Fãs de Marília Mendonça correram para tentar acompanhar carro que levava corpo de Marília Mendonça. Velório será das 13h às 16h, no Ginásio Goiânia Arena.
Os corpos de Marília Mendonça e do tio Abicieli Silveira Dias Filho começaram a ser velados no Ginásio Goiânia Arena às 13h. O velório é destinado aos fãs, amigos e familiares. A rainha da sofrência e mais quatro pessoas morreram em acidente de avião no interior de Minas Gerais.
A assessoria da cantora informou que o velório é aberto ao público e vai ficar aberto de 13h às 16h. A expectativa é de que mais de 100 mil pessoas passem pelo local para o adeus à cantora.
Também estão presentes no velório, segundo a assessoria da artista, os cantores Maiara e Maraisa, Henrique e Juliano, Jorge (da dupla Jorge e matheus) e Mateus (da dupla Mateus e Kauan).
O Goiânia Arena tem capacidade para 11.333 pessoas sentadas, sendo 15 mil pessoas como lotação máxima. O anel superior suporta até 8 mil pessoas sentadas em arquibancadas.
Em relação ao enterro, a assessoria informou que o sepultamento será reservado aos familiares no Cemitério Parque Memorial, em Goiânia. A Secretaria Municipal de Mobilidade disse que haverá um cortejo do ginásio ao cemitério.
A assessoria de imprensa da cantora informou que o trajeto entre o Goiânia Arena e o cemitério será o seguinte:
- Saída do aeroporto no carro do Corpo de Bombeiros;
- Saída pelo Estacionamento Sul/ Serra Dourada;
- Passagem pela Rua 72;
- Pela BR-153;
- E pela GO-020.
O estudante Davi Dyeimes Linares, fã da cantora Marília Mendonça, viajou a Goiânia para acompanhar a despedida para a cantora. Ele e a família foram os primeiros a chegarem no Ginásio Goiânia Arena, após percorrerem cerca de 131 km.
"A gente veio para dar a despedida à nossa grane Marília Mendonça e agradecer a ela por passar esses anos da vida dela cantando para a gente e alegrando nossos corações", disse.
Por volta de 4h, o casal Jardeane Ferreira e Fernando Artur chegaram para esperar a abertura dos portões. Eles saíram de Aparecida de Goiânia para dar adeus a Marília Mendonça.
Morte da cantora
A informação de que a cantora de 26 anos estava no avião foi do Corpo de Bombeiros. A Polícia Civil informou que os cinco ocupantes da aeronave morreram --além de Marília, o piloto, o copiloto, o seu produtor Henrique Ribeiro e o seu tio e assessor Abicieli Silveira Dias Filho.
Ainda não se sabe as causas do acidente. O Cenipa, da Aeronáutica, irá apurar o que houve. O avião havia decolado de Goiânia mais cedo. Marília faria um show em Caratinga.
Post antes de embarcar
Cerca de duas horas antes da informação da queda do avião, a artista publicou um vídeo em suas redes sociais embarcando em um avião (assista acima).
No vídeo, Marília brincou mostrando culinárias da região como a cachaça, queijo e pão de queijo. Além disso, ela publicou imagens almoçando dentro da aeronave. A cantor escreveu na legenda: “Fim de semana de shows em Minas Gerais”.
Famosos cancelam shows
A dupla Maiara e Maraisa, o cantor Rodolffo e mais famosos cancelaram shows após a morte de Marília Mendonça.
O cantor Rodolffo, a dupla Israel e Rodolffo, revelou que a dupla cancelou quatro shows previstos para o fim de semana após a morte de Marília Mendonça, de 26 anos.
"Não tem como nem trabalhar", desabafa o sertanejo.
O escritório da cantora informou que todos os shows dos artistas da produtora, nos dias 5, 6 e 7, foram cancelados. O escritório informou ainda que os eventos serão reagendados.
Entre os artistas que fazem parte do escritório estão a dupla Henrique e Juliano, Maiara e Maraisa, Jads e Jadson e outros.
Técnica de enfermagem pegou Marília no colo
A técnica de enfermagem, Cláudia Borges Magalhães, conta que participou do parto de Marília Mendonça no Hospital Municipal de Cristianópolis, a 90 km de Goiânia.
Segundo ela, os pais da cantora escolherem a cidade por conta da amizade que tinham com o médico José Fernandes Pontes.
“Ficamos muito triste, a cidade toda está de luto. Ela nasceu aqui, apesar de não termos contato com ela, ela é muito querida aqui. Muito triste com isso, recebi a notícia pelo grupo do hospital inclusive. Na época eu trabalhava no centro cirúrgico e tínhamos duas cesáreas marcadas no dia 22 de julho de 1995, o Dr. José me pediu para organizar a sala e que o primeiro parto seria o da Ruth, que estava na cidade só para ter a Marília”, conta Cláudia.