Nesta segunda-feira (3), o grupo que representará o país no Mundial de futebol embarca para o outro lado do mundo. Entre os dias 20 de julho e 20 de agosto, as 23 escolhidas de Pia Sundhage, a técnica da Seleção, disputarão a Copa do Mundo na Austrália e Nova Zelândia: um plantel com um número recorde de novatas e conta também a maior artilheira da história do torneio.
Por Natuza Nery, g1.
Nesta segunda-feira (3), o grupo que representará o país no Mundial de futebol embarca para o outro lado do mundo. Entre os dias 20 de julho e 20 de agosto, as 23 escolhidas de Pia Sundhage, a técnica da Seleção, disputarão a Copa do Mundo na Austrália e Nova Zelândia: um plantel com um número recorde de novatas e conta também a maior artilheira da história do torneio, a “Rainha” Marta. Para analisar as chances do Brasil na Copa e contextualizar o momento do futebol feminino no país, Natuza Nery conversa com Renata Mendonça, comentarista de futebol da TV Globo. Neste episódio:
- Renata avalia as condições reais da Seleção no mundial. O Brasil hoje ocupa a 8ª colocação no ranking da Fifa e vê as equipes dos Estados Unidos, da Inglaterra, da Alemanha e da Suécia à frente, mas que “dá para nos animarmos” com um bom resultado brasileiro;
- Ela analisa a importância da Marta – que vai para sua sexta Copa do Mundo – e para o desenvolvimento do futebol feminino no país: “Quando se fala de futebol no Brasil, precisa falar de Pelé. E de futebol feminino, de Marta”, afirma. E que a participação dela neste grupo, sendo bastante renovado em relação ao último Mundial, “representa a transformação” do esporte;
- A jornalista questiona a resistência de clubes, organizações, emissoras de TV em relação ao futebol feminino. E acredita que a Copa do Mundo pode colocar a Seleção, e o esporte, “na vida das pessoas”. “A bola de futebol pode fazer parte da vida de meninos e meninas igualmente. É a mudança real”, conclui.