Ataques foram simultâneos, na madrugada desta sexta-feira (7). Não há registro de feridos e polícias militar e federal acompanham crime.
Por G1 BA e TV Bahia.
Grupos de homens fortemente armados explodiram três agências bancárias na cidade de Correntina, no oeste da Bahia, na madrugada desta sexta-feira (7). Os ataques às unidades, que ficam próximas umas das outras, foram simultâneos e não há registro de feridos.
De acordo com a Polícia Militar da cidade, o crime aconteceu por volta das 2h30. Durante os ataques, os suspeitos dispararam várias vezes para o alto, para causar pânico na população. Os grupos usaram explosivos nas três agências. Ainda não há informações sobre quantos homens participaram da ação.
Depois do crime, os suspeitos fugiram em vários carros. As agências explodidas pertencem ao Bradesco, Caixa Econômica Federal e ao Banco do Brasil, que ainda não divulgaram se valores foram levados, nem a quantia. As unidades ficaram completamente destruídas.
A PM foi acionada e, desde a madrugada, as viaturas fazem bloqueio das principais vias da região que podem servir como rota de fuga, mas ninguém foi encontrado até a publicação desta reportagem. A Polícia Federal também está na cidade.
Com os ataques, a cidade ficou apenas com uma agência do Banco do Nordeste em funcionamento. Segundo a prefeitura de Correntina, os moradores que utilizam os outros bancos dependerão de casas lotéricas para ter acesso aos serviços de bancos, ou terão que se deslocar cerca de 50 km até a cidade de Santa Maria da Vitória, que é a mais próxima.
O prefeito da cidade, Nilson José Rodrigues, conhecido como Maguila, falou sobre uma explosão anterior e o receio das agências não reabrirem mais.
“A nossa grande preocupação é que, em 2018, explodiram também uma agência do Banco do Brasil e deu muito trabalho para retornar. Já falei com os gerentes, vou falar com os superintendentes, para que tentem reativar essas agências o mais rápido possível porque isso traz um transtorno muito grande para a população”.
Nilson falou também sobre o pânico vivido pelos moradores durante os ataques e os tiros dados pelos suspeitos.
“Eu acordei por volta das 3h. Minha casa fica um pouco distante das agências, mas mesmo assim dava para ouvir o barulho. Eu acordei com os estrondos dessas bombas. Aí demorou um tempo do barulho das bombas e eles começaram a atirar. Era bala para todo lado, dava para ouvir as rajadas. Foi um terror grande. A cidade inteira se assustou com as explosões”.