Por Fernanda Rouvenat, Bom Dia Rio.

Dois policiais militares foram mortos no final da noite de quarta-feira (16), em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Eles estavam dentro do carro da PM, na Estrada D, perto da Via Dutra, no bairro da Posse, quando foram baleados.

Os dois policiais, identificados como sendo o soldado Sérgio Magalhães Belchior e o cabo Helder Augusto Gonçalves Silveira, foram levados para o Hospital Geral de Nova Iguaçu, na Posse, mas já chegaram mortos na unidade.

As vítimas foram feridas com vários tiros. Os PM eram lotados no 24º BPM (Queimados), mas estavam trabalhando em apoio ao 20º BPM (Mesquita). Segundo as primeiras informações, eles tiveram as armas roubadas.

A Polícia Civil fez uma perícia no local e está ajudando a Polícia Militar na busca aos criminosos. Agentes da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) estão em diligência, recolhendo imagens de câmeras de segurança da região e ouvindo testemunhas.

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Por G1 BA.

Dois homens que estavam presos no Conjunto Penal de Feira de Santana, cidade a cerca de 100 km de Salvador, fugiram da unidade na segunda-feira (14), utilizando uma corda feita por lençóis amarrados. A dupla estava no pavilhão sanitário, local onde ficam os presos com suspeita de Covid-19.

A Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) informou que Wellington Cleiton dos Santos, de 31 anos, estava preso desde 2016 e Anderson Melo Machado, de 25, cumpriam pena na unidade desde 2015. Ambos estavam sentenciados pelo crime de roubo.

A direção do presídio disse que os presos apresentavam bom comportamento durante o período da detenção, já tomou as devidas providências na busca pelos fugitivos, e notificou as autoridades competentes. Nenhum dos homens foi recapturado.

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Por Gabriela Moreira, Martín Fernandez e Sérgio Rangel — Rio de Janeiro.

Uma das primeiras ações tomadas pela CBF após o afastamento de Rogério Caboclo da presidência no dia 6 de junho foi a contratação de uma empresa especializada em segurança. O objetivo é fazer uma varredura no prédio da CBF, no bairro carioca da Barra da Tijuca, para identificar (e retirar) escutas ilegais e câmeras escondidas.

Foram encontradas escutas instaladas no piso de uma sala ocupada por vice-presidentes, nas salas de três diretores e em uma sala de reuniões da presidência. Outros ambientes, como o escritório do técnico da seleção brasileira, Tite, também foram examinados pela empresa. O trabalho ainda não foi totalmente concluído.

Procurada, a CBF informou que não comenta assuntos relativos à segurança interna da entidade.

A contratação da empresa foi aprovada na semana passada, pelo presidente interino da CBF, Antonio Carlos Nunes, a pedido de diretores e vice-presidentes. Os dirigentes tomaram essa decisão depois que reportagens da ESPN revelaram gravações de 2018 nas quais Rogério Caboclo – à época diretor-executivo e presidente eleito da entidade – é ouvido ofendendo funcionários como "esses filhos da p...". Também em 2018.

 

Nas gravações, Caboclo aparece prestando obediência a Marco Polo Del Nero, que na época já havia sido banido pela Fifa de todas as atividades relacionadas a futebol. Em determinado momento, Caboclo afirma que "não toma decisões sozinho" e cita Del Nero. Em outra, refere-se a Del Nero como "presi".

Outro motivo para a contratação da empresa de segurança foi o fato de alguns funcionários da CBF terem ouvido nos últimos meses do próprio Rogério Caboclo que ele "sabia o que eles andavam conversando".

O trabalho ocorre de maneira discreta, quase sempre à noite, depois que o expediente da confederação já se encerrou. O vazamento dos áudios de Caboclo deixou os diretores da CBF desconfortáveis com a situação. Vários deles preferem tratar assuntos delicados fora de suas salas e conversar no jardim de inverno do prédio, onde acreditam que seus diálogos não serão gravados.

Desde o dia 6 a CBF é comandada de forma interina por Nunes, um ex-policial militar e o mais velho dos oito vice-presidentes da entidade.

Funcionários e dirigentes da CBF ouvidos pelo ge suspeitam que essas escutas podem ter sido instaladas durante a construção do prédio. A sede foi inaugurada em 2014, durante a gestão de José Maria Marin, ex-presidente da CBF que foi preso e condenado pela Justiçados EUA, acusado de crimes de corrupção no futebol. Na época, Marin dirigia a entidade sob muita influência de Marco Polo Del Nero – um delator do "Caso Fifa" os identificou em depoimento como "gêmeos siameses".

Em 2012, quando era presidente da Federação Paulista de Futebol, Del Nero foi investigado pela Operação Durkhein, da Polícia Federal, que apurava a ação de um grupo que vendia informações sigilosas. Em depoimento à PF, Del Nero disse que contratou os detetives para seguir a então namorada, "para saber se ela estava lhe traindo".

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Por G1 BA.

Os ex-prefeitos José Robério Oliveira e Cláudia Oliveira, de Eunápolis e Porto Seguro respectivamente, foram presos na manhã desta terça-feira (15), em mais uma fase da Operação Fraternos, que investiga fraudes milionárias em contratos públicos de prefeituras no sul da Bahia. Ambos são do Partido Social Democrático (PSD).

Também são alvos dos mandados outras quatro pessoas investigadas pela operação, são elas: Humberto Adolfo Gattas Nascif Fonseca Nascimento, Ricardo Luiz Rodrigues Bassalo, Marcos da Silva Guerreiro e Edmilson Alves de Matos. Apenas um deles foi preso.

Os outros três são considerados foragidos, a polícia ainda não detalhou quais. Todos os detidos tiveram mandados de prisões preventivas expedidas pela Vara Criminal Federal de Eunápolis, a pedido do Ministério Público Federal (MPF).

O prefeito de Santa Cruz Cabrália, Agnelo da Silva Santos (PSD), que também é investigado pelos crimes da Operação Fraternos, foi afastado do cargo por 180 dias. Na época em que a PF começou a investigar os crimes, em 2017, Agnelo estava no cargo de prefeito em um mandato anterior ao atual, e também foi afastado, assim como Claudia e Robério.

Agnelo foi eleito prefeito da cidade novamente em 2020. A candidatura dele chegou a ficar sub judice, porque ele não estava com situação regular na Justiça Eleitoral, e o registro foi julgado como indeferido. No entanto, o julgamento do recurso foi favorável a ele, que assumiu novamente o cargo.

 

Também em 2020, José Robério voltou a disputar a eleição de Eunápolis, mas foi derrotado pela prefeita eleita Cordélia Torres (DEM).

Além de Eunápolis e Porto Seguro, mandados também foram cumpridos em Vitória da Conquista e Salvador. A Justiça também determinou o sequestro de bens e valores de cerca de R$ 11 milhões dos investigados.

Operação Fraternos

A Operação Fraternos foi iniciada em novembro de 2017, para investigar crimes cometidos entre 2008 e 2017, nas prefeituras de Porto Seguro, Eunápolis e Santa Cruz Cabrália.

Na época, as investigações da PF apontaram que, quando ainda prefeitos, em 2009, Claudia Oliveira, José Robério Olveira e Agnelo Santos – todos parentes – usavam empresas familiares para simular licitações e desviar dinheiro de contratos públicos.

Claudia Oliveira é casada com José Robério e irmã de Agnelo Santos. A operação foi batizada de Fraternos por causa do uso de familiares para cometer a irregularidades. Os investigados responderão por organização criminosa, fraude a licitações, corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro.

'Ciranda da propina'

Quando a Operação Fraternos foi iniciada, a PF informou que os contratos fraudados somavam R$ 200 milhões. O esquema funcionava da seguinte forma:

  • As prefeituras abriam licitações e empresas ligadas à própria família dos prefeitos simulavam uma competição entre si. Segundo a PF, foi identificada uma "ciranda da propina", com as empresas dos parentes se revezando na vitória das licitações, como uma forma de camuflar o esquema criminoso.
  • Após a contratação da empresa vencedora, parte do dinheiro repassado pela prefeitura era desviado usando "contas de passagem" em nome de terceiros, para dificultar a identificação dos destinatários. Em regra, o dinheiro retornava para membros da organização criminosa.
 

A PF detalhou também que repasses foram feitos para a empresa de um dos três então prefeitos, como forma de lavar o dinheiro ilícito. A polícia não especificou qual dos três, nem disse se eles estão entre os destinatários do dinheiro desviado.

Ainda de acordo com a PF, em muitos casos, eles repassavam todo o valor do contrato, no mesmo dia em que as prefeituras liberavam o dinheiro, a outras empresas do grupo familiar.

Polêmica com ponte bilionária

Em um vídeo gravado em 2012, Claudia aparece simulando um discurso político e fala sobre o desvio de recursos públicos. Nas imagens, Claudia diz que iria construir uma ponte que custaria R$ 2 bilhões, mas que ela ficaria com R$ 1 bilhão.

Durante a gravação, que é feita por José Robério, marido dela, Claudia é alertada que está sendo filmada e continua falando em desviar dinheiro e rindo.

"Estou visitando aqui meu povo, povo da periferia. Eu colocarei emendas, farei projeto para uma ponte que vai beneficiar aqui toda a comunidade. Uma ponte onde serão investidos dois bilhões. Um bilhão eu fico", comentou Cláudia olhando para a câmera.

Na época da gravação do vídeo, Claudia era deputada federal e estava em campanha para a prefeitura. Depois dela debochar sobre o desvio do dinheiro, momento, Robério a alerta para a gravação.

 

"Ó [Olha], tá gravado, viu? Tá gravado tudo aqui. Tá tudo gravado e eu vou botar na Globo. Nessas coisas que sai", disse ele, na época da filmagem.

Claudia foi eleita dois meses depois do vídeo para o primeiro mandato como prefeita. As imagens, no entanto, só foram divulgadas em agosto de 2012. Depois da divulgação, ela disse que teve o celular roubado e que no trecho em que ela teria falado sobre o desvio de R$ 1 bilhão alguém teria feito alteração no que realmente ela disse.

Ela ainda afirmou que tudo teria sido uma brincadeira e que era alvo de calúnia para atrapalhar a candidatura dela na época.

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A Justiça do Trabalho condenou a mineradora Vale a pagar indenização de R$ 1 milhão por danos morais para cada trabalhador que morreu no rompimento da barragem da Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

O desastre aconteceu no dia 25 de janeiro de 2019 e matou 270 pessoas.

Justiça condena Vale a pagar R$ 1 milhão a cada trabalhador que morreu em rompimento
 
Justiça condena Vale a pagar R$ 1 milhão a cada trabalhador que morreu em rompimento

A decisão desta quarta-feira (9) é da juíza titular da 5ª Vara do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de Betim, Vivianne Celia Ferreira Ramos Correa. A indenização, de acordo com ela, deverá ser recebida por espólios ou herdeiros das vítimas que, segundo o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Extração de Ferro e Metais Básicos de Brumadinho e Região, são 131.

 

A ação beneficia apenas às famílias de 131 trabalhadores porque eles eram ligados diretamente à Vale, e a ação foi impetrada pelo sindicato.

“À luz dos fundamentos expostos, nos autos da Ação Civil Pública interposta por SINDICATO DOS TRABALHADORES NA INDÚSTRIA DA EXTRAÇÃO DE FERRO E METAIS BÁSICOS DE BRUMADINHO E REGIÃO em desfavor de VALE S.A., rejeito as preliminares eriçadas e, no mérito, julgo PROCEDENTE o pedido para condenar a Requerida a pagar indenização por danos morais no importe de R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais) por vítima fatal, aos espólios/herdeiros dos empregados substituídos para reparação do dano-morte experimentado em decorrência do rompimento da barragem da Mina do Córrego do Feijão em Brumadinho-MG”, determina a magistrada na sentença.

Vivianne ainda enfatizou:

“Todavia, considerado na natureza do bem ofendido e que o dano-morte decorre da própria ofensa, é impertinente pesquisa envolvendo intensidade do sofrimento ou da humilhação, possibilidade de superação física ou psicológica, os reflexos pessoais e sociais da ação ou da omissão, a extensão e a duração dos efeitos da ofensa, as condições em que ocorreu a ofensa ou o prejuízo moral, ocorrência de retratação espontânea, o esforço efetivo para minimizar a ofensa e o perdão, tácito ou expresso e o grau de publicidade da ofensa. A culpa é em grau gravíssimo”, define.

A determinação é de primeira instância e a mineradora pode recorrer da decisão.

Procurada pela TV Globo, a Vale disse que "é sensível à situação dos atingidos pelo rompimento da barragem B1 e, por esse motivo, vem realizando acordos com os familiares dos trabalhadores vítimas desde 2019, a fim de garantir uma reparação rápida e integral".

Leia a resposta na íntegra:

"A Vale é sensível à situação dos atingidos pelo rompimento da barragem B1 e, por esse motivo, vem realizando acordos com os familiares dos trabalhadores vítimas desde 2019, a fim de garantir uma reparação rápida e integral. As indenizações trabalhistas têm como base o acordo assinado entre a empresa e o Ministério Público do Trabalho, com a participação dos sindicatos, que determina que pais, cônjuges ou companheiros(as), filhos e irmãos de trabalhadores falecidos recebem, individualmente, indenização por dano moral. Há, ainda, o pagamento de um seguro adicional por acidente de trabalho aos pais, cônjuges ou companheiros(as) e filhos, individualmente, e o pagamento de dano material ao núcleo de dependentes. Também é pago o benefício de auxílio creche no valor de R$ 920 mensais para filhos de trabalhadores falecidos com até 3 anos de idade, e auxílio educação no valor de R$ 998 mensais para filhos entre 3 e 25 anos de idade. Por fim, será concedido plano de saúde aos cônjuges ou companheiros e aos filhos até 25 anos. Desde de 2019, já foram firmados 679 acordos trabalhistas, envolvendo mais de 1,6 mil familiares de vítimas" .

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Por G1 BA.

Dois fuzis e cerca de 4 kg de cocaína foram apreendidos pelo 8° Batalhão da Polícia Militar (BPM) de Porto Seguro, no sul da Bahia, na tarde de segunda-feira (7).

Conforme detalhou a PM, por meio da Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA), as apreensões dos fuzis modelo M4 calibres 7,62 e 5,56, ocorreram durante ações preventivas.

Além dos fuzis e da cocaína, no local os PMs apreenderam ainda carregadores de fuzil, munições, um liquidificador industrial, celulares e cadernos com anotações da venda de entorpecentes.

Os militares relataram que faziam rondas na localidade de Projeto Mangabeira, na zona rural de Porto Seguro, quando surpreenderam traficantes armados, em uma área de mata. Houve confronto e os homens conseguiram fugir.

Os materiais encontrados foram apresentados, na Delegacia Territorial (DT) de Porto Seguro.

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Por G1 SE.

Três pessoas foram presas e uma pistola nove milímetros, além de dinheiro, foram apreendidos, pelas polícias Federal e Civil de Sergipe nesta terça-feira (8), durante uma operação para desarticular um grupo investigado por assaltos a bancos.

As diligências estão em andamento para cumprir, ao todo, 8 mandados de prisão temporária e 11 mandados de busca e apreensão nas cidades de Carira (SE), Salvador (BA) e Jacobina (BA).

A investigação teve início após explosão e tentativa de roubo em setembro do ano passado em duas agências bancárias em Carira. Também foram feitos vários disparos de arma de fogo em direção aos prédios das polícias Civil e Militar da região. Durante a fuga, eles incendiaram dois veículos e fugiram sentido Bahia, pelo Povoado Bonfim.

A Polícia Federal realizou exames periciais e coleta de informações. Na ocasião, segundo a PF, os agentes utilizaram vestimenta especial para o desarme de explosivos que não haviam sido detonados.

Os mandados foram expedidos pela 6ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Itabaiana. Os envolvidos podem responder pela prática de crimes de dano, tentativa de furto, qualificado e associação criminosa.

A Operação é chamada de 'Machine buster', e faz alusão aos caixas eletrônicos incendiados e destruídos. Além das policias sergipanas, também participa o apoio tático da Coordenação de Operações Especiais da Polícia Civil da Bahia.

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Por G1 BA.

Trezentos e oitenta e três aves silvestres foram resgatados, nesta segunda-feira (7), durante ação conjunta entre a Companhia de Polícia de Proteção Ambiental (Coppa), 64ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/Feira de Santana) e Esquadrão de Motociclistas Asa Branca, em uma feira irregular, na cidade de Feira de Santana, que fica a 100 quilômetros de Salvador.

Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), os responsáveis pelos animais fugiram deixando para trás diversas gaiolas.

Segundo contou a comandante da 64ª CIPM, capitã Lilian Conceição Nascimento, os policiais foram até o local após denúncias sobre a venda e compra irregular dos animais.

“Já possuíamos um levantamento baseado nessas denúncias e, quando chegamos, eles perceberam a nossa presença e correram”, disse.

No local foram apreendidos 155 Papa-capins, 90 Canários da terra, 30 azulões, 26 pássaros pretos, 20 Trinca ferros, 13 Garibaldis, 10 Cardeais, nove Jabutis além de aves das espécies Pintassilgo, Saíra, Tico, Brejal, Cuiubinha, Tizil, Sabiá, Cancan, Papa-arroz, Pombo e Canário Belga.

As aves e as gaiolas foram encaminhados para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), onde passarão por um período de quarentena e serão devolvidos à natureza.

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Por G1 BA.

Uma agência bancária foi explodida em Sant Cruz da Vitória, sul da Bahia, na manhã desta quarta-feira (2). Uma das paredes da unidade ficou com um enorme buraco.

Segundo informações da Polícia Militar, a ação ocorreu por volta de 1h15 da madrugada. Os bandidos explodiram o cofre da agência, contudo não há informações sobre a quantia levada.

O impacto da explosão foi tão forte, que pedaços do cofre atingiram cabos da rede elétrica no local e causou falta de energia na região.

Na fuga, os criminosos passaram pela Companhia Militar de Itaju do Colônia, cidade que fica a 25 quilômetros de Santa Cruz da Vitória, e deixaram um explosivo com um celular.

Ainda segundo a PM, unidades das polícias Civil e Militar foram acionadas encaminhadas à agência. Uma equipe do Bope de Salvador também foi acionada, para verificar o explosivo.

Outro caso no norte do estado

Na noite de terça-feira (1), uma agência bancária também foi atacada na cidade de Coronel João Sá, no norte do estado. Moradores relataram muitos tiros e explosões.

O caso ocorreu por volta das 23h30, contudo não há informações sobre se os bandidos conseguiram levar alguma quantia.

Após a ação, o grupo fugiu em direção à cidade de Jeremoabo, que rica a cerca de 75 quilômetros de Coronel João Sá.

 

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Por G1 PE.

O governo de Pernambuco anunciou, nesta terça-feira (1º), a mudança no comando da Polícia Militar. O coronel Vanildo Maranhão pediu exoneração do cargo três dias depois de uma ação violenta de PMs que deixou feridos, presos e provocou reação sobre a conduta da tropa, durante protestos contra Bolsonaro (sem partido), no sábado (29), no Centro do Recife.

O coronel Vanildo Maranhão, segundo o governo, foi substituído pelo coronel José Roberto Santana. O oficial, que ocupava o cargo de diretor de Planejamento Operacional da PM, deve ser nomeado na quarta (2). O estado também afastou mais dois oficiais, além dos cinco já punidos no dia da operação.

Por meio de nota, o estado informou que “o governador Paulo Câmara (PSB) "aceitou o pedido de exoneração" do comandante da Polícia Militar, Vanildo Maranhão, feito no início da noite desta terça-feira”.

Em pronunciamento pela internet, Câmara disse que analisou "incessantemente imagens, relatos e videos de todo o ocorrido na manifestação do último sábado".

Diante disso, o governador afirmou que conversou com o secretário de Defesa Social, Antônio de Pádua, e com o comandante da PM sobre a posição "de que aquela ação não condiz com as tradições e valores da Polícia Militar de Pernambuco, uma instituição quase bicentenária e de tantos serviços prestados".

O chefe do Executivo também agradeceu ao coronel Vanildo "pelos anos de dedicação ao Pacto pela Vida e ao governo".

Afirmou, ainda, que conta com o trabalho do coronel Roberto "para que tenhamos sempre uma polícia dura contra o crime, mas que seja guardiã dos direitos humanos e da cidadania".

"Não uma polícia que atire no rosto das pessoas ou que impeça alguém ferido de ser socorrido, mas uma polícia que represente os anseios de uma sociedade pacífica, plural e democrática. Esses princípios são inegociáveis e deles jamais vamos abrir mão",

Sobre os procedimentos abertos para apurar a conduta dos PMs, o governo disse que “as investigações sobre as responsabilidades das agressões praticadas por policiais militares durante a manifestação ocorrida no último sábado no centro do Recife continuam”. 

Por fim, a nota afirma que “há procedimentos investigatórios instaurados pela Corregedoria-Geral da Secretaria de Defesa Social e pela Polícia Civil”.

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por.: ASCOM
Uma civil de 24 anos, utilizando a farda completa da Academia de Polícia Militar da Bahia, foi detida em Vitória da Conquista, Sudoeste Baiano, por uso ilegítimo de uniforme da corporação na manhã deste sábado (22).
De acordo com informações da 78ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM), a mulher foi encaminhada ao batalhão do município após ter sido abordada no Terminal Rodoviário de Vitória da Conquista.
No local, ela havia se identificado como aluna da academia. Segundo a 478ª CIPM, a suspeita chegou a  dizer que estava em uma missão da Academia de Polícia Militar, tendo sido designada para fazer uma apresentação sobre o início das aulas da instituição.
Em virtude da desconfiança, a mulher foi conduzida ao Comando de Policiamento da Região Sudoeste da Bahia (CPRSO) onde a guarnição continuou com as investigações sobre o fato, até confirmar que ela não pertencia ao quadro da PM baiana.
Após ser questionada sobre o fato, a moça admitiu que não era policial e disse que havia agido daquela forma para dar orgulho a família. Diante do fato, a civil foi conduzida ao Distrito Integrado De Segurança Pública (DISEP).
No local, ela foi enquadrada na contravenção penal de uso ilegítimo de uniforme ou distintivo. Com ela, foi apreendido um saiote da PM-BA, uma calça da PM-BA, uma tarjeta com o nome da mulher, luvas de ALOF 1º ano, uma camisa branca bordada com o nome, uma máscara o brasão da PM, um Gorro de pala da PM e um cinto de guarnição.
Publicado em BAHIA E REGIÃO

O conselho Tutelar de Licínio de Almeida aderiu de forma efetiva a campanha do Maio Laranja contra o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes, confira algumas imagens da campanha na galeria abaixo.

O 18 de Maio é o Dia Nacional de Enfrentamento do abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, instituído pela Lei Federal 9.970, de 2000.A data foi escolhida em alusão ao "caso Aracele", a menina que aos 8 anos foi raptada, violentada física e sexualmente antes de ser morta.

O seu corpo foi abandonado em um terreno baldio em Vitória no Espírito Santo um crime que permanece impune.

O abuso sexual é geralmente praticado por  uma pessoa com quem a criança ou adolescente possui uma relação de confiança, e que participa   de seu convívio. Essa violência pode se manifestar dentro do ambiente doméstico ou fora dele.

Em 2021, já foram registrados cinco casos suspeito de violência sexual no Município.

O conselho Tutelar é acionado por meio de denúncias de violação de direitos de Crianças e Adolescentes, atuando também em ações de prevenção à violência sexual. Alertando os pais e responsáveis para que fiquem atentos aos possíveis sinais de abuso e evitem expor as nossas crianças e adolescentes ao risco. Em qualquer suspeita de abuso sexual!  Denuncie.

Denúncias anônimas podem serem feitas pelo DISQUE 100, que funciona 24 horas, inclusive nos fins de semana e feriados.

As denúncias também podem serem realizados de forma anônima através do seguinte número: (77) 99158-4076 ou presencialmente na sede do Conselho Tutelar.conselho 009conselho 01conselho 010conselho 011conselho 012conselho 014conselho 02conselho 03conselho 03conselho 04conselho 05conselho 06conselho 08cons015cons017
confira algumas imagens.: 

Publicado em LICÍNIO DE ALMEIDA

Por G1 BA.

Cerca de 100 toneladas de madeira nativa de origem ilegal foram apreendidas na terça-feira (17), no KM-677 da BR-116, na cidade de Jequié, sudoeste da Bahia. A informação é da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Segundo a PRF, o volume representa uma das maiores apreensões de madeira já registrada no estado em uma única ocorrência.

A PRF informou que os policiais abordaram duas carretas carregadas de madeira serrada e preparada para uso comercial, oriunda do estado do Pará. Os policiais solicitaram os documentos de praxe (CRLV, CNH) e toda a documentação da carga, inclusive a relativa às autorizações ambientais.

No entanto, ao analisar a autenticidade da documentação e após consulta aos sistemas, os policiais constaram que a numeração do documento não constava no Sistema de Controle Florestal Ambiental, tratando-se, portanto, de um documento falsificado.

As madeiras de várias espécies/cortes foram encaminhados para o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Bahia (Inema), para os procedimentos administrativos pertinentes.

Já os veículos e os motoristas de 42 e 65 anos foram apresentados na Polícia Civil, para formalização do flagrante por uso documento falso.

Publicado em BAHIA E REGIÃO

Por G1 BA

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu cerca de 300 quilos de maconha, dentro de um carro alugado na BR-116, no trecho da cidade de Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia. Dois homens, que transportavam a droga, abandonaram o veículo e fugiram a pé, ao verem os policiais.

A situação aconteceu na madrugada desta quarta-feira (19). A PRF detalhou que o carro foi alugado na cidade de Cachoeira de Pajeu (MG). Policiais faziam fiscalização na BR-116, quando desconfiaram dos dois homens no veículo.

Os agentes deram ordem de parada e o motorista desobedeceu. Ainda segundo a PRF, tiros foram disparados contra os policiais, que reagiram e revidaram. A partir daí, a polícia seguiu os suspeitos na rodovia, até que o motorista do carro alugado perdeu o controle do veículo.

A dupla suspeita então fugiu a pé em direção a um matagal. Os suspeitos não haviam sido encontrados até a publicação desta reportagem.

A PRF disse que os policiais seguem em busca para prender os dois homens. Uma ocorrência foi registrada na delegacia de Vitória da Conquista, onde a droga foi apresentada.

 
Publicado em BAHIA E REGIÃO
por .: Sertão em Dia
Por volta das 11 horas desta terça-feira (18), a polícia militar em  uma ocorrência em  Itumirim dando apoio ao CRAS, realizou uma ronda, passando pelo distrito de Irundiara para a cidade  de Jacaraci. Pessoas não identificadas que possivelmente avistaram a viatura no deslocamento e sem nenhum embasamento deduziram e disseminaram informações falsas através do whatsapp, onde comentam, nos  áudios, que haviam dois homens armados com intuito de roubar crianças e que a polícia avisou e orientou que não deixassem as crianças saírem de casa.
Já em outro áudio comentaram que há um indivíduo com problemas mentais e com arma.
Salientando que tais informações disseminadas não são verídicas e que, até este momento, a Polícia Militar não recebeu nenhuma ligação solicitando ou informando a respeito de pessoas armadas e nem outra situação.
Publicado em BAHIA E REGIÃO
por.: Achei Sudoeste.
Na madrugada desta terça-feira (18), o carro de um policial militar da Cipe Sudoeste, um Chevrolet Cobalt, cor branca e placa OLD-8559, foi roubado em uma rodovia nas proximidades de Brumado. Segundo informações da PM, ele foi abordado por quatro elementos que estavam em uma Amarok preta. Buscas foram realizadas na região, mas, até o momento, o veículo com todos os pertences da vítima não foi recuperado. Na ocorrência, o cabo contou que os indivíduos foram violentos durante a ação, porém não identificaram se tratar de um oficial da PM.
Publicado em BAHIA E REGIÃO
Em Rio do Pires um servidor público municipal foi atacado por um colega dentro da secretaria de saúde após uma discussão sobre política. O idoso ficou bastante ferido e o fato só não culminou em uma tragédia porque colegas afastaram o agressor. A discussão aconteceu dentro da prefeitura, na última quinta-feira (13).
Em entrevista ao site Achei Sudoeste, a vítima, Manoel Neto dos Santos, 64 anos, relatou que o colega se alterou durante uma discussão sobre Jair Bolsonaro (Sem Partido) e Luís Inácio Lula da Silva (PT). “Entramos em uma discussão sobre Bolsonaro e Lula. Conversa vai, conversa vem eu citei uma palavra que ele não gostou. Ele chamou Lula de ladrão e eu falei que isso já está no sangue do político. Quando eu falei isso ele se alterou”, afirmou.
Seu Manoel disse que chegou a pedir desculpas quando viu que o colega ficou muito nervoso, mas o mesmo não se conteve. “Quando eu tentei sair, ele me pegou pela gola da camisa e me deu vários golpes: chutes, pontapés. Não sei por que razão. Até agora não conseguir entender”, acrescentou.
O servidor já realizou corpo de delito e irá registrar um Boletim de Ocorrência na delegacia local. “Irei ingressar na justiça também. Quero que ele pague. Tem que doer no bolso. Nunca imaginei que isso pudesse acontecer porque sou uma pessoa de bem. Foi uma violência do nada”, declarou.
O agressor já foi afastado pelo prefeito Gilvanio Antônio dos Santos (PP), o Vânio de Gildásio, que também abriu processo administrativo disciplinar para apurar o caso. Consta que o servidor possui histórico de outras atitudes desse tipo na cidade.
Fonte:. Achei Sudoeste.
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Por TV Bahia.

Mais mochilas com pasta base de cocaína foram encontradas em uma praia no litoral sul da Bahia. Nesta segunda-feira (17), duas mochilas laranjas com aproximadamente cerca de 30 kg da substância surgiram na praia de Mar Moreno, no município de Belmonte, extremo sul do estado.

Esta é a terceira praia da região onde são encontradas as mochilas laranjas com pasta base de cocaína dentro. Na última sexta-feira (14), outras duas mochilas, com cerca de 52 kg de cocaína, surgiram na praia de Pau Fincado, em Nova Viçosa, na mesma região.

Dois dias antes, na quarta-feira (12), cerca de 20 kg de cocaína foram encontrados na praia de Trancoso, em Porto Seguro. A droga também estava em uma mochila de cor laranja, sendo achada por banhistas. Eles a entregue à Polícia Militar, que apresentou o material à Polícia Civil.

De acordo com a PM, no caso de Belmonte os policiais avistaram uma movimentação estranha de pessoas no local e, ao se aproximarem, todas correram. Foi neste momento em que encontram as mochilas e identificaram as drogas.

Ainda segundo a corporação, a suspeita é de que um navio cargueiro teria passado pelo mar próximo ao litoral sul baiano e despejado as mochilas. O caso está sendo investigado.

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Por MG1 e G1 Triângulo e Alto Paranaíba.

Um pacote com um artefato com fios e baterias foi entregue, na manhã desta segunda-feira (10), em um lar de idosos no Bairro Patrimônio em Uberlândia. Autoridades policiais confirmaram que se tratava de um artefato explosivo, que foi detonado pela equipe especializada no início desta tarde.

O Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) da Polícia Militar (PM), o Grupo Antibomba da Polícia Federal (PF) e o Corpo de Bombeiros estiveram no local.

Idosos em segurança

Durante o trabalho dos policiais, foi feito um buraco na parede do lar para a saída dos idosos para retirá-los de perigo. Os idosos, cuja maioria é formada por cadeirantes, foram levados para um salão próximo ao local.

Pacote

A administração do lar informou que recebeu um pacote e abriu como se fosse um presente para os idosos. Os funcionários se depararam com um emaranhado de fios, perceberam que poderia ser uma bomba e acionaram a polícia.

Segundo a coordenadora do lar disse à TV Integração, foi uma situação muito dramática.

Em contato com o lar de idosos, eles informaram que a encomenda chegou sem destinatário, mas que o pacote foi enviado por uma empresa de São Paulo.

"Foi uma encomenda chegada, está sendo verificada a origem, de onde partiu. Então, vai ser feito um levantamento maior de como isso chegou até o local", disse o sargento Ronaldo Bernardes, a Polícia Militar.

Equipamento semelhante a bomba é entregue em lar de idosos em Uberlândia
 Detonação

O esquadrão antibombas da Polícia Federal realizou a detonação da carga do artefato dentro do almoxarifado do lar, de forma segura. Parte do prédio foi evacuado com a norma de segurança prevista.

“A Polícia Militar chegou ao local e detectou o artefato explosivo. Fez o isolamento, desligou a energia e o gás no local e isolou a área que estava o material explosivo”, afirmou o sargento Ronaldo Bernardes, a Polícia Militar.

Conforme ele, era um artefato produzido com características de um artefato explosivo. A área está isolada e a Polícia Federal vai recolher o material para fazer o laudo pericial. Cabe à perícia definir mais dado sobre o material encontrado.

Publicado em BRASIL E MUNDO

Por TV Bahia.

Bandidos invadiram o Colégio Estadual de Barreirinhas (CEB), na cidade de Barreiras, oeste da Bahia, renderam e roubaram equipamentos da unidade. O caso aconteceu na madruga do domingo (9).

Durante a ação, o grupo rendeu e agrediu o vigilante que estava no local. Apesar disso, ele não sofreu ferimentos graves.

Os bandidos tiveram acesso ao colégio através do teto, após quebrarem o forro de PVC. Eles passaram pela diretoria da escola e por algumas salas de aula. Foram roubados notebooks, celulares, tablets e uma televisão de 50 polegadas.

Segundo a diretora da unidade, o prejuízo ficou estimado em cerca R$10 mil. Além disso, ela informou que os equipamentos eram utilizados pelos alunos do colégio. No entanto, a unidade está fechada por causa da pandemia da Covid-19.

 

Publicado em BAHIA E REGIÃO
A polícia militar de Rio de Contas recebeu chamado de morador da Praça Santo Antônio, no distrito de Mato Grosso, na tarde de domingo (09), por volta das 14h, informando que havia sido agredido com um soco no rosto desferido, por um outro morador da mesma localidade, quando pediu que o volume de um som automotivo fosse abaixado. Chegando ao local, a Polícia Militar constatou que havia aglomeração em um bar e som automotivo em alto volume.
A vítima de agressão foi localizada e apontou o autor do fato, este por sua vez, resistiu a abordagem e iniciou-se um tumulto resultando em agressões aos policiais em serviço. Os indivíduos,  e o proprietário do Bar, também participaram dos ataques aos militares em serviço. Foi necessário reforço de outras viaturas para conter a situação. Todos os envolvidos, incluindo o proprietário do som automotivo, foram conduzidos a Delegacia Territorial de Livramento de Nossa Senhora para adoção das medidas cabíveis.
Por.: Livramento Hoje
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Por G1 BA.

Polícia cumpre mandados contra suspeitos envolvidos em morte de tio e sobrinho em Salvador

 

Um segurança do supermercado Atakarejo foi preso na manhã desta segunda-feira (10), em Salvador, durante uma operação que investiga as mortes de Bruno e Yan Barros da Silva, tio e sobrinho mortos após serem flagrados quando tentavam furtar carne do estabelecimento.

Outras três pessoas, identificadas pela Polícia Civil como suspeitos de tráfico de drogas, também foram presas por suspeita de envolvimento no caso. A polícia cumpre ainda mandados de busca e apreensão no supermercado e em casas no complexo do Nordeste de Amaralina.

"No supermercado, estamos colhendo provas através de computadores, documentos, entre outros eletrônicos", explicou a delegada responsável pela investigação, Zaira Pimentel. A equipe de reportagem entrou em contato com o grupo Atacadão Atakarejo e aguarda posicionamento.

Além do Nordeste de Amaralina, os mandados também são cumpridos nos bairros da Mata Escura e Fazenda Coutos, na capital baiana, e no município de Conceição de Jacuípe, a cerca de 100 quilômetros de Salvador.

O crime aconteceu no dia 26 de abril, mas só na última quinta-feira (6), o supermercado Atacadão Atakarejo informou que os seguranças envolvidos no caso foram afastados. Segundo a família das vítimas, Bruno e Yan entregues pelos funcionários do estabelecimento para integrantes de uma facção criminosa do bairro do Nordeste de Amaralina.

Na sexta-feira (7), o Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) pediu a prisão preventiva das pessoas envolvidas nas mortes de Bruno Barros e Yan Barros. O órgão, no entanto, não detalhou quantas pessoas podem estar envolvidas, nem as identidades delas. Além disso, o MP-BA também solicitou a prisão preventiva de prepostos da rede Atakarejo, por terem contribuído com a morte do tio e sobrinho.

Participam da Operação Retomada, cerca de 50 equipes com 200 policiais civis, da Polícia Militar, da Superintendência de Inteligência da SSP e do Departamento de Polícia Técnica (DPT) participam da ação.

Caso

Na noite do dia 26 de abril, dois homens foram achados mortos na localidade da Polêmica, em Salvador. De acordo com a Polícia Civil, eles foram torturados e atingidos por disparos de arma de fogo. À época, a polícia informou que a motivação do crime estava relacionada ao tráfico de drogas.

 

Um dia depois, no dia 27, eles foram identificados como Bruno Barros e Yan Barros. Já no dia 29 de abril, a mãe de Yan, Elaine Costa Silva, revelou que ele foi morto após ter sido flagrado pelos seguranças do supermercado Atakarejo por furtar carne no estabelecimento.

Segundo ela, o tio de Yan, Bruno, que também foi morto, enviou áudios a uma amiga informando o que tinha acontecido e pedindo ajuda para não ser entregue aos traficantes do Nordeste de Amaralina. No áudio, Bruno chegou a pedir para que a amiga chamasse a Polícia Militar, o que a jovem alega ter feito.

No entanto, a PM informou que a 40ª CIPM não foi acionada para atender a ocorrência. No entanto, assim que tomou conhecimento, por meio de populares, de que teria ocorrido de um possível furto no estabelecimento comercial no bairro de Amaralina, a unidade deslocou uma equipe até o local. Quando chegou, funcionários não confirmaram o fato.

Manifestantes protestam dentro de supermercado em Salvador após mortes de tio e sobrinho
 
Manifestantes protestam dentro de supermercado em Salvador após mortes de tio e sobrinho

No dia 30 do mesmo mês, parentes e amigos dos dois homens fizeram uma manifestação, na rua onde eles moravam, em Fazenda Coutos, e depois na frente do Atacadão Atakarejo, que fica no mesmo bairro.

O grupo bloqueou a rua próximo à Base Comunitária da Polícia Militar pedindo justiça. Emocionada, a mãe de Bruno Barros, Dionésia Pereira, chegou a passar mal durante o ato. Depois, eles entraram no supermercado e com cartazes fizeram um protesto.

 

Na época, o Atakarejo informou que é cumpridor da legislação vigente, e atua rigorosamente comprometido com a obediência às normas legais, e que não compactua com qualquer ato em desacordo com a lei.

Disse também que os fatos questionados envolvem segurança pública e que certamente serão investigados e conduzidos pela autoridade pública competente.

Também no dia 30, o Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) informou que ao tomar conhecimento do fato envolvendo Bruno Barros e Yan Barros, adotou as providências cabíveis nesta fase preliminar de apuração, autuando uma notícia de crime e encaminhando ao Núcleo do Júri da Capital.

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Por Eliane Santos, Henrique Coelho e Nicolás Satriano, G1 Rio.

Moradores da Favela do Jacarezinho denunciaram, em vídeos publicados em redes sociais e em relatos à Defensoria Pública, que suspeitos foram executados durante a operação policial na comunidade, na quinta-feira (6).

Na ação mais letal da história do estado do Rio de Janeiro, 25 pessoas foram mortas baleadas – incluindo um policial civil.

uma moradora filma um policial e afirma que o suspeito quer se entregar. A mulher acusa os agentes de tentarem "encurralar" moradores para evitar que eles chegassem até o local onde supostamente o homem teria se rendido.

Operação policial com 25 mortes no Jacarezinho é a mais violenta da história do RJ
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Para defensores públicos, além das denúncias, fotos compartilhadas em redes sociais e também tiradas por fotojornalistas demonstram que a polícia "desfez" a cena de crimes. Para eles, mais um indicativo de que houve execuções de suspeitos – sem chance de rendição.

"O saldo do dia é muito impactante. Chama atenção uma coisa que eu acho que a gente precisa apurar: quantas dessas pessoas chegaram mortas ao hospital. Isso é um indicativo de que pode ter ocorrido, sim, desfazimento de cena de crime", afirmou a defensora pública Maria Julia Miranda, que esteve no Jacarezinho na quinta-feira.
Defensora pública cita 'execução' de suspeito em quarto de menina de 8 anos no Jacarezinho: 'Cama dessa criança lotada de sangue'
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Durante a entrevista coletiva para detalhar a ação, a polícia negou veementemente qualquer irregularidade durante a operação.

O delegado Rodrigo Oliveira, subsecretário operacional da Secretaria de Polícia Civil, declarou que "se alguém fala em execução nessa operação, foi no momento em que o policial foi morto com um tiro na cabeça". O agente André Farias morreu ao ser atingido enquanto tentava retirar uma barricada.

O Ministério Público estadual informou que vai investigar relatos de abusos policiais, que incluem também invasão a casas e truculência contra moradores.

 

Sangue e corpos arrastados

Imagens obtidas pelo G1 mostram a casa de uma das pessoas que vivem na favela com o chão coberto de sangue, e marcas aparentando que corpos foram arrastados pelo piso.

Oficialmente, a Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) da Secretaria de Polícia Civil – grupo considerado de elite que integrou a ação – informou, em nota, ter perseguido dois criminosos que invadiram a casa e fugiram até o segundo andar da residência.

Na versão da polícia, os agentes seguiram os dois homens enquanto moradores ficaram do lado de fora do sobrado. "Os policiais entraram na casa, houve confronto, os policiais reagiram e os traficantes morreram", resume o texto.

 

As fotos também foram enviadas à Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil no RJ (OAB-RJ). O advogado Rodrigo Mondego, procurador da comissão, contou que uma pessoa que vivia na casa foi para uma área externa, após a invasão.

Depois, segundo o advogado, a testemunha relatou ter ouvido de policiais da Core que ficasse fora de casa, enquanto os policiais estavam no local.

"Ela ficou nervosa, e a polícia disse pra ela ficar do lado de fora. Ela ouviu gritos, e, em seguida, os tiros", contou Mondego.

Os vestígios de sangue podiam ser vistos em vários pontos da casa.

"Em nenhuma hipótese, se dois suspeitos de crime entrassem em uma casa de uma pessoa trabalhadora em um bairro nobre do Rio de Janeiro, elas seriam executadas lá dentro”, declarou o advogado.

O representante da OAB também lembrou do trauma que é para essas pessoas viver a situação, além do prejuízo material ao ter a casa "cravejada de balas, sofás inutilizados por causa do sangue".

Imagens do Globocop mostraram, pela manhã, que bandidos pularam para a casa de moradores para fugir da polícia. Em seguida, policiais também entraram nas residências para perseguir os criminosos.

 

Foto de morto será apurada

Outra denúncia de moradores do Jacarezinho envolve a imagem de um homem morto em uma cadeira de plástico, numa das vielas da comunidade, com um dedo na boca.

Ao ser questionado sobre a imagem durante a coletiva de imprensa na Cidade da Polícia, o delegado Fabrício de Oliveira, coordenador da Core e que participou da operação, confirmou que a imagem era de um dos mortos na favela, mas que as circunstâncias em que ela foi feita vão ser apuradas.

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Por Caroline Borges, G1 SC.]

A Polícia Civil ouviu mais de 10 testemunhas na investigação sobre o ataque a creche em Saudades, no Oeste catarinense, até quinta-feira (6). O delegado Jerônimo Marçal Ferreira afirmou autor do crime, um jovem de 18 anos, será ouvido assim que o estado de saúde ele permitir.

O autor está internado em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no Hospital Regional do Oeste, em Chapecó, cidade a cerca de 60 quilômetros de Saudades. Segundo o boletim médico da noite de quinta, ele passou por duas cirurgias e está se recuperando.

Ele deve ter alta da UTI nos próximos dias. A Polícia Civil quer descobrir a motivação por trás do ataque.

Na manhã de terça (4), o jovem foi à escola infantil Aquarela e, armado com um facão, matou três crianças de um ano, uma professora de 30 e uma agente educativa de 20. Depois, golpeou o próprio corpo. Um bebê foi socorrido e se recupera no hospital.

Ele passou por procedimentos cirúrgicos no pescoço, tórax, abdômen e pernas, conforme o hospital.

Análise do material apreendido

A Polícia Civil já começou a analisar os dois computadores e um pen drive encontrados na casa do homem apontado como autor do ataque. A autorização para investigar os dispositivos foi obtida pela Justiça na quarta-feira (5).

Estão sendo investigados e-mails, mensagens trocadas e outras interações que o jovem possa ter feito em redes sociais e fóruns.

Na quarta, o delegado confirmou o indiciamento do autor por cinco homicídios triplamente qualificados, além de uma tentativa de homicídio contra a criança ferida. As qualificadoras dos crimes são: motivo torpe, utilização de recurso que impossibilitou a defesa das vítimas e a utilização de meio cruel.

 

Na quarta a Justiça negou o pedido de exame de sanidade mental do autor. O motivo da negativa foi o atual estado de saúde do agressor.

Após manifestação do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), a Justiça catarinense decretou a conversão da prisão flagrante em preventiva.

Investigação

Na casa do homem, os agentes encontraram também R$ 11 mil em espécie e duas embalagens de facas novas. O dinheiro era proveniente de salários que o assassino guardava. Ele trabalha em uma empresa de produção de roupas.

Ninguém da família do homem de 18 anos suspeitava que ele planejava crime, segundo a polícia. O autor não tinha antecedentes criminais e era descrito como quieto pela comunidade.

"Pais e irmã disseram que ele era mais quietão, não saía com ninguém, não tinha celular. Tinha se afastado dos poucos amigos", relatou o delegado.

Uma arma apreendida no local do crime também passa por perícia no Instituto Geral de Perícias (IGP).

 

Veja quem são as vítimas do atentado

  • Keli Adriane Aniecevski, de 30 anos, era professora e dava aulas na unidade havia cerca de 10 anos
  • Mirla Renner, de 20 anos, era agente educacional na escola
  • Sarah Luiza Mahle Sehn, de 1 ano e 7 meses
  • Murilo Massing, de 1 ano e 9 meses
  • Anna Bela Fernandes de Barros, de 1 ano e 8 meses.
  • Um homem de 18 anos invadiu a escola Aquarela com duas facas às 10h de terça (4).
  • A creche fica na cidade de Saudades (SC), 600km de Florianópolis, e atende crianças de 6 meses a 2 anos.
  • 20 crianças estavam no local sob os cuidados de 5 professoras.
  • A primeira pessoa que o assassino atacou foi a professora Keli Adriane Aniecevski. Mesmo ferida, ela correu para uma sala, onde estavam quatro crianças e a agente educativa Mirla Renner, de 20 anos.
  • O homem chegou até a sala e continuou os ataques, matando Keli e três crianças. Mirla chegou a ser socorrida, mas não resistiu.
  • Todas as vítimas foram atingidas com, pelo menos, cinco golpes de facão.
  • O assassino tentou entrar em todas as salas da creche, mas professoras conseguiram se trancar e proteger as crianças.
  • Na casa do assassino, a polícia encontrou R$ 11 mil e duas embalagens de facas novas.
  • O velório e o sepultamento das cinco vítimas foram coletivos.
  • O homem foi autuado em flagrante por cinco homicídios triplamente qualificados, além de uma tentativa de homicídio contra a criança que foi ferida.
  • A Justiça de Santa Catarina converteu a prisão em flagrante do autor para prisão preventiva.
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Por G1 SC e NSC.

Três crianças e duas funcionárias de uma escola infantil de Saudades, no Oeste de Santa Catarina, morreram após um ataque à faca nesta terça-feira (4). O assassino, um jovem de 18 anos, deu golpes contra o próprio corpo e foi levado em estado gravíssimo para um hospital da região após o crime.

O delegado regional de Chapecó, Ricardo Newton Casagrande, afirmou que o jovem entrou no local e atingiu as vítimas com um facão.

O que se sabe até agora:

  • Um jovem de 18 anos entrou na escola Aquarela com um facão.
  • A creche fica na cidade de Saudades (SC) e atende crianças de 6 meses a 2 anos.
  • O ataque deixou cinco mortos: três crianças e duas funcionárias.
  • O assassino foi preso e levado a um hospital após dar golpes contra o próprio corpo.

Quem são as vítimas

 
  • Keli Adriane Aniecevski, de 30 anos, era professora e dava aulas na unidade havia cerca de 10 anos
  • Mirla Renner, de 20 anos, era agente educacional na escola
  • Sarah Luiza Mahle Sehn, de 1 ano e 7 meses
  • Murilo Massing, de 1 ano e 9 meses
  • Anna Bela Fernandes de Barros, de 1 ano e 8 meses.

A identidade das crianças foi confirmada pelo delegado Jerônimo Ferreira.

Uma professora da escola, que não estava na unidade no momento do ataque, disse que, segundo relatos, funcionárias esconderam os bebês quando o assassino começou o ataque. Assista ao vídeo do começo da reportagem.

O prefeito da cidade, Maciel Schneider, chorou ao falar do caso: "Tenho filho pequeno". Veja o vídeo abaixo.

Prefeito de Saudades chora ao falar do atentando: 'Tenho filho pequeno. Começa a passar um filme na cabeça da gente'
 
Prefeito de Saudades chora ao falar do atentando: 'Tenho filho pequeno. Começa a passar um filme na cabeça da gente'

De acordo com o 2º Batalhão da PM de Chapecó, que prestou apoio à ocorrência, a corporação começou a receber várias ligações de moradores e funcionários pedindo socorro por volta das 10h35. Segundo os relatos, uma pessoa que entrou na escola estava golpeando alunos e professores com um facão.

A secretária municipal de Educação, Gisela Hermann, afirmou que as cenas no local eram de terror.

“Chegamos lá, uma cena de terror. Consegui entrar na escola. Tinha um cara deitado no chão, mas ainda vivo, uma professora morta, uma criança morta também. A sala estava fechada, não deixaram a gente entrar."

O Corpo de Bombeiros foi ao local para isolar a área (veja fotos abaixo). O suspeito tentou suicídio após o ataque e precisou ser levado a um hospital de Pinhalzinho.

O município tem 9,8 mil habitantes e fica a cerca de 70 quilômetros de Chapecó, a maior cidade do Oeste catarinense, e a 600 quilômetros de Florianópolis.

Jovem invade escola e mata 3 crianças e duas funcionárias em SC
Jovem invade escola e mata 3 crianças e duas funcionárias em SC

O que se sabe sobre as vítimas

Uma prima da professora Keli Adriane Aniecevski contou que a vítima trabalhava na creche há cerca de 10 anos. "Ela era uma pessoa alegre, sempre disposta, simpática, carismática sempre, ajudando o próximo quando ela podia. Então, assim, é uma tristeza que eu não sei explicar, eu não tenho explicação para isso", disse Silvane Elfel.

Já Mirla Renner era agente educacional na creche. De acordo com o assessor jurídico de Saudades, Luiz Fernando Kreutz, ela chegou a ser levada ao hospital, mas não resistiu.

Repercussão

 

A governadora do estado, Daniela Reinehr, decretou luto oficial de três dias.

"Manifesto profunda tristeza e presto minha solidariedade. Determinei que o Governo dê todo o amparo necessário às famílias", escreveu a governadora em uma rede social.

O prefeito da cidade, Maciel Schneider, afirmou que todas as aulas foram canceladas nesta semana.

“É um momento muito triste na nossa pequena cidade. Colocamos todas nossas equipes para dar esse apoio, decretamos luto oficial, cancelamos todas as aulas essa semana. Colocamos nossas equipes de saúde [a disposição], psicólogos estão acompanhando as famílias", afirmou.

"A gente nem sabe muito como agir. Também sou um gestor de primeiro mandato, de 35 anos, também tenho filho pequeno. Começa a passar um filme na cabeça da gente."

 
Publicado em BRASIL E MUNDO

Por G1 BA.

As lembranças de como o jovem Yan Barros era com a família e amigos não saem da cabeça da dona de casa e autônoma Elaine Costa, mãe do jovem. "Era um filho muito amoroso, carinhoso e ria com tudo", conta.

Yan foi morto junto com o tio, Bruno Barros, após os dois furtarem carnes de um supermercado de Salvador. Os corpos deles foram encontrados na mala de um carro, na localidade da Polêmica, na capital baiana, na noite do dia 26 de abril. Vinte dois dias antes, no dia 4 de abril, Yan estava feliz com a família em celebração pelos 19 anos que acabara de completar.

Elaine ainda lembra as comemorações do aniversário de Yan e o momento em que familiares e amigos ficaram acordados — no dia 3 de abril — à espera da meia-noite para desejar os parabéns ao jovem.

 
"A gente passou o aniversário dele na Ilha [Itaparica], só a família. Ele estava muito animado, brincando com todo mundo", relembra Elaine.

Em um vídeo gravado por familiares, Yan brinca: "Vamos deixar de barulho e comer logo o bolo? Amanhã de manhã quero comer um hambúrguer", disse. [Veja acima]

VÍDEO: apaixonado por música, Yan fazia curso no Projeto 'Axé' e gostava de tocar com os amigos
 
apaixonado por música, Yan fazia curso no Projeto 'Axé' e gostava de tocar com os amigos

Com a chegada de um novo ano, Yan também desejava a concretização de sonhos. A mãe conta que ele cursava o 9º ano em um projeto de Educação de Jovens e Adultos (EJA) pela tarde e fazia o curso de música no Projeto Axé, pela manhã. No tempo livre, queria gravar vídeos e atuar na internet.

"Ele dizia que queria ser youtuber", revela a mãe.

O sonho de Yan precisou ser adiado porque o celular dele quebrou em janeiro deste ano, conforme relata a mãe.

Apesar disso, Elaine conta que Yan não desanimava, seguia divertido e companheiro de todos da família. Ao G1, ela compartilhou uma foto do filho que encenou ser um príncipe para brincar com uma das primas.

"Ele sempre foi brincalhão e carinhoso com todos. Nessa foto aí ele era o príncipe e tinha que dar o beijo para a princesa, a priminha, acordar. Aí ele deu um beijinho na testa dela. Esse era Yan", conclui.
 

Moradia compartilhada

Yan é o segundo dos quatro filhos de Elaine. A autônoma mora com duas filhas, uma de 17 e outra de 12 anos. Desde os 18 anos Yan morava com o tio, Bruno Barros, que também foi morto após o furto das carnes. Uma parte da família mora em Fazenda Coutos, mas em imóveis diferentes. Entretanto, todos mantinham contato.

Moravam com Yan e Bruno, o filho mais velho de Elaine, de 21 anos, fruto de outro relacionamento da dona de casa. O imóvel onde eles residiam era da mãe de Bruno, avó paterna de Yan, que precisou deixar o local após infiltrações e problemas estruturais. A casa havia ficado vazia devido à necessidade de reforma, mas segundo familiares, Bruno se separou da companheira e precisou ir morar no imóvel.

"A avó dele [Yan] precisou sair da casa onde morava porque precisava de uma reforma, Bruno foi morar nessa casa e ia ficar lá enquanto reformasse. Meu filho mais velho foi também, Yan quis ir e me disse: 'mainha, vou morar com meu tio'", conta Elaine.

A mãe do jovem diz que tentou entender a decisão do filho e pediu que ele permanecesse no imóvel onde residia com a mãe e as duas irmãs mais novas.

 

"Implorei tanto, não queria de jeito nenhum porque o lugar dele era aqui. Mas ele foi para ficar mais perto da menina que ele namorava aqui no bairro. A nossa casa é mais distante da dela do que a casa que o tio estava morando. Quando estava aqui em casa, ele tinha que ir lá umas duas, três vezes na semana, mas se morasse perto, poderia estar sempre com ela", detalha.

Elaine disse que o namoro terminou em 2020, mas Yan preferiu continuar na casa do tio.

Bruno Barros, tio de Yan

"Meu amor, meu filho era igual a um passarinho. Todo mundo brincava, dava risada com ele. Não tinha uma pessoa aqui na rua aqui que não gostasse dele", conta Dionésia Pereira Barros, mãe de Bruno e avó de Yan.

As lembranças de ambos ainda estão nas memórias da dona de casa, que revela sonhos com o filho, sente saudades dos gestos carinhosos do neto e ainda relembra a morte deles.

"Eu não pude reconhecer o corpo de meu filho e meu neto do tanto que o rosto deles estava machucado. Eu choro porque é muita dor a morte. Eu sonho com ele o tempo todo e não consigo lembrar o que é, só sei que sonhei", conta emocionada.

Dionésia diz que tenta achar uma resposta para a forma como Yan e Bruno foram mortos. Diz ainda que com o anoitecer, não quer barulho e só sente vontade de dormir. Ela ainda prevê como será o primeiro Dia das Mães sem o filho e o neto.

"E tenho outro filho, o pai de Yan. Mas perdi o meu caçula e não vou ter direito a ter um Dia das Mães completo. Eu vou deixar meu celular descarregar, vou tirar o chip, eu não quero receber mensagem, nem ligação de ninguém. É uma dor muito grande”, revela.
 

A dona de casa diz que a dor tem sido maior porque estava em um processo para ajudar o filho a ter uma renda. Bruno estava desempregado e não conseguia emprego. A mãe então, pensou em colocar uma barraquinha de frutas e verduras para que ele pudesse trabalhar.

"A gente já tinha falado com o rapaz que ia vender a barraca. Na semana antes dele ser morto, a gente já estava acertando tudo, não só para ele, pra Yan também, que queria tirar a habilitação para trabalhar", conta Dionésia.

Bruno deixou uma filha de 12 anos.

Investigação

A delegada Andréa Ribeiro, diretora do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), disse que imagens de câmeras de segurança do supermercado Atakarejo, no bairro de Amaralina, em Salvador, estão sendo analisadas.

Familiares e amigos de Bruno Barros, 29 anos, e Yan Barros, 19, denunciam que os seguranças do estabelecimento entregaram os dois, que são tio e sobrinho, a traficantes do bairro do Nordeste de Amaralina depois do crime, no dia 26 de abril. Uma testemunha presenciou a situação.

Segundo a delegada, familiares das vítimas estão sendo ouvidas, assim como funcionários do estabelecimento e testemunhas. A delegada informou que funcionários estão entre os investigados, mas que não pode detalhar o caso para não atrapalhar as investigações. Ninguém foi preso até a última atualização desta reportagem.

 

A família dos dois homens relata que um deles enviou áudios pedindo dinheiro para pagar carnes que eles teriam furtado de um supermercado.

Por meio de nota, o grupo Atakadão Atakarejo informou que reitera o comprometimento com a observância dos direitos humanos e com a defesa da vida humana digna, não compactuando com qualquer tipo de violência.

Disse ainda que é uma empresa séria, sólida e cumpridora das normas legais, que possui rigorosa política que não compactua com qualquer ação criminosa. Em relação aos fatos ocorridos em 26 de abril, o grupo está colaborando integralmente com a investigação policial e já entregou todos os documentos e imagens do sistema de segurança aos órgãos competentes para o esclarecimento do caso.

A empresa ressaltou que repudia veementemente qualquer tipo de violência e se solidariza com a família das vítimas neste momento tão difícil. O grupo aguarda o encerramento das investigações, que correm em segredo de justiça, para a elucidação do caso e espera a punição de todos os culpados.

Entenda o caso:

Na noite do dia 26 de abril, dois homens foram achados mortos na localidade da Polêmica, em Salvador. De acordo com a Polícia Civil, eles foram torturados e atingidos por disparos de arma de fogo. À época, a polícia informou que a motivação do crime estava relacionada ao tráfico de drogas.

 

Um dia depois, na terça-feira (27), eles foram identificados como Bruno Barros e Yan Barros. Na quinta-feira (29), a mãe de Yan, Elaine Costa Silva, revelou que ele foi morto após ter sido flagrado pelos seguranças do supermercado Atakarejo por furtar carne no estabelecimento.

Segundo ela, o tio de Yan, Bruno, que também foi morto, enviou áudios a uma amiga informando o que tinha acontecido e pedindo ajuda para não ser entregue aos traficantes do Nordeste de Amaralina.

Na sexta-feira (30), parentes e amigos dos dois homens fizeram uma manifestação, na rua onde eles moravam, em Fazenda Coutos, e depois na frente do Atacadão Atakarejo, que fica no mesmo bairro.

Em nota, o Ministério Público da Bahia informou que ao tomar conhecimento do fato envolvendo Bruno Barros e Yan Barros, adotou as providências cabíveis nesta fase preliminar de apuração, autuando uma notícia de crime e encaminhando ao Núcleo do Júri da Capital.

Publicado em BAHIA E REGIÃO

Por G1 BA.

O empresário preso na manhã desta quinta-feira (29), em Irecê, norte da Bahia, durante operação contra empresas do setor supermercadista suspeitas de sonegar de R$ 12 milhões em impostos, já tinha passagens pela polícia por furto qualificado, formação de quadrilha e receptação.

Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA), que deflagrou a operação em conjunto com o Ministério Público Estadual (MP-BA) e Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia (Sefaz), durante as buscas, foram encontrados na residência do empresário quatro armas sem registros, diversas munições e documentos.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA), a Operação Marca-Passo visa coletar provas para instruir investigação que apura a prática de sonegação fiscal. O investigado principal utilizou a estratégia de criar de forma sucessivas empresas, com razões sociais diferentes, em nome de "laranjas", mas com nomes fantasias e endereços similares, para manter a mesma clientela, o mesmo fundo de comércio, crédito com fornecedores, valor da marca e ponto comercial. Isso, com o intuito de reduzir ou suprimir o valor do ICMS devido.

Ainda segundo a SSP, o investigado principal e a esposa passaram a ser registrados como empregados dos estabelecimentos, sendo que são os verdadeiros proprietários.

Os cinco mandados de busca e apreensão, expedidos pela comarca de Irecê, foram cumpridos nos estabelecimentos comerciais do proprietário. "O resultado da busca foi muito exitosa: conseguimos encontrar documentos que permitirão aprofundar a investigação. Além do mais, foi possível a localização de um importante armamento, sem o registro devido, razão pela qual o investigado será autuado em flagrante por posse ilegal dessas armas", relatou o diretor do Draco, delegado José Alves Bezerra Júnior.

Através de nota, o MP-BA informou que, a ação também obteve judicialmente o sequestro de ativos das empresas e de seus sócios e laranjas, incluindo imóveis, veículos e contas bancárias, com a finalidade de assegurar a restituição dos valores devidos aos cofres públicos.

Ainda segundo o MP-BA, as investigações foram iniciadas pelo Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos (Cira), do qual faz parte, junto com a Sefaz e SSP-BA, em Barreiras, oeste da Bahia. Na região, foram levantados indícios da prática de lavagem de capitais, com a investigação de constituição de empresas para tal fim, entre elas uma holding patrimonial em nome da filha do líder do esquema criminoso.

 

 
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por Informecidade.Josivan Vieira - Foto: Divulgação / ASCOM / 94º CIPM

Uma ação da Polícia Militar (PM) conseguiu localizar ontem, terça-feira (28), na Várzea Grande, distrito de Caculé (BA) uma motocicleta com restrição para roubo. O veículo foi encontrado abandonado e, após levantamento realizado pelos agentes da 94º CIPM, foi constatado que a moto havia sido roubada em dezembro de 2020 na cidade de Rio do Antônio (BA) - que fica a aproximadamente 34 quilômetros de Caculé, local onde o veículo foi localizado.

Os agentes também constataram que a motocicleta estava sendo utilizada para práticas delituosas na região, segundo a análise realizada pelo Serviço de Inteligência, o veículo também foi utilizado para prática de um duplo homicídio que ocorreu no dia 18/01 na cidade de Ibiassucê. 

O veículo foi removido pela guarnição atuante e apresentado na delegacia local, para a adoção das medidas legais cabíveis.

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Por João Souza, G1 BA.

"Os últimos dias dele aqui na Bahia foram maravilhosos, muito bom mesmo. Ele ficava quase um ano sem aparecer e quando aparecia era aquela festa". Essas são as boas lembranças que um dos sobrinhos de André Conceição Azevedo têm do tio, que foi morto após reagir a um assalto na cidade de Vera Cruz, região metropolitana de Salvador, quando curtia férias.

O capoeirista morava na cidade de Bordeaux, na França, há cinco anos, com a esposa francesa Fabienne Bluteau, de 40 anos, e o filho de três anos. O caso aconteceu no dia 11 de abril e até esta quarta-feira (28), nenhum suspeito havia sido preso pelo crime. O baiano estava com viagem marcada para voltar à França no dia 14 deste mês.

Ao G1, o sobrinho dele contou que o capoeirista tinha saído de casa, por volta das 20h, para entregar uma bicicleta para um amigo. No caminho, ele encontrou uma amiga, quando foi surpreendido por uma dupla armada.

"Eles foram surpreendidos com dois homens dando voz de assalto, pulando o muro, já com a arma em punho, mandando deitar no chão. Pegaram o pessoal e saquearam o pertences, levaram televisão, celulares de quem estava na casa e aí colocou todo mundo no banheiro", disse o sobrinho da vítima.

 

"Empurraram ele para dentro do banheiro, foi quando ele se bateu na pia e aí virou, viu a porta e tentou fechar a porta, foi quando um dos assaltantes atirou. A bala atravessou a porta e atingiu o peito dele".

VÍDEO: Amigos de André fizeram manifestação na França
Amigos de André fizeram manifestação na França

A família de André Azevedo agora pede justiça e relembra dos últimos momentos dele na ilha onde nasceu.

"Ele estava feliz demais, estava de bem com a vida, estava terminando de construir a casinha dele, já tinha conseguido o terreno que ele tinha comprado, que até então ele estava sem os documentos, mas conseguiu resolver no cartório e estava super feliz", contou.

O sobrinho de André Azevedo revelou que um dos sonhos do baiano era terminar de construir uma casa na cidade onde ele nasceu.

"Ele queria deixar a obra em andamento, porque iria retornar para a França e só poderia voltar no final do ano novamente. Ele estava muito feliz e isso contagiava bastante quem estava ao lado dele".

 

Nos dias em que passou na Bahia, André Azevedo costumava a falar com o filho e a esposa por chamada de vídeo.

"Falava muito que estava com saudades do filho, que se pudesse não iria [para a França] para terminar a casa dele, mas ele teria que voltar por causa do trabalho, e principalmente por causa da família e do filho dele", disse o sobrinho do capoeirista.

"Eles se falavam todos os dias por videoconferência, mas ele estava morrendo de saudade, doido para ir embora, para poder ficar mais próximo da família".

Manifestação na França

VÍDEO: Amigos de André fizeram manifestação na França
 Amigos de André fizeram manifestação na França

No último domingo (25), amigos de André Azevedo fizeram uma roda de capoeira no Parc de La Villette, em Paris, em protesto contra a violência na Ilha de Itaparica e pedindo justiça sobre a morte do baiano.

Um dos organizadores da manifestação foi Sergio de Morais, de 43 anos, que mora há 18 anos em Paris. Ele era amigo de infância de André Azevedo e, ao G1, contou que foi responsável por levar o capoeirista pela primeira vez para a Europa.

"Eu trouxe ele aqui para França, daqui ele viajou para outros lugares e agora nós estávamos no Brasil juntos, passamos o verão juntos, mas eu tive que voltar para a França, por causa do trabalho. Eu deixei ele aí, ele já estava perto de voltar quando aconteceu essa tragédia com ele", disse Sergio de Morais.

Segundo Sergio Morais, o grupo pretende fazer outras manifestações para conseguir respostas sobre o crime.

"No domingo passado a gente organizou uma roda de capoeira, pedindo justiça, fazendo manifestações para ver se sensibiliza as autoridades na Ilha e vamos continuar fazendo outras", disse.

Sergio Morais e André Azevedo levaram muitos franceses para conhecer Barra Grande, que fica em Vera Cruz. O brasileiro afirma que por causa do crime, os amigos têm ficado com medo de viajar para conhecer o local.

"Vamos continuar nos reunindo para ver se essa mensagem chega nas autoridades, para que eles possam tomar alguma providência, porque a ilha está muito violenta. Todos os anos a gente leva muitos franceses, muitos europeus do mundo todo, porque nós temos grupos do mundo todo, mas agora com isso tudo, eles estão com muito medo de ir para a ilha", contou.

 
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Por Camila Rodrigues da Silva, Felipe Grandin, Gabriela Caesar e Thiago Reis,

O policial militar Francis Avante, de 34 anos, saiu em 17 de novembro de 2020 para resolver um problema mecânico em sua moto, no bairro da Penha, Zona Leste de São Paulo. Nunca mais voltou para casa. No caminho, interceptado por criminosos, foi assassinado com um tiro na nuca.

“Meu primo foi executado. Não deram nem chance de ele correr. Outros três motociclistas o fecharam. Ele se rendeu, levantou as mãos, pediu pelo amor de Deus. Quando fizeram a busca nele, acharam uma arma, descobriram que era policial e atiraram. Ceifaram a vida de um homem trabalhador, pai de família”, conta o primo, o também policial Felipe Tonhazzini.

Francis Avante é apenas um dos policiais assassinados no Brasil em 2020, um ano marcado pela alta nas mortes de agentes, mesmo em plena pandemia. Foram 198 vidas perdidas, um acréscimo de 10% em relação a 2019. O crescimento ocorre após três anos seguidos de queda nos óbitos de policiais.

O número de pessoas mortas pela polícia, por sua vez, teve ligeira queda (-3%), contrastando com a alta no número de agentes assassinados e de crimes violentos no geral. Ainda assim, é um número alarmante: 5.660 pessoas foram mortas por forças policiais no Brasil. A expressiva baixa de mortes no Rio de Janeiro teve impacto direto na redução nacional, mesmo com o crescimento registrado em 17 unidades da federação.

  • Os dados sobre vitimização e letalidade policial, inéditos, fazem parte de um levantamento exclusivo feito pelo G1 dentro do Monitor da Violência, uma parceria com o Núcleo de Estudos da Violência da USP e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

Foram solicitados os casos de “confrontos com civis ou lesões não naturais com intencionalidade” envolvendo policiais na ativa. Os pedidos foram feitos para as secretarias da Segurança Pública dos 26 estados e do Distrito Federal por meio da Lei de Acesso à Informação e das assessorias de imprensa. Apenas Goiás se recusou, mais uma vez, a passar as informações.

Os dados revelam que:

  • o Brasil teve 198 policiais assassinados em serviço e de folga no ano passado – um aumento de 10% em relação a 2019
  • Piauí foi o estado com a maior taxa de policiais mortos (1 a cada mil policiais)
  • Acre, Paraná, Rio Grande do Sul e Tocantins foram os únicos estados que não registraram nem sequer uma morte de policial no ano passado
  • ao menos 5.660 pessoas foram mortas por policiais em 2020 – uma ligeira queda de 3% em relação a 2019, quando foram registradas 5.829 vítimas (sem contar Goiás em ambos os anos)
  • Rio de Janeiro teve 575 mortes a menos de um ano para o outro, puxando a baixa no país
  • ao todo, 17 estados registraram crescimento nas mortes por forças policiais
  • Amapá foi o estado com a maior taxa de letalidade policial em 2020: 12,8 por 100 mil habitantes
  • Distrito Federal teve a menor taxa: 0,4 a cada 100 mil

Assim como o PM Avante, a sargento Tais Melloni foi atropelada por um carro roubado enquanto trabalhava em Mauá, na Grande São Paulo, em setembro de 2019. Ela era formada em psicologia e trabalhava havia 22 anos na corporação. Tinha um trabalho importante ligado à saúde mental dos policiais.

“Isso pode acontecer com qualquer um de nós, policiais. Todo dia a gente está expondo a nossa vida em defesa da vida de outros”, afirma Graziela Costa, amiga de Tais e capitã da Polícia Militar. “Ela foi uma profissional fantástica. Entrou como soldado, foi cabo, passou para a escola de sargento. Atuou em várias áreas.”

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