A Secretaria Municipal de Saúde de Licínio de Almeida, comunica toda a população que estaremos recebendo em nosso município do dia 27 de maio ao dia 4 de junho, no ginásio Poliesportivo do Waldeck Ornelas, a Unidade Móvel de Mamografia, onde mulheres de 40 aos 69 anos de idade, poderão realizar o exame de rastreamento para o Câncer de mama.
 Para maiores informações procure sua unidade de saúde...
 Secretaria Municipal de Saúde de Licínio de Almeida sua saúde nosso compromisso.
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Por Fantástico.

A repórter Marina Alves, da TV Verdes Mares, afiliada da Globo no Ceará, precisava de um transplante de medula óssea. Ela conseguiu uma doadora compatível – e ainda ganhou uma irmã. 

Quem ligava a TV no Ceará já estava acostumado a ver o rosto de Marina nas reportagens. Até o dia em que ela mesma virou notícia.

Em agosto de 2021, descobriu um linfoma, um câncer raro que se origina no sistema linfático. Marina precisava fazer um tratamento de quimioterapia e, principalmente, de um transplante de medula óssea. Na TV, foi iniciada uma campanha para encontrar um doador para a repórter.

"A Marina não tem irmãos. Por isso, nós pedimos a autorização da família para fazer então essa campanha", anunciou o apresentador da TV local.

"À medida que o tempo ia passando e eu não ia encontrando um doador compatível, eu ia ficando cada vez mais triste, mais desanimada", conta.

Algumas pessoas da região já haviam notado semelhanças entre Marina e a jovem Lumara Sousa.

"Falavam assim: ‘Lumara, você se parece com aquela repórter. Até que eu comecei a seguir ela nas redes sociais e aí comecei a ver fotos e tudo. A semelhança realmente foi chegando mais", afirma a irmã.

Lumara é técnica em enfermagem e trabalhava no banco de sangue do mesmo hospital onde Marina faz o tratamento desde que recebeu o diagnóstico. Em setembro, em dia comum de trabalho, ela foi chamada para auxiliar na transfusão de plaquetas de uma paciente com câncer.

Ela foi até a UTI e descobriu que quem estava sendo atendida era Marina. Foi a primeira vez em que elas se viram pessoalmente, sem imaginar a ligação que tinham.

Dias depois, Marina convidou Lumara para visitá-la no quarto do hospital. As duas conversaram muito - e foram ligando os pontos.

"A mãe da Lumara cuidou de mim quando eu era criança e, nessa época, ela teve um envolvimento rápido com meu pai", explica Marina.
"Foi nesse momento que despertou: será que existe alguma possibilidade de um parentesco?", conta a Lumara.

A essa altura, Lumara já tinha se cadastrado como doadora de medula. A amostra de sangue dela foi analisada junto com a de Marina para checar a compatibilidade.

"Meu médico me ligou e disse que a Lumara era 50% compatível comigo. E que, até então, ela seria a minha doadora. Nós éramos irmãs. Então, além da doadora, eu descobri que tinha uma irmã naquele momento", conta a jornalista.
"Quem faz um tipo de doação dessa, eu acho que é escolhida por Deus. Eu faria tudo de novo se fosse necessário e se a Marina precisasse. Até porque é muito gratificante você ajudar uma vida, salvar uma vida, principalmente quando corre seu sangue. Não tem palavras", conta a irmã doadora.
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A UBS do conjunto Habitacional no Bairro Potosi passou por uma grande reforma e foi entregue a população do Bairro juntamente com uma ambulância novinha.

Nesse sábado 02, ocorreu a inauguração da Unidade Básica de Saúde, do bairro Potosi no  Conjunto Habitacional. A UBS atenderá o Bairro com uma estrutura de qualidade e uma âmbulancia. Na solenidade estiveram presentes o prefeito Municipal Frederico Vasconcelos Ferreira (Dr Fred), o deputado estadual Fabricio Falcão, o secretário de saúde Mário Ediberto (Marinho),o secretário de Administração Deusdedite (Detinho) vereadores s e a comunidade.

Em seu pronunciamento, o Prefeito Frederico Vasconcelos, disse. “A inauguração da UBS é o resultado do trabalho da atual administração em prol da comunidade. Que todos os moradores que serão atendidos nesta unidade se sintam acolhidos e que usufruam desta bela e moderna unidade, essa conquista é de um árduo trabalho em conjunto com o deputado Fabricio Falcão que nos conseguiu mais uma ambulância para o bairro fora outras três que o deputado consegui anteriormente...iremos continuar com nosso trabalho, trabalho esse que não foi fruto de promessa de campanha política, e sim de merecimento e de esforço que nossa equipe de administração não medimos para por em prática em nossa querida Licínio de Almeida... em breve iremos inaugurar uma obra de suma importância em nosso município e lá iremos anunciar importantíssimas obras que iremos executar em nosso município com a parceria do nosso deputado Fabrício Falcão e o deputado Federal Coronel ”. Falou.

A nova UBS possui salas de espera, três Consultórios, Sala de reuniões, Sala de Vacinas, Sala de Curativos, Depósito de material de limpeza (DML), dois Consultórios com Sanitários, Consultório Odontológico, Sala de Estocagem, Dispensação de Medicamentos, Sala de Esterilização e Guarda de Material esterilizado, Expurgo, Almoxarifado, cozinha e farmácia popular.

Confira as imagens.:

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Por Roberto Peixoto e Carolina Dantas, g1.

Depois de um período de intensas flexibilizações nas medidas sanitárias de prevenção ao novo coronavírus, diversos países europeus e asiáticos estão registrando um aumento considerável de casos da doença, o que desperta novamente a preocupação sobre o ressurgimento de uma nova onda da Covid.

Especialistas ouvidos pelo g1 apontam que a questão tem a ver com uma congruência de fatores, como a estagnação da cobertura vacinal, flexibilizações sanitárias e mudança comportamental da população.

Abaixo, entenda em 4 tópicos, as seguintes questões sobre o momento:

 

1 - Quais países estão registrando aumento de casos e hospitalizações?

Reino Unido, Áustria, Holanda, Grécia, Alemanha, Suíça e Itália são alguns dos países europeus que registraram um aumento na última semana, de acordo com dados da Universidade Johns Hopkins, que faz o rastreamento da pandemia do coronavírus.

Somente na Alemanha, o número de casos diários passou de 67 mil no dia 6 de março para 237 mil na última sexta-feira (11).

“A Alemanha agora tem a maior incidência de coronavírus na Europa. Uma tendência de alta, várias mortes. As pessoas não vacinadas devem ser vacinadas com urgência”, disse o ministro da Saúde do país, Karl Lauterbach.
Irlanda, Reino Unido, Holanda, Suíça e Itália também mostraram um aumento das internações hospitalares na última semana, segundo informações da plataforma 'Our World in Data', ligada à Universidade de Oxford.

Na Ásia, Hong Kong registrou uma média de mais de 21 mil novos casos por dia, um aumento de 28% em relação às últimas duas semanas. Já na China, que tem um registro histórico de casos muito menor que a maioria dos países, o índice de infecções vem aumentando rapidamente: 328 mil casos foram registrados entre 28 de fevereiro e 6 de março, um recorde para o país. Por causa do surto, o governo chinês colocou em confinamento quase 30 milhões de pessoas.

 

2 - Quais as principais explicações para a alta dos indicadores?

Para Expedito Luna, especialista em epidemiologia do Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), a retomada da Covid em algumas regiões do planeta é um fenômeno multifatorial. Um dos motivos é comportamental.

"Eu acho que temos uma certa fadiga, um cansaço das medidas de distanciamento social, uso de máscara, tanto por parte das pessoas e quanto por parte dos governos. E há outras coisas que também afetam. Por exemplo, na França, a eleição presidencial está se aproximando, e há uma necessidade de contentar uma ala que protesta contra medidas de distanciamento", disse Luna.

Além disso, a vacinação avançou, mas ainda assim precisa continuar em campanha. De acordo com dados do Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças, pelo menos 75% da população da União Europeia e do Espaço Econômico Europeu tomaram a primeira dose da vacina. Para a segunda dose, o percentual é de 72%, já para a dose adicional, o índice não chega a 52% da população desses países.

“Frente à variante ômicron e suas sublinhagens, as doses de reforço são essenciais. Perdemos a imunidade ao longo dos meses, e reforçar nossas defesas é essencial”, avalia o virologista e pesquisador do Instituto Todos pela Saúde (ITpS), Anderson Fernandes de Brito.

Brito, assim como Luna, explica ainda que flexibilização do uso de máscaras, em especial em ambientes fechados (que ocorreu em alguns países europeus), é um fator que aumenta as chances de transmissão viral e surtos de Covid.

A Inglaterra, por exemplo, retirou todas as restrições contra a Covid no final de fevereiro, incluindo a obrigação legal de se autoisolar após um teste positivo. Neste mês, a Irlanda e Hungria também anunciaram medidas similares.

3 - Qual o papel da subvariante BA.2 nesse aumento?

Fernandes avalia que essas medidas afetam em especial os não-vacinados, ou aqueles que não completaram o ciclo vacinal e aponta para outro fato preocupante: o avanço da sub-linhagem BA.2 da ômicron.

“Ela tem vantagens competitivas frente a outras variantes, e é bastante transmissível, fator que em conjunto com a inadequada cobertura vacinal, somada às flexibilizações amplas e ao clima frio do fim de inverno por lá (que leva a mais aglomerações em ambientes fechados), podem explicar o cenário atual na Europa”, pontua.

 

A subvariante "furtiva", como também é chamada por ter mutações que dificultam sua detecção em testes PCR, já é responsável por 48% de todas as infecções por Covid-19 na Alemanha, segundo índices do Instituto Robert Koch. Somado a isso, um estudo, que ainda não foi revisado por pares, sugere que ela é mais infecciosa do que a BA.1 e capaz de infectar mais pessoas vacinadas.

Apesar disso, para Marcelo Bragatte, mestre em genética e biologia molecular e também coordenador da Rede Análise, ainda não é possível afirmar que esse aumento de casos está diretamente relacionado com BA.2. Ele explica que isso dependerá do acompanhamento e sequenciamento genético da subvariante.

“Mas no fluxo dos vírus, os mesmos podem invadir um mesmo hospedeiro novamente diversas vezes. A diferença para o vacinado é justamente o corpo saber responder e passares por assintomático. A cadeia de disseminação é reduzida pelo organismo não permitir que o vírus se repique tão efetivamente”, pondera o pesquisador.

E sobre esta replicação, nesta semana a Agência de Segurança da Saúde do Reino Unido (UKHSA) publicou um estudo apontando que nenhuma evidência foi encontrada a respeito de uma suposta diferença de eficácia da vacinação quando comparada infecções com a BA.1 e a BA.2.

No atual cenário, Luna alerta que a preocupação permanece sobre a a necessidade de aplicação de doses de reforço para atenuar os efeitos da ômicron.

"Muito provavelmente o que está sendo observado tem a ver com a disseminação da ômicron. A gente já viu que, mesmo as pessoas vacinadas, elas se infectam. A proteção conferida pela vacina não é suficiente para evitar a infecção. A vacina acaba ajudando no não desenvolvimento de casos graves", explica Expedito Luna.

O pesquisador da Rede Análise, Isaac Schrarstzhaupt, pontua que é importante entender que precisamos combater o vírus com todas as possibilidades que temos em mãos, "não apenas a vacina ou a imunidade adquirida pela infecção”.

“É como um cabo de guerra, sabe? De um lado tem o vírus, puxando cada vez mais forte, e do outro estamos nós. Antes a gente puxava esse cabo de guerra com distanciamento, máscaras e tudo mais. Quando veio a vacina, a gente largou a nossa ponta do cabo de guerra na mão das vacinas e parou de ajudar, é o que me parece com esses dados!”, alerta.

4 - Como fica o cenário para o Brasil?

Para os especialistas ouvidos pelo g1, o cenário epidemiológico vindo da Europa e da Ásia serve de alerta para as próximas semanas no Brasil.

"É importante acompanhar a dinâmica da pandemia por lá, e observar como os casos irão se comportar no Brasil", diz o virologista Anderson Brito.

Dados coletados pela Universidade de Maryland em parceria com o Facebook já indicam uma reversão de tendência para alguns estados, como o Rio de Janeiro e o Rio Grande do Sul. A pesquisa é feita com usuários da rede social e avalia os sintomas desses respondentes, o que serve como um alerta antecipado.

“Tomara que seja só uma oscilação, mas a gente tem um risco de ter esse mesmo cenário, sim”, aponta Schrarstzhaupt. “O Chile já está assim. O país está com quase 90% de cobertura de duas doses, quase 80% de terceira dose, e mesmo assim eles estão com um nível de óbitos similar a primeira onda e um nível de casos muito alto”.

Para o virologista Anderson Brito, além de observarmos com cautela essas possíveis reversões de forma local, possíveis revisões de flexibilizações poderão ser necessárias, caso se confirme essa tendência. Ele ressalta que parcelas da população brasileira, como idosos e imunossuprimidos, são mais vulneráveis ao coronavírus, o que, frente a um aumento de casos destaca a necessidade tais medidas sanitárias.

 

“Controlar a transmissão do vírus com medidas farmacológicas (ampliando a cobertura vacinal) e não-farmacológicas (como uso de máscara em ambientes fechados) é essencial para garantir a segurança daqueles grupos, e da população geral, frente a uma pandemia que ainda não acabou”, afirma Anderson Brito.

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Por Eric Luis Carvalho, g1 BA.

O presidente Jair Bolsonaro afirmou, nesta quarta-feira (16), que pretende alterar, até o dia 31 de março, o status da Covid-19 no Brasil de pandemia para endemia. O líder do Executivo nacional está na Bahia onde cumpriu agenda no Senai Cimatec e, em seguida, participou da cerimônia de lançamento da pedra fundamental da nova unidade de biomagem das Obras Sociais Irmã Dulce, entidade filantrópica que atende milhares de pessoas todos os anos.

"A tendência do Queiroga, que é autoridade nesta questão, tem conversado na Câmara de Deputados, parlamentares, também o Supremo, que é o órgão federal. A ideia é que até o dia 31, é a ideia dele, passar de pandemia para endemia e vocês vão ficar livres da máscara em definitivo", revelou.

Desde março de 2020 a Organização Mundial de Saúde classifica como pandemia o cenário da Covid-19 no mundo. Em janeiro deste ano, o chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, emitiu alerta aos líderes mundiais de que a pandemia do novo coronavírus "não está nem perto do fim".

Sobre o uso das máscaras, estados e municípios são responsáveis pela decisão de suspender a obrigatoriedade do uso.

Ao chegar no Senai Cimatec, o presidente foi recebido com vaias e gritos de repúdio por parte de um grupo de estudantes.

Estudantes do Cimatec se manifestam contra visita do presidente Bolsonaro
 Estudantes do Cimatec se manifestam contra visita do presidente Bolsonaro

A recepção foi bem diferente ao chegar nas Obras Sociais Irmã Dulce. Alguns médicos e funcionários fizeram questão de registrar selfies com o presidente. Na saída, Bolsonaro quebrou o protocolo, deixou a área de segurança e se aproximou do grupo de apoiadores que o aguardava do lado de fora do gradil.

 
Apoiadores do presidente Bolsonaro se reuniram em frente à sede da OSID
Apoiadores do presidente Bolsonaro se reuniram em frente à sede da OSID

Após deixar a OSID, a comitiva de Bolsonaro foi até a Igreja do Bonfim, um dos templos religiosos mais famosos na capital baiana.

 

Lançamento de pedra fundamental

Ainda em Salvador, o presidente Jair Bolsonaro participou da cerimônia de lançamento da pedra fundamental da nova unidade de bioimagem das Obras Sociais Irmã Dulce. Essa é 13ª visita do presidente à Bahia, a primeira em 2022.

"Me sinto confortável e tranquilo de poder colaborar com as Obras Sociais Irmã Dulce. A todos que trabalham aqui, nosso reconhecimento e muito obrigado", disse o presidente, em um breve discurso no evento.

Obras Sociais Irmã Dulce

Fundada em 1959, pela Santa Dulce dos Pobres, a instituição abriga, em seus 40 mil metros quadrados de área construída, 20 dos 21 núcleos da entidade, incluindo 954 leitos hospitalares. A OSID realiza uma média de 3,5 milhões de procedimentos ambulatoriais por ano na Bahia e cerca de 23 mil cirurgias em várias especialidades médicas.

No entanto, a situação atual também é de preocupação. Com um déficit de quase R$ 24 milhões, que podem ser acrescidos de outros R$ 20 milhões até o final do ano, o complexo pode fechar as portas caso não consiga resolver a situação.

A nova unidade de Bioimagem será construída na área conhecida como Campo dos Sonhos, que desde 2013 pertence às Obras Sociais, nas proximidades da sede da unidade.

Atualmente, o setor de Bioimagem da instituição realiza cerca de sete mil procedimentos por mês. Com a construção do núcleo, além de exames como tomografia, mamografia e punção, já realizados atualmente, o complexo de saúde vai oferecer, gratuitamente, procedimentos de alta complexidade, como ressonância magnética, densitometria e exames contrastados com mesa telecomandada.

A expectativa é de que as obras de construção sejam iniciadas em maio e finalizadas até novembro de 2022. O financiamento da unidade contou com uma campanha de arrecadação de dinheiro e de materiais de construção chamada Bloco do Bem. Artistas baianos fizeram parte da campanha, como Durval Lelys, Tuca Fernandes, Saulo, Margareth Menezes e Carlinhos Brown. 

A unidade é referência em atendimento de pacientes oncológicos e atende cerca de nove mil pessoas com câncer na capital baiana. Todos os procedimentos são realizados gratuitamente.

Além dos trabalhos em saúde pública, a entidade presta assistência à população de baixa renda nas áreas da assistência social, pesquisa científica, ensino em saúde, ensino fundamental e na preservação e difusão da memória de Santa Dulce dos Pobres, fundadora da instituição.

Combustíveis

Bolsonaro aproveitou a visita à capital baiana para falar da política de preços de combustíveis. A Bahia tem a única refinaria já privatizada no país, a Acelen, atual operadora da Refinaria Mataripe. O presidente disse que não interfere na política de preços da Petrobras e elogiou a Acelen.

"Por coincidência, a única refinaria privatizada é daqui e resolveu sair na frente. Os dados que tenho é de que o PBI (preço barril internacional) do dia aqui está já abaixo do preço praticado. Sou presidente da República, não interfiro e, se pudesse interferir, teria dado outras sugestões", comentou.

Comitiva

Participaram da comitiva presidencial João Roma (Cidadania), Marcelo Queiroga (Saúde) e Luiz Eduardo Ramos (Chefe da Secretaria-Geral da Presidência).

 

O responsável pelo Ministério da Saúde, Marcelo Queiroga, reforçou a importância do trabalho das obras sociais iniciadas por Irmã Dulce.

"Sabemos que há muitas filantrópicas, mas a de Irmã Dulce está no coração de cada um de nós. Cada centavo investido aqui é investido no povo da Bahia. É uma obra sensível. Investimos R$ 9 milhões para termos ressonância e outros exames de imagem que vão ajudar. Irmã Dulce aprovaria essa conduta. Pedimos a bênção da nossa santa Dulce para que ela ajude a guiar nosso caminho e guiar Salvador, a Bahia e o Brasil".

O ministro da Cidadania, João Roma, sinalizou que o trabalho das Obras Sociais Irmã Dulce é reconhecido pelo atendimento ao público de menor poder aquisitivo. "É uma emoção muito forte visitar isso aqui. Essa é uma obra que mostra, sobretudo, o cuidado com os mais carentes", completou.

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Por g1.

Quase 30 milhões de pessoas foram confinadas na China nesta terça-feira (15), depois que o país registrou o maior surto de Covid-19 em dois anos. O governo obrigou as pessoas a fazerem testes em uma escala que não era observada desde o início da pandemia.

Apesar de ser o maior registro para a China desde 2020, em comparação a outros países o número de 5.280 casos é relativamente baixo.

A média de novos casos nos últimos 7 dias no Brasil é de: 45.087 por dia –a China registrou o equivalente a 11% desse número.

 
Os números são pequenos em comparação com outros países, mas, a China adotou uma estratégia de "Covid zero", e até o menor foco é enfrentado com medidas severas.

Ao menos 13 cidades enfrentam um confinamento total e várias adotaram fechamentos parciais.

Com as restrições, o país conseguiu conter as infecções após a primeira onda da doença no fim de 2019 na cidade de de Wuhan, mas enfrentou recentemente vários focos vinculados à variante ômicron.

Esta terça-feira é o sexto dia consecutivo em que o balanço de casos diários supera mil contágios.

A província de Jilin, no nordeste do país, foi a mais afetada, com mais 3.000 casos nesta terça-feira. A capital provincial, Changchum, com 9 milhões de habitantes está em confinamento total.

Impacto econômico

O governador de Jilin prometeu fazer o possível para "alcançara a Covid zero comunitária em uma semana", informou a imprensa estatal.

A metrópole de Shenzhen, com 17 milhões de habitantes e próxima de Hong Kong, também está confinada.

As medidas provocaram o fechamento de várias fábricas na cidade, entre elas a gigante taiwanesa Foxconn, principal fornecedora da Apple.

A Bolsa de Hong Kong registrou queda de 6,20% nesta terça-feira, enquanto Xangai fechou em baixa de 4,95%.

Dezenas de voos domésticos a partir dos aeroportos de Pequim e Xangai foram cancelados.

"O recente surto de Covid e as novas restrições, em particular o confinamento em Shenzhen, pesarão sobre o consumo e causarão interrupções no abastecimento a curto prazo", afirmou Tommy Wu, da Oxford Economics, em um comunicado.

Ele acrescentou que, com isso, será um desafio para a China atingir a meta oficial de crescimento econômico de 5,5% para este ano.

 

O médico chinês Zhang Wenhong mencionou a possibilidade de flexibilização da estratégia "Covid zero" ante a variante ômicron, mas admitiu que a curto prazo seria impossível aliviar os testes em larga escala e confinamentos.

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Com o objetivo de zerar a fila de cirurgias eletivas que tiveram a demanda represada durante a pandemia da Covid-19, o Governo do Estado investirá mais de R$ 103 milhões na realização de 79 mil procedimentos cirúrgicos, exames pré-operatórios e anatomopatológicos. Esse montante contempla os projetos do Mutirão de Cirurgias Eletivas e as Feiras de Saúde.
O edital para o credenciamento de prestadores foi publicado no Diário Oficial do Estado do último sábado (12), contemplando os 417 municípios e com início imediato. Ao todo, serão oferecidos 36 tipos de procedimentos, como cirurgia de catarata e remoção de mioma, útero, vesícula, hérnias, dentre outros. “Nós estimamos 79 mil cirurgias no período de 90 dias. Com a queda do número de internados e dos novos casos da Covid-19, a gente pode retomar, em regime de mutirão, essas cirurgias eletivas que estavam represadas”, afirmou o governador Rui Costa.
A secretária da Saúde do Estado, Adélia Pinheiro, explica que “terão acesso aos procedimentos as pessoas que já possuem o diagnóstico e indicação de cirurgia, e que estão cadastradas pelo município no Sistema Lista Única. Se o paciente não sabe se está cadastrado, ele deve procurar a Secretaria Municipal de Saúde para realizar o cadastramento. Também é possível ser encaminhado através das Feiras de Saúde que serão realizadas em diversas localidades”, esclarece.
Ainda de acordo com a titular da pasta estadual, “esse é um projeto que vai salvar muitas vidas e dar dignidade às pessoas que esperam por uma cirurgia há meses ou anos”, apontou Adélia Pinheiro. Ela ainda destaca que os atendimentos serão prioritários para mulheres, mas também beneficiarão homens que necessitem de algum procedimento ofertado.
Mutirão de exames
As 21 Policlínicas Regionais de Saúde funcionarão em regime especial para dar celeridade aos exames pré-operatórios, tais como ultrassonografia abdominal, transvaginal, mama, eletrocardiograma e radiografia de tórax. “Já conversamos com os prefeitos que são presidentes dos consórcios de saúde e administram as policlínicas regionais. A expectativa é fazer uma grande mobilização para atingir as metas propostas”, completou o governador.
Confira a lista de procedimentos e o edital de credenciamento:
Colecistectomia
Colecistectomia videolaparoscópica
Exerese de cisto sacro-coccigeo
Fistulectomia / fistulotomia anal
Hemorroidectomia
Hernioplastia epigástrica
Hernioplastia epigástrica videolaparoscópica
Hernioplastia incisional
Hernioplastia inguinal (bilateral)
Hernioplastia inguinal / crural (unilateral)
Hernioplastia umbilical
Postectomia
Vasectomia
Tratamento cirúrgico de varizes (bilateral)
Tratamento cirúrgico de varizes (unilateral)
Colpoperineoplastia anterior e posterior
Exerese de glandula de bartholin / skene
Histerectomia c/ anexectomia (uni / bilateral)
Laqueadura tubaria (salpingectomia)
Miomectomia
Ooforectomia / ooforoplastia
Capsulectomia posterior cirúrgica
Capsulotomia a yag laser
Exerese de calazio e outras pequenas lesões da pálpebra e supercílios
Facoemulsificação c/ implante de lente intra-ocular dobrável
Fotocoagulação a laser por sessão
Iridotomia a laser
Tratamento cirúrgico de pterígio
Vitrectomia anterior
Amigdalectomia
Amigdalectomia c/ adenoidectomia
Orquidopexia unilateral
Prostatectomia suprapúbica
Ressecção endoscópica de próstata
Tratamento cirúrgico de hidrocele
Tratamento cirúrgico de varicocele
Fonte: ASCOM
Publicado em BAHIA E REGIÃO

Depois de se submeter às regras sanitárias determinadas pelo governo da Rússia, o presidente Jair Bolsonaro conseguiu a foto que sua equipe queria registrar: sentado bem próximo de Vladimir Putin, ao contrário do presidente francês, Emmanuel Macron, e do chanceler alemão, Olaf Scholz, que se recusaram a fazer o teste de covid dos russos.

Bolsonaro se submeteu a cinco exames de Covid exigidos pelas autoridades russas. Macron e Scholz não quiseram aceitar essas exigências. De acordo com agências internacionais, eles tiveram receio de ceder DNA aos russos. Com isso, Macron e Scholz, quando estiveram com Putin, se sentaram na ponta de uma mesa que chamou a atenção do mundo inteiro pela extensão, digamos, incomum.

 

Já Bolsonaro, diferentemente do que costuma fazer no Brasil, está seguindo todos os protocolos de enfrentamento da pandemia do coronavírus determinados pelo governo da Rússia. Além de se submeter aos testes de Covid, desembarcou no aeroporto de Moscou usando uma máscara, o que não faz em seu país.

Bolsonaro não foi o único que conseguiu a foto perto de Putin. Em visitas recentes ao líder russo, os presidentes Alberto Fernandez (Argentina), Tayyp Erdogan (Turquia) e Aleksandr Lukashenko (Belarus) se sentaram na mesma distância do presidente brasileiro.

Objetivos da viagem

Na estratégia da equipe presidencial, a viagem à Rússia tem dois objetivos. Um, bilateral, na busca de garantir principalmente o fornecimento de fertilizantes para o agronegócio brasileiro, num momento de escassez do produto no mercado. Outro, eleitoral, para tentar mostrar que Bolsonaro não está isolado no cenário mundial e teria “proximidade” com um grande líder, no caso Putin.

 

Por sinal, acompanha o presidente Bolsonaro na viagem o seu filho Carlos Bolsonaro, responsável pelas redes sociais do chefe do Executivo federal e que também fará parte da equipe de comunicação da campanha pela reeleição. Sua equipe está colhendo imagens do encontro para serem usadas para fazer um contraponto ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que recentemente foi recebido por líderes mundiais na Europa, como Macron e Scholz.

Aliados do presidente da República avaliam que Bolsonaro deveria se comportar no Brasil como está fazendo na Rússia, seguindo todos os protocolos sanitários de enfrentamento do coronavírus. Eles defendem uma mudança no comportamento presidencial não só para evitar mais desgastes para ele como também para que não sejam atingidos pela reação negativa da população ao negacionismo de Bolsonaro.

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Por Reuters, g1.

Uma paciente norte-americana com leucemia se tornou a primeira mulher e a terceira pessoa do mundo, até agora, curada do HIV após receber um transplante de células-tronco de um doador que era naturalmente resistente ao vírus que causa a AIDS, relataram pesquisadores nesta terça-feira (15).

O caso da paciente multirracial de 64 anos apresentado na Conference on Retroviruses and Opportunisitic Infections de Denver também é o primeiro envolvendo sangue de cordão umbilical, uma abordagem nova que pode tornar o tratamento disponível para mais pessoas.

Desde que recebeu o sangue do cordão umbilical para tratar sua leucemia mieloide aguda (LMA) - um câncer que começa nas células formadoras de sangue da medula óssea - a mulher está em remissão e livre do vírus há 14 meses, e não vem recorrendo a tratamentos potentes para o HIV, como as chamadas terapias anti-retrovirais (TARV) .

Os dois casos anteriores a esse ocorreram em homens - um branco e um latino - que receberam células-tronco adultas, mais frequentemente utilizadas em transplantes de medula óssea.

"Este é agora o terceiro relato de cura neste cenário, e o primeiro em uma mulher vivendo com HIV", disse Sharon Lewin, presidente eleita da Sociedade Internacional de AIDS (IAS, na sigla em inglês), em um comunicado.

O caso faz parte de um estudo maior, financiado pelos EUA, liderado pela Dra. Yvonne Bryson, da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), e pela Dra. Deborah Persaud, da Universidade Johns Hopkins, em Baltimore. O objetivo é acompanhar 25 pessoas com HIV que se submetem a um transplante com células-tronco que são retiradas do sangue do cordão umbilical para tratar o câncer e outras doenças graves.

Os pacientes do estudo passam primeiramente por uma quimioterapia para assim matar as células imunológicas cancerígenas. Os médicos então transplantam células-tronco de indivíduos com uma mutação genética específica que os faz não possuir receptores usados ​​pelo vírus para infectar células.

Os cientistas acreditam que esses indivíduos desenvolvem um sistema imunológico resistente ao HIV.

Lewin disse que os transplantes de medula óssea não são uma estratégia viável para curar a maioria das pessoas que vivem com HIV. Mas o relatório "confirma que uma cura para o HIV é possível e fortalece ainda mais o uso da terapia genética como uma estratégia viável para a cura do HIV", disse a a pesquisadora.

O estudo sugere que um elemento importante para o sucesso da técnica é o transplante de células resistentes ao HIV. Anteriormente, os cientistas acreditavam que um efeito colateral comum do transplante de células-tronco era a chamada "doença do enxerto versus hospedeiro (DEVH)", que causa o sistema imunológico do doador a atacar o sistema imunológico do receptor, desempenhava um papel importante para uma possível cura.

"Juntos, esses três casos de cura pós-transplante de células-tronco ajudam a desvendar os vários componentes do transplante que foram absolutamente essenciais para a cura", disse Lewin.

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Por Carolina Dantas, g1.

A ômicron se espalhou pelo Brasil e, desde dezembro, a curva de transmissão e o número de mortes entraram em ascensão em meio a uma explosão de casos. Por isso, novas perguntas surgem em meio a mais esta onda do coronavírus: a ômicron causa impacto menor no pulmão e em outras partes do corpo? A variante deixa sequelas da Covid longa? Faz sentido dizer que ela é mais "fraca"?

As respostas do especialistas consultados pelo g1 apontam para a gravidade da doença e um fato: a ômicron não causa resfriados. Há consenso de que as impressões de que o impacto da Covid-19 atualmente seria mais leve estão diretamente relacionadas à proteção conferida pela vacinação.

 

No entanto, a lotação das Unidades de Terapia Intensiva (UTI) segue alta. Como o número de casos está ainda maior, mesmo que a nova variante tenha um risco de morte proporcionalmente menor, o número absoluto de casos graves ainda tem um papel relevante. Nesta terça-feira (15), a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) informou que os casos da ômicron tiveram 'forte impacto' no sistema de saúde em janeiro.

"O efeito da vacina deu essa impressão de que a ômicron é leve. Ela é de fato mais leve do que a delta e que a gama, mas não é verdade que ela não cause quadros graves", disse Frederico Fernandes, diretor da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia.

Como a ômicron age no pulmão?

Independentemente da variante, o coronavírus entra no corpo humano pelas vias aéreas. As gotículas que carregam o vírus entram pelo nariz ou pela boca e se multiplicam até "estacionar" nos pulmões. A partir daí, a Covid-19 pode se desenvolver em uma escala que varia entre casos assintomáticos e casos graves, com necessidade de UTI e até risco de morte.

 

Os pulmões são órgãos-chave do desenvolvimento da doença.

"Quando o acometimento pulmonar acontece e, especialmente, ele atinge mais de 25% do pulmão, vai aumentando a chance de os indivíduos terem a Covid grave, ou seja, precisarem de internação hospitalar, suporte com oxigênio, ou ventilação mecânica. É a doença no pulmão que leva o indivíduo ter o caso grave", explica Ferndandes.

Exame mostra efeitos da Covid-19 causados pelo novo coronavírus (Sars-Cov-2) nos pulmões — Foto: Yves Herman/Reuters

Exame mostra efeitos da Covid-19 causados pelo novo coronavírus (Sars-Cov-2) nos pulmões — Foto: Yves Herman/Reuters

No caso da ômicron, o pneumologista explica que "a doença no pulmão, ou seja, os casos graves, reduziu muito com a vacinação". No entanto, entre os não vacinados, a chance de um acometimento do órgão ainda é alta.

 
"Em indivíduos com o esquema de vacinação completo, a chance de ter morrer por uma doença pulmonar grave pela Covid diminuiu cerca de 11 vezes, em comparação com o indivíduo não vacinado”, disse o especialista, se referindo a estudo feito pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos.

O estudo publicado pela "The BMJ" reuniu dados de vigilância coletados durante o verão pelo CDC, órgão de saúde americano. Além do número citado por Fernandes, os números apontaram que pessoas vacinadas tinham 10 vezes menos probabilidade de serem internadas no hospital e cinco vezes menos de serem infectadas, em comparação com não vacinadas.

E a ômicron, será que tem uma chance menor de causar a doença pulmonar e grave? Aparentemente sim, segundo o pneumologista, se a comparação for feita com a delta e a gama. No entanto, a chance é 50% menor do que as variantes anteriores, segundo dados do governo do Reino Unido – ou seja, o risco ainda existe.

Pacientes ainda apresentam Covid longa?

Estudos preliminares no início da pandemia chegaram a alertar que os sintomas da Covid longa – quando os sinais persistem mesmo após o fim da infecção — poderiam acometer até 80% dos pacientes. Fadiga, dor de ouvido, perda de olfato e paladar, ansiedade, problemas para dormir, entre outros problemas, são relatados por sobreviventes da doença.

 

Infectologista do Hospital Sírio-Libanês e consultora técnica do Ministério da Saúde, Carla Kobayashi avalia que é cedo para afirmar se a ômicron é capaz, ou não, de causar a Covid longa. A alta das infecções começou em dezembro no Brasil, com a maioria dos casos em janeiro. Algumas internações hospitalares ocorrem por um período de algumas semanas e apenas depois disso que é possível identificar qualquer sequela do vírus no corpo.

"Há um arsenal de possibilidades e de sintomas crônicos. A gente já tinha isso desde o início da pandemia e agora, com a ômicron, estamos observando que, apesar desses sintomas agudos serem mais curtos, ainda existem alguns casos, uma porcentagem boa com sintomas pós-Covid", disse Kobayashi.

"E quais são esses sintomas? Aquela fadiga, aquele cansaço mais crônico, uma dor no corpo mais crônica, a perda do olfato e do paladar, que não está sendo tão comum na ômicron, mas que quando ocorre pode ficar até 2 meses".

De acordo com Fernandes, a perda de olfato e paladar é um sintoma que não deixou de existir com a ômicron, mas, de fato, "parece que reduziu". Ele avalia que também é cedo para fazer afirmações sobre as sequelas da nova variante, mas compartilha da impressão de que há uma redução, talvez relacionada à vacinação.

 

"Era muito comum com a variante inicial a perda do olfato, e essa perda do olfato aguda costumava perdurar, às vezes, até meses. Hoje, seja porque a ômicron tem menor afinidade com os tecidos relacionados à sensibilidade do olfato, seja porque mudou o panorama de vacinação, a gente não vê tanto anosmia como no início da pandemia, nem aguda nem prolongada", disse o pneumologista.

Publicado em BRASIL E MUNDO

Por g1 BA.

A Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) divulgou, nesta segunda-feira (7), que mais de 70% dos testes analisados pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-BA) apresentam resultados positivos para Covid-19.

No geral, a cada 100 exames, 70,38 apresentam confirmação para a doença. Este é o maior número de testes positivos de toda pandemia. No dia 1º de janeiro, eram 6,55 exames positivados, a cada centena. Veja salto:

Testes positivos para a Covid-19 na Bahia
Amostras analisadas pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-BA)
A cada 100 testes feitos1º de janeiro7 de fevereiro020406080
1º de janeiro
● A cada 100 testes feitos: 6,55
Fonte: Sesab
 

Neste mês, a Bahia bateu recorde de casos ativos em dias consecutivos. No dia 3 de fevereiro, o estado registrou 35.349 pessoas doentes, enquanto no dia 4 foram 36.955 infectados. Veja curva:

Casos ativos da Covid-19 na Bahia
Estado teve salto de infectados entre os meses de janeiro e fevereiro
1º de janeiro3 de janeiro4 de janeiro6 de janeiro1º de fevereiro3 de fevereiro4 de fevereiro6 de fevereiro010k20k30k40k
Fonte: Sesab

Desde o início da pandemia, mais de 28 mil pessoas morreram com Covid-19 na Bahia. O estado tem, nesta segunda, 1.528 leitos, entre Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) e enfermaria, sendo que 574 estão ocupados. As taxas do estado estão em:

  • UTI adulto: 73%
  • UTI pediátrica: 52%
  • Enfermaria adulto: 55%
  • Enfermaria pediátrica: 57%
Publicado em BAHIA E REGIÃO
A  Prefeitura Municipal juntamente com a Secretaria Municipal de Saúde, avisa que o município de Licinio de Almeida, através de convênio firmado com o Hospital Adrivana Cunha. Estará realizando cirúrgia de Catarata.
Os pacientes interessados, deveram procurar o mais breve possível, a secretaria municipal de saúde, para agendamento das consultas.
A Catarata é uma patologia que gera a perda de transparência do cristalino, lente situada atrás da íris, podendo ser congênita ou adquirida.
A Organização Mundial de Saúde (OMS), informa que a catarata é responsável por metade dos casos de cegueira no mundo, acometendo principalmente a população idosa, é o procedimento com maior demanda no SUS.
Publicado em LICÍNIO DE ALMEIDA

Por g1 BA.

O governo da Bahia e a prefeitura de Salvador confirmaram a volta às aulas 100% presenciais para o mês de fevereiro. O retorno em meio ao crescimento de casos de infectados pela Covid-19 tem preocupado os pais das crianças, que têm aumentado o uso de leitos de enfermarias e UTIs pediátricas.

A Bahia é o segundo estado com mais mortes de crianças de 5 a 11 anos por Covid-19, ficando atrás apenas de São Paulo. Os dados fazem parte do Portal da Transparência do Registro Civil , registrados entre março do ano passado e a primeira semana de janeiro deste ano.

Números que acendem um alerta, principalmente depois que cidades como Salvador chegaram a 100% de ocupação de leitos de UTI pediátricos.

Um dos momentos mais delicados desde o início da pandemia, afinal, o estado nunca teve uma ocupação total dos leitos de UTI infantil em Salvador. Situação preocupante também até para leitos de enfermaria pediátrica.

Na primeira semana de janeiro, a ocupação chegou a 93% no estado. E com o aumento dos casos de Covid-19 entre as crianças, a esperança é a vacina, que finalmente chegou para o público entre 5 e 11 anos.

O infectopediatra Igor Araújo falou sobre os sintomas que as crianças podem apresentar caso estejam com Covid-19 e o risco de levá-la para uma emergência, que pode aumentar a exposição à doença principalmente se ela não estiver com a doença.

"Com surgimento das variantes, principalmente da Ômicron, que a transmissibilidade dela é maior e a agressividade tende a ser menor. O lado positivo é que o vírus pode estar perdendo a força dele, mas em compensação as pessoas que não estão vacinadas se torna mais suscetíveis, que são as crianças", disse.

Já Manoel Calazans, Superintendente de Planejamento Operacional da Rede Escolar do Estado, contou qual é o maior desafio do governo para o retorno das aulas e falou sobre os protocolos que serão usados.

"As aulas retornam 100% presencial, essa é a nossa expectativa. Em 2021 nós tivemos ainda um momento híbrido, depois nós iniciamos a presencialidade e a gente tem expectativa de que no dia 7 [de fevereiro] a gente retorne e comece o ano letivo de 2022", afirmou.

Jorge Tadeu, diretor do Sindicato das Escolas Particulares da Bahia, falou sobre os desafios que as redes têm enfrentado para conseguir se adaptar ao "novo normal".

"No seio das escolas privadas, as famílias querem voltar, elas já acreditam que esse cuidado existe, que esse cuidado é real e eles experimentaram esse cuidado ano passado".

Eu Te Explico - O podcast do g1 Bahia vai ao ar todas as segundas, às 6h.

Você pode ouvir Eu Te Explico no g1, no Globoplay, no Spotify, no Castbox, no Google Podcasts, no Apple Podcasts, no Deezer, na Amazon Music, no Hello You ou no aplicativo de sua preferência.

Publicado em BAHIA E REGIÃO

Por Emily Santos, g1 — São Paulo.

Enquanto o ano letivo de 2021 ainda não foi finalizado em algumas redes de ensino, como na municipal de Natal, outras iniciaram o ciclo de 2022 ainda em janeiro, como no caso de Goiânia, que abriu as escolas no dia 19, ou devem iniciar em breve, como em São Luís, que recebe os estudantes a partir de 1º de fevereiro.

Tudo isso acontece no mesmo momento em que as crianças de 5 a 11 anos recebem, em ordem decrescente de idade, a primeira dose da vacina contra a Covid-19, e que a variante ômicron causa um pico nos casos da doença pelo mundo.

Apesar de a imunização ser considerada efetiva a partir de 15 dias da segunda dose da vacina, especialistas defendem que o melhor é não esperar e mandar as crianças para a escola no começo do ano letivo. A psicóloga infantil e doutora em psicologia escolar Sabrina Pani faz parte deste grupo.

"Já tivemos um momento em que a população inteira não estava imunizada. Agora, os professores e funcionários das escolas estão vacinados, muitos até já tomaram a dose de reforço. Os adolescentes também estão em processo de imunização. Tudo isso contribui para que o ambiente escolar se torne mais seguro para receber crianças ainda não vacinadas", explica.

Para ela, o benefício de frequentar aulas presenciais é inquestionável.

"Somos seres sociais, culturais, coletivos. Precisamos estar estar perto dos nossos pares, de pessoas da mesma idade, que têm os mesmos interesses. As crianças e adolescentes precisam viver isso de uma maneira concreta, real, e o lugar de fazer isso é na escola".

Segundo a profissional, a experiência de começar um ano letivo presencialmente na escola pode ser muito benéfico para as crianças que tiveram dificuldade para se adaptar ao momento dramático de pandemia.

 

Enquanto conviver com os amigos pode ser benéfico para a saúde mental, é preciso resguardar também a saúde física. Por isso, para manter a segurança daqueles menores de 12 anos que ainda não se vacinaram contra a Covid, é preciso reforçar os cuidados já conhecidos em todos os momentos durante a estadia no ambiente escolar.

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Na sala de aula

Ainda em 2021, as escolas estabeleceram protocolos sanitários baseados nas orientações dos órgãos de segurança. Este ano, os protocolos devem ser mantidos e até reforçados como tentativa de conter o avanço da variante ômicron.

Usar máscaras o tempo todo e fazer trocas quando necessário e lavar as mãos ou higienizá-las com álcool em gel são alguns deles.

O distanciamento não é mais um protocolo exigido pelo Colégio QI, do Rio de Janeiro (RJ), que vai receber os alunos do ensino fundamental 1 e 2 e ensino médio em modelo de aulas presencial para o ano letivo de 2022, conforme explica Cláudia Cristina Guedes, supervisora pedagógica dos anos iniciais.

"O distanciamento já não é necessário, mas conversamos constantemente com as crianças sobre ainda não ser a hora de abraçar e a respeito da importância da utilização do álcool em gel. O uso da máscara continua sendo obrigatório e o compartilhamento de objetos e não será permitido".

Eliane Faravelli, coordenadora da educação infantil da Escola Ipê diz que o reforço a esses cuidados faz parte até do conteúdo aplicado em sala para os alunos da educação infantil. "Mais do que nunca, os conteúdos sobre higiene e saúde estão reforçados diariamente, de forma lúdica e expressiva, pois os primeiros anos de vida escolar desenvolvem habilidades e competências essenciais para a formação de nossos alunos".

 

Na hora do lanche

O único horário em que as máscaras podem ser removidas nas escolas é na hora do lanche durante o intervalo. Para garantir maior segurança e evitar aglomeração, algumas escolas vão fazer revezamento entre as turmas.

No Colégio QI, o intervalo já é feito por nível de ensino e vai ser mantido assim. Outro cuidado é que os alunos não têm permissão para dividir alimentos e utensílios entre si.

No intervalo

No tempo de intervalo restante, as máscaras devem ser mantidas e as brincadeiras com contatos físicos devem ser evitadas. Pais e responsáveis e os profissionais das escolas já orientam os alunos sobre a importância de respeitar este cuidado alunos nessas horas.

Julia Ferreira é uma dessas pessoas. Ela é mãe de João Pedro, de 9 anos, que estuda na Escola Municipal Anísio Teixeira, em Belo Horizonte.

"Eu falo para o João não abraçar os amigos, não brincar de pega ou trocar brinquedos. É difícil porque os amiguinhos dele são os da escola, mas eu expliquei que ainda não dá para brincar como antes".

A carioca Ana Paula Carvalho, mãe de Arthur, de 7 anos, e Miguel, de 10, diz que conta com a ajuda da escola particular onde os filhos estudam para mantê-los seguros no momento das brincadeiras. "Lá, a hora das brincadeiras foi adaptada para o momento. Em vez de brincar de pega-pega, eles brincam de amarelinha, que não precisa de contato", explica.

 

Para ela, este cuidado básico dá mais segurança para levar os filhos para a escola quando as aulas começarem. "Quando a hora chegar, vou vacinar meus filhos e eles vão estar seguros, mas, até lá, vou fazer o possível para garantir a saúde e a educação deles", finaliza.

Cuidados necessários

  • Usar máscara o tempo todo e trocar quando necessário
  • Lavar as mãos com sabão
  • Usar álcool em gel
  • Não trocar material escolar
  • Não trocar brinquedos
  • Não dividir alimentos
  • Não pegar na mão ou abraçar os amigos
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Por g1 Campinas e Região.

O Brasil recebeu, nesta segunda-feira (24), o terceiro lote de vacinas da Pfizer contra Covid-19 para crianças de 5 a 11 anos. O voo, com 1.818.000 doses, desembarcou no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), às 7h27. A remessa com o imunizante saiu de Amsterdam, na Holanda.

As vacinas foram descarregadas no aeroporto com auxílio da Receita e Polícia Federal. Em seguida, haverá transporte até um centro de distribuição do Ministério da Saúde, em Guarulhos (SP), antes das entregas aos estados.

Com a entrega, a Pfizer chegou a um total de 4,3 milhões de doses pediátricas entregues ao Brasil em janeiro. Os primeiros envios aconteceram nos dias 13 e 16, com 1,2 milhão de doses em cada um. O lote desta segunda estava previsto para chegar apenas na quinta-feira (27), mas foi antecipado.

 

Imunização para crianças

A Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou, em 16 de dezembro, a vacinação de crianças desta faixa etária. Já em 5 de janeiro, o Ministério da Saúde informou que não será exigida receita médica para vacinar o grupo. Em São Paulo, a imunização teve início no dia 14 de janeiro, com uma criança indígena.

Veja como vai funcionar a vacinação de crianças contra Covid
 
Veja como vai funcionar a vacinação de crianças contra Covid


Remessas entregues

  • Quinta-feira (13) - 1.248.000 doses (lote 1)
  • Domingo (16) - 1.248.000 doses (lote 2)
  • Segunda-feira (24) - 1.818.000 doses (lote 3)

Remessas previstas

  • 27 de janeiro - 1.818.000 doses (lote 3)
 

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), o Brasil tem cerca de 20,5 milhões de crianças nessa faixa etária contempladas pela vacinação.

O envio das doses faz parte do acordo firmado em 29 de novembro entre o governo federal e a farmacêutica, que estipula a disponibilização de 100 milhões de doses ao Brasil ao longo de 2022.

A negociação também prevê que o Ministério da Saúde tenha a opção de aumentar o número de doses previstas para serem entregues ao país em até 50 milhões de vacinas adicionais, elevando o número total para 150 milhões de doses neste ano.

"O contrato prevê a possibilidade de fornecimento de versões modificadas do imunizante, que poderão ser eventualmente desenvolvidas caso necessário, e versões para diferentes faixas etárias, conforme solicitação por parte do Ministério da Saúde", diz nota da Pfizer.

 
 
Ana Escobar: 'O mundo inteiro já sabe que a vacina é segura para crianças'
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Vacinação infantil

De acordo com o governo, a vacinação infantil ocorrerá:

  • em ordem decrescente de idade (das crianças mais velhas para as mais novas), com prioridade para quem tem comorbidade ou deficiência permanente e para crianças quilombolas e indígenas;
  • sem necessidade de autorização por escrito, desde que pai, mãe ou responsável acompanhe a criança no momento da vacinação;
  • com intervalo de oito semanas – um prazo maior que o previsto na bula, de três semanas.

Diferenças

  vacina para crianças de 5 a 11 anos tem diferenças em relação à que foi aplicada nos adultos. Por isso, o governo federal adquiriu uma versão específica do produto com dosagens e frascos diferentes (foto acima), apesar de o princípio ativo ser o mesmo.

A mesma autorização de uso já foi concedida pelo FDA e pela EMA (agências regulatórias de saúde dos Estados Unidos e União Europeia).

Em outubro de 2021, a Pfizer informou que a vacina é segura e mais de 90,7% eficaz na prevenção de infecções em crianças de 5 a 11 anos. O estudo acompanhou 2.268 crianças de 5 a 11 anos que receberam duas doses da vacina ou placebo, com três semanas de intervalo. O imunizante infantil é produzido em Puurs, na Bélgica.

Em 20 de dezembro, o ministro disse que a "pressa é inimiga da perfeição". Já na noite de 23 de dezembro, o Ministério da Saúde abriu a consulta pública sobre vacinação de crianças.

De 24 de dezembro a 2 de janeiro, qualquer pessoa pode participar, preenchendo um formulário online, da consulta que, segundo a pasta, estava aberta a "contribuições devidamente fundamentadas".

Já no dia 3 de janeiro, Queiroga antecipou que as doses pediátricas chegariam ao Brasil na segunda quinzena deste mês. Sem apresentar um cronograma de aplicação, o ministro disse também que a vacina estará disponível para os pais que queiram imunizar seus filhos.

No dia posterior, o Ministério da Saúde apresentou os resultados da consulta pública e também convidou entidades e profissionais ligados ao tema para uma audiência pública. Sociedades médicas e científicas defenderam a vacinação de crianças.

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Por g1 BA.

Três dias após o inicio da vacinação infantil em Salvador, mais de 8 mil crianças de 5 a 11 anos receberam a primeira dose contra a Covid-19. A estratégia foi iniciada no último sábado (15) e dados foram contabilizados até esta terça-feira (18).

Podem receber o imunizante, crianças de 5 a 11 anos com deficiência permanente, de 8 a 11 anos com comorbidades e de 10 e 11 anos do público geral .

Na quarta-feira (19), a vacinação infantil segue em Salvador das 8h às 16h. As crianças de 10 e 11 anos poderão se vacinar nas Unidades de Saúde da Família (USF) Cajazeiras V, Cambonas, Vale do Matatu e Parque de Pituaçu.

 

A imunização para este grupo também acontece nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) Ramiro de Azevedo e Marechal Rondon, além do Clube de Periperi, 5º Centro de Saúde (Barris), Parque da Cidade (Itaigara) e CSU Pernambués.

Já as crianças de 7 a 11 anos com comorbidades serão imunizadas nas USFs Beira Mangue e Zulmira Barros, localizada no Costa Azul.

As crianças de 5 a 11 anos com deficiência permanente poderão ser vacinadas na Apae - Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais, no bairro da Pituba, das 13h às 17h. A imunização também acontece no Instituto de Organização Neurológica da Bahia (ION), em Ondina, e no Núcleo de Assistência à Criança com Paralisia Cerebral (NACPC), no Rio Vermelho.

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Por RFI.

Hana Horka, cantora do grupo tcheco Asonance, era contra a vacinação anticovid. Por isso, resolveu se contaminar deliberadamente e obter o passaporte de vacinação. Ela faleceu no último domingo (16), aos 57 anos, por complicações relacionadas à doença, anunciou sua família na segunda-feira (17).

Em entrevista à rádio pública tcheca iRozhlas, o filho da cantora, Jan Rek, confirmou que a mãe era antivacina. Ele e o pai estavam completamente imunizados contra a Covid-19, mas contraíram a doença no final do ano passado.  

Hana Horka decidiu, então, se expor propositalmente à Covid-19.

"Ela preferiu viver normalmente conosco e pegar a doença para não ter que se vacinar. É triste que ela quis mais acreditar em estranhos do que em sua própria família", afirmou o filho.

Nas redes sociais, a artista, que integrava uma das bandas de folk mais antigas da República Tcheca, chegou a comemorar a contaminação. "Estou muito feliz porque, desta forma, poderei ter uma 'vida livre' como os outros, ir ao cinema, tirar férias, ir à sauna, ao teatro", escreveu quando soube que estava infectada. Em novembro de 2021, um austríaco também foi a uma festa para pegar Covid-19 de propósito e morreu.

Sua atitude era elogiada por muitos de seus fãs e amigos que também expressaram o desejo de pegar Covid.

Dois dias antes de sua morte, a artista voltou a compartilhar informações sobre seu estado de saúde nas redes sociais, afirmando estar emocionada por ter vencido a doença. Hana também afirmou que, para comemorar, faria uma viagem "urgente" a uma praia.

No entanto, dois dias antes de morrer, a cantora começou a ter complicações. Segundo o filho, ela voltou de uma caminhada sentindo muitas dores nas costas e morreu por sufocamento em sua cama.

 

Filho responsabiliza movimento antivacina 

Jan está convencido que militantes antivacinas da República Tcheca são os principais responsáveis pela morte da mãe. Em um post no Facebook, ele culpa diretamente o ator Jaroslav Dušek e a bióloga Soňa Peková, representantes deste polêmico movimento, de "ter sangue em suas mãos". Hana compartilhava frequentemente posts destas duas figuras contra os imunizantes anticovid.

Jan também contou que ele e o pai tentaram incansavelmente convencer a cantora a se vacinar, em vão. Ele espera que, ao dividir a trágica história sobre a morte de sua mãe, poderá esclarecer sobre a importância de ouvir especialistas e confiar em dados seguros sobre a vacinação. 

"Minha mãe não foi apenas alvo de uma desinformação total, mas também acreditava em opiniões sobre a imunidade natural e anticorpos que criaria quando pegasse a doença", explicou. 

A República Tcheca enfrenta atualmente uma nova onda da Covid-19, impulsionada pela variante ômicron. Na segunda-feira (17), 20 mil novos casos foram registrados neste país do leste europeu com 10,7 milhões de habitantes. 

 

Segundo dados do governo tcheco, 63% da população está completamente vacinada contra a Covid-19, índice abaixo da média da Europa. Apenas 31% das pessoas elegíveis receberam a terceira dose do imunizante. 

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Por g1 Pará — Belém.

Depois de um ano de vacinação contra Covid-19 no Pará, a liderança indígena Wendel Tembé conta que perdeu parentes para a Covid-19 e que ainda há entraves para a imunização de aldeias. Até então, 95% da população indígena no Pará vacinada com a segunda dose ainda não tomou a dose de reforço. "Pastores tentaram influenciar indígenas e chegaram a falar a vacina era do demônio, que iríamos virar jacaré. Tivemos óbitos porque muitos tiveram medo de se vacinar".

Nesta quarta-feira (19), o g1 Pará publica três histórias sobre o início da vacinação contra Covid-19 no estado

Sobre a vacina, Wendel Tembé diz que a disseminação de informações falsas pela internet, em afirmações do presidente Jair Bolsonaro e por igrejas, causaram medo, mas que a imunização é essencial para vencer a pandemia.

"Eu, como parte da liderança indígena Tembé, vejo que nós, povos indígenas, temos que apostar e acreditar na medicina, porque o tempo de vencer o inimigo com arco e flecha acabou. A vacina é a melhor saída para nos livrar dessa enfermidade", diz.

No Pará, segundo a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) a primeira indígena vacinada foi Ronoré Kaprere Pahinti. Ela tomou todas as doses, incluindo a de reforço.

A Sespa disse que realiza a distribuição para vacinação de indígenas, mas "há Distritos Sanitários Indígenas enfrentando recusas à vacina, motivadas por vários fatores como as falsas notícias sobre os imunizantes"

Quanto à logística, a Sespa informou que "é complexa e requer atenção diferenciada e o governo do estado vem colaborando conforme as demandas solicitadas pelos DSEIs".

São mais de três mil indígenas na região do Alto Rio Guamá, que fica no limite dos municípios de Garrafão do Norte, Nova Esperança do Piriá, Capitão Poço, Viseu e Paragominas. São 16 aldeias na margem do rio Guamá.

 

Durante a pandemia, os Tembés da aldeia Tekohaw chegaram a não registrar casos de Covid-19 em períodos de isolamento rigoroso - relembre a reportagem.

"Tivemos reuniões logo quando começou a pandemia. A gente não podia estar aglomerado, mas aí o povo Tembé teve bom senso... Conversamos, tomamos os cuidados possíveis, foram feitas várias aldeias improvisadas no meio da mata para não ficarmos na margem do rio, expostos".

Mas a Covid chegou às aldeias. Wendel lembra que perdeu dois parentes. Ambos tinham tomado apenas a 1ª dose da vacina.

Ele conta que um deles era um grande guerreiro, referência na cultura indígena; o outro, cacique da aldeia Itatupiri, morreu com pouco mais de 70 anos e também era uma grande influência para o povo Tembé. Na região de Marabá, onde ele cresceu, faleceu o cunhado, que era cacique de uma aldeia. Ele tinha 40 anos de idade.

 

Wendel relata que lideranças foram atingidas porque andavam para fora das aldeias para reuniões em Belém. Ele mesmo contraiu duas vezes a doença, já que trabalha em cinco aldeias e sempre se movimenta para levar informação entre os grupos. A maioria já tomou a dose de reforço.

O indígena afirma que os óbitos são vistos, culturalmente, de uma forma diferente na tradição Tembé, e que a Covid-19 impactou diretamente no ritual de despedida:

"Quando morre um de nós, a gente tem, por cultura, que ficar oito dias ali no velório, com a família. Agora imagina morrer 2, 3 ao mesmo tempo. Como ia ficar nosso povo?".

A vacina que chegou até as aldeias do Alto Rio Guamá levou mais confiança aos indígenas, diz Wendel:

"A gente está mais confiante, se sente hoje mais seguro. Pelo fato de já termos tomado as duas doses e o índice de casos já ter diminuído. Os que surgiram depois da vacina foram casos mais fracos, as pessoas sentem muito poucas dores, perto do que sentiam antes. A gente acredita que após a terceira dose todo mundo vai se sentir melhor ainda".

"A gente perdeu muita coisa já. Está perdendo terra, língua, tradição... Então eu peço a todas as comunidades indígenas que se vacinem, que aceitem a vacina", ele conclui.
 

Vacinação no Pará

Até a manhã desta quarta-feira, foram aplicadas no Pará 11.960.228 doses contra a Covid-19. Foram 5.921.604 na 1ª dose; 5.433.828 na 2ª dose; e 604.796 na dose de reforço.

Em relação aos indígenas, foram 16.871 na primeira dose; 13.441 na segunda dose; e 649 na dose de reforço. Duas pessoas receberam a dose única. No total, foram 30.963 doses aplicadas.

Publicado em BRASIL E MUNDO
Publicado em BRASIL E MUNDO
A Prefeitura Municipal de Licinio de Almeida, através da Secretaria Municipal de Saúde, comunica com grande pesar o 13" (décimo terceiro) obito em decorrência do novo coronavirus (COVID-19) em
nosso municipio . Trata-se de um paciente, 54 anos, sem histórico de comorbidades . Deu entrada em nossa Unidade Hospitalar no dia 14/01/2022, com tosse, febril,  dispnéia, e baixa saturação. Realizou teste de Antigeno, sendo positivo detectável para Covid 19. Solicitado transferência via regulação, para Unidade de Terapia Intensiva, porém sem éxito. Com piora do quadro clinico, paciente não resistiu, vindo a óbito no dia 14/01/2022
Solidarizamos com a familia enlutada e amigos neste momento de dor
e pesar. Que Deus conforte a todos.
A Secretaria Municipal de Saúde aproveita para reforçar o pedido no
cuidado individual no enfrentamento ao novo coronavirus Fique em casal Use Máscaras!
CORONAVIRUS COVID-19
CORONAVIRUS
SAUDE
Publicado em LICÍNIO DE ALMEIDA

Por g1 SP — São Paulo.

O aeroporto internacional de São Paulo, em Guarulhos, na Grande São Paulo, registrava ao menos cinco voos nacionais e um internacional, com destino a Buenos Aires, cancelados na manhã desta segunda-feira (10). O problema também ocorre no aeroporto de Congonhas, na Zona Sul da capital. No local, 19 voos da Latam serão remarcados.

Os cancelamentos são causados pelo aumento do número de casos de Covid-19 e influenza, que atingem funcionários das companhias e afetam voos em diversas aéreas no Brasil.

Somente a Latam cancelou 52 voos nos aeroportos de SP, sendo 19 internacionais. (Veja lista mais abaixo). Ao todo, desde o último sábado (8) até o dia 16 de janeiro, serão 121 voos cancelados.

Em nota, a companhia lamentou a situação e pediu que os clientes confiram o status do voo antes de se dirigir ao aeroporto.

Os clientes que tiveram o voo alterado poderão remarcar a viagem sem multa nem diferença tarifária ou solicitar o reembolso da passagem sem multa, segundo a Latam.

Outra empresa que também sofreu impacto após a alta nos casos de Covid e influenza foi a Azul. No sábado (8), o Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), cancelou 29 voos da empresa. Entre quinta (6) e sábado (8), pelo menos 89 viagens não ocorreram.

Já a Gol informou por nota que "houve nos últimos dias um aumento dos casos positivos entre colaboradores, mas nenhum voo foi cancelado ou sofreu alteração significativa por este motivo. Os funcionários que apresentam resultado positivo estão sendo afastados das funções para se recuperarem em casa com segurança".

"Em relação a Clientes, os casos positivos reportados antes do embarque estão sendo tratados com três opções oferecidas aos passageiros: cancelamento com o reembolso do valor total; cancelamento, mas com o valor total deixado como crédito para futuras compras; ou remarcação sem custos adicionais", informa a nota.

Alta de casos de Covid e Influenza provoca cancelamento de voos em aeroportos de São Paulo
Alta de casos de Covid e Influenza provoca cancelamento de voos em aeroportos de São Paulo 

Voos da Latam que foram impactados:

10 de janeiro: LA8190 (Guarulhos-Miami), LA8180 (Guarulhos-Nova York), LA8147 (Lisboa-Guarulhos), LA8113 (Cidade do México-Guarulhos), LA8032 (Guarulhos-Buenos Aires/Aeroparque), LA4676 (Guarulhos-Salvador), LA4679 (Salvador-Guarulhos), LA3320 (Guarulhos-Maceió), LA3607 (Maceió-Guarulhos), LA3509 (Guarulhos-Belém), LA4500 (Belém-Guarulhos), LA3055 (Congonhas-Porto Alegre), LA3806 (Porto Alegre-Congonhas), LA3476 (Guarulhos-Salvador), LA3377 (Salvador-Guarulhos), LA4684 (Guarulhos-Vitória), LA3112 (Vitória-Guarulhos), LA3632 (Guarulhos-Santos Dumont), LA3888 (Santos Dumont-Congonhas), LA3257 (Congonhas-Santos Dumont), LA3274 (Santos Dumont-Congonhas), LA3221 (Guarulhos-Maceió), LA4765 (Maceió-Guarulhos), LA4607 (Guarulhos-Fortaleza), LA4608 (Fortaleza-Guarulhos), LA3170 (Congonhas-Porto Seguro), LA3171 (Porto Seguro-Congonhas), LA3169 (Guarulhos-Palmas), LA4587 (Palmas-Guarulhos), LA3210 (Congonhas-Belo Horizonte/Confins), LA3213 (Belo Horizonte/Confins-Congonhas), LA3232 (Congonhas-Santos Dumont), LA3233 (Santos Dumont-Congonhas), LA3429 (Congonhas-Santos Dumont), LA3633 (Santos Dumont-Congonhas), LA3047 (Guarulhos-Imperatriz), LA3048 (Imperatriz-Guarulhos), LA3062 (Guarulhos-Rio Branco), LA3064 (Rio Branco-Guarulhos), LA3548 (Guarulhos-Recife), LA3563 (Recife-Guarulhos), LA3076 (Porto Alegre-Guarulhos), LA3103 (Congonhas-Florianópolis), LA3102 (Florianópolis-Congonhas), LA3218 (Santos Dumont-Congonhas), LA3102 (Florianópolis-Congonhas), LA3218 (Santos Dumont-Congonhas), LA3235 (Congonhas-Santos Dumont), LA4797 (Santos Dumont-Belo Horizonte/Confins), LA3025 (Belo Horizonte/Confins-Santos Dumont), LA3504 (Guarulhos-Londrina), LA3900 (Londrina-Guarulhos).

11 de janeiro: LA8064 (Guarulhos-Madri), LA8114 (Guarulhos-Barcelona), LA8195 (Miami-Guarulhos), LA8181 (Nova York-Guarulhos), LA8195 (Miami-Guarulhos), LA8180 (Nova York-Guarulhos), LA3176 (Guarulhos-João Pessoa), LA3177 (João Pessoa-Guarulhos), LA4580 (Guarulhos-Natal), LA4652 (Natal-Guarulhos), LA4554 (Guarulhos-Belém), LA3549 (Belém-Guarulhos), LA3807 (Guarulhos-Santos Dumont), LA3424 (Santos Dumont-Brasília), LA3901 (Brasília-Santos Dumont), LA3888 (Santos Dumont-Congonhas), LA3008 (Guarulhos-Manaus), LA3012 (Manaus-Guarulhos), LA3618 (Congonhas-Ilhéus), LA3619 (Ilhéus-Congonhas), LA3560 (Congonhas-Santos Dumont), LA3561 (Santos Dumont-Congonhas), LA3388 (Congonhas-Salvador), LA3795 (Salvador-Congonhas), LA3085 (Congonhas-Porto Alegre), LA3162 (Porto Alegre-Congonhas), LA3380 (Guarulhos-Cuiabá), LA3382 (Cuiabá-Guarulhos), LA3548 (Guarulhos-Recife), LA3563 (Recife-Guarulhos).

 

12 de janeiro: LA8115 (Barcelona-Guarulhos), LA8065 (Madri-Guarulhos), LA8112 (Guarulhos-Cidade do México), LA8180 (Guarulhos-Nova York), LA3476 (Guarulhos-Salvador), LA4679 (Salvador-Guarulhos), LA3219 (Congonhas-Santos Dumont), LA3423 (Santos Dumont-Porto Alegre), LA3094 (Porto Alegre-Santos Dumont), LA3253 (Santos Dumont-Congonhas), LA3707 (Guarulhos-Porto Seguro), LA3267 (Porto Seguro-Guarulhos), LA3208 (Guarulhos-São José do Rio Preto), LA4530 (São José do Rio Preto-Guarulhos).

13 de janeiro: LA3320 (Guarulhos-Maceió), LA3607 (Maceió-Guarulhos), LA3476 (Guarulhos-Salvador), LA3377 (Salvador-Guarulhos), LA8113 (Cidade do México-Guarulhos), LA8181 (Nova York-Guarulhos).

15 de janeiro: LA3476 (Guarulhos-Salvador), LA3377 (Salvador-Guarulhos), LA3008 (Guarulhos-Manaus), LA3012 (Manaus-Guarulhos), LA4580 (Guarulhos-Natal).

16 de janeiro: LA4652 (Natal-Guarulhos), LA3377 (Salvador-Guarulhos), LA3476 (Guarulhos-Salvador), LA4580 (Guarulhos-Natal)



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Por Rodrigo Ortega, g1.

Ingressos para os shows em SP de Marina Sena, revelação do pop brasileiro, evaporaram em minutos no final de 2021. A sorte de quem conseguiu comprar terminou na quinta (6), dois dias antes dos shows, adiados devido à piora na pandemia.

São dois retratos do mercado de shows: a euforia com a venda de ingressos no fim de 2021 virou incerteza. Alguns artistas já cancelaram datas por receio, por regras locais mais rígidas ou porque eles e suas equipes pegaram Covid. Veja a lista abaixo.

Não se trata de um apagão de eventos como no início da pandemia em 2020. Há vários cantores com a agenda cheia, e a maioria dos estados e municípios ainda permite os eventos. Mas alguns shows já foram adiados por precaução, como Marina Sena, Anitta e Djonga.

 

A maioria dos cancelamentos não ocorreu por prevenção, mas porque os próprios artistas ou membros de suas equipes já estavam contaminados: Gusttavo Lima, Simone e Simaria, Xamã, Duda Beat, Israel & Rodolffo e vários outros tiveram que ficar em casa.

Ao contrário do carnaval, que já foi cancelado em grande parte do Brasil, os shows seguem liberados na maior parte do país. Mas no Ceará uma nova regra que restringe eventos em locais fechados a 250 pessoas e abertos a 500 pessoas já provocou cancelamentos.

Veja shows adiados por precaução diante da piora na pandemia em 2022:

  • Marina Sena em São Paulo em 8 e 9 de janeiro
  • Djonga e Bin no Rio em 8 de Janeiro
  • Ensaio da Anitta no Rio em 9 de janeiro
  • Eduardo Costa em Paranavaí (PR) em 15 de janeiro
  • No Ceará, vários shows foram adiados devido às novas regras mais rígidas: João Gomes, Nando Reis, Zé Felipe, Fagner, Silva e outros.

Veja shows adiados após músicos ou equipe pegaram Covid em 2022:

  • Lulu Santos e Duda Beat no Rio (outras datas do festival Universo Spanta também foram adiadas)
  • Jota Quest em Praia Grande em 7 de janeiro
  • Simone e Simaria em Florianópolis em 7 de janeiro
  • Gusttavo Lima - diversas datas
  • Xamã em Itacaré (BA) em 8 de janeiro
  • Munhoz e Mariano em São Paulo em 1º de janeiro
  • Israel e Rodolffo - diversas datas
  • Diogo Nogueira no Rio e SP nos dia 8 e 9 de janeiro
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Por g1 RR — Boa Vista.

Um carregamento com mais de 16 mil itens emergenciais partiu de Boa Vista em direção a região Sul da Bahia, que tem sido afetada por fortes chuvas nos últimos dias. O material, usado em abrigos para migrantes e refugiados venezuelanos em Roraima, foi doado pela Agência da ONU para Refugiados (Acnur).

Entre os itens há fraldas para bebês, baldes, kits de limpeza e de higiene para famílias, colchões e capas, esteiras para dormir, bolsas, galões e 15 casas de emergência humanitária. Os materiais foram encaminhados para Vitória da Conquista na quinta-feira (6) e repassados aos órgãos locais.

Até essa sexta-feira (7), o número de pessoas atingidas pelas chuvas na Bahia era de 850.325, segundo informações da Superintendência de Proteção e Defesa Civil da Bahia (Sudec). Ao todo, 26 pessoas morreram e 520 ficaram feridas. Desabrigados e desalojados são 88.085.

Segundo o Acnur, a Bahia acolhe cerca de 1,5 mil refugiados e migrantes, em especial venezuelanos, por meio da interiorização promovida pela Operação Acolhida. Desde abril de 2018, foram transferidos de forma voluntária 778 venezuelanos para 27 municípios baianos.

“O Acnur é uma organização humanitária dedicada a salvar vidas e proteger as pessoas forçadas a deixar suas casas e comunidades por motivos de perseguição. Nossa atenção ao estado da Bahia se volta às comunidades de acolhida da população refugiada e migrante, sem distinção de nacionalidade, para provermos itens de forma imediata e apoio técnico às crescentes demandas de ajuda”, informou o oficial de Meios de Vida do Acnur, Paulo Sérgio Almeida.

 

A doação foi realizada por meio de parceria e articulação do Ministério da Cidadania. A pasta afirma que a meta agora é retirar os moradores de áreas de risco, avaliar os locais que podem ser afetados ou ruir e tomar providências.

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Por Isabela Leite e Lais Borges, GloboNews — São Paulo.

O número de profissionais de saúde da rede pública da cidade de São Paulo afastados após terem contraído Covid-19 quase triplicou em menos de um mês. Segundo dados da própria prefeitura, em 9 de dezembro do ano passado, a cidade tinha 90 profissionais afastados pela doença – entre médicos, enfermeiros, agentes de saúde e auxiliares de enfermagem. Quatro semanas depois, no dia 6 de janeiro de 2022, já eram 269 registros, um crescimento de 198,8%.

O quadro em relação aos profissionais da rede pública que foram afastados por outras síndromes gripais, como Influenza, não é muito diferente. No mesmo período de comparação, os registros passaram de 502 para 1.209, um aumento de 140,8%. Considerando todas as causas de afastamento, a cidade de São Paulo tinha até o dia 6 de janeiro 1.585 profissionais de saúde da rede pública longe das suas atividades. Além disso, 107 dos profissionais de saúde da capital morreram desde o início da pandemia da COVID-19.

 
"É um número alarmante, é um número absurdo e não tem como aceitar isso de uma forma tranquila. A gente já imaginava que isso ia acontecer, porque além do fato de vivermos uma pandemia, e de uma epidemia sobreposta [de Influenza], a gente tem profissionais que por estafa e cansaço acabam tendo uma exposição maior pra acabar se contaminando. O adoecimento desses trabalhadores não é só por estarem expostos ao vírus, mas por questões de um trabalho levado ao extremo e de cargas horárias absurdas que aumentam a quantidade de contaminação", afirma a médica Vanessa Araújo e representante do Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp).

As categorias de médicos e enfermeiros têm questionado as decisões recentes da Prefeitura de São Paulo e diz que a contratação de 280 profissionais não é suficiente para sanar a sobrecarga acumulada nos últimos dois anos de pandemia. Desde dezembro do ano passado, a Secretaria Municipal de Saúde decidiu ampliar os atendimentos na rede primária, principalmente nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), como vacinação contra a Influenza, testagem em massa para gripe e Covid e abertura das UBS aos sábados.

A GloboNews recebeu diversos relatos de médicos que atuam na rede básica da cidade de São Paulo sobre a situação que eles têm vivido nas últimas semanas. A pedido deles, as identidades serão preservadas e nomes fictícios serão usados.

 

Carlos*: "situação chegou para além do limite a gente já tá esgotado"

"Não tem nenhuma contratação de pessoal para nos ajudar temos pedido para Prefeitura a nível de governo federal, ninguém faz nada. Então a saúde mental da população, o que sofreu diversos traumas por perda de familiares, e a situação de saúde mental dos próprios trabalhadores da Saúde estão indo por água abaixo. (...) A situação chegou para além do limite, a gente já está esgotado. A gente não aguenta mais e quem está sofrendo é a população, que espera em fila de seis horas, quatro horas..."

Paulo*: "o que a gente pede são condições mais justas"

"Vivemos sob estresse, diversos colegas pedindo demissão E assim a população fica permanece mais desassistida do que nunca, população essa extremamente carente nas periferias da cidade de São Paulo. O que a gente pede são condições mais justas, mais dignas, e o reconhecimento mínimo que seria o respeito ao médico que tanto trabalha, trabalhou e continua trabalhando em prol do benefício da saúde do paciente. Este é o único motivo pelo qual a gente continua mesmo sob condições adversas".

Marcelo*: "a categoria está adoecendo"

"Dois anos e esta questão não muda e até piora. Agora a gente tem uma epidemia dentro da pandemia, um surto de influenza junto com os novos casos de coronavirus e isso drenando mais os recursos da atenção primária que não podem ser destinados agora para quem deveria ser destinado. E a gente ainda enfrenta esses novos fluxos que aparecem. (...) A gente vê que a categoria está adoecendo, eles não estão dando conta e isso só vai trazer malefícios para todos para todos. A sociedade inteira sai perdendo, desde os profissionais até os pacientes"

 

Maria*: "enfermeiras estão estafadas e médicos pedindo demissão"

"Pacientes adoecidos, profissionais adoecidos, profissionais sobrecarregados. É o que a gente tem hoje: dois anos de pandemia. As enfermeiras estão estafadas, aumentou o número de pacientes que elas atendem de coletas de exames. Temos coletas de PCR para covid e para influenza e quem faz essa coleta são as enfermeiras. Os médicos estão pedindo demissão, por quê? Por que estão sobrecarregados."

Esgotamento

Segundo a médica Vanessa Araújo e representante do Sindicato dos Médicos de São Paulo, os profissionais estão exaustos e precisam da atenção do poder público. "Ninguém aguenta o ritmo que o trabalhador de saúde do Brasil tem levado. É um misto de tristeza, mas uma ponta de esperança e é por isso que a gente continua essa luta. É nesse momento que a gente se encontra agora. Pegando o último fôlego pra gritar junto da população, que a gente precisa de ajuda para vencer a pandemia e retomar um pouco da normalidade e da assistência de saúde da população."

Em nota, a Secretaria Municipal da Saúde afirmou "que, desde dezembro, a rede municipal de saúde passou por um crescimento na demanda espontânea de sintomáticos respiratórios em função do vírus influenza e da variante ômicron da Covid-19, o que pressionou a rede básica municipal. Diante disso, a pasta ampliou o atendimento para que as 469 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) auxiliem no atendimento a esses casos, que tendem a ser mais leves, sem conversão em internação hospitalar."

 

Ainda segundo a nota, a Prefeitura diz que "vem empreendendo junto aos seus parceiros todos os esforços para oferecer a cobertura necessária e a partir da próxima semana a rede contará com um plantonista a mais nas portas de urgência e emergência hospitalares, além de incremento de profissionais nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), com processo de contratação em andamento".

Afastamento profissionais da saúde em SP

Período afastamentos 9 de dezembro de 2021 16 de dezembro de 2021 30 de dezembro de 2021 6 de janeiro de 2022 Aumento
Total de afastamentos 697 771 1221 1585 127,40%
Covid-19 90 103 156 269 198,80%
Síndrome gripal 502 561 958 1209 140,80%

Enfermeiros confirmam sobrecarga

Uma pesquisa do Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (Coren-SP), obtida com exclusividade pela GloboNews, mostra que 81,7% dos enfermeiros, técnicos, auxiliares de enfermagem, obstetrizes e estagiários relataram ter atendido mais pacientes desde o começo de dezembro do ano passado. Quase metade deles também confirma que sofreu agressão verbal, 33,7% tiveram aumento na jornada de trabalho, 29,8% trabalharam mais dias e 26,2% relataram falta de insumos.

 

"Hoje eu vivo o pior momento da pandemia, literalmente, atuando todo esse tempo. É uma pena, porque agora não é só o vírus da Covid. É da influenza, da gripe... Tudo está sobrecarregando um setor, você não tem mais capacidade para atender as pessoas com o mesmo sintoma. E já está no momento em que nós, profissionais de saúde, já estamos saturados. E já vem todo esse tempo. Achamos que íamos ter uma pausa e não. Veio o pior", relatou Anderson Nascimento, biomédico e técnico em enfermagem.

O levantamento do Coren-SP, feito a partir de dezembro de 2021 (veja abaixo), contou com 252 participantes, sendo que 53,6% atuam na cidade de São Paulo. Para o conselho, o setor de enfermagem em hospitais – públicos e privados, em unidades básicas de saúde e em instituições filantrópicas sente imediatamente os efeitos do aumento da demanda de atendimentos.

Ainda segundo o conselho, a categoria fica sujeita a situações que podem afetar a qualidade da assistência, como aumento no tempo de atendimento e sobrecarga aos profissionais de enfermagem e da saúde. "Para a categoria, o que pesa mais é o aumento do número de casos porque os serviços, na sua grande maioria, começaram a desmontar. Leitos de Covid-19 foram fechados pelo número menor de pacientes e as alas voltaram ao normal. Quando tem um aumento rápido de casos, as unidades não estão preparadas, você sobrecarrega os funcionários", afirma o presidente do Coren-SP, James Francisco dos Santos.

 

Santos também diz que é preciso uma atenção do poder público sobre a necessidade de mais contratações de enfermeiros, não só de médicos. "Não é só o médico que dá assistência ao paciente. O enfermeiro dá a continuidade a esse atendimento. O desgaste psicológico (da categoria) aumentou recentemente e a sondagem vem mostrando que a sobrecarga tem sido determinante na saúde mental".

Pesquisa do Coren-SP

Perfil das instituições onde trabalham os participantes

  • 47,2% atuam em hospitais
  • 18,7% atuam em pronto-atendimentos
  • 14,7% atuam em unidades básicas de saúde
  • 10,3% atuam em clínicas médicas
  • 42,5% são de instituições particulares
  • 36,9% são de instituições públicas municipais
  • 17,1% são de instituições públicas estaduais
  • 13,9% são de instituições filantrópicas

Situações percebidas no período

  • 81,7% relatam mais pacientes atendidos
  • 40,9% relatam ter sofrido agressões verbais
  • 33,7% relatam maior duração da jornada de trabalho
  • 29,8% relatam ter trabalhado mais dias
  • 26,2% relatam falta de insumos
  • 10,7% relatam falta de EPI
  • 9,5% relatam ter sofrido agressões físicas

Situações relatadas pelos profissionais

  • 77,8% acreditam que as situações anteriores se intensificaram
  • 75,4% não receberam intensificação de treinamento para atuar frente ao aumento da demanda de atendimento.
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Por g1 BA.

Nesta terça-feira (28), a Bahia registrou 425 novos casos da Covid-19, 400 recuperados e mais 8 óbitos pela doença, de acordo com dados divulgados pela Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab).

Dos 1.269.617 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.240.446 já são considerados recuperados, 1.692 encontram-se ativos e 27.479 tiveram óbito confirmado. Os dados ainda podem sofrer alterações devido à instabilidade do sistema do Ministério da Saúde. A base ministerial tem, eventualmente, disponibilizado informações inconsistentes ou incompletas.

O boletim epidemiológico contabiliza ainda 1.680.580 casos descartados e 259.335 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas desta terça-feira.

 

Na Bahia, 52.670 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19. Para acessar o boletim completo, clique aqui ou acesse o Business Intelligence.

Vacinação

Até o momento temos 10.705.254 pessoas vacinadas com a primeira dose, 260.709 com a dose única, 8.783.390 com a segunda dose e 1.289.189 com a dose de reforço.

Leitos de UTI

Com base no boletim desta terça-feira, a Bahia tem 1.231 leitos ativos para tratamento da Covid-19. Desse total, 545 estão com pacientes internados, o que representa taxa de ocupação geral de 44%.

Desses leitos, 507 são de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) adulto e estão com taxa de ocupação de 51% (259 leitos ocupados).

Nas UTIs pediátricas, 23 das 29 vagas estão com pessoas internadas, o que representa taxa de ocupação de 79%. Os leitos clínicos para adultos estão com 35% de ocupação e os infantis, com 70%.

Em Salvador, dos 265 leitos ativos, 172 estão ocupados (65% de ocupação geral). A taxa de ocupação dos leitos de UTI adulto é de 53% e o pediátrico está em 90%.

Ainda na capital baiana, os leitos clínicos para adultos estão com 67% de ocupação e, os pediátricos, estão com 80%.

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Segundo nota emitida pela secretaria municipal de saúde do município de Condeúba, no dia 07 de Dezembro de 2021, tomou conhecimento formal através da CIEVS (centro de informação de vigilância em saúde), que em analise e estudo de amostra em 04/10/2021 de um paciente do gênero masculino, com histórico de viajem para a capital Baiana Salvador, e com resultado regente para COVID_19, onde foi realizado mapeamento de sequenciamento genético constatando-se mutação do gene AY.43, variante conhecida como DELTA detectado no município de Mortugaba cerca de 668km da capital Baiana.

Sabendo-se através de ciência que esta variante do vírus possui uma maior transmissibilidade, e reforça a importância dos cuidados sanitários de toda a população.
confira a nota .: nota sec saude condeuba

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Por Vitor Tavares, BBC.

Desde criança, Roberta sabe explicar o que é a língua geográfica — Foto: Arquivo pessoal

"Pesquise 'língua geográfica' antes de falar que não escovo minha língua".

A capixaba Roberta Santos, 22 anos, deixa a frase no topo do seu perfil no TikTok. É uma tentativa para não ter que, mais uma vez, rebater comentários e conselhos não solicitados.

Na verdade, muito antes das redes sociais, ela já tinha a resposta pronta: "Gente, isso aqui é uma condição que dá na língua, que causa esses relevos. Não é uma questão de higiene. Às vezes ela arde, muda de aparência todo dia, mas não passa pra ninguém. É algo só meu", recorda sobre a forma como contava aos amigos na pequena Ibiraçu, norte do Espírito Santo.

 

Até o último dia 13 de novembro de 2021, Roberta não conhecia ninguém com uma língua igual à dela. Achava que era coisa "muito rara", algo que descobriu na infância e com que aprendeu a conviver.

Mas 8,2 milhões de visualizações e 4 mil comentários depois, a lavadora de carros involuntariamente, com um vídeo no TikTok, criou uma rede de informações e apoio entre pessoas com língua geográfica.

"Muita gente me procurou. Teve uma mensagem muito marcante, de uma pessoa que não sabia o que era, mas ela também tinha e descobriu por causa desse meu vídeo 'besta'. Eu li na hora e chorei", conta Roberta.

Nos comentários da postagem, uma usuária escreveu: "Um dos vídeos mais necessários da minha vida. Eu nunca entendi por que minha língua era como era". Outra completou: "Descobri que tem um nome para isso. Achava que mordia minha língua quando dormia".

No Google, o número de buscas no Brasil pelo termo "língua geográfica" atingiu um pico histórico no dia 14 de novembro, exatamente um dia depois de Roberta publicar o vídeo. 

De acordo com a dentista Helenice Biancalana, diretora de prevenção e promoção de saúde da Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas (APCD), muitas pessoas têm a condição e não sabem. Pesquisas recentes feitas na faculdade da APCD estimam que entre 2% e 3% dos brasileiros (potencialmente, até 6 milhões de pessoas, segundo essas estimativas) têm língua geográfica, revela.

"A população ainda não é educada o bastante sobre a saúde bucal, fazer o autoexame, observar a boca diariamente e buscar um profissional. O diagnóstico deve ser feito pelo cirurgião dentista", diz Biancalana.

Mas o que é 'língua geográfica'?

Essa condição benigna - ou seja, sem gravidade - também é conhecida como eritema migratório ou glossite migratória.

A "migração" no nome se deve à variação na aparência, tempo de duração e local das lesões. Por exemplo, ela pode ocorrer durante uma semana numa parte da língua, sumir e, depois, aparecer em outro lugar. Já o "geográfica" faz relação com o relevo e desenhos como "mapas" que se formam na superfície.

As lesões nos pacientes são resultado da perda das papilas filiformes, pequenas saliências que todos temos no dorso da língua (olhe a sua bem de perto no espelho que você irá percebê-las).

Elas aparecem como áreas vermelhas, bem demarcadas, às vezes com bordas brancas irregulares.

"Não é uma doença, é uma característica que pode ser temporária ou permanente [como no caso de Roberta]. Na língua geográfica, há regiões despapiladas, que ficam lisas, com áreas mais avermelhadas", explica a dentista Helenice Biancalana.

Em pessoas que apresentam a condição, alguns fatores podem desencadear "crises", com o aparecimento ou maior intensidade das lesões, como estresse, ansiedade e uma alimentação muito ácida.

A causa exata da condição ainda é desconhecida, segundo a Academia Americana de Medicina Oral. Mas alguns fatores são apontados com possíveis relações, como psoríase, dermatite, alergias, distúrbios hormonais e genética.

No caso de Roberta, ela não tem conhecimento de alguém da família que tenha. Os pais contam que ainda bebê perceberam as lesões na língua e que logo receberam o diagnóstico. Aos 7 anos, a jovem lembra de ter uma conversa com a mãe, que explicou o motivo de ela ser "diferente".

"Até então, achava que a língua de todo mundo ardia ao tomar coisa ácida", conta.

Essa sensibilidade é uma das características mais comuns de quem tem a língua geográfica. Até hoje, Roberta evita alimentos cítricos, como abacaxi e sucos de limão, laranja ou "maracujá passado". Comida muito quente também pode causar inchaço.

Como lidar?

Na adolescência, um menino que estava interessado em ficar com Roberta fez uma sondagem: mandou uma amiga perguntar à jovem se o que ela tinha na língua era contagioso - a resposta é não.

Episódios assim, de questionamentos, não são raros na vida da jovem capixaba. Mas, munida de informação, ela conta que sempre soube lidar.

"Sempre cruzei com pessoas que entenderam. Quando conhecia alguém, já explicava para não assustar. Eu nunca tive vergonha e nunca parei para pensar no tamanho do problema que a língua pode ser pra uma pessoa". Isso até a publicação do vídeo…

"Pessoas conversaram comigo no privado sobre a vergonha que sentiam e do preconceito que elas mesmas tinham sobre elas. Tentei conversar com elas sobre isso", conta.

Muitos dos "comentários negativos" associam a condição à má higiene e ao mau hálito. Mas a dentista Helenice Biancalana explica que as coisas não estão necessariamente relacionadas.

"A língua pode causar mau hálito se não for higienizada adequadamente. O que pode acontecer em casos de pessoas com língua geográfica é que, devido à sensibilidade, elas não consigam escovar a língua direito. Por isso, é importante buscar a orientação profissional sobre a higienização bucal", explica.

A orientação básica é usar uma escova macia, ter cuidado para não causar sangramentos e sempre fazer movimentos de varredura, do ponto mais alto até a ponta. O uso de enxaguante bucal sem álcool pode completar a higienização.

Com seus novos 20 mil seguidores, Roberta - provavelmente a primeira "influencer de língua geográfica" - pensa como continuar falando sobre o assunto: "É muito inexplorado, é muito mais comum do que parece. Depois do vídeo, soube até de gente conhecida que tem".

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