do piso salarial é utilizado desde o ano de 2010.

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Educação de Licínio de Almeida é destaque no “II Seminário Nacional Educação é da Nossa Conta 2018”

 

O “II Seminário Nacional Educação é da Nossa Conta 2018” evento realizado em parceria entre o Tribunal de Contas dos Municípios do Estado da Bahia (TCM) e o Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE) que mostrará os primeiros resultados do projeto Educação é da Nossa Conta e servirá ainda para o lançamento do Índice de Performance em Educação dos Municípios do Estado da Bahia (IPEM), do Aplicativo na “Ponta do Lápis Bahia” e do Sumário Executivo do Projeto Educação é da Nossa Conta. O evento aconteceu na última quinta-feira (06), no Centro de Eventos do SENAI CIMATEC, em Salvador e teve a participação entre outros, da secretária de Educação de Licínio de Almeida como palestrante do evento.20181206 122617 tn

O Seminário foi organizado em duas mesas, sendo a primeira destinada à discussão do regime de colaboração entre os entes federados e o cumprimento do Plano Nacional de Educação e a segunda ao Controle Externo da Educação. A conferência de abertura da manhã teve como tema “O regime de colaboração e as metas do Plano Nacional de Educação (PNE)”, proferida pelo Dr. Mozart Neves Ramos (Diretor de Articulação e Inovação do Instituto Ayrton Senna), e a da tarde foi trabalhado o tema “Os Tribunais de Contas e o Direito Fundamental à Educação”, ministrada pelo Dr. Cezar Miola (Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul), cabendo à secretária Karla Mychely fazer sua apresentação para o encerramento do evento.20181206 122617 tn

 Licínio de Almeida é o município que há anos possui o melhor IDEB – Índice de Desenvolvimento da Educação Básica de todo o Estado da Bahia e está entre os melhores no IPEM - Índice de Performance da Educação dos Municípios foi convidado a apresentar durante o seminário a fórmula para o sucesso que vem sendo realizando na educação e no município. Estiveram presentes no evento o supervisor de educação Robson Farias e a Coordenadora de Educação Kélvia Almeida, além do prefeito municipal Dr. Frederico Vasconcellos.

(liciniodealmeida.edu.ba.gov.br)

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Visando extinguir as filas na porta de escolas, a SME – Secretaria Municipal de Educação em parceria com o Conselho Municipal de Educação de Licínio de Almeida publicou nesta terça-feira (04/12), a portaria 002/2018, que estabelece as normas, procedimentos e cronograma para o sorteio de vagas para matriculas nas escolas da rede municipal de Licínio de Almeida para o ano letivo de 2019,

Os candidatos deverão ser inscritos nas escolas em que deseja concorrer à vaga do dia 02 a 08/01/2019. O referido sorteio acontecerá na Câmara Municipal de Vereadores no dia 16/01/2019 às 17h.

Só lembrando que a educação é direito de todos e a SME garantirá a matrícula de todos os alunos na rede municipal de ensino do município.

confira a portaria nas imagens a seguir.portaria pingo 1portaria pingo 2portaria pingo 3portaria pingo 4portaria pingo 5

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