Caso ocorreu em Guanambi, no sudoeste do estado. Irmãs tiveram prisão em flagrante convertida para preventiva nesta segunda-feira (28).
Por TV Sudoeste.
Mulheres são suspeitas de matar o próprio irmão dentro de hospital em Guanambi
Uma testemunha contou à polícia que as mulheres presas por provocar a morte do irmão, ao desligar aparelhos que o mantinham vivo em hospital, disseram que ele estaria "salvo e livre", enquanto cometiam ação. O caso aconteceu na cidade de Guanambi, no sudoeste da Bahia.
As informações foram confirmadas pela delegacia do município nesta segunda-feira (28). O caso aconteceu na noite de sexta-feira (25). Zelita Pereira Neves, 32 anos, e Marliete Pereira Neves, 41, que foram presas em flagrante, tiveram a prisão em flagrante convertida em preventiva pela Justiça.
A testemunha, que acompanhava outro paciente, relatou ainda que uma das mulheres batia no peito da vítima, Almiro Pereira Neves, de 43 anos, enquanto a outra segurava a cabeça dele. As irmãs alegaram, em depoimento, que agiram após receber uma mensagem de Deus, em uma oração.
Ainda em depoimento na delegacia da cidade, Zelita e Marliete disseram que agiram após ordem do pastor da igreja em que congregam. Esse pastor estava do lado de fora do hospital, antes das duas entrarem na unidade de saúde.
O pastor estava acompanhado de um outro irmão das suspeitas, que também foi levado para a delegacia da cidade. A polícia não detalhou se esse irmão ficou preso, nem se o pastor será intimado a prestar depoimento.
A vítima estava internada em estado grave desde o dia 21 deste mês, após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC). Não há informações sobre o sepultamento de Almiro.