O território de Guanambi, sudoeste da Bahia, registrou 893 acidentes com escorpiões em 2025, conforme dados do Centro de Informações Antiveneno da Bahia (CIATox/BA), anotados até 21 de maio.
A região Sudoeste concentra a maior parte das notificações no estado. De acordo com especialistas, o aumento dos acidentes está relacionado a fatores como crescimento desordenado, lixo descarado de qualquer maneira, ausência de predadores naturais e as o tempo e a temperatura ideais para a proliferação dos escorpiões.
A espécie mais comum na região é o escorpião amarelo, considerada uma das mais perigosas do Brasil. A fêmea é capaz de se reproduzir de forma assexuada, gerando até 30 filhotes por ciclo. A gravidade das picadas varia de acordo com a espécie, a idade da vítima e a rapidez no atendimento médico.
Com o crescimento alarmante dos casos, as autoridades de saúde reforçam a importância das medidas preventivas, como manter quintais e terrenos limpos, vedar portas, ralos e frestas, além de procurar atendimento médico imediato em caso de acidente.