Por Kleber Tomaz, G1 SP — São Paulo.

enfermeira Mônica Calazans, primeira pessoa vacinada no Brasil contra a Covid-19, relata caos em hospitais de São Paulo por causa do aumento no número de pacientes internados com a doença. Segundo o Conselho Regional de Enfermagem (Coren), o sistema hospitalar no estado está comprometido em razão da "capacidade dos leitos já esgotada ou próxima do esgotamento em vários municípios".

“Eu acho que o caos está por conta das internações [nos hospitais]. O número de internações está muito grande. O número de casos está aumentando. Essa é a grande questão”, falou Mônica na última sexta-feira (19) ao G1.

Até quarta-feira (22), São Paulo tinha mais de 30 mil internados com coronavírus em hospitais. Desse total, aproximadamente 12 mil eram pacientes infectados pelo vírus que estavam em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). Com os dados incluídos nesta quarta, o estado chegou ao total de 68.904 óbitos por Covid-19 desde o início da pandemia e 2.352.438 casos confirmados.

“Apesar de todo esse caos que a gente está passando, eu peço muito a Deus proteção para mim quando saio para cuidar das pessoas”, disse Mônica, que continua atuando como enfermeira na linha de frente de combate à Covid.

Em 17 de janeiro, ela ficou conhecida ao tomar a primeira vacina Coronavac no país. Depois, em 12 de fevereiro recebeu a segunda dose.

 
Número de internações por Covid em SP mais do que dobra em março em relação a fevereiro
 Número de internações por Covid em SP mais do que dobra em março em relação a fevereiro

Mas, aos 55 anos de idade, ela quer ser reconhecida mesmo por trabalhar em dois hospitais da capital: o Pronto Atendimento (PA) de São Mateus, na Zona Leste, e o Emílio Ribas, no centro.

Segundo Mônica, essas unidades estão lotadas de pacientes com suspeita de Covid e casos confirmados da doença.

“Tudo lotado”, falou na sexta-feira (19) ao G1 a enfermeira sobre a situação do PA São Mateus, antes de sair de férias de lá, no início de março. “Muita gente procurando, muito paciente grave, e esse problema, que a gente está enfrentando, que é a questão das vagas nos hospitais”.

No Pronto Atendimento, Mônica, outros enfermeiros e a equipe médica atendem casos suspeitos de coronavírus. Como lá não é uma unidade de internação, os pacientes que precisam ser internados aguardam em quatro macas a abertura de vagas nos hospitais para tratamento em leitos ou em UTIs.

Em março, começou a aumentar o número de pacientes nessa situação de aguardar vagas. Como outros hospitais que estão recebendo pacientes também estão lotados, acabam impactando”, falou Mônica.

Segundo ela, a lotação nos grandes hospitais impede a transferência de pacientes que precisem de internação para esses locais. “Isso não acontece somente com o PA São Mateus. Isso acontece com todos os outros hospitais, com todas as outras unidades que não têm estrutura para o paciente ficar internado.”

Um dos hospitais que podem receber os pacientes é o Emílio Ribas, onde, desde maio do ano passado, Mônica trabalha em UTIs com contrato emergencial por conta da pandemia.

Lotado, lotado, lotado. Você não tem noção. Você não tem noção. Está lotado”, disse Mônica sobre os dez leitos de UTI exclusivos para Covid no Emílio Ribas. “Eu nunca vi o que a gente está passando hoje, nunca. Trabalhei 23 anos dentro de uma UTI, eu nunca peguei uma situação dessa”.

Segundo a enfermeira, nesse mais de um ano em que trabalha na linha de frente no combate à Covid, o que mudou foi o perfil dos internados com a doença.

“Ano passado, o idoso era o foco. Você recebia muito idoso, de 72, 74, 80, 81 [anos], nessa faixa etária. E hoje já não, você pega 45, 36, 26”, disse Mônica. “Pacientes com idade de 26 anos sem comorbidade. Até hoje ninguém conseguiu explicar isso. Ela é cruel, ela é cruel. É uma doença que não escolhe quem ataca.”

Mônica falou da tristeza no que chamou de “distanciamento familiar” em razão da doença. “O que mais me marcou nesse um ano foi o ‘distanciamento familiar’. É muito triste quando você põe o paciente na ambulância e fala para um familiar: você não vai junto”, disse a enfermeira.

Emoções diversas já foram sentidas por Mônica durante a pandemia. Seja a de felicidade por descobrir que um paciente se recuperou. Seja a de tristeza ao saber que um deles morreu. Ela já perdeu a conta do número de pacientes que viu morrer em razão do coronavírus.

“Um número grande, eu não consigo te falar em número”, disse ela, que conta o número de pessoas conhecidas que perdeu para a doença. “De amigos, 11. Sete eram da área da enfermagem, auxiliar, técnico... nesta semana, eu perdi três vizinhos próximos. E um da igreja.”

Mônica conta que sai de casa para trabalhar e ir ao mercado. Mas sempre protegida com máscara, e usando álcool em gel. Além de evitar aglomerações. De acordo com as autoridades sanitárias, essas medidas reduzem o risco de contrair o vírus.

“As pessoas precisam ter é consciência. Sair de casa se houver necessidade mesmo”, falou a enfermeira, que lamenta a realização de festas com aglomerações de pessoas. “Essas festas clandestinas que acontecem... Fica também difícil controlar tudo isso. Acho que depois dessa pandemia muita gente vai rever os seus valores.

Enquanto isso, Mônica só tem uma certeza. “O meu papel agora é esse: conscientização das pessoas. A gente precisa dar um breque enquanto todas as pessoas não forem vacinadas. Mas até você colocar isso na cabeça das pessoas é muito difícil. Mas a gente não pode desistir. ”

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Por Iara Alves, G1 PB.

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Por G1.

Estudos conduzidos no Instituto de Medicina Tropical da Universidade de São Paulo (IMT-USP) têm mostrado que, em alguns pacientes com sintomas leves, o coronavírus pode permanecer ativo no organismo por mais de 30 dias, período superior ao de isolamento recomendado até então, que é de 14 dias.

Este mês, os pesquisadores publicaram um artigo na plataforma científica medRxiv relatando casos em que o coronavírus permaneceu ativo no organismo de duas pacientes por mais de 30 dias. Além de terem os sintomas por todo este período, elas também permaneceram transmitindo o vírus.

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No primeiro caso, uma paciente foi atendida pela primeira vez em abril de 2020 e relatou que vinha há 20 dias com sintomas como tosse seca, dor de cabeça, fraqueza, dor no corpo e nas articulações. Um exame de RT-PCR feito 22 dias após o início do quadro confirmou a presença do vírus no organismo e, nos dias seguintes, a paciente apresentou náusea, vômito, perda de olfato e paladar. Um segundo teste molecular feito 37 dias após o início dos sintomas também teve resultado positivo. Em meados de maio, a maioria das queixas havia desaparecido, exceto dor de cabeça e fraqueza.

 

O segundo caso observado ocorreu em maio, quando uma paciente, diagnosticada com o vírus, permaneceu sintomática durante 35 dias. Segundo o estudo, ela apresentou febre, dor de cabeça, tosse, fraqueza, coriza, náusea, dor no corpo e nas articulações, e fez o primeiro teste de RT-PCR cinco dias após o início dos sintomas. Como o problema persistiu, ela fez um segundo teste no 24º dia e, novamente, a presença do coronavírus foi confirmada.

"O material [amostras de secreção nasofaríngea das pacientes] foi inoculado em uma cultura de células epiteliais e, após diversos testes, confirmamos que o vírus ali presente ainda estava viável, ou seja, era capaz de se replicar e de infectar outras pessoas”, explicou a professora do IMT-USP Maria Cassia Mendes-Correa à Agência FAPESP.

A conclusão do artigo, que ainda precisa ser revisado pelos pares, é que os dez dias de isolamento recomendados atualmente pelo Centro de Controle de Doenças (CDC) dos Estados Unidos para casos leves da Covid-19 podem não ser suficientes para evitar novas contaminações.

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Além dos dois casos relatados na publicação, o Instituto da USP vem observando outros casos em que o paciente permaneceu com o vírus ativo, inclusive em fase de transmissão, por até 50 dias.

“As análises indicam que o RNA viral permanece detectável por mais tempo na saliva e na secreção nasofaríngea. Em 18% dos voluntários, o teste de RT-PCR nesse tipo de amostra permaneceu positivo por até 50 dias. Entre estes, 6% mantiveram-se transmissores [com o vírus ainda se multiplicando] durante 14 dias”, conta Mendes-Correa.
Isolamento social foi o caminho para interromper o contágio pelo novo coronavírus
 Isolamento social foi o caminho para interromper o contágio pelo novo coronavírus
 

Imunossuprimidos podem transmitir por meses

A coordenadora dos estudos também ressalta casos ainda mais preocupantes: o de pacientes imunossuprimidos infectados com coronavírus. Até o momento, dez voluntários foram incluídos no projeto do IMT-USP e um deles permanece com a infecção ativa no organismo por mais de seis meses.

“Trata-se de um paciente submetido a um transplante de medula óssea antes de ocorrer a infecção. As análises indicam que a carga viral em seu organismo é elevada e que o vírus é altamente infectante. Por esse motivo ele continua em isolamento, mesmo passado um longo período após o início dos sintomas”, conta Mendes-Correa.

A pesquisadora ressalta a necessidade de monitorar com atenção casos como esse, que oferecem condições ideais para o surgimento de variantes virais potencialmente mais agressivas.

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Por Eliane Santos, G1 Rio.

Quem vê a foto em que a mão de um paciente aparece acolhida por duas luvas cirúrgicas em um leito de hospital não imagina que a ideia surgiu em um momento de desespero da enfermeira Lidiane Melo, de 36 anos.

Em um plantão tenso no ano passado, cheio de pacientes dando entrada na emergência de um hospital na Ilha do Governador, na Zona Norte do Rio, ela não conseguia medir a saturação de um paciente.

“A mão dele estava muito fria. Enrolei em algodão ortopédico e atadura, que é uma prática prevista na enfermagem, mas não funcionou. A circulação não melhorava. Pensei em molhar a mão dele com água morna, mas por causa do risco de contaminação, a ideia não era boa. Pensei mais um pouco e coloquei a água morna dentro das luvas cirúrgicas e envolvi na mão dele” lembra.

Deu certo, e em três minutos, a chamada perfusão do paciente, que é a entrega do sangue nos tecidos do corpo, melhorou. Ela mediu a saturação do oxigênio e encaminhou o tratamento.

A história tem um ano, mas foi só no dia 14 deste mês que, de folga em casa, ela achou a foto perdida no celular e resolveu postar.

“Fiz essa luva com água quente para melhorar a perfusão da minha paciente e ver melhor a saturação, e espero que ela sinta que tem alguém com ela segurando sua mão”, escreveu ela na legenda da imagem que rapidamente viralizou.

Entre os elogios e agradecimentos pela dedicação, Lidiane viu a imagem do seu gesto ir parar em outros países e ser comentada por famosos e personalidades.

‘Pensa que você está segurando na mão de Deus’

Mas não é só a melhora da circulação sanguínea nas extremidades do corpo que a técnica aplicada por Lidiane resolve. Ela traz conforto psicológico e ajuda a acalmar os pacientes.

Em um outro plantão, no CER do Centro, ela se deparou com uma senhora que ficou muito agitada quando soube que precisaria ser entubada.

“Ela não deixava a gente sedá-la, só dizia que a gente não poderia deixá-la morrer, que tinha duas filhas e duas netas, que cuidava da família. Depois de um conversa, ela pediu para eu segurar a mão dela. Disse que não podia, que tinha outros pacientes para atender, mas que ia fazer uma coisa. Fiz a mãozinha, ela se acalmou, disse que parecia que eu estava segurando a mão dela, e eu disse que não era a minha, que era para ela pensar que era a mão de Deus, que ia ajudá-la a sair dali”, lembra emocionada.

A paciente se curou, teve alta e Lidiane já aplicou a “técnica da mãozinha” ou “mão de Deus” algumas outras vezes.

 
“Sou muito apaixonada pelo que faço. É cansativo, desesperador às vezes perder 20 pacientes em um plantão de 12 horas, mas nãos sei fazer outra coisa. O dia que não for para me sensibilizar ou chorar com a dor do outro, paro de trabalhar na hora”, disse a enfermeira.
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Por TV Bahia.

A cidade de Jequié, que fica no sudoeste da Bahia, registra 100% de ocupação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para Covid-19, segundo informações do último boletim divulgado pelo município.

Segundo informações da prefeitura, todos os 19 leitos do Hospital Prado Valadares e os 10 do São Vicente estão ocupados. A taxa de ocupação de leitos clínicos é de 81%, já que 47 dos 58 leitos disponíveis estão ocupados.

Jequié atendi pacientes com Covid-19 de outras 20 cidades da região sudoeste. De acordo com dados do órgão municipal, até a noite de quarta-feira (17), foram registrados 813 casos ativos e 63 pessoas testaram positivo para a doença nas últimas 24 horas.

Em Vitória da Conquista, também no sudoeste da Bahia, a taxa de ocupação aumento de 84 para 93% nas últimas 24 horas. Apenas cinco dos 70 leitos de UTI estão desocupados.

Crianças sem leitos de UTI em Itabuna

Casos de Covid-19 aumentam em crianças no município de Itabuna, no sul da Bahia
Casos de Covid-19 aumentam em crianças no município de Itabuna, no sul da Bahia
 

Desde o início do mês, o Hospital Manoel Novaes, que fica em Itabuna, no sul da Bahia, tem 100% de ocupação nos leitos pediátricos de Unidade de Terapia Intensiva. A unidade médica é a única da região que oferece leitos de UTI e clínicos para o tratamento exclusivo de crianças com a Covid-19.

Ao todo, o hospital tem 16 leitos infantis: quatro de UTI, sendo três em atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e um particular, e 12 clínicos, sendo 10 em atendimento pelo SUS e dois particulares.

Essa é a segunda vez, desde o início da pandemia, que o Hospital Manoel Novaes registra 100% de ocupação em leitos pediátricos. A unidade é referência no atendimento materno-infantil na região sul do estado.

De acordo com dados divulgados pelo hospital, nos primeiros 15 dias de fevereiro foram feitos 70 atendimentos a crianças com a suspeita da Covid-19 ou com testes positivos. Já nos primeiros dias de março, a unidade já atendeu mais de 100 pacientes.

Outra situação que preocupa o Manoel Novaes é que o número de gestantes com Covid-19, que realizam parto no local, aumentou. A maioria das crianças já nascem com a doença.

Também cresceu o número de atendimentos na Maternidade Ester Gomes, onde também existe atendimento para crianças com Covid-19. No ano passado, 209 crianças foram atendidas e apenas nos dois primeiros meses de 2021, já foram registrados 207 atendimentos.

Publicado em BAHIA E REGIÃO
A cidade de Vitória da Conquista registrou nas últimas 24 horas três óbitos decorrentes ao novo corovírus, contabilizando a 346° óbito.
Segundo informações divulgadas pela Secretaria de Saúde do município  a ocupação de leitos neste momento é de  102 pacientes  internados em parte dos 148 leitos disponíveis (78 enfermarias e 70 leitos de UTI) na rede SUS para tratamento de pacientes confirmados ou com suspeita de infecção pelo novo Coronavírus.
Além de moradores de Vitória da Conquista, também estão internados residentes dos seguintes municípios:
Anagé, Barra do Choça, Belo Campo, Brumado, Caatiba, Caculé, Caetanos, Caetité, Cândido Sales, Caraíbas, Caturama, Dom Basílio, Eunápolis, Guajeru, Guanambi, Ibicuí, Ibipitanga, Igaporã, Itambé, Itapetinga, Jacaraci, Jânio Quadros, Jequié, Licínio de Almeida, Livramento de Nossa Senhora, Macarani, Macaúbas, Malhada, Malhada de Pedras, Maracás, Palmas de Monte Alto, Paramirim, Pindaí, Planalto, Riacho de Santana, Rio de Contas, Rio do Pires, Tanhaçu, Tremedal, Saquarema-RJ.
por .: Sertão em Dia
Publicado em LICÍNIO DE ALMEIDA

Por G1 SP — São Paulo.

O estado de São Paulo registrou 679 novas mortes provocadas pela Covid-19 nesta terça-feira (16), o maior total em 24h desde o início da pandemia. O número equivale a uma nova morte confirmada a cada 2 minutos e 6 segundos. Ao todo, o estado chegou a 64.902 óbitos causados pelo coronavírus.

O recorde anterior, registrado na semana passada, era de 521 mortes em um dia, e representava pouco mais de uma morte a cada 3 minutos.

Os novos registros não significam, necessariamente, que as mortes aconteceram de um dia para o outro, mas que foram computadas no sistema neste período. As notificações costumam ser menores em finais de semana, feriados e segundas-feiras, por conta do atraso na contabilização.

A média móvel de mortes, que considera os registros dos últimos sete dias, também foi recorde nesta terça-feira (16) e chegou a 400 óbitos diários. O valor é 50% maior do que o registrado há 14 dias, o que para especialistas indica forte tendência de alta da epidemia.

Como o cálculo da média móvel leva em conta um período maior do que o registro diário, é possível medir de forma mais fidedigna a tendência da pandemia

O estado teve ainda 17.684 novos casos da doença confirmados nas últimas 24h. No total, São Paulo chegou a 2.225.926 casos de Covid-19 confirmados desde o início da epidemia. 

A média móvel de casos foi recorde nesta segunda-feira, e chegou a 13.129 casos por dia, um número 39% maior do que o verificado 14 dias atrás, o que também indica tendência de alta.

Explosão da Covid-19 em SP

Em postagem nas redes sociais, o secretário-executivo do Centro de Contingência para o coronavírus do governo paulista, João Gabbardo, comentou a explosão de casos registrados no país e pediu ao novo ministro da Saude, Marcelo Queiroga, que não se posicione contra medidas mais rígidas de isolamento social.

Mais cedo, em entrevista à GloboNews, o vice-governador do estado, Rodrigo Garcia, disse que João Doria não descarta decretar um lockdown, mas afirmou que o governo não tem condições de determinar o fechamento do estado sem que tal medida seja coordenada nacionalmente.

Levantamento feito pelo G1 e pela TV Globo aponta que ao menos 75 pessoas com Covid ou suspeita da doença morreram na fila de espera por leito de UTI no estado.

O colapso da saúde também atinge a rede particular da capital paulista. Nesta terça, o secretário municipal da Saúde, Edson Aparecido, disse que os hospitais privados estão solicitando leitos do SUS porque não conseguem atender a demanda. “Algo inédito”, afirmou Aparecido.

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Por G1 CE.

O secretário da Saúde do Ceará, Dr. Cabeto, afirmou nesta terça-feira (16) que todos os hospitais da rede privada de Fortaleza estão em colapso, com 100% dos leitos de enfermaria e UTI ocupados. O estado enfrenta o auge do segundo pico da pandemia, com recorde em números de óbitos por três meses seguidos.

"Todo o estado brasileiro está em situação muito difícil. Todos os hospitais privados de Fortaleza estão em colapso, 100% deles. Diariamente eu tenho solicitações para ajudar, para colaborar, e essa integração do Ceará como um todo é agora mais importante", disse.

"Mais importante agora é olhar para as questões técnicas e humanas, fazer as duas coisas de maneira muito harmônica e bem colocadas para que a gente tenha um bom resultado", completou o secretário, em transmissão em rede social ao lado do governador Camilo Santana.

Novas vacinas

O Ceará deve receber nesta semana o 9º lote de vacinas contra a Covid-19. A nova carga contém 180 mil doses. O novo lote de vacinas contra a doença foi anunciado pelo governador Camilo Santana, na manhã desta tera-feira (16), durante uma vistoria nas unidades de campanha do Hospital Geral de Fortaleza.

 
“Estamos lutando muito pelas vacinas. Aliás vamos receber um lote de 180 mil vacinas agora provavelmente amanhã no Ceará. Vamos dar continuidade, mas tem sido muito pequena a quantidade diante da necessidade, afirmou.

Durante o anúncio, Camilo Santana, afirmou que deverá anunciar novas medidas duras contra o avanço da Covid-19 no estado.

“Vamos anunciar nesta semana novas medidas. Sei que são medidas duras que afetam a economia do estado, afeta a vida das pessoas, mas o estado tem faz um esforço de fazer medidas importantes que possam socorrer e que apoiar as famílias mais vulneráveis do estado do Ceará. Em breve vamos anunciar novas medias”, reforçou.

Aumento das mortes e isolamento social

A média diária de mortes por Covid-19 no Ceará subiu 28% na primeira quinzena de março em comparação com o que foi observado no mês de fevereiro.

Nos primeiros 14 dias deste mês, foram contabilizados, em média, 41 mortes pela doença no estado a cada 24 horas; no mês anterior, a média foi de 24 falecimentos a cada dia.

Um decreto em vigor em todo o estado determina que apenas atividades consideradas essenciais podem manter as atividades. As medidas valem até domingo, 21 de março.

O decreto foi estabelecido inicialmente para Fortaleza e em seguida ampliado para todo o estado devido ao aumento dos casos e óbitos pela Covid-19.

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Por G1 BA.

O governador Rui Costa anunciou nas redes sociais, na noite de segunda-feira (15), a assinatura do contrato para aquisição de 9,7 milhões de doses da vacina russa contra a Covd-19 para a Bahia.

A quantidade de imunizadores da Bahia faz parte dos 37 milhões de doses acordados com o Consórcio do Nordeste. Nas redes sociais, Rui celebrou a assinatura do contrato.

"Contrato celebrado! Nossa compra da Sputnik V está garantida e já receberemos as primeiras doses em abril. Foram seis meses de trabalho intenso para chegarmos a este dia histórico na luta contra o coronavírus. A celebração do contrato ocorreu há pouco durante reunião com o presidente do Fundo Soberano Russo, Kirill Allexandrovich Dmitriev, e o governador do Piauí, Wellington Dias", disse Rui.

Segundo o governador da Bahia, as vacinas serão enviadas em quatro lotes.

“Dois milhões em abril, 5 milhões em maio, 10 milhões em junho e 20 milhões em julho. E assim vamos acelerando a vacinação na Bahia e no Brasil e, se Deus quiser. E o trabalho continua para logo logo voltarmos à vida normal, e vivermos a vida com alegria, como os baianos sabem muito bem”, falou Rui Costa.

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Por G1 BA e TV Bahia.

Cinco pessoas de uma mesma família morreram em decorrência da Covid-19, em menos de um mês, em Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia. A última morte foi registrada no domingo (7).

A família é da cidade de Brumado, que fica a cerca de 140 km de Vitória da Conquista. Os cinco estavam internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), entre os hospitais São Vicente, das Clínicas e o Hospital Geral de Vitória da Conquista.

A última vítima foi um jovem identificado como Cleiton, que morreu no dia em que completou 33 anos. Dias antes dele, morreram a mãe, Zélia, e o pai, José Luiz. O casal estava na faixa dos 75 anos. O cunhado de Cleiton, Antônio, foi a terceira vítima da família a perder a vida para o coronavírus.

A quarta pessoa a morrer foi o irmão de Cleiton, Lúcio, que também era filho de Zélia e José Luiz. De acordo com a família, eles não souberam das mortes uns dos outros porque estavam na UTI.

O casal Zélia e José Luiz deixa outros cinco filhos. Cleiton deixa uma filha e Lúcio deixa duas. Antônio, que também deixa um filho, se contaminou ao cuidar do sogro, José Luiz, quando ele adoeceu.

 

O enterro de Cleiton foi na tarde de domingo. O carro da funerária passou pela casa da família, todo fechado, para que vizinhos e familiares se despedissem do corpo. O enterro foi realizado em Brumado.

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Por G1 SP — São Paulo.

As escolas municipais, estaduais e particulares foram autorizadas a abrir nesta segunda-feira (8), primeiro dia útil das medidas mais restritivas de isolamento social no estado de São Paulo.

Pelas regras, as instituições podem receber alunos presencialmente respeitando o limite de 35% da capacidade. No caso da rede municipal, as prefeituras têm autonomia para decidir se liberam ou não as atividades.

Na capital paulista, a prefeitura decidiu seguir a orientação do estado e manteve o funcionamento.

Considerada serviço essencial, a educação foi autorizada a operar durante a fase vermelha, que entrou em vigor no último sábado e deverá permanecer até o dia 19 de março.

A medida foi tomada pela gestão de João Doria (PSDB) para conter o avanço do número de casos e mortes provocadas pelo novo coronavírus.

A fase vermelha autoriza apenas o funcionamento de setores da saúde, transporte, imprensa, estabelecimentos como padarias, mercados e farmácias, além de escolas e atividades religiosas, que foram incluídas na lista de serviços essenciais por meio de decretos estaduais.

Parques, academias, bares, museus e cinemas, por exemplo, deverão permanecer fechados.

O que pode funcionar na fase vermelha?

  • Escolas e universidades
  • Hospitais, clínicas, farmácias, dentistas e estabelecimentos de saúde animal (veterinários)
  • Supermercados, hipermercados, açougues e padarias, lojas de suplemento, feiras livres
  • Delivery e drive-thru para bares, lanchonetes e restaurantes: permitido serviços de entrega
  • Cadeia de abastecimento e logística, produção agropecuária e agroindústria, transportadoras, armazéns, postos de combustíveis e lojas de materiais de construção
  • Empresas de locação de veículos, oficinas de veículos, transporte público coletivo, táxis, aplicativos de transporte, serviços de entrega e estacionamentos
  • Serviços de segurança pública e privada
  • Construção civil e indústria
  • Meios de comunicação, empresas jornalísticas e de radiodifusão sonora e de sons e imagens
  • Outros serviços: igrejas e estabelecimentos religiosos, lavanderias, serviços de limpeza, hotéis, manutenção e zeladoria, serviços bancários (incluindo lotéricas), serviços de call center, assistência técnica e bancas de jornais.

Pior semana da pandemia

Neste domingo (7), o estado de São Paulo registrou o nono recorde seguido de pacientes internados com Covid-19 desde o início da pandemia.

Segundo dados da Secretaria da Saúde, o estado tem 19.049 pacientes hospitalizados com quadro confirmado ou suspeito da doença, sendo que 10.622 pessoas estão internadas em leitos de enfermaria e outras 8.427 em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

O estado vem batendo recordes seguidos no número de internados pela doença desde o dia 27 de fevereiro. Em 2020, durante a primeira onda da pandemia, o recorde de internados foi de 15.289 pacientes em 14 de julho.

A capital paulista também atingiu 81,5% de leitos de UTI ocupados neste sábado (6). Ao menos três hospitais da cidade têm 100% de ocupação e seis unidades estão com mais de 90% de ocupação no município.

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Por G1.

O consórcio de veículos de imprensa divulgou novo levantamento da situação da pandemia de coronavírus no Brasil a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde, consolidados às 20h deste domingo (7).

O país registrou 1.054 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas e chegou ao total de 265.500 óbitos. Com isso, a média móvel de mortes no Brasil nos últimos 7 dias chegou a 1.497, esta ainda em alta e com novo recorde - é a maior desde o começo da pandemia. A variação foi de 42% em comparação à média de 14 dias atrás, indicando tendência de alta nos óbitos pela doença.

Também já são 46 dias seguidos com a média móvel de mortes acima da marca de 1 mil, 10 dias acima de 1,1 mil, e pelo oitavo dia a marca aparece acima de 1,2 mil. Foram nove recordes seguidos de 27 de fevereiro até aqui.

Veja a sequência da última semana na média móvel:

  • Sábado (27): 1.180 (recorde)
  • Domingo (28): 1.208 (recorde)
  • Segunda-feira (1º): 1.223 (recorde)
  • Terça-feira (2): 1.274 (recorde)
  • Quarta-feira (3): 1.332 (recorde)
  • Quinta-feira (4): 1.361 (recorde)
  • Sexta-feira (5): 1.423 (recorde)
  • Sábado (6): 1.455 (recorde)
  • Domingo (7): 1.497 (recorde)

Em casos confirmados, desde o começo da pandemia 11.018.557 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 79.237 desses confirmados no último dia. A média móvel nos últimos 7 dias foi de 67.061 novos diagnósticos por dia -- o maior número registrado desde o começo da pandemia. Isso representa uma variação de 42% em relação aos casos registrados em duas semanas, o que indica tendência de alta também nos diagnósticos.

Dezoito estados e o Distrito Federal estão com alta nas mortes: PR, RS, SC, SP, DF, GO, MS, MT, AC, RO, TO, AL, BA, CE, MA, PB, PI, RN e SE

Brasil, 7 de março

  • Total de mortes: 265.500
  • Registro de mortes em 24 horas: 1.054
  • Média de novas mortes nos últimos 7 dias: 1.497 (variação em 14 dias: +42%)
  • Total de casos confirmados: 11.018.557
  • Registro de casos confirmados em 24 horas: 79.237
  • Média de novos casos nos últimos 7 dias: 67.061 por dia (variação em 14 dias: +42%)

Estados

  • Subindo (18 estados mais o Distrito Federal): PR, RS, SC, SP, DF, GO, MS, MT, AC, RO, TO, AL, BA, CE, MA, PB, PI, RN e SE
  • Em estabilidade (6 estados): ES, MG, RJ, PA, RR e PE
  • Em queda (2 estados): AM e AP

Essa comparação leva em conta a média de mortes nos últimos 7 dias até a publicação deste balanço em relação à média registrada duas semanas atrás (entenda os critérios usados pelo G1 para analisar as tendências da pandemia).

Vale ressaltar que há estados em que o baixo número médio de óbitos pode levar a grandes variações percentuais. Os dados de médias móveis são, em geral, em números decimais e arredondados para facilitar a apresentação dos dados.

Vacinação

Balanço da vacinação contra Covid-19 deste domingo (7) aponta que 8.220.820 pessoas já receberam a primeira dose de vacina contra a Covid-19, segundo dados divulgados até as 20h. O número representa 3,88% da população brasileira.

A segunda dose já foi aplicada em 2.718.147 pessoas (1,28% da população do país) em todos os estados e no Distrito Federal. No total, 10.938.967 doses foram aplicadas em todo o país.

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Governadores articulam o anúncio conjunto de medidas restritivas contra o avanço da pandemia do novo coronavírus. O Brasil atravessa o pior momento da pandemia, com recordes diários de casos e mortes. Somou 1 milhão de novos diagnósticos em 17 dias. Foi o período mais curto em que o país acumulou essa quantidade de infectados.
© Renato Alves/Agência Braília Chefes de governos estaduais durante o 8º Fórum dos Governadores, realizado em Brasília; com o microfone, o governador do Piauí, Wellington Dias (PT)
Os chefes dos Executivos estaduais discutem um “pacto nacional” para a adoção simultânea de iniciativas para o isolamento social e a formação de um consórcio para conduzir a negociação de compra de vacinas contra a covid-19. O grupo também cogita estabelecer diálogo direto com organismo internacionais, como a OMS (Organização Mundial da Saúde).
O coordenador do Fórum Nacional dos Governadores, Wellington Dias (PT), do Piauí, falou sobre a importância de ações articuladas e disse que as restrições nacionais serão uma “experiência”.
“Não adianta o meu Estado fazer e outro não fazer. Isso é o que chamei de ‘enxugar gelo’, ou seja, a transmissibilidade tem que ser cortada nacionalmente”, afirmou o governador piauiense em entrevista à GloboNews nesse domingo (7.mar.2021).
 
“É claro que o ideal é como fazem outros países, o poder central estar fazendo isso. Os Estados Unidos não faziam na época do Trump, mas estão fazendo agora com o Joe Biden”, declarou.
Não há confirmação sobre o número de governadores que farão parte do anúncio conjunto das novas medidas para a contenção da pandemia. O governador do Maranhão, Flávio Dino (PC do B), disse que as ações ainda não foram definidas. Uma das prioritárias, segundo ele, é atuar na compra de vacinas.
“Até o momento, a ideia consensual dos governadores é comprar vacinas e entregá-las ao PNI (Plano Nacional de Imunização). Mas é claro que isso pode ser revisto. O governo federal não tem consistência”, afirmou ao jornal O Globo desta 2ª feira (8.mar).
Na manhã desta 2ª, Wellington Dias e Cláudio Castro (PSC), governador do Rio de Janeiro, devem se reunir com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e representantes da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz).
No encontro será debatido o cronograma apresentado pelo Ministério da Saúde para compra e produção de vacinas. No sábado (6.mar.2021), a pasta divulgou um novo cronograma de entrega de imunizantes. A nova previsão mostra que o total de doses esperadas para março foi revisado: caiu de 38,1 milhões para 30 milhões. Eis a íntegra (39 KB).
A mudança se deve ao fato de o ministério ter alterado a expectativa de recebimento das doses da Covaxin, vacina indiana que comprou da Precisa Medicamentos. A pasta esperava ter 8 milhões de doses em março, 8 milhões em abril e 4 milhões em maio –totalizando as 20 milhões de unidades compradas.
CONFLITO
Em nota divulgada em 1º de março, 16 governadores criticaram o governo federal por “priorizar a criação de confrontos, a construção de imagens maniqueístas e o enfraquecimento da cooperação federativa essencial aos interesses da população” ao publicar “má informação” e promover conflitos entre a sociedade e Executivos estaduais.
No dia anterior, o presidente Jair Bolsonaro e órgãos do governo federal publicaram nas redes sociais dados sobre repasses feitos pela União aos Estados para o combate à pandemia do novo coronavírus no país.
Na nota (íntegra – 421 KB), os governadores afirmam que as informações divulgadas estão “distorcidas” e têm o objetivo de “gerar interpretações equivocadas e atacar governos locais”. Eles ainda manifestaram “preocupação em face da utilização, pelo governo federal, de instrumentos de comunicação oficial, custeados por dinheiro público” para ações que vão contra os Executivos estaduais.
Eis os governadores que assinaram o texto:
  • Renan Filho (MDB), governador de Alagoas;
  • Waldez Góez (PDT), governador do Amapá;
  • Camilo Santana (PT), governador do Ceará;
  • Renato Casagrande (PSB), governador do Espírito Santo;
  • Ronaldo Caiado (DEM), governador de Goiás;
  • Flávio Dino (PC do B), governador do Maranhão;
  • Helder Barbalho (MDB), governador do Pará;
  • João Azevêdo (PSB), governador da Paraíba;
  • Ratinho Junior (PSD), governador do Paraná;
  • Paulo Câmara (PSB), governador de Pernambuco;
  • Wellington Dias (PT), governador do Piauí;
  • Cláudio Castro (PSC), governador do Rio de Janeiro;
  • Fátima Bezerra (PT), governadora do Rio Grande do Norte;
  • Eduardo Leite (PSDB), governador do Rio Grande do Sul;
  • João Doria (PSDB), governador de São Paulo;
  • Belivaldo Chagas (PSD), governador de Sergipe.
Publicado em BRASIL E MUNDO
O Governo do Estado e prefeituras do sudoeste baiano acordaram a ampliação de medidas mais restritivas para frear a disseminação da covid-19 na região. O Diário Oficial do Estado (DOE) desta sexta-feira (5) trará um novo decreto que permite apenas o funcionamento dos serviços essenciais, a partir desta sexta-feira (5) até as 5h da próxima quarta-feira (10).
Estarão liberadas as atividades relacionadas à saúde e comercialização de gêneros alimentícios e feiras livres, além do transporte e do serviço de entrega de medicamentos e demais insumos necessários para manutenção das atividades de saúde.
São considerados serviços públicos essenciais, cuja prestação não admite interrupção, as atividades relacionadas à segurança pública, saúde, proteção e defesa civil, fiscalização, arrecadação, limpeza pública, manutenção urbana, transporte público, energia, saneamento básico e comunicações.
As medidas valem para os seguintes municípios: Caculé, Caetité, Candiba, Carinhanha, Feira da Mata, Guanambi, Ibiassucê, Igaporã, Iuiu, Jacaraci, Lagoa Real, Licínio de Almeida, Malhada, Matina, Mortugaba, Palmas de Monte Alto, Pindaí, Riacho de Santana, Rio do Antônio, Sebastião Laranjeiras, Tanque Novo e Urandi.
Fica proibida a venda de bebida alcoólica em quaisquer estabelecimentos, inclusive por sistema de entrega em domicílio (delivery), das 18h de 5 de março até as 5h de 8 de março.
Os atos religiosos litúrgicos poderão ocorrer, respeitados os protocolos sanitários estabelecidos, especialmente o distanciamento social adequado e o uso de máscaras, bem como com capacidade máxima de lotação de 30%.
Ficam suspensos, no período de 5 de março até as 5h do dia 10 de março, os atendimentos presenciais do Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC) nos 22 municípios. Também ficam suspensas nesses municípios, de 5 de março até as 5h de 10 de março, as atividades presenciais nos órgãos e entidades da Administração Pública Estadual não enquadrados como serviços públicos essenciais, devendo ser adotado o regime de trabalho remoto.
Novos leitos
A ampliação da restrição é motivada pelo aumento significativo no número de casos do novo coronavírus na região. Em função deste cenário, o governador Rui Costa afirmou que está em trâmite a contratação para abertura de 10 leitos de Unidade de Terapia intensiva (UTI), para pacientes com covid-19, no novo Hospital de Caetité.
Publicado em LICÍNIO DE ALMEIDA

Por G1.

O consórcio de veículos de imprensa divulgou novo levantamento da situação da pandemia de coronavírus no Brasil a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde, consolidados às 20h desta terça-feira (2).

O país registrou 1.726 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas - recorde desde o início da pandemia - chegando ao total de 257.562 óbitos desde seu começo. Com isso, a média móvel de mortes no Brasil nos últimos 7 dias chegou a 1.274. A variação foi de 23% em comparação à média de 14 dias atrás, indicando tendência de alta nos óbitos pela doença.

O número de mortes em 24 horas registrado no Brasil nesta terça-feira (2) é superior ao registrado preliminarmente nos Estados Unidos na segunda-feira (1º) e compilado nos principais painéis de monitoramento. Segundo a Johns Hopkins, os EUA tiveram 1.567 mortes. O número é semelhante ao verificado pela plataforma Our World in Data, da Universidade de Oxford, que aponta 1.565 mortes no país. Os EUA somam, desde o início da pandemia, 515.985 óbitos.

Já são 40 dias seguidos com a média móvel de mortes acima da marca de 1 mil, 6 dias acima de 1,1 mil, e pelo terceiro dia a marca aparece acima de 1,2 mil. Foram quatro recordes seguidos de sábado até aqui. Veja a sequência da última semana na média móvel:

 
  • Quarta-feira (24): 1.129 (recorde)
  • Quinta-feira (25): 1.150 (recorde)
  • Sexta-feira (26): 1.148
  • Sábado (27): 1.180 (recorde)
  • Domingo (28): 1.208 (recorde)
  • Segunda-feira (1º): 1.223 (recorde)
  • Terça-feira (2): 1.726 (recorde)

Em casos confirmados, desde o começo da pandemia 10.647.845 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 58.237 desses confirmados no último dia. A média móvel nos últimos 7 dias foi de 55.318 novos diagnósticos por dia. Isso representa uma variação de 22% em relação aos casos registrados em duas semanas, o que indica tendência de alta também nos diagnósticos.

Quinze estados e o Distrito Federal estão com alta nas mortes: PR, RS, SC, DF, SP, AC, PA, TO, AL, BA, CE, MA, PB, PI, RN e SE

Brasil, 2 de março

  • Total de mortes: 257.562
  • Registro de mortes em 24 horas: 1.726
  • Média de novas mortes nos últimos 7 dias: 1.274 (variação em 14 dias: +23%)
  • Total de casos confirmados: 10.647.845
  • Registro de casos confirmados em 24 horas: 58.237
  • Média de novos casos nos últimos 7 dias: 55.318 por dia (variação em 14 dias: +22%)

Estados

  • Subindo (15 estados mais o Distrito Federal): PR, RS, SC, SP, DF, AC, PA, TO, AL, BA, CE, MA, PB, PI, RN e SE
  • Em estabilidade (8 estados): ES, MG, RJ, GO, MS, MT, RO e PE
  • Em queda (3 estados): AM, AP e RR

Essa comparação leva em conta a média de mortes nos últimos 7 dias até a publicação deste balanço em relação à média registrada duas semanas atrás (entenda os critérios usados pelo G1 para analisar as tendências da pandemia).

Vale ressaltar que há estados em que o baixo número médio de óbitos pode levar a grandes variações percentuais. Os dados de médias móveis são, em geral, em números decimais e arredondados para facilitar a apresentação dos dados.

 

Vacinação

Balanço da vacinação contra Covid-19 desta terça-feira (2) aponta que 7.106.147 pessoas já receberam a primeira dose de vacina contra a Covid-19, segundo dados divulgados até as 20h. O número representa 3,36% da população brasileira.

A segunda dose já foi aplicada em 2.166.982 pessoas (1,02% da população do país) em todos os estados e no Distrito Federal. No total, 9.273.129 doses foram aplicadas em todo o país.

Sul

  • PR: +74%
  • RS: +133%
  • SC: +170%

Sudeste

  • ES: -4%
  • MG: -1%
  • RJ: +3%
  • SP: +18%

Centro-Oeste

  • DF: +62%
  • GO: -5%
  • MS: +14%
  • MT: +5%

Norte

  • AC: +24%
  • AM: -40%
  • AP: -37%
  • PA: +53%
  • RO: +12%
  • RR: -51%
  • TO: +104%

Nordeste

  • AL: +18%
  • BA: +64%
  • CE: +39%
  • MA: +82%
  • PB: +45%
  • PE: -14%
  • PI: +71%
  • RN: +127%
  • SE: +25%
Publicado em BRASIL E MUNDO

Por Profissão Repórter.

O auxílio emergencial pago pelo governo durante a pandemia de Covid acabou ajudando milhares de brasileiros a saírem de uma situação de extrema pobreza. Mas, segundo levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV), com o fim do pagamento do benefício, a situação está ainda pior do que antes.

Segundo números projetados pela FGV, entre agosto de 2020 e fevereiro de 2021, cerca de 17,7 milhões de pessoas voltaram à pobreza, apesar da volta do Bolsa Família. Em agosto, a população pobre era cerca de 9,5 milhões: 4,52% do total de brasileiros, 210 milhões. Em fevereiro, passou para 27,2 milhões: 12,83%.

Em 2019, antes da pandemia, os dados consolidados apontavam para uma porcentagem de 10,97% dos brasileiros na extrema pobreza, ou seja, ganhando menos que R$ 246 por pessoa.

Família divide prato de arroz e feijão e um pedacinho de salsicha  — Foto: Profissão Repórter

Família divide prato de arroz e feijão e um pedacinho de salsicha — Foto: Profissão Repórter

 

Ainda de acordo com a FGV, só no estado de São Paulo, temos em fevereiro, em termos absolutos, 1,79 milhões de pobres e cerca de 394 mil novos pobres desde agosto 2020.

No Profissão Repórter, a repórter Eliane Scardovelli mostra a situação de algumas famílias paulistanas que sofrem na busca por alimentos. Na Ceagesp, a maior central de abastecimento da América Latina, ela registrou o desespero de famílias que foram ao local para receber um kit com doações e acabaram enfrentando muita fila e confusão. Confira na reportagem.

Mulheres lutam por cacho de bananas — Foto: Profissão Repórter

Mulheres lutam por cacho de bananas — Foto: Profissão Repórter

Publicado em BRASIL E MUNDO
por Sertão em Dia.
O Hospital Municipal São Sebastião (HMSS) realizou, pela primeira vez, cirurgias a laser por vídeo, contando com equipamentos de primeira linha e equipe de profissionais qualificados, coordenada pelo Diretor Clínico Dr. Ítalo Prates e o renomado urologista Dr. Roberto Prates. O Diretor do HMSS salienta sobre a importância desse avanço na saúde de Ibiassucê e toda região e explica que tal procedimento trata-se de uma radiação eletromagnética, a qual é usada para realizar o corte dos tecidos durante uma intervenção cirúrgica.
Ressalta ainda que “com o avanço da tecnologia, as cirurgias a laser estão ficando cada vez mais comuns, menos invasivas e com menor tempo de recuperação. Ibiassucê está dando um grande passo, o que se deve a uma gestão e equipe competente, que vem buscando cada vez mais saúde de qualidade para a nossa população”. Para o prefeito Adauto Prates, a missão da gestão é trazer, a cada dia, mais saúde para a população de Ibiassucê. Frisou ainda que “antes, nosso povo tinha que se deslocar para cidades vizinhas, em busca de tratamentos, hoje nós temos orgulho de ter o hospital Municipal São Sebastião como referência em nossa região.”
A Secretária de Saúde, Rosania Almeida, fala que não mede esforços em atender as necessidades do Hospital Municipal São Sebastião tendo como meta executar o projeto da reforma e ampliar a oferta dos serviços, para atender as necessidades do nosso munícipio e dos municípios pactuados
Publicado em BAHIA E REGIÃO
por Sesab.
Nesta terça-feira (2), mais de 300 pessoas esperam regulação para leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) na Bahia. A taxa de ocupação dessas unidades está em 83% no estado.
A subsecretária de Saúde da Bahia, Tereza Paim, explica que, com essa quantidade de pessoas a espera de um leito, é como se o estado tivesse em sua totalidade de ocupação: 100%. Segundo Tereza, a "demora" na regulação, muitas vezes é para esperar vagar novos leitos e evitar que o sistema entre em colapso.
“Mais de 300 pessoas estão aguardando leitos de UTI. Nós estamos conseguindo regular uma média de 60 a 70 pessoas no estado da Bahia. Esse dado de taxa de ocupação de 83% é um retrato, e é preciso que as pessoas entendam de uma vez por todas isso. O que eu quero dizer é que, em um determinado momento, algumas pessoas saem de alta, outras têm óbito, e a gente vai acolhendo as pessoas para o leito. Por isso essa espera maior das unidades de pronto atendimento no acolhimento de novas pessoas", detalhou.
"A população precisa entender de uma vez por todas: é como se fosse uma taxa de ocupação de 100%".
“A gente espera que o Ministério [da Saúde] se mobilize, se sensibilize e perceba essa criticidade que estamos vivendo hoje, com tantas pessoas esperando leitos de UTI. Esse é um momento muito crítico e tomadas de decisões anteriores fazem com que a gente fique vulnerável. Neste momento estamos absolutamente vulneráveis. A taxa de ocupação hospitalar e morte de pacientes está em 77% dos maiores de 70 anos. Urge a vacinação dessa população”.
Publicado em BAHIA E REGIÃO

Por Laís Modelli, G1

Praias e comércio fechados, toque de recolher e barreiras sanitárias em todo o país por, pelo menos, duas semanas. É o que defendem especialistas ouvidos pelo G1 como medidas nacionais e coordenadas que o governo federal deveria adotar em março para conter o avanço da pandemia do novo coronavírus, que já registrou recordes em apenas dois meses de 2021.

  • RECORDES: Brasil chega a 40 dias com média de mortes acima de mil
  • COM 28 DIAS: Fevereiro é o 2º pior mês de toda a pandemia no Brasil
  • SEM LEITO: 220 pacientes esperam por vaga de UTI em Santa Catarina
  • VOLTA ÀS AULAS: O que dizem os estudos mais recentes sobre Covid e crianças

Segundo os especialistas ouvidos pelo G1, os argumentos listados abaixo mostram a necessidade de um lockdown nacional (bloqueio geral), com medidas duras de restrição de circulação, durante o mês de março no Brasil:

  • Sem vacinação em massa, sem rastreamento dos casos e sem o aumento da testagem, o distanciamento é a única maneira de conter o vírus;
  • Diante do agravamento geral da pandemia, o país não conseguirá diminuir as transmissões se cada estado adotar uma medida diferente;
  • Exemplos de outros países mostram que medidas curtas e pontuais, menores que 15 dias, não geram resultados consistentes;
  • Quanto menor a circulação da população, menor a chance de o vírus encontrar pessoas suscetíveis à infecção;
  • Reino Unido e Israel conseguiram controlar as transmissões com uma combinação de lockdown e vacinação em massa.
 

Necessidade de ação nacional

Membro da diretoria do Conselho Nacional de Saúde (CNS), Vanja dos Santos explica que, diante do iminente colapso do sistema de saúde em quase todos os estados, as ações precisam ser nacionais para serem eficazes.

"No momento de caos generalizado em que estamos, ou paramos e fechamos tudo, ou vamos dobrar essas mais de 250 mil mortes pela Covid-19 que tivemos em um ano em um tempo muito menor" , disse Vanja dos Santos, membro da diretoria do CNS.

Santos explica que o CNS e demais órgão nacionais que integram a "Frente Pela Vida" pedem ao governo federal ações unificadas desde o ano passado. Com o agravamento da pandemia em fevereiro, o segundo mês com maior número de mortes por Covid-19 desde o início da pandemia, a paralisação das atividades em todo o país é tema no CNS.

"Na nossa última reunião, na terça-feira (23), discutimos medidas urgentes para o Brasil neste momento, como fechar todo o comércio, praias e serviço não essencial por duas semanas, assim como estipular um toque de recolher, implementar barreiras sanitárias pelo país e fazer testagem em massa", conta Santos.

 
VÍDEOS: autoridades relatam apreensão com UTIs lotadas e aumento da Covid nos estados
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Reino Unido: restrições longas

O coordenador da Rede Análise Covid-19, o cientista de dados Isaac Schrarstzhaupt, usa o exemplo do Reino Unido para explicar que medidas curtas e pontuais, menores que 15 dias, não alteram a curva de transmissão.

"O Reino Unido está no seu terceiro lockdown e começará a flexibilizar as medidas neste 1º de março, mesmo com o avanço da vacinação por lá. A flexibilização será devagar e escalonada. Locais como salão de beleza, por exemplo, reabrirão apenas em abril", diz Schrarstzhaupt.

"No Brasil, vimos governos estaduais e prefeituras decretarem lockdowns isolados, o que é válido, mas por somente alguns dias. Analisando os dados do Reino Unido, vemos que o período é muito curto para que se tenha uma diminuição dos casos", compara.

  • Paraná fecha serviços não essenciais e determina toque de recolher a partir das 20h por nove dias

No primeiro lockdown britânico, iniciado em 23 de março de 2020, Schrarstzhaupt explica que os casos começaram a estabilizar apenas no 16º dia de restrições.

No segundo lockdown, começado em 5 de novembro, o cientista aponta que os casos começaram a cair depois de 13 dias. Mesmo assim, o governo britânico manteve as restrições por mais 15 dias, terminando o segundo bloqueio nacional apenas em 2 de dezembro.

 
"Toda a vez que se coloca alguma medida de restrição de mobilidade, há uma redução no número de casos, mas essa redução pode não ser proporcional ao tamanho do problema. Por isso, quanto maior o número de pessoas infectadas, mais duras e longas devem ser as restrições" , afirma Isaac Schrarstzhaupt, coordenador da Rede Análise Covid-19

Israel: lockdown e vacinação em massa

Em dezembro, ao mesmo tempo em que iniciou a vacinação em massa contra a Covid-19, Schrarstzhaupt aponta que Israel decretou seu terceiro confinamento nacional. "A estratégia israelense para conter a pandemia tem sido vacinar em massa e restringir circulação", explica Schrarstzhaupt.

Israel já vacinou mais da metade da população com ao menos uma dose, e a imunização por si só não foi vista como única estratégia. Diante disso, o governo fechou o maior a aeroporto internacional do país por duas semanas em fevereiro e manteve os demais fechados por um mês.

O país também adotou medidas como proibir qualquer cidadão de se distanciar mais de um quilômetro de sua residência.

Tais medidas ainda estão em vigor em Israel. Algumas foram flexibilizadas mais de um mês após o decreto do terceiro lockdown, e somente para os que já foram completamente imunizados com as duas doses da vacina.

O vídeo abaixo mostra os resultados positivos da vacinação no Reino Unido e em Israel.

Vacinação no Reino Unido e Israel já apresenta bons resultados
Vacinação no Reino Unido e Israel já apresenta bons resultados
 

Medidas precisam ser coordenadas entre estados

A diretora do CNS afirma que a entidade pede que o governo federal coordene e unifique as medidas contra a pandemia desde meados de 2020. "Pedido que o governo federal nunca atendeu", afirma Santos.

"Se um estado restringe a circulação das pessoas e fecha comércio, mas outro não faz o mesmo e as fronteiras continuam abertas, será muito difícil para aquele que impôs as medidas conseguir impedir que uma variante chegue ao seu estado, por exemplo", aponta Schrarstzhaupt.

 

Outra entidade que pede há meses uma coordenação nacional das medidas contra a Covid-19 é o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), que divulgou nesta segunda-feira (1) uma carta com sugestões de medidas urgentes contra o iminente colapso das redes pública e privada de saúde diante do aumento dos casos de Covid-19 no Brasil.

Entre os pedidos do Conass estão a adoção de um toque de recolher nacional, o fechamento de bares e praias, a proibição de eventos presenciais e suspensão de aulas presenciais em todo o país. A carta também critica a falta condução nacional unificada e coerente da reação à pandemia.

Publicado em BRASIL E MUNDO
Em meio ao temor de um colapso no sistema público de saúde provocado pela alta demanda da Covid-19, especialistas ouvidos pela CNN Brasil alertaram que em duas semanas o Brasil poderá viver um cenário de guerra.
“Vamos ter pessoas morrendo em casa ou morrendo na porta dos hospitais, porque não vamos ter onde interná-las. Vamos ter um cenário de guerra”, disse Thaís Guimarães, médica infectologista e presidente da Comissão de Infectologia do Hospital das Clínicas.
Já Raquel Stucchi, professora da Unicamp e consultora da Sociedade Brasileira de Infectologia, disse à emissora que “o cenário da pandemia para as próximas semanas se revela dramático. O que foi vivenciado em Manaus é o que devemos ter no resto do país nas próximas semanas”.
Para a professora de epidemiologia Ethel Maciel, da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), as variantes da Covid-19 em circulação no país tendem a aumentar o índice de contaminação nas próximas semanas.  “O que podemos supor é que a P1 (variante identificada em Manaus) vai se tornar dominante e se espalhar rapidamente. Temos curvas epidêmicas diferentes em cada estado, por causa da adoção de medidas diferentes. É possível que a gente arraste essa pandemia no pior nível por mais tempo. Eu acredito que março vai ser muito ruim”, prevê a professora.
Informações da CNN Brasil
Publicado em BRASIL E MUNDO
Nesta segunda-feira, 01 de março, o município de Brumado registra 5089 casos confirmados da Covid-19, o novo coronavírus. O total de notificações suspeitas é de 13833. Entre os diagnósticos: 31 internações, 62 óbitos, 392 pacientes em tratamento e 4635 recuperados. No momento, 164 ainda aguardam resultado laboratorial e 7931 já foram descartados. As notificações suspeitas abrangem pacientes com quadros de síndromes gripais diversas, dentre os quais alguns se encaixam nos critérios para realização do exame RT-PCR ou via teste rápido. Estes últimos estão sendo usados de forma criteriosa, em casos excepcionais, como estratégia para ampliar e tornar mais eficaz o enfrentamento à pandemia no município.
por sertão em Dia.
Publicado em BRASIL E MUNDO

Por G1 BA.

O governador da Bahia, Rui Costa, se emocionou ao falar da prorrogação das medidas restritivas no estado, nesta segunda-feira (1º). Ele também questionou a população sobre o descumprimento das medidas implantadas para tentar impedir o aumento dos casos e mortes de Covid-19 no estado.

Neste domingo (28), as restrições (que começaram na sexta-feira) foram prorrogadas por mais 48 horas, até as 5h de quarta-feira (3). Somente serviços essenciais podem funcionar .

A Bahia tem 84% de ocupação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), de acordo com dados da Central Integrada de Comando e Controle da Saúde.

"Eu espero que esse sufoco desses dias sirva para alertar aquelas pessoas que têm saído na rua sem máscara, que têm ido para festas e aglomeração. Eu quero que elas pensem. Se elas são evangélicas, católicas, espíritas, que pensem no exercício da nossa espiritualidade, da nossa fé, não pode ficar apenas na retórica", disse Rui Costa.

"Nós temos que nos perguntar: ‘Quantas vidas humanas essa bebedeira vale?’. ‘Por quantas vidas humanas eu vou ser responsável, por ir para balada e festas em Teixeira [de Freitas], em Prado ou Eunápolis?’. ‘Quantas vidas humanas serão necessárias para justificar o meu comportamento?’. ‘Ah, eu tenho meu direito individual de ficar bêbado, de encher os bares, de ir para paredão no meio da rua’", continuou.
 
VÍDEOS: autoridades relatam apreensão com UTIs lotadas e aumento da Covid nos estados
 

VÍDEOS: autoridades relatam apreensão com UTIs lotadas e aumento da Covid nos estados

O governador questionou ainda se direitos individuais estão acima do bem estar coletivo, de uma doença que ele mesmo caracterizou como coletiva.

"Seu direito individual é superior à dor de mães e pais que estão perdendo seus filhos? Acabei de ver agora há pouco um pai chorando, desesperado, porque perdeu a filha de 16 anos para a Covid-19".

“Não é fácil. É duro receber mensagens de pessoas que perguntam assim: ‘E o meu negócio? E a minha loja?’. O que é mais importante: 48 horas de uma loja funcionando, ou a vida? Desculpe, eu não consigo falar”.

Ainda segundo Rui Costa, a adoção de medidas restritivas foi necessária porque este é o pior momento da pandemia desde março do ano passado.

“A emoção, de fato... Não é fácil e não gostaríamos de estar tomando decisões como essas. Gostaria sim, que todas as pessoas estivessem usando máscaras, mesmo aquelas que se consideram super homens, se consideram jovens. Se não for por eles, pelo menos que seja pelas mães, pelo pai, pela avó. Eu fico me perguntando se as pessoas sozinhas decretaram o fim da pandemia".

Ele disse também que espera que essa prorrogação de 48 horas seja necessária para conter momentaneamente o avanço da pandemia, e que sente "inveja" de países onde as pessoas estão seguindo as medidas coletivas de proteção, como a China.

 

“Eu espero que essas 48 horas sejam necessárias. Eu às vezes olhos para a China, para a Ásia, olho para a Alemanha e outros países, e eu sinto uma inveja enorme do comportamento social dessas pessoas, da compreensão de que a doença não é individual. Essa doença não é como um câncer, que é individual, essa é uma doença coletiva. Ou a gente vai tomar consciência disso ou nós não nos livraremos tão cedo dessa doença".

"É importante falar que, por ser uma doença coletiva, nós só vamos nos livrar dela com comportamento coletivo. Enquanto alguns acharem que pode ir para os bares encher a cara de cachaça, ir para balada e festas, sem nenhum peso na consciência de quantas pessoas estão morrendo, nós não vamos vencer essa doença".

O que não pode

  • circulação noturna de pessoas das 20h às 5h até dia 8 de março;
  • lojas e comércio de rua até dia 3 de março;
  • bares, restaurantes, pizzarias, lojas de conveniência e similares até dia 3 de março [podem funcionar apenas na modalidade delivery até 0h];
  • shoppings e centros comerciais até dia 3 de março;
  • eventos e atividades, independentemente do número de participantes, ainda que previamente autorizados, que envolvam aglomeração de pessoas como: eventos desportivos coletivos e amadores, religiosos, cerimônias de casamento, eventos recreativos em via pública ou privada, circos, eventos científicos, solenidades de formatura, passeatas e afins, bem como aulas em academias de dança e ginástica, estão proibidos até 8 de março [essa medida também vale para todo o estado da Bahia];
  • estão proibidos, por mais sete dias, os procedimentos cirúrgicos eletivos não urgentes ou emergenciais, nas unidades hospitalares de saúde públicas e privadas da Bahia;
  • quaisquer atividades esportivas coletivas amadoras, sendo permitidas as práticas individuais, desde que não gerem aglomerações, seguem proibidas até 8 de março;
  • ficam suspensas as atividades presenciais nos órgãos e entidades da Administração Pública Estadual não enquadrados como serviços públicos essenciais, devendo ser adotado o regime de trabalho remoto até dia 3 de março;
  • ficam suspensos, no período de 1º de março até as 5h do dia 3 de março de 2021, os atendimentos presenciais do Serviço de Atendimento ao Cidadão - SAC em todo Estado da Bahia
 

O que pode

  • Serviços de alimentação por delivery poderão funcionar até meia-noite;
  • Mercados e padarias poderão funcionar até as 20h;
  • Feiras livres também poderão funcionar, desde que em local aberto e com distanciamento entre as barracas;
  • Serviços necessários ao funcionamento de indústrias, do setor eletroenergético, das centrais de telecomunicações (call centers) que operem em regime de 24h e dos centros de distribuição, bem como o deslocamento dos seus trabalhadores;
  • Ainda segundo o decreto, podem funcionar normalmente os terminais rodoviários, metroviários, aquaviários e aeroviários; os serviços de limpeza pública e manutenção urbana; delivery de farmácia e atividades profissionais de transporte de privado de passageiros;
  • procedimentos cirúrgicos a serem realizados em clínicas e estabelecimentos que funcionem exclusivamente como hospital dia;
  • procedimentos cirúrgicos eletivos oncológicos e cardiológicos;
  • os atos religiosos litúrgicos poderão ocorrer, respeitados os protocolos sanitários estabelecidos, especialmente o distanciamento social adequado e o uso de máscaras, bem como com capacidade máxima de lotação de 30% (trinta por cento).

Veja o que pode e o que não pode no transporte

  • Ônibus metropolitanos encerram as operações das 20h30 às 5h e o metrô das 20h às 5h, até 8 de março;
  • Transporte aquaviário metropolitano (ferry boat e lanchinhas) seguem suspensos até 5h do dia 3 de março;
  • Os ônibus intermunicipais poderão circular normalmente.
  • Veja o vídeo.: 
Publicado em BAHIA E REGIÃO

Por G1 BA.

Um homem foi preso suspeito de manter a filha, uma jovem com transtornos mentais, em cárcere privado, na zona rural de Vitória da Conquista, sudoeste da Bahia. Segundo a polícia, a vítima, que não teve identidade revelada, também sofria maus tratos.

A policia recebeu a denúncia do caso, que ocorria no povoado do Baixão, no sábado (27). No mesmo dia eles foram ao local e, ao chegarem, ainda do lado de fora do imóvel, os policiais ouviram os gritos da jovem.

Ela estava sozinha, presa em quarto, em situação sub-humana, sem higiene e fazendo as necessidades dentro do cômodo. A jovem foi liberada pela polícia.

Testemunhas disseram à polícia que a situação ocorria há anos e que, além disso, o homem teria outro filho com problemas mentais que também sofre maus tratos.

Após o resgate, a polícia realizou uma busca pela região e encontrou o homem, que foi preso e levado para o Distrito Integrado De Segurança Pública (Disep) de Vitória da Conquista. Ele responderá por maus tratos, abandono de incapaz e cárcere privado.

Caso ocorreu em povoado na zona rural de Vitória da Conquista — Foto: Reprodução/TV BahiaCaso ocorreu em povoado na zona rural de Vitória da Conquista — Foto: Reprodução/TV Bahia
 Jovem foi resgatada pela polícia — Foto: Reprodução/TV Bahia

Jovem foi resgatada pela polícia — Foto: Reprodução/TV Bahia

Publicado em BAHIA E REGIÃO
Supermercados irão funcionar normalmente, só não poderão comercializar bebidas alcoolicas.
Estão suspensas todas as atividades não essenciais a partir das 17 horas desta sexta-feira 26/02 até às 5 horas de segunda-feira 01/03. O que não for saúde pública ou vendas de alimentos não funcionará Neste período. Está proibida a venda de bebidas alcoólicas em bares restaurantes e até mesmo em supermercados e lojas de conveniências, essa medida está valendo entre 18 horas de sexta-feira 26/02 até 5 horas e segunda 01/03 .
Atividades sociais de qualquer natureza seja elas religiosas esportivas políticas e culturais também são proibidos em todas. Durante toda a Bahia  neste período.
A feira livre na nossa cidade irá acontecer somente na sexta-feira até 18 horas e no distrito de Tauápe, a feira livre não irá acontecer no domingo.
Nosso grande objetivo agora é garantir o distanciamento social nessa fase crítica da pandemia.
Publicado em LICÍNIO DE ALMEIDA

Por G1 — São Paulo.

Estados brasileiros vivem situação crítica na Saúde em razão do avanço da pandemia de Covid-19, com alta nos números de casos e de mortes causadas pela doença. Também estão na iminência de colapso, com Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) lotadas ou perto de ficar sem vagas.

Em Santa Catarina, no Rio Grande do Sul e em Rondônia, autoridades alertaram nesta quinta-feira (25) para o colapso nas estruturas de atendimento de saúde. Ao menos 12 estados enfrentam dificuldades (veja lista abaixo).

Também nesta quinta, o Brasil bateu recorde de mortes registradas em 24 horas: 1.566 pessoas – é o maior número desde a chegada da pandemia ao país, em março de 2020.

Carlos Lula, presidente do Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde (Conass), apontou alta ocupação hospitalar em Santa Catarina, Tocantins, Rondônia, Rio Grande do Sul, Bahia, Ceará, Paraíba, Maranhão e Sergipe.

Ele disse que a transferência de pacientes entre estados, em consequência da situação, está comprometida.

"A gente termina a contabilidade tendo feito o transporte de mais de 600 pacientes do Amazonas para outros estados. E mais de 60 de Rondônia. Hoje a gente já teria dificuldade bem maior de fazer esse transporte porque todo mundo está no seu limite", afirmou o presidente do Conass.

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse que a transferência de pacientes entre estados que enfrentam lotação de unidades de terapia intensiva será uma das estratégias usadas para enfrentar o que ele chamou de "nova etapa" da pandemia de Covid-19, marcada pelo alastramento da variante descoberta em Manaus.

Secretários de Saúde respondem a Pazuello: ‘Todo mundo no limite’
  

Secretários de Saúde respondem a Pazuello: ‘Todo mundo no limite’

 

Situação nos estados

  • SC - Estamos entrando em colapso, diz secretário de saúde de Santa Catarina
  • TO - Ocupação de leitos passa de 80% no Tocantins
  • RO - Secretário diz que todos os leitos de UTI para Covid estão ocupados
  • RS - Secretária de saúde fala em possível esgotamento de vagas nas UTIs
  • BA - Bahia tem restrição total de atividades não essenciais e secretário alerta para colapso; número de vítimas bate recorde
  • CE - 91% dos leitos de UTI no Ceará estão ocupados e 170 cidades têm risco altíssimo
  • PB - Paraíba adota toque de recolher; mortes aumentaram 41%
  • MA - Taxade ocupação dos leitos chega a mais de 80% em São Luís
  • SP - Toque de recolher a partir desta sexta-feira em todo o estado; estado tem recordes de pacientes internados
  • RN - 'Natal e Região Metropolitana estão com rede de saúde colapsada', diz governadora
  • PR - Hospitais de Curitiba têm fila e secretária de Saúde fala em 'avalanche de casos'
  • PI - Estado impôs toque de recolher em razão do número de casos e de mortes
  • PE - Governo suspendeu cirurgias eletivas em cidades do interior e contrata mais leitos para Covid na rede privada
Publicado em BRASIL E MUNDO

Por G1 BA.

A circulação noturna de pessoas na rua em toda a Bahia será restrita a partir de sexta-feira (26), das 20h às 5h, até segunda (1º). A medida foi anunciada pelo governo do estado na noite desta quinta-feira (25). Anteriormente, o decreto de toque de recolher valia para 381 cidades baianas e era válida até domingo (28).

Segundo a decisão, a exceção é para deslocamentos por motivos de saúde ou que fique comprovada a urgência, e também para trabalhadores da saúde e segurança. Fica suspenso também o funcionamento do ferry boat e das "lanchinhas", no final de semana [dias 27 e 28 de fevereiro].

restrição das atividades não essenciais já havia sido anunciada por Rui Costa. O decreto com detalhes sobre as medidas também será publicado na sexta, mas o G1 teve acesso ao conteúdo e lista o que pode e o que não pode funcionar no estado. 

As medidas restritivas têm como objetivo conter o avanço da pandemia de Covid-19. A partir das 17h de sexta-feira até as 5h da segunda-feira, ficam suspensas todas as atividades que não estejam relacionadas à saúde pública, alimentação e segurança em toda a Bahia, porém, o início das medidas será de forma escalonada:

 
  • Lojas e comércio de rua: fecharão às 17h;
  • Bares, restaurantes, pizzarias, lojas de conveniência e similares: fecharão às 18h;
  • Shoppings, galerias e demais centros comerciais: fecharão às 19h;

Vale ressaltar que a venda de bebidas alcoólicas está proibida em qualquer estabelecimento comercial, inclusive supermercados e delivery, a partir das 18h de sexta-feira.

De acordo com o governo do estado a diferença de horário para início do cumprimento do decreto serve para escalonar o uso do transporte público e evitar aglomerações nos veículos. Os estabelecimentos deverão encerrar as atividades com até 30 minutos de antecedência, de modo a garantir o deslocamento de seus funcionários às suas residências.

O que não pode

  • circulação noturna de pessoas das 20h às 5h;
  • lojas e comércio de rua;
  • bares, restaurantes, pizzarias, lojas de conveniência e similares;
  • shoppings e centros comerciais;
  • venda de bebidas alcoólicas está proibida em qualquer estabelecimento comercial, inclusive supermercados e delivery, a partir das 18h de sexta-feira;
  • eventos e atividades, independentemente do número de participantes, ainda que previamente autorizados, que envolvam aglomeração de pessoas como: eventos desportivos coletivos e amadores, religiosos, cerimônias de casamento, eventos recreativos em via pública ou privada, circos, eventos científicos, solenidades de formatura, passeatas e afins, bem como aulas em academias de dança e ginástica;
  • estão proibidos, durante sete dias, os procedimentos cirúrgicos eletivos não urgentes ou emergenciais, nas unidades hospitalares de saúde públicas e privadas da Bahia;
  • quaisquer atividades esportivas coletivas amadoras durante o período estipulado, sendo permitidas as práticas individuais, desde que não gerem aglomerações.

O que pode

  • Serviços de alimentação por delivery poderão funcionar até meia-noite;
  • Mercados e padarias poderão funcionar até as 20h;
  • Feiras livres também poderão funcionar, desde que em local aberto e com distanciamento entre as barracas;
  • Serviços necessários ao funcionamento de indústrias, do setor eletroenergético e dos centros de distribuição, bem como o deslocamento dos seus trabalhadores;
  • Ainda segundo o decreto, podem funcionar normalmente os terminais rodoviários, metroviários, aquaviários e aeroviários; os serviços de limpeza pública e manutenção urbana; delivery de farmácia e atividades profissionais de transporte de privado de passageiros;
  • procedimentos cirúrgicos a serem realizados em clínicas e estabelecimentos que funcionem exclusivamente como hospital dia;
  • procedimentos cirúrgicos eletivos oncológicos e cardiológicos.
 

Veja o que pode e o que não pode no transporte

  • Ônibus metropolitanos e o metrô deverão encerrar as operações das 20h30 às 5h, de sexta a segunda;
  • Transporte aquaviário metropolitano (ferry boat e lanchinhas) funcionam até a sexta (26), às 20h30, e só retomam a operação na segunda (1º) a partir das 5h, portanto, não funcionam no final de semana;
  • Os ônibus intermunicipais poderão circular normalmente.
Publicado em BAHIA E REGIÃO

Por Gustavo Chagas, G1 RS

A secretária da Saúde do Rio Grande do Sul, Arita Bergmann, alertou para o risco de esgotamento da capacidade do sistema de saúde do estado no combate ao coronavírus. A manifestação foi feita, nesta quinta-feira (25), durante a reunião do governador Eduardo Leite com prefeitos para tratar do sistema de cogestão - que autoriza os municípios a adotar medidas mais brandas em relação às bandeiras impostas pelo estado.

A titular da pasta afirmou enxergar "o pico do Everest", em menção à situação da pandemia no RS.

"Eu já estou enxergando o pico do Everest. Estamos aqui apavorados", afirmou.

A secretária da Saúde apresentou a evolução da ocupação de leitos clínicos e de UTI nas últimas semanas. No dia 24 de janeiro, o RS tinha 2.383 pessoas internadas com Covid-19. Já nesta quinta, o número era de 4.925 pacientes em hospitais, uma alta de 206% em pouco mais de um mês. No caso dos leitos críticos, os hospitais operam com 91,8% da capacidade máxima.

“Esta é maior taxa de ocupação até agora, uma situação de extrema gravidade, e será necessária a utilização de espaços disponíveis em cada instituição da rede hospitalar do estado”, explicou o diretor do Departamento de Regulação Estadual, Eduardo Elsade.

 

Segundo Arita Bergmann, se o ritmo atual for mantido, o RS pode ficar sem leitos para atender a demanda.

"Não haverá leitos, especialmente de UTI, para atender a demanda, que é crescente. Crescente a ponto de nos deixar com uma lista de espera", explicou.

Último nível do plano hospitalar

A secretária da Saúde informou ainda que o estado acionou o último nível do Plano de Contingência Hospitalar e solicitou aos hospitais o uso de todos os espaços possíveis para receber pacientes, diante da dificuldade de criar novos leitos de UTI.

Além da suspensão imediata das cirurgias eletivas (com exceção das cirurgias de urgência ou que representem risco para o paciente), deverão ser instalados leitos emergenciais em salas de recuperação e em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) intermediárias. Junto à ocupação dessas áreas a serem disponibilizadas, deverão também ser acionadas as equipes técnicas desses setores, especialmente as equipes médicas e de enfermagem.

“A partir de agora, os hospitais gaúchos, entre públicos e privados, têm o compromisso de disponibilizar toda a sua estrutura para atendimento de casos de Covid-19, porque estamos na fase mais crítica, que precisa de atitudes mais drásticas”, explicou a secretária da Saúde, Arita Bergmann.

Eduardo Leite citou projeções do governo, que apontavam a necessidade de 7 mil vagas críticas para atender a todos.

"É absolutamente inviável", avaliou o governador.

O Plano de Contingência Hospitalar foi elaborado no início da pandemia e já teve novas versões que acompanharam o avanço da doença. O plano é estruturado em quatro fases e, cada uma, das etapas sinaliza as ações e a forma como a SES deve organizar os serviços hospitalares e a movimentação da rede para acesso dos pacientes aos serviços.

Vacinação

Eduardo Leite falou da aquisição de vacinas por parte do governo estadual e das prefeituras. Segundo o governador, uma reunião já foi agendada com a Pfizer para negociar a compra de doses. Além disso, o RS estaria se juntando a outros estados para adquirir o imunizante russo, Sputnik V.

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Por Caroline Borges, G1 SC e NSC TV.

O secretário da Saúde de Santa Catarina, André Motta, admitiu que o estado está enfrentando um colapso na saúde por causa do coronavírus. Na quarta-feira (24), os hospitais atingiram a maior taxa de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) geral e Covid-19 do Sistema Único de Saúde (SUS) em toda a pandemia: 91,18%.

No início da tarde desta quinta (25), 83 pacientes aguardavam por leitos de UTI, segundo dados internos da Secretaria de Estado da Saúde (SES) aos quais o G1 teve acesso.

  • SC publica decreto para tentar frear Covid-19

O governo de Santa Catarina publicou na noite desta quarta um decreto com novas restrições em no estadoválidas por 15 dias. Em mensagem enviada aos prefeitos catarinenses, Motta pediu medidas mais restritivas para diminuir a circulação de pessoas.

"Preciso informar a todos que a situação da pandemia deteriorou no Estado todo e, a exemplo do que acontece nas regiões mais a Oeste, estamos entrando em colapso! Todos os esforços de Estado e municípios, até então, são insuficientes em face à brutalidade da doença. Infelizmente, percebesse fenômeno similar no resto do país, disse o secretário de Saúde.

Desde março, ao menos 652,8 mil pessoas tiveram diagnóstico positivo para Covid-19, e 7,1 mil morreram.

 

Na terça-feira (23), o governo estadual encaminhou pedido de apoio ao Ministério da Saúde por causa da possibilidade de faltar remédios de "kit intubação". Os estoques são insuficientes em muitos hospitais.

Medidas restritivas

No comunicado aos prefeitos, além de ter pedido medidas contra a Covid-19, o secretário estadual solicitou esforço na área da saúde.

Secretário de Saúde de SC orienta prefeitos a adotarem restrições de circulação 

Secretário de Saúde de SC orienta prefeitos a adotarem restrições de circulação

"Solicito aos gestores municipais que tomem medidas emergenciais para diminuir significativamente a circulação das pessoas, mantendo apenas serviços essenciais e que convoquem toda a força de trabalho da Saúde para o enfrentamento", pediu o secretário estadual aos gestores municipais.

Diferentemente da solicitação aos municípios, no decreto publicado no Diário Oficial do Estado não há fechamento de serviços não essenciais. Também não há restrição à circulação de pessoas, como previsto em um decreto publicado em dezembro.

 

Pelas regras divulgadas nesta quarta, casas noturnas e de espetáculos não podem funcionar, e é proibido vender e consumir bebidas alcoólicas em postos de combustíveis e em suas lojas de conveniência entre 0h e 6h em todos os níveis de risco. Bares, restaurantes e shoppings não podem funcionar de madrugada.

O transporte coletivo e rodoviário pode continuar circulando, mas com 50% de ocupação. No entanto, em Joinville, no Norte do estado, houve registro de aglomerações e os usuários enfrentaram dificuldades para conseguir assentos no ônibus 

Passageiros enfrentam dificuldades com novas medidas no transporte coletivo em Joinville
Passageiros enfrentam dificuldades com novas medidas no transporte coletivo em Joinville

Fila de espera por UTIs

MP e TCE monitoram mortes por Covid-19, contratações e situação dos hospitais em SC
MP e TCE monitoram mortes por Covid-19, contratações e situação dos hospitais em SC

Em Santa Catarina, pacientes com Covid-19 têm esperado por vagas em unidades de saúde. Além dos 83 pacientes apontados nos dados internos da Secretaria, pode haver mais pessoas aguardando, pois são enviados somentes pedidos de internação de pacientes com condição de transporte para longas distâncias no caso das transferências.

 

Doentes internados em Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) não entram na fila, por exemplo, já que precisam passar por um hospital para estabilização antes de entrarem na contabilização estadual.

Em ofício enviado ao Governo, o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) pediu que a Secretaria da Saúde informe quantas pessoas esperam por leitos de UTI e de quais cidades elas são (veja vídeo abaixo).

Ministério Público monitora transferência de pacientes em SC
Ministério Público monitora transferência de pacientes em SC

Com o gargalo, o governo do estado estuda protocolos para desocupar o mais rápido possível os leitos e aumentar a rotatividade entre os pacientes. Durante audiência pública na Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa (Alesc) nesta quarta, o superintendente de regulação em Santa Catarina, Ramon Tartari, falou sobre a mudança de protocolos:

"O consumo de leitos é absurdo e os pacientes são graves, de forma que já iniciamos as discussões sobre protocolos e critérios para admitir pacientes em UTI e protocolos de triagem reversa, que é a retirada do paciente de UTI o mais precoce possível para dar maior giro e aceitar pacientes nas UTIs”.

Na região Oeste, que enfrenta um colapso no sistema de saúde, a prefeitura de Chapecó informou que, no fim da tarde desta quarta, 32 pacientes aguardavam por um leito de UTI ou transferência. Outras 50 pessoas precisavam de vagas em leitos clínicos. Até as 14h desta quinta, o dado atualizado não havia sido repassado.

 

O Hospital Regional do Oeste (HRO), de Chapecó, referência no atendimento para tratamento de Covid-19, está atendendo acima da capacidade. Segundo a prefeitura, há 62 leitos de UTI Covid-19, mas 92 pacientes estão internados espalhados em outros setores do local.

  • Relembre situação dos leitos de UTI SUS e os desafios em abrir novas vagas

Em coletiva de imprensa na tarde desta quarta, o médico Vinicius Chies de Moraes, que coordena o setor de emergência e o da UTI-Covid no Hospital Regional São Paulo, em Xanxerê, afirmou que difícil decisão de escolher quem será intubado já é uma realidade.

“A situação é desesperadora. E não é uma situação que está por acontecer, ela já aconteceu, e está acontecendo. Nós teremos mortes em grande escala", disse.

No hospital, todos os 20 leitos para tratar pacientes estão ocupados, de acordo com a última atualização da unidade. Cerca de 24 pessoas aguardavam por uma vaga na quarta.

Grande Florianópolis registra UTIs e enfermarias lotadas
Grande Florianópolis registra UTIs e enfermarias lotadas

Procurada pelo G1 SC, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) informou apenas que a regulação está atuando justamente para garantir as transferências necessárias e o pleno atendimento a toda população catarinense. Sobre o número de pessoas na fila de espera, a pasta informou apenas que o dado é dinâmico.

 

Pacientes aguardam internação em UPAs

Em Florianópolis, até as 20h de quarta, as UPAs contavam com oito pacientes aguardando por uma transferência para hospitais da região. Nos locais, os doentes são atendidos com cilindros de oxigênio, mas a prefeitura informou que o mais indicado é que eles sejam internados em unidades de saúde.

Em nota, a prefeitura da capital informou que, há algumas semanas, os cilindros de oxigênio eram carregados em média três vezes por semana. Atualmente, estão sendo gastos entre 6 e 12 galões de oxigênio por dia.

Apesar do alto consumo, a administração municipal informou que enfrenta falta de entrega desse serviço. A prefeitura tem contrato em vigor e disse que garante o fornecimento de cilindros. O município, no entanto, apontou que dois casos de nova variante já foram identificados na cidade.

As novas cepas são mais transmissíveis. No total, o estado tem cinco casos confirmados da mutação do coronavírus.

Publicado em BRASIL E MUNDO

Por G1 BA.

A Bahia terá restrição total das atividades não essenciais a partir das 17h sexta-feira (26) até as 5h de segunda-feira (1º), numa tentativa de conter o avanço da Covid-19. A medida foi divulgada nesta quinta (25) pelo governador do estado, Rui Costa, e pelo prefeito de Salvador, Bruno Reis.

De acordo com o governador, bares e restaurantes não terão funcionamento presencial em nenhum horário a partir do início do período de restrição, e a venda de bebidas alcoólicas está proibida durante esse período, inclusive em supermercados. Os shoppings também ficarão fechados no final de semana.

O anúncio das restrições segue na esteira do que vem ocorrendo em outras cidade do país, como São Paulo e Araraquara.

Na capital paulista, o governo do estado determinou restrição de circulação das 23h às 5h em todo o estado. A regra entra em vigor a partir desta sexta-feira (26) e vale até 14 de março (entenda os principais pontos da medida aqui).

Em Araraquara, no interior paulista, medidas de restrição estão em vigor desde domingo (21) - e vale até às 23h59 de terça-feira (23). Na cidade, assim como nas vizinhas Américo Brasiliense e Santa Lúcia, está proibida a circulação de carros e pessoas, bancos, supermercados e postos de combustíveis também permanecem fechados no período .

 

O início das restrições, na sexta, será feito de acordo com o seguinte escalonamento:

  • Lojas e comércio de rua: fecharão das 17h de sexta-feira (26) às 5h de segunda-feira (1º);
  • Bares, restaurantes, pizzarias, lojas de conveniência e similares: fecharão das 18h de sexta-feira (26) às 5h de segunda-feira (1º);
  • Shoppings e centros comerciais: fecharão das 20h de sexta-feira (26) às 5h de segunda-feira (1º);

Apesar disso, o delivery de alimentos está permitido até a meia noite de sexta, e é preciso que as empresas forneçam transporte próprio para esses trabalhadores.

A circulação de pessoas na rua está liberada normalmente, desde que não hajam aglomerações. O transporte público também vai poder funcionar normalmente. O governador não deu detalhes sobre o transporte intermunicipal.

 

Todas as atividades sociais, sejam elas religiosas, políticas ou culturais, também estão proibidas neste período. Atividades físicas coletivas também foram suspensas neste período e atividades individuais, como corridas e caminhadas, podem ser feitas.

No início da divulgação, o governador e prefeito chegaram a falar sobre a restrição para a capital e os 13 municípios da região metropolitana. Em seguida, Rui anunciou que toda a Bahia deve ter a restrição, incluindo municípios que não tinham entrado no toque de recolher anteriormente.

Taxas de ocupação

Nesta quinta-feira , Salvador tem 84% de taxa de ocupação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para adultos. No geral, o percentual de ocupação geral dos leitos (UTI, clínicos, adultos e pediátricos) é de 83%.

Na região metropolitana, a situação é semelhante. Ainda na quarta-feira (24), antes do decreto de restrição para a Bahia, a prefeitura de Guanambi, no sudoeste baiano, já havia anunciado um lockdown, que começará a partir da segunda-feira (1º) e durará 10 dias.

Na região metropolitana, a prefeitura de Madre de Deus também anunciou lockdown. Lá, a prefeitura registrou aumento 385,1% nos casos ativos de Covid-19.

Na terça-feira (23), o governador Rui Costa já havia sinalizado que, caso o toque de recolher não ajudasse a frear os números da pandemia, seria necessário o lockdown. Nesta quinta ele voltou a repetir a situação.
veja o vídeo .: 

Publicado em BAHIA E REGIÃO

Por Aline Nascimento, G1 AC — Rio Branco.

A cidade de Tarauacá, no interior do Acre, sofre uma das maiores enchentes de sua história.Mais de 90% do município está inundadoe mais de 400 pessoas estão desabrigadas. Em meio ao caos, uma imagem que mostra o médico Rodrigo Damasceno atendendo um bebê, que está com pneumonia, dentro da água viralizou nas redes sociais e chamou a atenção.

O rio está com o nível de 11,05 metros, de acordo com a medição do Corpo de Bombeiros feita às 6 horas deste sábado (20). A cota de transbordo é de 9,50 metros, ou seja, o rio está 1,55 acima do nível máximo estipulado para transbordar. A maior cota já registrada na cidade foi 11,93, em 2014.

A foto mostra o médico com a água acima da cintura, ouvindo os batimentos de uma criança com um estetoscópio, enquanto a mãe segura o filho no colo dentro de uma canoa. A família mora na Rua Manoel Lorenço, no bairro da Praia, um dos primeiros atingidos pela enchente na cidade. O G1 não conseguiu contato com a família.

O registro foi feito pelo fotógrafo Lucas Melo na quinta-feira (18), que acompanhava a equipe do médico nos atendimentos.

"A maior dificuldade em consultar é deixar um barco próximo ao outro. Então, é mais fácil ficar fora e dentro da água e consultar as pessoas dentro do barco, assim, temos uma mobilidade melhor. É a maior alagação que vivenciei no município e que está afetando mais as pessoas. Essa criança tem dois anos e está com pneumonia. Conseguimos remédios com uma farmácia local e saímos também distribuindo a medicação, porque não adianta dar só a receita se a família não tem condições de comprar", contou o médico.

 

Segundo a Defesa Civil de Tarauacá, há 80 famílias desabrigadas e 35 desalojadas. Foram montados oito abrigos para atender os moradores que precisaram sair de casa. Pelo menos 7 mil famílias, o que representa em média 28 mil pessoas, estão atingidas pelas águas do rio. Nove bairros da cidade já foram afetados, além de parte da BR-364, que dá acesso à cidade.

Tarauacá está com 70% da área alagada com a enchente do rio que leva o mesmo nome — Foto: Gleydison Meireles/Arquivo pessoal

Tarauacá está com 70% da área alagada com a enchente do rio que leva o mesmo nome — Foto: Gleydison Meireles/Arquivo pessoal

Assistência

O médico, que também é ex-prefeito de Tarauacá, explicou que a família da criança não saiu de casa, mesmo com a água dentro da residência. A mãe do menino falou para a equipe médica que tem medo de sair do local e furtarem os móveis.

Para Damasceno, o momento é de buscar os pacientes, ir nas casas oferecer ajuda, porque a maioria das pessoas está isolada nos bairros e não pode sair para procurar atendimento. Além disso, ele disse que muitas unidades de saúde estão inundadas.

"A gente tem tentado atender da forma que é possível, se for dentro da água vamos; se for nas casas também entramos; se for situação de um local mais afastado também vamos, porque as pessoas estão isoladas. No lugar de estarem procurando os médicos, atendimentos, nós que temos que procurar porque estão isoladas. Mais da metade dos postos de saúde está debaixo d'água , então, até para procurar os atendimentos é difícil, é algo que compromete o funcionamento básico de uma cidade", lamentou.

 

Em visita em alguns bairros, Damasceno contou que encontrou famílias que não tinham o que comer. Além da enchente, a cidade enfrenta um surto de dengue. "O povo está passando uma necessidade grande, acabou o auxílio emergencial, hoje fui em uma casa entregar sopa que o pessoal não tinha tomado café e nem almoçado. Só iam comer a sopa. O que estamos tentando fazer é amenizar o sofrimento, levando uma sopa, atendimento, pão, para ver se consegue ajudar uma parte da população", acrescentou.

Mais de 400 moradores estão desabrigados em Tarauacá — Foto: Gleydison Meireles/Arquivo pessoal

Mais de 400 moradores estão desabrigados em Tarauacá — Foto: Gleydison Meireles/Arquivo pessoal

Impotência

Médico há 14 anos, o profissional revelou que o sentimento diante da situação é de impotência por não conseguir ajudar mais e aliviar o sofrimento da população. Mesmo assim, ele falou que segue oferecendo o que pode, seja um atendimento médico, um remédio ou um prato de sopa.

"É um misto de sentimento, de esperança, porque estamos tentando ajudar, mas também de impotência, porque a força da água é muito grande. Estamos em uma encruzilhada, o pouco que fazemos não vai resolver todos os problemas, mas fazemos nossa parte. Teve uma pessoa hoje, quando fomos distribuir a sopa, que falou: 'doutor, a gente quer que a água baixe'. Falei que não podia ajudar dessa forma, mas com um atendimento e sopa podia", relembrou.

 Rio Tarauacá ultrapassou os 11 metros e atinge nove bairros na cidade  — Foto: Gleydison Meireles/Arquivo pessoal

Rio Tarauacá ultrapassou os 11 metros e atinge nove bairros na cidade — Foto: Gleydison Meireles/Arquivo pessoal

Situação de emergência

O governador do Acre, Gladson Cameli, decretou na terça (16) situação de emergência devido à cheia dos rios que desabriga centenas de família no estado do Acre. As cidades de Rio Branco, Sena Madureira, Santa Rosa do Purus, Feijó, Tarauacá, Jordão, Cruzeiro do Sul, Porto Walter, Mâncio Lima e Rodrigues Alves foram citadas no decreto.

Na quinta (18), o governo federal reconheceu a situação de emergência na capital acreana e na cidade de Tarauacá, no interior do estado. A portaria de reconhecimento foi publicada no Diário Oficial da União (DOU), assinada pelo secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil, Alexandre Lucas Alves.

No caso de Rio Branco, a declaração de situação de emergência foi feita no último dia 9 pela prefeitura após uma enxurrada que deixou 40 bairros atingidos pelas águas de igarapés que transbordaram.

Em Tarauacá, a situação de emergência é devido à enchente do rio que leva o mesmo nome da cidade.



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