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A Secretária de  Educação de Licinio de Almeida, município mais bem avaliado do Estado da Bahia  pelo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica,  Professora Mychely Teles, esteve nesta última quarta feira ( 18/08/2021) na Cidade de Mata de São João no Balneário de Praia do Forte para participar de um Seminário Intitulado + IDEB, por uma Educação Pública de qualidade para TODOS.

O Seminário contou com a participação de profissionais da Educação, além de autoridades locais, entre eles o Secretário de Educação Alex Carvalho e o Prefeito João Dagoberto de Mata de São João.

Acreditar na Educação é o primeiro passo para transformar uma sociedade.
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Publicado em LICÍNIO DE ALMEIDA

Por G1 BA..

As aulas semipresenciais do ensino fundamental da rede estadual foram retomadas nesta segunda-feira (9), na Bahia, em sistema híbrido. Os cerca de 175 mil alunos estavam sem ir para a escola desde 18 de março de 2020, por causa da pandemia da Covid-19.

Assim como está ocorrendo com as aulas do ensino médio, as turmas do ensino fundamental foram divididas em 50%. Metade dos alunos frequenta as instituições na segunda, quarta e sexta, e a outra metade na terça, quinta e sábado. Nos demais dias, os estudantes participam das aulas e atividades remotas.

Segundo a Secretaria de Educação, as unidades escolares que ofertam o ensino fundamental de forma compartilhada ou exclusiva em toda a Bahia foram preparadas com todos os protocolos sanitários recomendados, como termômetros para a aferição da temperatura, disponibilização de pias e álcool 70% para higienização das mãos e distanciamento entre as carteiras, dentre outras medidas de biossegurança.

Além disso, os estudantes receberão kits contendo máscaras de proteção e uma nova camisa da farda. A alimentação também já está sendo reforçada com a oferta de duas refeições por turno letivo.

Publicado em BRASIL E MUNDO

Por G1 BA.

Os estudantes matriculados na rede estadual de ensino vão receber mais uma parcela do vale-alimentação estudantil no dia 15 de julho. O pagamento do auxílio, no valor de R$ 55 por estudante, foi confirmado pelo governador da Bahia, Rui Costa, na noite desta terça-feira (6), durante o Papo Correria, programa do gestor nas redes sociais.

Segundo o governo da Bahia, com este novo crédito totalizam-se R$ 316 milhões já investidos pelo Estado, com recursos próprios, no programa.

Nesta terça também foi confirmado que o terceiro crédito do Programa Bolsa Presença será efetivado no próximo sábado (10). Com o benefício, cada família recebe, mensalmente, um crédito de R$ 150, totalizando mais de R$ 200 milhões em investimentos.

“Somando os dois benefícios, são mais de R$ 500 milhões investidos pela Bahia, com recursos próprios, para colocar comida na mesa das pessoas. Isso significa apoio a quem mais precisa. Estamos indo no limite das possibilidades financeiras do Estado para dar esse apoio para a educação de nossos estudantes", disse o governador.

"Além desses dois, temos o programa Mais Estudo, que concede bolsas de R$ 100 para 52 mil estudantes, que dão monitoria em Língua Portuguesa, Matemática e Educação Científica aos colegas. Vamos continuar fazendo cada vez mais”, afirmou.

O vale-alimentação é usado exclusivamente para a compra de alimentos, como feijão, arroz, marcarão, ovos, carne e leite, sendo de livre escolha do estudante. Os alimentos podem ser comprados com o cartão Alelo em mais de 20 mil estabelecimentos credenciados nos 417 municípios baianos, além de distritos e povoados, movimentando também a economia do estado.

Em caso de dúvida sobre o vale-alimentação, o estudante deve entrar em contato com a escola onde está matriculado ou pelos canais da Ouvidoria (0800 284 0011 e e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.).

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Por João Souza, G1 BA.

O jovem morador de Feira de Santana, a 100 quilômetros de Salvador, que estudou em uma casa simples, emprestada da amiga, sem energia elétrica e internet, foi aprovado em medicina na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) após quatro anos de preparação.

Matheus de Araújo Moreira Silva, de 25 anos, quase atingiu a nota máxima na prova de redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2020 com 980 pontos. As aulas do tão sonhado curso de medicina já começaram na segunda-feira (28), inicialmente de forma remota.

“Para mim foi surreal, foram oito anos fazendo Enem. Há quatro anos que eu tento fazer medicina, então é um bom tempo estudando", disse o jovem em entrevista ao G1.

Matheus de Araújo Moreira Silva fez o processo seletivo da UFRB por quase um mês e agora, com o resultado positivo, o jovem vai realizar o maior sonho: vai ser o primeiro médico da família e da comunidade quilombola à qual faz parte.

“Eu só vou acreditar quando passar essa pandemia e eu poder me mudar para Santo Antônio de Jesus, que é onde tem o polo que eu vou fazer medicina”, contou.

“Minha família e minha comunidade quilombola de Antônio Cardoso estão super felizes, porque é o primeiro médico da família, então eles estão em êxtase, em festa, por isso tudo, porque eles viram o meu esforço durante esse período todo. Estão muito, muito alegres”.

Com a aprovação desejada, Matheus Silva agora pensa em conseguir formas de se manter no curso e conseguir se formar. A primeira estratégia pensada foi a realização de uma "vaquinha" virtual. Ele também procura um estágio para conseguir uma fonte de renda.

“Eu pretendo agora montar uma vaquinha para a manutenção do curso até eu conseguir uma residência universitária e, nesse momento que eu vou ter aulas remotas, quero achar um horário para eu conseguir um estágio, para conseguir um dinheiro e me manter”.

Entretanto, os problemas futuros, embora pensados agora, ficam em segundo plano, quando o jovem lembra que vai lutar para salvar vidas.

“Eu estou bastante honrado em poder fazer o curso que eu irei possibilitar mudanças de vida de várias pessoas. É um sonho se concretizando”, afirmou Matheus Silva.

Estudante de escola pública, o jovem sempre desejou estudar medicina desde que concluiu o ensino médio, em 2013.

Em 2015, ele foi aprovado no curso de enfermagem na Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs). Mas, depois de dois anos, trancou a faculdade, o que ele considera uma “uma decisão da vida”, e desde 2018 se dedicou a estudar para passar em medicina.

Desafios para aprovação

O jovem, morador de um bairro periférico de Feira de Santana, filho de pais analfabetos, sonhava cursar medicina. Para o vestibular, Matheus precisou superar algumas barreiras.

 Matheus estudava na biblioteca municipal da cidade, mas com a pandemia, o local precisou ser fechado. Com isso, ele parou os estudos por um período. Segundo o jovem, em casa, com os pais e mais quatro irmãos, não era possível se concentrar.
  • Em julho do ano passado, uma amiga de Matheus emprestou uma casa simples para que ele pudesse estudar. Porém, o local não tinha energia elétrica e ventilação adequada. No novo local de estudos, também não havia internet. Ele precisou assinar um pacote de internet pelo celular.

Para o Enem, Matheus estudou sozinho, cerca de seis horas por dia, de segunda a sexta, e também nos finais de semana, por meio de apostilas e videoaulas online.

Há cerca de dois anos, ele passou a dar aulas de reforço escolar para pessoas do próprio bairro, para gerar renda e pagar as apostilas e plataformas de preparação para o Enem.

Com a pandemia dando sinais de que não iria passar, o jovem passou a estudar de máscara, mesmo sozinho na casa emprestada, para simular o cenário encontrado pelos candidatos no dia da realização da prova.

Publicado em BAHIA E REGIÃO

Por TV Bahia.

Bandidos invadiram o Colégio Estadual de Barreirinhas (CEB), na cidade de Barreiras, oeste da Bahia, renderam e roubaram equipamentos da unidade. O caso aconteceu na madruga do domingo (9).

Durante a ação, o grupo rendeu e agrediu o vigilante que estava no local. Apesar disso, ele não sofreu ferimentos graves.

Os bandidos tiveram acesso ao colégio através do teto, após quebrarem o forro de PVC. Eles passaram pela diretoria da escola e por algumas salas de aula. Foram roubados notebooks, celulares, tablets e uma televisão de 50 polegadas.

Segundo a diretora da unidade, o prejuízo ficou estimado em cerca R$10 mil. Além disso, ela informou que os equipamentos eram utilizados pelos alunos do colégio. No entanto, a unidade está fechada por causa da pandemia da Covid-19.

 

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Por G1 SC e NSC.

Três crianças e duas funcionárias de uma escola infantil de Saudades, no Oeste de Santa Catarina, morreram após um ataque à faca nesta terça-feira (4). O assassino, um jovem de 18 anos, deu golpes contra o próprio corpo e foi levado em estado gravíssimo para um hospital da região após o crime.

O delegado regional de Chapecó, Ricardo Newton Casagrande, afirmou que o jovem entrou no local e atingiu as vítimas com um facão.

O que se sabe até agora:

  • Um jovem de 18 anos entrou na escola Aquarela com um facão.
  • A creche fica na cidade de Saudades (SC) e atende crianças de 6 meses a 2 anos.
  • O ataque deixou cinco mortos: três crianças e duas funcionárias.
  • O assassino foi preso e levado a um hospital após dar golpes contra o próprio corpo.

Quem são as vítimas

 
  • Keli Adriane Aniecevski, de 30 anos, era professora e dava aulas na unidade havia cerca de 10 anos
  • Mirla Renner, de 20 anos, era agente educacional na escola
  • Sarah Luiza Mahle Sehn, de 1 ano e 7 meses
  • Murilo Massing, de 1 ano e 9 meses
  • Anna Bela Fernandes de Barros, de 1 ano e 8 meses.

A identidade das crianças foi confirmada pelo delegado Jerônimo Ferreira.

Uma professora da escola, que não estava na unidade no momento do ataque, disse que, segundo relatos, funcionárias esconderam os bebês quando o assassino começou o ataque. Assista ao vídeo do começo da reportagem.

O prefeito da cidade, Maciel Schneider, chorou ao falar do caso: "Tenho filho pequeno". Veja o vídeo abaixo.

Prefeito de Saudades chora ao falar do atentando: 'Tenho filho pequeno. Começa a passar um filme na cabeça da gente'
 
Prefeito de Saudades chora ao falar do atentando: 'Tenho filho pequeno. Começa a passar um filme na cabeça da gente'

De acordo com o 2º Batalhão da PM de Chapecó, que prestou apoio à ocorrência, a corporação começou a receber várias ligações de moradores e funcionários pedindo socorro por volta das 10h35. Segundo os relatos, uma pessoa que entrou na escola estava golpeando alunos e professores com um facão.

A secretária municipal de Educação, Gisela Hermann, afirmou que as cenas no local eram de terror.

“Chegamos lá, uma cena de terror. Consegui entrar na escola. Tinha um cara deitado no chão, mas ainda vivo, uma professora morta, uma criança morta também. A sala estava fechada, não deixaram a gente entrar."

O Corpo de Bombeiros foi ao local para isolar a área (veja fotos abaixo). O suspeito tentou suicídio após o ataque e precisou ser levado a um hospital de Pinhalzinho.

O município tem 9,8 mil habitantes e fica a cerca de 70 quilômetros de Chapecó, a maior cidade do Oeste catarinense, e a 600 quilômetros de Florianópolis.

Jovem invade escola e mata 3 crianças e duas funcionárias em SC
Jovem invade escola e mata 3 crianças e duas funcionárias em SC

O que se sabe sobre as vítimas

Uma prima da professora Keli Adriane Aniecevski contou que a vítima trabalhava na creche há cerca de 10 anos. "Ela era uma pessoa alegre, sempre disposta, simpática, carismática sempre, ajudando o próximo quando ela podia. Então, assim, é uma tristeza que eu não sei explicar, eu não tenho explicação para isso", disse Silvane Elfel.

Já Mirla Renner era agente educacional na creche. De acordo com o assessor jurídico de Saudades, Luiz Fernando Kreutz, ela chegou a ser levada ao hospital, mas não resistiu.

Repercussão

 

A governadora do estado, Daniela Reinehr, decretou luto oficial de três dias.

"Manifesto profunda tristeza e presto minha solidariedade. Determinei que o Governo dê todo o amparo necessário às famílias", escreveu a governadora em uma rede social.

O prefeito da cidade, Maciel Schneider, afirmou que todas as aulas foram canceladas nesta semana.

“É um momento muito triste na nossa pequena cidade. Colocamos todas nossas equipes para dar esse apoio, decretamos luto oficial, cancelamos todas as aulas essa semana. Colocamos nossas equipes de saúde [a disposição], psicólogos estão acompanhando as famílias", afirmou.

"A gente nem sabe muito como agir. Também sou um gestor de primeiro mandato, de 35 anos, também tenho filho pequeno. Começa a passar um filme na cabeça da gente."

 
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Valor de R$ 150 será pago durante seis meses a famílias com cadastro no CadÚnico, por se enquadrarem na situação de pobreza ou extrema pobreza.

Será realizado nesta terça-feira (27) o depósito do valor referente ao "Bolsa Presença", benefício que concede R$ 150 mensais a famílias de alunos da rede estadual de ensino da Bahia que se enquadram em situação de pobreza ou extrema pobreza. O valor será pago ao longo de seis meses, e as famílias precisam ter cadastro no CadÚnico.

Segundo o governo do estado, o benefício do Bolsa Presença é por família, mas o aluno pode acumular com os demais benefícios que recebe: Parcela de R$ 55 do vale-alimentação estudantil e os R$ 100 se for monitor do programa "Mais Estudo".

Cada beneficiário possui um cartão específico para utilização. O valor poderá ser utilizado para a aquisição de gêneros alimentícios, artigos de limpeza e compras em farmácias ou para outra destinação de interesse da família, como material escolar, por exemplo.

Ainda de acordo com o governo, além da família estar cadastrada no CadÚnico, as condições para que o aluno matriculado receba o auxílio Bolsa Presença são: assiduidade nas aulas ministradas pela unidade escolar em que esteja matriculado, com frequência mínima de 75%; participação do estudante e da sua família nas atividades e avaliações escolares; desenvolvimento do projeto de vida e intervenção social; e manutenção atualizada dos dados cadastrais na unidade escolar e no CadÚnico.

A Secretaria da Educação do Estado da Bahia (SEC) disponibilizou um site onde as famílias podem consultar se têm direito ao "Bolsa Presença". Quem não tem acesso à internet poderá ligar para a escola e solicitar a consulta no sistema.

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No dia do índio, Luena Maria Ferreira dos Santos, de 38 anos, fala sobre desafios da vida e também como líder de associação de pescadores no sul do estado.

Por Danutta Rodrigues, G1 BA

Luena Maria Ferreira dos Santos, 38 anos. Indígena da etnia Pataxó, atualmente lidera uma associação de pescadores em uma tribo urbana de Coroa Vermelha, distrito de Santa Cruz Cabrália, no sul da Bahia. A luta pela sobrevivência que está no DNA de Luena reverbera a situação de abandono histórica dos povos indígenas, que resistem a conflitos, violação de direitos e ao estereótipo reproduzido até hoje sobre os povos que deram origem à nação brasileira.

Única mulher de uma família com cinco filhos, Luena perdeu os pais quando ainda era muito nova. Aos 9 anos, ficou órfã de mãe, e aos 15 perdeu o pai. Mãe de Margarida [16], Íris [15], Iasmin [6] e Lívia Vitória [3], de dois casamentos, a história de Luena é diretamente associada ao mar e os negócios. O trabalho começou cedo, aos 13 anos, apesar da desaprovação do pai, que defendia que apenas os irmãos de Luena deveriam trabalhar.

"Sempre tive um espírito livre, sempre quis minha independência", afirma a Pataxó.

Aos 21, ela casou com um belga e eles decidiram comprar um barco, que levou o nome da primeira filha. "Eu e ele começamos a pescar, eram tempos de fartura. Só que quatro anos depois ele faleceu. Eu passei a comprar os camarões e a tratar", disse Luena.

 

Apesar de ter parado de estudar aos 21 anos, por causa do casamento e trabalho, ela chegou a cursar o último ano do ensino médio. Mas, como ela mesma se orgulha em dizer, Luena já fez curso "de gente formada".

"Eu não paro de fazer curso, sou curiosa e meu sonho é ainda poder estudar com minhas filhas. Tenho mais de 13 cursos na parte de gestão financeira, contabilidade, administração", conta.

Anos depois da morte do marido, já em 2010, ela foi trabalhar na Associação dos Pescadores de Coroa Vermelha, onde já tinha uma equipe de mulheres que atuavam por lá.

Protagonismo feminino

Em duas gestões distintas, Luena assumiu a função de tesoureira. Depois, após conversa com o então presidente da associação, ela pediu, e convenceu, que ele passasse a liderança da associação para ela, mesmo com dívidas com contas de luz, água, entre outras. Porém, ele não imaginava que a composição da diretoria seria formada apenas por mulheres, o que foi contestado entre os pescadores.

"No início deu ciúme, eles começaram a questionar por não ter homens, mas aceitaram. Na minha diretoria só tem mulher. Fizemos uma votação e deu tudo certo. Eu que escolhi a equipe, que é só de mulheres", orgulha-se Luena.

"Não colocamos só indígenas, mas não indígenas também, que são esposas de pescadores. Temos o nosso grupo, da nossa diretoria. É o grupo das tigresas. Temos o nosso espaço", conta.

A indígena foi em busca de parcerias para quitar os débitos da associação e ainda conquistou melhorias para o grupo, que vive da pesca de peixes e, principalmente, do camarão.

"A gente conseguiu rádio para os pescadores. Foi uma luta de dois anos, conseguimos esse rádio e uma base completa também, que mantém a segurança no mar e o contato entre todos os barcos", conta Luena.

Foi com esse trabalho na Associação dos Pescadores Indígenas Pataxós de Coroa Vermelha que Luena conquistou o primeiro lugar na etapa estadual do Prêmio Sebrae Mulher de Negócios, em 2014, na categoria Produtora Rural. E, o segundo prêmio, veio na etapa nacional, que ela conquistou o terceiro lugar.

Além disso, ela faz parte do comitê do extremo sul da Bahia do setor da pesca. Segundo ela, todas as colônias e associações do extremo sul, que vai de Belmonte a Canavieiras, onde tem todos os presidentes, estão dentro desse comitê, onde há diálogo direto com uma empresa grande da região.

"Sempre falei de colocar a casa em ordem e temos parcerias para conquistar melhorias sempre. Ganhamos um projeto em 2019 no valor de R$ 270 mil, que é do governo. Participamos desse edital e conseguimos ganhar esse projeto, que é de uma cozinha industrial, onde vamos trabalhar com o resto do peixe, que já aprendemos a fazer isso, que é o bolinho do peixe, a linguiça do peixe, o espetinho do peixe", conta Luena.

Porém, com a pandemia, o projeto ainda não saiu do papel. A associação reduziu bastante o volume de pesca e o volume de venda, e agora fechou por causa do defeso do camarão. "Então, desde o ano passado que vinha em queda por causa da pandemia, mas ainda trabalhávamos, porque o foco é o camarão. E agora tem o defeso", disse.

Além disso, Luena conta que desde 2019 que a situação tem complicado para as marisqueiras e pescadores. "Teve o derramamento de óleo, depois falaram da doença que estava no peixe, o que ajudou a prejudicar ainda mais o pescador e a marisqueira. A pandemia só veio para piorar”, conta.

Desafios da pandemia

Segundo Luena, antes da pandemia, a visita para a venda dos peixes e do camarão era sempre presencial, além do marketing por telefone e até virtual. Porém, com o novo coronavírus, tudo mudou. "Nunca vi uma semana santa tão ruim de vendas [com a desse ano]. Tiveram as medidas de restrições, as pousadas todas fechando, vendemos bem pouco, só para os nativos aqui da aldeia. Foi um impacto muito grande", afirma.

"Fica difícil porque não tem trabalho. Às vezes tem uma ou outra que vai pegar, mas as vendas caíram muito. A gente vem vendendo, mas tem pouco", conta.
 

Luena conta que só tem ficado na associação durante a manhã. "Eu faço muitos contatos com os clientes, fico postando nas redes sociais sobre o trabalho também, que aí já passo os preços. Agora, com o defeso do camarão desde 1º de abril, não tem com o que trabalhar", afirma.

"Eu peço que a gente não venha sofrer tanto como a gente vem sofrendo. Tanta humilhação para conseguir seguro, conseguir auxílio. E não temos quem brigue por nós também", diz Luena.

Segundo ela, as mulheres da comunidade que são chefes de família têm entrado em depressão. "É uma doença que tem atingido muito os povos indígenas, as mulheres indígenas. Precisamos que olhem o nosso lado", alerta Luena.

“Eu espero que as autoridades, a comunidade em si, venham olhar para os povos indígenas, eu não me vejo trabalhando em outro lugar, a não ser nesse meio da pesca. Queria muito que olhassem pelos pescadores, e os indígenas...é muito impacto, é complicado, e com a pandemia só vem piorando", alerta Luena.

Luena tem um sonho, que é ensinar às filhas sobre os apetrechos da pesca, rede, é passar os ensinamentos que possui adiante. E sempre com consciência ambiental.

"A nossa luta é pela pesca artesanal, não aceitamos a pesca industrial, nada que venha maltratar o meio ambiente. Nós, que somos moradores, aprendemos a pescar, a sobreviver do nosso trabalho, da nossa profissão. Quando eu falo isso, vem uma tristeza na minha alma. Isso dói. Nós somos pescadores artesanais e estamos sofrendo muito", conta.

Os desafios impostos pela pandemia, e também por outras questões sociais que atingem as comunidades indígenas, não fazem com que Luena desanime. “Eu sempre fui uma pessoa que sempre aprendi a lutar, guerrear. Então, todas as mulheres indígenas têm um espírito muito guerreira, elas não abaixam a cabeça, elas correm atrás mesmo", afirma.

"Eu admiro muitas mulheres aqui. Eu nunca deixei ninguém me abater. Vinha uma coisa dentro de mim muito mais forte. Eu acho que esse espírito de guerreira, de indígena que nós temos, falava mais alto dentro de mim. Eu falo muito para minhas filhas: mesmo que muitos que não deem o valor, não se abatam”.

Além de todos os prêmios, todas as honras e o respeito que adquiriu na comunidade, Luena também foi escolhida para carregar a tocha olímpica por uma marca que patrocinou as Olimpíadas de 2016. Memórias que ela guarda até hoje, se orgulha e ostenta como exemplo.

"Nossa luta é diária. Onde eu for, eu represento a minha cultura. Ela faz parte do dia a dia da minha vida. Uso acessórios de pena. Quase todos os dias eu uso. E é repassado para minhas filhas também, que estudam em uma escola indígena. Eu vivencio dessa forma".

Já vacinada contra a Covid-19, apesar de ter ficado com receio da vacina em um primeiro momento, Luena faz um alerta sobre a imunização: "É muito importante para todos".

Indígenas e vacina

A Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento da Bahia (SJDHDS) informa que 18.737 mil indígenas aldeados na Bahia já foram vacinados com a 1ª dose de vacina contra a COVID-19 até o dia 11 de abril. Os dados são do Boletim Informativo da Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab), atualizados diariamente.

Ainda segundo o boletim da Sesab, 16.655 mil indígenas aldeados também já receberam a segunda dose da vacina contra o novo coronavírus.

Dados da Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI), do Ministério da Saúde, apontam que a Bahia registrou, até o dia 9 de abril, 1.007 casos de COVID-19 e 8 óbitos entre a população indígena. Atualmente, 78 indígenas estão com infecção ativa na Bahia.

A SJDHDS atuou junto à Sesab na articulação junto às comunidades indígenas com o objetivo de garantir o atendimento à todas as comunidades do território baiano.

Dados da Coordenação dos Povos Indígenas da SJDHDS apontam que a Bahia tem hoje 33.045 mil indígenas de 26 etnias, localizados em 192 comunidades de 39 municípios baianos.

Publicado em BAHIA E REGIÃO

Por Carolina Fernandes e Fernanda Mueller, G1 SC e NSC.

Uma jovem de 17 anos de Criciúma, no Sul catarinense, que gabaritou a prova de matemática do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foi aprovada no curso de medicina na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Carolina Casagrande ficou em 5º lugar. Além de acertar todas as questões em uma das matérias mais temidas pelos estudantes, ela alcançou 980 pontos em redação.

"Nem estou acreditando, me esforcei tanto para isso e agora que consegui, parece que estou sonhando acordada", disse Carolina.

Foi com a nota, desta que foi a sua terceira prova do Enem, que a jovem conseguiu obter a aprovação no curso sonhado. O processo seletivo da instituição em 2021 disponibilizou 2.516 vagas, em que os estudantes tiveram que optar por serem selecionados via nota do Enem ou de provas de vestibulares da UFSC de anos anteriores.

"Eu já tinha uma noção que eu ia acertar, pelo menos, 40 questões de matemática. Mas quando eu vi que realmente tinha sido as 45, conferi aquele gabarito umas três, quatro vezes, porque não conseguia acreditar. Sempre tive facilidade [com a disciplina], desde pequena, quando não via um 10 sabia que podia ter feito melhor ", afirma a estudante.

O ano que passou, segundo ela, foi desafiador por ter que conviver com uma nova rotina de estudos diferente e ter que se adaptar às aulas a distância. Os erros e acertos das provas anteriores também colaboraram para atingir o resultado adquirido. Foram pelo menos oito horas de estudo por dia.

"Eu sempre me preocupei muito com os meus estudos. Lembro de ter sete anos e não querer tirar um 8 em matemática. Eu sabia que o estudo era a ponte para conquistar o meu sonho, então tive que superar as adversidades, mesmo com a pandemia que deixou tudo mais difícil", explica.

Carolina conta que a escolha por cursar medicina surgiu no último ano do Ensino Médio, quando, com a pandemia, aumentou o desejo de "poder ajudar na prática” as pessoas.

"A pandemia me assusta um pouco, mas saber que vou poder contribuir positivamente motivou ainda mais minha escolha. Não tenho muita noção da área, mas tenho certeza que a área de pesquisa me encanta", conclui.

Lista de aprovados

No sábado (17), A Comissão Permanente do Vestibular (Coperve) da UFSC publicou as listas de aprovados no primeiro processo seletivo 2021 do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). A etapa online da matrícula para todos os candidatos classificados dentro do número de vagas começa na terça-feira (20) e vai até o dia 23 de abril.

 

As vagas remanescentes de matrículas não confirmadas serão oferecidas em segunda chamada. A Coperve publicou também uma relação com as notas máximas e mínimas dos classificados em cada curso, separadas por categoria, para orientar os candidatos interessados em figurar em lista de espera

Publicado em BRASIL E MUNDO
Jornada Pedagógica 2021,  reúne educadores, constituindo um espaço coletivo de organização do trabalho pedagógico, entre os dias 13/04 a 16/04/2021. No entanto, diferentemente dos anos anteriores, a Jornada pedagógica será adaptada ao contexto de distanciamento social e adotando os protocolos sanitários necessários para evitar a contaminação e propagação do COVID-19 e fazendo uso dos recursos tecnológicos como meio de garantir a todos a participação nesse momento de formação continuada e acolhida dos professores da rede municipal. O propósito é trabalhar a Educação repensando e replanejando as práticas com inovação de experiências, repensando e na reconstrução da educação do século XXI, refletindo sobre o desempenho dos saberes e do estabelecimento de ações, metas e estratégias para melhoria dos processos de ensino e de aprendizagem dos nossos estudantes. Objetivamente falando, a Jornada Pedagógica é um momento de analisar, fomentar para agir eficazmente.
Ao apoiarmos ações como estas, esperamos contribuir para a promoção de uma sociedade atuante e consciente de seu papel na construção de uma realidade mais feliz, justa e igualitária para todos. Nosso Evento Pedagógico quer contar com o fomento de uma Educação Pública de Qualidade com FOCO na Aprendizagem de CADA aluno e na disseminação de uma proposta Pedagógica eficiente e emancipadora que seja efetiva também em períodos de crise e distanciamento social. Acreditamos que a Formação Continuada dos Educadores é prática necessária para continuarmos a desenvolver melhor nossas habilidades enquanto professores e ajudar na transformação da educação do e para o século XXI.
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Cronograma
  • · 13/04/2021 - Terça – feira (Etapa Escolar) *Encontro Pedagógico nas Escolas da rede com Gestão, Coordenação e Funcionários escolares (cada unidade pode optar pela realização de encontro virtual ou presencial com as medidas de segurança). *Encontro Pedagógico nas Escolas da rede com Gestão, Coordenação e Professores para planejamento do ano letivo 2020 e discussão de temas específicos à realidade de cada unidade de ensino (cada unidade pode optar pela realização de encontro virtual ou presencial com as medidas de segurança).
  • · 14/04/2021 – Quarta-feira (Etapa Municipal) Encontro online transmitido pelo canal da Secretaria Municipal de Educação no youtube.
  • § 9 h – Abertura Oficial da Jornada Pedagógica 2021 com o Prefeito Frederico Vasconcellos e a Secretaria Municipal de Educação Professora Karla Mychely Teles de Miranda Santana.
  • § 9:20 h – Momento Cultural.
  • § 9:25 – Apresentação dos formadores.
  • § 10h - Painel 1 - Tema: “Repensar Replanejar, Refazer: Novas formas de ensinar, novas formas de aprender.” Formador: Professor José Pacheco e mediação do Professor Renê Silva
  • § 11h – Abertura para diálogo;
  • § Considerações Finais do 1º momento.
  • § Intervalo para o almoço
  • § 14h- Abertura 2º Momento
  • § Painel 2 - Tema: “A escola tem que ouvir a todos e a todos servir. Este é o teste de sua flexibilidade.” Anísio Teixeira. Formador: Professor Renê Silva e Medicação da Professora Karla Mychely Teles.
  • § 15:30h – Abertura para diálogo
  • § Encerramento: Considerações Finais FORMAÇÃO CONTINUADA NAS ESCOLAS
  • · 15 e 16/04/2021 – Quinta e Sexta– feira (Etapa Escolar) Encontro Pedagógico nas Escolas da rede com Gestão, Coordenação e Professores para discussão de temas específicos da realidade de cada unidade escolar e planejamento do ano letivo 2021. O encontro será virtual e/ou presencial com equipes menores e obedecendo às orientações de prevenção à Corona vírus.
  • Acompanhe pelo Youtube da secretaria de educação do nosso município.
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Por.: Sertão em Dia - Beatriz Ferreira Aguiar, 18 anos, ex-aluna da Escola Família Agrícola (EFA)
A caculeense da comunidade do Setenta e Oito, Beatriz Ferreira Aguiar, 18 anos, ex-aluna da Escola Família Agrícola (EFA), conseguiu 980 pontos na redação do Enem após dedicar sua vida aos estudos. Segundo a estudante, chegou a ler mais de 50 livros ao ano. Através da leitura de redações com notas máximas de outros participantes, conseguiu aperfeiçoar a escrita.
“Sempre gostei muito de ler desde minha infância, então, o contato com a leitura sempre foi presente no meu cotidiano, isso de alguma forma me ajudou a desenvolver um certo senso crítico em relação alguns assuntos” disse a estudante.
Beatriz iniciou os estudos na escola São João na comunidade da Capivara, em Caculé. Em seguida estudou no Colégio Municipal Professor Vespasiano Filho, finalizando os estudos na Escola Família Agrícola de Caculé. A estudante pontua que nunca precisou de cursinho para reforçar o conhecimento.
“A leitura pra mim sempre foi algo muito importante, umas das minhas maiores paixões são os livros, é como se eu sempre pudesse viajar o mundo todo sem ter que sair de casa”, ressaltou.
A estudante tem dúvidas quanto ao curso de nível superior, podendo optar por Ciência da Computação ou Química.
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Por G1 SP — São Paulo.

As escolas municipais, estaduais e particulares foram autorizadas a abrir nesta segunda-feira (8), primeiro dia útil das medidas mais restritivas de isolamento social no estado de São Paulo.

Pelas regras, as instituições podem receber alunos presencialmente respeitando o limite de 35% da capacidade. No caso da rede municipal, as prefeituras têm autonomia para decidir se liberam ou não as atividades.

Na capital paulista, a prefeitura decidiu seguir a orientação do estado e manteve o funcionamento.

Considerada serviço essencial, a educação foi autorizada a operar durante a fase vermelha, que entrou em vigor no último sábado e deverá permanecer até o dia 19 de março.

A medida foi tomada pela gestão de João Doria (PSDB) para conter o avanço do número de casos e mortes provocadas pelo novo coronavírus.

A fase vermelha autoriza apenas o funcionamento de setores da saúde, transporte, imprensa, estabelecimentos como padarias, mercados e farmácias, além de escolas e atividades religiosas, que foram incluídas na lista de serviços essenciais por meio de decretos estaduais.

Parques, academias, bares, museus e cinemas, por exemplo, deverão permanecer fechados.

O que pode funcionar na fase vermelha?

  • Escolas e universidades
  • Hospitais, clínicas, farmácias, dentistas e estabelecimentos de saúde animal (veterinários)
  • Supermercados, hipermercados, açougues e padarias, lojas de suplemento, feiras livres
  • Delivery e drive-thru para bares, lanchonetes e restaurantes: permitido serviços de entrega
  • Cadeia de abastecimento e logística, produção agropecuária e agroindústria, transportadoras, armazéns, postos de combustíveis e lojas de materiais de construção
  • Empresas de locação de veículos, oficinas de veículos, transporte público coletivo, táxis, aplicativos de transporte, serviços de entrega e estacionamentos
  • Serviços de segurança pública e privada
  • Construção civil e indústria
  • Meios de comunicação, empresas jornalísticas e de radiodifusão sonora e de sons e imagens
  • Outros serviços: igrejas e estabelecimentos religiosos, lavanderias, serviços de limpeza, hotéis, manutenção e zeladoria, serviços bancários (incluindo lotéricas), serviços de call center, assistência técnica e bancas de jornais.

Pior semana da pandemia

Neste domingo (7), o estado de São Paulo registrou o nono recorde seguido de pacientes internados com Covid-19 desde o início da pandemia.

Segundo dados da Secretaria da Saúde, o estado tem 19.049 pacientes hospitalizados com quadro confirmado ou suspeito da doença, sendo que 10.622 pessoas estão internadas em leitos de enfermaria e outras 8.427 em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

O estado vem batendo recordes seguidos no número de internados pela doença desde o dia 27 de fevereiro. Em 2020, durante a primeira onda da pandemia, o recorde de internados foi de 15.289 pacientes em 14 de julho.

A capital paulista também atingiu 81,5% de leitos de UTI ocupados neste sábado (6). Ao menos três hospitais da cidade têm 100% de ocupação e seis unidades estão com mais de 90% de ocupação no município.

Publicado em BRASIL E MUNDO
por Informecidade.
Na manhã desta segunda-feira (21), as aulas presenciais foram retomadas na rede municipal de ensino de Brumado. Segundo o  site Achei Sudoeste que percorreu algumas unidades na sede do município, pode constatar que as escolas estão praticamente vazias. Na Escola Municipal Ayrton Viana, duas mães de alunos preferiram apenas buscar as atividades para os filhos realizarem em casa. Ao site, Ilma disse que, como o ano está acabando, era preferível deixar o retorno presencial às aulas para o próximo ano. “A doença ainda não acabou. As crianças não ficam de máscara, a minha mesmo não gosta. Ela fica agoniada e acaba tirando. Como eu vou mandar ela pra escola?”, questionou. Na mesma situação, Thaís criticou a falta de estrutura das escolas para a retomada nesse momento da pandemia. “Ainda não é o momento, principalmente para o ensino infantil”, frisou.
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 Por: Divulgação  Por: Redação BNews 

ALivraria Cultura pode ter sua falência decretada nesta semana após a decisão do juiz Marcelo Sacramone, da 2ª Vara de Falências de São Paulo, que rejeitou o pedido da empresa de apresentar um novo plano de recuperação judicial. Além de rejeitar o pedido, Sacramone determinou que a livraria tem cinco dias, válidos a partir desta sexta-feira (18), para comprovar que cumpre obrigações de seu plano de recuperação.

O site IG informou que a dívida total da Cultura é de aproximadamente R$ 285 milhões e que os credores rejeitaram a possibilidade de um novo plano. A empresa já informou que irá recorrer da decisão do magistrado.

A livraria argumenta que as obrigações do seu plano de recuperação devem ser revistas por conta do impacto da pandemia do novo coronavírus em seu fluxo financeiro.

Caso a falência seja decretada, os ativos da livraria serão liquidados para abonar as dívidas existentes

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por Blog do  Senna, Por Sudoeste Digital.
IDEB| Pela sexta vez consecutiva, Licínio de Almeida é o município mais bem avaliado da Bahia na avaliação do MEC
Município de Licínio de Almeida fica em 1° lugar em índice de  desenvolvimento da educação - G1 Bahia - BATV - Catálogo de Vídeos

Pelo sexto ano consecutivo o pequeno município de Licínio de Almeida, com pouco mais de 12 mil habitantes, é destaque no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), principal indicador de qualidade da educação básica no Brasil.


Distante 745 km de Salvador, encravado no sertão baiano, o município superou a meta projetada de 5,6 e obteve IDEB de 7,3. Os números foram divulgados nesta terça-feira, 15, pelo Ministério da Educação (MEC).

O município integra a rede de excelência em educação do Instituto Ayrton Senna, formada em março de 2015, reunindo onze municípios que, entre todos os parceiros do Instituto, demonstraram avanços relevantes nos resultados municipais de educação

 O IDEB representa um indicador da qualidade da educação que avalia a taxa de rendimento escolar e as médias de desempenho nos exames aplicados pelo INEP, é formulado e divulgado a cada dois anos de acordo com os resultados do Sistema de Avaliação da Educação Básica - Saeb e com as taxas de aprovação das escolas e redes de ensino em português e matemática. A meta desta avaliação é que o patamar educacional do Brasil atinja a média dos países da OCDE - Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico.


Mesmo com a pandemia e a necessidade de isolamento social, a educação no município continuou sendo um referência. A ideia da Secretaria Municipal de Educação foi inserir as novas tecnologias sem se ater completamente a elas, uma vez que muitas famílias do município não possuem acesso facilitado a dispositivos tecnológicos e à própria internet.



Assim, os professores passaram a preparar vídeo-aulas, mas continuaram a elaborar as atividades convencionais, que são impressas e destinadas ao locais e alunos em que a internet não chega.


A secretária de Educação, Karla Michely, aproveitou a oportunidade para agradecer aos professores.

“Eu quero agradecer e parabenizar todos os nossos profissionais da educação, que com excelência, compromisso e competência técnica e muita dedicação fizeram com que hoje a gente comemorasse mais uma vez o primeiro lugar da Bahia no fundamental I e no fundamental II. Sem vocês o abraço da vitória não seria possível”, afirmou.

Licínio de Almeida: Prefeito Fred deixa o PCdoB - iGuanambi
“Isso se deve à continuidade de um trabalho que vem sendo muito bem prestado e de destaque a nível estadual e nacional. Então, a gente vem dando continuidade a esse trabalho, tentando ampliar o suporte e atender as demandas da educação. E sem dúvida nenhuma, o principal destaque que a gente tem são o comprometimento e a dedicação de todos os profissionais envolvidos com a educação pública do município”, reforçou o prefeito de Licínio de Almeida, Frederico Vasconcellos Ferreira (PCdoB).

Licínio de Almeida – Wikipédia, a enciclopédia livre

A CIDADE - Com a construção da Rede Ferroviária Federal S/A, na década de 1940, o arraial Gado Bravo passa a ter um fluxo maior de pessoas, e com isso, surgem mais edificações, ocorrendo desse modo uma rápida aglomeração de casas que serviam de base para os trabalhadores da ferrovia.

Nesse rápido crescimento o arraial transformou-se num povoado e logo em 1953, pela lei Estadual nº. 628 o povoado de Gado Bravo foi elevado ao status de Distrito, passando a se chamar Licínio de Almeida em homenagem a um engenheiro que trabalhou nos projetos da construção da estrada de ferro.

Com o passar do tempo, esse distrito cresceu e alguns políticos da época almejavam a sua emancipação política. Finalmente em 12 de abril de 1962, através da Lei Estadual nº. 1.670, Diário Oficial de 14 de abril de 1962 criou-se o município de Licínio de Almeida, que hoje conta com uma vila (Duas Passagens), um Distrito (Tauape) e um povoado (Jurema), além de seis bairros: Matinha, Montanha, Coelba, Gerais, conjunto habitacional do vale do Rio Doce e Potosi e um número significativo de comunidades rurais.

O Município de Licínio de Almeida está distante 745 km de Salvador, sendo ligado a capital pela BR-030, BA-262, BR-324 e BR-116, mantendo fortes vínculos nas áreas comerciais, de serviços e econômico-financeira com as cidades de Guanambi e Caetité.Tem uma área de 843,374 km², limita-se ao norte com Ibiassucê e Caetité, ao sul com Jacaraci, ao oeste com Pindaí e Urandi e a leste com Caculé.

Com altitude de 860 m acima do nível do mar, tem para coordenadas geográficas 14°41´18.6"S de latitude sul e 42°30´'13.1"W de longitude a oeste de Greenwich. Hoje a Lagoa do Gado Bravo, marco histórico, deveria ser preservada, no entanto, a rede de coleta de esgotos de algumas ruas, onde não há estação de tratamento tem como destino final a lagoa. | Com informações do Blog do Sena/ Imagens: arquivo.
Publicado em LICÍNIO DE ALMEIDA

Por BBC.

Experiências de ensino ao ar livre na Europa a partir de 1904 inspiraram Escola de Aplicação ao Ar Livre (EAAL), que funcionou no Parque da Água Branca, zona oeste de São Paulo, entre 1939 e os anos 1950 — Foto: Revista Brasileira de Educação Física/Reprodução

 

Diante da ameaça de uma doença transmitida pelo ar, potencialmente mortal e ainda sem a oferta de vacina, como colocar as crianças de volta nas escolas de modo seguro? O dilema, tão atual, foi enfrentado também há um século, quando a tuberculose era um mal devastador.

No final do século 19, a doença bacteriana matava um a cada sete cidadãos da Europa e dos EUA, segundo dados dos Centros de Controle de Doenças (CDCs) americanos. A vacina chegou em 1921 (no Brasil, em 1927), mas levaria muitos anos até que fosse adotada de modo massivo no mundo inteiro.

Para proteger as crianças nas escolas, uma solução foi usar espaços abertos como salas de aula: com lousas e carteiras portáteis, alunos e professores ocupavam jardins e usavam a observação da natureza para aprender sobre ciências, arte ou geografia, por exemplo.

As chamadas "escolas ao ar livre" surgiram na Alemanha e na Bélgica em 1904, e o movimento avançou nas décadas seguintes, a ponto de ser tema, em 1922, do 1° Congresso Internacional de Escolas ao Ar Livre, em Paris.
EAAL era considerada modelo pela administração municipal paulistana, tinha currículo diferenciado e até fila de espera por vagas — Foto: Revista Brasileira de Física/Reprodução

EAAL era considerada modelo pela administração municipal paulistana, tinha currículo diferenciado e até fila de espera por vagas — Foto: Revista Brasileira de Física/Reprodução

 

Inspirou ações também nos EUA, quando, em 1907, duas médicas de Rhode Island sugeriram a abertura de escolas em áreas abertas, informa o The New York Times. Com o sucesso da iniciativa (já que nenhuma criança adoeceu de tuberculose ali), foram criadas mais 65 escolas do tipo no país nos dois anos seguintes, em vãos de prédios vazios, coberturas de edifícios e até balsas abandonadas.

Aqui no Brasil, há poucos registros sobre o tema, mas o pesquisador André Dalben encontrou histórias de experiências de escolas do tipo a partir de 1916 em Campos de Goytacazes, Angra dos Reis (RJ) e Manaus (AM) e, posteriormente, a chamada Escola de Débeis, na Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro, entre 1927 e 1930.

"A tuberculose era uma grande preocupação, junto com outras doenças infantis, como anemia e desnutrição. No geral, as escolas atendiam crianças de famílias pobres, o que evidencia uma ideia higienista: se pensava no corpo delas como mais enfermo", explica Dalben à BBC News Brasil. A ideia, diz ele, era tirar essas crianças de locais insalubres, como cortiços superlotados, e colocá-las em contato com a natureza, com a intenção de fortalecer seu sistema imune.

Uma das experiências mais duradouras foi a da Escola de Aplicação ao Ar Livre (EAAL), que funcionou no Parque da Água Branca, zona oeste de São Paulo, entre 1939 e os anos 1950, quando a escola se mudou para um edifício próximo, no bairro da Lapa.

A EAAL foi estudada por Dalben, hoje professor da Unifesp, em seu pós-doutorado na PUC-SP, e são delas as fotos que ilustram esta reportagem.

A escola paulistana fugia ao perfil das demais: ensinou alunos vindos de influentes famílias de classe média paulistana que moravam nas redondezas do Parque da Água Branca, em áreas que hoje abrigam bairros como Pompeia e Perdizes.

 

Dalben explica que a escola, que chegou a ter 350 alunos simultaneamente, era considerada modelo pela administração municipal paulistana, tinha currículo diferenciado e até fila de espera por vagas. "Mas não sei como era o dia a dia na escola. Fui procurado por alguns ex-alunos, hoje na casa dos 80 anos, que contaram que tiveram professoras bem rígidas. Então talvez na prática ela não fosse tão diferente assim das outras (escolas da cidade)."

Contato com a natureza e protagonismo dos alunos

Para além do controle da tuberculose, o modelo de escolas ao ar livre floresceu no período entre as guerras mundiais, tempo de um boom de novos ideais de sociedade e educação, diz à BBC News Brasil Diana Vidal, professora titular de História da Educação na Faculdade de Educação da USP.

"Havia uma discussão de educadores contra a experiência da escola do passado, pensando-se em uma que fosse mais amigável, promovesse a defesa da democracia, para criar uma geração mais pacífica e solidária."

Embora o ideal não tenha se concretizado — logo depois viria a Segunda Guerra Mundial —, Vidal explica que isso foi a semente para a defesa de um ensino mais próximo à natureza, com protagonismo juvenil, que engajasse as crianças em projetos práticos, aliasse atividades físicas ao desenvolvimento intelectual e emocional e tivesse o professor como mediador, em vez de apenas fornecedor de conteúdo. Ideias essas que permanecem vigentes (e nem sempre colocadas em prática) na educação atual.

'Havia uma discussão de educadores contra a experiência da escola do passado, pensando-se em uma que fosse mais amigável, promovesse a defesa da democracia, para criar uma geração mais pacífica e solidária'; acima, uma aula no Parque da Água Branca, zona oeste de São Paulo — Foto: Revista Brasileira de Educação Física/Reprodução

'Havia uma discussão de educadores contra a experiência da escola do passado, pensando-se em uma que fosse mais amigável, promovesse a defesa da democracia, para criar uma geração mais pacífica e solidária'; acima, uma aula no Parque da Água Branca, zona oeste de São Paulo — Foto: Revista Brasileira de Educação Física/Reprodução

 

André Dalbens conta que as escolas ao ar livre do início do século 20 já foram chamadas de um "cometa médico-pedagógico", que acabaram quase desaparecendo nas décadas de 1950 e 60.

Primeiro, porque as doenças infecciosas deixaram (pelo menos até este ano) de serem tão devastadoras, diz Dalbens. Depois, explica Diana Vidal, porque prevaleceu o modelo de escola semelhante ao fabril, que implementa horários fixos de entrada e saída e tenta acomodar o máximo de alunos possível dentro de um espaço físico, de modo a otimizar recursos e gastos.

Parques, praças e clubes

Diana Vidal voltou seus olhos às escolas ao ar livre do passado quando viu imagens da volta às aulas em Manaus, no início de agosto, com crianças pequenas mascaradas e sentadas em uma sala de aula com divisórias de acrílico entre elas.

"Talvez estejamos tão apegados às soluções empresariais, pensadas para os adultos trabalhadores, que não possamos reconhecer a inadequação dessas medidas para os alunos dos anos iniciais da educação básica", escreveu Vidal em artigo no Jornal da USP.

Em contrapartida, opina ela, "ao se colocar as crianças em mais contato com a natureza, se cria uma discussão sobre as práticas de ensino. (...) Elas passam a explorar outros espaços para a experiência educativa — com novos conteúdos e novos relacionamentos."

Escolas ao ar livre do início do século 20 já foram chamadas de um 'cometa médico-pedagógico', que acabaram quase desaparecendo nas décadas de 1950 e 60 — Foto: Revista Brasileira de Educação Física/ReproduçãoEscolas ao ar livre do início do século 20 já foram chamadas de um 'cometa médico-pedagógico', que acabaram quase desaparecendo nas décadas de 1950 e 60 — Foto: Revista Brasileira de Educação Física/Reprodução
 

Além disso, os estudos até agora indicam que a proliferação do novo coronavírus é muito menor em espaços abertos e de ventilação natural.

"O vírus acaba se diluindo ilimitadamente ao ar livre", disse em maio, à BBC, o professor de Epidemiologia Erin Bromage, da Universidade de Massachusetts em Dartmouth, nos EUA. "Então, quando uma pessoa doente expira (ar), os germes se dissipam muito rapidamente."

Mas, na prática, como transpor a escola para o espaço externo, principalmente em cidades grandes, com poucas áreas livres disponíveis?

Em agosto, a organização de direitos infantis Alana lançou, a partir de diretrizes da Sociedade Brasileira de Pediatria e da União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), um documento com sugestões para uso de espaços públicos na retomada das aulas presenciais.

O texto defende que, embora o momento da volta às escolas deva ser definido pelas autoridades de saúde, o modo como isso vai acontecer deve ser discutido também por autoridades que administram o equipamento público da cidade, como parques e praças.

Entre as sugestões estão a criação de salas temporárias em parques, praças e clubes, voltadas principalmente às crianças menores, de forma a liberar mais espaço escolar interno para escalonar a volta às aulas das crianças mais velhas e adolescentes.

Também sugere o uso de mesas de piquenique ou de podas de árvores para se criar bancos de madeira, associados a materiais leves (como flipcharts e pranchetas) trazidos da escola.

Um entrave importante, diz o documento, é que apenas 40% das pré-escolas do país têm parquinho e só 25% têm área verde. E, mesmo antes da pandemia, o contato de muitas crianças com a natureza já era raro ou insuficiente — contato esse que poderia ajudar a promover uma infância mais rica, criativa e saudável.

'Podemos pensar as escolas junto às cidades como um todo, com mais uso de parques e espaços públicos. Não vamos seguir as mesmas linhas da escola ao ar livre do passado, mas vamos reinterpretá-las' — Foto: Revista Brasileira de Educação Física/Reprodução

'Podemos pensar as escolas junto às cidades como um todo, com mais uso de parques e espaços públicos. Não vamos seguir as mesmas linhas da escola ao ar livre do passado, mas vamos reinterpretá-las' — Foto: Revista Brasileira de Educação Física/Reprodução

 

Para André Dalben, as escolas ao ar livre do passado são uma inspiração para que repensemos a arquitetura das escolas atuais. "Quando comecei a pesquisar isso, era com foco na educação ambiental das crianças, (como solução) para que essa educação não precisasse ser um único conteúdo, mas sim passasse por todas as disciplinas. E agora tem também a pandemia", diz.

"Podemos pensar as escolas junto às cidades como um todo, com mais uso de parques e espaços públicos. Não vamos seguir as mesmas linhas da escola ao ar livre do passado, mas vamos reinterpretá-las."

Da Califórnia à Caxemira

Mundo inteiro discute a retomada das aulas presenciais; acima, escola ao ar livre na Caxemira — Foto: BBC

Mundo inteiro discute a retomada das aulas presenciais; acima, escola ao ar livre na Caxemira — Foto: BBC

Simultaneamente, de regiões ricas e desenvolvidas a áreas mais pobres e conflagradas, o uso de espaços abertos vem sido discutido em diferentes partes do mundo.

Nos EUA, a organização Green Schoolyards (em tradução livre, áreas escolares verdes) criou a Iniciativa Nacional de Aprendizagem ao Ar Livre, compilando estratégias que estão sendo adotadas por escolas americanas.

Uma delas, na Califórnia, instalou no pátio lousas portáteis, filtros de água potável e blocos retangulares de feno, que servem tanto de banco para sentar como de blocos gigantes para brincar ou dividir espaços.

 
 

A Dinamarca também criou um portal com propostas para "educação fora da sala de aula" em meio à pandemia. Uma das estratégias é manter as crianças em pequenos grupos o dia inteiro, cada um evitando o contato com o outro, e usando mais os espaços externos existentes em cada escola.

Na conflituosa e vulnerável região da Caxemira, localizada na divisa entre Índia, China e Paquistão, outra iniciativa tem chamado a atenção. As crianças estudam ao ar livre, mesmo sob condições climáticas imprevisíveis — uma vez que a "nova sala de aula" fica aos pés da cordilheira do Himalaia.

Alunos e professores usam máscaras de proteção e podem instalar tendas para se cobrir, mas fazem aulas até mesmo sob a chuva.

Diana Vidal, da USP, diz ainda ver poucas discussões sobre o assunto no Brasil, mas enxerga as experiências passadas como um balão de ensaio, para incentivar um debate público.

Na Caxemira, crianças estudam ao ar livre, mesmo sob condições climáticas imprevisíveis - uma vez que a 'nova sala de aula' fica aos pés da cordilheira do Himalaia — Foto: BBC

Na Caxemira, crianças estudam ao ar livre, mesmo sob condições climáticas imprevisíveis - uma vez que a 'nova sala de aula' fica aos pés da cordilheira do Himalaia — Foto: BBC

"À medida que os modelos escolares foram consolidados, eles foram também se naturalizando e nos esquecemos das outras possibilidades", diz Vidal.

Inclusive a possibilidade de dispensar, quando possível, a sala de aula física.

"O exterior não precisa ser apenas para as famosas excursões escolares. Vamos ser compelidos a usar o ar livre, que é muito melhor que o fechado. É um convite em pensarmos como usar melhor os espaços que a gente tem."

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Depois de cinco meses da suspensão das aulas presenciais em decorrência da covid-19, o Ministério da Educação (MEC) anunciou nesta segunda-feira, 17, programa de fornecimento de dados de internet para que estudantes de baixa renda de universidades e institutos federais acompanhem o ensino a distância.

"Fiquei contente embora, num primeiro momento, pudesse entender que foi um pouquinho tarde para tomarmos essa iniciativa", disse o ministro da pasta, Milton Ribeiro, durante coletiva de imprensa. Ele atribuiu a demora ao percurso administrativo público e à burocracia interna.

Inicialmente, o programa vai atender 400 mil alunos com renda mensal familiar por pessoa até 0.5 salário mínimo (R$522,50), em duas modalidades. Para aqueles que já tem pacote de dados móveis, será oferecido bônus. Para os que não tem, serão entregues chips com pacotes de dados.

A instituição de ensino ficará encarregada de entregar as informações dos estudantes para as operadoras. Segundo o MEC, o programa vai entrar em vigência em agosto para alunos das 25 universidades federais que já retomaram o ensino de forma remota.

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Por BBC.

"Vocês vão mandar suas crianças de volta para as aulas?"

A pergunta está presente em praticamente todos os grupos de WhatsApp de pais de alunos. Escolas do Brasil e de todo o mundo se preparam para reabrir pela primeira vez desde março, quando a maioria foi fechada devido à quarentena contra o coronavírus.

  • Diarreia, delírio: estudos relatam 'novos sintomas' da Covid

No Brasil a maioria das escolas permanece fechada e sem previsão sequer de quando vão reabrir. Mas já há alguns planos mais avançados.

No Rio de Janeiro, algumas escolas da rede privada já retomaram suas atividades em agosto — mas com relatos de pouca presença de alunos e processos na justiça contra a reabertura. Alguns sindicatos de professores estão em greve contra a reabertura.

Em São Paulo, o governo estadual chegou a anunciar o dia 8 de setembro como o previsto para reabertura, mas isso ainda não foi confirmado.

No hemisfério norte, setembro coincide com o começo do ano letivo e muitos países já anunciaram que vão reabrir, mesmo em meio a temores de que uma segunda onda de coronavírus pode estar começando.

 

No Reino Unido, o governo disse que sua prioridade máxima é retomar as aulas a partir de setembro, e estuda até fechar outros segmentos da economia (como bares e restaurantes) como contrapartida para a reabertura das escolas.

O governo britânico também indicou que pode multar pais que não levarem seus filhos à escola, o que provocou reações fortes da sociedade. Um sindicato que representa 300 mil professores exige maiores garantias de que haverá segurança no retorno às aulas.

A imprensa local noticiou o caso de uma mãe que já economizou 4 mil libras (mais de R$ 27 mil) para pagar multas, já que ela não pretende mandar seu filho para a escola.

A Unesco diz que, neste mês, 60% da população estudantil do mundo está sofrendo com o fechamento de escolas — e que esse índice chegou a 90% em abril. Foram poucos países — como Taiwan, Suécia e Nicarágua — que decidiram manter suas escolas abertas durante a pandemia.

Imagem de arquivo mostra alunos do ensino médio voltaram à sala de aula em Wuhan, na província de Hubei, na China — Foto: AFP

Imagem de arquivo mostra alunos do ensino médio voltaram à sala de aula em Wuhan, na província de Hubei, na China — Foto: AFP

Mas o que a ciência diz sobre as escolas durante a pandemia? Elas podem reabrir agora com segurança para alunos e professores? O fechamento delas ajudou a conter a pandemia?

Desde março, diversos estudos já foram publicados com dados empíricos coletados nesta pandemia que tentam responder essas perguntas. Os governos têm se debruçado sobre essas pesquisas para tomar suas decisões — mas a questão é de difícil solução e não existe um consenso sobre qual seria o melhor caminho a seguir.

 

Em termos gerais, as pesquisas sugerem que pode ser seguro reabrir escolas onde não há grandes surtos da doença, mas que seria necessário manter medidas como distanciamento social. Além disso, seria vital ter um bom sistema de testes e de rastreamento de contatos — algo que inexiste em diversos lugares, como no Brasil.

Os estudos também mostram que professores, funcionários e alunos de escolas secundárias estão em maior risco que crianças pequenas de contrair a Covid-19 — e que esses riscos não são nada desprezíveis.

Também está comprovado que diversas escolas no mundo — tanto primárias, quanto secundárias — registraram grandes surtos da doença.

É arriscado?

A primeira pergunta na cabeça dos pais é: meu filho pode pegar Covid-19 na escola?

Uma das mais recentes pesquisas sobre o tema foi publicada esta semana na revista científica "The Lancet Child & Adolescent Health". E ela sugere que escolas podem reabrir onde houver outras formas de se controlar a pandemia, como distanciamento social.

Foram analisadas as escolas do Estado mais populoso da Austrália, New South Wales, entre os meses de janeiro e abril, quando a pandemia começou no país e atingiu seu pico. Nesse período, a maior parte das escolas ficaram abertas, mesmo quando em outros segmentos da sociedade eram registrados grandes surtos da doença.

O estudo liderado por uma pesquisadora do Centro Nacional para Pesquisa e Monitoramento de Imunidade sugere que as escolas não foram grande foco de infecção de coronavírus, com apenas 25 escolas registrando casos em um universo de 7,7 mil instituições — ou seja, menos de 1%.

O risco de infecção entre as crianças foi considerado pequeno.

18 de maio de 2020 - Alunos usam máscara em sala de aula no colégio D. Pedro V, em Lisboa, no dia em que parte dos estudantes volta a ter aula em meio à pandemia do novo coronavírus (COVID-19) em Portugal — Foto: Rafael Marchante/Reuters

18 de maio de 2020 - Alunos usam máscara em sala de aula no colégio D. Pedro V, em Lisboa, no dia em que parte dos estudantes volta a ter aula em meio à pandemia do novo coronavírus (COVID-19) em Portugal — Foto: Rafael Marchante/Reuters

 

A situação mais preocupante era a de professores e funcionários. Eles correspondem a apenas 10% da população escolar, mas responderam por 56% dos casos de Covid-19 registrados em escolas.

Os autores do estudo foram explícitos nas suas conclusões: "nossas descobertas fornecem evidências de que a transmissão de Sars-CoV-2 em ambientes educacionais pode ser mantida em baixo nível no contexto de uma resposta eficaz à epidemia".

"Onde medidas de mitigação da pandemia resultam em um controle forte da doença, nós prevemos que escolas podem ser mantidas abertas de forma segura, para o bem educacional, social e econômico da comunidade enquanto nos adaptamos para viver com a Covid-19."

Uma outra pesquisa das agências de saúde pública da Suécia e da Finlândia também afirma que o contágio de crianças não foi significativo durante a pandemia.

A Suécia e a Finlândia tiveram estratégias opostas durante a pandemia: os finlandeses fecharam suas escolas de março a maio; os suecos mantiveram escolas primárias abertas (secundárias e faculdades fecharam a partir de 17 de março).

O relatório — que não passou por revisão de pares — diz que as diferentes estratégias produziram resultados semelhantes: baixo número de contágio em pessoas de 1 a 19 anos, raros casos de internação em UTI e nenhuma morte.

"Em conclusão, fechar ou não escolas não teve impacto mensurável no número de casos confirmados em laboratório em crianças de idade escolar na Suécia e Finlândia."

Mas nem todos os estudos caminham na mesma direção.

Uma pesquisa feita nos Estados Unidos e publicada no mês passado sugere que crianças desempenham um papel importante na disseminação de doenças respiratórias em pandemias.

"Crianças são geralmente importantes transmissoras de epidemias virais como a influenza porque elas passam períodos longos em muita proximidade com outras crianças em escolas e durante atividades físicas", escrevem os cientistas do Hospital Infantil de Cincinnati, no Estado americano de Ohio, para a revista científica "Journal of the American Medical Association (Jama)".

 

Eles analisaram o fechamento de escolas em 50 Estados americanos entre março e maio. O estudo indica que, após o fechamento das escolas, houve uma queda, em média, de 62% no número de casos e 58% no número de mortos — mas faz a ressalva de que outras medidas concomitantes contribuíram para esses percentuais.

Um problema específico da Covid-19 é que cientistas acreditam que muitas crianças são assintomáticas. Elas podem não estar apresentando sintomas da doença e mesmo assim agindo como propagadoras do vírus.

Surtos registrados

Mesmo com alguns estudos defendendo a reabertura de instituições de ensino, há relatos de surtos em escolas pelo mundo, sobretudo nas secundárias, com alunos mais velhos.

Um dos maiores surtos de coronavírus na Nova Zelândia aconteceu em março em uma escola marista de Auckland, com 96 casos relacionados. O caso começou com um professor contaminado, que teria espalhado o vírus para as demais pessoas. Em uma escola primária próxima, não houve casos.

Em Israel, uma escola secundária de Jerusalém registrou contágio de 153 alunos e 25 professores em maio. A escola foi fechada e a imprensa local noticiou que um professor "super-disseminador" tinha sido a origem do surto.

Neste mês, no Estado americano da Geórgia, 260 funcionários da rede de escolas do condado de Gwinnett testaram positivo para Covid-19 ou entraram em quarentena por ter contato confirmado com infectados. Apesar disso, eles estão sendo obrigados a organizar a retomada das aulas nas próximas semanas, o que gerou protestos do sindicato de professores.

Os relatos de casos de Covid-19 em escolas primárias são mais raros, mas eles existem.

Segundo a revista "Science", nove de 11 crianças em uma sala de aula em Trois-Riviere, no Canadá, foram contaminadas. E em Jaffa, em Israel, 33 alunos e cinco professores de uma escola primária pegaram covid-19.

Também houve casos em pré-escolas: em Toronto, Montreal e no Texas.

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Por Juliana Dama, G1 RR.

Para chegar até a impressora, é preciso atravessar igarapés cheios e estradas inundadas — Foto: Reprodução/Instagram/Glycya

“Tem sido um desafio e um desgaste físico. Mas, estamos fazendo nossa parte como educadores, tentando levar aquilo que temos como missão, que é estar preocupado com o ensino e aprendizado das nossas crianças e jovens.”

É assim que o professor Telmo Ribeiro, de 48 anos, descreve a saga que ele e outros cinco colegas de profissão enfrentam para levar aos alunos da escola indígena Presidente Afonso Pena as atividades do dia a dia.

Localizada na comunidade Matri, em Normandia, ao Norte de Roraima, a escola atende crianças e adolescentes indígenas de outras três regiões dentro da reserva Raposa Serra do Sol.

Formado em comunicação e arte pela Universidade Federal de Roraima (UFRR), Telmo dá aula para estudantes do 6º ao 9º ano do ensino fundamental.

A cada 15 dias, ele percorre cerca de 30 Km para imprimir as atividades dos alunos. Isso porque na escola não tem impressora e a mais próxima da comunidade fica na região do Lago Caracaranã.

O trajeto leva duas horas e é feito de moto, bicicleta e a pé, em meio a igarapés cheios, estradas de chão inundadas e falta de barco, mas com muita vontade de levar educação ao próprio povo.

 
“O povo sofre. Nós estamos em 2020, mas dá a impressão que esses lugares estão parados em 1980. Mas, se nós não fizermos pelo nosso povo, as pessoas de fora não vão vir fazer, pelos desafios que enfrentamos”.
Moto atolada durante a travessia — Foto: Arquivo Pessoal/Telmo Ribeiro

Moto atolada durante a travessia — Foto: Arquivo Pessoal/Telmo Ribeiro

O professor afirma que o percurso até as outras duas impressoras, nas comunidades Raposa e Guariba, é ainda mais longo, por isso opta por ir até o Caracaranã.

“Para imprimir as atividades a gente vai de moto até o igarapé cheio. Chegando lá tem que procurar um meio para atravessar sem molhar o material dos alunos. Do outro lado, pega a bicicleta, depois larga e vai caminhando pela estrada submersa pela água. Ainda corremos risco com animais como jacarés e cobras.”

Depois que imprime, ele repete todo o percurso na volta, e entrega na casa de cada aluno as atividades elaboradas.

Essa rotina de trabalho ocorre sempre em períodos chuvosos e torna o acesso à escola muito complexo. Por este motivo, mesmo antes da pandemia, quando alunos da rede estadual passaram a ter aulas remotas, a escola já funcionava em regime de ensino não presencial durante o inverno -- entre os meses de abril até setembro.

"Não tivemos dificuldade de fazer as atividades não presenciais com a pandemia, por conta desse desafio que acontece todos os anos", afirmou Telmo.

 Comunidade Matri — Foto: Reprodução/Instagram/Glycya

Além da comunidade Matri, a escola atende crianças e adolescentes das comunidades Cachoeirinha, Japó, Nova Canaã e Sucubeira, que ficam distantes cerca de 12 a 18 km uma da outra.

Os seis professores são responsáveis por levar as atividades na casa de cada um dos 88 estudantes. E é nesse momento que os alunos também podem tirar as dúvidas em relação ao material.

“Para atendê-los passamos o dia inteiro. Saímos da escola às 7h e retornamos às 17h ou 18h”.

Procurada, a Secretaria de Estado de Educação e Desporto (Seed) não se pronunciou sobre o assunto.

Práticas escolares bem sucedidas durante a pandemia serão premiadas
 

Práticas escolares bem sucedidas durante a pandemia serão premiadas

 Estrada inundada — Foto: Arquivo pessoal/Telmo Ribeiro

Estrada inundada — Foto: Arquivo pessoal/Telmo Ribeiro

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Por Jorge Soares e Larissa Caetano*, G1 Rio.

Um estudante da PUC-Rio desenvolveu uma mochila que filtra água com impurezas e a transforma em própria para o consumo. Algumas famílias de Jardim Gramacho, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, receberam o equipamento já estão o utilizando.

  • FOTOS: Veja o dia a dia de quem vive no entorno do antigo lixão de Gramacho

Chamado de Água Camelo, o projeto de Rodrigo Belli, de 23 anos, nasceu dentro da sala de aula durante um trabalho com outros colegas. O jovem, que estuda design de produto, explicou ao G1 que fornece um kit para que os usuários tenham acesso a uma fonte segura de água por até dez anos.

“A pessoa para ter água potável em casa, caso ela não seja abastecida por um encanamento até a casa dela, teria que fazer quatro etapas para ter água potável em casa, que é captar a água, transportá-la para casa, armazenar em casa e filtrar essa água. Então, a gente resolveu [criar] um Kit Camelo, que é composto por uma mochila, um filtro portátil de água e um suporte de parede. Eles conseguem solucionar essas 4 etapas”, disse o estudante.
Onze famílias de Jardim Gramacho já tiveram acesso ao equipamento que filtra água  — Foto: Divulgação/Água Camelo

Onze famílias de Jardim Gramacho já tiveram acesso ao equipamento que filtra água — Foto: Divulgação/Água Camelo

 

Segundo o estudante, a iniciativa, que começou em fevereiro, já levou água potável para 11 famílias, o que representa cerca de 50 pessoas. Uma delas é a moradora Suellen Ferreira da Costa, de 33 anos. Ela contou que antes de receber a mochila, o consumo dela e da família era menor. Ela vive com dois filhos em Jardim Gramacho e afirmou que as crianças apresentavam feridas pelo corpo e sofriam com diarréia devido à qualidade da água.

“Melhorou bastante porque estava com gosto de água pesada, ruim, e a qualidade melhorou, parece água mineral. [Antes do kit] era horrível, porque de mês em mês eu parava com meus filhos nos hospitais e os médicos não descobriram o que que era. Depois da mochila minha vida melhorou muito”, destacou a moradora.
 

A atuação do projeto ocorre apenas no bairro de Duque de Caxias e, segundo o fundador, o objetivo é continuar no local pelos próximos meses. Durante a pandemia do novo coronavírus, as entregas dos kits e explicações sobre o equipamento atenderam todas as medidas de segurança.

“Eu estou extremamente feliz com o trabalho que a gente tem feito nesses últimos meses, porque a gente em fevereiro e com a pandemia a gente parou um pouco, entendeu como seria a melhor forma para atuar e desde então a gente vem conseguindo impactar as famílias e levar para elas uma forma até de elas conseguirem minimizar, mitigar os impactos sofridos com essa pandemia, essa crise toda que o corona vem trazendo”, declarou o estudante.

 
Família recebe o equipamento que filtra água em Jardim Gramacho, na Baixada Fluminense — Foto: Divulgação/Água Camelo

Família recebe o equipamento que filtra água em Jardim Gramacho, na Baixada Fluminense — Foto: Divulgação/Água Camelo

Para que a Água Camelo chegue até as famílias, o projeto criou uma campanha de apadrinhamento. Cada kit custa R$ 350 e a doação pode ser realizar por meio de um formulário. O contato com o projeto é feito pela conta deles nas redes sociais.

Hoje administrando o projeto e estudando, Rodrigo olha para o passado, quando era skatista profissional, e comemora a trajetória até aqui. Ele contou que o Água Camelo o transformou e incentivou outras pessoas a investirem em projetos sociais.

“Eu já competi, já participei de inúmeros campeonatos, já fui campeão brasileiro júnior e todas as conquistas me deixaram muito e me encheram de orgulho, mas nada se compara a quando a gente entrega um kit para uma família, quando a gente vê uma criança dar um sorriso e a mãe agradecer. Quando a gente entrega o kit e o primeiro copo d’água que elas bebem, o sorriso é impagável", revelou o estudante.

"Se todo mundo botasse a mão na consciência e pensasse em como fazer a diferença no mundo, como gerar impacto, como tornar a vida de uma pessoa um pouquinho mais agradável, eu acho que teríamos inúmeros projetos assim como a Água Camelo impactando quem mais precisa”, completou Rodrigo.
 
Estudante do Rio cria mochila que filtra água e oferece para moradores de Jardim Gramacho  — Foto: Divulgação/Água Camelo

Estudante do Rio cria mochila que filtra água e oferece para moradores de Jardim Gramacho — Foto: Divulgação/Água Camelo

Moradora de Jardim Gramacho elogia equipamento que filtra água  — Foto: Divulgação/Água Camelo

Moradora de Jardim Gramacho elogia equipamento que filtra água — Foto: Divulgação/Água Camelo

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Por Blog do Anderson.
Como um município de cerca de 13 mil habitantes e dependente de repasses governamentais consegue investir em obras estruturais e se destacar como uma das gestões de educação mais bem avaliadas da Bahia? Parece que Licínio de Almeida, no Centro SUl Baiano, tem a resposta. O município, administrado pelo jovem médico Frederico Vasconcellos Ferreira, do Partido Comunista do Brasil,  vem dando um bom exemplo de gestão pública. Não é à toa que a aprovação do prefeito junto à população beira os 90%: estão em fase final obras estruturais como a reforma do Hospital Municipal Doutor Áureo Mendes da Silva, a construção de uma escola e um posto de saúde no distrito de Tauape, e mais uma unidade escolar na sede. Todas as ações vêm sendo tocadas com recursos próprios.
A gestão de educação é outro destaque. A Prefeitura Municipal a elegeu como uma das prioridades, o que permitiu ao município avançar ano a ano até atingir o IDEB [Índice de Desenvolvimento da Educação Básica] de 6,8 nos anos iniciais do Ensino Fundamental, uma das melhores avaliações da Bahia.
Procurado pelo BLOG DO ANDERSON para comentar a Gestão Liciniense nesta quinta-feira (16), o deputado estadual Jean Fabrício Falcão (PCdoB) afirmou que a boa avaliação do prefeito não surpreende. “Doutor  Fred é um jovem político, mas já demostrou sua capacidade e sensibilidade para a gestão pública. Licínio é um município pequeno, com muitas dificuldades, mas que vem dando o exemplo: cuida das contas públicas e com isso consegue investir em obras estruturais e em educação. O povo sabe reconhecer um gestor realmente comprometido. Para nós do PCdoB é um orgulho termos Doutor Fred em nossas fileiras, ele está totalmente alinhado com o jeito de governar proposto pelo partido, que preza por desenvolvimento com justiça social”, disse o deputado.
Publicado em LICÍNIO DE ALMEIDA
© Marcelo Casal/Agência Brasil Planalto adia posse de novo ministro da Educação
A posse do novo ministro da educação Carlos Alberto Decotelli foi adiada pelo governo de Jair Bolsonaro depois de reveladas incoerências em seu currículo. A cerimônia estava marcada para esta terça-feira, 30, às 16 horas, mas segundo o Estadão apurou, o Planalto já avisou que ela não ocorrerá nesta data. Depois das denúncias sobre seu doutorado e mestrado, o governo está repensando se vai manter Decotelli no cargo.
O próprio grupo militar que indicou o ex-professor está constrangido porque foi surpreendido pelos problemas acadêmicos e está avaliando a repercussão do caso. Ele também perdeu o apoio que tinha entre professores da Fundação Getulio Vargas. Enquanto sso, alas mais ideológicos estão fortemente tentando derrubá-lo antes mesmo de tomar posse.
Sua nomeação foi publicado no Diário Oficial depois do nome anunciado. Durante o fim de semana, a crise aumentou e Decotelli chegou a divulgar uma carta mencionando que sua tese de doutorado não teve a defesa autorizada. “Seria necessário, então, alterar a tese e submetê-la novamente à banca. Contudo, fruto de compromissos no Brasil e, principalmente, do esgotamento dos recursos financeiros pessoais, o ministro viu-se compelido a tomar a difícil decisão de regressar ao país sem o título de Doutor em Administração.” Ele também afirmou que iria revisar o trabalho de mestrado na FGV.
Desde que foi anunciado como novo ministro da Educação, Decotelli passou a ter as informações de seu currículo questionadas. Ao anunciar o sucessor de Abraham Weintraub na pasta, o presidente Jair Bolsonaro mencionou a formação do professor: “Decotelli é bacheral em Ciências Econômicas pela Uerj, Mestre pela FGV, Doutro pela Universidade de Rosário, Argentina, e Pós-doutor pela Universidade de Wuppertal, na Alemanha”, escreveu nas redes sociais na quinta-feira, 25.
No dia seguinte, o título de doutor do novo ministro da Educação foi questionado por Franco Bartolacci, reitor da Universidade Nacional de Rosário, que disse que Decotelli não conclui o doutorado. "Cursou o doutorado, mas não o concluiu, pois lhe falta a aprovação da tese. Portanto, ele não é doutor pela Universidade Nacional de Rosário, como chegou a se afirmar".
O ministro inicialmente negou a declaração de Bartolacci e chegou a mostrar certificado de conclusão de disciplinas à reportagem. "É verdade. Pergunte lá para o reitor", disse Decotelli na sexta-feira ao Estadão. Questionado se havia defendido a tese, requisito para obter o título de doutor, o ministro não respondeu.No fim do dia, o novo titular do MEC atualizou o seu currículo na plataforma lattes do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Ele passou a declarar que teve "créditos concluídos" no curso de doutorado, em 2009. No campo relacionado ao orientador, o ministro assinalou: "Sem defesa de tese".
No sábado, 26, a dissertação de mestrado do ministro também foi colocada sob suspeita após o economista Thomas Conti apontar, no Twitter, possíveis indícios de cópia no trabalho, de 2008. Ele citou trechos na dissertação idênticos a um relatório do Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul) para a Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A Fundação Getulio Vargas (FGV) informou que vai investigar a suspeita de plágio.
O pós-doutorado na Alemanha também passou a ser debatido após a universidade fornecer informações diferentes das que constam no currículo do ministro.
“Tem um simbolismo muito grande ele ter sido desmentido por duas universidades estrangeiras e ainda tem problemas no mestrado”, diz deputado estadual e secretário-geral da Frente Parlamentar Mista de Educação, Israel Batista (PV-DF).
Segundo ele, vários deputados da Frente consideraram esperar a situação do ministro para convidá-lo para uma conversa na Câmara. A comissão de Educação da Câmara também está reavaliando o convite para a participação do ministro, marcada para quinta-feira.
A disputa pelo comando do MEC mobilizou as alas ideológica, militar e civil do Planalto. Decotelli, que é oficial da reserva da Marinha, acabou sendo o escolhido por Bolsonaro como uma alternativa apaziguardora e técnica para a função. O objetivo era reparar o desgaste da imagem do ministério após a gestão de Abraham Weintraub.
Em entrevista ao Estadão horas após ser confirmado como ministro, Decotelli reforçou o seu perfil técnico e disse que sua missão era favorecer o dialogo. “O presidente solicitou a máxima dedicação para fortalecer a gestão e a comunicação do MEC para favorecer o diálogo.”
A reportagem questionou o motivo do cancelamento do evento e se a posse será remarcada, mas o Palácio do Planalto ainda não se manifestou.
Publicado em BRASIL E MUNDO

Por Fabrício Araújo, G1 RR — Boa VistaRegião onde ocorreu conflito fica no meio da floresta, em área de difícil acesso, em Roraima — Foto: Júnior Hekuari Yanomami/Condisi-Y/Divulgação

Região onde ocorreu conflito fica no meio da floresta, em área de difícil acesso, em Roraima — Foto: Júnior Hekuari Yanomami/Condisi-Y/Divulgação

 

Um ciclo de violência pode iniciar em Terra Yanomami após dois jovens indígenas serem executados por garimpeiros invasores da região, é o que teme a Associação Hutukara Yanomami em carta divulgada nesta sexta-feira (26).

De acordo com a associação, um grupo de indígenas encontrou garimpeiros próximo da comunidade Xaruna, em Alto Alegre, e pediu por comida. Os índios não ficaram satisfeitos com a quantidade que receberam, o que resultou em um confronto.

 

O conflito ocorreu no último dia 12 e resultou na morte dos jovens Original Yanomami, 24, e Marcos Arokona, de 20.

"Tememos que os familiares dos Yanomami assassinados decidam retaliar contra os garimpeiros seguindo o sistema de Justiça da cultura Yanomami, podendo levar a um ciclo de violência que resultará numa tragédia", diz trecho da carta.

A Hutukura diz que tensão pode chegar a um conflito similar ao Massacre de Haximu, que ocorreu no ano de 1993 em Roraima. Garimpeiros promoveram uma chacina contra os Yanomami, matando 16 índios. Este foi o primeiro caso reconhecido como genocídio pela Justiça do Brasil.

 
"Num primeiro momento, os garimpeiros chegam em menor número ao território de uma comunidade e buscam relações amistosas com os Yanomami, oferecendo comida e bens da cidade", descreve a carta.

Estima-se que 20 mil garimpeiros estejam infiltrados na Terra Yanomami, que é o maior território indígena do país dividido entre Roraima e o Amazonas. Segundo o Instituto Socioambiental, há 26.780 indígenas vivendo na região.

"À medida que aumenta o número de garimpeiros e o assentamento se torna permanente, os garimpeiros ficam à vontade no território e passam a encarar os Yanomami como um incômodo. Os pedidos dos Yanomami por bens da cidade são ignorados e as relações passam a ficar conflituosas", pontua a Associação hutukara Yanomami.

A carta dos indígenas pede que o assassinato dos Yanomami por garimpeiros seja investigada com rigor e pedem ainda que o governo federal passe a agir para retirar os invasores "que exploram a Terra Yanomami ilegalmente assediando e agredindo as comunidades indígenas que ali vivem".

Lideranças dos povos yanomami e ye'kwana se reúnem em encontro que debateu a presença de garimpeiros no território, em 2019 — Foto: VICTOR MORIYAMA / ISA

Lideranças dos povos yanomami e ye'kwana se reúnem em encontro que debateu a presença de garimpeiros no território, em 2019 — Foto: VICTOR MORIYAMA / ISA

O assassinato dos jovens indígenas

O presidente do Condisi-Y, Júnior Hekuari Yanomami, contou ao G1 que após o encontro com os garimpeiros, um indígena foi atingido com tiro e o grupo de Yanomamis fugiu assustado para o meio da floresta. Os disparos continuaram e o outro índio foi baleado.

 

Os indígenas relataram que a perseguição ocorreu durante a tarde e durou cerca de uma hora. Eles estavam armados com flechas, mas não conseguiram atingir os garimpeiros.

O Condisi-Y foi informado do conflito na terça (23), após contato via radiofonia. O Conselho, acompanhado de equipes da Fundação Nacional do Índio e da Polícia Federal, foram à região na quarta para apurar o caso e retornaram nesta sexta.

Os corpos de Original Yanomami e de Marcos Arokona ainda estão no meio da floresta, onde permanecerão seguindo as tradições de funeral do povo Yanomami.

"A comunidade onde eles viviam está assustada. Ele estão de luto, acampados no meio da floresta", disse Júnior Yanomami.

Além dos conflitos, autoridades locais temem que garimpeiros levem o coronavírus para a região. O procurador de Justiça de Roraima, Edson Damas, que recebeu denúncias sobre a continuidade de invasão dos garimpeiros no território e afirmou que a situação pode resultar em novo ciclo de genocídio dos povos que vivem na Terra Yanomami.

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 Por: Reprodução/ Twitter  Por: Redação BNews  0comentários

Oex-ministro da Educação Abraham Weintraub utilizou seu perfil no Twitter, nesta segunda-feira (22), para agradecer às pessoas que o “ajudaram a chegar em segurança aos EUA”. Ele saiu do Brasil na sexta-feira (19), ainda com as prerrogativas de ministro de Estado, já que o Governo Bolsonaro só o exonerou no dia seguinte em edição extra do Diário Oficial da União. 

“Agradeço a todos que me ajudaram a chegar em segurança aos EUA, seja aos que agiram diretamente (foram dezenas de pessoas) ou aos que oram por mim. Aproveito para dizer que estou bem. Quanto à culinária internacional, ontem fiquei tentado a comer uns tacos, acabou sendo KFC”, escreveu Weintraub.

O ex-ministro, um dos mais criticados por opositores do governo e especialistas, foi indicado pelo Palácio do Planalto para ocupar uma vaga na Direção do Banco Mundial. O nome dele ainda precisa ser aprovado por outros oito países.

Weintraub está sendo investigado por racismo e por ataques a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Agradeço a todos que me ajudaram a chegar em segurança aos EUA, seja aos que agiram diretamente (foram dezenas de pessoas) ou aos que oram por mim.
Aproveito para dizer que estou bem. Quanto à culinária internacional, ontem fiquei tentado a comer uns tacos, acabou sendo KFC.

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Por G1 BA.

Publicado em BAHIA E REGIÃO
por.: Agência Sertão.
Iniciou na manhã desta terça-feira (12) a distribuição dos kits de alimentação ofertados aos alunos da rede municipal de ensino de Guanambi.
No total, serão entregues aproximadamente 12.500 kits de alimentos, contemplando todos os alunos devidamente matriculados nas escolas municipais. A distribuição está sendo feita nas escolas, pelos diretores de cada unidade.
De acordo com a Assessoria de comunicação (Ascom), algumas unidades terão 3, outras 5 e até 8 dias para entrega total dos kits, a depender do quantitativo de alunos. No entanto, a Ascom pontua que deve ser observado o calendário inicial da entrega em cada escola. Além disso, cada unidade fez seu cronograma de entrega e definição de horários.
Na terça-feira, 13 unidades, incluindo creches e escolas começaram a entregar os kits. Já nesta quarta-feira (13), os kits começaram a ser entregues em mais sete escolas. No total, serão 34 unidades e a previsão é que as entregas tenham inicio até esta sexta-feira (15), em todas as unidades, seguindo o cronograma da Secretaria de Educação.
Os kits de merenda escolar foram planejados conforme orientações do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), inclusive com relação ao uso do percentual da verba para compra de alimentos produzidos pela agricultura familiar do município.
De acordo com a secretária de educação, Maristela Cavalcante, estão sendo utilizados um valor mensal de R$ 8,92, por aluno, com recursos do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e a prefeitura está fazendo uma complementação que pode chegar a R$ 20,00 por aluno, segundo o prefeito Jairo Magalhães.
Publicado em BAHIA E REGIÃO
Uma redução de 34,23%, sem considerar os efeitos da inflação, foi conferida pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) com base nos dados da Secretaria do Tesouro Nacional (STN). Assim, o primeiro repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) do mês de maio entra nas contas das prefeituras nesta sexta-feira, 8.
O valor considera a retenção constitucional do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Em valores brutos, o montante será pouco mais de R$ 4,2 bilhões distribuídos para todos os municípios do Brasil. No mesmo período de 2019, o fundo municipal registrou R$ 6,5 bilhões, sem considerar a parcela destinada à educação.
Com informações .: Confederação Nacional de Municípios (CNM).
Publicado em LICÍNIO DE ALMEIDA

Por France Presse.

Metade dos estudantes do mundo, ou seja, mais de 850 milhões de crianças e adolescentes, estão sem aulas devido à pandemia de coronavírus, anunciou nesta quarta-feira (18) a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

Com o fechamento total de escolas e universidades em 102 países e o fechamento parcial em outros 11 em consequência da pandemia da Covid-19, o número de estudantes sem aulas dobrou em quatro dias e deve continuar aumentando, destacou a organização em um comunicado.

"Isto impõe aos países desafios imensos para poder proporcionar um aprendizado ininterrupto a todas as crianças e jovens de maneira equitativa", afirmou a diretora-geral da Unesco, Audrey Azoulay.

Como resposta imediata ao fechamento das escolas, a Unesco criou um grupo de trabalho para proporcionar assessoria e assistência técnica aos governos, anunciou a instituição, que tem sede em Paris.

A organização também destacou que está organizando reuniões virtuais periódicas com os ministros da Educação de todo o mundo para compartilhar experiências e avaliar as necessidades prioritárias.

 
Publicado em BRASIL E MUNDO
A Prefeitura municipal de Licínio de Almeida, conquistou através do Programa Caminho da Escola, vinculado ao Governo Federal, Governo do Estado e o deputado estadual Fabrício Falcão, mais um ônibus escolar. O veículo conquistado vai se juntar à renovação da frota já existente desde a última conquista do  prefeito anterior  Alan Lacerda. O novo ônibus escolar possui 29 lugares e uma plataforma elevatória para portadores de necessidades especiais.
O prefeito Liciniense Frederico Vasconcelos,  enfatizou a importância de se manter o investimento na renovação da frota, fazendo com que a qualidade dos serviços prestados nunca caia. “Estamos disponibilizando aos nossos estudantes um serviço de maior qualidade, o que é prioridade em nossa administração em todos os setores.”
O chefe do Executivo ainda destaca a importância das lutas constantes em Brasília e junto ao Governo do Estado em busca de recursos para o município. “A conquista deste veículo é fruto de nossa busca constante em Brasília e Licínio por recursos. Agradecemos de coração ao empenho do deputado Fabrício Falcão que sempre dispuzeram para uma Licinio de Almeida melhor .”
“Tem maneira melhor de encerrar a semana do que com a entrega de mais um ônibus escolar  para o nosso município?
Eu e o deputado Fabrício Falcão já recebemos o veículo, que a partir de agora reforçará o transporte dos nossos alunos de #LicínioDeAlmeida. Que alegria!” enfatiza o prefeito Liciniense na sua Fan Page do facebook .
onibus Licínio 02 tn
Publicado em LICÍNIO DE ALMEIDA
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