Quinta, 29 Fevereiro 2024 09:59

Previsão para março aponta possíveis ondas de calor, chuvas abaixo da média e fim de verão 'abafado'

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Por Júlia Carvalho, g1.

O último mês do verão deve ser de altas temperaturas em todo o país. De acordo com a Climatempo, março será um mês de bastante calor, com a umidade elevada favorecendo o tempo abafado em boa parte do Brasil.

 

Veja como fica o tempo em março em cada região:

Sul

?️Temperatura: O tempo deve ficar muito abafado em todo o Sul. O calor deve ser sentido de forma mais intensa no Rio Grande do Sul e no oeste do Paraná.

?Onda de calor: Um sistema de baixa pressão deve seguir mantendo o ar quente entre o Paraguai e o norte da Argentina. Há possibilidade de eventos de calor intenso, principalmente no norte e oeste do Paraná, na primeira quinzena do mês,

?️ Chuvas: As chuvas devem ser irregulares na região, com possibilidade de chuvas intensas entre o Rio Grande do Sul, interior de Santa Catarina e sul do Paraná. No norte do Paraná, as pancadas devem ser típicas de verão.

❄️ Frentes frias: As frentes frias ficam mais frequentes na segunda quinzena, com mais ar frio chegando ao Rio Grande do Sul.

? Ciclones: O maior contraste térmico na segunda quinzena aumenta as chances da formação de áreas de baixa pressão e ciclones extratropicais. Esses sistemas podem provocar agitação marítima e ventos fortes nas regiões costeiras.

 

Sudeste

?️Temperatura: As temperaturas seguem altas e acima da média, principalmente no interior de São Paulo e no Triângulo Mineiro.

?️ Chuvas: As chuvas tendem a se concentrar no leste e norte da região. Norte e leste de Minas Gerais, Espírito Santo e norte do Rio de Janeiro podem ser afetados por volume de chuva mais elevados. Períodos de veranico devem se alternar com períodos mais úmidos no leste do Sudeste. Pancadas de verão devem acontecer em São Paulo, Triângulo Mineiro e sul do Rio de Janeiro, principalmente na primeira quinzena do mês.

❄️ Frentes frias: Três ou quatro frentes frias devem passar próximas à região. A tendência é que as trajetórias sejam mais oceânicas, sem causar grandes impactos no clima da região. Algumas noites frescas devem ocorrer no fim do mês, já com características mais semelhantes ao clima de outono.

 

Centro-Oeste

?️Temperatura: As temperaturas seguem altas e acima da média em todas as áreas, com destaque para o norte do Mato grosso e quase todo o Mato Grosso do Sul.

?Onda de calor: Há a possibilidade da ocorrência de ondas de calor ao longo do mês, principalmente no Mato Grosso do Sul e sudoeste do Mato Grosso.

?️ Chuvas: As chuvas devem ficar acima da média em boa parte do centro-leste de Goiás e no Distrito Federal. No oeste de Goiás, norte do Mato Grosso e oeste do Mato Grosso do Sul, na região do Pantanal, os volumes devem ser abaixo do normal para o período.

 

Nordeste

?️Temperatura: Os termômetros devem seguir registrando temperaturas acima da média em toda região. Os dias de calor mais intenso ficam menos frequentes no interior da Bahia, Pernambuco e Piauí. O excesso de umidade presente em boa parte do mês faz com que o tempo fique bastante abafado na região.

?️ Chuvas: A chuva segue aumentando entre o litoral de Alagoas e o Rio Grande do Norte e há risco de temporais em Salvador. A costa norte deve ter menos chuva entre o norte do Ceará e o Maranhão. As águas aquecidas dos Oceano Atlântico favorecem as chuvas volumosas em Fortaleza e São Luís.

Eventos climáticos extremos afetam diretamente a produção agrícola do país

Eventos climáticos extremos afetam diretamente a produção agrícola do país

 

Norte

?️Temperatura: A previsão é de tempo abafado em todas áreas. As temperaturas devem ficar acima da média, com destaque para Amazonas, oeste do Pará e Roraima.

?️ Chuvas: A chuva aumenta gradualmente na região, mas os volumes ainda devem ficar abaixo da média para o mês. No Tocantins e em áreas do centro-sul do Pará, as chuvas devem ser acima da média. No Acre, a tendência é de um mês mais seco do que a média, mas há a possibilidade de chuvas intensas na primeira quinzena.

? Nível dos rios: O rio Amazonas e o rio Negro seguem recuperando seus níveis, com cotas entre a média e ligeiramente abaixo.