Equipe do SAMU 192 foi responsável pelo translado até o aeroporto de Caetité.
Foto: Reprodução/WhatsApp

Paciente que deu entrada no CEV (Centro Especializado Covid) na última quarta-feira (17) precisou ser transferido para UTI nesta sexta-feira (19) ao ter o seu quadro de saúde agravado. A equipe do SAMU 192 foi acionada e realizou o processo de encaminhamento do paciente para cidade de Caetité (BA), onde o mesmo foi levado via UTI aérea para o Hospital Couto Maia em Salvador (BA). 

Após dar entrada no Centro para tratamento dos pacientes com Covid em Caculé, o homem de identidade não revelada teve uma evolução em seu quadro, necessitando de um suporte mais complexo. Após o cadastramento da regulação a equipe do CEV conseguiu dar todo o suporte necessário para o encaminhamento do paciente. 

"A sensação de toda equipe nesse momento é de gratidão e missão cumprida, por saber que conseguimos oferecer o melhor de nosso trabalho para o paciente", afirmou a enfermeira coordenadora do centro, Nayara Gomes.
por Informecidade.



Publicado em BAHIA E REGIÃO
O Governador Rui Costa decreta toque de recolher na Bahia.
A secretaria Municipal de saúde em cumprimento ao decreto estadual, informa a toda a população que entrará em vigor nesta sexta-feira (19/02/2021) o toque de recolher a partir das 22:00h conforme o artigo onde se lê:
Fica determinado a restrição de locomoção noturna, vedados a qualquer indivíduo a permanência e o trânsito em vias, equipamentos, locais e praças públicas, das 22hs a 05hs de 19 a 25 de Fevereiro de 2021.
Contamos com a colaboração de toda população no cumprimento do decreto, e na oportunidade renovamos o apelo para que todos usem máscar e mantenham o distanciamento social, tendo em vista a situação alarmante que vivenciamos com o crescente número de casos de COVID.
O descaso com o toque de recolher será caracterizado como crime contra a saúde e ordem pública, os infratores responderam por processo criminal junto ao ministério público.
Publicado em LICÍNIO DE ALMEIDA

Por G1 BA

O toque de recolher anunciado pelo governador Rui Costa na noite de terça-feira (16) valerá para 343 cidades da Bahia. A lista de municípios foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) desta quarta (17). [Confira lista no final da reportagem]

A medida, que passa valer a partir de sexta-feira (19), tem como objetivo frear o avanço da pandemia da Covid-19 no estado. A decisão ocorreu após reunião com representantes da União dos Prefeitos da Bahia (UPB), prefeitos e técnicos das secretarias estaduais da Educação e da Saúde.

O toque de recolher será válido por sete dias, das 22h às 5h. Segundo o governador, a decisão ocorre por causa da alta taxa de ocupação dos leitos de UTI no estado, seguindo uma apresentação de técnicos da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) mostrando que a Bahia alcançou uma taxa de 74% de ocupação dos leitos de UTI dedicados para atender pacientes com casos mais graves de Covid-19.

De acordo com o decreto, ficam excetuadas do toque de recolher hipóteses de deslocamento para ida a serviços de saúde ou farmácia, para compra de medicamentos, ou situações em que fique comprovada a urgência. A restrição não se aplica também aos servidores, funcionários e colaboradores, no desempenho de suas funções, que atuam nas unidades públicas ou privadas de saúde e segurança.

 

O texto do decreto destaca ainda que, excepcionalmente, ficam autorizados, durante os horários de restrição, os serviços necessários ao funcionamento das indústrias e Centros de Distribuição e o deslocamento dos seus trabalhadores e colaboradores.

Veja detalhes do toque de recolher na Bahia:

  • medida começa a valer a partir de sexta-feira (19), das 22h às 5h, e segue até 25 de fevereiro;
  • estão proibidas atividades comerciais não essenciais;
  • as polícias Civil e Militar irão fiscalizar o cumprimento do toque de recolher;
  • quem descumprir as regras pode ser preso e irá responder por crime contra a saúde pública;

De acordo com Rui Costa, a medida será válida para a maior parte das cidades baianas, exceto nas regiões de Irecê, Jacobina, na região de Alagoinhas e no oeste do estado, onde as taxas de ocupação dos leitos de UTI não são alarmantes.

O governador ainda afirmou que quem desrespeitar o toque de recolher poderá ser preso e responderá por crime contra a saúde pública.

Segundo o governo da Bahia, restaurantes e bares não poderão operar em delivery a partir das 22h. Postos de gasolinas poderão ficar abertos, mas as lojas de conveniência deverão ser fechadas por causa do toque de recolher.

Já quem trabalha de madrugada deverá portar documento que comprove para poder circular na rua. A Polícia Militar e a Guarda Municipal estarão nas ruas fiscalizando o cumprimento do decreto.

Veja a lista de cidades onde o decreto valerá:

  • Abaíra
  • Abaré
  • Acajutiba
  • Adustina
  • Água Fria
  • Aiquara
  • Alagoinhas
  • Alcobaça
  • Almadina
  • Amargosa
  • Amélia Rodrigues
  • Anagé
  • Andaraí
  • Andorinha
  • Anguera
  • Antas
  • Antônio Cardoso
  • Antônio Gonçalves
  • Aporá
  • Apuarema
  • Araçás
  • Aracatu
  • Araci
  • Aramari
  • Arataca
  • Aratuípe
  • Aurelino Leal
  • Baixa Grande
  • Banzaê
  • Barra da Estiva
  • Barra do Choça
  • Barra do Rocha
  • Barro Preto
  • Barrocas
  • Belmonte
  • Belo Campo
  • Biritinga
  • Boa Nova
  • Boa Vista do Tupim
  • Bom Jesus da Serra
  • Boninal
  • Bonito
  • Boquira
  • Botuporã
  • Brejões
  • Brumado
  • Buerarema
  • Caatiba
  • Cabaceiras do Paraguaçu
  • Cachoeira
  • Caculé
  • Caetanos
  • Caetité
  • Cairu
  • Camacã
  • Camaçari
  • Camamu
  • Campo Alegre de Lourdes
  • Campo Formoso
  • Canavieiras
  • Candeal
  • Candeias
  • Candiba
  • Cândido Sales
  • Cansanção
  • Canudos
  • Capela do Alto Alegre
  • Caraíbas
  • Caravelas
  • Cardeal da Silva
  • Carinhanha
  • Casa Nova
  • Castro Alves
  • Catu
  • Caturama
  • Chorrochó
  • Cícero Dantas
  • Cipó
  • Coaraci
  • Conceição da Feira
  • Conceição do Almeida
  • Conceição do Coité
  • Conceição do Jacuípe
  • Conde
  • Condeúba
  • Contendas do Sincorá
  • Coração de Maria
  • Cordeiros
  • Coronel João Sá
  • Cravolândia
  • Crisópolis
  • Cruz das Almas
  • Curaçá
  • Dário Meira
  • Dias d’Ávila
  • Dom Basílio
  • Dom Macedo Costa
  • Elísio Medrado
  • Encruzilhada
  • Entre Rios
  • Érico Cardoso
  • Esplanada
  • Euclides da Cunha
  • Eunápolis
  • Fátima
  • Feira da Mata
  • Feira de Santana
  • Filadélfia
  • Firmino Alves
  • Floresta Azul
  • Gandu
  • Gavião
  • Glória
  • Gongogi
  • Governador Mangabeira
  • Guajeru
  • Guanambi
  • Guaratinga
  • Heliópolis
  • Iaçu
  • Ibiassucê
  • Ibicaraí
  • Ibicoara
  • Ibicuí
  • Ibipitanga
  • Ibiquera
  • Ibirapitanga
  • Ibirapuã
  • Ibirataia
  • Ibitiara
  • Ichu
  • Igaporã
  • Igrapiúna
  • Iguaí
  • Ilhéus
  • Inhambupe
  • Ipecaetá
  • Ipiaú
  • Ipirá
  • Irajuba
  • Iramaia
  • Iraquara
  • Irará
  • Itabela
  • Itaberaba
  • Itabuna
  • Itacaré
  • Itaetê
  • Itagi
  • Itagibá
  • Itagimirim
  • Itaju do Colônia
  • Itajuípe
  • Itamaraju
  • Itamari
  • Itambé
  • Itanagra
  • Itanhém
  • Itaparica
  • Itapé
  • Itapebi
  • Itapetinga
  • Itapicuru
  • Itapitanga
  • Itaquara
  • Itarantim
  • Itatim
  • Itiruçu
  • Itiúba
  • Itororó
  • Ituaçu
  • Ituberá
  • Iuiu
  • Jacaraci
  • Jaguaquara
  • Jaguarari
  • Jaguaripe
  • Jandaíra
  • Jequié
  • Jeremoabo
  • Jiquiriçá
  • Jitaúna
  • Juazeiro
  • Jucuruçu
  • Jussari
  • Jussiape
  • Lafaiete Coutinho
  • Lagoa Real
  • Laje
  • Lajedão
  • Lajedinho
  • Lajedo do Tabocal
  • Lamarão
  • Lauro de Freitas
  • Lençóis
  • Licínio de Almeida
  • Livramento de Nossa Senhora
  • Macajuba
  • Macarani
  • Macaúbas
  • Macururé
  • Madre de Deus
  • Maetinga
  • Maiquinique
  • Malhada
  • Malhada de Pedras
  • Manoel Vitorino
  • Maracás
  • Maragogipe
  • Maraú
  • Marcionílio Souza
  • Mascote
  • Mata de São João
  • Matina
  • Medeiros Neto
  • Milagres
  • Mirante
  • Monte Santo
  • Mortugaba
  • Mucugê
  • Mucuri
  • Mundo Novo
  • Muniz Ferreira
  • Muritiba
  • Mutuípe
  • Nazaré
  • Nilo Peçanha
  • Nordestina
  • Nova Canaã
  • Nova Fátima
  • Nova Ibiá
  • Nova Itarana
  • Nova Redenção
  • Nova Soure
  • Nova Viçosa
  • Novo Horizonte
  • Novo Triunfo
  • Olindina
  • Ouriçangas
  • Palmas de Monte Alto
  • Palmeiras
  • Paramirim
  • Paripiranga
  • Pau Brasil
  • Paulo Afonso
  • Pé de Serra
  • Pedrão
  • Pedro Alexandre
  • Piatã
  • Pilão Arcado
  • Pindaí
  • Pindobaçu
  • Pintadas
  • Piraí do Norte
  • Piripá
  • Planaltino
  • Planalto
  • Poções
  • Pojuca
  • Ponto Novo
  • Porto Seguro
  • Potiraguá
  • Prado
  • Presidente Jânio Quadros
  • Presidente Tancredo Neves
  • Queimadas
  • Quijingue
  • Rafael Jambeiro
  • Remanso
  • Retirolândia
  • Riachão do Jacuípe
  • Riacho de Santana
  • Ribeira do Amparo
  • Ribeira do Pombal
  • Ribeirão do Largo
  • Rio de Contas
  • Rio do Antônio
  • Rio do Pires
  • Rio Real
  • Rodelas
  • Ruy Barbosa
  • Salinas da Margarida
  • Salvador
  • Santa Bárbara
  • Santa Brígida
  • Santa Cruz Cabrália
  • Santa Cruz da Vitória
  • Santa Inês
  • Santa Luzia
  • Santa Teresinha
  • Santaluz
  • Santanópolis
  • Santo Amaro
  • Santo Antônio de Jesus
  • Santo Estêvão
  • São Domingos
  • São Felipe
  • São Francisco do Conde
  • São Gonçalo dos Campos
  • São José da Vitória
  • São Miguel das Matas
  • São Sebastião do Passé
  • Sapeaçu
  • Sátiro Dias
  • Saubara
  • Seabra
  • Sebastião Laranjeiras
  • Senhor do Bonfim
  • Sento Sé
  • Serra Preta
  • Serrinha
  • Simões Filho
  • Sítio do Quinto
  • Sobradinho
  • Souto Soares
  • Tanhaçu
  • Tanque Novo
  • Tanquinho
  • Taperoá
  • Teixeira de Freitas
  • Teodoro Sampaio
  • Teofilândia
  • Teolândia
  • Terra Nova
  • Tremedal
  • Tucano
  • Uauá
  • Ubaíra
  • Ubaitaba
  • Ubatã
  • Una
  • Urandi
  • Uruçuca
  • Utinga
  • Valença
  • Valente
  • Varzedo
  • Vera Cruz
  • Vereda
  • Vitória da Conquista
  • Wagner
  • Wenceslau Guimarães
Publicado em LICÍNIO DE ALMEIDA

Por TV Subaé e G1 BA.

A superlotação no Hospital de Campanha e no Hospital Geral Clériston Andrade criou um alerta para risco de colapso no sistema de saúde de Feira de Santana, a cerca de 100 km de Salvador. No último sábado (13), o governador da Bahia, Rui Costa, já havia alertado sobre o risco de colapso no estado.

De acordo com o diretor do Hospital de Campanha, Francisco Mota, o número de casos de pessoas infectadas pelo novo coronavírus está crescendo por causa de aglomerações nos finais de semana.

"Acredito que os casos tenham realmente aumentado por conta das aglomerações que a gente tem observado nos finais de semana, principalmente as pessoas em praia, bares e restaurantes, naturalmente sem máscara, tenha feito com que os casos tenham crescido", explicou.

A taxa de ocupação de leitos da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no Hospital de Campanha, que trata exclusivamente de pacientes com Covid-19, é de 89%. Ou seja, 16 dos 18 leitos estão ocupados. Já a taxa de ocupação da enfermaria é de 45%.

Segundo a coordenadora do Comitê de Controle do Coronavírus, Melissa Falcão, a ampliação de leitos de UTI está sendo estudada.

"Já estamos vendo uma possibilidade de ampliação dos leitos de Terapia Intensiva, caso seja necessário. Então já estamos estruturando no município um plano b para esses casos, caso chegamos a apresentar um colapso na nossa cidade", comentou.
 

Por outro lado, o Hospital Geral Clériston Andrade já está com 100% de ocupação dos leitos clínicos. Ele se encontra entre as noves unidades que estão lotadas para pacientes infectados pelo novo coronavírus.

"Estamos chegando a um ponto em que de um dia para o outro chegam a ficar até 100 pessoas aguardando nas UPAs vagas de UTI e nós, do lado de cá, temos feito um trabalho imenso para poder conseguir alocar o mais rápido possível o recurso que vá salvar a vida dessas pessoas", disse o secretário de saúde Fábio Vilas-Boas.

A enfermeira Joseane Cedraz fez um alerta em relação a pouca quantidade de leitos. "Quanto mais pessoas doentes, menos leitos, e a gente vai ter uma mortalidade muito maior do que a gente poderia evitar", alertou.

Publicado em BAHIA E REGIÃO

Por Valma Silva, G1 BA.

"Alguma coisa está fora da ordem" na capital baiana nesta terça-feira, 16 de fevereiro de 2021. Não há carnaval na Cidade da Música e por isso há um certo pesar por todos os lados. Apesar da ausência da festa devido à pandemia, sotaques diversos podem ser ouvidos pela cidade.

De acordo com a seção estadual da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis, a taxa de ocupação de leitos de hospedagem ultrapassou os 70% no período em que ocorreria a folia.

"Não é uma ocupação condizente com o carnaval, que chega a 95% com picos de 100% no período, mas diante da pandemia e a redução do número de turistas, podemos dizer que a cidade está movimentada", avalia Luciano Lopes, presidente da entidade.

Essa movimentação acontece em pontos turísticos, na orla, no Centro Histórico, em bares e restaurantes. Milhares de turistas optaram por visitar Salvador no período em que ocorreria o carnaval. O G1 conversou com alguns deles, que destacaram que a falta do carnaval deixa um clima estranho na terra da alegria.

Baianos e turistas na praia do Farol da Barra, em Salvador — Foto: Valma Silva/G1 BA

Baianos e turistas na praia do Farol da Barra, em Salvador — Foto: Valma Silva/G1 BA

 

A comerciante Márcia Luiza Alves é de Fortaleza, no Ceará, e está na capital baiana pela quarta vez (em duas oportunidades, esteve no carnaval). Ela disse que se emocionou ao chegar na região do Farol da Barra e não ver os trios elétricos.

"Parece um fim de semana de feriado qualquer porque tem muita gente, só que está esquisito. Parece irreal, as pessoas usam máscaras, mas não são máscaras de fantasia, sabe? É como uma cena de filme. Eu sentei na balaustrada e fiquei muito triste, chorando, pedindo para tudo isso passar logo e que ano que vem tenhamos nossa festa de novo".

A comissária de voo Vanessa Carvalho é do Rio de Janeiro, capital, e é apaixonada pelo carnaval de Salvador. Esse seria o décimo terceiro carnaval dela na cidade. Ela chegou à Salvador junto com o noivo, na quinta-feira (11).

Os cariocas Vanessa e Salim no carnaval de Salvador em anos anteriores — Foto: Arquivo Pessoal

Os cariocas Vanessa e Salim no carnaval de Salvador em anos anteriores — Foto: Arquivo Pessoal

Vanessa ficou exatamente o mesmo período em que costumava ficar nos anos anteriores [ela foi embora na segunda, 15]. Para ela, o carnaval é tempo de extravasar e se divertir com os amigos. Sem a festa, optou por relaxar de outra maneira, passeando por Salvador e pelo litoral norte.

"A gente veio sabendo que não ia ter carnaval, claro, mas chegar aqui e ver o aeroporto meio vazio, as ruas sem trios e sem ambulantes, não ter aquela correria para pegar os abadás, enfim, foi bem triste. Esse cenário dá um aperto no coração de quem gosta da folia", comenta Vanessa.

William Cesar, também carioca e contador, participa do carnaval baiano há 17 anos. Conhecido como "Salim", ele é noivo de Vanessa e costuma frequentar micaretas e festas de axé pelo Brasil, juntamente com ela. O casal é fã de Bell Marques e Durval Lellys

"Foi estranho chegar no aeroporto e não ver as baianas sorrindo, distribuindo as fitinhas. Passei pela Barra-Ondina e senti falta de ver os camarotes montados, as barracas, as sacadas dos apartamentos enfeitadas. Não tem gente fantasiada pela rua, não tem nenhum clima de carnaval, é estranho. Salvador está bem diferente", compara Salim.

Apesar dessa mudança de clima imposta pela pandemia, William Cesar diz que está se divertindo na cidade, visitando bares e restaurantes, além das praias. "Já que não tem a folia, a gente curte de outra forma, mas sem deixar de estar nessa terra maravilhosa durante o carnaval, mesmo sem ter carnaval."

O administrador de empresas Wagner Loures veio de Belo Horizonte, em Minas Gerais, para passar o carnaval em Salvador. Ele estava se planejando há dois anos para curtir a festa em alto estilo. "Tirei férias, me programei para quase um mês aqui, incluindo o período do carnaval. Porém, não rolou e eu decidi vir assim mesmo", conta.

 Turistas recebem banho de folhas no Pelourinho — Foto: Valma Silva/ G1 BA

Turistas recebem banho de folhas no Pelourinho — Foto: Valma Silva/ G1 BA

Os amigos que viriam com Wagner acabaram desistindo da viagem e ele veio somente com o namorado. Juntos, ainda vão passear por Morro de São Paulo, Barra Grande e Itacaré. Se o plano de antes era conhecer a famosa festa popular, agora o roteiro é outro.

"Já tomei banho de mar, banho de folhas, revisitei muitas igrejas e estou amando recarregar as energias aqui na Bahia. Não há outro lugar no mundo onde eu gostaria de estar".

Luana de Moura Nunes, corretora de seguros, aproveitou que os bancos estão até esta terça (16) - apesar da suspensão da festa - para visitar Salvador pela primeira vez. Natural de Barreiras, no oeste da Bahia, ela está acompanhada da família.

"Fizemos uma verdadeira excursão e está a maior farra, um verdadeiro carnaval particular. Aproveitamos que não ia ter a festa, que nem era mesmo o nosso foco, para viajarmos juntos. Estamos adorando e já estamos pensando na próxima, com carnaval ou sem. A energia daqui é surreal".

Turistas passam o carnaval em Salvador, em 2021 — Foto: Valma Silva/ G1 BA

Turistas passam o carnaval em Salvador, em 2021 — Foto: Valma Silva/ G1 BA

 
Turistas no Centro Histórico de Salvador — Foto: Valma Silva / G1 BA

Turistas no Centro Histórico de Salvador — Foto: Valma Silva / G1 BA

Turistas passeiam pelo Terreiro de Jesus, no Centro Histórico de Salvador — Foto: Valma Sila / G1 BA

Turistas passeiam pelo Terreiro de Jesus, no Centro Histórico de Salvador — Foto: Valma Sila / G1 BA

Turistas passeiam pelo Terreiro de Jesus, no Centro Histórico de Salvador — Foto: Valma Silva/ G1 BA
Turistas passeiam pelo Terreiro de Jesus, no Centro Histórico de Salvador — Foto: Valma Silva/ G1 BA
 
Turistas passeiam pelo Centro Histórico de Salvador no período do carnaval 2021 — Foto: Valma Silva / G1 BA

Turistas passeiam pelo Centro Histórico de Salvador no período do carnaval 2021 — Foto: Valma Silva / G1 BA

Turistas no Pelourinho, em Salvador — Foto: Valma Silva / G1 BA

Turistas no Pelourinho, em Salvador — Foto: Valma Silva / G1 BA

Turistas no Pelourinho, em Salvador — Foto: Valma Silva / G1 BA

Turistas no Pelourinho, em Salvador — Foto: Valma Silva / G1 BA

 Turista tira foto na famosa sacada da "Casa de Michael Jackson", no Pelourinho, em Salvador — Foto: Valma Silva / G1 BA

Turista tira foto na famosa sacada da "Casa de Michael Jackson", no Pelourinho, em Salvador — Foto: Valma Silva /

Publicado em BAHIA E REGIÃO
São pelo menos nove unidades de saúde da Bahia em situação crítica, com 100% de ocupação de leitos de UTI ou clínicos. Em Feira de Santana, segunda maior cidade do estado, o hospital de campanha para Covid está com 88% de ocupação de leitos de UTI.

O aumento de casos de Covid colocou o estado da Bahia em alerta para o risco de colapso no sistema de saúde.

São pelo menos nove unidades de saúde da Bahia em situação crítica, com 100% de ocupação de leitos de UTI ou clínicos. No Sul da Bahia, ocupação máxima em três das principais hospitais da região - foi em uma delas que dona Margarida, de 93 anos, passou pelo menos dois dias tentando uma vaga.

“Estavam tentando um leito de UTI para ela para intubar, mas, infelizmente, não deu tempo. Na madrugada de quarta (10) para quinta (11) ela morreu no apartamento mesmo, não conseguiram um leito de UTI”, lamentou José Carlos Filho, sobrinho de dona Margarida.

Em Feira de Santana, segunda maior cidade do estado, o hospital de campanha para Covid está com 88% de ocupação dos leitos de UTI.

"O que realmente se espera é que continue esse número de casos ainda elevado por algum tempo. No sábado, por exemplo tivemos até engarrafamento de ambulâncias para entrar no hospital de campanha", relatou Francisco Mota, diretor médico do hospital de campanha.

Em Salvador, sinal de alerta: a procura por atendimento nas UPAs mais que dobrou nos últimos dez dias.

 

“Nesse ritmo de evolução, a demanda vai ser muito maior do que a oferta, e aí você pode sim viver um sistema de colapso na cidade de Salvador, pela primeira vez, por conta de descuidos que parte da população está tendo neste momento”, alertou o secretário de Saúde de Salvador, Léo Prates.

A Bahia está hoje com níveis de transmissão iguais aos de agosto de 2020, quando os número ainda eram muito altos. Outro motivo de preocupação é que o estado também já registrou dez casos da variante brasileira.

Por causa do avanço da doença, o governo do Bahia prorrogou a suspensão de aulas até o dia 21 de fevereiro, mas este fim de semana uma liminar da Justiça atendeu ao pedido do Sindicato dos Donos de Escolas Particulares e autorizou o retorno imediato das aulas.

Nesta segunda (15), estudantes da rede particular voltaram às salas depois de 11 meses.

“Nós podemos voltar organizadamente, atendendo aos protocolos, de maneira facultativa, como o sindicato das escolas particulares sempre pregou nesse momento de pandemia”, defendeu Jorge Coelho, do sindicato dos donos de escola.

No início da noite, a liminar foi suspensa a pedido da Procuradoria-geral do estado. Com isso, as aulas presenciais voltaram a ser suspensas. O governador Rui Costa diz que há riscos do sistema de saúde entrar em colapso.

“Infelizmente se esse ritmo for mantido nós teremos obrigação para salvar vidas de fazer restrições caso contrário o sistema de saúde não terá capacidade de atender pacientes”, disse.

Publicado em BAHIA E REGIÃO

Por G1 SP — São Paulo.

O Instituto Butantan recebeu na manhã desta quarta-feira (10) mais 5,6 mil litros de insumos para a produção de 8,7 milhões de doses da CoronaVac, vacina contra a Covid-19 desenvolvida em parceria com o laboratório chinês Sinovac.

A carga chegou ao Aeroporto de Guarulhos, na Grande São Paulo, às 7h26. O voo vindo de Pequim, na China, fez escala no Aeroporto de Lisboa, em Portugal. Cerca de 20 minutos após o avião pousar, a carga começou a ser descarregada.

Após a liberação pela alfândega, as doses serão envasadas, embaladas e rotuladas para distribuição na sede do Instituto Butantan a partir do dia 23 de fevereiro. Com a chegada do novo lote de insumos, o instituto totaliza 27 milhões de doses da vacina.

Novo lote de insumos da CoronaVac chegou em Guarulhos nesta quarta-feira, 10 de fevereiro — Foto: Reprodução/TV Globo

Novo lote de insumos da CoronaVac chegou em Guarulhos nesta quarta-feira, 10 de fevereiro — Foto: Reprodução/TV Globo

 

Esse é o segundo lote de insumos que o Butantan recebe neste ano. O primeiro lote chegou em 3 de fevereiro pelo Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas. Esse lote vai ser entregue até o dia 23 deste mês ao Ministério da Saúde.

A previsão do Butantan é receber, até abril, o total de insumos necessários para produção das 46 milhões de doses contratadas. Desse total, seis milhões foram importadas prontas da China.

Até a manhã desta quarta, o estado de São Paulo tinha imunizado 1.020.106 pessoas contra o coronavírus. No Brasil, eram cerca de 4 milhões de vacinados.

Instituto Butantan recebe 5,6 mil litros de insumos para a produção da CoronaVac
Carga chegou em avião vindo da China

Eficácia da vacina

Os testes no Brasil, conduzidos pelo Instituto Butantan, apontaram uma eficácia de 50,38% da CoronaVac. Além disso, a vacina tem eficácia de 78% para casos leves, que exigem algum cuidado médico, e nenhum dos vacinados ficou em estado grave, foi internado ou morreu.

  • Eficácia de 78% para casos leves para a CoronaVac é excelente, avaliam especialistas

O imunizante teve 91,25% de eficácia em uma análise preliminar dos resultados na Turquia e 65,3% na Indonésia. Ao justificar as diferentes taxas de eficácia, a farmacêutica chinesa afirmou que os países usaram vacinas do mesmo lote em seus estudos, mas os protocolos de teste não eram idênticos.

Publicado em BRASIL E MUNDO

Por Gabriel Palma, TV Globo — Brasília.

A Operação Resgate anunciou nesta quinta-feira (28) que 942 trabalhadores em situações análogas à escravidão foram resgatadas no Brasil em 2020.

(Correção: ao ser publicada, esta reportagem informou erroneamente que 110 trabalhadores haviam sido resgatados pela operação no Brasil em 2020. O texto foi corrigido às 16h19.)

A força-tarefa reúne a Polícia Federal, o Ministério Público do Trabalho (MPT), a Subsecretaria de Inspeção do Trabalho (SIT), o Ministério Público Federal (MPF) e a Defensoria Pública da União (DPU).

Em uma ação específica entre 18 e 28 de janeiro, em alusão a semana nacional de combate ao trabalho escravo, mais 110 pessoas foram resgatadas.

A Polícia Federal ainda tem em andamento 393 inquéritos que investigam denúncias de trabalho escravo e 116 inquéritos sobre tráfico de pessoas para exploração laboral.

“O que nós temos observado é que a principal causa é a degradação. O que é isso: é a condição extremamente precária à qual esse trabalhador é submetido. São alojamentos precários, falta de acesso a água potável, a alimentação, a banheiros", explicou o subsecretário de Inspeção do Trabalho, Romulo Machado e Silva.

"São diversas questões, diversas infrações que levam a configuração do trabalho degradante. Além disso, as questões de segurança e saúde do trabalho são afetadas à esses trabalhadores. Em muitos casos, ainda se verificam também jornadas exaustivas, sem descanso, e servidores por dívida”, completou ele.

A maior parte dos casos foi registrada nos estados da Bahia, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pará, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rondônia, Rio Grande do Sul, São Paulo e Tocantins.

De acordo com o Ministério Público Federal, o principal número de ocorrências é no trabalho rural. Porém, há uma tendência de aumento em situações de trabalho doméstico.

“Duas domésticas foram resgatadas no Rio de Janeiro, uma delas era submetida a um trabalho forçado há 41 anos. O que a gente observa, especialmente nesses casos de trabalho doméstico, é que não tem nenhum tipo de formalização de vínculo, não tem pagamento de salário. Tem retenção, tem jornadas exaustivas e excessivas, essas trabalhadoras acabam não tendo direito a nenhum a descanso, e nós também verificamos que até benefícios que a trabalhadora teria direito eram confiscados pelo empregador”, disse Romulo Machado e Silva.

Os trabalhadores terão direito a três parcelas do seguro-desemprego e receberão, no total, aproximadamente R$ 500 mil de verbas rescisórias.

Denúncias sobre trabalho escravo podem ser realizadas à Polícia Federal, ao Ministério Público e à Subsecretaria de Inspeção do Trabalho.

Publicado em BRASIL E MUNDO

Por G1 BA.

Os municípios do interior da Bahia começaram a receber as doses da vacina do contra o coronavírus na madrugada desta terça-feira (19). O avião com as doses chegou em Salvador na noite de segunda, de onde começou a distribuição para todo o estado.

De Salvador, as vacinas são distribuídas para 30 regionais, que farão a distribuição aos 417 municípios baianos. Confira:

Juazeiro

Vacina chegou em Juazeiro na madrugada desta terça — Foto: Reprodução/TV Bahia

Vacina chegou em Juazeiro na madrugada desta terça — Foto: Reprodução/TV Bahia

A Secretaria de Saúde de Juazeiro informou que recebeu 2.548 doses, que serão aplicadas nos grupos determinados pelo Plano Nacional de Vacinação, ou seja, idosos acima de 75 anos, idosos em casas de abrigo, profissionais de saúde e indígenas que vivem em aldeias.

A primeira dose será aplicada em profissional de saúde, na sala de vacina do Centro de Saúde III, no bairro do Angary, às 15h desta terça. Nesta primeira fase, a estratégia é concentrar a aplicação em 15 polos por toda a cidade. Juazeiro mapeou o público alvo. São 7.385 idosos nessa etapa da campanha e 6.887 profissionais.

Região de Feira de Santana

iVacinas enviadas para Feira serão distribuídas entre outras 22 cidades — Foto: Reprodução/TV Bahia">

Vacinas enviadas para Feira serão distribuídas entre outras 22 cidades — Foto: Reprodução/TV Bahia

 

O helicóptero com as primeiras doses chegou a Feira de Santana na manhã desta terça-feira.

Ao todo, 15 mil doses da Coronavac foram enviadas à cidade. Deste total, 9 mil são para Feira de Santana, e o restante será distribuído a outros 22 municípios da região.

Segundo a prefeitura de Feira de Santana, a primeira pessoa a ser vacinada na cidade será uma enfermeira que atua na UTI do Hospital Clériston Andrade. A imunização está arcada para ocorrer entre 9h e 10h. Uma coletiva está agendada para esta manhã, que vai apresentar o plano de vacinação.

A cidade de Alagoinhas, na reião de Feira, recebeu 4 mil doses, na manhã desta terça. Já chegaram também as vacinas em Santo Antônio de Jesus.

Sul da Bahia

Vacinas enviadas para Eunápolis serão enviadas para outras 7 cidades da Costa do Descobrimento — Foto: Reprodução/TV Bahia

Vacinas enviadas para Eunápolis serão enviadas para outras 7 cidades da Costa do Descobrimento — Foto: Reprodução/TV Bahia

As primeiras doses chegaram em Eunápolis, na região da Costa do Descobrimento, na madrugada desta terça. As vacinas foram levadas para a Rede de Frio do Núcleo Regional de Saúde da 8ª Região.

A região receberá, ao todo, 10.800 doses, que serão distribuídas entre oito, 8 cidades: Itapebi, Itagimirim, Guaratinga, Itabela, Porto Seguro, Belmonte, Santa Cruz Cabrália e Eunápolis.

A previsão é que, em Eunápolis e Porto Seguro, a vacinação comece na quarta-feira (20).

 
Ilhéus recebeu recebeu 7,5 mil doses — Foto: Reprodução/TV Bahia

Ilhéus recebeu recebeu 7,5 mil doses — Foto: Reprodução/TV Bahia

Ilhéus, também no sul da Bahia, recebeu 7,5 mil doses. Destas, 5.704 ficam na cidade. As doses enviadas pra o município também serão distribuídas entre as cidades de Mascote, Santa luzia, Arataca, Canavieiras, Itacaré, Una e Uruçuca.

Em Ilhéus, a imunização começa às 10h desta terça. A primeira pessoa a ser vacinada será uma técnica de enfermagem de 59 anos, que atua na Maternidade Santa Helena.

Região de Barreiras

Vacinação em Barreiras começa às 14h desta terça — Foto: Reprodução/TV Bahia

Vacinação em Barreiras começa às 14h desta terça — Foto: Reprodução/TV Bahia

As vacinas chegaram à cidade do oeste da Bahia durante a madrugada. Elas foram armazenadas na Rede Frio do Núcleo Regional de Saúde.

As doses enviadas a Barreiras também serão distribuídas entre outros 15 municípios da região.

 
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Até as 9h desta terça (19), apenas Rondônia não havia recebido as doses da CoronaVac. 21 estados iniciaram a imunização desde domingo (17).

Resumo

  • Governo de SP iniciou a aplicação das doses no domingo (17), após a Anvisa aprovar o uso emergencial da CoronaVac e da vacina de Oxford

  • Até as 9h, AM, AC, AL, AP, BA, CE, DF, ES, GO, MA, MG, MS, PA, PB, PR, PE, PI, RJ, RR, SE, RS, SC, RO, TO, MG, RN e MT haviam recebido doses; saiba como será a distribuição por estado

  • Vacinação nos estados foi antecipada para esta segunda (18); SP, AL, BA, SC, RJ, PI, GO, CE, MS, TO, MA, ES, MG, PA, PB, PE, PR, MT, AM, RS, SE já começaram a vacinar

  • Vacina será gratuita? É preciso agendar aplicação? Veja perguntas e respostas

Últimas atualizações

 

Alagoas: Marta Antônia de Lima, 50 anos, foi a primeira pessoa vacinada contra a Covid-19 no estado. O primeiro carregamento das doses da CoronaVac chegou em Alagoas na noite de segunda e começou a ser aplicado nesta manhã.

Marta Antonia, 50 anos, é a primeira alagoana a receber a vacina contra Covid-19

Marta Antonia, 50 anos, é a primeira alagoana a receber a vacina contra Covid-19 (Foto: João Victor Ferreira/G1)

Acre: Após atraso, o avião com o primeiro lote de doses da CoronaVac pousou na capital Rio Branco, nesta terça-feira (19). A aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) chegou às 8h (horário de Brasília) no Aeroporto Internacional de Rio Branco. Três profissionais de saúde devem ser os primeiros imunizados.

Avião da FAB chegou em Rio Branco por volta das 6h (horário local)

Avião da FAB chegou em Rio Branco por volta das 6h (horário local) (Foto: Nayara Lessa/Secom-AC)

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Pernambuco: equipes móveis vão até as pessoas que fazem parte do grupo prioritário. Neste primeiro momento, são vacinados os profissionais de saúde que têm atuado na linha de frente do combate à doença, idosos que vivem em casas de longa permanência e pessoas que trabalham nesses locais, além pessoas a partir dos 18 anos, com deficiência, vivendo em residências inclusivas.

Sergipe: começou oficialmente na manhã desta terça-feira (19) a primeira fase da vacinação contra a Covid-19 no estado. A primeira imunizada foi uma enfermeira e, em Aracaju, a aplicação das doses nos pacientes será no Hospital Fernando Franco, na Zona Sul da capital, a partir das 9h.

Paraíba: A enfermeira Marineide Rodrigues Gouveia Ferreira, de 60 anos, foi a primeira pessoa a se vacinar contra a Covid-19. Ela é enfermeira há 17 anos e trabalha há dez meses na linha de frente da doença, no Hospital Clementino Fraga.

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Pará: Enfermeiras que atuam na linha de frente receberam na manhã desta terça (19) as primeiras doses da vacina contra Covid-19 em Belém.

Shirley Cuimar Cruz Maia foi a primeira imunizada no Pará

Shirley Cuimar Cruz Maia foi a primeira imunizada no Pará (Foto: Reprodução/Youtube)

Roraima: um carregamento com vacinas contra Covid-19 chegou ao estado por volta das 3h desta terça (19). O estado recebeu 87 mil doses do Ministério da Saúde. As 2.139 caixas foram recebidas na base Aérea de Boa Vista e foram encaminhadas ao centro do Programa Nacional de Imunização (PNI).

Carregamento com vacinas chegou pela base Aérea de Boa Vista

Carregamento com vacinas chegou pela base Aérea de Boa Vista (Foto: Divulgação/Secom)

Bahia: A enfermeira Maria Angélica de Carvalho Sobrinho, de 53 anos, é a primeira pessoa vacinada contra a Covid-19 no estado nesta terça (19). Ela trabalha no Hospital Couto Maia, na linha de frente no combate à pandemia. "Momento muito importante. Me sinto honrada, gratidão a Deus e a todos os profissionais que contribuíram para este momento", disse.

Enfermeira foi a primeira pessoa vacinada na Bahia

Enfermeira foi a primeira pessoa vacinada na Bahia (Foto: Itana Alencar/G1 Bahia)

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Imagem.: Enfermeira do Hospital das Clínicas (HC) exibe ampola da Coronavac, vacina produzida pelo Instituto Butantan, em parceria com o laboratório chinês Sinovac. — Foto: Divulgação/GESP.

Por G1 BA.

A Bahia vai receber 376.600 doses da vacina CoronaVac no final da tarde desta segunda-feira (18), segundo a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab). A vacinação começará na terça-feira (19), tanto na capital baiana quanto no estado.

  • Vacinação contra a Covid-19 no Brasil: veja perguntas e respostas

Em duas aplicações, as doses disponibilizadas pelo Ministério da Saúde vão vacinar 188.300 pessoas da fase 1 de grupos prioritários. Essas pessoas correspondem a 10,46% do total do grupo 1 no estado, que é de 1,8 milhão de pessoas.

Das mais de 376 mil doses, cerca de 45 mil ficarão em Salvador. Para a imunizar todas as pessoas que fazem parte do grupo prioritário da 1ª fase, a capital precisa de 168 mil doses. As 45 mil representam um percentual de 26,78% do total necessário. Em resumo:

  • A Bahia receberá, nesta segunda, 376.600 doses de CoronaVac;
  • Essas doses imunizarão, em duas aplicações, 10,46% (188.300 pessoas) da fase 1 de grupos prioritários no estado;
  • Vacinação começa a partir de terça-feira (19);
  • Salvador receberá cerca de 45 mil doses (11% do total).

O primeiro vacinado será um idoso, residente nas Obras Sociais Irmã Dulce (Osid). O prefeito Bruno Reis disse que pediu prioridade para as próximas remessas.

 

“Nós precisávamos, para essa primeira fase, de um total de 168 mil. Está chegando algo próximo de um terço. Na conversa com o Ministério da Saúde, nós pedimos prioridade para as remessas das próximas vacinas. Tanto as da AstraZeneca, de Oxford, que está aguardando chegar da Índia, como também a da produção do Butantan. À medida que forem chegando, a gente vai imunizando as pessoas”, disse.

Adaptação no plano de imunização

Campanha de vacinação contra o coronavírus vai começar na terça-feira, em Salvador
 

Campanha de vacinação contra o coronavírus vai começar na terça-feira, em Salvador

O plano inicial previa que todos os trabalhadores da área da Saúde e toda a população idosa com 75 anos ou mais fosse vacinado com prioridade.

Além disso, idosos com 60 anos ou mais que vivem em instituições de longa permanência, asilos ou instituições psiquiátricas, e toda a população indígena, aldeados e povos de comunidades ribeirinhas também deveriam ser imunizados na primeira fase.

Como as doses que serão recebidas não é suficiente para todo o grupo prioritário da fase 1, ela será divida. O secretário Fábio Vilas-Boas explica como será a distribuição dentro da 1ª fase de imunização.

"Serão vacinados não todos os profissionais de saúde, mas apenas aqueles que estão diretamente ligados ao atendimento do Covid. Eles serão vacinados dentro dos hospitais. E aqueles idosos que estão mais vulneráveis, que são os que vivem nos asilos, nos abrigos, nas instituições de longa permanência", disse o secretário em entrevista à TV Bahia.

 

Distribuição

As doses chegarão pelo aeroporto de Salvador e serão distribuídas para as outras cidades baianas a partir das 22h. Sete aeronaves, entre elas dois helicópteros, e outros 243 veículos serão usados. As vacinas serão levadas, com escolta, para as cidades de:

  • Barreiras;
  • Guanambi;
  • Ilhéus;
  • Irecê;
  • Vitória da Conquista;
  • Paulo Afonso
  • Petrolina (PE) para Juazeiro (BA);
  • Lençóis para Seabra;
  • Porto Seguro.

O plano de vacinação da Bahia e de Salvador, que define os grupos prioritários de vacinação, segue os moldes do Ministério da Saúde. Confira:

Grupos prioritários da vacinação

1ª fase

  • Trabalhadores da Saúde;
  • População idosa com 75 anos ou mais;
  • Pessoas com 60 anos ou mais, que vivem em instituições de longa permanência, asilos ou instituições psiquiátricas;
  • Indígenas, aldeados, povos de comunidades ribeirinhas.

2ª fase

Pessoas de 60 a 74 anos.

3ª fase

  • Pessoas com comorbidades crônicas;
  • Tranplantados;
  • Obesos.

4ª fase

  • Trabalhadores da educação;
  • Pessoas com deficiência severa;
  • Membros das forças armadas;
  • Membros das forças de salvamento;
  • Funcionários do sistema carcerário;
  • População em privação de liberdade;
  • Trabalhadores do transporte coletivo;
  • Trabalhadores rodoviários de carga.
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Por G1 SP — São Paulo.

O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP pretende vacinar mil profissionais de saúde contra a Covid-19 nesta segunda-feira (18).

Uma megaoperação começou a operar no hospital para imunizar cerca de 30 mil trabalhadores do local. No estado de São Paulo, a vacinação começou no HC neste domingo (17), com 112 pessoas.

Os postos de atendimento aos funcionários devem trabalhar por 12 horas, das 7h às 19h.

Nesta segunda, a primeira dose da vacina CoronaVac foi aplicada na enfermeira Juliana Campana, às 7h28 no HC.

"Não percam a esperança. A gente tem que manter os mesmos cuidados que nós já estávamos tendo. Distanciamento, evitar as saídas desnecessárias o momento ainda é muito critico", disse ela depois de ser imunizada.

 

"É uma emoção indescritível o dia de hoje. Não só para mim, mas para todos que estão aqui. Somos da linha de frente, [a vacinação] é esperança do fim desse pavor, desse medo que vem nos assombrando há quase um ano. Estou aqui para conscientizar a todos da importância da vacinação. Todos devem ser vacinados. E temos que lembrar que a gente não deve abrir mão das precauções que a gente já vem mantendo. Não é porque a vacina chegou que a gente pode relaxar [nos cuidados]."

A diretora clínica do complexo hospitalar do HC, Heloísa Bonfat, disse que cerca de 28 mil profissionais estão na linha de frente da assistência.

"Serão esses os vacinados. Hoje, nós temos o piloto com os voluntários. Nós temos mil postos de voluntários nos dias planejados e essas pessoas que estão trabalhando nesses postos é que serão vacinadas. Esse é o número que nós pretendemos vacinar hoje. Nos outros dias, devemos chegar a sete ou oito mil pessoas por dia em 12 horas de trabalho."

De acordo com a diretora, a vacinação será feita em ordem alfabética e os agendamentos ocorrerão a cada 30 minutos.

A segunda dose deve ser aplicada 21 dias após a primeira. A campanha iniciada nesta segunda é um piloto e somente alguns profissionais serão vacinados.

Mais de 100 pessoas já foram vacinadas contra a Covid-19 em São Paulo
 
Mais de 100 pessoas já foram vacinadas contra a Covid-19 em São Paulo
 

Vacinação

A vacinação começou neste domingo no Hospital das Clínicas, após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovar o uso emergencial da vacina contra a Covid-19. Segundo o governo estadual, 112 profissionais foram imunizados neste primeiro dia.

"Vamos começar com os Hospitais da Clínicas de São Paulo, Ribeirão Preto, Campinas (da Unicamp), Botucatu (da UNESP), Marília (FAMEMA) e Hospital de Base de São José do Rio Preto. E, na sequência, todos os hospitais públicos e privados", disse o governador João Doria.

Em seguida, as vacinas e insumos também serão enviados para as prefeituras do estado, "com recomendação de prioridade a profissionais de saúde que atuam no combate à pandemia".

'Não tenham medo'

A enfermeira Mônica Calazans, de 54 anos, mostra seu cartão de vacinação após ser a primeira brasileira a receber a vacina CoronaVac no Hospital das Clínicas, em São Paulo, neste domingo (17)  — Foto: Carla Carniel/AP

A enfermeira Mônica Calazans, de 54 anos, mostra seu cartão de vacinação após ser a primeira brasileira a receber a vacina CoronaVac no Hospital das Clínicas, em São Paulo, neste domingo (17) — Foto: Carla Carniel/AP

"Falo com segurança e propriedade, não tenham medo". A frase é da enfermeira Mônica Calazans, de 54 anos, primeira pessoa a ser vacinada no Brasil. A enfermeira foi imunizada neste domingo (17) no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).

"Que a população acredite na vacina. Estou falando agora como mulher, brasileira, mulher negra, que acreditem na vacina. Vamos pensar no monte de vidas que nós perdemos, quantas famílias nós perdemos, quantos pais, mães, irmãos. Eu quase perdi um irmão também com Covid. E diante disso é que eu tomei coragem e participei da campanha da vacina".

 

Mônica foi voluntária da terceira fase dos testes clínicos da CoronaVac realizados no país e tinha recebido placebo. "Fui muito criticada. Eu recebia piadinhas, memes, mas não dei sequer importância. Me falaram que eu era cobaia de uma pesquisa de vacina".

A enfermeira faz parte do grupo de risco para a doença, e atua na linha de frente contra Covid-19 no Instituto de Infectologia Emílio Ribas. Ela mora em Itaquera, na Zona Leste.

Mônica atuou como auxiliar de enfermagem por 26 anos, e se graduou em Enfermagem aos 47 anos. Viúva, ela mora com o filho, de 30 anos, e cuida da mãe, que aos 72 anos vive sozinha em outra casa.

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Por G1.

Mais de 40 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 já foram aplicadas em todo o mundo, aponta balanço do projeto "Our World in Data", ligado à Universidade de Oxford.

O Brasil apareceu pela primeira vez no levantamento, com 112 pessoas vacinadas. O governo de São Paulo iniciou a imunização no domingo (17), logo após a Anvisa aprovar por unanimidade o uso emergencial das vacinas CoronaVac e de Oxford/AstraZeneca.

Após pressão dos governadores de outros estados, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, anunciou nesta segunda-feira (18) que a vacinação vai começar a partir das 17h de hoje em todo o país.

Os Estados Unidos lideram o ranking, com 12,28 milhões de doses aplicadas. Na sequência vêm China (10 milhões), Reino Unido (4,31 milhões), Israel (2,43 milhões) e Emirados Árabes Unidos (1,88 milhões).

Turquia, que começou a campanha de vacinação com a CoronaVac na quinta-feira (14), aparece pela primeira vez no top 10, com mais de 768 mil doses aplicadas até o momento (veja no ranking abaixo).

Os 10 países que mais aplicaram doses da vacina contra Covid
 
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População vacinada

No ranking proporcional de vacinação, Israel segue isolado na liderança. Com uma meta ambiciosa de imunizar toda a população vulnerável até o fim do mês, o país já aplicou pelo menos uma dose em 24,45% dos israelenses.

A campanha de vacinação no país começou em 19 de dezembro, e as autoridades penitenciárias israelenses começaram no domingo (17) a vacinar todos os seus presos, incluindo os palestinos.

Na sequência vêm Emirados Árabes Unidos (16,51%), Bahrein (8,32%), Reino Unido (5,68%) e Estados Unidos (3,2%), terceiro país mais populoso do mundo (veja no ranking abaixo).

Os 10 países com mais habitantes vacinados contra Covid
 
População que recebeu ao menos uma dose (em %)24,4524,4516,5116,518,328,325,685,683,23,22,882,881,911,911,641,641,571,571,251,25IsraelEmirados ÁrabesBahreinReino UnidoEUADinamarcaItáliaEspanhaIrlandaAlemanha02,557,51012,51517,52022,52527,5
Fonte: Our World in Data

Israel lidera também o levantamento da população que já recebeu as duas doses das vacinas, com 3,58% dos habitantes completamente imunizados. Emirados Árabes Unidos (2,53%), Reino Unido (0,66%), Estados Unidos (0,49%) e Chile (0,03%) completam este ranking.

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Por Matheus Castro, G1 AM.

Mais 14 pacientes com Covid-19, que estavam internados em hospitais de Manaus (AM), foram transferidos para Natal (RN) na noite deste domingo (17). Com o embarque, o número total de pacientes transferidos para outros estados chega a 76. A expectativa do governo é levar 235 pacientes para receber atendimento fora do Amazonas, mas não informa os prazos para essa transferência.

Inicialmente, estava previsto o embarque de 15 pacientes, porém apenas 14 puderam embarcar após passar pela triagem, realizada no próprio momento do embarque, no Aeroporto de Ponta Pelada. Durante a tarde de domingo, 15 pacientes embarcaram para João Pessoa. Antes, foram enviados 9 pacientes a Teresina, 23 pacientes a São Luís e 15 para Brasília.

O estado enfrenta colapso no sistema de saúde por falta de oxigênio em hospitais de Manaus, que estão lotados por conta do aumento recorde de internações por Covid. Com o caos na Saúde, pacientes começaram a ser levados a outros estados.

 

Crise de Oxigênio

O governo do Amazonas publicou no diário oficial do estado, a prorrogação do decreto que suspende as atividades econômicas não-essenciais até o dia 31 de janeiro. O Amazonas registrou 1.277 novos casos de Covid-19 neste domingo. O total de casos confirmados da doença chega a 230.644 casos, segundo o boletim da Fundação de Vigilância em Saúde.

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Por G1 BA e TV Bahia.

Primeira mulher indígena a ser vacinada contra a Covid-19 no Brasil, a técnica de enfermagem e assistente social Vanusa Kaimbé, de 50 anos, é baiana da aldeia Massacará, na cidade de Euclides da Cunha, no norte da Bahia. A vacina começou a ser distribuída no país nesta segunda-feira (18).

Vanusa foi vacinada no domingo (17), na cidade de Guarulhos, em São Paulo, onde mora há 33 anos na aldeia multiétnica Filhos da Terra. Nesta segunda, ela falou sobre a esperança crescente junto com o começo da imunização, além do respeito aos cientistas.

"É uma felicidade, uma gratidão muito grande. Estou me sentindo com esperança. A palavra do dia é esperança, é felicidade. Foi uma felicidade ser a primeira indígena vacinada. Ficar imune a essa doença por um período que eu não sei quanto, mas se fosse por um mês, por 15 dias, eu tinha tomado. Porque eu tive essa doença e não é fácil. Só quem teve sabe o quanto é difícil, o quanto ela abala o nosso psicológico. Gratidão aos cientistas que dedicaram suas vidas em um tempo curto, para encontrar uma vacina e dar uma esperança para a gente", disse.

"São quase 210 mil vidas perdidas, então [com a vacina] estamos em um estado de felicidade. Eu não consigo expressar o tamanho da minha felicidade", disse Vanusa.

Os indígenas são parte do grupo prioritário da primeira fase de aplicação da Coronavac, definido pelo Ministério da Saúde, assim como profissionais de saúde. Vanusa foi a quarta pessoa a receber a imunização no Brasil. Além dela, outras 111 pessoas foram vacinadas no domingo.

Ela falou também sobre a eficiência do Sistema Único de Saúde (SUS) em grandes campanhas de vacinação e reforçou a importância de tomar a vacina.

"Tomem essa vacina, é importante. O nosso país tem um histórico de vacina. O SUS tem o programa mais eficaz do mundo. Nós somos exemplos no mundo. Viva o SUS, viva os cientistas. Eu, como indígena, tenho a minha crença, uso as minhas ervas medicinais para algumas doenças, mas para essa a gente não tem como combater, então a gente pode englobar a ciência para adicionar à nossa medicina tradicional. Não tem problema nenhum a gente usar as nossas ervas e usar as vacinas e usar a medicina. E respeito", disse".

A técnica de enfermagem também teceu críticas aos governantes e falou sobre o desrespeito à ciência e a divulgação de notícias falsas.

"Em um momento tão difícil, que nossos governantes, alguns, deveriam estar à frente do trabalho, salvando vidas com eles [cientistas], estão desrespeitando a ciência, a tecnologia, a educação. Não saíram do palanque ainda. É como se tivessem no campo eleitoral, onde vale tudo, entre aspas, não é? Porque eu acho que no campo eleitoral tem que ter o respeito à vida e aos cientistas".

 
"Imagine a gente ter os governantes desse país espalhando mentiras e desrespeitando a vida e desrespeitando os brasileiros. É um estado de esperança ver a ciência e a tecnologia avançando".
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Por G1 AM.

Os 235 pacientes de Manaus que deverão ser transferidos para hospitais de outros estados começaram a ser levados em voos da Força Aérea Brasileira (FAB) na manhã desta sexta-feira (15). O Ministério da Defesa informou que há voos programados ainda hoje para Maranhão, Piauí, Rio Grande do Norte e Paraíba. Hospitais de Goiás e Brasília também deverão receber os pacientes.

As transferências ocorrem em meio ao colapso do sistema de saúde amazonense, após recorde das internações por Covid-19 no estado. Sobrecarregados, os hospitais ficaram sem oxigênios para pacientes. O G1 registrou nesta quinta-feira (14) cenas de médicos transportando cilindros nos próprios carros para levar ao hospital e familiares tentando comprar o insumo. Cemitérios estão lotados e instalaram câmaras frigoríficas.

No início da manhã desta sexta, nove pacientes embarcaram no primeiro voo da FAB, que partiu da Base Aérea de Manaus para Teresina, como informou o Comandante da Ala 8 da Base Aérea de Manaus, Brigadeiro do Ar Luiz Guilherme da Silva Magarão. Inicialmente, 13 passageiros seriam transferidos, mas quatro estavam instáveis e não puderam viajar.

A FAB e o governo do estado não detalharam quantos serão os voos para transferir os pacientes e nem quantos dias esta operação deverá durar.

"A operação aqui com os passageiros envolveu a preparação da aeronave, que é um C-99, para que ela ficasse com oxigênio disponibilizado, e isso limitou a capacidade da aeronave para até 15 pacientes. A operação é delicada, por isso demorou quase uma hora para que a gente conseguisse fazer o embarque dos pacientes nessa missão", disse.

Recorde de internações e toque de recolher

Manaus voltou a bater o recorde de internações diárias. Nesta quinta-feira (14), foram 254 novas hospitalizações na capital, número mais alto registrado no estado desde o início da pandemia, mesmo com o colapso na rede de saúde vivido entre abril e maio de 2020. Outras quatro internações foram registradas no interior do estado, fazendo o total de casos chegar a 258 no estado.

A partir desta sexta-feira (15), o Amazonas iniciou toque de recolher por 10 dias como tentativa de conter a propagação do vírus. Ninguém pode sair de casa entre 19h e 6h.

Cilindros de oxigênio

Na madrugada desta sexta, dois aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) carregados com cilindros de oxigênio chegaram a Manaus. Os voos partiram de Guarulhos, na Grande São Paulo, para ajudar na crise de saúde que assola o estado do Amazonas.

No total, 386 cilindros de oxigênio foram transportados, com mais de 18 toneladas. Eles serão utilizados pelos hospitais do estado no atendimento aos pacientes da Covid-19.

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Durante coletiva realizada na última quarta-feira, 13, o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Élcio Franco, afirmou que planeja iniciar a vacinação contra a Covid-19 de forma simultânea em todas as 27 capitais do país, de 3 a 5 dias após a aprovação pela Anvisa.
“Eu não posso esperar chegar a 5 mil municípios, 38 mil salas de vacinação, para então startar a vacinação. Então, vai começar quando chegar nas capitais. É essa a ideia”, afirmou Franco, em entrevista à imprensa.
O plano contraria João Doria, que quer começar o processo de vacinação em em São Paulo no próximo dia 25, utilizando as 6 milhões de doses da Coronavac adquiridas pelo estado e que estão armazenadas no Instituto Butantan, imediatamente após o aval da Anvisa. A Fiocruz, no Rio de Janeiro, receberá no próximo sábado, 16, 2 milhões de doses da vacina de Oxford, importadas da Índia.
Questionado se decisão provocaria uma perda para os estado, Élcio Franco declarou que ato não provocará um perde para o RJ e SP, mas um ganho para o páis.
“o Brasil é que está ganhando”“Temos um mote de que ninguém ficará para trás. No SUS, há o princípio da equidade e o da universalidade, de atender a todos”, ressaltou Élcio.
A diretoria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deverá se reunir no próximo domingo, 17, para decidir se irá autoriza o uso emergencial da vacina contra o novo coronavírus. A vacinação será destinada, neste primeiro momento, aos profissionais de saúde e idosos.
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Por G1 BA.

As cirurgias eletivas em toda a Bahia estão suspensas até 31 de janeiro por causa da pandemia do coronavírus (Covid-19), conforme recomendação do Centro de Operações de Emergência em Saúde da Bahia (Coes), nesta segunda-feira (11).

A exceção são os casos em que possa haver prejuízo aos pacientes como cirurgias oncológicas, cardíacas e outras avaliadas pela equipe médica da unidade.

Dentre outras recomendações, a nota técnica, que está disponível no site da Secretaria de Saúde da Bahia, também sugere que os pacientes internados em enfermarias recebam apenas uma visita por dia, enquanto que estão suspensas as visitas nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs).

A Sesab informou que incentiva que os hospitais realizem visitas virtuais, por meio de vídeo-chamadas ou ligações, através da equipe multiprofissional.

Publicado em BAHIA E REGIÃO

Por.: Blog do Sena.
O Consórcio Intermunicipal do Vale do Rio  Gavião (CIVALERG), manifestou interesse, ao Instituto Butantan, em comprar doses da vacina Coronavac para os 17 municípios da região sudoeste da Bahia consorciados.

A entidade representa os municípios de Anagé, Aracatu, Belo Campo, Caetanos, Cândido Sales, Caraíbas, Condeúba, Cordeiros, Guajeru, Jacaraci, Lícinio de Almeida, Maetinga, Malhada de Pedras, Mirante, Mortugaba, Piripá, Presidente Jânio Quadros e Tremedal.

Esses são os primeiros municípios da região de Vitória da Conquista que estão na tentativa de garantir a vacina. O ofício demonstrando interesse na aquisição das doses do imunizante para vacinar a população dos 17 municípios foi encaminhado ao Instituto Butantan, responsável pela vacina Corononavac. O documento foi enviado por Frederico Vasconcellos Ferreira, presidente do CIVALERG e prefeito de Licínio de Almeida pelo PCdoB.

Outros municípios baianos já haviam demostrando interesse na compra da vacina do Instituto Butantan para garantir a imunização da população. As cidades de Mutuípe, Vera Cruz, Salinas da Margarida, Itaberaba e Amargosa anunciaram que fecharam acordo.

A diretoria do Instituto Butantan, em conjunto com o governo do estado de São Paulo, apresentou os resultados de eficácia da vacina Coronovac, produzida em parceria com o laboratório chines Sinovac, no dia 7 de janeiro. 

Para casos graves, moderados e de internação, a eficácia é de 100%. Já para os casos com atendimento ambulatorial e casos leves, a eficácia é de 78%.  Participaram 12.476 profissionais de saúde que estão atuando diretamente na linha de frente dos casos de Covid-19, em oito estados diferentes, divididos em dezesseis centros de pesquisa.

Publicado em LICÍNIO DE ALMEIDA
Eli Flávio Santos de 32 anos morreu após engasgar com caroço de umbu, no início da tarde deste domingo (3) em Guanambi. O caso ocorreu por volta das 12h, na fazenda Lapinha, na região do distrito de Mutãs.
De acordo com o site Sudoeste Bahia, Eli estava chupando umbu quando começou a passar mal, e assim que a família percebeu que ele estava com falta de ar, acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). A vítima era portadora de deficiência auditiva. Eli Flávio ainda foi encaminhado ao Hospital Geral de Guanambi (HGG), mas chegou na unidade hospitalar sem vida.
O corpo da vítima foi encaminhado pelo Departamento de Polícia Técnica para o Instituto Médico Legal (IML) de Guanambi.
por.: Agência Guanambi
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Por G1 SC e NSC TV.

Vídeos e fotos divulgados pelas redes sociais mostram flagrantes de aglomeração e desrespeito às regras sanitárias para conter o aumento de mortes causadas pela Covid-19 em Santa Catarina no feriadão. Além das casas noturnas, as praias no litoral ficaram lotadas.

O cenário ocorre às vésperas do estado bater meio milhão de infectados pela Covid-19. No fim de semana em que os registros de baladas com aglomerações foram feitos, o Santa Catarina se tornou o 3º estado do país com mais casos confirmados do vírus. Os números superaram os índices da Bahia e estão atrás de Minas Gerais e São Paulo.

Segundo o boletim divulgado pelo governo na noite de domingo (3), 5.314 pessoas morreram e 497.345 tiveram o diagnóstico confirmados da doença no estado. A taxa de letalidade é de 1,07%.

Flagrantes

Na quinta-feira (31), uma festa de réveillon foi flagrada em Porto Belo, no Litoral Norte. A região está proibida de fazer eventos por conta da matriz de risco. Nas imagens, é possível ver dezenas de pessoas se aglomerando em frente ao palco onde um músico filma.

Procurado pela NSC TV, o gerente da casa informou que houve um jantar para os clientes. Mais tarde, a responsável pelas reservas não confirmou nem negou que as imagens foram feitas no estabelecimento, mas disse que em um determinado momento do evento de fim de ano houve excesso dos clientes, que logo foi contido.

 Imagem flagra aglomeração em Porto Belo, na noite de 31 de dezembro — Foto: Reprodução/NSC TV

Imagem flagra aglomeração em Porto Belo, na noite de 31 de dezembro — Foto: Reprodução/NSC TV

A assessoria de comunicação de Porto Belo disse que a Marinha do Brasil esteve no fim de semana na baía do Caixa D'aço, onde também ocorrem as festas irregulares. No entanto, no domingo a equipe da Fundação do Meio Ambiente não fez fiscalização, pois a embarcação sofreu uma pane.

Balada em Florianópolis é registrada durante o primeiro feriado do ano em SC.  — Foto: Reprodução/NSC TV

Balada em Florianópolis é registrada durante o primeiro feriado do ano em SC. — Foto: Reprodução/NSC TV

Em Florianópolis, um vídeo de uma festa durante o feriado foi postado em uma rede social que reúne situações de desrespeito às medidas sanitárias no país. Nas imagens, várias pessoas aparecem sem máscara e aglomeradas.

Por nota, o estabelecimento informou à NSC TV que segue rigorosamente todos os protocolos de seguranças estabelecidos pelo governo e que adaptou a estrutura do local. O clube disse que faz a medição da temperatura dos clientes e que obriga o uso de máscaras.

 

As praias de Balneário Camboriú, no Litoral Norte, também ficaram lotadas de banhistas. Apesar do reforço na fiscalização da prefeitura, imagens na orla da Praia Central, no sábado (2) mostram aglomerações e pessoas sem utilizar máscaras, que é obrigatória na faixa de areia.

Na cidade, além da fiscalização do município, a Guarda Municipal afirmou que em alguns momentos tem usado disparos de munição menos letal pra fazer a dispersão de pessoas. Em pouco mais de 24 horas, vinte e duas caixas de som foram apreendidas na orla da praia. Segundo a prefeitura, está proibido o uso desse tipo de equipamento na praia.

Dia foi de calor no sábado (2) em Balneário Camboriú — Foto: Luis Souza/ NSC TV

Dia foi de calor no sábado (2) em Balneário Camboriú — Foto: Luis Souza/ NSC TV

MPSC pedirá informações ao governo nesta segunda

Nesta segunda-feira (4), o Centro de Apoio dos Direitos Humanos e Terceiro Setor do Ministério Público de Santa Catarina afirmou que irá solicitar informações aos órgãos de fiscalização do estado e dos municípios sobre o trabalho realizado no período do Natal e Ano Novo. A partir desse levantamento, o órgão afirmou que irá verificar se os a fiscalização ocorreu de fato.

Em nota, o MPSC afirmou que a decisão do estado de liberar as atividades de eventos e baladas e apostar nos regramentos lança ainda maior responsabilidade sobre os órgão de fiscalização.

 

Ainda segundo o órgão, o setor de eventos, "que tanto buscou essa liberação, precisa ter responsabilidade com a própria atividade e rigor no cumprimento dos protocolos, que se comprometeu a respeitar". Caso haja indício de omissão ou desídia no cumprimento do dever, o MPSC informou que irá tomar as medidas cabíveis.

Todos as postagens feitas na rede social que tem denunciado baladas irregulares estão sendo verificadas como forma de subsidiar as Promotorias de Justiça na instauração de procedimento para verificar a existência de eventuais infrações às normas sanitárias e posterior adoção de providências.

Como podem funcionar

O governo autorizou as flexibilizações feitas pelo estado em relação a casas noturnas e eventos sociais durante a pandemia da Covid-19. O executivo alegou que objetivo era reduzir clandestinidade e facilitar as fiscalizações. Desde então, o MPSC tenta reverter a decisão, mas os pedidos foram negados pela Justiça. O último indeferimento ocorreu na noite de domingo (4).

De acordo com o decreto, casas noturnas estão proibidas de funcionar em regiões com nível gravíssimo. A ocupação de no máximo de 20% está liberada onde está em nível grave e máximo de 50% de ocupação em nível alto. Não há restrições no nível moderado.

Das 16 regiões do estado, 12 estão proibidas de receber eventos, segundo a última atualização da matriz de risco. Outras quarto estão sinalizadas como situação grave para a Covid-19 e o público tem restrições.

  • Nos eventos sociais (restritos a convidados e sem cobrança de ingresso, como casamentos, aniversários, jantares, confraternizações, bodas, formaturas, batizados e festas infantis): máximo de 30% de ocupação em nível gravíssimo; máximo de 50% de ocupação em nível grave; máximo de 75% de ocupação em nível alto; sem restrições no nível moderado.
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Por TV Bahia e G1 BA.

O secretário de Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas alertou sobre a nova variante da Covid-19 e disse que não tem como impedir que ela chegue ao estado. Dois casos já foram confirmados em São Paulo no final de dezembro. Em entrevista nesta segunda-feira (4), Vilas-Boas falou sobre como minimizar os impactos dessa descoberta.

“Infelizmente ela vai chegar aqui, isso é uma questão de tempo, porque não temos como bloquear fronteiras. Nós temos como minimizar e adiar a entrada, com medidas como as que estão sendo feitas em redução do fluxo de aeronaves vindas de regiões, sabidamente, onde esse vírus é responsável por mais de 60% dos casos novos de contágio, mas não é possível evitar", explicou.

"Felizmente, até o presente momento, é uma variante que é sensível a todas as vacinas que foram desenvolvidas".

O secretário ponderou ainda que, por ser uma variante que cabe a imunização das vacinas já desenvolvidas, não será necessário o desenvolvimento de outra vacina, inicialmente. Ele também comparou com as variantes da gripe.

"Quando nós imunizarmos a população, não vai haver qualquer tipo de problema, não vai ser como o que acontece anualmente com a gripe, que tem que se desenvolver uma vacina específica para aquela variante daquele ano. Essa, por enquanto, ela é coberta por todas as vacinas. E também ela [variante] não causa uma maior gravidade", ponderou.

"O vírus ele se adaptou para se tornar mais facilmente infectante, é mais fácil uma transmissão num ambiente fechado hoje, do que o que era na variante anterior”.

Clínicas particulares negociam vacina

Vilas-Boas criticou o movimento da Associação Brasileira das Clínicas de Vacinas (ABCVAC) para a compra de vacinas de forma privada. Para o secretário, essa ação impede a democratização da imunização, já que os laboratórios poderão aumentar os preços dos imunizantes.

“Existe uma determinação muito correta do governo, de não permitir a comercialização privada de vacina no país, enquanto a população toda não for vacinada. Não é porque a pessoa tem dinheiro para pagar R$ 2 ou R$ 3 mil reais em uma dose de vacina, que ela vai passar na frente da outra pessoa. Essa é uma questão muito importante, de democratizar o acesso, porque todos nós somos seres humanos. Não existe uma questão orçamentária do governo federal, para não oferecer a vacina".

"Existe uma medida provisória de R$ 20 bilhões, que garante duas doses de vacina para cada um dos brasileiros".

O secretário disse ainda que o governo não vai permitir que pessoas com mais dinheiro sejam vacinadas antes da população mais pobre. Para ele, essa movimentação pode levar ao desvio de vacinas.

"Não é por falta de dinheiro que rico ou pobre deixarão de ter vacina no Brasil. E não se vai permitir passar na frente, porque a pessoa tem dinheiro para pagar. Se isso for permitido, o que vai acontecer é que vai haver desvio de vacina. As empresas vão querer deixar de vender para os governos, para vender a privados, porque seguramente alguém vai pagar o preço que quiser para ter essa vacina. Isso não é correto".

 

E complementou: "Essa ação dos laboratórios privados é, nesse momento, inócua. Não vai resultar em nada, porque todos os fabricantes mundiais de vacina estão comprometidos em vender vacinas para governos, não para empresas privadas".

Leitos Covid-19

O secretário também falou sobre o impacto das festas irregulares de final de ano nos leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). Ele avalia que o interior da Bahia deve ser mais afetado que na capital, mas que ainda não há previsão de endurecimento de medidas nos próximos dias.

“Nós fizemos o que foi possível ser feito. A polícia fechou centenas de festas e aglomerações no período do natal e réveillon. Em várias localidades, a própria comunidade fez o seu papel de denunciar e contestar síndicos de condomínio. Nós tivemos um envolvimento muito colaborativo da sociedade, mas isso não foi suficiente para impedir as milhares aglomerações que aconteceram".

"A consequência acontecerá daqui a uma semana, 10, 15 dias, quando nós deveremos ver aumentar os números de casos novos por dia, que vinha já em estabilização e decréscimo".

O secretário de Saúde falou ainda sobre os picos de cerca de cinco mil casos registrados nas últimas semanas. Segundo ele, esses números podem voltar a aparecer, já que há um represamento dos dados de infectados por causa dos recessos dos laboratórios.

"Esses casos que nós estamos vendo ao longo das últimas semanas, eles estão artificialmente reduzidos em função dos feriados prolongados de natal e réveillon. As equipes de vigilância do interior entram em recesso e param de notificar. Então, nós vamos ter, ao longo dessa primeira semana e da próxima, além de uma notificação do que ficou represado, o acréscimo natural que estamos esperando, em função das aglomerações".

Hoje, a taxa de ocupação dos leitos de UTI na Bahia giram em torno de 80 a 83%, de acordo com Vilas-Boas. Alguns leitos ainda serão reabertos pelo estado, mas a previsão é de que o percentual se mantenha com a chegada de novos casos.

 

"Temos a carta na manga, aqui em Salvador, que é o hospital de campanha da Fonte Nova, que continua fechado. Caso venha a acontecer um aumento desproporcional, nós temos a possibilidade de reativar aquela unidade. O limite de reabertura de leitos ele é mais evidente no interior. No interior, a gente não tem como abrir leitos, não existem leitos. Aqui em Salvador eu tenho uma margem aí grande de operacionalização. E, na pior das hipóteses, eu consigo reverter UTIs não Covid para UTIs Covid".

"No interior, isso realmente preocupa, se ultrapassar a capacidade instalada hoje, a gente vai ter que avançar para os leitos não Covid e impactar na atenção normal ao fluxo de pacientes vítimas de acidentes e outras coisas. Aí sim, nós vamos ter que fechar o estado em regiões onde não houver mais capacidade de absorção da rede hospitalar”, complementou ele.

Por enquanto, a rede de saúde trabalha com o índice percentual de 90%, antes que o governo do estado e as prefeituras precisem adotar medidas mais rígidas para conter o avanço da Covid-19.

“Nós trabalhamos com o limite de saturação de 90%. Se os leitos começaram a se manter, sustentadamente próximo a 90% – que para nós da área médica é o que equivale a 100% –, aí nós vamos ter que sentar com os prefeitos daquela região e adotar medidas sistematicamente como fizemos no decorrer da pandemia: fazer fechamento de comércio, toque de recolher à noite, para poder reduzir a transmissão. O número é esse”, explicou.

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Por G1

Pelo menos 18 moradores de uma lar de idosos morreram infectados com o novo coronavírus depois da visita de um papai noel infectado.

121 moradores e 36 funcionários foram infectados no começo de dezembro, no asilo localizado na Antuérpia, maior cidade da região de Flandres, na Bélgica.

O homem que se fantasiou para alegrar os idosos sentiu os sintomas da Covid-19 três dias após a visita. Ele testou positivo e a casa de idosos resolveu testar os idosos.

As fotos do evento mostram que nem todos os moradores estavam usando máscaras e que o Papai Noel e os seus ajudantes não respeitaram a distância de 2 metros dos idosos na confraternização.

 Apesar disso, um dos principais virologistas da Bélgica, Marc Van Ranst, da universidade KU Leuven, não acredita que uma pessoa só tenha sido capaz de causar tantas infecções.
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Por TV Bahia.

Um médico baiano que mora em Boston, nos Estados Unidos, foi vacinado contra a Covid-19 na terça-feira (15), no país norte-americano. Lucas Castro é natural da cidade baiana de Caculé, e, há 2 anos, mora com a família nos Estados Unidos.

"A gente também estava bem ansioso, porque a gente que lidou com a Covid, foi bem difícil. Foi um momento de muita felicidade e pelo menos a gente pode trabalhar mais tranquilo. Estamos na torcida para que a vacina chegue aí no Brasil também", disse Lucas.

Lucas é médico anestesiologista e já trabalhou no Hospital Santo Antônio e em outras unidades particulares, em Salvador. O baiano tomou a vacina junto com outros profissionais de saúde, um dos grupos prioritários para serem imunizados.

Médico baiano que mora nos Estados Unidos é vacinado contra Covid-19 — Foto: Reprodução/TV Bahia

Médico baiano que mora nos Estados Unidos é vacinado contra Covid-19 — Foto: Reprodução/TV Bahia

 

"Senti dor no braço, mas nada diferente de outras vacinas que eu já tomei, muito tranquilo. Eles disseram para não mudarmos nada, manter a máscara, a distância social. Esperar a 2ª dose, que vai ser em três semanas, mas não muda nada, mesmo comportamento", relatou Lucas.

O médico contou que tomou a vacina da Pfizer/BioNTech. No hospital no qual ele trabalha, também o imunizante da Moderna também está em processo para ser usado.

"Onde eu moro é praticamente impossível ver uma pessoa sem máscara, você se sente até mal se não usar. Não tem nenhum tipo de aglomeração, as pessoas estão levando a sério, como deve ser. Infelizmente, trabalhei 4 meses na UTI com pacientes, jovens, gravíssimos", comentou Lucas.

"A vacina é muito segura, porque é baseada em engenharia genética. A eficácia foi muito boa, 2ª dose acima de 90%. Então, acho que os profissionais de saúde com os quais havia conversado estão vacinados", completou.

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Por G1 BA.

As investigações que deram origem à Operação Grande Família, deflagrada nesta quarta-feira (16), começaram após a polícia registrar repasses de mais de R$ 2 bilhões, entre as contas bancárias dos investigados. Onze mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Salvador e Santo Antônio de Jesus, no recôncavo baiano.

As movimentações bancárias foram acompanhadas entre 2012 e 2019. Na capital, as equipes das secretarias estaduais de Segurança Pública (SSP-BA) e Fazenda (Sefaz), junto com o Ministério Público da Bahia (MP-BA), apreenderam aparelhos eletrônicos, documentos e joias.

Operação contra crimes fiscais por empresários do setor de alimentos cumpre mandados de busca na BA — Foto: Alberto Maraux/SSP-BA

Operação contra crimes fiscais por empresários do setor de alimentos cumpre mandados de busca na BA — Foto: Alberto Maraux/SSP-BA

Foram bloqueados R$ 21 milhões em contas bancárias dos investigados e sequestrados imóveis e carros, por determinação judicial. A SSP-BA detalhou ainda que os responsáveis pelas empresas são investigados por crimes contra o fisco estadual cometidos desde o ano de 2010.

 

Segundo a polícia, o padrão financeiro apresentado pelo grupo não condiz com o que foi declarado oficialmente. Os mandados de busca foram cumpridos em residências dos investigados, lojas e em um escritório de advocacia.

Os investigados na Operação Grande Família são empresários, de uma mesma família, do ramo atacadista de alimentos. As identidades dos investigados, bem como o nome da empresa, não foram divulgados pela SSP-BA.

Operação Grande Família

Operação contra sonegação fiscal e lavagem de dinheiro cumpre 11 mandados de busca na BA
Operação contra sonegação fiscal e lavagem de dinheiro cumpre 11 mandados de busca na BA

De acordo com a polícia, o grupo causou prejuízo de R$ 50 milhões aos cofres públicos. A polícia detalhou que o golpe era praticado com fraude de documentos fiscais, para diminuir ou isentar o valor devido.

Segundo informações da Sefaz), as investigações do Grupo de Atuação Especial de Combate à Sonegação Fiscal e aos Crimes Contra a Ordem Tributária (Gaesf) levantou indícios da prática de lavagem de dinheiro, uma vez que foi verificada a constituição de novas empresas, entre elas holdings patrimoniais, em nome de familiares e pessoas próximas aos empresários.

Em 2017, 15 notícias crimes foram registradas no MP-BA contra o grupo, que não teve identidade divulgada. A investigação do caso começou em 2018, pela Coordenação Especializada de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro, da SSP-BA.

Operação contra sonegação fiscal e lavagem de dinheiro cumpre 11 mandados de busca na Bahia — Foto: Reprodução/TV Bahia

Operação contra sonegação fiscal e lavagem de dinheiro cumpre 11 mandados de busca na Bahia — Foto: Reprodução/TV Bahia

 

Dez dos mandados foram cumpridos em áreas nobres da capital, como Caminho das Árvores, Cidade Jardim, Barra, Corredor da Vitória, Horto Florestal e Alto do Itaigara.

A operação contou com apoio das equipes da Delegacia dos Crimes Econômicos e Contra a Administração Pública (Dececap), do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), do Centro de Operações Especiais (COE), da Polícia Militar, da Sefaz e do MP-BA.

Operação contra crimes fiscais por empresários do setor de alimentos cumpre mandados de busca na BA — Foto: Cid Vaz/TV Bahia

Operação contra crimes fiscais por empresários do setor de alimentos cumpre mandados de busca na BA — Foto: Cid Vaz/TV Bahia

Operação contra crimes fiscais por empresários do setor de alimentos cumpre mandados de busca na BA — Foto: Cid Vaz/TV Bahia

Operação contra crimes fiscais por empresários do setor de alimentos cumpre mandados de busca na BA — Foto: Cid Vaz/TV Bahia

Operação contra crimes fiscais por empresários do setor de alimentos cumpre mandados de busca na BA — Foto: Cid Vaz/TV Bahia

Operação contra crimes fiscais por empresários do setor de alimentos cumpre mandados de busca na BA — Foto: Cid Vaz/TV Bahia

 
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Por Everson Dornelles, RBS TV.

A presença de gafanhotos já foi registrada em oito cidades da Região Noroeste do Rio Grande do Sul. Os mais recentes focos foram identificados em Redentora e Bom Progresso.

"A área de Bom Progresso, assim como de Redentora, já era considerada uma ocorrência, mas agora devido ao tamanho dos danos ocasionados na mata foi classificada como um foco", destaca o fiscal agropecuário André Ebone.

O primeiro foco apareceu em uma área de mata nativa na Reserva Indígena de Inhacorá, entre os municípios de São Valério do Sul e Santo Augusto.

O segundo foi em uma área de árvores nativas entre os municípios de Santo Augusto e Chiapeta. As duas áreas somam 360 hectares. A soma dos quatro chega a 700 hectares.

Além das quatro áreas, os fiscais registraram a presença dos insetos em outros quatro municípios. Por enquanto são apenas ocorrências e não presença de grande quantidade. Veja as diferenças entre ocorrência, foco e surto abaixo.

Por enquanto, segundo as autoridades, os insetos não causam danos nas plantações de soja e milho.

"Estamos passando em todas as propriedades lindeiras da reserva exatamente pra, além de monitorar as lavouras de soja e milho que a gente têm encontrado e visto que não tem ataque de pregas, pra tranquilizar o produtor, mostrando pra ele que os insetos estão dando preferência a mata nativa", destaca o fiscal agropecuário Alonso Duarte de Andrade.

Espécies

Até agora foram encontradas oficialmente duas espécies, a Zoniopoda Iheringi, de cor verde, e a Chromacris Speciosa, que apresenta coloração verde amarelada. As duas são nativas do Rio Grande do Sul.

"As pessoas podem identificar até nas suas próprias residências tanto na cidade quando no interior, não necessariamente que ele estão causando danos, apenas fazendo parte aí do ambiente", destaca Ebone.

Em Bom Progresso, foi identificada a presença de outra espécie, o chamado gafanhoto militar. O clima quente pode ter sido fundamental para o aumento dos insetos na região.

"Da condição seca e o inverno quente também. Com o retorno mais periódico das chuvas, o que a gente tem observado é uma movimentação menor dos insetos e espera que essa população volte a uma condição normal de quantidade de insetos no eco sistema natural".

O monitoramento é feito diariamente em um raio de 30 quilômetros dos focos. O auditor do Ministério da Agricultura, Felipe Duarte participa das ações de monitoramento.

"Para ver se há potencial de risco para as nossas lavouras e até no sentido de talvez implantarmos uma emergência fitossanitária, que eu acho que não é o caso, por que as populações estão sob controle", diz.
 

Orientações

Na primeira vistoria que os fiscais fizeram nas áreas de Redentora e Bom Progresso, foi percebido o mesmo padrão de alimentação. A planta preferida é o timbó, mas também foram encontrados insetos nas lavouras de soja e milho que ficam ao lado da mata, mas praticamente sem danos.

Por não estarem se alimentando das lavouras, os fiscais orientam os agricultores a não utilizarem defensivos para combater os gafanhotos.

Diferenças entre ocorrência, foco e surto

  • Ocorrência: registro de observação de gafanhotos, sem danos a lavouras ou inexpressivo.
  • Foco: Presença de populações expressivas em áreas agrícolas ou adjacentes apresentando potencial dano às lavouras ou danos iniciais.
  • Surto: Presença de populações expressivas com constatação de danos na lavoura e perdas de produção.
Publicado em BRASIL E MUNDO

Por G1.

O consórcio de veículos de imprensa divulgou novo levantamento da situação da pandemia de coronavírus no Brasil a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde, consolidados às 20h desta segunda-feira (14).

O país registrou 520 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, chegando ao total de 181.939 óbitos desde o começo da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes no Brasil nos últimos 7 dias foi de 650 – valor mais alto desde seis de outubro. A variação foi de +24% em comparação à média de 14 dias atrás, indicando tendência de alta nos óbitos pela doença.

(CORREÇÃO: O G1 errou na publicação desta reportagem ao informar que o Pará registrou 16 mortes em 24 horas. O número correto é 10. Como consequência, os totais de mortes e as médias móveis do estado e do Brasil também ficaram erradas. Os dados foram corrigidos às 7h desta terça-feira, 15.)

Em casos confirmados, desde o começo da pandemia 6.929.409 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 27.419 desses confirmados no último dia. A média móvel nos últimos 7 dias foi de 43.049 novos diagnósticos por dia. Isso representa uma variação de +13% em relação aos casos registrados em duas semanas, o que indica estabilidade nos diagnósticos.

Dezoito estados e o Distrito Federal apresentaram alta na média móvel de mortes: PR, RS, SC, ES, MG, SP, DF, MS, MT, AC, AP, PA, RR, TO, AL, BA, PB, PE e RN.

Brasil, 14 de dezembro

  • Total de mortes: 181.939
  • Registro de mortes em 24 horas: 520
  • Média de novas mortes nos últimos 7 dias: 650 (variação em 14 dias: +24%)
  • Total de casos confirmados: 6.929.409
  • Registro de casos confirmados em 24 horas: 27.419
  • Média de novos casos nos últimos 7 dias: 43.049 por dia (variação em 14 dias: +13%)
 (Antes do balanço das 20h, o consórcio divulgou um boletim parcial às 13h, com 181.460 mortes e 6.903.833 casos confirmados.)

Estados Subindo (17 estados + o DF): PR, RS, SC, ES, MG, SP, DF, MS, MT, AC, AP, RR, TO, AL, BA, PB, PE e RN

  • Em estabilidade, ou seja, o número de mortes não caiu nem subiu significativamente (6 estados): RJ, GO, RO, PA, PI e SE
  • Em queda (3 estados): AM, CE e MA

Essa comparação leva em conta a média de mortes nos últimos 7 dias até a publicação deste balanço em relação à média registrada duas semanas atrás (entenda os critérios usados pelo G1 para analisar as tendências da pandemia).

Vale ressaltar que há estados em que o baixo número médio de óbitos pode levar a grandes variações percentuais. Os dados de médias móveis são, em geral, em números decimais e arredondados para facilitar a apresentação dos dados.

 — Foto: Elcio Horiuch/G1

— Foto: Elcio Horiuch/G1

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— Foto: Elcio Horiuch/G1

 
 — Foto: Elcio Horiuch/G1

— Foto: Elcio Horiuch/G1

Sul

  • PR: +17%
  • RS: +36%
  • SC: +36%

Sudeste

  • ES: +44%
  • MG: +50%
  • RJ: +9%
  • SP: +21%

Centro-Oeste

  • DF: +107%
  • GO: -11%
  • MS: +157%
  • MT: +53%

Norte

  • AC: +55%
  • AM: -40%
  • AP: +60%
  • PA: +15%
  • RO: +8%
  • RR: +42%
  • TO: +19%

Nordeste

  • AL: +35%
  • BA: +27%
  • CE: -44%
  • MA: -26%
  • PB: +93%
  • PE: +23%
  • PI: -8%
  • RN: +106%
  • SE: +14%
 
 
Publicado em BRASIL E MUNDO
A ocupação dos leitos de UTI voltou a ser uma preocupação em Vitória da Conquista. De acordo com os dados do painel epidemiológico disponibilizados pela Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), 93% dos leitos de UTI destinados ao tratamento da COVID-19 já estão ocupados.
Assim, dos 60 leitos, 56 já estão com pacientes. Ao todo são 60 leitos distribuídos em 3 hospitais: Hospital de Base, Hospital São Vicente de Paulo e Hospital das Clínicas de Conquista (HCC). As informações são do Blog do Sena e foram confirmadas pelo Sudoeste Digital.
Dos 3 hospitais, 2 já estão com os leitos completamente ocupados: o Hospital de Base, que dispõe de 30 leitos, e o Hospital São Vicente, que conta com 10 leitos, já estão com uma taxa de 100% de ocupação.
Os únicos leitos disponíveis estão no HCC, 4 dos 20 contratados ainda estão vagos. Eles são destinados a receber pacientes de Conquista e de toda a Região Sudoeste.
Com a segunda onda dos casos de Coronavírus, a Sesab tem reaberto leitos que foram fechados. Em Vitória da Conquista, por exemplo, 10 leitos de UTI do Hospital de Base destinados a pacientes com Coronavírus. Ainda não foi sinalizado se esses leitos serão reativados.
Publicado em BAHIA E REGIÃO

Por G1.

A farmacêutica AstraZeneca anunciou nesta sexta-feira (11) que vai estudar a possibilidade de combinar sua vacina experimental contra a Covid-19, desenvolvida em parceria com a Universidade de Oxford, com a Sputnik V, desenvolvida pelo Instituto Gamaleya, na Rússia.

A vacina da AstraZeneca é uma das quatro que estão sendo testadas no Brasil (veja detalhes mais abaixo).

O anúncio foi feito depois que os próprios desenvolvedores da Sputnik V sugeriram, no Twitter, que a AstraZeneca tentasse a combinação para aumentar a eficácia da vacina. Os pesquisadores russos ainda não publicaram dados da eficácia de seu imunizante em revista científica; já Oxford e a AstraZeneca, sim (leia mais abaixo).

Tecnologia

Ambas as vacinas usam um vetor viral. Nesse tipo de vacina, os pesquisadores usam um outro vírus, modificado, para introduzir parte do material genético do novo coronavírus (Sars-CoV-2) no organismo e induzir a resposta do sistema de defesa do corpo.

Nas duas vacinas, o tipo de vírus que "carrega" o coronavírus para o corpo é um adenovírus. As duas também são aplicadas em duas doses.

A diferença é que, na vacina de Oxford, os adenovírus usados nas duas doses são iguais. Na Sputnik V, eles são diferentes. Segundo os cientistas russos, isso é uma grande vantagem da vacina.

 

No Twitter, os pesquisadores disseram que "o uso de dois vetores diferentes para duas injeções vai resultar em uma eficácia maior do que usar o mesmo vetor para as duas injeções".

Kirill Dmitriev, o líder do fundo RDIF, que financiou a Sputnik V, disse que isso mostra a força da tecnologia da vacina e "a nossa disposição e desejo para fazer parcerias com outras vacinas para combater a Covid-19 juntos".

Eficácia

Na terça-feira (8), a AstraZeneca e a Universidade de Oxford publicaram, em revista científica, o estudo que mostrava a eficácia de sua vacina contra a Covid-19. Segundo os dados, a eficácia foi de até 90% em voluntários que tomaram a dose menor da vacina – um resultado que intrigou os próprios cientistas.

Na prática, se uma vacina tem 90% de eficácia, isso significa dizer que 90% das pessoas que são vacinadas com ela ficam protegidas contra aquela doença.

A Sputnik V, desenvolvida pelo Instituto Gamaleya, ainda não teve seus dados de eficácia publicados em revista científica. Segundo o último anúncio dos pesquisadores, no fim de novembro, a vacina teve eficácia "acima de 95%" 21 dias após a segunda dose.

Testes no Brasil

A vacina da AstraZeneca, criada em parceria com a Universidade de Oxford, é uma das quatro que estão sendo testadas no Brasil. O país tem contrato de compra de doses e repasse da tecnologia para a Fiocruz, para que o imunizante possa ser produzido em solo brasileiro. O investimento será de R$ 1,9 bilhão.

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse nesta semana que a previsão é que o registro da vacina esteja pronto no fim de fevereiro.

Já o governo russo firmou parcerias com os governos do Paraná e da Bahia para produção da Sputnik V em solo brasileiro.

As outras vacinas em testes no Brasil são a da Johnson, a da Pfizer e a da Sinovac. Veja a situação de cada uma:

 
  • Pfizer: publicou resultados. Governo federal diz que a vacinação pode começar ainda neste mês ou em janeiro se a empresa conseguisse aprovação emergencial na Anvisa. Nesta semana, o Reino Unido começou a aplicar a vacina na população. Também já foi aprovada no Canadá, Bahrein e teve aprovação recomendada nos Estados Unidos.
  • Sinovac: não publicou resultados nem divulgou dados preliminares. O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), disse que a vacinação no estado com o imunizante vai começar em 25 de janeiro, mas a vacina ainda não foi aprovada pela Anvisa.
  • Johnson: ainda não publicou resultados de eficácia nem divulgou dados preliminares. A previsão é que os dados fiquem disponíveis no fim de janeiro
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Padre que morreu com Covid-19 planejava missa para queimar máscaras no fim da pandemia: 'Mostrar que vencemos'.  

Por Yasmin Castro, G1 Mogi das Cruzes e Suzano.

Uma missa para queimar máscaras e celebrar o fim da pandemia. Era essa a ideia do padre Francisco Deragil de Souza, de Mogi das Cruzes, morto na última terça-feira (8), aos 53 anos, vítima de uma pneumonia e de complicações da Covid-19.

Infelizmente, ele não verá o fim do coronavírus ser motivo de celebração. Na quarta (9), uma missa em despedida a Francisco reuniu dezenas de fiéis na Paróquia Nossa Senhora Aparecida e São Roque, no distrito de Brás Cubas, onde era pároco. Sem a possibilidade de velório, o carro da funerária passou pela igreja e fiéis emocionado se despediram com rosas vermelhas e aplausos (assista acima).

O enterro foi no cemitério Parque das Oliveiras, na Vila Oliveira, em Mogi.

“Ele falou assim: gente, quando isso passar, vamos cada um trazer a sua máscara e nós vamos fazer uma missa especial para queimar todas, para mostrar que nós vencemos a Covid-19. Infelizmente ele não conseguiu”, lembra José Luiz Felipe Santiago, que é frequentador e faz parte do grupo musical da paróquia.

O religioso foi internado há cerca de 15 dias no Hospital Jardim Helena, em São Miguel Paulista, com um quadro grave de pneumonia. Os primeiros testes para verificar se estava infectado com a Covid-19 deram negativo. O positivo veio no último, realizado na segunda-feira (7), um dia antes de ele morrer.

Como um pai

José Luiz Felipe Santiago e a esposa foram capitães-de-mastro da Festa do Divino de Brás Cubas — Foto: José Luiz Felipe Santiago/Arquivo pessoal

José Luiz Felipe Santiago e a esposa foram capitães-de-mastro da Festa do Divino de Brás Cubas — Foto: José Luiz Felipe Santiago/Arquivo pessoal

A ideia de queimar as máscaras surgiu em agosto, quando a igreja realizou festejos pelo Dia de São Roque, padroeiro dos enfermos. Neste ano o tema foi “São Roque, protegei-nos das pestes e pandemias”. Segundo José, o padre esperava pelo fim do coronavírus, porque queria que seus fiéis voltassem à Paróquia sem medo.

Antes de partir, ele viu a morte de outros três amigos da igreja, dois deles por causa do coronavírus, e estava abalado. “Ele tinha que dar força para a comunidade. Por mais que alguns ali não conseguissem entender o que estava acontecendo no mundo ultimamente, ele tentava passar uma esperança. Falava: 'não desiste'. Até porque esse ano nós tivemos mais três grandes perdas ali”.

 Padre Francisco Deragil batizou a filha de José Luiz Felipe Santiago — Foto: José Luiz Felipe Santiago/Arquivo pessoalPadre Francisco Deragil batizou a filha de José Luiz Felipe Santiago — Foto: José Luiz Felipe Santiago/Arquivo pessoal

José conhecia o padre Francisco desde 2000. Diz que o pároco era como um pai e que na comunidade eles convivam como uma família. A última vez que se viram foi como uma despedida, lembra Santiago. O sacerdote agradeceu e o abençoou.

“Está difícil de engolir. Eu perdi meu pai tem três anos e meio. Ele foi, fez a missa do meu pai. Ontem eu senti como se estivesse perdendo meu pai novamente. Mesma sensação. Era uma pessoa muito querida. Querendo ou não, foi uma vida que nós vivemos com ele”, lamenta.

“No dia 1º de novembro ele veio dar uma benção para mim e para minha esposa, porque a gente estava completando 10 anos de casados. Parece que foi uma despedida dele ali. Ele falou ‘vocês são muito abençoados, vocês sempre nos ajudaram aqui’”, relembra.

Com medo da pandemia, Santiago e a esposa, que é enfermeira, diminuíram a frequência de visitas à igreja. Mesmo assim, mantinham contato com o padre e faziam questão de perguntar se ele estava bem.

Francisco era conhecido pelas missas de cura e libertação, realizadas sempre às quintas-feiras, quando recebia fiéis de diversas regiões.

Padre Francisco Deragil tinha ligação estreita com os devotos da paróquia — Foto:  José Luiz Felipe Santiago/Arquivo pessoal

Padre Francisco Deragil tinha ligação estreita com os devotos da paróquia — Foto: José Luiz Felipe Santiago/Arquivo pessoal

Para José, ele também será lembrado pela reforma que atuava. Era corajoso e persistiu para que a Paróquia se tornasse maior e mais acolhedora. Ficou como ele queria.

“Foi o único padre que teve coragem de construir aquela igreja gigante que está ali. Infelizmente ele não conseguiu ver o trabalho completo, mas o legado ficou. O interior da igreja ficou do jeito que ele queria”.

“São 20 anos de pároco ali. Quando ele entrou, era a igrejinha antiga. Com o tempo ele foi ampliando a igreja, na qual ficou aquela igreja grandona. Está em fase de acabamento. Ele construiu, deixou tudo pronto. Pena que ele não viu a obra concluída”.

O religioso nasceu em Serranos (MG), em 19 de outubro de 1967. Foi ordenado sacerdote na Diocese de Mogi das Cruzes, em 1º de maio de 1998, pelas mãos de Dom Paulo Mascarenhas Roxo.

Trabalhou como presbítero nas paróquias Nossa Senhora dos Remédios, no distrito de Remédios, em Salesópolis; Santa Cruz – Capela do Ribeirão, em Taiaçupeba, Mogi das Cruzes; Nossa Senhora da Paz, na Vila da Prata e, desde 2001, estava na Paróquia Nossa Senhora Aparecida e São Roque, no distrito de Brás Cubas, em Mogi das Cruzes. Também, era o representante da Pastoral Presbiteral.

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