Terça, 02 Fevereiro 2021 15:54

Primeiro ato da greve dos caminhoneiros tem pedradas e bala de borracha.

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A Toyota Hilux estaciona ao lado do terreno baldio e o motorista enche a caçamba de pedras. Trabalha sob olhares de aprovação dos homens parados na frente do Espeto Muvuca's, no centro de Baureri (SP). Terminado o serviço, o líder avisa: "Vai começar". São 5h12 da madrugada e eles partem para fechar a rodovia Castello Branco. Será o primeiro ato da paralisação dos caminhoneiros na região metropolitana de São Paulo. O líder também tem um Hilux e, assim que dá partida no motor, liga para um companheiro. "Pega as faixas e leva para o posto do Gugu". Relacionadas Baianinho de Mauá: das apostas clandestinas a cachê de R$ 10 mil por evento 'Vida de boy': o corre dos garotos de programa. 
São atiradas do acostamento por quatro homens protegidos pela noite. A atitude tem violência e um fim. Os grupos de WhatsApp de caminhoneiros replicam a informação e todos que virem um ato de greve sabem que terão de encostar. A atividade é interrompida de repente. Uma luz avermelhada no outro lado da rodovia faz um grevista alertar. "Os homens [PM] estão ali." O movimento da estrada serve de escudo e há tempo de sobra para a fuga. A viatura vai embora. O comandante do grupo decide bloquear a Castello Branco no sentido interior-São Paulo e eles atravessam uma passarela para mudar de lado. Mas liderar pessoas para o asfalto de uma estrada de quatro faixas e cheia de veículos