Por BBC.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu um alerta na segunda-feira (7/12) sobre uma investigação em curso do possível primeiro caso positivo no país de Candida auris, fungo resistente a medicamentos responsável por infecções hospitalares que se tornou um dos mais temidos do mundo.

Em seu alerta, a Anvisa afirmou que o Candida auris (C. auris) "é um fungo emergente que representa uma séria ameaça à saúde pública".

A infecção por C. auris é resistente a medicamentos e pode ser fatal. Em todo o mundo, estima-se que infecções fúngicas invasivas de C. auris tenham levado à morte de entre 30% e 60% dos pacientes.

Segundo o alerta da Anvisa, o fungo foi identificado em "amostra de ponta de cateter de paciente internado em UTI adulto em hospital do Estado da Bahia". A amostra foi analisada pelo Laboratório Central de Saúde Pública Profº Gonçalo Moniz (Lacen-BA), em Salvador, e pelo Laboratório do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

A Anvisa afirma que a amostra ainda será submetida a "análises fenotípicas (para verificar o perfil de sensibilidade e resistência)" e "sequenciamento genético do microrganismo (padrão-ouro)" até a confirmação oficial do caso.

 Diante da suspeita, a Anvisa recomendou o reforço da vigilância laboratorial do fungo em todos os serviços de saúde do país, entre outras medidas de controle e prevenção para evitar um surto.
O Candida auris é um fungo que cresce como levedura — Foto: Science Photo Library

O Candida auris é um fungo que cresce como levedura — Foto: Science Photo Library

Obstáculos de controle e prevenção

O fungo foi identificado pela primeira vez em 2009 no canal auditivo de uma paciente no Japão. Desde então, houve casos identificados em países como Índia, África do Sul, Venezuela, Colômbia, Estados Unidos, Israel, Paquistão, Quênia, Kuwait, Reino Unido e Espanha.

Em 2016, a Opas, braço da Organização Mundial da Saúde para a América Latina e o Caribe, publicou um alerta recomendando a adoção de medidas de prevenção e controle por causa de surtos relacionados ao fungo na região. O primeiro surto da região ocorreu na Venezuela, entre 2012 e 2013, atingindo 18 pacientes.

Além disso, o C. auris costuma ser confundido com outras infecções, levando a tratamentos inadequados.

"O C. auris sobrevive em ambientes hospitalares e, portanto, a limpeza é fundamental para o controle. A descoberta (do fungo) pode ser uma questão séria tanto para os pacientes quanto para o hospital, já que o controle pode ser difícil", explicou a médica Elaine Cloutman-Green, especialista em controle de infecções e professora da University College London (UCL).

 Nem todos os hospitais identificam o C. auris da mesma maneira. Às vezes, o fungo é confundido com outras infecções fúngicas, como a candidíase comum.As infecções resistentes a medicamentos preocupam a comunidade médica — Foto: ISTOCK via BBC

As infecções resistentes a medicamentos preocupam a comunidade médica — Foto: ISTOCK via BBC

Em 2017, uma pesquisa publicada por Alessandro Pasqualotto, da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, analisou 130 laboratórios de centros médicos de referência na América Latina e descobriu que só 10% deles têm capacidade de detecção de doenças invasivas de fungos de acordo com padrões europeus.

Segundo a Anvisa, o surto em 2016 em Cartagena, na Colômbia, é um exemplo de como o micro-organismo é difícil de identificar. Cinco casos de infecção foram identificados como três fungos diferentes até um método mais moderno de análise diagnosticar o patógeno corretamente como C. auris.

Além disso, o C. auris é muito resistente e pode sobreviver em superfícies por um longo tempo.

Também não é possível eliminá-lo usando os detergentes e desinfetantes mais comuns.

É importante, portanto, utilizar os produtos químicos de limpeza adequados dos hospitais, especialmente se houver um surto.

Em alerta emitido em 2017, a Anvisa explicou que não se sabe ao certo qual é o modo mais preciso de transmissão do fungo dentro de uma unidade de saúde. Estudos apontam que isso pode ocorrer por contato com superfície ou equipamentos contaminados e de pessoa para pessoa. 

O maior surto ligado ao C. auris ocorreu em 2015 em Londres, com 22 pacientes infectados e outros 28 colonizados.

A resistência aos antifúngicos comuns, como o fluconazol, foi identificada na maioria das cepas de C. auris encontradas em pacientes.

Isso significa que essas drogas não funcionam para combater o C. auris. Por causa disso, medicações fungicidas menos comuns têm sido usadas para tratar essas infecções, mas o C. auris também desenvolveu resistência a elas.

"Há registro de resistência à azólicos, equinocandinas e até polienos, como a anfotericina B. Isso significa que o fungo pode ser resistente às três principais classes de drogas disponíveis para tratar infecções fúngicas sistêmicas", explicou o epidemiologista e microbiologista Alison Chaves, no Twitter.

Análises de DNA indicam também que genes de resistência antifúngica presentes no C. auris têm passado para outras espécies de fungo, como a Candida albicans (C. albicans), um dos principais causadores da candidíase (doença comum que pode afetar a pele, as unhas e órgãos genitais, e é relativamente fácil de tratar).

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Por G1.

A pesquisadora brasileira Maria Lúcia Possa foi uma das primeiras pessoas a receber uma das duas doses da vacina desenvolvida pela Pfizer e pela BioNtech, no Reino Unido, nesta terça-feira (8).

"Hoje é o primeiro dia, mas acho que a coisa mais importante é que tem luz no fim do túnel", disse Possa.

"Eu estou cansada, está todo mundo cansado — da doença, de ficar em casa, de todas essas restrições", disse a pesquisadora em entrevista à GloboNews. "Mas agora, finalmente, temos essa luzinha e eu sou a prova".

Trabalhadora do serviço público de saúde, brasileira Maria Lúcia Possa é uma das primeiras a receber a vacina da Pfizer e BioNtech no Reino Unido nesta terça-feira (8) — Foto: Reprodução/GloboNews

Possa contou que estava de folga quando um colega de trabalho falou para ela checar seu e-mail. Isso porque alguns dos funcionários do Hospital Universitário Royal Free seriam também vacinados nesta primeira fase da campanha.

 

O plano de vacinação do Reino Unido dividiu as pessoas em grupos. O primeiro, que começou a ser vacinado nesta terça-feira, inclui profissionais da saúde, pacientes idosos pessoas dos grupos de risco.

"Como eu trabalho no sistema de saúde e sou do grupo de risco, por causa de um transplante de rins, eu fui uma das primeiras a ser chamada", explicou Possa.

Ela disse que depois que tomar a segunda dose da vacina, que já está marcada para ser aplicada em 5 de janeiro de 2021, pretende voltar ao Brasil para o aniversário de sua mãe, que vai completar 100 anos.

'Confia na ciência'

A pesquisadora ressaltou a importância da ciência para a produção de um imunizante em tempo recorde. Segundo ela, a única coisa que pode acontecer é uma leve dor no braço e sintomas fracos de gripe, o que é considerado normal.

"Se te oferecerem [a vacina], toma", disse a Possa. "Eu quero a minha liberdade de volta, com a paz e segurança de que não vou infectar ninguém", disse.

Segundo ela, a injeção "dói menos que a vacina da gripe". A única diferença, explicou, é que a seringa é mais longa e demora mais para depositar toda a dose da imunização, em comparação com a vacina da gripe.

Primeira vacinação em massa

Os países do Reino Unido são os primeiros que começaram a vacinação em massa de sua população. Na primeira leva, cerca de 400 mil pessoas receberão duas doses cada — a vacina é administrada em duas injeções, com 21 dias de intervalo entre elas.

Após a primeira dose já há alguma imunização, mas o efeito total é verificado sete dias após a segunda dose.

 
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por Folha do Vale.
Dos 42 testes RT/PCR aplicados na Aldeia Tuxá, 39 testaram positivo para Covid-19 na quinta-feira (3), conforme o boletim da secretaria de Saúde.
 

IBOTIRAMA – Índios da Aldeia Tuxá, em Ibotirama, no Oeste da Bahia, testaram positivo para Covid-19. Foram aplicados testes RT/PCR em 42 índios, no entanto, 39 testaram positivo na quinta-feira (3).

Os trinta e nove índios realizaram o teste no sábado (28) durante uma ação realizada pela secretaria de Saúde de Ibotirama, com apoio da secretaria Especial de Saúde indígena – SESAI.

O exame foi aplicado em quem apresentava sintomas ou tiveram contato com pacientes suspeitos. Todos os diagnosticados pela Covid-19 encontram-se com quadro clínico estável, de acordo com uma nota emitida pela Prefeitura de Ibotirama.

 A nota ainda reforça que não há necessidade de internação dos infectados, mas alertou que medidas restritivas continuam sendo adotadas na comunidade, como forma de conter o avanço do vírus.

A prefeitura não informou quantos indos da  aldeia estão cadastrados na Fundação Nacional do Índio (Funai), assim como o número de famílias residentes na comunidade.

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Por G1 BA.

O governo da Bahia anunciou, na noite desta quinta-feira (3), que vai proibir a realização de shows e festas em toda a Bahia. A decisão, que será publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) de sexta-feira (4), faz parte do decreto nº 19.586, e começa a valer no mesmo dia.

  • BA tem crescimento de 91,75% de casos de Covid-19 em comparação aos 10 primeiros dias de novembro

Conforme a publicação, ficam proibidos os "shows, festas, públicas ou privadas, e afins, independentemente do número de participantes". O decreto tem validade até 17 de dezembro, com indicativo de renovação.

Na última quarta-feira (2), o Governo do Estado já havia prorrogado o decreto, que também suspende as aulas nas unidades de ensino das redes pública e privada e proíbe eventos e atividades com presença de público superior a 200 pessoas.

Nesta quinta, o governador da Bahia, Rui Costa, disse que não permitiria realização de festas no estado, incluindo eventos de réveillon, entre os meses de dezembro e janeiro, por causa da pandemia da Covid-19.

O governador disse ainda que solicitou à Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA) que monitore as redes sociais de estabelecimentos no estado, para que fiquem cientes se há previsão para realização de festas ou não.

 

"Passei hoje para o secretário de Saúde e vou pedir agora para o secretário de Segurança que faça o monitoramento das redes sociais para qualquer bar, qualquer barraca, qualquer estabelecimento comercial que esteja chamando para festa, nos meses de dezembro e janeiro", disse Rui Costa.

O governador ainda afirmou que solicitou atuação da polícia para garantir o cumprimento do decreto. "Que a polícia atue preventivamente, faça a notificação desse ente comercial avisando que não será permitido, e que a polícia fará o bloqueio de entrada desses estabelecimentos. Nós não permitiremos festa em nenhuma quantidade de público", enfatizou.

Rui Costa explicou que o decreto que permite a realização de eventos com até 200 pessoas não inclui eventos festivos.

Conforme o último boletim da Sesab, foram registrados 3.268 pessoas infectadas em em 24h. Desde o início da pandemia, a Bahia contabilizou mais de 412 mil casos e 8.366 mortes.

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Por Beatriz Rabelo, G1 CE.

Em meio à pandemia da Covid-19, a participação presencial do Papai Noel nos shoppings de Fortaleza se reinventou para cumprir as recomendações sanitárias de distanciamento social. As alternativas são diversas: Papai Noel em casa de vidro, no alto de uma torre, fazendo chamadas de vídeo e trocando mensagens pelo WhatsApp para evitar o contato com as crianças.

Para João Duarte, Papai Noel há mais de 10 anos, apesar das normas sanitárias, há entre as pessoas o desejo de seguir a tradição natalina. Neste ano, ele está separado das crianças por uma parede de vidro. "É importante porque nós mantemos o encanto do Natal. As crianças conseguem interagir comigo mesmo através do vidro", explica.

Papai noel acena de dentro de 'casa de vidro' em shopping de Fortaleza para evitar contato com crianças durante a pandemia — Foto: Helene Santos/SVM

Papai noel acena de dentro de 'casa de vidro' em shopping de Fortaleza para evitar contato com crianças durante a pandemia — Foto: Helene Santos/SVM

 Apesar da interação, João Duarte diz que sente falta do contato mais próximo com as famílias.
"As crianças esperam ansiosas o ano inteiro para vir falar com o Papai Noel, então seria difícil não vir. Tenho muita saudade", compartilha.

Em decorrência dos casos da Covid-19, o uso de máscara, álcool e o respeito ao distanciamento social são medidas obrigatórias para reduzir as chances de contágio. “As crianças estão muito conscientes”, relata.

Torre garante distanciamento

Em shopping de Fortaleza, papai noel acena do alto de torre para crianças — Foto: Helene Santos/SVM

Em shopping de Fortaleza, papai noel acena do alto de torre para crianças — Foto: Helene Santos/SVM

No Shopping RioMar Kennedy, o Papai Noel também se abrigou em um espaço temático decorado e protegido por uma contenção de vidro. Já no RioMar Fortaleza, o personagem está isolado não só por uma parede, mas em uma casa totalmente feita de vidro.

Para a realização de fotos, os ambientes contam com regras específicas, como capacidade máxima de quatro pessoas da mesma família por vez, respeito ao distanciamento nas filas e reforço na higienização. Nos dois shoppings, foi adicionado um sistema de som externo para permitir interação com as crianças.

Os centros também contam com um "Papai Noel virtual", que utiliza a tecnologia de realidade aumentada. "Pelos corredores os clientes encontram totens, onde há QR code que possibilita receber uma mensagem especial do bom velhinho e ainda fazer uma foto", detalha a organização do shopping.

 No Shopping Iguatemi Fortaleza, o espaço de recepção dos jovens foi modificado para garantir a segurança das crianças, do público e, principalmente, do bom velhinho. O Papai Noel está posicionado na janela do segundo andar de uma casa, de onde acena e posa para fotos.

As crianças podem usar um microfone para fazer os pedidos de Natal. O shopping afirma que mantém o distanciamento social, mesmo com o atendimento presencial para as crianças.

Contato virtual e agendamento

Com pandemia, papai noel usa máscara e não tem contato físico com as crianças — Foto: Helene Santos/SVM

Com pandemia, papai noel usa máscara e não tem contato físico com as crianças — Foto: Helene Santos/SVM

Na rede North Shopping, os encontros com Papai Noel são remotos, sendo necessário realizar o agendamento pelo aplicativo do shopping. Foram criadas alternativas para manter a tradição, com o uso do WhatsApp, troca de mensagens e de vídeos.

"Com bate-papo ao vivo via ligação, mensagem personalizada e encontro virtual, o Papai Noel conversa com as famílias de maneira calorosa, mantendo o encantamento do Natal", explica a gerente regional de marketing da rede Ancar Ivanhoe no Ceará, Sara Dantas.

A interação é feita por um telão, sem contato físico. A decoração passou por remodelação, limitando os espaços interativos e optando por cenários mais amplos, para evitar aglomerações.

Fotos a distância

Papai noel posa para fotos a distância e evita contato com crianças durante a pandemia — Foto: Fabianne de Paula/SVM

Papai noel posa para fotos a distância e evita contato com crianças durante a pandemia — Foto: Fabianne de Paula/SVM

No Grand Shopping, o Papai Noel utiliza máscara e respeita o distanciamento social. "As crianças não podem chegar perto do Papai Noel. Elas ficam há mais de dois metros de distância e ele permanece sentado no trono dele contando com proteção de acrílico", explica a gerente de marketing do shopping, Carla Werneck.

As fotos são tiradas ao longe e o local, inspirado em uma confeitaria, também conta com álcool em gel para o público, marcação de distanciamento na fila e orientação por parte da assistente do Papai Noel. "Para estar sempre organizando o local, distanciando as pessoas", explica Carla.

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Por G1.

O mundo registrou 11.115 mortes por Covid-19 na terça-feira (17), um novo recorde diário segundo levantamento da Universidade Johns Hopkins. O recorde anterior de óbitos era 4 de novembro (11 mil).

Já são mais de 1,3 milhão de mortes em todo o planeta, e os países com mais óbitos são EUA (248 mil), Brasil (166 mil), Índia (130 mil), México (99 mil) e Reino Unido (52 mil).

O pico de mortes durante a primeira onda de contágio do novo coronavírus foi registrado em 17 de abril: 8.365.

O mundo tem atualmente 55,6 milhões de casos registrados e, na semana passada, bateu o recorde diário de infectados por três dias seguidos.

Foram 644 mil casos na quarta (11), 646 mil na quinta (12) e 648 mil na sexta (13). Ontem, foram mais 610 mil novos infectados.

Os novos recordes ocorrem em meio a uma segunda onda de contágio na Europa e mais de 100 mil casos diários nos Estados Unidos desde o início do mês.

Nesta quarta-feira (18), a Rússia anunciou 20.985 novas infecções e um novo recorde diário de mortes por Covid (456), o que fez o número de casos subir para 1.991.998 e o de óbitos, para 34.387.

Na terça-feira (17), a França ultrapassou a Rússia em número de casos e superou os 2 milhões de infectados, e a Itália registrou o maior número de mortes em 7 meses.

 

No Japão, a capital Tóquio bateu hoje um recorde de novos infectados (493 casos). O recorde anterior era de 1º de agosto (472).

O país tem visto um aumento constante de novos infectados nas últimas semanas, e o primeiro-ministro japonês, Yoshihide Suga, pediu nesta semana às pessoas que tomem precauções contra o vírus.

Medidas de restrição

Para tentar conter o avanço do vírus, diversos países da Europa voltaram a adotar lockdowns e outras medidas de restrição.

O governo italiano decretou até 3 de dezembro um toque de recolher nacional entre as 22h e as 5h, restringiu o horário dos restaurantes e fechou cinemas, teatros, ginásios ou piscinas.

O governo francês também adotou medidas de restrição desde o fim de outubro, como o fechamento de bares, restaurantes e comércios e voltou a exigir que pessoas apresentem justificativas para circular nas ruas.

Países com mais mortes por Covid

  1. Estados Unidos: 248 mil
  2. Brasil: 166 mil
  3. Índia: 130 mil
  4. México: 99 mil
  5. Reino Unido: 52,8 mil
  6. Itália: 46,4 mil
  7. França: 46,3 mil
  8. Irã: 42,4 mil
  9. Espanha: 41,6 mil
  10. Argentina: 36,1 mil

Países com mais casos registrados

  1. EUA: 11,3 milhões
  2. Índia: 8,9 milhões
  3. Brasil: 5,9 milhões
  4. França: 2 milhões
  5. Rússia: 1,9 milhões
  6. Espanha: 1,5 milhão
  7. Reino Unido: 1,4 milhão
  8. Argentina: 1,3 milhão
  9. Itália: 1,2 milhão
  10. Colômbia: 1,2 milhão
 
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A região do sudoeste do estado agora passa a contar com oferta de serviços de oncologia concentrada no Hospital do Câncer de Caetité. A unidade foi inaugurada pelo governador Rui Costa na manhã desta quarta-feira (11). A entrega do hospital é fruto de parceria entre Governo do Estado e Prefeitura. A gestão estadual investiu mais de R$ 2,8 milhões, valor que corresponde a mais de 90% dos recursos aplicados.
Na oportunidade, o governador falou sobre a atuação do Governo do Estado na área da saúde em toda a Bahia. “Fizemos da saúde uma área de absoluta prioridade do nosso governo. Com o objetivo de salvar vidas, estamos fazendo uma verdadeira revolução na saúde pública da Bahia. Há alguns anos, começamos a apresentar e colocar em prática o conceito da regionalização da saúde em nosso estado, fazendo um esforço grande para superar uma concepção que, historicamente, esteve atrelada a uma política eleitoreira de uso da saúde como instrumento de captação de votos. Hoje, temos contribuído para o fortalecimento da rede básica de saúde nos municípios, destacando também a importância da saúde preventiva”, ressaltou.
De acordo com o secretário estadual de Saúde, Fábio Vilas-Boas, o Hospital do Câncer de Caetité começa a funcionar nesta quinta-feira (12). “Já para a sexta-feira [13 de novembro], a unidade tem cinco cirurgias programadas. Os atendimentos aqui serão regulados a partir da Central Estadual de Regulação, a partir do sistema lista única do Governo do Estado, atendendo, também, a demanda regional a partir das secretarias municipais de outros municípios do entorno de Caetité”, explicou.
O Estado ainda investiu R$ 10 milhões em equipamentos para o hospital, que  irá atender 48 municípios da região via Central Estadual de Regulação, evitando o encaminhamento de pacientes para a capital baiana ou grandes centros distantes da cidade de origem do usuário.
Leitos e serviços
Foram implantados 80 leitos distribuídos entre 10 UTI adulto, 13 Clínica Geral, 19 Cirurgia Geral, 18 Ortopedia e 20 Oncologia Clínica e Cirúrgica.
A unidade oferece consultas e exames para acompanhamento, diagnóstico e tratamento, e também conta com centro cirúrgico e serviço de quimioterapia. Ainda faz parte da estrutura do hospital salas de raio-x , tomógrafo, endoscopia, eletrocardiograma, entre outras especialidades.
Visita a escolas
Após a entrega do Hospital do Câncer , o governador visitou as instalações do Instituto de Educação Anísio Teixeira. A unidade, que faz parte da rede estadual de ensino, passará por reformas para modernização da estrutura. Rui também esteve no Complexo Integrado de Educação de Caetité e no Centro Territorial De Educação Profissional Do Sertão Produtivo (Cetep).
Fotos: Mateus Pereira/GOVBA
Secom  – Secretaria de Comunicação Social – Governo da Bahia
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Humorista Jotinha morre após falência de múltiplos órgãos em decorrência da Covid-19, diz secretário de Saúde da BA
A Connect, um dos maiores patrocinadores do humorista lamenta a morte do artista "hoje é um dia triste a todos nós" Afirma Vanderlan 

Jotinha estava em coma, internado em uma unidade de saúde particular de Santo Antônio de Jesus. Na tarde desta quinta, perfil oficial do humorista divulgou que ele estava com Covid-19.

Morreu no final da tarde desta quinta-feira (5), o humorista José Luiz Almeida da Silva, mais conhecido como Jotinha. Segundo uma publicação feita pelo secretário de Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, nas redes sociais, ele morreu de falência de múltiplos órgãos, em consequência da Covid-19.

Ainda publicação, o secretário disse: "Meus sentimentos à família enlutada e a todos que o admiravam".

Jotinha estava em coma, internado em uma unidade de saúde particular de Santo Antônio de Jesus desde terça-feira (3), quando apresentou problemas respiratórios. Na tarde desta quinta, o perfil oficial do humorista divulgou que ele estava com Covid-19.

A postagem, que mostra o resultado do exame positivo para o novo coronavírus, foi seguida da legenda: "Acabamos de receber o resultado do exame. Infelizmente, deu positivo para a Covid-19".

Também nesta quinta, Fábio Vilas-Boas afirmou que não tinha como transferir o humorista para um hospital na capital baiana. O comentário foi em resposta ao humorista Tirullipa, que fez um apelo nas redes sociais para que as autoridades fizessem a transferência do homem.

"Infelizmente, Tirullipa, a situação clínica do nosso Jotinha é muito grave e não há condições de remoção por UTI aérea para Salvador. Felizmente, o Hospital Incar, onde está internado em Santo Antônio de Jesus, possui todos os recursos", escreveu o secretário em uma rede social.

 

Ele tem mais de 1 milhão de seguidores somente no Instagram e ganhou projeção na internet por causa do seu tom de voz, o jeito debochado de comentar sobre futebol e a maneira bem humorada de "cornetar" os amigos nos grupos de Whatsapp.

Publicado em LICÍNIO DE ALMEIDA

Diagnóstico veio de um médico de Montes claros, após ser desenganada em Salvador na Bahia.

A Liciniense Elara Ferreira Passos moradora da cidade de Licínio de Almeida, vem a público fazer uma campnha para arrecadar o custeio de sua cirurgia que será realizada na cidade de Montes Claros em  Mg.

Após ser acompanhada por vários  especialistas, Elara veio desenganada de um médico que sempre o acompanhou, alegando que uma das vistas já havia perdido  mais que talvés ainda poderia recuperar a outra, mesmo assim Elara reuniu forças e não desistiu, afinal de contas ela já tinha acabado de perder uma das vistas e só restava pouquissimo  da outra. Mas  Com muita fé e ânimo ela pediu a seus familiares para procurar outro especialista e foi isso que a família fez. E nessa segunda opinião ela sentiu um novo ânimo e esperança  de voltar a enchergar novamente e foi onde seus familiares encontrou  outro especialista na cidade de  Montes Claros que veio com esse diagnóstico positivo.

Hoje além das complicações com sua visão, Elara tá com mais outros problemas de saúde, ela vem lutando contra Diabétes eRins. Não vamos esperar que Elara perca mais sua esperanças e vamos abraçar essa causa.

“Eu tenho muito a agradecer a todos que se envolveu com essa minha campanha, mesmo com essa pandemia muitas pessoas se solidarizaram  e vem nos ajudando e contribuido bastante para minha recuperação, Agradeço muito a Deus e meus familiares,  eu tenho sonhos de voltar a estudar e um dia prestar faculdades de medicina, e esse sonho estou cada dia com mais esperanças, Pois além de minha mãe e de familiares próximos,  tenho  muitos amigos que abraçaram essa minha causa, agradeço também ao prefeito de nossa cidade Dr Fred, o secretário municipal de saúde Marinho, Salvador, o médico Dr Alan e todos os proficionais de saúde de nosso município que vem nos amparando e nos ajudando sempre que precisamos”afirma Elara ao site Portallicinio.   

Quem puder contribuir pode fazer um deposito na seguinte conta .

Elara Ferreira Passos  - Banco Bradesco

AG – 5237  conta poupanca – 5526-3

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Jailton daSilva Ferreira  - Banco do Brasil

AG – 2249-7  -   conta poupança 5938-2

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Gilmar Bonfim Nunes  -  Banco Caixa

AG – 1020.013 -  conta poupança  

Publicado em LICÍNIO DE ALMEIDA

Por G1 BA.

Dados do Núcleo Regional de Saúde Norte-Juazeiro, entidade vinculada à Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab), apontou um crescimento intenso no número de casos de dengue notificados no norte do estado, de janeiro até setembro deste ano.

A Bahia conta com nove núcleos regionais de saúde, que têm a finalidade de acompanhar as atividades relacionadas à saúde.

Em Juazeiro, o núcleo apontou que foram notificados este ano 1.518 casos da doença. No mesmo período de 2019, foram 159 registros.

A Secretaria de Saúde do município possui dados que divergem dos do Núcleo Regional de Saúde, mas que também mostram um grande crescimento de casos: 312 em 2019 e 1.564 neste ano.

A pasta ainda informou que tem intensificado as ações de combate ao Aedes aegypti, e equipes de agentes de endemia estão fazendo plantão aos fins de semana, em áreas consideradas prioridade.

Na cidade de Curaçá, os dados do Núcleo Regional de Saúde Norte-Juzeiro apontam que foram três notificados até setembro de 2019, enquanto este ano já são 153.

Em Jaguarari, foram sete casos em 2019, e em comparação com 209 neste ano. A prefeitura informou que, entre as ações realizadas no combate ao mosquito, estão o estão tratamento de reservatórios, ações educativas e utilização de carro fumacê.

O núcleo apontou também que, em Uauá, foram notificados este 138 casos de dengue. No mesmo período de 2019, foram 10 casos. A prefeitura informou que disponibilizou um disque denúncia para as pessoas indicarem os locais onde há focos do mosquito e solicitar serviços de combate.

Em Paulo Afonso, o Núcleo Regional de Saúde Norte-Juzeiro computou 107 notificações no ano passado, e 807 neste ano. A prefeitura destacou que, em agosto percebeu uma redução nas notificações, e diz que é a queda é resultado do trabalho de combate que sendo desenvolvido no município.

Publicado em BAHIA E REGIÃO
por Informecidade.
Na manhã desta segunda-feira (21), as aulas presenciais foram retomadas na rede municipal de ensino de Brumado. Segundo o  site Achei Sudoeste que percorreu algumas unidades na sede do município, pode constatar que as escolas estão praticamente vazias. Na Escola Municipal Ayrton Viana, duas mães de alunos preferiram apenas buscar as atividades para os filhos realizarem em casa. Ao site, Ilma disse que, como o ano está acabando, era preferível deixar o retorno presencial às aulas para o próximo ano. “A doença ainda não acabou. As crianças não ficam de máscara, a minha mesmo não gosta. Ela fica agoniada e acaba tirando. Como eu vou mandar ela pra escola?”, questionou. Na mesma situação, Thaís criticou a falta de estrutura das escolas para a retomada nesse momento da pandemia. “Ainda não é o momento, principalmente para o ensino infantil”, frisou.
Publicado em BAHIA E REGIÃO

Por G1.

O governo determinou que os peritos médicos federais retomem ainda nesta quinta-feira (17) o atendimento presencial nas agências do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Agências do INSS foram reabertas na segunda-feira (14), mas os médicos peritos se recusam a retomar o atendimento alegando falta de adequação dos locais.

"Os peritos médicos federais já foram informados a respeito da liberação dos consultórios e também sobre a reabertura das agendas para marcação das perícias. Caso algum perito apto ao trabalho presencial não compareça para o serviço sem justificativa, terá registro de falta não justificada", informou em nota, a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho.

"A falta não justificada implica em desconto da remuneração e pode resultar em processo administrativo disciplinar, se caracterizada a inassiduidade", afirmou, em nota, a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho", conclui o texto.

Peritos dizem que não vão voltar agora

A Associação Nacional de Médicos Peritos (ANMP) afirmou, também em nota, que não teme "ameaças" e que "a suposta determinação de retorno imediato será ignorada", por considerá-la ilegal.

"Enquanto não forem feitas as vistorias técnicas nas agências do INSS pelo corpo técnico médico pericial da carreira, não haverá retorno do atendimento presencial, pelo elevado risco de transformar a população idosa e doente que frequenta os postos em alvo de contaminação pelo novo coronavírus", acrescentou.

 

INSS diz que 111 agências estão aptas

Segundo a secretaria, após inspeções, 111 das 169 agências que possuem serviço de perícia médica já estão aptas a atender o público. "O agendamento estará disponível em breve pelo portal Meu INSS", acrescentou.

As perícias são necessárias para permitir que trabalhadores recebam auxílio, retornem ao trabalho ou consigam a aposentadoria.

Agências do INSS reabrem em São Paulo, mas seguem sem perícia
Agências do INSS reabrem em São Paulo, mas seguem sem perícia

Queda de braço

As agências do INSS seguem sem realizar perícias médicas nesta quinta-feira, mesmo após o governo afirmar na véspera que o atendimento seria retomado.

A previsão inicial de retorno era na última segunda-feira, mas os peritos médicos alegaram falta de adequação das agências, e o INSS decidiu realizar novas inspeções para a retomar a realização de perícias. Entenda a queda de braço.

Na nota desta quinta, o governo destacou que as inspeções feitas nesta semana seguiram protocolo estabelecido em conjunto com o Ministério da Saúde. "As coordenações regionais da Perícia Médica Federal foram notificadas a indicarem representantes para acompanhamento nas inspeções, que não compareceram a nenhuma delas", acrescentou.

 

A associação dos peritos rebateu, acusando o INSS de fraudar itens de checagem e de realizar vistorias "usando servidores leigos com cargo comissionado sem a devida formação legal".

"Estamos defendendo o direito à vida dos cidadãos, tanto a nossa como a dos segurados", acrescentou.

A reabertura das agências sem o serviço de perícias causou uma onda de filas e reclamações pelo país entre segunda e terça-feira, e congestionamento nos canais de atendimento digitais e telefônico do INSS.

De acordo com o INSS, 600 mil pessoas tiveram o pedido de antecipação negado após a pandemia e aguardam uma nova perícia. O novo prazo para agendamento de perícia — que era de, em média, 15 dias — não foi informado pela autarquia.

Publicado em BRASIL E MUNDO
Amigos do Sr Antônio Trindade, morador da comidade Baixão próxima o Riacho Fundo, da cidade de Licínio de Almeida, poe um SmartPhone Lg K8 numa Rifa, com valor de 10r$ que será sorteado pelo instagram para custear uma ajuda no tratamento de saúde.
O sr Antônio precisa urgente de uma cirurgia de Nódulo no Fígado  mais enquanto isso ele precisa fazer um tratamento com medicamentos mensal e de alto custo  para diminuir o tamanho do nódulo  e esse medicamento será usado conforme a reação do paciente com o medicamento.
Familiares já entraram na justiça para ver se consegue essa medicação junto ao SUS, e todos os documentos já estão na DIRES em Caetité mais ainda não teve respostas, enquanto isso amigos fizeram essa ação porque enquanto mais demora mais piora a situação do paciente.
Vamos abraçar essa causa e ajudar quem mais precisa nesse momento. Entre em contato com os oganizadores e reserve seu número independentemente de seu município  ou Estado.
Débora Almeida  (77) 99168-3215  -  Shirlei Pires (77) 99109-3511  -  Shirlei Santos  99105-3705  e com revendedores autorizados .
Caso você queira contribuir com qualquer quantia , segue os dados bancários.:
Antônio Trindade Silva  -  Banco do Brasil  -   Agência 2249-7  conta poupança  8663-0
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Por G1 BA

Homem é preso após ser flagrado pasta base de cocaína em Caetité, na Bahia. — Foto: PRF / Divulgação

 

Um homem de 40 anos foi preso após a polícia achar 86 kg de de pasta base de cocaína, escondidos em um compartimento oculto do porta-malas do carro onde estava, na BR-030, altura de Caetité, cidade do sudoeste da Bahia.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o flagrante ocorreu na noite de sexta-feira (11), no Km -262.

De acordo com a polícia, o homem apresentou intenso nervosismo e informações desencontradas durante a abordagem policial. Por causa da situação, os agentes fizeram rondas no veículo e acharam a droga.

Ainda segundo a polícia, o homem disse que recebeu a droga em Janaúba (MG) e entregaria em Aracaju (SE). Ele contou ainda que ganhou R$2 mil para as despesas de viagem e que receberia mais R$5 mil quando o produto fosse deixando no estacionamento de um supermercado.

O homem, o veículo e carga ilícita foram levados para a Delegacia de Polícia Judiciária.

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De acordo com Boletim Epidemiológico divulgado nesta quarta-feira (09), o município de Licínio de Almeida, sudoeste da Bahia, atingiu 81 casos confirmados da Covid-19. Deste total, 31 estão ativos e 49 foram recuperados. Apenas um óbito foi registrado.
Diante desses números, o prefeito da cidade, Dr. Frederico Vasconcellos (PCdoB), após reunião com a equipe técnica da Secretaria Municipal de Saúde, decidiu pelo “endurecimento das medidas de enfrentamento ao coronavírus no município.”
Em nota divulgada ontem, o prefeito destaca que esse endurecimento se faz necessário, pois houve um aumento expressivo nos casos de Covid-19 confirmados no município, e também por haver, entre os casos, a transmissão comunitária.
“A partir de agora, todos os profissionais da saúde estarão engajados no enfrentamento da Epidemia e juntos com a Guarda Municipal irão aumentar ainda mais o rigor na fiscalização do cumprimento das medidas impostas, até que tenhamos uma queda significativa de pessoas infectadas.” Afirma o prefeito.
De acordo com a nota, a partir desta quinta-feira (10), a prefeitura estará aplicando multas e sanções administrativas aos testados positivo e que vierem a não cumprir o período necessário de quarentena.
Ainda de acordo com a nota, o comércio local continuará funcionando com todas as medidas de segurança e demais recomendações a fim de não propagar a doença.
Publicado em LICÍNIO DE ALMEIDA
A secretaria Municipal de saúde por meio de boletim epidemilógico divulgado sempre que aparece casos em Licínio, não para de anunciar números crescentes de casos do covid-19 , de acordo com o boletim, surgiu mais 14 casos  e não há informações do quadro de cada um dos infectados .
No sábado (05) tivemos o primeiro óbito na cidade, e como se não bastasse muitas pessoas compareceram no funeral da vítima e não tomaram os devidos cuidados . segundo informações coletadas pelo site Portal Licínio, alguns familiares da vítima que reside em São Paulo e veio no funeral, ao chegar de volta em são Paulo resolveram fazer o exame por conta própria para tirar dúvidas se poderiam ter contaminados ou não e todos deram POSITIVO.
A Prefeitura municipal e a secretaria Municipal de Saúde de Licínio de Almeida, além de divulgar o crescente dos números de vítimas na cidade, vem sempre reforçando as cautelas e prevenção a população, mesmo assim a maioria não leva a sério a gravidade que essa pandemia pode causar.
Não saia de casa, caso precise sair, use máscara e leve alcool em gel para usar constantemente.
Quem estiver com temperatura corpórea superior a 37,8 graus, não saia de casa e evite aglomerações.
Publicado em LICÍNIO DE ALMEIDA

Por Gustavo Garcia, G1 — Brasília.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou nesta terça-feira (8) as regras de conduta para as eleições municipais em novembro, em meio à pandemia do novo coronavírus. O uso de máscaras será obrigatório, e quem chegar ao local de votação com o rosto descoberto poderá ser impedido de entrar.

"A gente faz uma distinção entre local de votação e seção eleitoral. O local de votação é, tipicamente, a escola. Mas, dentro da escola, você tem diferentes seções. Portanto, é na entrada, no local de votação, que você já vai ter aferida a presença da máscara. Se estiver sem máscara, não pode entrar", disse o presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso.

Também será impedido de votar o eleitor que se recusar a higienizar as mãos antes e depois de usar a urna. O equipamento eletrônico em si não será limpo a cada votação e, por isso, caberá a cada eleitor cuidar da própria proteção.

O tribunal recomendou, ainda, que cada eleitor leve a própria caneta para registrar a assinatura no local de votação. A ideia é evitar ao máximo o compartilhamento de itens e, com isso, reduzir o risco de contágio. Para quem esquecer, haverá canetas extras devidamente higienizadas nas seções.

Segundo o TSE, as regras valerão para todo o país, no primeiro e no segundo turno – marcados para 15 e 29 de novembro, respectivamente. Os locais de votação ficarão abertos de 7h às 17h, sendo as três primeiras horas preferenciais para pessoas com mais de 60 anos.

"Nós estamos tomando todas as precauções possíveis para minimizar os riscos. Para ter uma eleição 100% segura, não teríamos eleição, ficaria todo mundo em casa. Baixamos o risco ao mínimo possível", disse o ministro Barroso.

 O TSE já havia informado que a identificação por biometria, que exigiria mais um contato com equipamentos compartilhados, não será adotada nas eleições deste ano.

“O eleitor que não seguir o protocolo de segurança não será habilitado a votar. Simples assim. Nós temos regras e o eleitor deve ter a consciência [...] de que, se envolver a segurança de outras pessoas, você tem que seguir as regras. Portanto, estamos zelando pela proteção dos mesários também. E, por isso, quem não seguir o protocolo não será habilitado a votar", declarou o presidente do TSE

"Nós temos protocolos, um deles é: se ele [o eleitor] não higienizar a mão e estiver contaminado ele pode deixar uma contaminação na urna e o próximo vai se contaminar. Portanto, ele tem que higienizar a mão, senão não vota”, acrescentou.

Com sintoma, sem voto

Outra recomendação nova, motivada pela pandemia, diz respeito aos eleitores com sintomas ou quadro confirmado de Covid-19. Segundo o TSE, quem apresentar febre no dia de votar ou tiver sido diagnosticado com o vírus nos 14 dias antes não deve participar das eleições.

Neste caso, a recomendação é que o eleitor justifique a ausência, em um outro momento, e informe que deixou de votar por questões de saúde.

Se a pessoa com febre ou diagnóstico for mesária, deverá avisar a zona eleitoral para que haja uma substituição na escala.

Maioria dos brasileiros concorda que usar máscaras é dever de todos, aponta Ibope
 

A conduta dos mesários

Segundo o TSE, o mesário poderá pedir que o eleitor abaixe a máscara rapidamente para facilitar a identificação. Fora desse momento, o uso correto do equipamento é obrigatório enquanto o eleitor estiver no local.

O contato entre mesário e eleitor também será reduzido ao máximo para evitar risco de contágio. Em 2020, o eleitor deverá apenas exibir o documento de identificação ao mesário, que fará o registro sem encostar no papel.

Da mesma forma, o comprovante de votação será entregue apenas a quem fizer o pedido expresso. Quem não precisar da via em papel poderá emitir a comprovação posteriormente, pelo aplicativo e-Título ou pelo site do TSE.

Para garantir a segurança de quem trabalhará nas eleições municipais, cada mesário receberá três máscaras descartáveis e um "face shield" – proteção em acrílico transparente que cobre todo o rosto.

O TSE recebeu doações de 30 empresas para diminuir o custo desses itens de proteção no orçamento eleitoral. Ao todo, segundo o tribunal, foram doados:

  • 2,1 milhões de frascos de álcool em gel para mesários;
  • 1,88 milhão de "face shields" para mesários;
  • 1 milhão de litros de álcool em gel para eleitores – que podem levar o próprio, se preferirem, e
  • 9,72 milhões de máscaras descartáveis.

As máscaras recebidas serão destinadas prioritariamente para os mesários e fiscais dos locais de votação. Segundo o tribunal, um pequeno número poderá ser distribuído a eleitores, se houver sobra, mas não caberá ao TSE fornecer os equipamentos.

Guia rápido

Veja, abaixo, as principais regras anunciadas nesta terça para a conduta nos dias de votação:

Eleitor

  • Uso obrigatório de máscaras de proteção;
  • Uso de álcool em gel, disponível na seção, para limpar as mãos antes e depois de votar;
  • Levar a própria caneta (mas, caso esqueça, haverá canetas extras e higienizadas nas seções);
  • Distância mínima de um metro dos demais eleitores e mesários.
 

Mesários

  • Uso de máscaras de proteção para trocar a cada quatro horas (serão fornecidas três máscaras para cada mesário);
  • Uso de viseiras plásticas (face shields), que serão fornecidos pelo TSE;
  • Álcool em gel de uso individual e regras de higienização;
  • Álcool 70% para limpeza de superfícies;
  • Distância mínima de um metro dos eleitores e demais mesários.

Passo a passo

O TSE também elaborou um passo a passo para o eleitor:

  1. Entre na seção eleitoral e fique na frente da mesa;
  2. Mostre seu documento oficial com foto em direção ao mesário;
  3. Após o mesário ler em voz alta o seu nome, confirme que é você;
  4. Guarde o documento;
  5. Limpe as mãos com álcool em gel;
  6. Assine o caderno de votação;
  7. Se precisar do comprovante de votação, solicite ao mesário;
  8. Quando a urna for liberada, dirija-se à cabine de votação;
  9. Digite os números dos candidatos;
  10. Na saída, limpe as mãos com o álcool em gel novamente.

Os números da eleição

Segundo o TSE, nas eleições municipais deste ano, serão montados mais de 95 mil locais de votação e mais de 400 mil seções eleitorais.

Estima-se que 2.072.976 mesários participarão do processo, sendo 4 mesários por seação.

Ao todo, serão 147,8 milhões de eleitores, o que dá uma média de 435 eleitores por seção eleitoral. Nas eleições municipais, apenas o Distrito Federal não participa – a capital federal não tem prefeito nem vereadores.

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Paciente estava internada no Centro Especializado Covid-19 em Caculé desde a última sexta-feira (04).
por Aloísio Costa  Informecidade.
Centro Especializado Covid-19 em Caculé.
Uma mulher, de 80 anos, moradora da região da Várzea Grande, município de Caculé, foi transferida na manhã deste domingo (06) para Salvador. Ela havia testado positivo para a Covid-19 e estava internada no Centro Especializado Covid-19 em Caculé desde a última sexta-feira (04).
De acordo com o último Boletim Epidemiológico divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde de Caculé, com data do dia 04/09, o município contava com 69 casos recuperados, 03 pacientes ativos e 07 aguardando coleta. O total de casos confirmados chegou a 75. Três óbitos foram registrados até o momento.
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Por BBC.

Experiências de ensino ao ar livre na Europa a partir de 1904 inspiraram Escola de Aplicação ao Ar Livre (EAAL), que funcionou no Parque da Água Branca, zona oeste de São Paulo, entre 1939 e os anos 1950 — Foto: Revista Brasileira de Educação Física/Reprodução

 

Diante da ameaça de uma doença transmitida pelo ar, potencialmente mortal e ainda sem a oferta de vacina, como colocar as crianças de volta nas escolas de modo seguro? O dilema, tão atual, foi enfrentado também há um século, quando a tuberculose era um mal devastador.

No final do século 19, a doença bacteriana matava um a cada sete cidadãos da Europa e dos EUA, segundo dados dos Centros de Controle de Doenças (CDCs) americanos. A vacina chegou em 1921 (no Brasil, em 1927), mas levaria muitos anos até que fosse adotada de modo massivo no mundo inteiro.

Para proteger as crianças nas escolas, uma solução foi usar espaços abertos como salas de aula: com lousas e carteiras portáteis, alunos e professores ocupavam jardins e usavam a observação da natureza para aprender sobre ciências, arte ou geografia, por exemplo.

As chamadas "escolas ao ar livre" surgiram na Alemanha e na Bélgica em 1904, e o movimento avançou nas décadas seguintes, a ponto de ser tema, em 1922, do 1° Congresso Internacional de Escolas ao Ar Livre, em Paris.
EAAL era considerada modelo pela administração municipal paulistana, tinha currículo diferenciado e até fila de espera por vagas — Foto: Revista Brasileira de Física/Reprodução

EAAL era considerada modelo pela administração municipal paulistana, tinha currículo diferenciado e até fila de espera por vagas — Foto: Revista Brasileira de Física/Reprodução

 

Inspirou ações também nos EUA, quando, em 1907, duas médicas de Rhode Island sugeriram a abertura de escolas em áreas abertas, informa o The New York Times. Com o sucesso da iniciativa (já que nenhuma criança adoeceu de tuberculose ali), foram criadas mais 65 escolas do tipo no país nos dois anos seguintes, em vãos de prédios vazios, coberturas de edifícios e até balsas abandonadas.

Aqui no Brasil, há poucos registros sobre o tema, mas o pesquisador André Dalben encontrou histórias de experiências de escolas do tipo a partir de 1916 em Campos de Goytacazes, Angra dos Reis (RJ) e Manaus (AM) e, posteriormente, a chamada Escola de Débeis, na Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro, entre 1927 e 1930.

"A tuberculose era uma grande preocupação, junto com outras doenças infantis, como anemia e desnutrição. No geral, as escolas atendiam crianças de famílias pobres, o que evidencia uma ideia higienista: se pensava no corpo delas como mais enfermo", explica Dalben à BBC News Brasil. A ideia, diz ele, era tirar essas crianças de locais insalubres, como cortiços superlotados, e colocá-las em contato com a natureza, com a intenção de fortalecer seu sistema imune.

Uma das experiências mais duradouras foi a da Escola de Aplicação ao Ar Livre (EAAL), que funcionou no Parque da Água Branca, zona oeste de São Paulo, entre 1939 e os anos 1950, quando a escola se mudou para um edifício próximo, no bairro da Lapa.

A EAAL foi estudada por Dalben, hoje professor da Unifesp, em seu pós-doutorado na PUC-SP, e são delas as fotos que ilustram esta reportagem.

A escola paulistana fugia ao perfil das demais: ensinou alunos vindos de influentes famílias de classe média paulistana que moravam nas redondezas do Parque da Água Branca, em áreas que hoje abrigam bairros como Pompeia e Perdizes.

 

Dalben explica que a escola, que chegou a ter 350 alunos simultaneamente, era considerada modelo pela administração municipal paulistana, tinha currículo diferenciado e até fila de espera por vagas. "Mas não sei como era o dia a dia na escola. Fui procurado por alguns ex-alunos, hoje na casa dos 80 anos, que contaram que tiveram professoras bem rígidas. Então talvez na prática ela não fosse tão diferente assim das outras (escolas da cidade)."

Contato com a natureza e protagonismo dos alunos

Para além do controle da tuberculose, o modelo de escolas ao ar livre floresceu no período entre as guerras mundiais, tempo de um boom de novos ideais de sociedade e educação, diz à BBC News Brasil Diana Vidal, professora titular de História da Educação na Faculdade de Educação da USP.

"Havia uma discussão de educadores contra a experiência da escola do passado, pensando-se em uma que fosse mais amigável, promovesse a defesa da democracia, para criar uma geração mais pacífica e solidária."

Embora o ideal não tenha se concretizado — logo depois viria a Segunda Guerra Mundial —, Vidal explica que isso foi a semente para a defesa de um ensino mais próximo à natureza, com protagonismo juvenil, que engajasse as crianças em projetos práticos, aliasse atividades físicas ao desenvolvimento intelectual e emocional e tivesse o professor como mediador, em vez de apenas fornecedor de conteúdo. Ideias essas que permanecem vigentes (e nem sempre colocadas em prática) na educação atual.

'Havia uma discussão de educadores contra a experiência da escola do passado, pensando-se em uma que fosse mais amigável, promovesse a defesa da democracia, para criar uma geração mais pacífica e solidária'; acima, uma aula no Parque da Água Branca, zona oeste de São Paulo — Foto: Revista Brasileira de Educação Física/Reprodução

'Havia uma discussão de educadores contra a experiência da escola do passado, pensando-se em uma que fosse mais amigável, promovesse a defesa da democracia, para criar uma geração mais pacífica e solidária'; acima, uma aula no Parque da Água Branca, zona oeste de São Paulo — Foto: Revista Brasileira de Educação Física/Reprodução

 

André Dalbens conta que as escolas ao ar livre do início do século 20 já foram chamadas de um "cometa médico-pedagógico", que acabaram quase desaparecendo nas décadas de 1950 e 60.

Primeiro, porque as doenças infecciosas deixaram (pelo menos até este ano) de serem tão devastadoras, diz Dalbens. Depois, explica Diana Vidal, porque prevaleceu o modelo de escola semelhante ao fabril, que implementa horários fixos de entrada e saída e tenta acomodar o máximo de alunos possível dentro de um espaço físico, de modo a otimizar recursos e gastos.

Parques, praças e clubes

Diana Vidal voltou seus olhos às escolas ao ar livre do passado quando viu imagens da volta às aulas em Manaus, no início de agosto, com crianças pequenas mascaradas e sentadas em uma sala de aula com divisórias de acrílico entre elas.

"Talvez estejamos tão apegados às soluções empresariais, pensadas para os adultos trabalhadores, que não possamos reconhecer a inadequação dessas medidas para os alunos dos anos iniciais da educação básica", escreveu Vidal em artigo no Jornal da USP.

Em contrapartida, opina ela, "ao se colocar as crianças em mais contato com a natureza, se cria uma discussão sobre as práticas de ensino. (...) Elas passam a explorar outros espaços para a experiência educativa — com novos conteúdos e novos relacionamentos."

Escolas ao ar livre do início do século 20 já foram chamadas de um 'cometa médico-pedagógico', que acabaram quase desaparecendo nas décadas de 1950 e 60 — Foto: Revista Brasileira de Educação Física/ReproduçãoEscolas ao ar livre do início do século 20 já foram chamadas de um 'cometa médico-pedagógico', que acabaram quase desaparecendo nas décadas de 1950 e 60 — Foto: Revista Brasileira de Educação Física/Reprodução
 

Além disso, os estudos até agora indicam que a proliferação do novo coronavírus é muito menor em espaços abertos e de ventilação natural.

"O vírus acaba se diluindo ilimitadamente ao ar livre", disse em maio, à BBC, o professor de Epidemiologia Erin Bromage, da Universidade de Massachusetts em Dartmouth, nos EUA. "Então, quando uma pessoa doente expira (ar), os germes se dissipam muito rapidamente."

Mas, na prática, como transpor a escola para o espaço externo, principalmente em cidades grandes, com poucas áreas livres disponíveis?

Em agosto, a organização de direitos infantis Alana lançou, a partir de diretrizes da Sociedade Brasileira de Pediatria e da União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), um documento com sugestões para uso de espaços públicos na retomada das aulas presenciais.

O texto defende que, embora o momento da volta às escolas deva ser definido pelas autoridades de saúde, o modo como isso vai acontecer deve ser discutido também por autoridades que administram o equipamento público da cidade, como parques e praças.

Entre as sugestões estão a criação de salas temporárias em parques, praças e clubes, voltadas principalmente às crianças menores, de forma a liberar mais espaço escolar interno para escalonar a volta às aulas das crianças mais velhas e adolescentes.

Também sugere o uso de mesas de piquenique ou de podas de árvores para se criar bancos de madeira, associados a materiais leves (como flipcharts e pranchetas) trazidos da escola.

Um entrave importante, diz o documento, é que apenas 40% das pré-escolas do país têm parquinho e só 25% têm área verde. E, mesmo antes da pandemia, o contato de muitas crianças com a natureza já era raro ou insuficiente — contato esse que poderia ajudar a promover uma infância mais rica, criativa e saudável.

'Podemos pensar as escolas junto às cidades como um todo, com mais uso de parques e espaços públicos. Não vamos seguir as mesmas linhas da escola ao ar livre do passado, mas vamos reinterpretá-las' — Foto: Revista Brasileira de Educação Física/Reprodução

'Podemos pensar as escolas junto às cidades como um todo, com mais uso de parques e espaços públicos. Não vamos seguir as mesmas linhas da escola ao ar livre do passado, mas vamos reinterpretá-las' — Foto: Revista Brasileira de Educação Física/Reprodução

 

Para André Dalben, as escolas ao ar livre do passado são uma inspiração para que repensemos a arquitetura das escolas atuais. "Quando comecei a pesquisar isso, era com foco na educação ambiental das crianças, (como solução) para que essa educação não precisasse ser um único conteúdo, mas sim passasse por todas as disciplinas. E agora tem também a pandemia", diz.

"Podemos pensar as escolas junto às cidades como um todo, com mais uso de parques e espaços públicos. Não vamos seguir as mesmas linhas da escola ao ar livre do passado, mas vamos reinterpretá-las."

Da Califórnia à Caxemira

Mundo inteiro discute a retomada das aulas presenciais; acima, escola ao ar livre na Caxemira — Foto: BBC

Mundo inteiro discute a retomada das aulas presenciais; acima, escola ao ar livre na Caxemira — Foto: BBC

Simultaneamente, de regiões ricas e desenvolvidas a áreas mais pobres e conflagradas, o uso de espaços abertos vem sido discutido em diferentes partes do mundo.

Nos EUA, a organização Green Schoolyards (em tradução livre, áreas escolares verdes) criou a Iniciativa Nacional de Aprendizagem ao Ar Livre, compilando estratégias que estão sendo adotadas por escolas americanas.

Uma delas, na Califórnia, instalou no pátio lousas portáteis, filtros de água potável e blocos retangulares de feno, que servem tanto de banco para sentar como de blocos gigantes para brincar ou dividir espaços.

 
 

A Dinamarca também criou um portal com propostas para "educação fora da sala de aula" em meio à pandemia. Uma das estratégias é manter as crianças em pequenos grupos o dia inteiro, cada um evitando o contato com o outro, e usando mais os espaços externos existentes em cada escola.

Na conflituosa e vulnerável região da Caxemira, localizada na divisa entre Índia, China e Paquistão, outra iniciativa tem chamado a atenção. As crianças estudam ao ar livre, mesmo sob condições climáticas imprevisíveis — uma vez que a "nova sala de aula" fica aos pés da cordilheira do Himalaia.

Alunos e professores usam máscaras de proteção e podem instalar tendas para se cobrir, mas fazem aulas até mesmo sob a chuva.

Diana Vidal, da USP, diz ainda ver poucas discussões sobre o assunto no Brasil, mas enxerga as experiências passadas como um balão de ensaio, para incentivar um debate público.

Na Caxemira, crianças estudam ao ar livre, mesmo sob condições climáticas imprevisíveis - uma vez que a 'nova sala de aula' fica aos pés da cordilheira do Himalaia — Foto: BBC

Na Caxemira, crianças estudam ao ar livre, mesmo sob condições climáticas imprevisíveis - uma vez que a 'nova sala de aula' fica aos pés da cordilheira do Himalaia — Foto: BBC

"À medida que os modelos escolares foram consolidados, eles foram também se naturalizando e nos esquecemos das outras possibilidades", diz Vidal.

Inclusive a possibilidade de dispensar, quando possível, a sala de aula física.

"O exterior não precisa ser apenas para as famosas excursões escolares. Vamos ser compelidos a usar o ar livre, que é muito melhor que o fechado. É um convite em pensarmos como usar melhor os espaços que a gente tem."

Publicado em BRASIL E MUNDO
A Prefeitura Municipal de Licínio de Almeida através da Secretaria Municipal de Saúde, comunica com grande pesar o primeiro óbito em decorrência do novo coronavírus (Covid-19) em nosso município.
Trata-se de uma paciente idosa de 88 anos, sem comobirdades (segundo relatos da família). Deu entrada no Hospital Municipal com quadro de taquicardia. Foi realizado ECG na urgência, que evidenciou diagnóstico de fibrilação artrial. A paciente evoluiu com dificuldades respiratórias e, foi inserida no Sistema de Regulação tentando transferência, no entanto, veio a óbito ás 11:30hs da mahã do dia 05 de Setembro de 2020, antes da resposta da regulação.
Solidarizamos com a família enlutada e amigos neste momento de dor e pesar. Que Deus confrte a todos.
A Secretaria Municipal de Saúde aproveita para reforçar o pedido no cuidado individual no enfrentamento ao novo coronavírus.
  
Publicado em LICÍNIO DE ALMEIDA

Por G1 BA.

As aulas do ano letivo 2020 da rede municipal de ensino de Brumado, cidade da região sudoeste da Bahia, devem voltar ser retomadas, de forma presencial, a partir do dia 21 de setembro deste ano. A informação consta em uma portaria publicada no Diário Oficial do Município (DOM).

  • Veja gráfico de casos e mortes em Brumado desde o início da pandemia

As atividades escolares presenciais estão suspensas em toda Bahia desde março, quando governo estadual decretou a interrupção das aulas nas unidades físicas por causa da pandemia da Covid-19.

Segundo o governo da Bahia, apesar do decreto, as prefeituras podem tomar decisões próprias em relação as unidades escolares porque a norma estadual funciona como uma "baliza" e não taxativa para impedir o retorno.

De acordo com a portaria publicada pela prefeitura de Brumado, o retorno presencial das atividades será facultativo para os alunos, e, nos 30 primeiros dias, será feito de forma que respeite a "promoção da igualdade do acesso e condições de permanência do estudante na escola", a garantia da aprendizagem de todos os alunos e o cumprimento das horas previstas na Lei de Diretrizes e Bases da Educação.

O documento informa que, a partir desta data, o Sistema Municipal de Educação vai adotar o ensino presencial e também o não presencial.Aulas presenciais em Brumado devem ser retomadas ainda neste mês, aponta portaria. — Foto: A Cidade ON Araraquara

Aulas presenciais em Brumado devem ser retomadas ainda neste mês, aponta portaria. — Foto: A Cidade ON Araraquara

Para que a retomada seja possível de forma presencial, no entanto, a portaria pontua sobre a necessidade da adoção de medidas de biossegurança estabelecida contra a Covid-19.

Portanto, as unidades deverão distribuir Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), fazer escalonamento para entrada e saída por grupos, com intervalos entre eles, para evitar aglomerações, e aferir a temperatura de todas as pessoas que trabalham no ambiente escolar.

A portaria prevê, também, a suspensão presencial de atividades que possam provocar aglomerações, como eventos, torneios e gincanas. Será necessário, ainda, o uso de máscaras nas unidades e o distanciamento social (um metro em ambientes com ventilação natural, e de 1,5 metro para os ambientes com ventilação artificial).

Além disso, a portaria pontua que os funcionários que apresentarem sintomas gripais deverão ser afastados por 14 dias após o aparecimento dos primeiros sintomas. Todas as medidas que serão adotadas estão disponíveis no Diário Oficial do Município.

De acordo com o boletim epidemiológico mais recente, divulgado na noite de quinta-feira (3), a cidade tem 897 casos confirmados da doença desde o começo da pandemia. Onze pessoas morreram em Brumado por causa da Covid-19.

Publicado em BAHIA E REGIÃO

Por Cristina Moreno de Castro e Patrícia Fiúza, G1 Minas — Belo Horizonte.

O Ministério Público de Minas Gerais denunciou à Justiça, nesta sexta-feira (4), 11 pessoas (veja a lista completa abaixo), inclusive os sócios-proprietários da cervejaria Backer, "por crimes cometidos em função da contaminação de cervejas fabricadas e vendidas pela empresa ao consumidor".

Os três sócios-proprietários da Backer foram denunciados pelas "condutas de vender , expor a venda , ter em depósito para vender , distribuir ou entregar a consumo produto que sabiam poderia estar adulterado", que está no parágrafo 1º-A do artigo 272, do Código Penal, e por "deixar de comunicar à autoridade competente e aos consumidores a nocividade ou periculosidade de produtos cujo conhecimento seja posterior à sua colocação no mercado", que está no artigo 64 do Código de Defesa do Consumidor.

Já sete engenheiros e técnicos encarregados da fabricação da bebida, segundo o Ministério Público, agiram com dolo eventual, ao fabricarem o produto sabendo que poderia estar adulterado. Eles foram denunciados por homicídio culposo e lesão corporal culposa, além do artigo 272, parágrafo 1-A, do Código Penal.

"Os engenheiros e técnicos responsáveis pela produção de cerveja assumiram o risco de fabricar produto adulterado, impróprio a consumo, que veio a causar a morte e lesões corporais graves e gravíssimas a inúmeras vítimas", afirma a denúncia a promotora de Justiça Vanessa Fusco.
 

Também foi denunciada uma testemunha, ex-funcionário da Backer, por apresentar declarações falsas no decorrer do inquérito policial.

"O 11º denunciado foi uma pessoa que se apresentou à época, tumultuando as investigações, trazendo suspeita de sabotagem, o que não se confirmou. Esta pessoa tinha uma demanda contra a empresa que vendeu os produtos tóxicos. Ainda estamos apurando como esta pessoa chegou para prestar este tipo de depoimento, o fato é que está denunciada pelo crime de falso testemunho."Marco Aurélio Cotta foi a décima vítima de intoxicação com cerveja Backer. Ele morreu em julho deste ano. — Foto: Ângela Cotta/Arquivo Pessoal

Marco Aurélio Cotta foi a décima vítima de intoxicação com cerveja Backer. Ele morreu em julho deste ano. — Foto: Ângela Cotta/Arquivo Pessoal

A contaminação nas cervejas da Backer veio à tona em janeiro deste ano, quando a Polícia Civil começou a investigar a internação de vários consumidores após tomarem a cerveja Belorizontina, da Backer, com sintomas de intoxicação. Eles desenvolveram a síndrome nefroneural, que chegou a matar dez pessoas e deixar outras com problemas nos rins e sintomas como cegueira e paralisação facial, ainda em recuperação.

Segundo a promotora, a denúncia foi apresentada com 26 vítimas de intoxicação por dietilenoglicol, três a menos que o inquérito da Polícia Civil. De acordo com a Vanessa Fusco, estas são as vítimas que tiveram comprovação da intoxicação por exames do Instituto de Criminalística.

  • ‘Quando isso acabar espero ter minha liberdade’, diz vítima da cervejaria Backer que vai receber rim doado pela mulher
 

As vítimas comemoraram a apresentação da denúncia nesta sexta-feira:

"Nós esperamos que a Justiça seja feito e ficamos felizes com os rumos que o caso têm tomado", disse Cristiano Gomes, 47, que ainda se recupera e precisa fazer diálise diariamente.Cristiano Mauro Assis Gomes é uma das vítimas. À esquerda, foto tirada em 11 de abril; à direita, registro feito em 2 de maio. — Foto: Cristiano Mauro Assis Gomes/Arquivo Pessoal

Cristiano Mauro Assis Gomes é uma das vítimas. À esquerda, foto tirada em 11 de abril; à direita, registro feito em 2 de maio. — Foto: Cristiano Mauro Assis Gomes/Arquivo Pessoal

Lista de denunciados

  1. Ana Paula Silva Lebbos - sócia da Backer: denunciada pelo crime do artigo 272, parágrafo 1º-A, do Código Penal, por fabricar, vender, expor à venda, importar, ter em depósito para vender ou, de qualquer forma, distribuir ou entregar a consumo a substância alimentícia ou o produto falsificado, corrompido ou adulterado.
  2. Hayan Franco Khalil Lebbos - sócio da Backer: denunciada pelo crime do artigo 272, parágrafo 1º-A, do Código Penal, por fabricar, vender, expor à venda, importar, ter em depósito para vender ou, de qualquer forma, distribuir ou entregar a consumo a substância alimentícia ou o produto falsificado, corrompido ou adulterado.
  3. Munir Franco Khalil Lebbos - sócio da Backer: denunciada pelo crime do artigo 272, parágrafo 1º-A, do Código Penal, por fabricar, vender, expor à venda, importar, ter em depósito para vender ou, de qualquer forma, distribuir ou entregar a consumo a substância alimentícia ou o produto falsificado, corrompido ou adulterado.
  4. Paulo Luiz Lopes - responsável técnico da Backer: denunciado por homicídio culposo e lesão corporal culposa, além do artigo 272 do Código Penal, parágrafo 1º-A.
  5. Ramon Ramos de Almeida Silva - responsável técnico da Backer: denunciado por homicídio culposo e lesão corporal culposa, além do artigo 272 do Código Penal, parágrafo 1º-A.
  6. Sandro Luiz Pinto Duarte - responsável técnico da Backer: denunciado por homicídio culposo e lesão corporal culposa, além do artigo 272 do Código Penal, parágrafo 1º-A.
  7. Christian Freire Brandt - responsável técnico da Backer: denunciado por homicídio culposo e lesão corporal culposa, além do artigo 272 do Código Penal, parágrafo 1º-A.
  8. Adenilson Rezende de Freitas - responsável técnico da Backer: denunciado por homicídio culposo e lesão corporal culposa, além do artigo 272 do Código Penal, parágrafo 1º-A.
  9. Álvaro Soares Roberti - responsável técnico da Backer: denunciado por homicídio culposo e lesão corporal culposa, além do artigo 272 do Código Penal, parágrafo 1º-A.
  10. Gilberto Lucas de Oliveira - chefe de manutenção da Backer: denunciado por homicídio culposo e lesão corporal culposa, além do artigo 272 do Código Penal, parágrafo 1º-A.
  11. Charles Guilherme da Silva - ex-funcionário da Backer: pelo crime de falso testemunho.
 

Penas

A pena para os sócios-proprietários e para os responsáveis técnicos vai de quatro a oito anos de reclusão, ainda acrescida da metade pelas lesões corporais e, em dobro, pelos homicídios, para cada uma das vítimas.

A promotora Vanessa Fusco disse, em entrevista coletiva, que as penas dos três sócio-proprietários poderão ser aumentadas em função das lesões corporais e mortes, provocadas pela ingestão do dietilenoglicol, o que ela afirma ter sido um "envenenamento".

"Os autores sócio proprietários estão sendo denunciados pelo crime contra a saúde pública e este crime, quando ocorre e ocorre em virtude deste uma morte ou lesão corporal, há aumento de pena. Toda a conduta praticada do artigo 272 que origine ou venha a causar morte gera este aumento. Pelo homicídio tem aumento da metade da pena e lesões corporais até um terço", disse.

No caso do artigo 64 do Código de Defesa do Consumidor, a denúncia se justifica, segundo a promotora, porque os sócio-proprietários não teriam recolhido todas as cervejas, "assim que foi identificado pela Anvisa e MAPA a nocividade ou envenenamento destas bebidas".

Os responsáveis técnicos ainda respondem pelos homicídios e lesões corporais de forma culposa, podendo vir a ser condenados a penas de um a três anos e ainda dois meses a um ano de reclusão por cada uma das vítimas.

Crimes foram comprovados, diz MP

Segundo o Ministério Público, a materialidade dos crimes foi comprovada pelo laudo pericial da Engenharia da Polícia Civil de Minas Gerais e do Instituto de Criminalística produzido nos lotes e tanques da cerveja, além dos laudos toxicológicos e de necropsia das vítimas.

Segundo o MP, foi constatada a adulteração das bebidas alcoólicas por monoetilenoglicol e dietilenoglicol.

As substâncias foram encontradas nas cervejas recolhidas para análise e ainda na planta fabril da empresa. Os pontos de contaminação que originaram o envenenamento das bebidas alcoólicas foram identificados em vários tanques e ainda em diversos pontos da fábrica, conforme laudo da engenharia da Polícia Civil.

 

O Ministério Público considerou que, ao adquirir deliberadamente – quando haviam outros produtos anticongelantes – o monoetilenoglicol, impróprio para o uso na indústria alimentícia, os sócios-proprietários assumiram o risco de produzir as bebidas alcoólicas adulteradas.

Inquérito indiciou 11 pessoas

Polícia de MG conclui investigações sobre a Backer e indicia 11 pessoas por intoxicação
Polícia de MG conclui investigações sobre a Backer e indicia 11 pessoas por intoxicação

A denúncia é oferecida quase três meses depois da conclusão do inquérito pela Polícia Civil, que levou ao indiciamento de 11 pessoas ligadas à cervejaria Backer. Entre os crimes apontados pela polícia no fim de junho estavam lesão corporal, contaminação de produto alimentício e homicídio.

Segundo o delegado Flávio Grossi, foi possível comprovar a existência de um vazamento no tanque de cerveja.

O inquérito, que chegou a considerar 42 vítimas, foi concluído com 29 vítimas criminais, segundo a Polícia Civil. Dez morreram.

Cervejaria falou em reparação após 8 meses

Backer busca reparação às vítimas 8 meses após primeiro caso de intoxicação vir a público
Backer busca reparação às vítimas 8 meses após primeiro caso de intoxicação vir a público
 

No dia 10 de agosto, quase oito meses depois do primeiro caso de contaminação por dietilenoglicol em cervejas da Backer vir a público, a cervejaria quebrou o silêncio e se manifestou sobre o caso pela primeira vez.

No comunicado, a Backer lamenta o ocorrido, a fim de prestar solidariedade a “todos aqueles que estão sofrendo diretamente as consequências do sinistro”. A cervejaria informou, também, ter contratado uma empresa especializada na solução de conflitos.

Segundo o texto, o objetivo é entrar em contato com as vítimas ou parentes para “minimizar os sofrimentos e buscar uma solução capaz de trazer conforto e paz para todos”. A publicação diz que as sessões já começaram a ser agendadas. A Backer enfatiza que, nessa iniciativa, não haverá espaço de diálogo “para o debate sobre culpas e responsabilidades, buscaremos apenas soluções”.

G1 procurou a Backer nesta sexta-feira (4) para comentar a denúncia e aguarda a resposta.

Cervejaria Backer, no bairro Olhos D'Água, em Belo Horizonte — Foto: Odilon Amaral/TV Globo

Cervejaria Backer, no bairro Olhos D'Água, em Belo Horizonte — Foto: Odilon Amaral/TV Globo

Retomada das operações

A cervejaria Backer pode voltar a funcionar, segundo informação passada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), no dia 5 de agosto. O ministério informou, durante coletiva de imprensa, que a empresa já fez o pedido e, caso cumpra todas os requisitos de segurança, poderá reabrir.

 
Publicado em BRASIL E MUNDO

Por G1.

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, em inglês) enviou um plano inicial de vacinação contra a Covid-19 para os 50 estados americanos, cinco grandes cidades e autoridades de saúde. Os documentos, publicados pelo jornal "The New York Times" nesta quarta-feira (2), preveem o início da campanha de imunização em novembro, com uma aplicação mais massiva em 2021.

"Doses limitadas da vacina da Covid-19 podem estar disponíveis no início de novembro de 2020, mas o fornecimento da vacina aumentará substancialmente em 2021", explica um dos documentos.

De acordo com o CDC, as vacinas contra a Covid deverão ser aprovadas e licenciadas de forma emergencial pela Food and Drug Administration (FDA), outro órgão regulador americano com um papel similar ao da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) do Brasil.

Vacina contra a Covid começará a ser distribuída em novembro nos EUA, de acordo com os CDC — Foto: Reuters

O CDC não detalhou qual deve ser o fornecedor das primeiras doses. Segundo o mais recente balanço da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 176 pesquisas estão em desenvolvimento e ao menos 33 delas já foram registradas em fase clínica, que é a etapa de teste em humanos.

Antes das eleições

No início de agosto, o presidente Donald Trump disse que era possível a liberação de uma vacina contra o coronavírus antes das eleições de novembro, previsão muito mais otimista do que o cronograma que estava sendo apresentado pelos próprios especialistas em saúde da Casa Branca.

 

Questionado no programa de rádio Geraldo Rivera sobre quando uma vacina poderia estar pronta, Trump disse: "Antes do final do ano, pode ser muito mais cedo."

Trump 'promete' vacina para outubro, a 1 mês das eleições 

Trump 'promete' vacina para outubro, a 1 mês das eleições

"Antes de 3 de novembro?", perguntaram ao presidente. Essa é a data das eleições presidenciais nos EUA, na qual ele, Trump, vai tentar ser reeleito. Seu adversário é o candidato do Partido Democrata, Joe Biden.

"Eu acho que em alguns casos, sim, seria possível antes, mas mais ou menos naquela época", disse Trump.

Vacinas testadas pelos EUA

Os EUA têm duas principais vacinas em desenvolvimento. Uma delas é a do laboratório americano Pfizer e da empresa alemã Biontech. Eles anunciaram em julho que os EUA concordaram em pagar US$ 1,95 bilhão para garantir 100 milhões de doses. O número reservado se refere a todo o potencial de fabricação das empresas em 2020. O objetivo de ambos os laboratórios é "fabricar cem milhões de doses antes do fim de 2020" e provavelmente mais de 1,3 bilhão antes do fim de 2021.

Além da vacina da Pfizer/Biontech, o governo dos EUA aposta no projeto de vacina da Moderna, no qual colocou quase meio bilhão de dólares. A candidata da Moderna foi batizada de "mRNA-1273". Assim como a concorrente da Pfizer, está na última fase de testes e também pertence à categoria das vacinas que usam o material genético do próprio vírus (mRNA) para estimular a defesa do corpo.

Publicado em BRASIL E MUNDO

Por G1 BA.

Bahia registrou, nas últimas 24 horas, 1.272 novos casos da Covid-19, segundo boletim divulgado pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesab), na tarde deste domingo (30). O balanço ainda contabiliza 42 mortes que ocorreram em várias datas, conforme informou a pasta.

  • Veja gráfico de casos e mortes em Salvador desde o início da pandemia

Desde o início da pandemia, em março deste ano, até o momento, o número de casos de Covid-19 confirmados no estado é de 256.062 e o de mortes 5.344, o que representa uma letalidade de 2,09%. Dentre os óbitos, 55,88% ocorreram no sexo masculino e 44,12% no sexo feminino. Em relação ao quesito raça e cor, 52,23% corresponderam a parda, seguidos por branca com 15,96%, preta com 15,53%, amarela com 0,82%, indígena com 0,11% e não há informação em 15,34% dos óbitos. O percentual de casos com comorbidade foi de 75,58%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (76,78%).

De acordo com a Sesab, nas últimas 24 horas, a taxa de crescimento no número de casos foi de 0,5% e a de recuperados 1,2% (2.808).

Mortes por Covid-19 divulgadas na Bahia são de diversas datas — Foto: Divulgação / Sesab

 

São consideradas recuperadas 239.467 pessoas e 11.251 estão com o vírus ativo, podendo transmiti-lo.

Para fins estatísticos, a Vigilância Epidemiológica Estadual informou que considera um paciente recuperado após 14 dias do início dos sintomas da Covid-19. Já os casos ativos, são resultado do seguinte cálculo: número de casos totais, menos os óbitos, menos os recuperados. Os cálculos são realizados de modo automático.

Os casos confirmados ocorreram em 415 municípios baianos. Os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 100 mil habitantes foram: Almadina (5.655,20), Ibirataia (5.609,98), Dário Meira (4.845,94), Itabuna (4.833,44) e Salinas da Margarida (4.672,24).

O boletim contabiliza, ainda, 475.176 casos descartados e 84.194 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA), em conjunto com os Cievs municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17h deste domingo.

Na Bahia, 22.635 profissionais da saúde tiveram diagnóstico positivo para o novo coronavírus. O boletim completo está disponível no site da Secretaria de Saúde e também em uma plataforma disponibilizada pela Sesab.

O primeiro caso do novo coronavírus na Bahia foi confirmado no dia 6 de março. Foi uma mulher de 34 anos, moradora de Feira de Santana, cidade a cerca de 100 Km de Salvador, que voltou da Itália em 25 de fevereiro. No país europeu, ela teve passagens por Milão e Roma.

A primeira morte de uma pessoa infectada pelo vírus no estado ocorreu em março, quando a Bahia tinha 147 casos confirmados. O paciente era um homem de 74 anos, que estava internado em um hospital particular da capital baiana. Ele estava entubado e em diálise contínua.

Ocupações de leitosRespiradores mecânicos são consertados por força-tarefa em Salvador — Foto: TV Bahia

Respiradores mecânicos são consertados por força-tarefa em Salvador — Foto: TV Bahia

Publicado em BAHIA E REGIÃO

Por Laís Modelli e Rodrigo Ortega, G1.

Primeiro, uma chuva de meteoritos caiu em Santa Filomena (PE), no dia 19 de agosto. Agora, a pequena cidade do sertão vê brotarem pesquisadores e "caçadores de meteoritos" do Brasil e de outros países.

Junto dos moradores, eles vasculham terrenos e mata em busca das pedras. A única pousada da cidade, que funciona junto de posto de gasolina, virou "centro comercial", onde meteoritos maiores podem valer mais de R$ 100 mil.

Os primeiros cientistas a chegarem a Santa Filomena, a 719 km do Recife, foram quatro pesquisadoras da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), lideradas pela curadora do Setor de Meteoritos do Museu Nacional da UFRJ, Maria Elizabeth Zucolotto.

"Chegamos no dia seguinte à chuva de meteoritos e já não tinha lugar para ficar na pousada da cidade. Estamos hospedadas na casa de uma moradora", conta Zucolotto. O foco é achar as pedras de mais de 4, 6 bilhões de anos, formadas antes de o planeta Terra existir.

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Na pousada estão "caçadores" estrangeiros com objetivos particulares. Os cientistas brasileiros buscam as pedras para pesquisa e para museus. Pesquisadores locais também tentam manter na cidade pelo menos parte do valor científico e turístico da chuva de meteoros.

Apesar de saírem todos os dias às 6 horas da manhã, munidas com foice e facão para vasculhar os terrenos, as mulheres do Rio ainda não encontraram nenhuma pedra.

"Tentamos comprar algumas com os moradores, mas eles não querem negociar porque somos mulheres", conta Zucolotto.

Além de buscar pedras para a pesquisa científica, a curadora pretende levar algumas para a coleção de meteoritos do Museu Nacional, uma das maiores do Brasil, mas que sofreu danos após o incêndio de grandes proporções que destruiu o local, em 2018.

Até o momento, o grupo, que se intitula "as meteoríticas", conseguiu adquirir uma "pequenininha" de 14 gramas por R$300.

Uma segunda, com 2,8 kg, está sendo negociada com um caçador de meteorito americano por R$18 mil. Se realizada a compra, o meteorito será levado para o Museu Nacional.

meteorito mais cobiçado pesa quase 40 kg. Por causa do seu valor estimado, de ao menos $120 mil, a pessoa que encontrou-o não se identificou para a cidade e não foi informado o local onde o objeto caiu.

Segundo as fontes ouvidas pela reportagem, a pedra está sob a proteção da polícia. O G1 não conseguiu contato com o órgão para confirmar a informação.

O estudante de administração Edimar da Costa Rodrigues, de 20 anos, estava em casa quando viu o céu se encher de fumaça e o WhatsApp lotar de mensagens dizendo que tinha chovido pedra.

Ele saiu para a rua e achou no meio da praça em frente à Igreja Matriz, exatamente no centro da cidade, uma pedrinha de 7 cm e 164 gramas.

Ela estava perto de onde caiu a pedra de 2,8 kg cobiçada pelas "meteoríticas". O fato de os fragmentos que acreditava-se serem os maiores caírem em volta da Igreja deixou os moradores ainda mais espantados. O "milagre" ficou maior quando viram seu valor.

"O preço está chegando a R$40 por grama", explicou Edimar, que não quis revelar o valor da venda. Ele aponta um viés de alta: dias atrás, o grama custava metade do preço. Edimar vendeu a sua pedra a outro "caçador", também americano.

Localizada no sertão nordestino, Santa Filomena tem 14.172 habitantes, segundo o IBGE. Cerca de 3 mil moram no centro, mas a maior parte está na zona rural, onde predominam plantações de feijão e mandioca.

"A cidade aqui é 90% de agricultores. Tem pouco comércio, nada que gere muito emprego. É bem humilde, de gente de baixa renda. A maioria das pessoas está achando muito bom. Eu tenho noção de que talvez essas pedras valham bem mais, mas as pessoas precisam de uma renda", diz Edimar.

Meteorito com 40 kg que caiu no sertão pernambucano custa mais de R$100 mil. É o maior meteorito inteiro que já caiu no Brasil, segundo pesquisadora do Museu Nacional. — Foto: Flávio Filo

Meteorito com 40 kg que caiu no sertão pernambucano custa mais de R$100 mil. É o maior meteorito inteiro que já caiu no Brasil, segundo pesquisadora do Museu Nacional. — Foto: Flávio Filo

 

Se as pedras grandes que caíram perto da igreja causaram assombro, a de 38,2 kg teve até cerimônia própria. "Na sexta-feira (28), um representante do dono levou a pedra para o posto de gasolina onde fazemos o comércio para mostrar ao público", conta Zucolotto.

Na ocasião, segundo o caçador americano que está negociando com o Museu Nacional (ele não quis se identificar), algumas pessoas fizeram ofertas para a compra da pedra. O americano foi um deles.

"Sei o que aconteceu no Museu Nacional, do incêndio, e claro que preferiria que o meteorito ficasse no Brasil, mas se o Museu não tiver dinheiro para compra-lo, eu comprarei", disse o caçador americano, que já havia comprado 10 meteoritos até o sábado (29).

Ele não revelou o valor ofertado com medo de atrair "criminosos".

"Só posso falar que é muito dinheiro. O fato é que os moradores estão querendo um valor muito caro pelas pedras. É uma área muito pobre, onde o dinheiro caiu do céu. Está sendo muito bom para a cidade", disse o americano.

Valor científico

"Este meteorito é do tipo condrito. É um dos primeiros minerais que se formou no Sistema Solar, antes da Terra. É como se fosse um 'resto de construção' do sistema. Ele pode contar para a gente um pouco da pré-história desta formação", explica o pesquisador do Instituto de Química da Universidade de São Paulo (USP), Gabriel Gonçalves Silva.

 

A importância do estudo destas pedras está no passado remoto, mas também no futuro: elas permitem entender melhor quando e como as próximas podem aparecer.

"Além disso, estudá-los permite saber informação sobre a dinâmica dos meteoros: quando eles caem na Terra, as possibilidades de novos impactos, a dinâmica de queda, o que influencia na queda", acrescenta Silva.

Uma luz para a cidade

Além de um valor inestimável para a ciência, esse tipo de pedra, segundo o professor da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Antônio Carlos Miranda, tem alto valor de mercado.

"Meteorito é uma coisa rara, é uma joia, um diamante da ciência. Vale dinheiro", explica Miranda.

“Para mim, meteorito é como uma jazida. O proprietário dele é o dono do terreno. Do ponto de vista ético, não sei do jurídico, eu não faria isso, dar dinheiro [para quem encontrou o meteorito] e levar embora”, diz o professor.

Após explosão, meteoritos atingem cidades do sertão de Pernambuco

Após explosão, meteoritos atingem cidades do sertão de Pernambuco

Comparando o comércio dos meteoritos com “um português que dá um espelho para o índio para levar o minério do Brasil”, Miranda e mais um grupo de pesquisadores tentam movimentar pessoas e governo em Pernambuco para deixar o meteorito na cidade.

”Nada mais justo do que o governo de Pernambuco e a prefeitura de Santa Filomena dizer que qualquer pedra que caiu é da cidade. Fazer uma guarda do material e fazer um projeto para capacitar os professores da região”, afirma Miranda.

 

O pesquisador cita como exemplo a cidade pernambucana de Alagoinha, onde meteorito caiu em 1923. "Fizemos um projeto de lei criando o dia do meteorito. Criamos um clube de astronomia. A gente leva ciência para cidade", conta Miranda.

"A gente brinca que o meteorito é a sonda espacial do homem pobre, porque a gente não precisa ir para o espaço, a pedra cai do céu", diz Zucolotto.

O comércio de meteoritos

O caçador americano que negocia o meteorito de 40 kg mora em Arizona, nos Estados Unidos, e ficou sabendo da chuva de meteoritos em Pernambuco "duas horas após o evento ocorrer", diz, por meio de uma notícia que circulava nas redes sociais. No mesmo dia, ele comprou passagens de avião e embarcou para o Brasil.

Além de colecionar meteoritos do mundo todo - ele conta que sua casa parece um museu e que chegou a viajar de duas em duas semanas para comprar meteoritos na África - o americano também vende os artefatos.

"Vendo para museus e para outros colecionadores, mas não é um negócio grande, gosto de colecionar", diz.

A pesquisadora da UFRJ Amanda Tosi, que faz parte da equipe de Zucolotto e também está na cidade buscando os fragmentos, explica que caçadores costumam ser chamados de "traficantes de meteoritos" por aqueles que são contra o comércio das pedras.

As pesquisadoras da UFRJ que estão caçando os meteoritos no sertão de Pernambuco, as "meteoríticas": Maria Elizabeth Zucolotto, Amanda Tosi, Diana Andrade e Sara Nunes. — Foto: Reprodução/redes sociais

As pesquisadoras da UFRJ que estão caçando os meteoritos no sertão de Pernambuco, as "meteoríticas": Maria Elizabeth Zucolotto, Amanda Tosi, Diana Andrade e Sara Nunes. — Foto: Reprodução/redes sociais

 

"Eu não vejo assim. Aqui tem caçador dos EUA, Porto Rico, Uruguai e outros estados do Brasil. Estamos trabalhando em cooperação. Tem o interesse econômico, mas se não estivéssemos aqui e se a população não estivesse buscando os meteoritos para vender, eles ficariam perdidos no mato", diz Tosi.

A pesquisadora estima que, até este sábado, entre 100 a 200 fragmentos do meteorito foram encontrados em Santa Filomena.

A regra não é clara

Não há uma legislação específica no Brasil que determine a posse de um meteorito ou que regulamente o seu comércio.

Em Santa Filomena, os meteoritos que caíram em locais públicos, como a Praça da Matriz, ficaram com quem achou primeiro. Os que foram achados perto de casas ficaram com seus proprietários.

Ao contrário de países como Argentina e Austrália, onde há uma regra e os meteoros são bens públicos, o Brasil não tem uma legislação sobre a posse e o comércio de meteoritos.

"Na prática, o Brasil acaba seguindo o padrão da lei americana, que é o seguinte: o meteorito é de posse do dono do local onde ele caiu", explica o pesquisador da USP Gabriel Gonçalves Silva, que é membro da Bramon, rede brasileira de observação de meteoros.

Boliviano barrado

Mesmo sem uma regra clara, é possível que, ao tentar saírem do Brasil com os meteoritos sem avisar às autoridades, estes estrangeiros tenham problemas.

Em 2010, por exemplo, um boliviano foi detido e autuado por contrabando no Internacional Tom Jobim, no Rio, quando tentava embarcar para Bolívia com pedaços do meteorito que caiu na cidade de Varre-Sai, no Noroeste Fluminense.

G1 entrou em contato com a Agência Nacional de Mineração, mas não teve retorno até a publicação da reportagem.

A Convenção de Propriedade Cultural da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), assinada por mais de cem países, inclusive o Brasil, estabelece que um “bem de interesse científico” só pode ser levado de um país com autorização do governo local.

 Venda de meteoros pela internet — Foto: Reprodução

Venda de meteoros pela internet — Foto: Reprodução

Ainda assim, há um comércio internacional aberto de meteoritos na internet. Em um site americano, há anúncios de diversos meteoritos por mais de R$ 300 mil, e um deles é oferecido por R$ 1,38 milhão.

"O preço de meteoritos não segue um padrão, é um caso extremo de oferta e de procura", conta Silva.

A queda em Pernambuco "fez muito barulho entre os colecionadores e pesquisadores. Tem uma procura muito grande e de repente os preços aumentaram. Se saturar o mercado, o preço pode despencar", ele afirma.

"Tem poucas pessoas com dinheiro e capacidade para comprar uma pedra de 40 kg", diz Silva sobre a pedra maior, de destino ainda incerto.

Um pesquisador que esteve no local, e não quis se identificar, diz que tenta conscientizar a população de Santa Filomena para não vender os fragmentos.

"Os gringos milionários compram esses fragmentos para levar ou vender no exterior, sendo que poderíamos construir um museu na cidade. Isso atrairia turistas e seria bom para a pesquisa", diz o pesquisador.

Publicado em BRASIL E MUNDO
 Por: Reprodução/ Diptera.info  Por: Blog do Velame  
Um poderoso vetor de transmissão de doenças tem se multiplicado por várias regiões da Bahia e os produtores contabilizam os prejuízos dos reincidentes ataques que já ultrapassam noventa dias, tempo muito maior do que o registrado em anos anteriores. É a mosca-dos-estábulos (Stomoxys calcitrans), que molesta gado, equinos, galináceos, cachorros, gatos e também o ser humano com picadas dolorosas e capazes de provocar definhamento e até a morte das vítimas que perdem peso rapidamente.

O diretor geral da Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), Maurício Bacelar, informou que tem intensificado a realização de blitzes fixas e móveis para averiguar o transporte correto e a apresentação das Guias de Transporte Residuais (GTR) das camas-de-aviário.

Os especialistas reforçam que nos períodos chuvosos, quando são registradas alta umidade e baixa temperatura, também é alta a proliferação dos insetos, considerados vampiros, pois se alimentam do sangue das vítimas, especialmente os animais de criação.

Ações educativas também estão programadas, a exemplo da distribuição de folders orientando o manejo adequado para conter a proliferação da espécie, responsável ainda pelo ataque às lavouras de mamão, café, cana-de-açúcar, entre outras culturas em Belmonte, Eunápolis, Guaratinga, Itabela, Itagimirim, Itapebi, Porto Seguro, Santa Cruz Cabrália, Teixeira de Freitas, Valença, Tancredo Neves, Mucuri e outras cidades.

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O paciente Paulo César dos Santos Oliveira, internado com suspeita de Covid-19, morreu no dia 1º de julho, no Rio de Janeiro. No entanto, a família dele só descobriu a morte nesta quarta-feira (19), mais de um mês e meio depois do óbito. Paulo foi internado no dia 25 de junho no Hospital Municipal Salgado Filho e, por conta da suspeita de infecção pelo novo coronavírus, não podia receber visitas. AS informações são do G1.
De acordo com a família, apesar de não poder visitá-lo, os parentes estiveram em contato com a unidade e enviavam mensagens perguntando se o paciente estava bem. A resposta do hospital era de que “o senhor Paulo passava bem”.
Segundo a mulher de Paulo, a morte dele só foi descoberta quando a família levou o filho, que estava passando mal, ao hospital. Ao chegar na unidade, a filha Tainara Oliveira disse que resolveu tentar ver o pai.
“Entrei lá, olhei leito por leito e ele não estava lá. Aí, a enfermeira falou: você vai na recepção e pede para puxarem o nome dele para saber onde ele está. Quando fui à recepção, ele não estava mais no sistema. E aí fiquei preocupada”, relatou a filha de Paulo ao Bom Dia Rio, da TV Globo.
Conforme o registro do hospital, Paulo morreu no dia 1° de julho. “Lá no caderno tá escrito que ele morreu dia 1º do 7 de 2020 e foi enterrado dia 5 do 8 de 2020. Um mês e quatro dias pra ser enterrado. E aí, até agora, eu não entendi quem enterrou, como que enterrou porque os documentos dele todinhos está comigo”, disse Tainara.
Hospital diz que mandou telegrama
Paulo César foi sepultado no cemitério de Inhaúma, mas a família não sabe quem realizou o enterro. Em nota, a direção do hospital informou que como não conseguiu contato por telefone, enviou um telegrama para a família do paciente no mesmo dia do óbito.
“O telegrama é enviado quando a unidade não consegue fazer contato por telefone. A unidade constatou também que o nome do paciente não consta mais na planilha diária de informação aos familiares desde a data do óbito. O hospital está investigando a informação de que a família teria recebido boletins diários. A direção garante que tudo será investigado, inclusive se houve algum reconhecimento do corpo”, diz a nota.
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Por G1 BA.

O idoso de 82 anos que perdeu a esposa, de 79, e duas filhas para a Covid-19, ainda não sabe da morte da morte da mulher e de uma das filhas, segundo informações do neto dele Alonso José de Almeida.

  • Veja gráfico de casos e mortes em Cândido Sales desde o início da pandemia

O avô dele, de mesmo nome, Alonso José, também foi infectado pelo novo coronavírus e está internado no Hospital Geral de Vitória da Conquista (HGCV). O idoso deixou a UTI, mas continua em observação e ainda não tem previsão de alta.

"Meu vô está bem, se recuperando e já saiu da UTI. Ele só sabe da morte de minha tia, porque como ela estava com câncer terminal, já estávamos nos preparando. Ele não sabe da morte da minha mãe, nem de minha avó ainda", contou o rapaz.

Alonso, que tem 28 anos, perdeu amãe, a tia e avó em uma semana por causa de complicações da Covid-19. Em entrevista ao G1, nesta quarta-feira (19), ele disse que está com sintomas da doença e já passou por teste.

"Eu fiz o teste ontem [terça-feira]. Estou com dor de cabeça, coriza, dores no corpo. Meu pai também está com sintomas, mas estamos com sintomas leves. Estou aguardando o resultado, que deve sair em 10 dias. Por enquanto, eu e meu pai estamos em casa, tenho um irmão, mas ele está em outra cidade", disse Alonso José de Almeida.

 

Alonso suspeita que o novo coronavírus tenha se espalhado entre os familiares porque o avô dele teve contato com o cunhado, irmão da avó dele, que é vizinho da família, e foi o primeiro a apresentar sintomas da Covid-19.

"Moramos na mesma rua. A casa dos meus avós é aqui do lado da dos meus pais, então a gente acaba se cruzando. Meu avô, não sei se por falta de conhecimento, acabou fazendo contato com o irmão da minhã avó umas duas vezes aqui no quintal e acabou passando para todo mundo. E eu acredito que esse parente [irmão da avó] pegou de um vizinho, que também estava doente, mas deu carona a ele [ao tio-avô]", detalha.

Até um parente que mora em São Paulo, mas esteve em Cândido Sales, foi infectado pelo novo coronavírus e Alonso acredita que a família foi vetor. "Meu tio veio aqui rápido e voltou logo para São Paulo, dias depois começou a ter sintomas, precisou ser internado, mas passa bem", diz.

De acordo com o rapaz, o tio-avô, o primeiro da família a ser infectado, recebeu alta, mas precisou ser internado novamente após ter complicações de saúde. Ele não tem detalhes da idade do tio-avô, mas informou tratar-se de um idoso com mais de 80 anos.

Diante de tantos acontecimentos, Alonso agora espera poder abraçar o avô novamente e contou como a família está lidando com tantas perdas.

"A gente tem uma base religiosa, a gente age diferente. Sou nascido em um berço Adventista a gente tem uma visão diferente sobre a morte. A gente está bem, se conforma e não fica se perguntando, perguntado para Deus o motivo da morte", completa.

Caso

Mãe e filhas morrem de Covid-19 no espaço de oito dias em cidade do sudoeste da Bahia — Foto: Reprodução / Redes Sociais

Mãe e filhas morrem de Covid-19 no espaço de oito dias em cidade do sudoeste da Bahia — Foto: Reprodução / Redes Sociais

 

Três pessoas da mesma família morreram, no período de uma semana, com Covid-19, na cidade de Cândido Sales. As irmãs Claudia Maria e Ana Lilian e a mãe delas, Elita Maria chegaram a procurar atendimento médico, mas não resistiram às complicações da doença.

De acordo com os familiares, Elita Maria de Jesus, 79 anos, saiu de Cândido Sales, por conta própria, à procura de atendimento, e conseguiu ser internada no Hospital das Clínicas, em Vitória da Conquista. O estado de saúde dela se agravou na madrugada de quinta-feira (13). Ela morreu na noite de sábado (15).

Segundo os familiares, Ana Lílian de Almeida Penha, de idade não informada, tinha câncer e morreu em Cândido Sales, no dia 8 de agosto, por causa de complicações da Covid-19. A irmã dela, Cláudia Maria de Almeida Santos, que também não teve a idade revelada, tinha obesidade e era hipertensa. Ela morreu no dia 13 de agosto, também na mesma cidade, por causa do no nov coronavírus.

Também com Covid-19, o marido de dona Elita foi internado no Hospital Geral de Vitória da Conquista (HGCV).

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Por BBC.

"O que acontece se você comer algo?" É com perguntas assim que a catarinense Fernanda Martinez, 22 anos, tem que lidar toda vez que abre suas redes sociais.

"Risco de vida", responde enquanto explica os diagnósticos de paralisia do trato digestivo e falência intestinal que a fizeram deixar de "comer" há mais de 2 anos.

Diagnosticada com a síndrome de Ehlers-Danlos, uma condição genética que causa anormalidade na produção de colágeno no corpo e pode afetar o sistema digestivo, Fernanda passou a receber os alimentos diretamente por uma sonda em 2018. Seu corpo já não conseguia fazer a digestão adequadamente.

E, desde outubro de 2019, como a absorção dos alimentos também passou a ser insuficiente, a jovem precisou iniciar a chamada nutrição parenteral, quando se recebe nutrientes pela veia.

"É como se digeríssemos o alimento externamente e criamos um soro com aminoácidos, proteínas, lipídios, gorduras, glicose e injetamos diretamente numa veia mais grossa", explica a médica nutróloga Pâmela Finkler Richa, que acompanha a jovem semanalmente.

 
 

Mas as explicações de Fernanda não param aí. Surdez unilateral, angiodema hereditário, câncer de tireoide, urticária aquagênica e fibromialgia são outros diagnósticos que ela faz questão de explicar aos seus mais de 400 mil seguidores nas redes sociais, entre os perfis pessoais e de seu projeto "Convivendo com Doenças Raras".

Os vídeos bem-humorados e com mensagens de otimismo e incentivo àqueles que também enfrentam doenças raras chegam a passar de 1 milhão de visualizações no TikTok, rede onde ela faz mais sucesso.

"A curiosidade não me incomoda e recebo muitas mensagens tanto de apoio quanto de gente que reviu questões em sua própria vida ao ver a forma como lido com as coisas".

Em depoimento a BBC News Brasil, Fernanda contou de sua casa, em Florianópolis, sua história e respondeu às quatro perguntas que ela mais lê diariamente.

'O que você tem?'

Principal rede social de Fernanda Martinez é o TikTok — Foto: Reprodução

Principal rede social de Fernanda Martinez é o TikTok — Foto: Reprodução

 

"Desde bebê, eu já dava alguns sinais de algo não estava bem.

Eu fui uma criança com muita dor nas pernas, braços. Já nasci com refluxo severo, surda de um ouvido. A família só foi perceber por volta dos 2 anos de idade, mas os problemas já estavam lá.

Eu também tinha articulações hipermóveis, que são aquelas que se movem além do limite normal. Tinha muita facilidade de me contorcer, tirar as articulações do lugar

Esses sintomas foram piorando na medida em que eu ia crescendo.

Todo mundo sabia que tinha algo de errado, mas não sabiam o que era.

Não sabia mais para onde correr, mas foi aí que eu encontrei um grupo no Facebook falando sobre a Síndrome de Ehlers-Danlos. Me identifiquei com os relatos e fui atrás de uma geneticista. Ela fez todos os exames e confirmou.

O diagnóstico da síndrome só chegou quando eu tinha 17 anos. Mas as complicações já eram graves. Ela era a principal doença de base que eu tenho e que puxou praticamente todas as outras.

Eu já tinha lesões nas articulações, já sofria com a disautonomia, que é o sistema nervoso autônomo afetado. Já tinha problemas de alimentação, com diarreia, vômitos, dores de estômago.

Mas agora, com um nome para tudo que estava acontecendo, pude respirar melhor. Eu agora tinha uma explicação e poderia falar pros médicos e pros outros o que eu tinha.

Descobri que a síndrome afeta especialmente o colágeno, que atua na sustentação, é a cola do corpo. Não é que você não tem o colágeno, mas ele é de má qualidade no corpo inteiro.

As articulações são mais frágeis, podem sair do lugar, os órgãos são mais frágeis, os vasos sanguíneos se rompem com facilidade.

Pra quem busca na internet, o que chama atenção na síndrome é aquilo de articulações tronchas, ou as peles soltas que puxam, elásticas. Mas não é só isso. Tem muita coisa em órgão interno e outros sintomas, como aconteceu comigo."

 

(As Síndromes de Ehlers-Danlos consistem num grupo de condições genéticas causada por anormalidades na produção e estrutura de colágenos no corpo, presentes desde os ossos até órgãos internos. Uma classificação de 2017 definiu 13 tipos. A de Fernanda é a chamada SEDh, ou "hipermóvel", que é a mais comum e afeta principalmente articulações, ossos, músculos… Algumas das manifestações incluem fibromialgia, escoliose, fadiga crônica e problemas respiratórios, digestivos e gastrointestinais. Apesar da grande subnotificação, estima-se que 1 em cada 5 mil pessoas tenham a síndrome no mundo, que pode se manifestar de formas mais leves ou graves.)

'Você não come nada? E a fome?'

"Não posso comer nem beber nada.

Meus órgãos e músculos internos ficaram mais fracos por causa da síndrome. O meu sistema nervoso, que coordena os movimentos peristálticos, também é afetado.

No final de 2016, eu comecei a ter muita dificuldade pra comer, até chegar ao ponto de desnutrição severa. Passei 1 ano e meio nisso, comendo cada vez menos, tentando mudanças de dieta.

Em maio 2018, eu nao aguentei mais comer e fui pra sonda.

Fernanda Martinez e sua mãe; alterações na saúde da jovem já eram perceptíveis na infância — Foto: Acervo Pessoal

Fernanda Martinez e sua mãe; alterações na saúde da jovem já eram perceptíveis na infância — Foto: Acervo Pessoal

Depois que coloquei a sonda, passei 1 ano e meio bem. Fiquei com mais energia, só que meu corpo começou a rejeitar tudo também que vinha pela sonda. Meu intestino não absorvia mais os nutrientes.

 

No fim de 2019, entrei em desnutrição severa outra vez e fiquei internada novamente. Foi quando colocaram o soro para minha nutrição parenteral.

(A nutróloga Pâmela Finkler Richa, que acompanha Fernanda, acrescenta que a desnutrição severa fez com que a jovem desenvolvesse uma obstrução no duodeno, impedindo a passagem e absorção dos alimentos)

Já recuperei grande parte do peso, mas agora apareceu problema no fígado, onde a nutrição é metabolizada. Mas vou ter que dar um jeito nesse problema do fígado, porque nao pode voltar.

Eu não sinto fome já há um bom tempo, porque ela depende de movimentos no estômago, e o meu não faz mais.

Antes, eu tinha mais vontade psicológica de comer. Quando eu tenho vontade, eu mastigo e jogo fora, sem engolir.

Faço isso de mastigar mais para manter a rotina, por exemplo para acompanhar minha mãe no almoço, para ela não ficar sozinha."

(Fernanda tem um homecare montado na casa onde mora com a mãe e a avó e é acompanhada por duas enfermeiras diariamente. A nutrição parenteral ocorre num período de 12h por dia, de noite até a manhã do outro dia)

'Como você toma banho?

"Minha urticária aquagênica, que as pessoas costumam chamar de "alergia a água", apareceu quando eu tinha uns 15 anos.

Eram reações espaçadas, mas foram piorando.

Eu evito o máximo que posso de água. Tento não ficar suada, não posso entrar em piscina, no mar. Não pego chuva.

Pra tomar banho, eu uso um antialérgico, na tentativa de melhorar algum sintoma. Engulo só com a saliva.

Banho de corpo inteiro, só duas vezes por semana: coça, arde, a pele fica cheia de manchinhas vermelhas. Quando está muito forte, dói bastante, como se fossem milhares de agulhas entrando no corpo.

Ultimamente, tenho deixado mais de tomar por não suportar o comprimido do antialérgico no estômago. Então, tomo o mais rápido possível ou só banho de gato, com paninho.

 

Mas mesmo que não tivesse a alergia, não poderia entrar no chuveiro direto. O cateter onde recebo o soro não pode ser molhado, tem que ter muito cuidado.

Não conseguiram identificar ainda se isso está diretamente ligado à síndrome, mas há relatos de outros pacientes que também têm. Assim como esse problema, há outros que ainda precisam descobrir se têm relação, como o angioedema (que causa inchaços nas extremidades do corpo, face e órgãos genitais).

A única doença que tenho certeza que não tem relação com a Síndrome de Ehlers-Danlos foi um câncer de tireoide papilífero que tive. Meus pai e avô também tiveram, é de família. E há casos de pessoas que tiveram esse câncer e também desenvolveram a urticária aquagênica."

'Tem cura?'

'99% do tempo de pessoas diagnosticadas com síndromes raras é tomado pela própria doença. Mas o 1% — de alegria, vontades, desejos — é o que equilibra nossas vidas', conta Fernanda — Foto: Acervo Pessoal

'99% do tempo de pessoas diagnosticadas com síndromes raras é tomado pela própria doença. Mas o 1% — de alegria, vontades, desejos — é o que equilibra nossas vidas', conta Fernanda — Foto: Acervo Pessoal

"Não tem tratamento específico, vai tratando o que aparece,

Na parte gastrointestinal, não é esperado que reverta. Provavelmente, a nutrição parenteral vai continuar pro resto da minha vida.

O resto das doenças, como problemas na articulação, dá para controlar mais, com fisioterapia, para evitar que lesione ainda mais.

A reversão completa, uma cura, não tem, até o momento. O que eu posso fazer por mim é buscar qualidade de vida, nao perder as coisas que gosto de fazer, como jogar online.

 

Não sou revoltada com minhas condições e busco aprender com elas.

Me apaixonei por medicina após passar por vários médicos, ainda quero fazer o curso quando puder.

Até lá, quero catalogar as doenças raras. Não contemplar todas, pois são muitas, mas cadastrar o máximo que conseguir, para ajudar quem recebeu o diagnóstico e não sabe o que aquilo quer dizer.

Não é pra substituir médico, mas pra ajudar a entender a própria doença ou explicar de forma simples pras pessoas. E, se eu ajudar apenas uma pessoa, já é tarefa cumprida.

99% do tempo de pessoas diagnosticadas com síndromes raras é tomado pela própria doença.

Mas o 1% — de alegria, vontades, desejos — é o que equilibra nossas vidas. Então, a minha necessidade também é mostrar esse 1%. Ele é tão importante quanto os 99%.

Se um dia tiver a cura, quero ser a primeira da fila."

Publicado em BRASIL E MUNDO
Souza, após voltar de viajem  e se sentindo desconfortável com sintomas de sinusite, resolveu fazer por precaução o teste rápido no Hospital Municipal Àreo Mendes da Silva onde o resultado deu positivo.
Josimar resolveu fazer o contraprova no Laboratório particular Hermes Pardini onde o mesmo deu NEGATIVO para o covid-19. O site Portal Licínio parabeniza Josimar por ter tomado todas as medidas cautelares desde o resultado do teste rápido mesmo tendo sintomas apenas de SINUSITE.
A empresa Duas Rodas comunicou que mesmo com o resultado sendo NEGATIVO as medidas cautelares perante funcionários e clientes serão mantidas mesmo que o funcionário Josimar quando retornou de viajem, chegou  à noite e não teve acesso as dependências da empresa e que todos os cuidados ainda permanecerão por tempo indeterminado.
Publicado em LICÍNIO DE ALMEIDA