Terça, 16 Fevereiro 2021 09:09

Com superlotação, Feira de Santana tem risco de colapso; UTI de Hospital de Campanha para Covid-19 t

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Por TV Subaé e G1 BA.

A superlotação no Hospital de Campanha e no Hospital Geral Clériston Andrade criou um alerta para risco de colapso no sistema de saúde de Feira de Santana, a cerca de 100 km de Salvador. No último sábado (13), o governador da Bahia, Rui Costa, já havia alertado sobre o risco de colapso no estado.

De acordo com o diretor do Hospital de Campanha, Francisco Mota, o número de casos de pessoas infectadas pelo novo coronavírus está crescendo por causa de aglomerações nos finais de semana.

"Acredito que os casos tenham realmente aumentado por conta das aglomerações que a gente tem observado nos finais de semana, principalmente as pessoas em praia, bares e restaurantes, naturalmente sem máscara, tenha feito com que os casos tenham crescido", explicou.

A taxa de ocupação de leitos da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no Hospital de Campanha, que trata exclusivamente de pacientes com Covid-19, é de 89%. Ou seja, 16 dos 18 leitos estão ocupados. Já a taxa de ocupação da enfermaria é de 45%.

Segundo a coordenadora do Comitê de Controle do Coronavírus, Melissa Falcão, a ampliação de leitos de UTI está sendo estudada.

"Já estamos vendo uma possibilidade de ampliação dos leitos de Terapia Intensiva, caso seja necessário. Então já estamos estruturando no município um plano b para esses casos, caso chegamos a apresentar um colapso na nossa cidade", comentou.
 

Por outro lado, o Hospital Geral Clériston Andrade já está com 100% de ocupação dos leitos clínicos. Ele se encontra entre as noves unidades que estão lotadas para pacientes infectados pelo novo coronavírus.

"Estamos chegando a um ponto em que de um dia para o outro chegam a ficar até 100 pessoas aguardando nas UPAs vagas de UTI e nós, do lado de cá, temos feito um trabalho imenso para poder conseguir alocar o mais rápido possível o recurso que vá salvar a vida dessas pessoas", disse o secretário de saúde Fábio Vilas-Boas.

A enfermeira Joseane Cedraz fez um alerta em relação a pouca quantidade de leitos. "Quanto mais pessoas doentes, menos leitos, e a gente vai ter uma mortalidade muito maior do que a gente poderia evitar", alertou.