
Manifestantes protestam dentro de supermercado em Salvador após mortes de tio e sobrinho
Aconteceu no dia 28 de Julho a formatura do primeiro Engenheiro de Pesca de Licínio de Almeida, José Antônio @zeantonioengpesca, graduado pelo Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, ele que é neto de Maria Roxa, filho de agricultores familiar Antônio (Tonhão) e dona Helena.
#imagem= curso na comunidade Brejo em nosso município, palestra piscicultura e sistema de aquaponia. Em parceria com a Secretaria de Agricultura e Sindicato.
O profissional desta área Engenharia de Pesca é devidamente habilitado para exercer todas as atribuições no campo do cultivo de todos os organismos aquáticos compreendendo obras de engenharia e serviços técnicos que tenham vínculo direto com a implantação e operação de empreendimentos aquícolas de qualquer porte para produção de qualquer forma e etapa do ciclo de vida de organismos aquáticos, bem como unidades e/ou laboratórios de pesquisa e biotérios que tenham atividades ligadas à área da aquicultura em todas as suas possíveis modalidades e classificações em águas continentais, estuarinas e marinhas, sejam de Piscicultura de forma geral, da Carcinicultura, da Malacocultura, da Ranicultura, da Militicultura e demais formas de cultivos de organismos aquáticos, podendo ainda atuar em áreas de manejo, recuperação e preservação de corpos d'água, visando assim contribuir pra sustentabilidade das atividades que fazem uso deste bem tão precioso que é a água.
#imagem= pequeno cultivo de tilápia que fiz em Cruz das Almas durante o meu período de estudo na graduação.
#imagem= Aqui o resultado da criação.
Veja algumas imagens dos trabalhos executados por José Antônio .
Acompanhe sua formatura Online pelo Youtube no vídeo a seguir.
Por G1 SE.
Três pessoas foram presas e uma pistola nove milímetros, além de dinheiro, foram apreendidos, pelas polícias Federal e Civil de Sergipe nesta terça-feira (8), durante uma operação para desarticular um grupo investigado por assaltos a bancos.
As diligências estão em andamento para cumprir, ao todo, 8 mandados de prisão temporária e 11 mandados de busca e apreensão nas cidades de Carira (SE), Salvador (BA) e Jacobina (BA).
A investigação teve início após explosão e tentativa de roubo em setembro do ano passado em duas agências bancárias em Carira. Também foram feitos vários disparos de arma de fogo em direção aos prédios das polícias Civil e Militar da região. Durante a fuga, eles incendiaram dois veículos e fugiram sentido Bahia, pelo Povoado Bonfim.
A Polícia Federal realizou exames periciais e coleta de informações. Na ocasião, segundo a PF, os agentes utilizaram vestimenta especial para o desarme de explosivos que não haviam sido detonados.
Os mandados foram expedidos pela 6ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Itabaiana. Os envolvidos podem responder pela prática de crimes de dano, tentativa de furto, qualificado e associação criminosa.
A Operação é chamada de 'Machine buster', e faz alusão aos caixas eletrônicos incendiados e destruídos. Além das policias sergipanas, também participa o apoio tático da Coordenação de Operações Especiais da Polícia Civil da Bahia.
Por G1 BA.
Trezentos e oitenta e três aves silvestres foram resgatados, nesta segunda-feira (7), durante ação conjunta entre a Companhia de Polícia de Proteção Ambiental (Coppa), 64ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/Feira de Santana) e Esquadrão de Motociclistas Asa Branca, em uma feira irregular, na cidade de Feira de Santana, que fica a 100 quilômetros de Salvador.
Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), os responsáveis pelos animais fugiram deixando para trás diversas gaiolas.
Segundo contou a comandante da 64ª CIPM, capitã Lilian Conceição Nascimento, os policiais foram até o local após denúncias sobre a venda e compra irregular dos animais.
“Já possuíamos um levantamento baseado nessas denúncias e, quando chegamos, eles perceberam a nossa presença e correram”, disse.
No local foram apreendidos 155 Papa-capins, 90 Canários da terra, 30 azulões, 26 pássaros pretos, 20 Trinca ferros, 13 Garibaldis, 10 Cardeais, nove Jabutis além de aves das espécies Pintassilgo, Saíra, Tico, Brejal, Cuiubinha, Tizil, Sabiá, Cancan, Papa-arroz, Pombo e Canário Belga.
As aves e as gaiolas foram encaminhados para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), onde passarão por um período de quarentena e serão devolvidos à natureza.
Por TV Bahia.
Mais mochilas com pasta base de cocaína foram encontradas em uma praia no litoral sul da Bahia. Nesta segunda-feira (17), duas mochilas laranjas com aproximadamente cerca de 30 kg da substância surgiram na praia de Mar Moreno, no município de Belmonte, extremo sul do estado.
Esta é a terceira praia da região onde são encontradas as mochilas laranjas com pasta base de cocaína dentro. Na última sexta-feira (14), outras duas mochilas, com cerca de 52 kg de cocaína, surgiram na praia de Pau Fincado, em Nova Viçosa, na mesma região.
Dois dias antes, na quarta-feira (12), cerca de 20 kg de cocaína foram encontrados na praia de Trancoso, em Porto Seguro. A droga também estava em uma mochila de cor laranja, sendo achada por banhistas. Eles a entregue à Polícia Militar, que apresentou o material à Polícia Civil.
De acordo com a PM, no caso de Belmonte os policiais avistaram uma movimentação estranha de pessoas no local e, ao se aproximarem, todas correram. Foi neste momento em que encontram as mochilas e identificaram as drogas.
Ainda segundo a corporação, a suspeita é de que um navio cargueiro teria passado pelo mar próximo ao litoral sul baiano e despejado as mochilas. O caso está sendo investigado.
Por TV Bahia.
Bandidos invadiram o Colégio Estadual de Barreirinhas (CEB), na cidade de Barreiras, oeste da Bahia, renderam e roubaram equipamentos da unidade. O caso aconteceu na madruga do domingo (9).
Durante a ação, o grupo rendeu e agrediu o vigilante que estava no local. Apesar disso, ele não sofreu ferimentos graves.
Os bandidos tiveram acesso ao colégio através do teto, após quebrarem o forro de PVC. Eles passaram pela diretoria da escola e por algumas salas de aula. Foram roubados notebooks, celulares, tablets e uma televisão de 50 polegadas.
Segundo a diretora da unidade, o prejuízo ficou estimado em cerca R$10 mil. Além disso, ela informou que os equipamentos eram utilizados pelos alunos do colégio. No entanto, a unidade está fechada por causa da pandemia da Covid-19.
Por G1 BA.
Polícia cumpre mandados contra suspeitos envolvidos em morte de tio e sobrinho em Salvador
Um segurança do supermercado Atakarejo foi preso na manhã desta segunda-feira (10), em Salvador, durante uma operação que investiga as mortes de Bruno e Yan Barros da Silva, tio e sobrinho mortos após serem flagrados quando tentavam furtar carne do estabelecimento.
Outras três pessoas, identificadas pela Polícia Civil como suspeitos de tráfico de drogas, também foram presas por suspeita de envolvimento no caso. A polícia cumpre ainda mandados de busca e apreensão no supermercado e em casas no complexo do Nordeste de Amaralina.
"No supermercado, estamos colhendo provas através de computadores, documentos, entre outros eletrônicos", explicou a delegada responsável pela investigação, Zaira Pimentel. A equipe de reportagem entrou em contato com o grupo Atacadão Atakarejo e aguarda posicionamento.
Além do Nordeste de Amaralina, os mandados também são cumpridos nos bairros da Mata Escura e Fazenda Coutos, na capital baiana, e no município de Conceição de Jacuípe, a cerca de 100 quilômetros de Salvador.
O crime aconteceu no dia 26 de abril, mas só na última quinta-feira (6), o supermercado Atacadão Atakarejo informou que os seguranças envolvidos no caso foram afastados. Segundo a família das vítimas, Bruno e Yan entregues pelos funcionários do estabelecimento para integrantes de uma facção criminosa do bairro do Nordeste de Amaralina.
Na sexta-feira (7), o Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) pediu a prisão preventiva das pessoas envolvidas nas mortes de Bruno Barros e Yan Barros. O órgão, no entanto, não detalhou quantas pessoas podem estar envolvidas, nem as identidades delas. Além disso, o MP-BA também solicitou a prisão preventiva de prepostos da rede Atakarejo, por terem contribuído com a morte do tio e sobrinho.
Participam da Operação Retomada, cerca de 50 equipes com 200 policiais civis, da Polícia Militar, da Superintendência de Inteligência da SSP e do Departamento de Polícia Técnica (DPT) participam da ação.
Na noite do dia 26 de abril, dois homens foram achados mortos na localidade da Polêmica, em Salvador. De acordo com a Polícia Civil, eles foram torturados e atingidos por disparos de arma de fogo. À época, a polícia informou que a motivação do crime estava relacionada ao tráfico de drogas.
Um dia depois, no dia 27, eles foram identificados como Bruno Barros e Yan Barros. Já no dia 29 de abril, a mãe de Yan, Elaine Costa Silva, revelou que ele foi morto após ter sido flagrado pelos seguranças do supermercado Atakarejo por furtar carne no estabelecimento.
Segundo ela, o tio de Yan, Bruno, que também foi morto, enviou áudios a uma amiga informando o que tinha acontecido e pedindo ajuda para não ser entregue aos traficantes do Nordeste de Amaralina. No áudio, Bruno chegou a pedir para que a amiga chamasse a Polícia Militar, o que a jovem alega ter feito.
No entanto, a PM informou que a 40ª CIPM não foi acionada para atender a ocorrência. No entanto, assim que tomou conhecimento, por meio de populares, de que teria ocorrido de um possível furto no estabelecimento comercial no bairro de Amaralina, a unidade deslocou uma equipe até o local. Quando chegou, funcionários não confirmaram o fato.
No dia 30 do mesmo mês, parentes e amigos dos dois homens fizeram uma manifestação, na rua onde eles moravam, em Fazenda Coutos, e depois na frente do Atacadão Atakarejo, que fica no mesmo bairro.
O grupo bloqueou a rua próximo à Base Comunitária da Polícia Militar pedindo justiça. Emocionada, a mãe de Bruno Barros, Dionésia Pereira, chegou a passar mal durante o ato. Depois, eles entraram no supermercado e com cartazes fizeram um protesto.
Na época, o Atakarejo informou que é cumpridor da legislação vigente, e atua rigorosamente comprometido com a obediência às normas legais, e que não compactua com qualquer ato em desacordo com a lei.
Disse também que os fatos questionados envolvem segurança pública e que certamente serão investigados e conduzidos pela autoridade pública competente.
Também no dia 30, o Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) informou que ao tomar conhecimento do fato envolvendo Bruno Barros e Yan Barros, adotou as providências cabíveis nesta fase preliminar de apuração, autuando uma notícia de crime e encaminhando ao Núcleo do Júri da Capital.
Por G1 BA e TV Bahia.
Grupos de homens fortemente armados explodiram três agências bancárias na cidade de Correntina, no oeste da Bahia, na madrugada desta sexta-feira (7). Os ataques às unidades, que ficam próximas umas das outras, foram simultâneos e não há registro de feridos.
De acordo com a Polícia Militar da cidade, o crime aconteceu por volta das 2h30. Durante os ataques, os suspeitos dispararam várias vezes para o alto, para causar pânico na população. Os grupos usaram explosivos nas três agências. Ainda não há informações sobre quantos homens participaram da ação.
Depois do crime, os suspeitos fugiram em vários carros. As agências explodidas pertencem ao Bradesco, Caixa Econômica Federal e ao Banco do Brasil, que ainda não divulgaram se valores foram levados, nem a quantia. As unidades ficaram completamente destruídas.
A PM foi acionada e, desde a madrugada, as viaturas fazem bloqueio das principais vias da região que podem servir como rota de fuga, mas ninguém foi encontrado até a publicação desta reportagem. A Polícia Federal também está na cidade.
Com os ataques, a cidade ficou apenas com uma agência do Banco do Nordeste em funcionamento. Segundo a prefeitura de Correntina, os moradores que utilizam os outros bancos dependerão de casas lotéricas para ter acesso aos serviços de bancos, ou terão que se deslocar cerca de 50 km até a cidade de Santa Maria da Vitória, que é a mais próxima.
O prefeito da cidade, Nilson José Rodrigues, conhecido como Maguila, falou sobre uma explosão anterior e o receio das agências não reabrirem mais.
“A nossa grande preocupação é que, em 2018, explodiram também uma agência do Banco do Brasil e deu muito trabalho para retornar. Já falei com os gerentes, vou falar com os superintendentes, para que tentem reativar essas agências o mais rápido possível porque isso traz um transtorno muito grande para a população”.
Nilson falou também sobre o pânico vivido pelos moradores durante os ataques e os tiros dados pelos suspeitos.
“Eu acordei por volta das 3h. Minha casa fica um pouco distante das agências, mas mesmo assim dava para ouvir o barulho. Eu acordei com os estrondos dessas bombas. Aí demorou um tempo do barulho das bombas e eles começaram a atirar. Era bala para todo lado, dava para ouvir as rajadas. Foi um terror grande. A cidade inteira se assustou com as explosões”.
Por Rodrigo Ortega, G1.
Tudo começou quando a deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) filmou Netinho cantando a música "Milla" no ato pró-Bolsonaro na Av. Paulista, em São Paulo, no sábado (1). O autor da música, Manno Góes, diz que não autoriza o uso da música. Ele notificou a deputada para tirar o vídeo do YouTube.
A manifestação no sábado teve aglomeração e pedido de intervenção militar. Em cima do trio, diante do público com faixas como "Nós te autorizamos, presidente", Netinho entoou o refrão: "Ô Mila, mil e uma noites de amor com você / Na praia, no barco, no farol apagado..."
No sábado, Manno Góes escreveu no Twitter: "Netinho ontem cantou Milla no ato em que pessoas brancas, na Paulista, gritavam “eu autorizo”, para Bolsonaro. Autorizam o quê? Golpe militar? Portanto, eu não autorizo esse débil mental de cantar minha música. Já entrei na justiça e retirarei todos os vídeos que tiverem isso."
No domingo, Manno enviou uma notificação extrajudicial para que Carla Zambelli tire o vídeo do ar. "Eu não posso proibir ninguém de cantar uma música minha. O que o autor tem direito é de impedir de que essa música esteja vinculada com uma forma de divulgação que ele não concorde", diz o compositor ao G1.
A deputada diz que está analisando a notificação com seus advogados e 'pensando' no caso por causa do post "deselegante" no Twitter. "Eu estou pensando duas vezes em tirar esse vídeo e pensando sinceramente, em, entre aspas, "ir para o pau". Porque a forma como ele tratou o Netinho me incomodou muitíssimo", diz a deputada ao G1. Netinho não quis comentar o caso.
Manno Góes já fez parte da banda Jammil e é autor de diversos sucessos do axé, como "Praieiro", "Acabou" e "Milla", gravada por Netinho em 1996. Ele diz que não quer barrar o cantor de cantar a música em sua carreira.
"Não é censura. Ele não está impedindo de fazer shows e tocar música para seus fãs. O que não pode é utilizar uma obra com finalidade política. Para isso há uma necessidade de autorização", diz o advogado de Manno, Rodrigo Moraes.
A notificação foi destinada a Zambelli, e não a Netinho, pois foi a deputada quem filmou e publicou o vídeo no canal oficial dela, explica o advogado.
"O que a deputada Carla Zambelli faz é lastimável: uma pessoa que, mesmo que notificada, continua com o vídeo. Uma parlamentar que é a primeira a rasgar a lei de direitos autorais", diz o advogado. Ele diz que, após a notificação, está preparando uma ação judicial para reivindicar os direitos do autor.
Carla Zambelli diz que pensa em manter o vídeo no ar, e critica o uso do termo "débil mental". "Não se trata ninguém dessa forma. Eu não trato nem meus inimigos dessa forma. Então talvez eu não atenda o pedido dele e espere ele me acionar na Justiça. Aí a gente vê como a gente resolve", diz a deputada.
Nesta segunda-feira, antes de Zambelli comentar o caso, Manno Góes escreveu no Twitter: "Compreendo e peço desculpas a todos por ter usado 'débil mental' para me referir ao cantor golpista. Agradeço a todos que me chamaram atenção, mesmo apoiando meu desabafo. Estamos aqui para aprender e melhorarmos como pessoa. É o que quero pra mim: aprender, evoluir, consertar".
"É um reconhecimento de um uso indevido de uma expressão que não deve ser usada", ele disse ao G1.
Com a repercussão do caso, Daniela Mercury manifestou apoio ao compositor: "Manno Góes, meu amigo querido! Eu entendo a sua agonia! Por isso, vou gravar 'Milla'. Essa música é amor, é liberdade! 'Milla' é nossa", ela disse.
Essa não é a primeira vez que Manno Góes desautoriza o uso político de "Milla" na voz de Netinho. O advogado dele conta que, em 2020, o cantor usou a música em um post em que apoiava a eleição de Donald Trump nos EUA. "Fizemos a notificação e nesse caso ele tirou na hora", diz Rodrigo.
Por Renata Lo Prete.
As denúncias vêm desde o ano passado, mas agora ganharam visibilidade, e o motivo tem três letras: CPI. A Comissão Parlamentar de Inquérito instalada no Senado vai investigar, apenas nessa seara, 15 potenciais erros da gestão Bolsonaro, entre eles distribuição e prescrição de medicamentos sem eficácia no tratamento da Covid-19. “Um pessoal de Brasília foi à terra yanomami e levou 3 mil quilos de cloroquina”, recorda Junior Hekuari Yanomami, presidente do Conselho Distrital de Saúde Indigenista Yanomami e Ye’kuana, sobre a comitiva oficial que visitou a etnia no meio de 2020. Em entrevista a Renata Lo Prete, ele lembra que, embora o governo tenha mais tarde alegado que o objetivo era tratar malária, a recomendação real era para dar o remédio a qualquer um que apresentasse suspeita de infecção pelo novo coronavírus. “Foi totalmente marketing”, diz Junior. Participa também Daniel Biasetto, repórter do jornal O Globo que localizou documentos públicos em Vilhena (RO), distrito responsável por 144 aldeias da Amazônia Legal, orientando explicitamente o tratamento com o chamado “kit covid”. Daniel exemplifica com o caso de Aruká Juma, que era o último homem de sua etnia e foi vítima da doença. “Tudo indica que Aruká morreu por negligência no tratamento”, diz.
O podcast O Assunto é produzido por: Mônica Mariotti, Isabel Seta, Glauco Araújo, Luiz Felipe Silva, Thiago Kaczuroski e Giovanni Reginato. Nesta semana colaborou também Ricardo Gallo. Apresentação: Renata Lo Prete.
Um podcast é como se fosse um programa de rádio, mas não é: em vez de ter uma hora certa para ir ao ar, pode ser ouvido quando e onde a gente quiser. E em vez de sintonizar numa estação de rádio, a gente acha na internet. De graça.
Dá para escutar num site, numa plataforma de música ou num aplicativo só de podcast no celular, para ir ouvindo quando a gente preferir: no trânsito, lavando louça, na praia, na academia...
Os podcasts podem ser temáticos, contar uma história única, trazer debates ou simplesmente conversas sobre os mais diversos assuntos. É possível ouvir episódios avulsos ou assinar um podcast – de graça - e, assim, ser avisado sempre que um novo episódio for publicado.
A Petrobras informou nesta segunda-feira (3) que assinou com a São Francisco Energia, subsidiária da Global Participações em Energia, um contrato de R$ 95 milhões para a venda das três usinas termelétricas movidas a óleo combustível em Camaçari, na região metropolitana de Salvador.
As termelétricas do Polo Camaçari englobam as usinas Arembepe, Bahia 1 e Muricy, com potência total instalada de 329 megawatts.
O valor não considera os ajustes previstos em contrato até o fechamento da transação enquanto o acordo está sujeito ao cumprimento de condições precedentes, como aprovações do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e da reguladora Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
O polo tem contratos de comercialização de energia no ambiente regulado com vigência até dezembro de 2023 para as UTEs Arembepe e Muricy, e até dezembro de 2025, para a UTE Bahia.
A Petrobras disse ainda que o projeto de desinvestimento da UTE Canoas, localizada no Rio Grande do Sul, permanece em andamento e as etapas subsequentes do processo serão divulgadas ao mercado oportunamente.
Por Jamile Racanicci, TV Globo — Brasília.
O conselho do Programa de Parcerias e Investimentos (PPI), vinculado ao Ministério da Economia, aprovou nesta terça-feira (27) a concessão à iniciativa privada dos dois trechos restantes da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol). O investimento esperado é de R$ 9,8 bilhões.
O próximo passo para a continuidade do empreendimento é que o presidente Jair Bolsonaro, que participou da reunião do conselho do PPI em Brasília, aprove a qualificação dos dois projetos por decreto.
O primeiro trecho da Fiol, que vai de Ilhéus a Caetité, na Bahia, foi leiloado no início de abril. Por R$ 32,73 milhões em outorgas, a Bahia Mineração (Bamin) arrematou o empreendimento concedido por 35 anos, totalizando R$ 3,3 bilhões de investimentos.
Com 485 km de extensão, o segundo trecho da ferrovia liga Caetité a Barreiras, ambas na Bahia. O terceiro e último trecho, de 505 km, conclui a interligação com a Ferrovia Norte-Sul em Figueirópolis, em Tocantins.
De acordo com a secretaria do PPI, Martha Sellier, o edital de leilão dos dois trechos só será publicado no terceiro trimestre de 2023 e o certame deve ocorrer nos últimos três meses daquele ano.
Até lá, o processo de concessão envolve estudos, audiências públicas e avaliação do Tribunal de Contas da União (TCU).
Ambos os trechos são concedidos pelo Ministério da Infraestrutura e os estudos técnicos para viabilizar a concessão ficarão a cargo da Empresa de Planejamento e Logística (EPL). O prazo da concessão, no entanto, ainda não foi definido.
Ao todo, contando com as concessões ferroviárias, o conselho do PPI aprovou procedimentos relativos a 37 projetos de infraestrutura, que somam R$ 19 bilhões em investimentos. Foram incluídos na lista de arrendamentos portuários oito terminais localizados em Santos (SP), Salvador (BA), Itaguaí (RJ), Paranaguá (PR), Mucuripe (CE) e Imbituba (SC).
Por João Souza, G1 BA.
"Os últimos dias dele aqui na Bahia foram maravilhosos, muito bom mesmo. Ele ficava quase um ano sem aparecer e quando aparecia era aquela festa". Essas são as boas lembranças que um dos sobrinhos de André Conceição Azevedo têm do tio, que foi morto após reagir a um assalto na cidade de Vera Cruz, região metropolitana de Salvador, quando curtia férias.
O capoeirista morava na cidade de Bordeaux, na França, há cinco anos, com a esposa francesa Fabienne Bluteau, de 40 anos, e o filho de três anos. O caso aconteceu no dia 11 de abril e até esta quarta-feira (28), nenhum suspeito havia sido preso pelo crime. O baiano estava com viagem marcada para voltar à França no dia 14 deste mês.
Ao G1, o sobrinho dele contou que o capoeirista tinha saído de casa, por volta das 20h, para entregar uma bicicleta para um amigo. No caminho, ele encontrou uma amiga, quando foi surpreendido por uma dupla armada.
"Eles foram surpreendidos com dois homens dando voz de assalto, pulando o muro, já com a arma em punho, mandando deitar no chão. Pegaram o pessoal e saquearam o pertences, levaram televisão, celulares de quem estava na casa e aí colocou todo mundo no banheiro", disse o sobrinho da vítima.
"Empurraram ele para dentro do banheiro, foi quando ele se bateu na pia e aí virou, viu a porta e tentou fechar a porta, foi quando um dos assaltantes atirou. A bala atravessou a porta e atingiu o peito dele".
A família de André Azevedo agora pede justiça e relembra dos últimos momentos dele na ilha onde nasceu.
"Ele estava feliz demais, estava de bem com a vida, estava terminando de construir a casinha dele, já tinha conseguido o terreno que ele tinha comprado, que até então ele estava sem os documentos, mas conseguiu resolver no cartório e estava super feliz", contou.
O sobrinho de André Azevedo revelou que um dos sonhos do baiano era terminar de construir uma casa na cidade onde ele nasceu.
"Ele queria deixar a obra em andamento, porque iria retornar para a França e só poderia voltar no final do ano novamente. Ele estava muito feliz e isso contagiava bastante quem estava ao lado dele".
Nos dias em que passou na Bahia, André Azevedo costumava a falar com o filho e a esposa por chamada de vídeo.
"Falava muito que estava com saudades do filho, que se pudesse não iria [para a França] para terminar a casa dele, mas ele teria que voltar por causa do trabalho, e principalmente por causa da família e do filho dele", disse o sobrinho do capoeirista.
"Eles se falavam todos os dias por videoconferência, mas ele estava morrendo de saudade, doido para ir embora, para poder ficar mais próximo da família".
No último domingo (25), amigos de André Azevedo fizeram uma roda de capoeira no Parc de La Villette, em Paris, em protesto contra a violência na Ilha de Itaparica e pedindo justiça sobre a morte do baiano.
Um dos organizadores da manifestação foi Sergio de Morais, de 43 anos, que mora há 18 anos em Paris. Ele era amigo de infância de André Azevedo e, ao G1, contou que foi responsável por levar o capoeirista pela primeira vez para a Europa.
"Eu trouxe ele aqui para França, daqui ele viajou para outros lugares e agora nós estávamos no Brasil juntos, passamos o verão juntos, mas eu tive que voltar para a França, por causa do trabalho. Eu deixei ele aí, ele já estava perto de voltar quando aconteceu essa tragédia com ele", disse Sergio de Morais.
Segundo Sergio Morais, o grupo pretende fazer outras manifestações para conseguir respostas sobre o crime.
"No domingo passado a gente organizou uma roda de capoeira, pedindo justiça, fazendo manifestações para ver se sensibiliza as autoridades na Ilha e vamos continuar fazendo outras", disse.
Sergio Morais e André Azevedo levaram muitos franceses para conhecer Barra Grande, que fica em Vera Cruz. O brasileiro afirma que por causa do crime, os amigos têm ficado com medo de viajar para conhecer o local.
"Vamos continuar nos reunindo para ver se essa mensagem chega nas autoridades, para que eles possam tomar alguma providência, porque a ilha está muito violenta. Todos os anos a gente leva muitos franceses, muitos europeus do mundo todo, porque nós temos grupos do mundo todo, mas agora com isso tudo, eles estão com muito medo de ir para a ilha", contou.
Será realizado nesta terça-feira (27) o depósito do valor referente ao "Bolsa Presença", benefício que concede R$ 150 mensais a famílias de alunos da rede estadual de ensino da Bahia que se enquadram em situação de pobreza ou extrema pobreza. O valor será pago ao longo de seis meses, e as famílias precisam ter cadastro no CadÚnico.
Segundo o governo do estado, o benefício do Bolsa Presença é por família, mas o aluno pode acumular com os demais benefícios que recebe: Parcela de R$ 55 do vale-alimentação estudantil e os R$ 100 se for monitor do programa "Mais Estudo".
Cada beneficiário possui um cartão específico para utilização. O valor poderá ser utilizado para a aquisição de gêneros alimentícios, artigos de limpeza e compras em farmácias ou para outra destinação de interesse da família, como material escolar, por exemplo.
Ainda de acordo com o governo, além da família estar cadastrada no CadÚnico, as condições para que o aluno matriculado receba o auxílio Bolsa Presença são: assiduidade nas aulas ministradas pela unidade escolar em que esteja matriculado, com frequência mínima de 75%; participação do estudante e da sua família nas atividades e avaliações escolares; desenvolvimento do projeto de vida e intervenção social; e manutenção atualizada dos dados cadastrais na unidade escolar e no CadÚnico.
A Secretaria da Educação do Estado da Bahia (SEC) disponibilizou um site onde as famílias podem consultar se têm direito ao "Bolsa Presença". Quem não tem acesso à internet poderá ligar para a escola e solicitar a consulta no sistema.
Por G1 BA.
Uma ação policial encontrou cerca de mil pés de maconha em uma casa abandonada, na quarta-feira (21), no município de Seabra, na região da Chapada Diamantina, na Bahia.
Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), a droga foi encontrada pelas Companhias Independentes de Policiamento Especializado (Cipes) Chapada e Cerrado, que juntas chegaram no povoado de Lagoa da Boa Vista e localizaram as plantas em um imóvel.
Ainda segundo a SSP, as plantações já tinham sido colhidas e estavam em processo de secagem, antes de ser embaladas e comercializadas.
A ocorrência foi registrada na Delegacia Territorial (DT ) de Seabra e a polícia continua em busca dos responsáveis pelo material.
Por G1 BA.
Dois homens foram presos na manhã desta segunda-feira (19), na cidade de Senhor do Bonfim, no norte da Bahia, suspeitos de matar um homem com golpes de picareta e enterrar corpo em quintal. Segundo a polícia, posteriormente, os suspeitos retiraram o corpo e enterraram em outro local.
A dupla foi presa cada um dentro de sua casa, no início da manhã desta segunda-feira, em uma ação da Delegacia Territorial da cidade, que cumpriu um mandado de prisão e apreensão. Um dos homens confessou a autoria do crime, ocorrido no dia 1º de abril.
De acordo com o delegado Felipe Néri, responsável pelas investigações, a vítima, identificada como Ricardo Luiz Bispo da Silva, conhecido como Tita, estava em uma casa consumindo bebida alcoólica com os dois suspeitos, quando reclamou do sumiço do telefone celular.
Uma discussão foi iniciada e o dono do imóvel segurou Ricardo, enquanto o companheiro desferiu golpes com uma faca. Na sequência, os dois aplicaram pancadas utilizando uma picareta. Após matarem o homem, eles enterraram o corpo no quintal da própria casa, onde deixaram por 10 dias. Depois, eles retiraram os restos mortais da vítima e levaram para outro local.
“No dia 1º de abril foi registrado o desaparecimento de Ricardo Luis. Começamos a investigação e no dia 11 encontramos ele em uma cova rasa, com parte do corpo do lado de fora, no final da Rua Carrapichel”, explicou.
Segundo o delegado, o corpo de Ricardo foi transportado para a região onde foi encontrado em um carrinho de mão, durante a madrugada. A polícia foi informada depois que moradores viram parte do corpo da vítima do lado de fora da cova onde estava enterrado. O delegado ainda contou que os suspeitos plantaram uma bananeira no buraco que ficou no quintal da casa onde a vítima tinha sido enterrada anteriormente.
“Mataram o homem com requintes de crueldade, motivo fútil. O que impressionou foi a frieza de enterrarem no quintal de casa, desenterrarem e levaram em um carrinho de mão. E depois taparam o buraco e plantaram um pé de banana no local”, disse o delegado.
Os homens estão custodiados na delegacia de Senhor do Bonfim. Eles irão responder pelos crimes de homicídio, ocultação de cadáver, e estão presos aos cuidados da Justiça Criminal.