Dupla é presa com mais de 900 tabletes de maconha escondidos em caminhão na BR-116
A carga da droga totalizava 680 quilos. Apreensão aconteceu na cidade de Feira de Santana.
Por g1 BA.
Dois homens foram presos ao transportar 680 quilos de maconha, distribuídos em mais de 900 tabletes, na BR-116, no trecho da cidade de Feira de Santana, a cerca de 100 km de Salvador, na manhã deste domingo (11).
Agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) descobriram a droga dentro do caminhão em que eles estavam, enquanto faziam uma fiscalização no Km 429 da rodovia. Antes de encontrar a droga, os policiais perceberam que a estrutura do banco do motorista estava adulterada.
Na vistoria eles encontraram o material guardado sob uma tábua de madeira. Os dois homens e o material foram levados para a delegacia da cidade. O nome dos suspeitos não foi divulgado por causa da Lei de Abuso de Autoridade.
A dupla foi autuada em flagrante pelo crime de tráfico de drogas e está detida, à disposição da Justiça. Só neste ano, mais de sete toneladas de maconha foram apreendidas pela PRF.
Casal que vendia rifas na internet é morto a tiros em praia na BA
vítimas foram baleadas no peito e na cabeça
Crime ocorreu em Barra do Jacuípe, na cidade de Camaçari, Região Metropolitana de Salvador.
Um casal que trabalhava com a venda de rifas na internet foi morto a tiros, no domingo (11), em uma praia na Barra do Jacuípe, em Camaçari, cidade da Região Metropolitana de Salvador. As vítimas foram identificadas como Rodrigo da Silva Santos, 33 anos, e Hynara Santa Rosa da Silva, de 39.
Nas redes sociais, o casal acumulava mais de 100 mil seguidores até o domingo e era conhecido como DG e Naroka Rifas. Eles foram baleados no peito e na cabeça, e deixam dois filhos.
Horas antes do duplo homicídio, as vítimas curtiam o fim de semana na praia. DG e Naroka compartilharam vídeos em que aparecem em uma moto aquática.
Além disso, Naroka havia postado um vídeo chorando, em uma rede social, após conversar com uma amiga de infância. "Me bateu uma tristeza, estava conversando com uma amiga de infância, e ela está postando um monte de fotos antigas da época de escola, da turminha do interior", disse.
A rifeira sinalizou também que, ao conversar com a amiga, sentiu falta de ter laços afetivos do passado.
"Ela falou que não tinha nenhuma foto comigo, éramos melhores amigas. Na época, eu ia escola para casa e de casa para a escola, porque eu era escravizada. Não tinha infância, nem adolescência, e sinto falta desses laços que são tão bons para nossa vida. Por isso hoje eu faço de tudo pelos meus filhos", complementou.
Segundo informações da Polícia Civil, equipes do Serviço de Investigação foram ao local do crime (Silc/RMS) e realizaram os levantamentos iniciais. Foram expedidas guias periciais e de remoção dos corpos.
Os corpos de Rodrigo e Hynara estão no Instituto Médico Legal (IML) de Salvador. Eles serão enterrados na tarde desta segunda-feira (12), no Cemitério Bosque da Paz, também na capital.
A autoria e a motivação crime serão investigadas pela 33ª delegacia de Monte Gordo.
Carrão.: Licíniense José Carlos dos Santos Pires Escontra-se Sequestrado na Cidade de São Paulo.
Assassino que invadiu escolas e matou três no Espírito Santo é apreendido
Assassino entrou armado em duas escolas e matou três pessoas e deixou 13 feridas. A informação é do governo estadual.
Por Fabiana Oliveira, Juirana Nobres e Viviane Lopes, g1 ES
O assassino que invadiu duas escolas e deixou três pessoas mortas e outras 13 feridas em Aracruz, no Espírito Santo, foi apreendido no início da tarde desta sexta-feira (25). Ele tem 16 anos e era aluno de uma das escolas atacadas.
A informação foi confirmada pelo governador Renato Casagrande (PSB) pelo Twitter. Na publicação, ele disse que equipes de segurança conseguiram prender o atirador.
Ele foi apreendido cerca de quatro horas após o ataque em sua casa, em Aracruz. Segundo a polícia, ele havia usado um carro na ação e na fuga. O veículo estava com a placa parcialmente encoberta, mas pelos números restantes foi possível identificar o endereço do atirador.
O ataque
O crime aconteceu por volta das 9h30 na Escola Estadual Primo Bitti e em uma escola particular que fica na mesma via, em Praia de Coqueiral, a 22 km do centro da cidade. Aracruz, onde o ataque aconteceu, fica a 85 km ao norte da capital.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública, o assassino invadiu a escola estadual com duas pistolas, uma .40 e outra .38, e fez diversos disparos assim que entrou no estabelecimento de ensino. Depois, foi até a sala dos professores e fez novos disparos. Na unidade, dois professores foram mortos.
Na sequência, ele deixou o local em um carro e seguiu para a escola particular Centro Educacional Praia de Coqueiral, que fica na região. Na unidade, um aluno foi morto.
Ao todo, dois professores e um aluno foram mortos. As identidades e idades não foram divulgadas. 13 pessoas foram baleadas, uma delas teve de ser resgatada pelo helicóptero ao hospital.
Segundo os dados do Censo Escolar de 2021, a escola Primo Bitti tem cerca de 500 alunos matriculados. O governo estadual não confirmou quantos alunos estavam no local no momento do atentado.
Tiroteios durante operações policiais deixam ao menos 10 mortos nesta sexta no RJ
Policiais civis e militares trocaram tiros com criminosos durante ações no Complexo da Maré e no Morro do Juramento, ambos na Zona Norte do Rio, e no Morro do Estado, em Niterói, na Região Metropolitana. Além dos mortos, até o início da tarde desta sexta, sete pessoas ficaram feridas.
Por g1 Rio.
Ao menos dez pessoas morreram nesta sexta-feira (25), durante operações das forças de segurança do estado em três pontos diferentes do Rio de Janeiro. Segundo as autoridades, as mortes ocorreram durante troca de tiros entre policiais e criminosos. Além dos dez mortos, até o início da tarde desta sexta, sete pessoas também ficaram feridas.
No início da manhã, policiais civis e militares estiveram no Complexo da Maré, na Zona Norte do Rio, onde um jovem morreu baleado durante a troca de tiros com traficantes da região. Até a última atualização desta reportagem, havia outros cinco feridos, entre eles, um policial militar.
Renan Souza de Lemos, de 24 anos, foi baleado e socorrido por moradores. O Corpo de Bombeiros chegou a ser acionado às 7h40, mas o rapaz não resistiu aos ferimentos.
De acordo com o pai da vítima, ele era motorista de aplicativo. Ele deixa duas filhas, uma de 6 anos e uma bebê de 7 meses.
Um policial do Bope, de 41 anos, também foi ferido e encaminhado para o Hospital Federal de Bonsucesso. Ele foi atingido no tórax e na barriga, mas tem quadro estável.
Segundo as forças de segurança do estado, polícias civis e militares do RJ iniciaram uma “operação integrada” nas comunidades Nova Holanda e Parque União, no Complexo da Maré, a fim de “coibir movimentações criminosas relacionadas a roubo de carga e roubo de veículos”. A operação teve início nas primeiras horas da manhã.
A Secretaria Municipal de Educação informa que 40 escolas do Complexo da Maré não abriram as portas nessa manhã. O comércio local também não funciona, de acordo com moradores. A Clínica da Família Jeremias Moraes da Silva também não funcionou.
6 mortos no Morro do Juramente
Também na manhã desta sexta-feira, policiais militares realizaram uma operação da PM no Morro do Juramento, em Vicente de Carvalho, na Zona Norte do Rio. Pelo menos seis pessoas morreram baleadas na ação. A Polícia Militar disse que todos foram mortos em confronto.
Segundo a PM, policiais do 41º BPM (Irajá) foram para o Juramento a fim de “reprimir o tráfico de drogas e as ações de criminosos no entorno da comunidade”.
A PM afirmou que um homem segue internado sob custódia no Hospital Getúlio Vargas, na Penha, na Zona Norte do Rio. Nesse confronto, um policial militar foi ferido por um tiro em uma das mãos. Ele está fora de perigo.
Na ação, os policiais apreenderam dois fuzis, quatro pistolas, uma granada e uma quantidade de drogas ainda não contabilizada. A ocorrência foi encaminhada para a 27 ª DP (Vicente de Carvalho).
Mortos em Niterói
Um confronto entre policiais e criminosos no Morro do Estado, em Niterói, deixou três mortos e dois feridos na madrugada desta sexta-feira (25).
Policiais do 12º BPM (Niterói) faziam patrulhamento quando foram informados sobre disparos de armas de fogo na comunidade. Os agentes foram até a região e encontraram indivíduos armados. Houve um tiroteio, e cinco suspeitos foram encontrados.
Três deles estavam mortos e dois foram levados para o hospital Azevedo Lima. Com os suspeitos, foram apreendidos um fuzil, três pistolas, drogas e um rádio comunicador.
A Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí investiga o caso.
Jacaraci: Justiça afasta padre acusado de facilitar a prática de abuso sexual em coroinha.
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Dos 116 caminhões em atos em Brasília, 21 foram enviados por empresas da Bahia
Estabelecimentos baianos identificados pela polícia estão localizados no oeste do estado, região que registrou casos de assédio eleitoral durante as eleições deste ano.
Por g1 BA — Salvador.
Dos 116 caminhões que participaram de atos antidemocráticos em Brasília, principalmente nas proximidades do Quartel General do Exércio Brasileiro, 21 veículos eram da Bahia, conforme apontou o relatório da Polícia Civil do Distrito Federal enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF). [Confira lista das empresas no fim da reportagem]
Dos 21 caminhões, três estavam registrados no CNPJ da empresa Ritterbusch & Elger Ltda - EPP e outros três no da Transportadora Denardin Ltda, e outros dois no Agrowalker Servicos & Transportes Ltda.
O g1 tenta contato com as empresas sobre a identificação nos atos.
As empresas baianas identificadas pela polícia têm endereço nas cidades de Luís Eduardo Magalhães, Correntina e São Desidério. Todas elas estão localizadas no oeste do estado, região que registrou casos de assédio eleitoral durante as eleições deste ano.
Um dos casos de maior repercussão foi o do empresário do setor do agronegócio Adelar Eloi Lutz, que mandou funcionárias colocarem “o celular no sutiã” para filmarem o voto na urna eletrônica. Após acordo com o Ministério Público do Trabalho (MPT-BA), ele divulgou um vídeo nas suas redes sociais, onde se retratava pelo ocorrido.
A polícia identificou também a presença de veículos que pertencem a pessoas jurídicas e físicas do Mato Grosso, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. Os atos foram realizados, conforme o relatório, nos dias 8 e 9 de novembro, no Setor Militar Urbano (SMU), no Eixo Monumental.
O relatório, apesar de apontar possíveis organizadores dos atos, todos moradores do Distrito Federal, informa que “não foi identificada uma coordenação que envolva todos os manifestantes no local, sendo que, até o presente momento, foram verificadas ações coletivas para compras de alimentos e outros itens que permitem a manutenção dos manifestantes no local”.
Confira abaixo o nome das empresas e pessoas físicas da Bahia presentes em atos de Brasília, segundo a polícia:
- Ritterbusch & Elger Ltda - EPP;
- Marodin Transportes Ltda;
- Aeroobeid Transportes;
- Agrocamargo Transportes;
- Prada Transportes Rodoviarios Ltda;
- ACR Comércio e Transporte de Madeira Ltda;
- Transportadora Denardin Ltda;
- Agrowalker Servicos & Transportes Ltda;
- Edilson Lopes Guzzi Transportes;
- Juracy de Souza Carlos Filho;
- Osvaldo Henke;
- Adriana Aparecida Ferreira de Paula Rosseto;
- Lauro Antonio Luza;
- Vilson Walker;
- Luiz Walker;
- Elton Walker.
Influenciadora Kat Torres é presa e encaminhada a penitenciária de Belo Horizonte
Mulher foi levada para Complexo Penitenciário Feminino Estevão Pinto, onde está desde o dia 19 de novembro.
Por Carolina Caetano e Fernando Zuba, g1 Minas — Belo Horizonte.
A influenciadora Katiuscia Torres Soares, de 30 anos, conhecida como Kat Torres, foi presa e encaminhada ao Complexo Penitenciário Feminino Estevão Pinto, em Belo Horizonte. Kat é alvo de uma série de acusações, entre elas estelionato e tráfico humano.
O caso veio à tona após familiares de Letícia Maia, que é do Sul de Minas, e de Desirrê Freitas perderem contato com as jovens, que moravam com a influenciadora nos Estados Unidos.
No dia 2 de novembro, as três mulheres foram presas em Maine, no extremo nordeste dos EUA porque, segundo policiais de imigração, estavam ilegais no país.
Por meio de nota, na manhã desta terça-feira (22), a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) informou que Kat deu entrada na unidade prisional no dia 19 de novembro.
O motivo de Kat ter sido encaminhada para uma unidade prisional de Minas ainda não foi divulgado.
Quem é Kat Torres
Nascida em Belém (PA), em seu site oficial, Katiuscia se descreve como "life coach" com mais de mil clientes pelo mundo todo - de diversas crenças, classes sociais e exigências. Kat também afirma ser escritora, atriz e comediante.
No site, a coach promete "estratégias de evolução espiritual, na carreira, nas finanças e nos relacionamentos". Os preços dos planos para ter acesso ao conteúdo dela variam de R$ 73 (mensal) a R$ 700 (anual).
Esta reportagem está em atualização
Inep diz que estudante com autismo impedido de fazer Enem não apresentou boletim de ocorrência
Inep diz que estudante com autismo impedido de fazer Enem não apresentou boletim de ocorrência de extravio de documento antes do horário limite
Boletim foi registrado às 12h50, dez minutos antes do fechamento dos portões. Família diz que apresentou documento antes das 13h.
Por g1 ES.
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) disse que não recebeu, até o horário limite para realização da prova, nenhum boletim de ocorrência do estudante com autismo que foi impedido de fazer o Enem no domingo (13) em Castelo, Sul do Espírito Santo. A família do estudante, no entanto, negou a versão do órgão e disse que boletim foi entregue antes do horário do fechamento dos portões.
Daniel Soares Moreira, de 19 anos, faria o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) pela primeira vez, mas não conseguiu fazer a prova porque a equipe de aplicação dos testes não aceitou a documentação apresentada pelo estudante. A polícia foi chamada e ele foi retirado do local de aplicação.
Em nota enviada pelo Inep (confira abaixo na íntegra), nesta quarta-feira (16), o órgão afirmou que apurou se de fato foi apresentado o boletim, conforme informado pela tutora do participante, e verificou que o documento não foi entregue aos fiscais de sala para identificação do inscrito antes do horário-limite para realização do procedimento.
A advogada da família do estudante, Roberta Louzada, insistiu, porém, que o boletim impresso foi apresentado aos aplicadores dentro do horário permitido, antes de 13h.
Louzada afirmou que o pai de Daniel foi à sede da Polícia Militar da cidade para fazer o boletim de ocorrência explicando que o filho teve a carteira de identidade extraviada. A comunicação foi feita às 12h46 e o boletim foi registrado 12h50.
Durante esse tempo, Daniel e a mãe, Elenir Moreira, permaneceram na escola até o pai voltar com o boletim.
De acordo com a família, Daniel teve a carteira de identidade extraviada e, inicialmente tentou apresentar a Carteira de Trabalho Digital para ser identificado. No entanto, de acordo com o edital do Enem 2022, apenas são aceitas as versões digitais do Título de Eleitor (e-Título), da CNH e do RG.
O edital do Enem diz também que o boletim de ocorrência pode ser apresentado em casos excepcionais, como o extravio de documentos. Neste caso, o participante passa por uma identificação especial, protocolo que, segundo a advogada, não foi feito.
Após os fiscais recusarem o boletim de ocorrência, Daniel permaneceu na escola com a mãe até o horário de fechamento dos portões, e Elenir se recusou a sair da escola. Depois disso, os aplicadores do Enem chamaram a polícia para acompanhar mãe e filho para fora de escola.
Após a chegada da polícia, a mãe gravou um vídeo mostrando o momento da saída deles, com o filho frustrado por não conseguir fazer prova (veja o vídeo no início da reportagem).
Leia a nota do Inep na íntegra:
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) esclarece que, no primeiro dia de aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2022, um participante com deficiência não pôde realizar as provas por não apresentar documento válido de identificação.
Após uma diligência inicial, foi registrado, nos documentos de ata de sala, que o inscrito portava apenas a Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) Digital, a via original da Certidão de Nascimento e a cópia da Carteira de Trabalho e Previdência Social. Diferentemente do que foi noticiado pela imprensa, nenhum dos documentos apresentados é permitido para realizar o exame, conforme previsto nos editais do Enem 2022.
Diante do exposto, o Inep vem a público reafirmar o compromisso com os participantes do Enem 2022 para garantir a isonomia do exame, cumprindo as regras previstas, de forma igual, para todos os inscritos. Da mesma forma, o Instituto reforça a execução da Política de Acessibilidade e Inclusão, instituída no ano de 2000, com a operacionalização para participantes com deficiência. Vale destacar que, desde esse período, foram implementados diversos recursos e instrumentos para inclusão de participantes com deficiência, inclusive de autistas. Além disso, nesta edição do exame, mais de 3 mil participantes com autismo tiveram o pedido de atendimento especializado deferido.
Os editais publicados com as regras oficiais do Enem 2022 elencam quais os documentos válidos para identificação dos participantes e detalham que serão permitidos apenas três tipos de documentos digitais na edição do exame. São eles: e-Título, CNH Digital e RG Digital. Os editais especificam, ainda, que não serão aceitos documentos que não estejam listados. A novidade foi amplamente divulgada nos canais de comunicação do Instituto.
Conforme também previsto nos editais do Enem 2022, o participante impossibilitado de apresentar a via original de documento oficial de identificação com foto poderá realizar as provas desde que apresente boletim de ocorrência expedido por órgão policial há, no máximo, 90 dias do primeiro dia de aplicação do exame; e submeta-se à identificação especial, que compreende a coleta de informações pessoais. No entanto, o Inep apurou se de fato foi apresentado o boletim, conforme informado pela tutora do participante, e verificou que o documento não foi entregue aos fiscais de sala para identificação do inscrito antes do horário-limite para realização do procedimento.
Todas as denúncias de eventuais falhas na aplicação do Enem são apuradas pelo Inep junto ao consórcio aplicador do exame para que sejam tomadas medidas administrativas, quando for o caso. No entanto, salienta-se que não houve falha nos procedimentos de identificação durante o caso em questão. Em função disso, cabe esclarecer que a não realização da prova por ausência de apresentação de um documento de identificação válido, de acordo com os editais, não habilita o participante a solicitar a reaplicação do exame.
Entenda o caso
O estudante chegou com a mãe no Colégio João Bley, em Castelo, por volta de 12h e levou para a prova a Carteira de Trabalho Digital. Assim que chegou na escola, dois monitores já estavam no local esperando por Daniel para fazer a prova, já que por conta da necessidade específica, o atendimento para realizar o exame precisa ser especializado.
Quando Daniel apresentou o documento de identificação à equipe, recebeu a negativa.
A família insistiu e tentou fazer com que o jovem fizesse a prova apresentando o boletim de ocorrência, já que Daniel teve a carteira de identidade extraviada. Mesmo assim, a equipe não aceitou o boletim, que segundo a mãe foi feito antes de 13h. Ao mesmo tempo, Elenir entrou em contato com a advogada da família e pediu uma orientação sobre o que ela deveria fazer.
A advogada da família de Daniel, Roberta Louzada, disse que tentou entrar em contato com o Inep com pelo telefone 0800, que foi o telefone informado na portaria da escola, mas o número não funcionava.
Roberta disse que tentou ligar cinco vezes e gravou as ligações, mas que não conseguiu nenhum retorno do Inep. Enquanto isso, ela orientava a mãe para que continuasse na escola, para não sair até os portões serem fechados.
Os funcionários não aceitaram nenhuma documentação e quando chegou o horário do fechamento dos portões, 13h30, Daniel e a mãe foram orientados a sair da escola.
Elenir disse que não iria sair e então os funcionários acionaram a polícia para a retirada da mãe e de Daniel.
Após a chegada da polícia, a mãe gravou um vídeo mostrando o momento da saída deles, com o filho frustrado por não conseguir fazer prova.
PF cumpre 13 mandados de busca e apreensão e 4 de prisões contra esquema de 'compra' de resultados
Nesta quinta-feira (17) a Polícia Federal deflagrou operação para aprofundar investigações sobre um esquema criminoso envolvendo a manipulação de resultados esportivos, em especial do campeonato sergipano de futebol masculino, série A2, deste ano.
Ao todo estão sendo cumpridos 13 mandados de busca e apreensão e 4 de prisões preventivas nas cidades de Aracaju, Barra dos Coqueiros, Nossa Senhora do Socorro, Simão Dias, Boquim, Riachão do Dantas e São Domingos, no estado de Sergipe, além das cidades de Salvador (BA) Curitiba (PR) e São Gonçalo (RJ).
O modo de agir do grupo aconteceia da seguinte forma, segundo a PF:
- Sabendo-se que um determinado jogo será transmitido através de uma plataforma virtual ou da televisão, são realizadas apostas envolvendo o resultado em si e as quantidades de escanteios, laterais, expulsões e gols contra; tudo isso dentro de um determinado intervalo de tempo;
- A aposta é garantida porque determinados jogadores, treinadores e dirigentes já acertaram previamente com o fraudador como se dará o resultado;
- O fraudador, que atua como aliciador, procura tanto técnicos, quanto dirigentes e/ou, principalmente, jogadores que possam influenciar diretamente nos resultados, a exemplo de goleiros e defensores;
- Dirigentes esportivos convidam treinadores de outros estados que tenham um histórico de já ter atuado em partidas manipuladas;
- Os treinadores, por sua vez, indicam à contratação de jogadores com quem já tenham trabalhado e feito a manipulação em outros campeonatos.
De acordo com a Polícia Federal, a manipulação de resultados esportivos é crime que vem se disseminando rapidamente no Brasil, com indicativos de atuação de organizações criminosas interestaduais e internacionais, na manipulação de eventos esportivos e mercado de apostas clandestinas relacionadas ao futebol, com a migração das estruturas criminosas, tradicionalmente ligadas ao jogo do bicho, para as apostas esportivas.
LICÍNIO DE ALMEIDA : CAMINHÃO CARREGADO DE CIMENTO PERDE FREIOS E TOMBA CONTRA MOTOCICLISTA.
Dom Basílio: Por ciúmes do companheiro, mulher coloca fogo no próprio corpo e fica gravemente ferida
CORPO DE HOMEM É ENCONTRADO NA ZONA RURAL DE LICÍNIO DE ALMEIDA
Operação contra esquema ilegal de rifas de veículos prende 4 pessoas em Arapiraca
Ação apreendeu veículos de luxo que seriam sorteados. Segundo a Polícia Civil, crim.
A Polícia Civil desarticulou um esquema ilegal de venda de rifas de veículos em Arapiraca, em Alagoas, na quarta-feira (2). Quatro pessoas foram presas, e mais três estão foragidas. O grupo também tinha atuação na Bahia.
Entre os presos em Alagoas, estão três irmãos que promoviam os sorteios das rifas. Um homem, com prisão decretada, está foragido. Todos os decretos de prisão e de busca e apreensão foram expedidos pela 17ª Vara Criminal.
Na Bahia, um casal que tinha atuação na quadrilha, conseguiu fugir, mas seus advogados negociam com a Polícia Civil baiana a apresentação dos suspeitos.
A operação contra a prática de sonegação fiscal e jogos de azar apreendeu 23 automóveis, entre eles carros de luxo, um caminhão, 26 motos, três pistolas, um revólver, além de R$ 122 mil, em dinheiro. R$ 65 milhões foram bloqueados das contas de empresas e pessoas físicas ligadas à organização criminosa.
Segundo a polícia, os carros seriam sorteados em evento em uma chácara na zona rural de Arapiraca.
Os envolvidos no esquema devem responder por crimes de organização criminosa, prática de jogo de azar, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro e estelionato.
Esquema ilegal
De acordo com a Polícia Civil, as investigações começaram há seis meses, depois que pessoas que apostavam nas rifas, por meio do Instagram, desconfiaram de um suposto esquema nos sorteios.
Em depoimento à polícia, os apostadores contaram que começaram a suspeitar depois que constataram que as mesmas pessoas venciam os sorteios. E que alguns dos sorteados eram sempre da mesma cidade.
De acordo com o delegado Filipe Caldas, que coordenou a ação, as pessoas que venceram o sorteio vão ter que devolver os veículos para não correr o risco de responder por crime de receptação.
"Ainda não dá para a gente avaliar o quanto foi de lucro que eles tiveram nesse tempo de atuação. Eles iniciaram essa atividade criminosa há mais de um ano. Nós só tivemos ciência recentemente. Eles realizavam sorteios duas vezes na semana e mais de dez veículos eram sorteados", disse o delegado.
inosos não tinham autorização para realizar os sorteios.
Por g1 AL
Macaúbas : Homem é agredido por PMs armados, suspeitos não usavam uniformes.
Caso aconteceu em Macaúbas e os agressores foram identificados nesta terça-feira (4).
Por g1 BA e TV Sudoeste.
Um homem foi agredido por dois policiais militares armados, em uma lanchonete no centro de Macaúbas, cidade localizada no sudoeste da Bahia. As informações são da Polícia Militar de Macaúbas e os agentes foram identificados nesta terça-feira (4).
O caso aconteceu na noite de domingo (2), por volta das 23h e os policiais não usavam fardas. As câmeras de segurança do estabelecimento filmaram o momento em que eles chegam na lanchonete. Depois de perceberem que os suspeitos estavam armados, os clientes correram para fora da loja.
Por meio de nota, a PM informou que após tomar conhecimento do fato, o comando da companhia de polícia da cidade, que os homens fazem parte da corporação, iniciou um processo de apuração do caso.
Os policiais militares apontaram as armas para o homem e deram um soco no rosto dele. A vítima caiu no chão e continuou sendo agredida com diversos chutes. Após as agressões, os dois agressores fugiram do local.
Segundo o capitão Lemos, da Polícia Militar de Macaúbas, a vítima, que não teve o nome divulgado, foi atendida pelo Serviço de Atendimento Móvel (Samu) e liberada logo em seguida. Ele não teve ferimentos graves, nem prestou queixa na delegacia.
O capitão ainda contou que a vítima trabalhava em uma construção civil na cidade, mas que o empregador teria informado que ele não retornou ao trabalho na segunda-feira (3). Assim como em nota da PM, o capitão confirmou que a Polícia Militar abriu um procedimento administrativo para apurar o caso. Depois da finalização do processo, o órgão poderá emitir um parecer da situação.
Correntina : Esquema ilegal de rifas de veículos é desarticulado
A Polícia Civil desarticulou um esquema de venda de rifas ilícitas de veículos em Correntina, região oeste da Bahia, na terça-feira (4). Quatro carros foram apreendidos durante uma operação, para cumprimento de mandados de busca e apreensão.
As ordens judiciais foram cumpridas em casas de pessoas investigadas por atuação no esquema. Foram apreendidos três carros de passeio e uma caminhonete. Todos seriam comercializados de forma ilegal, através de rifas, cujos valores variavam entre R$ 40 e R$ 100.
Também foram apreendidos aparelhos celulares utilizados na promoção e venda ilegal das rifas. Todo material apreendido será periciado pelo Departamento de Polícia Técnica e as investigações, iniciadas em agosto, seguem com o objetivo de identificar outros suspeitos.
Fazer rifa é uma prática muito comum, no entanto, é uma contravenção penal e pode resultar em seis meses a dois anos de prisão, além de pagamento de multa.
GUANAMBI: POLÍCIA MILITAR APREENDE DROGAS NO BAIRRO MONTE PASCOAL
Salvador: Empresário e gerente suspeitos de queimar mãos de funcionários são indiciados por tortura.
Inquérito sobre caso foi concluído e denúncia foi oferecida ao Ministério Público da Bahia (MP-BA).
Por g1 BA e TV Bahia.
Os empresários suspeitos de queimar as mãos de funcionários de uma loja, em Salvador, foram indiciados pela Polícia Civil, por tortura. Segundo informações do delegado Willian Acham, responsável por investigar o caso, nesta segunda-feira (3), o inquérito foi concluído e enviado ao Ministério Público da Bahia (MP-BA), na quinta (29).
- 'Ele me queimava devagar, disse que não queria estar na minha pele', relata trabalhador torturado por patrão em Salvador
Em nota, a Polícia Civil confirmou a informação e acrescentou que o empresário Alexandre Carvalho também foi indiciado pelos crimes de constrangimento ilegal e exercício arbitrário. Já o gerente, Diógenes Carvalho, só responderá por tortura.
No dia 26 de setembro, o laudo pericial do Departamento de Polícia Técnica (DPT) também confirmou que os funcionários sofreram tortura pelos patrões. Um deles teve as mãos queimadas com o número 171, como "punição" pelo suposto furto de R$ 30 da empresa. O jovem nega que tenha roubado o dinheiro.
Além das mãos queimadas, William de Jesus também foi agredido com pauladas nas mãos e no corpo. O colega de trabalho dele, Marcos Eduardo Serra, foi agredido a pauladas.
Os dois trabalhadores registraram o caso no mês passado. Os patrões, Alexandre e Diógenes Carvalho, foram ouvidos mais de uma vez pelo delegado Willian Achan. Eles confessaram as agressões, mas alegaram que não torturaram os jovens. O delegado afirmou que ainda não há elementos para pedir a prisão dos patrões das vítimas, no curso das investigações.
As duas vítimas disseram que foram atacadas na própria loja onde trabalhavam, em uma emboscada armada pelos patrões. Cada um dos funcionários foi agredido em um dia diferente. William conta como aconteceu com ele.
"Começaram a falar que eu estava roubando, aí começaram as agressões, tanto física quanto verbal, fizeram aquela tortura. Só eu sei o que eu passei".
"Brincaram comigo como se eu fosse um objeto. Acho que foi uma hora ou 40 minutos [de agressões], não sei, era muito doloroso para mim contar o tempo. Passei por muita dor e muito sofrimento. Eu pedi a todo instante para ele parar, pedia a todo momento pela minha vida e ele só me agredia".
Barreiras Ba : Aluna cadeirante morre após ser baleada em ataque a escola
Caso ocorreu na manhã desta segunda-feira (26).
Por TV Oeste e g1 BA.
Uma aluna cadeirante, identificada como Geane da Silva Brito, de 20 anos, morreu na manhã desta segunda-feira (26) durante um ataque a tiros a uma escola municipal em Barreiras, no oeste da Bahia. Um jovem invadiu o local com uma arma de fogo e um facão, e atirou contra os alunos. Não há informações sobre a motivação do crime.
O atirador foi baleado e socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para o Hospital Geral do Oeste. Não há detalhes sobre o estado de saúde do jovem. Um dos alunos que estava no colégio relatou o ocorrido.
"O menino entrou na escola vestido de preto, deu um tiro na porta, lá dentro [do colégio] deu outro tiro. Os meninos [alunos] correram para a quadra, mas o instrutor mandou sair e ir para o fundo da escola, aí todo mundo arrodeou e conseguiu sair do colégio", relatou o jovem.
Informações preliminares colhidas no local do crime pela equipe da TV Oeste, emissora da TV Bahia na cidade de Barreiras, apontam que o atirador era matriculado no colégio, mas não frequentava as aulas. Não há informações desde quando ele estava ausente das atividades escolares.
Um dos funcionários da Secretaria de Educação de Barreiras, Aparecido Freitas, contou que não viu o momento do ataque, mas confirmou o relato do estudante.
"Quando a polícia chegou, que tentou apreender, ele enfrentou a polícia, e aí foi alvejado, e está sendo levado para socorro agora. É um fato que acabou de acontecer, a partir de agora vamos tomar todas as providências para entender o que houve", contou o funcionário.
A Polícia Civil investiga algumas publicações em redes sociais atribuídas ao adolescente de 14 anos com discurso de ódio.
Em nota, a Prefeitura de Barreiras lamentou o caso e disse que a Secretaria de Educação e a Polícia Militar acompanham e oferecem apoio e assistência aos estudantes e seus familiares.
"Em tempo, solidarizam-se com a família da aluna vitimada, expressando os mais profundos sentimentos neste momento de profunda dor e consternação", disse em trecho da nota.
A Secretaria da Educação do Estado da Bahia (SEC), também se manifestou por meio do Núcleo Territorial da Bacia do Rio Grande (NTE 11).
O órgão informou que uma equipe do NTE e psicólogos da SEC foram colocados à disposição para prestar atendimento e apoio socioemocional à comunidade escolar e aos familiares da vítima.
"Neste momento de dor, a SEC se solidariza com os familiares, amigos, estudantes, educadores e trabalhadores da instituição de ensino", afirmou a secretaria.
Guanambi: Polícia Militar recupera dinheiro furtado em correspondente bancário
Urandi : Homem é preso em flagrante por matar idoso de 62 anos a facadas
Caso aconteceu no município de Urandi e suspeito segue preso nesta segunda-feira (19).
Por g1 BA.
Um homem foi preso em flagrante por matar um idoso de 62 anos a facadas no município de Urandi, no sudoeste da Bahia. O crime aconteceu no sábado (17) e o suspeito foi preso no mesmo dia. Ele segue na delegacia nesta segunda-feira (19).
A vítima foi identificada como Silvino Francisco de Andrade e o suspeito não teve o nome divulgado. Segundo a Polícia Civil, a dupla teria se desentendido em um bar da região momentos antes do crime, mas ainda não há informações sobre o que teria motivado a discussão.
A polícia não informou se Silvino foi socorrido para uma unidade hospitalar da região, que não teve o nome divulgado.
O suspeito foi levado para a 1ª Delegacia Territorial (DT) de Guanambi, também no sudoeste do estado.
HOMEM SOFRE TENTATIVA DE HOMICÍDIO NA CIDADE DE CACULÉ
A guarnição foi chamada no hospital da cidade devido J.S.M ,24 anos ter dado entrada no local vítima de disparo de arma de fogo.
J.S.M estava em um lava rápido quando foi surpreendido por dois indivíduos em uma motocicleta sendo atingido por dois disparos.
No hospital o médico plantonista informou que a vítima seria transferido para o H.R.G devido a gravidade dos fatos.Ainda não se sabe a motivação do crime.
ASCOM 94ª CIPM.
mandados de prisão são cumpridos em operação da PF contra fraudes em benefícios sociais na Bahia
PF estima que o prejuízo calculado com as fraudes e falsificações é de cerca de R$ 7 milhões.
Por g1 BA.
Sete mandados de prisão – sendo dois de preventiva e os outros cinco de temporária – são cumpridos na Bahia, em uma operação da Polícia Federal contra fraudes em benefícios sociais e falsificação de documentos públicos, na manhã desta quarta-feira (14).
Outros 10 mandados de busca e apreensão também são cumpridos. Além da Bahia, a ação da PF também é feita no estado de Pernambuco. De acordo com a polícia as investigações começaram a partir de uma série de prisões em flagrante, de pessoas que eram usadas pelo grupo criminoso.
Essas pessoas eram induzidas a fazer saques de benefícios como Auxílio Brasil, o saque aniversário do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e ao Auxílio Emergencial, sempre em nome de terceiros, usando documentos falsos, como por exemplo carteiras de habilitação.
A PF estima que o prejuízo calculado é de cerca de R$ 7 milhões, sendo R$ 2 milhões relacionados às fraudes dos benefícios assistenciais, e R$ 5 milhões das falsificações e comercialização das carteiras de habilitação.
A operação foi batizada de Simulatum, expressão latina que significa “simulado”, em referência às fraudes e desvios de valores. Os investigados responderão pelos crimes de organização criminosa, estelionato, falsificação de documentos públicos e uso de documentos falsos.
mandados de prisão são cumpridos em operação da PF contra fraudes em benefícios sociais na Bahia
PF estima que o prejuízo calculado com as fraudes e falsificações é de cerca de R$ 7 milhões.
Por g1 BA.
Sete mandados de prisão – sendo dois de preventiva e os outros cinco de temporária – são cumpridos na Bahia, em uma operação da Polícia Federal contra fraudes em benefícios sociais e falsificação de documentos públicos, na manhã desta quarta-feira (14).
Outros 10 mandados de busca e apreensão também são cumpridos. Além da Bahia, a ação da PF também é feita no estado de Pernambuco. De acordo com a polícia as investigações começaram a partir de uma série de prisões em flagrante, de pessoas que eram usadas pelo grupo criminoso.
Essas pessoas eram induzidas a fazer saques de benefícios como Auxílio Brasil, o saque aniversário do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e ao Auxílio Emergencial, sempre em nome de terceiros, usando documentos falsos, como por exemplo carteiras de habilitação.
A PF estima que o prejuízo calculado é de cerca de R$ 7 milhões, sendo R$ 2 milhões relacionados às fraudes dos benefícios assistenciais, e R$ 5 milhões das falsificações e comercialização das carteiras de habilitação.
A operação foi batizada de Simulatum, expressão latina que significa “simulado”, em referência às fraudes e desvios de valores. Os investigados responderão pelos crimes de organização criminosa, estelionato, falsificação de documentos públicos e uso de documentos falsos.
PMs alvos de operação contra extorsão, roubo e invasão de casas na BA se apresentam na Corregedoria
Homens foram ao órgão da polícia nesta terça-feira (13), mesmo dia em que outro PM foi preso na operação realizada no estado e em Sergipe.
Por g1 BA.
Três policiais militares, alvos de uma operação contra extorsão, roubo, invasão de casas, fraude e outros crimes, se apresentaram na Corregedoria da Polícia Militar, no bairro da Pituba, em Salvador, nesta terça-feira (13). As informações são da Secretaria de Segurança Púbica (SSP-BA).
A operação, intitulada Navalha, foi realizada em cidades da Bahia e Sergipe. Na manhã desta terça, um PM, também alvo da ação, foi preso no imóvel onde mora, mas a SSP-BA não detalhou a cidade.
Ainda de acordo com a SSP-BA, os quatro policiais tiveram os mandados de prisão expedidos pela Vara de Auditoria Militar do Estado da Bahia.
Na tarde desta terça, os suspeitos prestam depoimento à polícia. Depois, eles serão encaminhados para o Departamento de Polícia Técnica (DPT), onde passarão por exames, e ficarão presos no Batalhão de Choque da Polícia Militar, em Lauro de Freitas, na Região metropolitana de Salvador.
Policial preso nesta terça-feira
Na manhã desta terça, a polícia cumpriu um mandado de prisão na casa de um dos suspeitos. Uma pistola foi encontrada no local.
Além disso, a polícia realizou um mandado de busca em uma das viaturas utilizada pelo servidor. No veículo, foram achadas três granadas, porções de droga e diversos pinos vazios de cocaína.
Na operação Navalha, 14 mandados de busca e apreensão devem ser cumpridos. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP), a ação é feita pela Força Tarefa de Combate a Extermínio e Extorsões.
Mais de 100 policiais das Corregedorias Geral e da PM, do Comando de Operações Policiais Militares (CPE), do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) e do Batalhão de Choque participaram da operação.
Apoiador de Bolsonaro deu ao menos 15 facadas e tentou decapitar defensor de Lula, diz delegado
Rafael Silva de Oliveira, de 22 anos, matou colega de trabalho motivos políticos e está preso preventivamente. Não houve ingestão de bebida alcoólica antes da discussão, segundo a Polícia Civil.
Por Pedro Mathias e Ianara Garcia, g1 MT e TV Centro América.
Rafael Silva de Oliveira, de 22 anos, disse à polícia ter dado ao menos 15 facadas em Benedito Cardoso dos Santos durante uma discussão política em Mato Grosso.
Rafael é apoiador do presidente Jair Bolsonaro e a vítima é apoiadora de Lula (PT).
Segundo a polícia, Oliveira também tentou decapitar a vítima com um golpe de machado.
O crime ocorreu na noite de quarta (7), em Confresa, cidade a cerca de 1 mil km de Cuiabá. O autor está preso e deve ser transferido na tarde desta sexta-feira (9) para um presídio de Porto Alegre do Norte. Segundo a polícia, ele tem passagens na polícia por estelionato e tentativa de estupro.
A vítima e o autor trabalhavam juntos no corte de lenha para uma cerâmica em uma propriedade na zona rural de Confresa.
“Eles haviam acabado de jantar e fumavam um cigarro juntos, quando começaram a discussão [por motivação política]. Os dois estavam sozinhos no barraco onde moravam”, disse o delegado responsável pelo caso, Victor Oliveira, em entrevista ao g1 e à TV Centro América.
Segundo o delegado, o autor e a vítima não tinham consumido bebida alcóolica.
"O que levou ao crime foi a opinião política divergente. A vítima estava defendendo o Lula e, o autor defendendo o Bolsonaro", diz o delegado Victor Oliveira.
A vítima, que não tinha passagens pela polícia, ainda conforme o delegado, trabalhava há mais tempo no local do que o autor, que morava em Confresa, mas havia chegado à propriedade.
O caso foi encaminhado à Defensoria Pública, que deve designar um defensor para acompanhar o processo. Até o momento, o g1 não conseguiu contato com o órgão.
Autor diz ter levado soco antes de matar vítima
Rafael foi levado à delegacia, onde confessou o crime. Ele relatou que, durante a discussão, a vítima lhe deu um soco e pegou uma faca. Ele, então, partiu para cima da vítima e tomou para si a arma branca.
Ainda conforme a versão apresentada ao delegado, Benedito teria corrido e Rafael o perseguiu e começou a golpeá-lo pelas costas. A vítima teria ficado caída no chão e o autor, aproveitado para acertá-la com golpes no olho, pescoço e testa. Segundo o delegado, o autor disse que foram ao menos 15 golpes.
De acordo com o delegado, Rafael foi até um barracão pegar um machado, foi até Benedito, que ainda estava vivo, e o acertou no pescoço.
Após o crime, o autor procurou atendimento médico em uma unidade de saúde do município com cortes na testa e na mão. Ele alegou que tinha sido vítima de uma tentativa de roubo.
O suspeito foi, então, levado para a delegacia para prestar depoimento e, segundo a polícia, confessou o crime.
O suspeito foi preso em flagrante por homicídio qualificado, por motivo fútil e motivo cruel e teve a prisão em flagrante convertida para preventiva.
Outros crimes políticos
Em 9 de julho, o petista Marcelo Aloizio de Arruda, de 50 anos e pai de quatro filhos, foi morto a tiros por um apoiador do presidente Jair Bolsonaro, Jorge José da Rocha Guaranho, em Foz do Iguaçu (PR).
Arruda comemorava o seu aniversário com temática do PT em uma associação esportiva da cidade, quando Guaranho entrou com seu carro no local gritando "Aqui é Bolsonaro". Após discussão, o bolsonarista baleou Arruda, que morreu após ser socorrido.
A Polícia Civil do Paraná concluiu inquérito e não houve motivação política para o crime e o indiciou por homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e causar perigo comum. Em 10 de agosto, Guaranho recebeu alta hospitalar e posteriormente foi preso e levado para penitenciária de São José dos Pinhais.
Em 31 de agosto, em Goiás, um policial militar atirou em um homem depois de discussão política dentro de uma igreja da Congregação Cristã no Brasil em Goiânia.
Segundo familiares de Davi Augusto de Souza, ele questionou o fato de a igreja distribuir um texto para os fiéis não votarem em candidatos que atuam pela "desconstrução das famílias".
Após discussão, o PM Vitor da Silva Lopes o atingiu com o tiro na perna. O policial alega que foi atacado por Davi e seus familiares e teria atirado na perna do homem para se defender.
Brumado : Homem é morto com golpes de faca e carro de suspeito é incendiado por populares.
Prada Ba: Indígena de 14 anos é morto a tiros no extremo sul da Bahia.
Um indígena de 14 anos, do povo Pataxó, foi morto a tiros em uma fazenda localizada na cidade de Prado, no extremo sul da Bahia, na madrugada deste domingo (4).
A vítima foi identificada como Gustavo Conceição da Silva. Segundo a Polícia Civil, não há informações sobre a autoria, nem sobre a motivação do crime.
Em uma foto divulgada nas redes sociais, Gustavo aparece segurando um cartaz escrito: "os Pataxó pede socorro".
A Polícia Militar informou que equipes da 88ª Companhia Independente estiveram no local depois de ter sido acionada pelos moradores que homens armados estavam em dois veículos e efetuavam disparos de arma de fogo na região de Corumbau.
No local, os agentes foram informados que um jovem havia sido atingido e levado ao Hospital de Itamaraju, onde foi constatado o óbito, e outro teria sido atingido sem gravidade. Os policiais realizaram buscas pelo local, mas não encontraram os suspeitos.
O Colégio Estadual Indígena Kijetxawê Zabelê, localizado na Terra Indígena Comexatibá, em Prado, publicou uma nota de pesar sobre a morte do jovem, que era ex-aluno da instituição. De acordo com os profissionais responsáveis pela escola, um outro adolescente teria sido baleado, mas a informação não foi confirmada pela polícia.
O corpo do adolescente passará por perícia e o caso é investigado pela Delegacia Territorial de Prado.
polícia abre 2º inquérito para apurar novas denúncias de tortura e maus-tratos contra mais 34 crianç
A pedido do Ministério Público e da Justiça, Polícia Civil abriu investigação para saber se donas e funcionária da escola, acusadas de torturar e maltratar 9 alunos, tiveram ajuda de outras professoras nos crimes e em mais 34 novas denúncias feitas por pais. Sócias estão presas, e empregada responde ao processo em liberdade; elas negam acusações.
Por Kleber Tomaz, Deslange Paiva e Carlos Henrique Dias, g1 SP — São Paulo.
A Polícia Civil de São Paulo abriu em junho outro inquérito para apurar novas denúncias de tortura e maus-tratos, desta vez, supostamente contra mais 34 crianças (20 meninos e 14 meninas) da escola particular de educação infantil Colmeia Mágica, na Zona Leste da capital. Esta será a segunda investigação envolvendo a escolinha desde que o caso foi revelado em março pelo g1.
Entenda abaixo como estão as duas investigações:
1º inquérito
No primeiro inquérito, aberto no início do ano, a 8ª Delegacia Seccional concluiu que duas donas da Colmeia Mágica e uma funcionária cometeram tortura e maus-tratos contra nove alunos (duas meninas e sete meninos). A polícia passou a investigar os crimes depois que vídeos circularam nas redes sociais mostrando crianças chorando, amarradas com lençóis, presas a cadeirinhas de bebês dentro do banheiro da escola. As imagens teriam sido gravadas por funcionárias descontentes.
A Colmeia Mágica atendia crianças de 0 a 5 anos, do berçário ao ensino infantil. O caso provocou indignação nos pais de alunos. Atualmente a escolinha está fechada.
Além de tortura e maus-tratos contra nove crianças, Roberta e Fernanda Serme, respectivamente diretora e sócia da Colmeia Mágica, e Solange Hernandez, empregada da escolinha, também foram acusadas por associação criminosa, perigo de vida e constrangimento no mesmo caso.
O MP e a Polícia Civil estão convictos de que as nove crianças sofreram violência física e psicológica dentro da Colmeia Mágica. Para esses órgãos, além dos vídeos das crianças amarradas, fotos de algumas delas machucadas após saírem da escola e laudos periciais comprovam as lesões.
As três já são rés neste processo na Justiça. As irmãs Serme estão presas preventivamente em Tremembé, interior paulista; Solange responde aos crimes em liberdade. Todas elas negam as acusações.
A audiência de instrução do caso, como é chamada essa etapa do processo antes do julgamento, já ouviu pais das vítimas em 27 de julho e três testemunhas na última sexta-feira (26). Nos dias 13 e 14 de outubro, mais testemunhas darão depoimentos. Por último, estão previstos os interrogatórios das acusadas. Depois caberá à Justiça julgá-las e decidir se as condena ou absolve. Ainda não há data para o julgamento delas.
2º inquérito
Já o segundo inquérito contra a Colmeia Mágica foi aberto em 13 de junho pela polícia a pedido do Ministério Público (MP) e por determinação da Justiça. Ele ainda não foi concluído. A Promotoria quer saber, por exemplo, se a delegacia consegue esclarecer nesta nova investigação se as duas donas e a funcionária da Colmeia Mágica tiveram ajuda de professoras na tortura e nos maus-tratos contra as nove crianças.
O MP ainda pede para a polícia apurar se as 34 novas denúncias realmente aconteceram e quem participou delas. Essas outras queixas haviam sido feitas na delegacia pelos pais dos alunos logo que o caso veio à tona. Mas como elas não foram apuradas a fundo à época, o promotor pediu que o inquérito sobre a escola fosse desmembrado.
Então ele então denunciou à Justiça as três acusadas por crimes contra nove crianças. E pediu a abertura de uma nova investigação para apurar a veracidade das novas denúncias. O MP quer saber se essas outras acusações ocorreram e quem são as responsáveis por elas: seja cometendo os crimes ou sendo conivente com eles, pela omissão em não denunciá-los.
Além de Roberta, Fernanda e Solange, professoras da escolinha também serão investigadas pela polícia para saber se tiveram algum envolvimento.
No primeiro inquérito, as educadoras foram ouvidas como testemunhas e não como investigadas. Naquela ocasião, elas negaram ter participado dos crimes. Haviam dito que presenciaram as cenas de violência e, por este motivo, decidiram denunciar as donas e a funcionária da escolinha.
Elas haviam contado à época que Roberta amarrava as crianças, acreditando que com isso elas parariam de chorar. Segundo elas, a diretora não suportava ouvir choros dos alunos. Segundo os depoimentos, Fernanda era conivente com a situação. Há ainda relatos de que Solange chegou a cobrir a cabeça de um bebê com uma coberta, e ele ficou internado num hospital após sentir dificuldades de respirar.
Procurado pelo g1 para comentar o segundo inquérito policial aberto para investigar a Escola Colmeia Mágica, o advogado André Dias, que defende as irmãs Serme, disse que "a defesa não te acesso a esse inquérito. No mais, esperamos que aponte os verdadeiros criminosos".
A reportagem entrou em contato com a defesa de Solange, mas ela não se pronunciou até a última atualização dessa matéria.
Roberta chegou a confirmar em seu depoimento à polícia que os vídeos foram gravados na sua escola e que as crianças que aparecem lá são seus alunos. Mas negou que as amarrasse ou ordenasse a alguém para amarrá-las. Disse ainda que desconhecia quem teria feito isso. Mas desconfiava que as cenas pudessem ter sido montadas por alguma funcionária insatisfeita para prejudicar ela e sua irmã.
Fernanda também se mostrou surpresa com os vídeos quando foi ouvida na delegacia.
Solange também negou ter cometido algum crime. Além de acusar Roberta de "embalar'" as crianças, a funcionária falou à polícia, e em entrevista à TV Globo e ao g1, que as professoras da Colmeia Mágica eram orientadas pela diretora a fazer o mesmo "procedimento". Ela ainda falou que não ajudou a patroa a amarrar os alunos. E negou que tivesse jogado uma coberta na cabeça de uma criança, a sufocando.