Quinta, 29 Fevereiro 2024 09:54

Por que a fila por transplante de rim é tão grande em comparação com outros órgãos?

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Por g1.

Segundo o Ministério da Saúde, há, no Brasil, 39 mil pessoas na fila por um transplante de rim, órgão em formato de feijão que filtra o sangue e tem papel fundamental na manutenção do equilíbrio de líquidos e eletrólitos e da pressão arterial.

A fila é grande, mas, segundo a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos, um transplante deste tipo também é um dos mais realizados o país. Conseguir um doador pode ser mais fácil já que temos dois rins e é possível viver com apenas um.

Segundo Luciana Haddad, médica do Serviço de Transplantes do Hospital das Clínicas e presidente da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos, essa alta acontece por causa da incidência das doenças que levam à perda do órgão.

"Cada órgão tem uma particularidade e algumas doenças que levam à perda de função. No caso do rim, a insuficiência renal crônica é mais frequente do que outras doenças que levam à perda de um fígado ou de um pulmão ou coração", disse ela em entrevista ao podcast O Assunto desta quinta-feira (29),

Luciana também explica que exemplos de causas frequentes que levam à perda da função renal são hipertensão e diabetes.

"Pacientes que têm doenças crônicas, que levam a uma perda de função renal, são doenças muito prevalentes. Então, é mais frequente a insuficiência renal e a perda de função do que, por exemplo, uma cirrose hepática."

 

E seja de rim, de pulmão, de coração, córnea ou qualquer outro órgão, como explica Luciana, é impossível furar a fila de transplantes.

"É impossível furar essa fila, principalmente porque o sistema é muito bem regulado e regulamentado e envolve inúmeras instâncias e setores. [...] São inúmeros componentes dentro de uma grande estrutura muito bem regulamentada, com sistemas, com informatização e com checagem e etapas de controle em diversas instâncias."

 

O podcast O Assunto é produzido por: Mônica Mariotti, Amanda Polato, Carol Lorencetti, Gabriel de Campos, Luiz Felipe Silva e Thiago Kaczuroski. Neste episódio colaborou: Sarah Resende.

Segundo o Ministério da Saúde, há, no Brasil, 39 mil pessoas na fila por um transplante de rim, órgão em formato de feijão que filtra o sangue e tem papel fundamental na manutenção do equilíbrio de líquidos e eletrólitos e da pressão arterial.

A fila é grande, mas, segundo a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos, um transplante deste tipo também é um dos mais realizados o país. Conseguir um doador pode ser mais fácil já que temos dois rins e é possível viver com apenas um.

Segundo Luciana Haddad, médica do Serviço de Transplantes do Hospital das Clínicas e presidente da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos, essa alta acontece por causa da incidência das doenças que levam à perda do órgão.

 
"Cada órgão tem uma particularidade e algumas doenças que levam à perda de função. No caso do rim, a insuficiência renal crônica é mais frequente do que outras doenças que levam à perda de um fígado ou de um pulmão ou coração", disse ela em entrevista ao podcast O Assunto desta quinta-feira (29),

Luciana também explica que exemplos de causas frequentes que levam à perda da função renal são hipertensão e diabetes.

"Pacientes que têm doenças crônicas, que levam a uma perda de função renal, são doenças muito prevalentes. Então, é mais frequente a insuficiência renal e a perda de função do que, por exemplo, uma cirrose hepática."

 

E seja de rim, de pulmão, de coração, córnea ou qualquer outro órgão, como explica Luciana, é impossível furar a fila de transplantes.

"É impossível furar essa fila, principalmente porque o sistema é muito bem regulado e regulamentado e envolve inúmeras instâncias e setores. [...] São inúmeros componentes dentro de uma grande estrutura muito bem regulamentada, com sistemas, com informatização e com checagem e etapas de controle em diversas instâncias."