22/03/2013 : Passeio ecológico em Licínio de Almeida
13/03/2013 : 2º Passeio Moto Mulher de Licínio de Almeida
24/02/2013 : Licínio Ecológico no Olhos da ECOTUR
15/11/2012 - Corrida de Rua da PGCNT de Licínio
Gente do campo: produtor cadeirante investe no plantio sem uso do solo e vira referência em Goiás
Com 4 mil pés de alface, a chácara do agricultor Paulo Alves serve de sala de aula para cursos de hidroponia e de hortas. Ele se orgulha de ter voltado a estudar e concluir o 2º grau já adulto, após repetir a terceira série até os 18 anos, com dificuldades para ler e escrever.
Por Vivian Souza.
Um verdadeiro contador de histórias, o agricultor Paulo Rodrigues Alves já passou por muitas dificuldades na vida, como a perda do movimento das pernas e a dificuldade de aprendizado devido à dislexia. Ainda assim, hoje, aos 57 anos, ele é referência no plantio de alfaces na cidade de Nazário, em Goiás, graças à adoção da hidroponia.
"Quando perguntam, eu falo: ‘Eu não sou deficiente, eu sou eficiente’. Tenho minhas limitações, como todo homem e toda mulher têm”, afirma o produtor que, ao encarar a cadeira de rodas, diz apenas ter sentido medo da piedade alheia.
A técnica hidroponia, adotada por Paulo, consiste em cultivar sem o uso do solo. Nela, as raízes recebem uma solução que contém água e todos os nutrientes essenciais para o desenvolvimento da planta, explica Ricardo Pereira, engenheiro agrônomo e instrutor do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar)Goiás.
Com o método, a hortaliça, que seria apenas para sustento próprio, rendeu o suficiente para a comercialização e a lavoura de Paulo se tornou sala de aula para cursos sobre o tema e para estudantes de escolas públicas.
Medo da pena
Paulo começou a trabalhar ainda criança, aos 8 anos de idade, depois que seu pai teve um infarto fulminante e ele se viu sozinho com a mãe, que era costureira. Na época, um dos tios lhe entregou uma enxada e o chamou para ajudar em uma roça de arroz plantada às margens de uma rodovia.
“Dessa lavoura, que meu tio tratou para mim, minha mãe comprou um rádio. Aquilo para mim... Até aquele dia eu nunca tinha usado uma calça comprida. (A colheita) deu 21 sacos (de arroz), guardamos para a despesa, vendemos e ainda abrimos uma poupança. Todo trabalho que eu fazia a gente depositava”, recorda.
Foi com essa poupança que, aos 18 anos, Paulo comprou uma caminhonete e decidiu mudar de ramo. Trocou a roça pelo transporte de leite para uma fábrica de queijo.
Conforme realizava as entregas, ele começou a se interessar pela produção do laticínio e se ofereceu para trabalhar, sem salário, em troca do aprendizado. Sua nova rotina, então, era pela manhã transportar o leite, de onde tirava a sua renda, e de tarde cumprir expediente na fábrica.
Essa dinâmica permaneceu por 11 meses, quando a sua caminhonete, que funcionava a gás, pegou fogo. “Queimou toda e aí eu fiquei sem dinheiro, porque tudo o que eu tinha foi para comprar a caminhonete”.
Apesar de estar dentro do veículo com um ajudante na hora do acidente, ambos saíram sem se machucar. “Mas demos sorte que na região o povo estava arando a terra e aí fomos jogando terra para apagar o fogo, conseguimos salvar o leite de dentro da caminhonete”.
Se encontrando desempregado, Paulo foi convidado a abrir uma sociedade com um primo para produzir queijos. Como ele tinha o conhecimento, seria o responsável pela mão de obra e o primo pelo investimento em dinheiro.
A fábrica foi crescendo e em 4 meses o volume obtido subiu de mil litros de leite para 5 mil, se fazendo necessário, inclusive, abrir uma estrutura para os queijos em um povoado próximo da fazenda do primo.
A parceria deu certo por 13 anos. Depois deste período, Paulo sentiu a necessidade de ter algo completamente dele, já que, com a nova unidade, ele recebia apenas 10% dos lucros. Assim, o agricultor começou a fazer queijos sozinho.
Aos 36 anos, sua própria produção de queijos era enviada para outros estados e o transporte era feito em parceria com o primo, que também continuou a fabricar sozinho.
Em janeiro de 1999, os motoristas que faziam este translado estavam cansados devido à demanda e Paulo precisou conduzir o caminhão com os produtos à São Paulo.
Ainda enquanto passavam por Araguari, em Minas Gerais, o freio do caminhão falhou, fazendo com que o automóvel caísse em barrancos e quase tombasse em um rio.
“O caminhão deu perda total, eu machuquei a coluna e tive um corte de leve na sobrancelha. A fratura da minha coluna foi porque eu segurei o peso do impacto nas pernas e a minha coluna comprimiu e esmagou minhas pernas. Eu estava sem cinto”, recorda.
Paulo relata que nunca se deixou abater: “Quando as pessoas chegavam para me visitar, me encontravam sorrindo e pensando positivo”.
Após descobrir as sequelas do acidente, o agricultor teve uma preocupação: “Eu senti medo das pessoas sentirem dó, dos outros me julgarem como um inválido. Eu não queria ser um inválido".
Um mês após o acidente, o produtor já tinha ingressado em uma instituição para fazer fisioterapia e, 6 meses depois, montou uma sorveteria. “Com essa sorveteria eu construí a minha casa, dei estudo aos meus filhos”, diz.
O negócio foi tocado por Paulo até 2009, quando o passou para sua filha, Ana Paula, pois ela iria se casar e precisava de um sustento. Durante a pandemia, a família teve que vender o negócio para poder pagar outras contas, como aluguel.
Além disso, a família de Paulo enfrenta mais um desafio. Seu genro luta contra uma leucemia há 2 anos.
Estudar para plantar
“Eu tenho o segundo grau completo, viu?”, conta Paulo logo no início da entrevista. A conquista é motivo de orgulho para o produtor que possui dislexia, um transtorno genético que dificulta o aprendizado e a assimilação de signos escritos em signos verbais. A condição atinge entre 5% e 17% da população mundial, segundo a Associação Brasileira de Dislexia (ABD).
Por isso, mesmo gostando de estudar e tendo facilidade para aprender várias coisas, ele sempre teve dificuldade em ler e escrever, o que fez com que permanecesse até os 18 anos na 3ª série do ensino fundamental.
Durante toda a infância e adolescência Paulo passava o dia na roça e, depois do expediente, atravessava 7 km a pé para ir às aulas noturnas.
“Com toda essa dificuldade que eu tinha para aprender a ler e escrever, eu nunca deixei de estudar. (...) Não perdia a aula”.
Paulo conta que mesmo que nas provas ele respondesse às perguntas corretamente, acabava sendo reprovado pelas falhas na escrita. Quando fez 18 anos, acabou desistindo de estudar para se dedicar integralmente ao trabalho.
Ainda antes do acidente que retirou o movimento de suas pernas, Paulo sentiu necessidade de aprender a ler porque começou a ir à igreja e queria entender a bíblia. Ele foi tentando a leitura e aos poucos melhorou, mas ainda tinha dificuldades.
Apenas depois dos 36 anos é que ele decidiu voltar à escola e conseguiu completar o ensino através do sistema de Educação de Jovens e Adultos (EJA). Para ele, a educação é extremamente importante.
“Antigamente me falavam que tinha que estudar para não ficar na roça e trabalhar para os outros. Eu disse o mesmo para os meus filhos, ‘Vocês têm que estudar, senão vão trabalhar na roça’. Mas hoje em dia tem que estudar para ir para a roça também. Eu estudei para conseguir meus pés de alface”.
De volta à lavoura
Depois da sorveteria, Paulo construiu sozinho um triciclo adaptado, a partir de uma motocicleta antiga. Nele, o produtor instalou uma carroceria para carregar a sua cadeira de rodas e uma caixa de som e começou a fazer propagandas para o comércio.
Nesse meio tempo, o agricultor conta que ajudava um morador de sua cidade, que trabalhava com plantio convencional de alface. Um dia, esse senhor pediu para que ele pesquisasse sobre hidroponia e montasse um plano para aplicar a técnica na lavoura dele.
“Aí eu fiz a pesquisa, fiz um curso pela internet e fiz o projeto para ele e entreguei na mão dele, e ele falou pra mim ‘ah, não estou acreditando nesse trem’. Eu, com o projeto na mão, com espaço no meu quintal, decidi montar uma hidroponia para ver se dava certo, a princípio para consumo da família”.
Em 2017, ele colocou o plano em prática. Para isso, Paulo precisou comprar tanques de água, bombas e canos PVC. Com apenas duas bancadas, ele obteve 800 pés de alface e passou a vender o produto, usando o seu triciclo.
O instrutor do Senar Goiás Ricardo Pereira explica que a hidroponia consiste na montagem de bancadas e em um reservatório, onde é dissolvido um kit de nutrientes na água, criando uma solução que é injetada e bombeada para os plantios. O sistema é montado em declive, por isso, o líquido volta para a caixa de água formando um ciclo.
De acordo com o instrutor, as vantagens de se usar a hidroponia são diversas. O processo é sustentável, permite cultivar em pequenos espaços ou em estufas, além de dispor a bancada na altura ideal para o agricultor, deixando de ser necessário que ele fique se abaixando.
Apesar das facilidades, para usar a hidroponia é preciso formação técnica por causa dos seus procedimentos, como a calibração de equipamentos, medição dos componentes da água, entre outras especificidades, ressalva Pereira.
O interesse pela metodologia foi tamanho, que Paulo comprou uma chácara de pouco mais de 1 hectare. Ele também solicitou ao sindicato da cidade e ao Senar para que trouxessem um curso sobre o tema para que ele conseguisse aprender ainda mais e cedeu sua propriedade para as aulas.
Com a especialização, sua produção expandiu, alcançando 4 mil pés da hortaliça. Atualmente, o agricultor paga uma pessoa para ajudá-lo em atividades mais complicadas para as suas limitações, como a esterilização dos canos.
Sua plantação também já foi sala de aula para os alunos do Colégio Estadual Professor Edmir Povoa Lemes e da Escola Estadual Santos Dumont. A partir dela, os estudantes aprenderam como montar uma horta comunitária.
Além da alface, o agricultor cultiva cheiro-verde, laranja, mexerica, abacate, uva, entre outros produtos. Ele conta que mesmo quando não trabalhava mais com a lavoura, nunca deixou de plantar alguma coisa e que essa é uma de suas grandes paixões.
“Você, plantar com a semente na terra e ver ela crescer... Quando eu era jovem e eu sentia o cheiro da terra quando arava, aquilo pra mim era a coisa mais gratificante do mundo.”
Jacaraci.: Filho mata pai e joga corpo em lagoa, crime foi motivado por dinheiro.
11/10/2012 - 12º FEMAD da Escola Estadual Duque de Caxias (2º dia)
Novo decreto suspende toque de recolher na Bahia; proibição de shows e festas está mantida
De acordo com o governo, o decreto, que passa a vigorar a partir de sexta, autoriza, a realização de alguns eventos com até 300 pessoas até o dia 17 de agosto.
Por G1 BA.
O Governo do Estado vai publicar na sexta-feira (6) um decreto que suspende o toque de recolher na Bahia e mantém a proibição de shows e festas, independentemente do número de participantes. De acordo com a gestão estadual, a flexibilização de algumas atividades ocorreu após a queda da taxa de ocupação de leitos de UTI Covid.
O toque de recolher na Bahia foi anunciado pelo governador Rui Costa, no dia 16 de fevereiro deste ano, e passou a valer três dias depois. Na época, foi informado que a decisão ocorreu por causa da alta taxa de ocupação dos leitos de UTI no estado, que alcançava uma taxa de 74%.
De acordo com o governo, o decreto, que passa a vigorar a partir de sexta, autoriza, a realização de alguns eventos com até 300 pessoas até o dia 17 de agosto. [Veja a lista abaixo]
- Cerimônias de casamento
- Eventos urbanos e rurais em espaços públicos ou privados
- Circos
- Parques de exposições
- Solenidades de formatura
- Passeatas e afins
- Funcionamento de zoológicos (Antes estava proibido)
- Museus
- Teatros
Nos municípios integrantes de Região de Saúde em que a taxa de ocupação de leitos de UTI COVID se mantenha, por cinco dias consecutivos, superior a 60%, eventos e atividades poderão acontecer com público de até 100 pessoas.
O decreto que vai ser publicado na sexta-feira também determina que eventos esportivos em todo o estado continuam a acontecer, porém sem a presença de público. Os espaços culturais como cinemas e teatros devem funcionar obedecendo a limitação de 50% da capacidade do local.
Já a lotação permitida em estabelecimentos comerciais, de serviços e financeiro, como mercados e afins, deverá ser definida em ato editado por cada Município, considerado o tamanho do espaço físico, com o objetivo de evitar aglomerações.
O decreto também manteve a orientação em relação às aulas. As atividades letivas, nas unidades de ensino, públicas e particulares, poderão ocorrer de forma semipresencial nos Municípios integrantes de Região de Saúde em que a taxa de ocupação de leitos de UTI COVID se mantenha, por cinco dias consecutivos, igual ou inferior a 75%, obedecendo a ocupação de 50% da capacidade das salas de aula.
Resumo das Olimpíadas: recorde de medalhas do Brasil, mais prata no skate e finais no boxe
Pedro Barros mantém skate no pódio ao levar prata no park, enquanto Bia Ferreira e Hebert Conceiçao vão a finais no boxe. Seleção masculina de vôlei cai na semi, e Darlan raspa pódio
Por Redação do ge — Tóquio, Japão.
Os Jogos Olímpicos de Tóquio só acabam no próximo domingo, mas o Brasil já fez história no Japão. Nessa madrugada de quarta para quinta-feira, o país chegou a 19 medalhas garantidas, algumas ainda por definir de qual cor, mas já é o suficiente para igualar o maior número de medalhas conquistadas numa única edição. No Rio foram 19 medalhas, o que já garantimos a três dias do fim dos Jogos.
A noite e madrugada de quarta-feira no Brasil, já manhã e tarde no Japão, garantiu para o país uma medalha de prata, além de duas finais para trazer mais ouros ou pratas. Pedro Barros deu um show no skate park e garantiu a medalha de prata, enquanto Hebert Conceição e Bia Ferreira venceram na semifinal e agora vão para a luta que vale a medalha de ouro.
Por outro lado, a seleção masculina de vôlei caiu diante do Comitê Olímpico Russo e vai disputar o bronze. E Darlan Romani acabou em quarto lugar, perto do pódio no arremesso de peso.
?? Pedro Barros mantém sina do skate
O skate brasileiro voltou a ver um representante do país no pódio das Olimpíadas de Tóquio. Nesta quinta-feira, sob um sol de 34ºC no Centro de Esportes Urbanos de Ariake, Pedro Barros levou a medalha de prata na decisão da modalidade park. Outros dois brasileiros estavam na final, e Luiz Francisco foi o quarto colocado ao levar uma nota duvidosa, ficando fora do pódio, e Pedro Quintas foi o oitavo.
Foi a terceira medalha do país no esporte, que viu sua estreia olímpica na capital japonesa. Antes, Kelvin Hoefler e Rayssa Leal já havia conseguidos medalhas de prata na modalidade street.
?Hebert Conceição e Bia Ferreira na final
No boxe, em que Abner Teixeira já levou o bronze em Tóquio, outros dois boxeadores têm brilhado no Japão. Bia Ferreira e Hebert Conceição venceram suas semifinais na madrugada e vão lutar pela medalha de ouro. A campeã mundial do peso-leve (até 60kg) derrotou a finlandesa Mira Potkonen por decisão unânime (5:0), enquanto Hebert está na decisão do peso-médio (até 75kg) depois de derrotar o russo Gleb Bakshi, atual campeão mundial, por decisão dividida (4:1).
Hebert Conceição vai enfrentar o ucraniano Oleksandr Khyzniak na final, marcada para a madrugada de sexta para sábado às 2h45 (de Brasília). Já na madrugada de sábado para domingo, às 2h (de Brasília), Bia disputará o ouro contra a irlandesa Kellie Anne Harrington.
?Seleção masculina cai na semifinal
Foi um início perfeito, dos melhores até aqui. Aos poucos, porém, tudo voltou a ruir. Com direito a uma virada inexplicável no terceiro set, depois de ter 20/12 no placar, o Brasil caiu para a Rússia nas semifinais das Olimpíadas de Tóquio. Em 3 sets a 1, parciais 18/25, 25/21, 26/24 e 25/23, deu adeus ao sonho do quarto ouro olímpico. O Brasil vai buscar a medalha contra o perdedor da outra semifinal, entre França e Argentina, à 1h de sábado.
Com a derrota para o Comitê Olímpico Russo, o Brasil interrompeu uma sequência de finais que teve início em Atenas, em 2004. A última vez que o Brasil tinha ficado de fora de uma final olímpica foi em 2000, em Sydney.
Darlan Romani passa perto do pódio
O brasileiro Darlan Romani ficou em quarto lugar na final do arremesso de peso, disputada nesta quinta-feira, em Tóquio. Com a marca de 21m88, ele ficou a 59 centímetros da medalha de bronze, que ficou com o neo-zelandês Thomas Walsh com 22m47. O americano Ryan Crouser ficou com o ouro, arremessando 23m30 para estabelecer o novo recorde olímpico - que já era dele -, enquanto Joe Kovacs ficou com a prata com a marca de 22m65.
?⛹?EUA vence e busca 16° ouro
A Austrália até começou bem, abriu 13 pontos de vantagem, parecia que a zebra passearia por Tóquio, até que Kevin Durant botou o jogo no bolso e os americanos se classificaram para a quarta final olímpica consecutiva no basquete: 97 a 78. Com 23 pontos, o ala-pivô do Brooklyn Nets passou longe da média de 18 pontos que tinha somado até então no torneio olímpico, foi cestinha e responsável pela virada americana logo no comecinho do segundo tempo.
Donos de 15 ouros em Jogos Olímpicos, os Estados Unidos buscam o tetracampeonato consecutivo no sábado, contra o vencedor de França e Eslovênia, que se enfrentam às 8h (de Brasília). Quem perder, disputa o bronze com a Austrália.
Acidente com vítima fatal é registrado na BA-617 entre Caculé à Ibiassucê, próximo a comunidade do M
Licínio de Almeida.: Primeiro Engenheiro de Pesca é Formado na Cidade. (Acompanhe)
Aconteceu no dia 28 de Julho a formatura do primeiro Engenheiro de Pesca de Licínio de Almeida, José Antônio @zeantonioengpesca, graduado pelo Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, ele que é neto de Maria Roxa, filho de agricultores familiar Antônio (Tonhão) e dona Helena.
#imagem= curso na comunidade Brejo em nosso município, palestra piscicultura e sistema de aquaponia. Em parceria com a Secretaria de Agricultura e Sindicato.
O profissional desta área Engenharia de Pesca é devidamente habilitado para exercer todas as atribuições no campo do cultivo de todos os organismos aquáticos compreendendo obras de engenharia e serviços técnicos que tenham vínculo direto com a implantação e operação de empreendimentos aquícolas de qualquer porte para produção de qualquer forma e etapa do ciclo de vida de organismos aquáticos, bem como unidades e/ou laboratórios de pesquisa e biotérios que tenham atividades ligadas à área da aquicultura em todas as suas possíveis modalidades e classificações em águas continentais, estuarinas e marinhas, sejam de Piscicultura de forma geral, da Carcinicultura, da Malacocultura, da Ranicultura, da Militicultura e demais formas de cultivos de organismos aquáticos, podendo ainda atuar em áreas de manejo, recuperação e preservação de corpos d'água, visando assim contribuir pra sustentabilidade das atividades que fazem uso deste bem tão precioso que é a água.
#imagem= pequeno cultivo de tilápia que fiz em Cruz das Almas durante o meu período de estudo na graduação.
#imagem= Aqui o resultado da criação.
Veja algumas imagens dos trabalhos executados por José Antônio .
Acompanhe sua formatura Online pelo Youtube no vídeo a seguir.
10/10/2012 - 12º FEMAD da Escola Estadual Duque de Caxias
07/09/2012 - Desfile Cívico de Sete de Setembro em Licínio de Almeida
Jacaraci: Homicídio é registrado na cidade na tarde desta quarta-feira.
03/08/2012 - Cavalgada de Tauape - Show de Viola no 1º dia
17/06/2012 - São João de Licínio de Almeida (2º dia)
EUA: Baiano de Conquista será candidato ao governo de Massachusetts
Convenção do DEM com Bruno Reis em Licínio
Polícias cumprem mandados de prisão e busca e apreensão em SE e BA contra grupo investigado por assa
A investigação teve início após explosão e tentativa de roubo por uma associação criminosa, em setembro do ano passado em duas agências no município de Carira.
Por G1 SE.
Três pessoas foram presas e uma pistola nove milímetros, além de dinheiro, foram apreendidos, pelas polícias Federal e Civil de Sergipe nesta terça-feira (8), durante uma operação para desarticular um grupo investigado por assaltos a bancos.
As diligências estão em andamento para cumprir, ao todo, 8 mandados de prisão temporária e 11 mandados de busca e apreensão nas cidades de Carira (SE), Salvador (BA) e Jacobina (BA).
A investigação teve início após explosão e tentativa de roubo em setembro do ano passado em duas agências bancárias em Carira. Também foram feitos vários disparos de arma de fogo em direção aos prédios das polícias Civil e Militar da região. Durante a fuga, eles incendiaram dois veículos e fugiram sentido Bahia, pelo Povoado Bonfim.
A Polícia Federal realizou exames periciais e coleta de informações. Na ocasião, segundo a PF, os agentes utilizaram vestimenta especial para o desarme de explosivos que não haviam sido detonados.
Os mandados foram expedidos pela 6ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Itabaiana. Os envolvidos podem responder pela prática de crimes de dano, tentativa de furto, qualificado e associação criminosa.
A Operação é chamada de 'Machine buster', e faz alusão aos caixas eletrônicos incendiados e destruídos. Além das policias sergipanas, também participa o apoio tático da Coordenação de Operações Especiais da Polícia Civil da Bahia.
Quase 400 aves silvestres são apreendidas na cidade de Feira de Santana
Caso aconteceu nesta segunda-feira (7). Responsáveis pelos animais fugiram da feira livre deixando para trás diversas gaiolas.
Por G1 BA.
Trezentos e oitenta e três aves silvestres foram resgatados, nesta segunda-feira (7), durante ação conjunta entre a Companhia de Polícia de Proteção Ambiental (Coppa), 64ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/Feira de Santana) e Esquadrão de Motociclistas Asa Branca, em uma feira irregular, na cidade de Feira de Santana, que fica a 100 quilômetros de Salvador.
Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), os responsáveis pelos animais fugiram deixando para trás diversas gaiolas.
Segundo contou a comandante da 64ª CIPM, capitã Lilian Conceição Nascimento, os policiais foram até o local após denúncias sobre a venda e compra irregular dos animais.
“Já possuíamos um levantamento baseado nessas denúncias e, quando chegamos, eles perceberam a nossa presença e correram”, disse.
No local foram apreendidos 155 Papa-capins, 90 Canários da terra, 30 azulões, 26 pássaros pretos, 20 Trinca ferros, 13 Garibaldis, 10 Cardeais, nove Jabutis além de aves das espécies Pintassilgo, Saíra, Tico, Brejal, Cuiubinha, Tizil, Sabiá, Cancan, Papa-arroz, Pombo e Canário Belga.
As aves e as gaiolas foram encaminhados para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), onde passarão por um período de quarentena e serão devolvidos à natureza.
Visita do Governador Jackes Wagner a Licínio de Almeida
Licínio de Almeida .: Governo da Bahia reconhece decreto por estiagem e seca no município.
Novas mochilas com pasta base de cocaína são encontradas no litoral sul da Bahia
De acordo com a polícia, navio cargueiro teria passado pela região e despejado mochilas no mar. Itens foram encontrados em Belmonte nesta segunda (17) e, dias antes, em Nova Viçosa.
Por TV Bahia.
Mais mochilas com pasta base de cocaína foram encontradas em uma praia no litoral sul da Bahia. Nesta segunda-feira (17), duas mochilas laranjas com aproximadamente cerca de 30 kg da substância surgiram na praia de Mar Moreno, no município de Belmonte, extremo sul do estado.
Esta é a terceira praia da região onde são encontradas as mochilas laranjas com pasta base de cocaína dentro. Na última sexta-feira (14), outras duas mochilas, com cerca de 52 kg de cocaína, surgiram na praia de Pau Fincado, em Nova Viçosa, na mesma região.
Dois dias antes, na quarta-feira (12), cerca de 20 kg de cocaína foram encontrados na praia de Trancoso, em Porto Seguro. A droga também estava em uma mochila de cor laranja, sendo achada por banhistas. Eles a entregue à Polícia Militar, que apresentou o material à Polícia Civil.
De acordo com a PM, no caso de Belmonte os policiais avistaram uma movimentação estranha de pessoas no local e, ao se aproximarem, todas correram. Foi neste momento em que encontram as mochilas e identificaram as drogas.
Ainda segundo a corporação, a suspeita é de que um navio cargueiro teria passado pelo mar próximo ao litoral sul baiano e despejado as mochilas. O caso está sendo investigado.
Bandidos invadem escola em Barreiras, agridem vigilante e roubam equipamentos; diretora estima preju
Caso aconteceu na madruga do domingo (9). Suspeitos levaram notebooks, celulares, tablets e uma televisão.
Por TV Bahia.
Bandidos invadiram o Colégio Estadual de Barreirinhas (CEB), na cidade de Barreiras, oeste da Bahia, renderam e roubaram equipamentos da unidade. O caso aconteceu na madruga do domingo (9).
Durante a ação, o grupo rendeu e agrediu o vigilante que estava no local. Apesar disso, ele não sofreu ferimentos graves.
Os bandidos tiveram acesso ao colégio através do teto, após quebrarem o forro de PVC. Eles passaram pela diretoria da escola e por algumas salas de aula. Foram roubados notebooks, celulares, tablets e uma televisão de 50 polegadas.
Segundo a diretora da unidade, o prejuízo ficou estimado em cerca R$10 mil. Além disso, ela informou que os equipamentos eram utilizados pelos alunos do colégio. No entanto, a unidade está fechada por causa da pandemia da Covid-19.
Rio de Contas: Cinco pessoas foram conduzidas à delegacia por descumprimento do decreto, invasão...
Polícia prende segurança e faz busca no Atakarejo após morte de tio e sobrinho.
Três suspeitos de tráfico de drogas, que também têm envolvimento no caso, foram presos na ação. Polícia cumpre mandados no Atakarejo, em três dois bairros de Salvador e uma cidade do interior do estado.
Por G1 BA.
Polícia cumpre mandados contra suspeitos envolvidos em morte de tio e sobrinho em Salvador
Um segurança do supermercado Atakarejo foi preso na manhã desta segunda-feira (10), em Salvador, durante uma operação que investiga as mortes de Bruno e Yan Barros da Silva, tio e sobrinho mortos após serem flagrados quando tentavam furtar carne do estabelecimento.
Outras três pessoas, identificadas pela Polícia Civil como suspeitos de tráfico de drogas, também foram presas por suspeita de envolvimento no caso. A polícia cumpre ainda mandados de busca e apreensão no supermercado e em casas no complexo do Nordeste de Amaralina.
"No supermercado, estamos colhendo provas através de computadores, documentos, entre outros eletrônicos", explicou a delegada responsável pela investigação, Zaira Pimentel. A equipe de reportagem entrou em contato com o grupo Atacadão Atakarejo e aguarda posicionamento.
Além do Nordeste de Amaralina, os mandados também são cumpridos nos bairros da Mata Escura e Fazenda Coutos, na capital baiana, e no município de Conceição de Jacuípe, a cerca de 100 quilômetros de Salvador.
O crime aconteceu no dia 26 de abril, mas só na última quinta-feira (6), o supermercado Atacadão Atakarejo informou que os seguranças envolvidos no caso foram afastados. Segundo a família das vítimas, Bruno e Yan entregues pelos funcionários do estabelecimento para integrantes de uma facção criminosa do bairro do Nordeste de Amaralina.
Na sexta-feira (7), o Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) pediu a prisão preventiva das pessoas envolvidas nas mortes de Bruno Barros e Yan Barros. O órgão, no entanto, não detalhou quantas pessoas podem estar envolvidas, nem as identidades delas. Além disso, o MP-BA também solicitou a prisão preventiva de prepostos da rede Atakarejo, por terem contribuído com a morte do tio e sobrinho.
Participam da Operação Retomada, cerca de 50 equipes com 200 policiais civis, da Polícia Militar, da Superintendência de Inteligência da SSP e do Departamento de Polícia Técnica (DPT) participam da ação.
Caso
Na noite do dia 26 de abril, dois homens foram achados mortos na localidade da Polêmica, em Salvador. De acordo com a Polícia Civil, eles foram torturados e atingidos por disparos de arma de fogo. À época, a polícia informou que a motivação do crime estava relacionada ao tráfico de drogas.
Um dia depois, no dia 27, eles foram identificados como Bruno Barros e Yan Barros. Já no dia 29 de abril, a mãe de Yan, Elaine Costa Silva, revelou que ele foi morto após ter sido flagrado pelos seguranças do supermercado Atakarejo por furtar carne no estabelecimento.
Segundo ela, o tio de Yan, Bruno, que também foi morto, enviou áudios a uma amiga informando o que tinha acontecido e pedindo ajuda para não ser entregue aos traficantes do Nordeste de Amaralina. No áudio, Bruno chegou a pedir para que a amiga chamasse a Polícia Militar, o que a jovem alega ter feito.
No entanto, a PM informou que a 40ª CIPM não foi acionada para atender a ocorrência. No entanto, assim que tomou conhecimento, por meio de populares, de que teria ocorrido de um possível furto no estabelecimento comercial no bairro de Amaralina, a unidade deslocou uma equipe até o local. Quando chegou, funcionários não confirmaram o fato.
No dia 30 do mesmo mês, parentes e amigos dos dois homens fizeram uma manifestação, na rua onde eles moravam, em Fazenda Coutos, e depois na frente do Atacadão Atakarejo, que fica no mesmo bairro.
O grupo bloqueou a rua próximo à Base Comunitária da Polícia Militar pedindo justiça. Emocionada, a mãe de Bruno Barros, Dionésia Pereira, chegou a passar mal durante o ato. Depois, eles entraram no supermercado e com cartazes fizeram um protesto.
Na época, o Atakarejo informou que é cumpridor da legislação vigente, e atua rigorosamente comprometido com a obediência às normas legais, e que não compactua com qualquer ato em desacordo com a lei.
Disse também que os fatos questionados envolvem segurança pública e que certamente serão investigados e conduzidos pela autoridade pública competente.
Também no dia 30, o Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) informou que ao tomar conhecimento do fato envolvendo Bruno Barros e Yan Barros, adotou as providências cabíveis nesta fase preliminar de apuração, autuando uma notícia de crime e encaminhando ao Núcleo do Júri da Capital.
Grupos armados explodem 3 agências bancárias em Correntina, oeste da Bahia
Ataques foram simultâneos, na madrugada desta sexta-feira (7). Não há registro de feridos e polícias militar e federal acompanham crime.
Por G1 BA e TV Bahia.
Grupos de homens fortemente armados explodiram três agências bancárias na cidade de Correntina, no oeste da Bahia, na madrugada desta sexta-feira (7). Os ataques às unidades, que ficam próximas umas das outras, foram simultâneos e não há registro de feridos.
De acordo com a Polícia Militar da cidade, o crime aconteceu por volta das 2h30. Durante os ataques, os suspeitos dispararam várias vezes para o alto, para causar pânico na população. Os grupos usaram explosivos nas três agências. Ainda não há informações sobre quantos homens participaram da ação.
Depois do crime, os suspeitos fugiram em vários carros. As agências explodidas pertencem ao Bradesco, Caixa Econômica Federal e ao Banco do Brasil, que ainda não divulgaram se valores foram levados, nem a quantia. As unidades ficaram completamente destruídas.
A PM foi acionada e, desde a madrugada, as viaturas fazem bloqueio das principais vias da região que podem servir como rota de fuga, mas ninguém foi encontrado até a publicação desta reportagem. A Polícia Federal também está na cidade.
Com os ataques, a cidade ficou apenas com uma agência do Banco do Nordeste em funcionamento. Segundo a prefeitura de Correntina, os moradores que utilizam os outros bancos dependerão de casas lotéricas para ter acesso aos serviços de bancos, ou terão que se deslocar cerca de 50 km até a cidade de Santa Maria da Vitória, que é a mais próxima.
O prefeito da cidade, Nilson José Rodrigues, conhecido como Maguila, falou sobre uma explosão anterior e o receio das agências não reabrirem mais.
“A nossa grande preocupação é que, em 2018, explodiram também uma agência do Banco do Brasil e deu muito trabalho para retornar. Já falei com os gerentes, vou falar com os superintendentes, para que tentem reativar essas agências o mais rápido possível porque isso traz um transtorno muito grande para a população”.
Nilson falou também sobre o pânico vivido pelos moradores durante os ataques e os tiros dados pelos suspeitos.
“Eu acordei por volta das 3h. Minha casa fica um pouco distante das agências, mas mesmo assim dava para ouvir o barulho. Eu acordei com os estrondos dessas bombas. Aí demorou um tempo do barulho das bombas e eles começaram a atirar. Era bala para todo lado, dava para ouvir as rajadas. Foi um terror grande. A cidade inteira se assustou com as explosões”.
Autor de 'Milla' notifica Carla Zambelli para tirar vídeo em que Netinho canta hit em ato pró-Bolson
Manno Góes diz que não autoriza uso da música no YouTube. Deputada diz que está 'pensando' se vai tirar vídeo pois, ao reclamar nas redes, compositor chamou Netinho de 'débil mental'.
Por Rodrigo Ortega, G1.
Tudo começou quando a deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) filmou Netinho cantando a música "Milla" no ato pró-Bolsonaro na Av. Paulista, em São Paulo, no sábado (1). O autor da música, Manno Góes, diz que não autoriza o uso da música. Ele notificou a deputada para tirar o vídeo do YouTube.
A manifestação no sábado teve aglomeração e pedido de intervenção militar. Em cima do trio, diante do público com faixas como "Nós te autorizamos, presidente", Netinho entoou o refrão: "Ô Mila, mil e uma noites de amor com você / Na praia, no barco, no farol apagado..."
No sábado, Manno Góes escreveu no Twitter: "Netinho ontem cantou Milla no ato em que pessoas brancas, na Paulista, gritavam “eu autorizo”, para Bolsonaro. Autorizam o quê? Golpe militar? Portanto, eu não autorizo esse débil mental de cantar minha música. Já entrei na justiça e retirarei todos os vídeos que tiverem isso."
No domingo, Manno enviou uma notificação extrajudicial para que Carla Zambelli tire o vídeo do ar. "Eu não posso proibir ninguém de cantar uma música minha. O que o autor tem direito é de impedir de que essa música esteja vinculada com uma forma de divulgação que ele não concorde", diz o compositor ao G1.
A deputada diz que está analisando a notificação com seus advogados e 'pensando' no caso por causa do post "deselegante" no Twitter. "Eu estou pensando duas vezes em tirar esse vídeo e pensando sinceramente, em, entre aspas, "ir para o pau". Porque a forma como ele tratou o Netinho me incomodou muitíssimo", diz a deputada ao G1. Netinho não quis comentar o caso.
Manno Góes já fez parte da banda Jammil e é autor de diversos sucessos do axé, como "Praieiro", "Acabou" e "Milla", gravada por Netinho em 1996. Ele diz que não quer barrar o cantor de cantar a música em sua carreira.
"Não é censura. Ele não está impedindo de fazer shows e tocar música para seus fãs. O que não pode é utilizar uma obra com finalidade política. Para isso há uma necessidade de autorização", diz o advogado de Manno, Rodrigo Moraes.
A notificação foi destinada a Zambelli, e não a Netinho, pois foi a deputada quem filmou e publicou o vídeo no canal oficial dela, explica o advogado.
'Milla': da Ilha do Sol para a Justiça?
"O que a deputada Carla Zambelli faz é lastimável: uma pessoa que, mesmo que notificada, continua com o vídeo. Uma parlamentar que é a primeira a rasgar a lei de direitos autorais", diz o advogado. Ele diz que, após a notificação, está preparando uma ação judicial para reivindicar os direitos do autor.
Carla Zambelli diz que pensa em manter o vídeo no ar, e critica o uso do termo "débil mental". "Não se trata ninguém dessa forma. Eu não trato nem meus inimigos dessa forma. Então talvez eu não atenda o pedido dele e espere ele me acionar na Justiça. Aí a gente vê como a gente resolve", diz a deputada.
Nesta segunda-feira, antes de Zambelli comentar o caso, Manno Góes escreveu no Twitter: "Compreendo e peço desculpas a todos por ter usado 'débil mental' para me referir ao cantor golpista. Agradeço a todos que me chamaram atenção, mesmo apoiando meu desabafo. Estamos aqui para aprender e melhorarmos como pessoa. É o que quero pra mim: aprender, evoluir, consertar".
"É um reconhecimento de um uso indevido de uma expressão que não deve ser usada", ele disse ao G1.
Daniela vai regravar em apoio a Manno
Com a repercussão do caso, Daniela Mercury manifestou apoio ao compositor: "Manno Góes, meu amigo querido! Eu entendo a sua agonia! Por isso, vou gravar 'Milla'. Essa música é amor, é liberdade! 'Milla' é nossa", ela disse.
'Milla' para Trump
Essa não é a primeira vez que Manno Góes desautoriza o uso político de "Milla" na voz de Netinho. O advogado dele conta que, em 2020, o cantor usou a música em um post em que apoiava a eleição de Donald Trump nos EUA. "Fizemos a notificação e nesse caso ele tirou na hora", diz Rodrigo.
Cloroquina para os indígenas
A CPI recupera denúncias que vêm desde o ano passado de que a gestão Bolsonaro prescreveu e distribuiu o 'kit-Covid', com medicamentos sem eficácia no tratamento da Covid, para aldeias indígenas na Amazônia.
Por Renata Lo Prete.
As denúncias vêm desde o ano passado, mas agora ganharam visibilidade, e o motivo tem três letras: CPI. A Comissão Parlamentar de Inquérito instalada no Senado vai investigar, apenas nessa seara, 15 potenciais erros da gestão Bolsonaro, entre eles distribuição e prescrição de medicamentos sem eficácia no tratamento da Covid-19. “Um pessoal de Brasília foi à terra yanomami e levou 3 mil quilos de cloroquina”, recorda Junior Hekuari Yanomami, presidente do Conselho Distrital de Saúde Indigenista Yanomami e Ye’kuana, sobre a comitiva oficial que visitou a etnia no meio de 2020. Em entrevista a Renata Lo Prete, ele lembra que, embora o governo tenha mais tarde alegado que o objetivo era tratar malária, a recomendação real era para dar o remédio a qualquer um que apresentasse suspeita de infecção pelo novo coronavírus. “Foi totalmente marketing”, diz Junior. Participa também Daniel Biasetto, repórter do jornal O Globo que localizou documentos públicos em Vilhena (RO), distrito responsável por 144 aldeias da Amazônia Legal, orientando explicitamente o tratamento com o chamado “kit covid”. Daniel exemplifica com o caso de Aruká Juma, que era o último homem de sua etnia e foi vítima da doença. “Tudo indica que Aruká morreu por negligência no tratamento”, diz.
O podcast O Assunto é produzido por: Mônica Mariotti, Isabel Seta, Glauco Araújo, Luiz Felipe Silva, Thiago Kaczuroski e Giovanni Reginato. Nesta semana colaborou também Ricardo Gallo. Apresentação: Renata Lo Prete.
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