11-06-2024 - Conferência Municipal de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde.
Bom para a memória: os alimentos que ajudam na saúde do cérebro
Peixes gordos, oleaginosas, frutas e vegetais escuros contêm propriedades importantes para o nosso cérebro. Alimentação rica em açúcar, em gorduras e em sódio tem o efeito oposto.
Por Mariana Garcia, g1.
Gisele Haiek, nutricionista funcional especializada em emagrecimento feminino e saúde da mulher, lembra que um intestino "ruim" prejudica a produção de neurotransmissores, essenciais para o funcionamento do cérebro.
"Há uma conexão muito importante entre o cérebro e o intestino. Cuidar do ambiente intestinal, das bactérias e microrganismos que habitam por ali é muito importante", ressalta Gisele Haiek.
Para isso, as nutricionistas dão orientações simples: ter uma alimentação rica em nutrientes, em substâncias anti-inflamatórias e substâncias antioxidantes para evitar o excesso de produção de radicais livres.
"Grande parte da serotonina, que traz a sensação de prazer e bem-estar, é produzida no intestino. Quando a alimentação não está boa, podemos prejudicar diversos neurotransmissores do cérebro, porque não teremos nutrientes suficientes. Precisamos de um intestino regulado, com as bactérias equilibradas. Quando não temos isso, o humor é prejudicado e a saúde mental também", alerta Lara Natacci.
Peixes, oleaginosas e gorduras boas
Cerca de 60% do cérebro é feito de gordura. Parte dessa gordura é composta por ácidos graxos ômega-3, importante para a memória e melhoria do humor, além de proteger contra o declínio cognitivo.
"A gordura tem alta afinidade por toxinas (agrotóxicos, poluição, aditivos químicos, cosméticos). Não tem como não ter contato com esses itens, então o ideal é tentar ter uma alimentação o mais natural possível em 80% do tempo para que o sistema de limpeza do nosso corpo faça com que as toxinas não se acumulem no cérebro", diz Gisele Haiek.
Na lista dos alimentos "bons" para o cérebro estão os peixes gordurosos (como o salmão), oleaginosas, chocolate 70% ou mais, além de frutas e vegetais coloridos.
"A alimentação mais saudável vai prevenir doenças, trazer mais disposição, vai manter o metabolismo funcionando corretamente e vai manter a saúde do cérebro, melhorando a comunicação entre os neurônios, a capacidade cognitiva. E alimentação saudável não é proibitiva, você pode ter de tudo, mas precisa de alguns componentes no dia a dia, importantes para manter o organismo bem", esclarece Lara Natacci.
Inimigos do cérebro?
O alimento não é inimigo do nosso corpo, o problema está no nosso comportamento em relação a ele, lembram as nutricionistas. O ideal, então, é saber "equilibrar os pratinhos".
"Se você está bem de saúde, tem uma alimentação adequada e bebe uma taça de vinho, seu corpo vai responder bem e segue o jogo", exemplifica Gisele Haiek.
Entretanto, alguns alimentos em excesso podem impactar negativamente a função cerebral, como o açúcar, os carboidratos refinados e os alimentos ricos em sal. Por isso, é importante ter atenção ao excesso de açúcar, gordura e de sódio. Outro ponto de atenção é o álcool, que também pode afetar a saúde neurológica.
‘Barco-hospital’ e 'ambulancha': como funciona o atendimento a bordo realizado no Pará
O Profissão Repórter desta terça-feira (28) embarcou em uma viagem pelas comunidades ribeirinhas do Pará, onde falta acesso à saúde básica.
Por Profissão Repórter.
O Profissão Repórter desta terça-feira (28) embarcou em uma viagem pelas comunidades ribeirinhas do Pará. O programa mostrou que a maioria delas não acesso à saúde básica e o atendimento é realizado a bordo em equipamentos como um "barco-hospital" e uma "ambulancha". Saiba mais abaixo:
'Ambulancha'
Na embarcação, detalhes como usar o banheiro de uma balsa ou se proteger do vento gelado dificultam ainda mais a viagem para quem está com dor.
Existem apenas três ambulanchas para atender as 144 comunidades ribeirinhas de Aveiro. Por essa razão, a embarcação só faz o transporte de pacientes em casos de emergência.
"Uma remoção dessa daqui chega a custar R$ 2 mil como um todo, com combustível, piloto, técnico de enfermagem, em geral", relatou o técnico de enfermagem, Nauberg Vieira.
Licinio de Almeida: Gislaine Santana Realiza Vaquinha Solidária para Custear Tratamento Médico Urgen
‘Geração ansiosa’: transtornos mentais em crianças que vivem grudadas no celular aumentam no mundo t
Psicólogo americano Jonathan Haidt diz que houve ‘reprogramação da infância’ e propõe quatro medidas urgentes, como só ter acesso a redes sociais depois dos 16 anos.
Por Fantástico.
Crianças e adolescentes do mundo todo estão em perigo. É o que diz o livro “A geração ansiosa”, do psicólogo social Jonathan Haidt, que estudou durante décadas o colapso da saúde mental entre os jovens, principalmente desde a criação dos smartphones.
“O que aconteceu é o que eu chamo de ‘grande reprogramação da infância’. Em 2010, os adolescentes tinham um telefone apenas para fazer ligações, se encontravam mais com outras crianças e se divertiam mais. Mas em 2015, tudo mudou. Eles trocaram o telefone celular comum por um smartphone com câmera e internet. E as crianças passaram a ter uma infância no celular com efeitos na vida social e no desenvolvimento cognitivo”.
Jonathan Haidt, autor de 'A geração ansiosa' — Foto: Reprodução/Fantástico
Haidt lista erros cometidos pelos adultos.
“Em primeiro lugar, mantivemos nossos filhos superprotegidos na vida real. Ao mesmo tempo, na vida online, os jovens ficaram totalmente desprotegidos. Os pedófilos, por exemplo, migraram para as redes sociais e conseguem entrar em contato com as crianças sem que os pais desconfiem”, enumera.
“Quando seu filho é pequeno e você quer um pouco de sossego, acaba dando ao seu filho um telefone ou um tablet. Agora, vemos as consequências disso. Uma geração que está muito mais ansiosa e deprimida. Com mais casos de automutilação e suicídios”, afirma o autor.
Heidt afirma que celular demais também atrapalha o desenvolvimento cognitivo. O psicólogo tem relatos de jovens que mesmo quando percebem que estão ansiosos por causa das redes, não conseguem sair desse círculo vicioso.
Ele propõe quatro ações urgentes:
- Nada de smartphones antes dos 14 anos
- Não ter redes sociais antes dos 16 anos
- Escolas têm que ser espaços completamente livres de celulares
- Substituir a dependência do celular por uma infância mais independente, com mais brincadeiras e riscos
Ações urgente propostas por Jonathan Haidt, autor de 'A geração ansiosa' — Foto: Reprodução/Fantástico
Para o pediatra Daniel Becker, essas mudanças são necessárias:
“A gente tem já movimentações de dados que mostram que há um aumento de transtornos psíquicos, transtornos emocionais na infância e na adolescência nos últimos anos. A reprogramação cerebral deve ser feita na vida, e não numa tela quadrada, onde ele vai estar hipnotizado, recebendo passivamente conteúdos. Então, é desproteger um pouquinho na vida real, e proteger mais e supervisionar na vida online.”
Após DIU e laqueadura falharem, casal com quatro filhos pensa em vasectomia para evitar nova gravide
Obstetra Marina Neves explica que, embora sejam seguros, nenhum método contraceptivo é 100% eficaz. Casos como este são raros, mas podem acontecer.
Por g1 Centro-Oeste de Minas — Nova Serrana.
Após engravidar com DIU, fazer uma laqueadura e descobrir a 4ª gestação, o casal Brenda Nathielle Teixeira e Lucas Lopes avalia uma possível vasectomia para evitar "novas surpresas".
Segundo Brenda, de 29 anos, a laqueadura foi o segundo método contraceptivo que ela tentou e que falhou. Sua terceira gravidez também não foi planejada, já que, na época, ela usava o DIU.
A médica de Brenda, a obstetra Marina Neves, explica que, embora sejam seguros, nenhum método contraceptivo é 100% eficaz. Casos como este são raros, mas podem acontecer. Veja a explicação mais abaixo.
"A nova gestação caiu como uma bomba. Demorei muito tempo para acreditar que estava vivendo isso de novo. Precisei de muita terapia para superar tudo", disse a influenciadora.
Inicialmente, a notícia não foi bem recebida pelo marido de Brenda, Lucas Lopes, que, além do susto, ficou preocupado com a nova dinâmica de vida com quatro filhos.
"Ficou dias sem comer, sem conseguir conversar, super preocupado. Eu entendo a reação dele. A vida não é um conto de fadas. Nós, que temos três filhos, sabemos muito bem das responsabilidades de todos os dias".
O que diz a médica
A obstetra ressalta que a falha de um método contraceptivo não significa que houve erro do médico ou do hospital onde foi realizado o procedimento.
"O DIU tem uma taxa de falha menor que 1%. Mesmo ele estando dentro da cavidade uterina, ele não impede todas as implantações. Então, uma vez ou outra, podemos encontrar casos de gravidez com o DIU", disse Marina.
"Em relação à laqueadura, ela envolve cortar as trompas, não apenas amarrá-las. Mas o óvulo é uma célula muito pequena, pode cair na cavidade pélvica e ser levado pelo fluido peritoneal até a ponta cortada. Então, mesmo cortando, existe essa possibilidade. A taxa de falha é de 0,5% ou 1 para cada 250".
Ovo na dieta: entenda a relação do alimento com o colesterol e qual o 'limite' saudável de consumo p
O ovo é rico em proteínas, vitaminas, minerais, antioxidantes e gordura. Quantidade pode variar de pessoa para pessoa, mas estudos recentes apontam número "ideal" para pessoas saudáveis.
Por Mariana Garcia, g1.
Um alimento saudável, acessível, que contém proteínas, vitaminas, minerais, antioxidantes e gordura. Estamos falando do ovo. Mesmo com tantos benefícios, ele já foi visto como um vilão. Isso porque a gema do ovo é rica em colesterol — e o colesterol pode contribuir para doenças cardíacas.
No entanto, diversos estudos já demonstraram que não há necessidade de descartar a gema para controlar o colesterol. A parte amarela, inclusive, é rica em diversos nutrientes.
"O ovo é uma boa fonte de proteína. Na gema, encontramos gordura, mas também carotenoides, que trazem benefícios principalmente para a saúde dos olhos. São componentes que trazem benefícios além da nutrição, além da questão proteica", explica a nutricionista Heloísa Theodoro, membro do Departamento de Nutrição da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso).
?Veja alguns benefícios dos ovos:
- Ricos em carotenoides (luteína e zeaxantina): antioxidantes que reduzem o risco de doenças oculares, como degeneração macular e catarata.
- Ricos em colina: nutriente que desempenha papel essencial em todas as células.
- Ricos em proteínas animais de qualidade: benefícios incluem aumento de massa muscular e melhor saúde óssea.
- Pode aumentar a sensação de saciedade e ajudam a perder peso.
Quantos ovos por dia?
A quantidade de ovos vai variar de pessoa para pessoa. Fatores como genética, histórico familiar, como você prepara os ovos e a dieta podem influenciar nesse limite.
Estudos sugerem que comer de 1 a 2 ovos inteiros (clara e gema) por dia não provoca alteração do colesterol LDL (entenda mais abaixo sobre colesterol). A indicação é válida para pessoas saudáveis, com níveis normais de colesterol e sem fatores de risco significativos para doenças cardíacas.
Já para os amantes de ovos que querem uma quantidade maior, Heloísa orienta que essas pessoas consultem um profissional de saúde para obter uma orientação personalizada.
"Acima de dois ovos por dia é preciso analisar como está a alimentação como um todo, quais outros alimentos compõem a dieta, além da atividade física e histórico familiar. Existem outros fatores que vão condicionar ou não um consumo maior de ovos por dia", afirma a nutricionista.
A especialista reforça que o ovo é ótimo para a alimentação e lembra que, como todos os alimentos, é preciso evitar os excessos. "Ele pode fazer parte da sua rotina alimentar. O prejuízo está no excesso ou na forma equivocada de preparação".
A relação com o colesterol
O colesterol é uma substância essencial para o funcionamento do nosso corpo — produz hormônios, vitamina D e ácidos biliares, que ajudam na digestão das gorduras. Nosso organismo já faz essa produção naturalmente, mas ele pode ser obtido por alimentos também.
Como ele é um tipo de gordura e não é solúvel em água, ele precisa de "alguém" para transportá-lo no sangue. É aí que entram lipoproteínas de baixa densidade (LDL) e lipoproteínas de alta densidade (HDL), chamados de colesterol ruim e bom, respectivamente.
- LDL (colesterol ruim): responsável por transportar o colesterol das células do fígado para outras partes do corpo. Em excesso no sangue, pode se acumular nas paredes das artérias, formando placas. Isso pode levar à aterosclerose, que pode aumentar o risco de doenças cardíacas e acidente vascular cerebral (AVC).
- HDL (colesterol bom): faz o movimento inverso, transportando o colesterol das células de volta para o fígado, para ser eliminado do corpo. Essa molécula remove o excesso de colesterol das artérias, onde ele não deveria estar depositado.
"Temos evidências inquestionáveis de que, quanto mais alto os níveis de LDL, maior o risco de doenças cardiovasculares, principalmente o infarto agudo do miocárdio, que é a maior causa de morte no mundo", alerta o endocrinologista Rodrigo Moreira, diretor do Departamento de Diabetes Mellitus da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).
Para controlar os níveis de colesterol, vale a receita básica: atividade física e alimentação balanceada e saudável.
Vale lembrar que de todo colesterol que o corpo tem, entre 15% a 20% vem da alimentação. O restante vem do fígado. Nesse caso, pode ser necessário o uso de medicamentos.
??E onde entra o ovo? Um ovo inteiro pode conter cerca de 200 mg de colesterol (a maior parte na gema). Isso levou à preocupação de que o consumo de ovos pudesse aumentar os níveis de colesterol no sangue, mas estudos recentes sugerem que que essa relação pode não ser tão direta.
"As principais fontes do colesterol ruim são as gorduras saturadas ou trans. O ovo tem gordura saturada. Se você comer uma quantidade muito grande por dia, você vai aumentar a quantidade de colesterol. Mas não precisa tirar o ovo da alimentação se for uma ingestão normal. O ovo é um componente saudável da dieta", explica o endocrinologista.
Heloísa ressalta que é preciso atenção aos alimentos que são consumidos junto aos ovos e ao modo de preparo. "A forma como o ovo é consumido também é importante. Foi na frigideira, mas sem gordura? Qual o acompanhamento? Bacon?", diz.
Em resumo, o alimento está liberado para o dia a dia. Adultos saudáveis podem incluir de um a dois ovos por dia, desde que consumidos em uma alimentação balanceada. Atividade física é essencial para a nossa saúde e para o controle do colesterol. E na hora de preparar seu ovo, evite óleo e fique de olho nos acompanhamentos.
Hemofilia: entenda o que é doença que impede sangue de coagular
17 de abril é o Dia Mundial da Hemofilia. Doença é hereditária e considerada rara. Segundo entidade, no Brasil há 14 mil pessoas diagnosticadas com hemofilia.
Por Poliana Casemiro, g1.
Quando você se machuca, o seu corpo age para estancar o sangramento e impedir que você tenha uma hemorragia. No entanto, para 14 mil pessoas no Brasil, qualquer ferimento pode ser um risco grave à saúde porque o corpo não tem essa capacidade. Eles têm hemofilia.
? A hemofilia é uma doença rara, sem cura e hereditária que afeta a coagulação. As pessoas com a doença têm deficiência de proteínas que atuam nesse processo.
Nesta terça-feira (17) é Dia Mundial da Hemofilia e o g1 conversou com especialistas no cuidado de pacientes e com quem convive com a doença.
Como a doença se desenvolve e como é diagnosticada?
A coagulação é essencial para a proteção da vida. Isso porque ela age em traumas, quando por exemplo, nos cortamos, impedindo que o sangramento se prolongue até a morte. Mas também porque ela estanca as microlesões do dia a dia.
Um dos casos ocorre mesmo durante as caminhadas. Enquanto você anda, as articulações se movimentam e podem causar pequenas lesões que chegam a sangrar, mas o corpo age automaticamente e, sem que você perceba, o sangramento é estancado.
No caso de hemofílicos, isso não acontece e essas lesões causam sangramentos constantes que podem, inclusive, debilitar as articulações.
Para entender melhor, é preciso compreender como a coagulação acontece:
- ? Quando alguma parte do corpo começa a sangrar, as proteínas, que são os elementos responsáveis pelo crescimento e desenvolvimento de todos os tecidos do corpo, entram em ação para estancar o sangramento.
- ? No primeiro momento, as plaquetas do sangue criam uma espécie de tampão para estancar o sangramento inicial.
- ? Depois, precisa começar o processo de coagulação, que mantém o sangue estancado até a cicatrização.
Na hemofilia, esse processo é interrompido e a coagulação não acontece. A hematologista do hospital Sírio Libanês, Martha Arruda, explica que a coagulação acontece em cascata, na qual um fator genético é dependente do outro. Nos hemofílicos, essa cascata é interrompida por dois tipos específicos de proteína, uma chamada de fator de coagulação VIII e outra de fator de coagulação IX.
“Quando o paciente não tem os fatores disponíveis, não consegue produzir o coágulo. O processo de estancar o sangue começa, mas não termina. Esses sangramentos podem ter consequências graves”, explica.
A hemofilia é resultado de uma mutação nos genes ligados à coagulação. Esses genes estão no cromossomo X, que é o feminino, e por isso a doença é sempre passada de mãe para filho e é mais comum em homens que em mulheres.
? Ela é dividida em dois tipos: a hemofilia A e a hemofilia B. A classificação está relacionada ao tipo de proteína que a pessoa não consegue produzir. O tipo A é o mais comum entre os pacientes, responsável por 80% dos casos.
Geralmente, o diagnóstico acontece já na primeira infância. Isso porque os pacientes são sensíveis e qualquer batida pode gerar inchaços e hematomas grandes, que acabam chamando a atenção e levando à investigação. A doença é confirmada por exames de sangue que detectam a dificuldade na coagulação.
Quais são os riscos?
Quem tem a doença corre o risco com cortes, traumas (batidas) e quedas. Qualquer ferimento interno, por menor que seja, pode levar a um sangramento de alto volume – o que coloca a vida em risco.
Além disso, há ainda um risco maior, que são o que os médicos chamam de sangramentos espontâneos.
? Eles acontecem como resultado das lesões do dia a dia. Enquanto nos movimentamos, nosso corpo se lesiona por dentro e estanca automaticamente – processo que não acontece com os hemofílicos. Com isso, esse tipo de sangramento pode comprometer a articulação, levando até à deficiência motora.
“Quando nos movimentamos, fazemos pequenas lesões que não são estancadas nos hemofílicos. Isso pode comprometer a articulação. Além disso, eles precisam de muito cuidado com quedas. Se um paciente bate a cabeça, por exemplo, ele precisa ser levado imediatamente ao hospital porque o risco de ter um sangramento letal é enorme”, explica Martha Arruda, hematologista que atende pacientes com a doença.
Quais os tratamentos?
Com a deficiência, o paciente com a doença precisa receber o fator de coagulação VIII para que o corpo consiga continuar o processo de coágulo.
? Até os anos 90, isso era feito por transfusão de sangue – o paciente recebia uma bolsa com o sangue de outra pessoa que não tinha deficiência do fator. Com isso, há inúmeros casos de pacientes que contraíram doenças como HIV e Hepatite.
“Até os anos 90, vimos muitos casos de pacientes contaminados por HIV e hepatite no tratamento porque recebia o sangue e eram muitas transfusões. Hoje, a medicina e a tecnologia evoluíram e conseguimos trabalhar o plasma e o paciente recebe o fator como um remédio, não mais no sangue”, explica Martha, hematologista no hospital Sírio Libanês.
? A aplicação precisa ser feita de três a sete vezes por semana, dependendo da gravidade do paciente, de forma venosa. Segundo a especialista, com isso, a pessoa consegue levar uma vida normal, apesar do cuidado com as lesões, quedas e ferimentos.
? No entanto, há pacientes que além de não terem o fator genético que atua na coagulação, têm uma resposta imune a ele. Ou seja, ao receberem o medicamento com a reposição, o sistema imunológico começa a atacar. Nesses casos eles são dependentes de um remédio de alto custo, que é um anticorpo monoclonal.
“O medicamento age como um "by pass" e supera a necessidade do fator VIII ativando a cascata de coagulação de outra maneira. Nesse caso, ele é usado subcutâneo semanal”, explica a especialista.
O medicamento está disponível no SUS para quem tem a resposta imune, mas há demanda de pacientes para que ele seja disponível a qualquer pessoa com a doença. Isso porque a aplicação é subcutânea, o que facilita para o paciente, além de precisar de menos inserções – apenas uma por semana.
A luta por tratamento
Por ser uma doença rara, o tratamento nem sempre é de fácil acesso, apesar de disponível no SUS, explica a Associação Brasileira de Pessoas com Hemofilia (Abraphem).
Mariana Battazza viveu na pele a busca por ajuda para evitar que a doença se agravasse em seu filho e que tivesse sequelas mais graves.
Fábio foi adotado e os pais já sabiam que ele tinha a doença. Mariana conta que, na infância do filho, hoje com 22 anos, não havia medicação profilática para a doença – que evita que os sangramentos internos se agravem – apenas o socorro em casos de ferimentos. Ou seja, o risco com qualquer lesão era grave.
“Eu tinha pavor de qualquer queda porque poderia ter uma hemorragia interna. Um ferimento que podia terminar em hemorragia. Todo mundo na família, na escola, sabia como aplicar a medicação em caso de emergência. Tinha uma dose em todo lugar que ele ia. Foi uma luta para não privá-lo da infância”, conta.
Mariana conta que muitas vezes os pais são desacreditados porque em qualquer queda, pedem uma bateria de exames para rastrear sangramentos.
“É uma doença rara, nem todo hospital têm uma pessoa que conhece a doença e o procedimento e isso é um risco para o paciente. Eu via isso, via a luta do meu filho e decidi que ia lutar por isso”, conta
Foi então que decidiu estudar sobre o assunto, ir a congressos, se conectar a pacientes pelo mundo e passou a presidir a associação, que hoje luta por acesso à tratamento. Ela explica que, além dos medicamentos, os pacientes precisam de acompanhamento médico constante, fisioterapia para evitar que os sangramentos articulares evoluam para lesões graves, mas isso não é realidade em todo o país.
“Em São Paulo temos 24 centros de atendimento, mas no Pará, temos quatro. Não é equânime. Tem extremos em que o paciente precisa enfrentar até viagem de barco para ser atendido. Isso faz com que alguns tenham chances que outros não têm”, explica.
Outro ponto é a luta para que o anticorpo monoclonal, que é oferecido a pacientes com a doença e resposta imunológica ao fator seja estendido a todos com o tipo A da doença. “É um tratamento mais atual, que pode trazer mais conforto para os pacientes e que está disponível para todos com o tipo A em muitos países”, explica.
Ampliação da entrega do emicizumabe
Em nota ao g1, o Ministério da Saúde explicou que, no final de 2023, a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) ampliou o público que pode receber o emicizumabe. O emicizumabe é um anticorpo monoclonal apresentado como medicação injetável via subcutânea que imita a função do fator de coagulação VIII.
Licínio de Almeida: Secretaria Municipal de Saúde intensifica combate à dengue com apoio do Corpo de
ASCOM - Assessoria de Comunicação Social da Prefeitura Municipal de Licínio de Almeida - Bahia - “Governando Com Responsabilidade”
Contato.: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
http://liciniodealmeida.ba.gov.br/
Cel.: (77) 99171-2223 – Assessor João José de Oliveira
Licínio de Almeida: Corpo de Bombeiros Iniciará Ações de Combate à Dengue a Partir Deste Sábado.
http://liciniodealmeida.ba.gov.br/
Cel.: (77) 99171-2223 – Assessor João José de Oliveira
Caculé: médico e ex-prefeito João Malheiros é demitido do hospital, aponta pré-candidato .
Após três anos à frente do Hospital Nossa Senhora Aparecida, o médico Dr. João Malheiros é demitido do cargo de diretor do Hospital Nossa Senhora Aparecida.
Dr. João foi prefeito de Caculé por dois mandatos, além de ter sido apoiador da base do atual prefeito, Pedro Dia (PSB), nas últimas eleições municipais. Entretanto especulações apontam um descontentando e um racha no grupo do atua gestor; o fato ganhou forte repercussão após o médico João Aliomar Pereira Malheiros comparecer e compor a mesa no lançamento da pré-candidatura de Dr. Darlan Aguiar (MDB), ocorrido na última sexta feira (22).
A notícia foi repassada pelo pré-candidato, Darlan Aguiar, no começo da noite desta segunda-feira (25), através das redes sociais.
O site Sertão em Dia entrou em contato com a direção do hospital de Caculé, mas não obtivemos sucesso até a publicação dessa matéria. Até o exato momento não foi divulgado quem estará a frente da instituição de saúde do município.
Uma revolução na saúde através dos músculos
Planos tradicionais de perda de peso são focados em restrição calórica e costumam levar a uma redução indesejável de massa muscular', diz médica.
Por Mariza Tavares — Rio de Janeiro.
A médica Gabrielle Lyon cansou de receber pacientes que lutavam para perder peso sem sucesso. Pareciam “presos numa rodinha de hamster de frustração”, diz, e também apresentavam um padrão: todos tinham a musculatura – um “estoque de saúde”, como define – pouco saudável. Foi assim que criou o Protocolo Lyon, focado na ingestão de proteínas e no treinamento de força, que chama de medicina centrada no músculo:
“Na sociedade e na medicina, temos dito há muito tempo às pessoas para perderem peso. Ao abandonar o foco na gordura e centrar na musculatura, o paciente vai ganhar músculos, reduzir gordura corporal e se sentir com mais energia. Você pode criar um impulso positivo focado no que deve ganhar, e não no que precisa perder”, afirma.
A teoria e a prática do seu trabalho estão no recém-lançado “A revolução dos músculos: uma nova estratégia científica para envelhecer bem” (Intrínseca), que inclui casos, dicas de exercícios e até exemplos de receitas. A médica enfatiza que o papel das proteínas é crucial para a longevidade:
“A recomendação nutricional em vigor é de 0,8 grama por quilo de massa corporal, ou seja, um indivíduo que pesa 68 quilos deve consumir 54 gramas de proteína por dia. São números que subestimam as reais necessidades do corpo humano. Qualquer pessoa mais velha ou sob estresse tem que consumir aproximadamente o dobro dessa quantidade”.
A doutora Lyon explica que os músculos formam um tecido dinâmico que representa 40% da massa do ser humano, sendo fundamentais na queima de gorduras, no estímulo do metabolismo e na proteção contra doenças: “fazem do seu corpo uma armadura”, sintetiza. Elege o café da manhã como a refeição mais importante do dia, seguida pelo jantar – porque antecede o período de jejum noturno – e defende o consumo de alimentos de origem animal:
“Algumas das pessoas que trato foram soterradas com abordagens veganas que destruíram qualquer equilíbrio nutricional razoável e as levaram a consumir níveis assustadoramente altos de carboidratos. Muitas vezes acabam enfrentando problemas digestivos e não conseguem se livrar da fadiga. Nenhuma quantidade de treino no mundo é capaz de compensar uma dieta ruim”.
Seu objetivo é mostrar um novo caminho para quem acha que a melhor coisa a fazer por si mesmo no fim do dia é se ajeitar no sofá e maratonar séries, se servir com uma taça de vinho ou se deleitar com uma sobremesa. Aqui vão quatro “formas de fazer mágica com os músculos”:
- Uma vez a cada hora, faça de dez a 20 agachamentos.
- Trabalhe de pé.
- Aumente sua frequência cardíaca com uma caminhada rápida até o banheiro ou o bebedouro dez vezes por dia.
- Tenha uma faixa elástica sempre por perto e faça uma série rápida de dez repetições de rosca de bíceps entre uma tarefa e outra (há diversos tutoriais na internet).
Por causa de quadro de dengue, mãe só reencontra filho 10 dias após parto
Reencontro emocionado foi mostrado pelo RJ2. Caso deixa alerta para mães com sintomas procurarem acompanhamento rapidamente.
Por Larissa Schmidt, RJ2.
Por causa da dengue, uma moradora do RJ só conseguiu reencontrar o filho 10 dias depois do parto. O encontro, mostrado pelo RJ2, foi marcado pela emoção.
A gravidez de Taiane Souza Costa, de 33 anos, ia bem até a 39ª semana da segunda gestação. Mas, na reta final, ela sentiu um mal-estar que foi além do que é esperado para o fim de uma gravidez.
Ela teve entre os primeiros sintomas febre baixa, muitas dores nas articulações e dificuldade de caminhar.
Taiane procurou um hospital municipal em Nova Friburgo, onde vive com o marido e a primeira filha e, de lá, foi transferida às pressas para o Instituto Estadual de Infectologia São Sebastião, dentro do Hospital dos Servidores, no Rio.
“A suspeita era dengue grave numa paciente gestante”, conta a infectologista Ana Luiza Martins de Oliveira.
A mãe tinha hipertensão e diabetes gestacional, mas com quadros controlados. Com a dengue, a pressão de Taiane se descontrolou, ela teve muitas dores, e uma pré-eclâmpsia grave.
“As plaquetas começaram a cair, efeito da dengue. Tive medo [e pensei]: ‘Vão morrer eu e a criança’.
No Centro de Referência no Atendimento a Gestantes com dengue no estado, ela recebeu o suporte que precisava.
“Fizemos transfusões de plaquetas, transfusões de fatores de coagulação, pra evitar sangramento durante a cesárea. E ela foi então levada ao centro de cirurgia’, contou a médica.
Taiane tomou uma anestesia geral e não viu o filho Gabriel nascer. Mãe e filho foram do parto direto para a UTI.
“Quando estava na UTI e pensava no Gabriel começava me dar aflição porque tudo que a mãe quer é ter o filho do colo, e eu não tinha isso. Eu ficava aflita, agoniada, chorava o tempo inteiro, pedindo para alguém me levar lá pra ver ele mas eu não podia”, lembrou.
Foram 10 dias longe um do outro até o momento do encontro emocionado: “Oi, meu filho, a mamãe chegou", disse Taiane.
"Quando descobri que o Gabriel estava bem, que ele não soropositivo dengue apesar deu ter apresentado, aí veio aquela sensação de alivio, criança saudável de 50 com 3,8kg quase", lembra Taiane.
"Nesse instante o que eu mais desejo é que a gente está estabilizado e que a gente volte pra casa e vai viver nossa vidinha", diz ela.
O Gabriel já teve alta, mas continua no hospital para ficar juntinho da mãe enquanto ela ainda se recupera.
Alerta para as mamães
O caso de Taiane levanta um alerta para gestantes com suspeitas de dengue, como observa a médica: “A gestante com sinais e sintomas compatíveis com dengue deve se dirigir a qualquer unidade básica de suade para realizar avaliação e exames necessários para acompanhamento”", observa Ana Luiza.
Taiane também reforça aquele alerta para as futuras mamães que esperam seus bebês em meio a uma epidemia de dengue.
"Para as mulheres grávidas agora ao final , com essa epidemia de dengue que a gente está sofrendo no Rio, meu principal conselho é a prevenção, é a gente realmente eliminar todos os focos possíveis e imagináveis, usar o repelente mais do que tudo. Não tem jeito, aplicar reaplicar porque só assim que a gente vai ficar imune dessa questão e aí a gente avança para uma situação mais tranquila se Deus quiser", acrescenta.
Brasil bate recorde histórico de casos de dengue em 2024
Este ano, foram registrados 1.889.206 casos prováveis da doença, maior número desde o início da série histórica, em 2000.
Por Roberto Peixoto, g1.
O Brasil passou de 1,8 milhão de casos (prováveis e confirmados) de dengue em 2024. Segundo dados do Painel de Arboviroses do Ministério da Saúde atualizados nesta segunda-feira (18), o país registrou 1.889.206 casos nas primeiras onze semanas deste ano, uma taxa inédita.
Este é o maior número desde o início da série histórica, em 2000. O recorde anterior de casos prováveis ocorreu em 2015, com 1.688.688. Já o terceiro ano com maior número foi 2023 com 1.658.816.
No mesmo período do ano passado, em menos de 3 meses, o Brasil tinha 400.197 casos.
Além disso, até o momento, 561 mortes foram confirmadas desde janeiro e 1.020 seguem em investigação. Em 2023, foram 257 óbitos entre as semanas 01 e 11.
O que devemos fazer
A dengue só acontece se houver a presença do mosquito Aedes aegypti. Essa é, praticamente, a única forma de transmissão da doença que causa repercussão na sociedade. Para evitar, então, não há muito segredo: precisamos acabar com os criadouros do mosquito. E o combate depende de todos, seja a sociedade em geral, governo e profissionais de saúde.
Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 75% dos criadouros do mosquito transmissor estão nos domicílios, como em vasos e pratos de plantas, garrafas retornáveis, pingadeira, recipientes de degelo em geladeiras, bebedouros em geral e materiais em depósitos de construção (sanitários estocados, canos e outros). Esses criadouros permitem a proliferação da fêmea do mosquito Aedes aegypti (transmissora da dengue).
"O controle é vetorial, precisamos combater o mosquito. A população precisa ser educada, entender que a dengue é uma doença grave e devemos controlar o criadouro. Já os gestores precisam disponibilizar larvicidas, fumacê, distribuição de inseticidas", diz o infectologista Kleber Luz.
O infectologista e consultor da OMS lembra que a dengue mata pessoas absolutamente saudáveis e de qualquer idade. Por isso, ao apresentar os primeiros sintomas, a pessoa deve procurar uma unidade de saúde para diagnóstico e tratamento adequados, visto que a infecção pode evoluir rápido e o óbito pode vir no terceiro ou quarto dia.
Licínio de Almeida e mais de 40% das cidades baianas estão em epidemia.
Mais duas mortes por dengue foram confirmadas na Bahia na quinta-feira (14). De acordo com a Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), os pacientes moravam em Santo Antônio de Jesus, no recôncavo da Bahia, e em Santo Estevão, a cerca de 150 quilômetros de Salvador.
Ainda conforme a pasta, 175 municípios do estado estão em epidemia, o que representa 41,9% das cidades baianas.
A Sesab não detalhou o perfil dos pacientes que morreram. O sudoeste do estado concentra o maior número de mortes na Bahia, com casos em Jacaraci e Barra do Choça, por exemplo.
De acordo com a Sesab, além dos 175 municípios em estado de epidemia da dengue, 67 estão em risco e 18 em alerta.
Foram contabilizados quase 45.386 mil casos prováveis até o dia 9 de março deste ano, o que corresponde a um aumento de 307,7% em comparação ao mesmo período do ano anterior.
No mesmo período, foram notificados 3.918 casos prováveis de Chikungunya no estado. Em 2023, foram 4.747 casos prováveis da doença, o que representa uma redução de 17,5%.
Já os casos de Zika tiveram um incremento de 38,2% em relação ao ano passado, saltando de 335 casos prováveis em 2023 para 463 casos prováveis em 2024.
Relembre as cidades que registraram morte por dengue:
- Jacaraci, no sudoeste da Bahia (4);
- Ibiassucê, no sudoeste da Bahia;
- Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia (3);
- Barra do Choça, no sudoeste da Bahia;
- Piripá, no sudoeste da Bahia;
- Irecê, no norte da Bahia;
- Feira de Santana, a 100 km de Salvador;
- Santo Antônio de Jesus, recôncavo da Bahia;
- Santo Estevão, a 150 quilômetros de Salvador.
Até então, os casos mais recentes aconteceram em Vitória da Conquista e Jacaraci. Antes disso, foram oficializadas mortes como da farmacêutica Gabriela Gomes Santos, em Barra do Choça. Ela estava grávida de quatro meses.
Uma criança de 5 anos também morreu em Jacaraci.
Veja abaixo a lista com as 175 cidades em epidemia de dengue na Bahia:
- Abaré
- Acajutiba
- Adustina
- Alcobaça
- América Dourada
- Anagé
- Andorinha
- Angical
- Antônio Cardoso
- Aracatu
- Araci
- Barra
- Barra do Choça
- Barra do Mendes
- Barra do Rocha
- Barreiras
- Barrocas
- Belo Campo
- Biritinga
- Boa Nova
- Bom Jesus da Lapa
- Bom Jesus da Serra
- Bonito
- Botuporã
- Brejões
- Brejolândia
- Brumado
- Caatiba
- Caculé
- Caetanos
- Caetité
- Cafarnaum
- Caldeirão Grande
- Camaçari
- Campo Formoso
- Canarana
- Candiba
- Caraíbas
- Caravelas
- Carinhanha
- Catu
- Caturama
- Chorrochó
- Coaraci
- Cocos
- Conceição do Almeida
- Conde
- Condeúba
- Contendas do Sincorá
- Cordeiros
- Coribe
- Cotegipe
- Dário Meira
- Encruzilhada
- Fátima
- Feira da Mata
- Feira de Santana
- Formosa do Rio Preto
- Gentio do Ouro
- Guanambi
- Iaçu
- Ibiassucê
- Ibicoara
- Ibicuí
- Ibipeba
- Ibipitanga
- Ibirataia
- Ibitiara
- Ibititá
- Ibotirama
- Igaporã
- Iguaí
- Iraquara
- Irecê
- Itaberaba
- Itaeté
- Itaguaçu da Bahia
- Itambé
- Itaparica
- Itapebi
- Itapetinga
- Itatim
- Itororó
- Iuiú
- Jacaraci
- Jacobina
- Jequié
- Juazeiro
- Jussara
- Jussari
- Laje
- Lajedão
- Lajedo do Tabocal
- Lençóis
- Licínio de Almeida
- Livramento de Nossa Senhora
- Macarani
- Macaúbas
- Macururé
- Mairi
- Malhada
- Manoel Vitorino
- Maracás
- Maraú
- Marcionílio Souza
- Mascote
- Matina
- Miguel Calmon
- Mirangaba
- Mirante
- Morro do Chapéu
- Mortugaba
- Mucugê
- Mucuri
- Mulungu do Morro
- Muritiba
- Nordestina
- Nova Viçosa
- Novo Horizonte
- Palmas de Monte Alto
- Palmeiras
- Paripiranga
- Piatã
- Pindaí
- Pindobaçu
- Piripá
- Piritiba
- Planaltino
- Planalto
- Poções
- Porto Seguro
- Prado
- Presidente Jânio Quadros
- Quijingue
- Quixabeira
- Rafael Jambeiro
- Riachão das Neves
- Riachão do Jacuípe
- Riacho de Santana
- Rio de Contas
- Rio do Antônio
- Rodelas
- Salvador
- Santa Cruz Cabrália
- Santa Maria da Vitória
- Santa Rita de Cássia
- Santana
- Santo Antônio de Jesus
- Santo Estêvão
- São Desidério
- São Gabriel
- Seabra
- Serra do Ramalho
- Serra Dourada
- Serrinha
- Serrolândia
- Sobradinho
- Souto Soares
- Tabocas do Brejo Velho
- Tanque Novo
- Tapiramutá
- Teixeira de Freitas
- Tremedal
- Ubatã
- Urandi
- Uruçuca
- Utinga
- Valença
- Várzea da Roça
- Várzea Nova
- Varzedo
- Vereda
- Vitória da Conquista
- Wanderley
- Xique-Xique
Jacaraci: Mais duas mortes por dengue são confirmadas.
Licínio de Almeida: Cras Promove Roda de Conversa Entre Mulheres no Psf da Montanha.
http://liciniodealmeida.ba.gov.br/
Cel.: (77) 99171-2223 – Assessor João José de Oliveira
Homem internado deixa aviso de que não bebe água há 50 anos, só refrigerante: 'por favor, não insist
O aposentado, Roberto Pedreira, de 70 anos, viralizou nas redes depois de deixar um aviso aos funcionários do hospital em que estava internado dizendo que não bebia água, apenas Coca-Cola.
“Não bebo água, só coca zero”.
O recado inusitado foi postado pelo seu afilhado nas redes sociais e rendeu milhões de visualizações. (Veja a imagem acima)
O baiano, que estava internado com Covid-19 em um hospital particular na Bahia, conta que não toma água há pelo menos 50 anos, nem mesmo para medicações.
“Eu não bebo água há 50 anos. Eu não gosto de água, só Coca-Cola Zero. Todos os médicos que eu vou me recomendam água, mas eu bati de frente com o meu cardiologista e o meu endocrinologista. Até meus remédios, eu tomo com coca. Nada com água, nem uma gota”, disse Roberto.
João Victor Paixão, o afilhado de 27 anos, diz que a teimosia do padrinho vem de longa data. “Parece mentira, quem vê de fora não acredita. Só que desde que eu me entendo por gente, ele só bebe refrigerante, até com sorvete”, conta João Victor.
Após a publicação, ele recebeu muitos comentários especulando sobre a saúde de Roberto por tantos anos sem beber água. Apesar de internado, ele estava apenas sendo acompanhado por causa da Covid-19, e a família diz que ele não tem problemas graves.
“Ele só prefere beber refrigerante, mas ele se cuida. Vai em todos os médicos, toma todas as medicações. Só essa questão da bebida que não muda mesmo”, completa João Victor.
Mesmo depois da repercussão da publicação, o aposentado afirma que não vai deixar de beber refrigerante no lugar de água. "Aqui em casa, eu tenho um estoque de refrigerante na varanda. Água eu não bebo de jeito nenhum”, diz.
O g1 procurou a administração do Hospital São Rafael, onde o aposentado estava internado e disseram que não tiveram uma comunicação formal sobre Roberto não beber água e que “provavelmente, o paciente fez isso de brincadeira”.
Refrigerante não substitui água.
Parece evidente, mas não custa ressaltar: refrigerante não substitui água. Nem mesmo os que são zero açúcar.
A nutricionista afirma que apesar dos refrigerantes zero não terem açúcar, eles contém outros tipos de adoçantes que podem causar problemas de saúde.
"Refrigerantes zero açúcar não têm calorias, porém são ricos em adoçantes artificiais como aspartame, ciclamato, sacarina e acessulfame K, que têm relação com alguns tipos de câncer, doenças neurológicas e também aumento da resistência à insulina", diz a nutricionista.
11% das doses de vacina contra a dengue distribuídas foram aplicadas nas primeiras semanas.
Ministério da Saúde já distribuiu 1.235.236 doses para serem aplicadas em crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos. Estratégias são definidas pelos estados.
Por Lucas Machado, GloboNews.
Desde o início da campanha de vacinação contra a dengue, em 9 de fevereiro, apenas 11% das doses distribuídas pelo Ministério da Saúde aos estados e municípios foram aplicadas no público-alvo da campanha.
Foram distribuídas 1.235.236 doses da vacina até o dia 1º de março para 521 municípios de regiões endêmicas do país. Até o fim do domingo (3), o balanço apontava 135.599 doses foram aplicadas do público-alvo, que são as crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos.
“Tem a ver com a distribuição de chegada nos estados, nos municípios, nos postos, a comunicação. Não se tem uma adesão imediata, em geral, numa distribuição ainda tão fracionada desse jeito, como foi, para um foco, para um público tão específico”, comentou Renato Kfouri, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações.
De acordo com os dados do painel de monitoramento das arboviroses, do Ministério da Saúde, o Brasil passou de 1 milhão de casos (prováveis e confirmados) de dengue neste ano. Foram 1.038.475 nos dois primeiros meses do ano. No mesmo período do ano passado, o Brasil tinha 207.475 casos.
“Tudo indica que a gente caminha para o mesmo padrão de curva com pico em março e abril, o que significa triplicar ou dobrar, pelo menos o número de casos desse ano em relação ao ano passado”, avalia Renato.
Até o momento, 256 mortes foram confirmadas e 651 seguem em investigação. Em 2023, foram 149 mortes entre as semanas 1 e 8.
Das mortes registradas até o dia 27 de fevereiro, 42% foram pessoas de mais de 70 anos e, 10%, as vítimas tinham entre 30 e 39 anos.
O público-alvo da campanha de vacinação (10 a 14 anos) corresponde a um total de 3.250 milhões de pessoas, segundo o Ministério da Saúde.
O Ministério recebeu, ao todo, 6,5 milhões de doses para atender ao público-alvo com um esquema vacinal em duas doses, que serão distribuídas aos municípios selecionados de forma progressiva, ao longo dos próximos meses.
Baixa adesão no Rio
Na cidade do Rio de Janeiro, apenas 26,7%, ou cerca de uma em cada quatro, das 140 mil crianças de 10 e 11 anos, foram vacinadas contra a dengue, até agora.
A vacina contra a dengue é destinada ao público de 10 a 14 anos. Nesta faixa etária, a Secretaria Municipal de Saúde da cidade prevê vacinar 354 mil pessoas, no total.
No momento, crianças de 10 e 11 anos estão sendo vacinadas, mas apenas 37,5 mil receberam o imunizante contra a dengue na capital fluminense.
A baixa adesão à vacina ainda preocupa autoridades. A vacinação na cidade está ocorrendo por fases e vai atingir o público até 14 anos.
O calendário na capital foi ampliado, e atualmente estão podendo ser vacinadas crianças de 10 e 11 anos. As demais fases serão anunciadas nos próximos dias. A vacina está disponível em todas as 238 unidades de atenção primária do município do Rio.
Epidemia no Rio
O Rio de Janeiro vem sofrendo com a atual epidemia de dengue em todo o estado. Somente na capital e na Baixada Fluminense, o número de casos é 20 vezes maior que o esperado para esta época do ano.
Em todo o estado, já são 14 mortes por complicações da dengue. Ao todo, mais de 80 mil casos (84.861). 2.556 pessoas estão internadas em unidades públicas do estado, em tratamento. A incidência da dengue é de 529 casos a cada 100 mil habitantes no estado.
Os dados são do painel de arboviroses do Centro de Inteligência em Saúde da Secretaria Estadual de Saúde. Em 2023, o estado registrou 51.436 casos e 36 mortes pela doença.
O aumento dos casos de dengue levou o governo estadual a decretar epidemia no Rio de Janeiro.
Na cidade do Rio já são 46.409 casos de dengue e duas mortes confirmadas. A incidência da doença é de 734,27 casos a cada 100 mil habitantes.
O infectologista Renato Kfouri avalia que é necessário capacitar os profissionais de saúde e promover assistência adequada para quem adoeceu.
”O desafio é investir na atenção dos indivíduos doentes, orientar os sinais de alerta, ter testes, ter hospitais, ter leitos, ter tudo disponível para a gente minimizar o dano desse ano, que já está posto. E é lógico, as estratégias de longo prazo, o controle de mosquito, de vetor, mais vacinas”, finaliza.
A doença confundida com dengue que é mais mortífera do que se imaginava
Nos últimos anos, o avanço da chikungunya nas Américas, e em particular no Brasil, tem suscitado preocupação crescente entre as autoridades sanitárias de diferentes países.
Por Andre Ricardo Ribas Freitas, The Conversation.
A epidemia de dengue em curso no Brasil tem chamado muita atenção da imprensa em geral, mas pouco tem se falado sobre a febre chikungunya, que está causando epidemias em várias regiões do país.
Nos últimos anos, o avanço da chikungunya nas Américas, e em particular no Brasil, tem suscitado preocupação crescente entre as autoridades sanitárias de diferentes países.
Os documentos oficiais da Organização Mundial de Saúde (OMS) destacam apenas as "fortes dores nas articulações, que muitas vezes são debilitantes", afirmando que "sintomas graves e mortes por chikungunya são raros e geralmente estão relacionados a outros problemas de saúde coexistentes".
? No entanto, um conjunto de estudos feitos nos últimos anos mostram que esses conceitos estão superados e precisam ser revistos, principalmente para adequação das prioridades de investimento em pesquisa e incorporação de vacinas contra arbovírus.
Originalmente, a chikungunya foi reconhecida como uma doença pouco letal. Compilamos estudos realizados na última década em países de diversas regiões do mundo e vimos que o vírus CHIKV, causador da febre chikungunya, leva a uma mortalidade muito maior que o vírus da dengue, inclusive em pacientes jovens e previamente saudáveis.
A disseminação do vírus
O CHIVK foi isolado pela primeira vez no Distrito de Newala, atual Tanzânia, na África.
Desde sua primeira descrição, os autores relatavam que "era clinicamente indistinguível da dengue, se levarmos em conta a variabilidade inerente dessa doença".
? Essa semelhança pode ser um dos motivos para que haja dificuldade de diagnóstico dos casos, em especial quando há circulação simultânea dos dois vírus.
Os primeiros óbitos por chikungunya foram descritos na Índia durante as epidemias de 1963 em Calcutá e em 1964 em Madras (atual Chennai). Mais recentemente um número grande de óbitos pode ser bem documentado durante a epidemia da Ilha da Reunião em 2006, departamento francês ultramarino localizado no Oceano Índico.
Naquela ocasião, o enfrentamento à epidemia envolveu o envio de equipes especializadas da França Metropolitana, o que pode ter favorecido a identificação e melhor diagnóstico dos casos.
Houve relato de 255 óbitos tendo a febre chikungunya como causa básica ou associada, um número extremamente alto para uma população de cerca 785 mil habitantes (taxa de mortalidade = 33,8/100.000 hab.). Alguns relatos detalhados sobre esses óbitos foram publicados em diferentes artigos científicos.
? Ainda em 2006, na cidade de Ahmedabad (Índia), houve uma grande epidemia de chikungunya. Porém, nenhum óbito por este vírus foi registrado oficialmente, mesmo a localidade tendo uma população de 1,1 milhão de pessoas. Essa discrepância levou os pesquisadores a analisar o excesso de mortes ocorrido naquela cidade durante a epidemia. O trabalho mostrou que morreram 2.944 pessoas além do que era esperado.
Mortes demais
Excesso de mortes corresponde a um número de mortes que excede o esperado para um determinado período de tempo e localidade, com base em dados históricos e padrões de mortalidade típicos.
Ou seja, avalia a quantidade a mais de pessoas que morreram num determinado lugar durante uma epidemia ou catástrofes naturais.
Esse conceito tem sido muito usado para avaliar a mortalidade por COVID-19 em países cuja vigilância não teve capacidade para diagnosticar todos os casos da doença.
Com a introdução do chikungunya nas Américas, o mesmo fenômeno pode ser observado. Em várias localidades do Caribe houve mortalidade elevada associada à ocorrência de chikungunya, sem que as vigilâncias epidemiológicas locais conseguissem diagnosticar a maioria destas mortes.
Na República Dominicana, com base em analise de dados oficiais, nosso grupo de pesquisadores identificou um excesso de 4.925 de mortes durante a epidemia de chikungunya em 2014. No entanto, a vigilância epidemiológica local diagnosticou apenas 6 mortes por chikungunya.
Identificamos também em Porto Rico, na América Central, um excesso de 1.310 mortes contra apenas 24 mortes diagnosticadas pela vigilância epidemiológica como provocadas pelo vírus CHIKV.
Na Jamaica, observamos um excesso de 2.499 mortes durante a epidemia de 2014, mas a vigilância local não diagnosticou nenhuma morte por chikungunya.
➡️ No Brasil, identificamos um excesso de 6.346 mortes durante as epidemias de chikungunya de 2015 e 2016 em Pernambuco, Bahia e Rio Grande no Norte. Contudo, a vigilância oficial diagnosticou apenas 69 óbitos por chikungunya nestes estados.
Para efeito de comparação, em uma das piores epidemias de dengue já vista nesses estados, em 2011, foram notificadas 95 mortes por dengue. Em meio a esses casos, encontramos evidências das formas graves e fatais em necrópsias realizadas em pacientes que morreram com chikungunya, em estudos de casos controle e também em estudos com dados secundários (obtidos de diversos bancos de dados oficiais e agrupados).
? A fim de investigar o impacto dessa doença no organismo, nosso grupo também avaliou pacientes que morreram de chikungunya no Ceará. Nós examinamos o material obtido em necrópsias e constatamos a presença do vírus CHIVK em tecidos de órgãos vitais, como cérebro, coração, pulmões e fígado. Isso mostra que esse vírus afeta vários locais vitais e pode levar o paciente à morte.
Outro trabalho feito com dados secundários de 100 milhões de brasileiros para identificar fatores de risco que podem ter contribuído para a morte dos pacientes com chikungunya, publicado recentemente na revista The Lancet Infectious Diseases, destacou que os principais órgãos afetados por esse vírus são o pulmão, cérebro e sistema circulatório.
Mudança para salvar vidas
Diante dessas descobertas, podemos afirmar que é essencial reconhecer a chikungunya como uma ameaça à vida das pessoas e reforçar as medidas adequadas para vigilância, prevenção e tratamento desta doença.
Isso inclui investimentos em pesquisa para conhecer melhor, quantificar as formas graves da doença e desenvolver vacinas eficazes, bem como campanhas de conscientização pública para educar a população sobre os riscos associados à doença.
Os vários estudos mencionados mostram que há uma dificuldade dos órgãos de vigilância em quantificar o poder dessa doença de levar o paciente à morte. Essas dificuldades podem estar relacionadas à falta de recursos, dificuldade de diagnósticos, de notificação da causa de morte e à percepção generalizada de que a febre chikungunya é ainda vista como ameaçadora à vida.
A percepção equivocada sobre a baixa letalidade dessa doença ainda é propagada por organismos oficiais como o ECDC (Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças) e a Organização Mundial de Saúde (OMS).
A mudança de paradigma do chikungunya de uma doença não fatal para uma causa de morte excessiva é fundamental para proteger a saúde pública e salvar vidas.
❗ Ainda não existe tratamento específico contra a doença. O cuidado com o paciente é focado no uso de medicamentos para alívio dos sintomas e suporte clínico para as complicações.
O reconhecimento das formas graves e fatais é fundamental inclusive para que a primeira vacina contra chikungunya, aprovada em novembro do ano passado pela agência reguladora dos Estados Unidos, a Food and Drug Administration (FDA), possa ser dada prioritariamente aos grupos de maior disco e incluída no nosso Programa Nacional de Imunizações (PNI).
Por que a fila por transplante de rim é tão grande em comparação com outros órgãos?
Segundo o Ministério da Saúde, há, no Brasil, 39 mil pessoas na fila por um transplante de rim, órgão que filtra o sangue e tem papel fundamental na manutenção do equilíbrio de líquidos e eletrólitos e da pressão arterial.
Por g1.
Segundo o Ministério da Saúde, há, no Brasil, 39 mil pessoas na fila por um transplante de rim, órgão em formato de feijão que filtra o sangue e tem papel fundamental na manutenção do equilíbrio de líquidos e eletrólitos e da pressão arterial.
A fila é grande, mas, segundo a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos, um transplante deste tipo também é um dos mais realizados o país. Conseguir um doador pode ser mais fácil já que temos dois rins e é possível viver com apenas um.
Segundo Luciana Haddad, médica do Serviço de Transplantes do Hospital das Clínicas e presidente da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos, essa alta acontece por causa da incidência das doenças que levam à perda do órgão.
"Cada órgão tem uma particularidade e algumas doenças que levam à perda de função. No caso do rim, a insuficiência renal crônica é mais frequente do que outras doenças que levam à perda de um fígado ou de um pulmão ou coração", disse ela em entrevista ao podcast O Assunto desta quinta-feira (29),
Luciana também explica que exemplos de causas frequentes que levam à perda da função renal são hipertensão e diabetes.
"Pacientes que têm doenças crônicas, que levam a uma perda de função renal, são doenças muito prevalentes. Então, é mais frequente a insuficiência renal e a perda de função do que, por exemplo, uma cirrose hepática."
E seja de rim, de pulmão, de coração, córnea ou qualquer outro órgão, como explica Luciana, é impossível furar a fila de transplantes.
"É impossível furar essa fila, principalmente porque o sistema é muito bem regulado e regulamentado e envolve inúmeras instâncias e setores. [...] São inúmeros componentes dentro de uma grande estrutura muito bem regulamentada, com sistemas, com informatização e com checagem e etapas de controle em diversas instâncias."
O podcast O Assunto é produzido por: Mônica Mariotti, Amanda Polato, Carol Lorencetti, Gabriel de Campos, Luiz Felipe Silva e Thiago Kaczuroski. Neste episódio colaborou: Sarah Resende.
Segundo o Ministério da Saúde, há, no Brasil, 39 mil pessoas na fila por um transplante de rim, órgão em formato de feijão que filtra o sangue e tem papel fundamental na manutenção do equilíbrio de líquidos e eletrólitos e da pressão arterial.
A fila é grande, mas, segundo a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos, um transplante deste tipo também é um dos mais realizados o país. Conseguir um doador pode ser mais fácil já que temos dois rins e é possível viver com apenas um.
Segundo Luciana Haddad, médica do Serviço de Transplantes do Hospital das Clínicas e presidente da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos, essa alta acontece por causa da incidência das doenças que levam à perda do órgão.
"Cada órgão tem uma particularidade e algumas doenças que levam à perda de função. No caso do rim, a insuficiência renal crônica é mais frequente do que outras doenças que levam à perda de um fígado ou de um pulmão ou coração", disse ela em entrevista ao podcast O Assunto desta quinta-feira (29),
Luciana também explica que exemplos de causas frequentes que levam à perda da função renal são hipertensão e diabetes.
"Pacientes que têm doenças crônicas, que levam a uma perda de função renal, são doenças muito prevalentes. Então, é mais frequente a insuficiência renal e a perda de função do que, por exemplo, uma cirrose hepática."
E seja de rim, de pulmão, de coração, córnea ou qualquer outro órgão, como explica Luciana, é impossível furar a fila de transplantes.
"É impossível furar essa fila, principalmente porque o sistema é muito bem regulado e regulamentado e envolve inúmeras instâncias e setores. [...] São inúmeros componentes dentro de uma grande estrutura muito bem regulamentada, com sistemas, com informatização e com checagem e etapas de controle em diversas instâncias."
Licínio de Almeida: Participação da Comunidade é Fundamental na Luta contra a Dengue.
ASCOM - Assessoria de Comunicação Social da Prefeitura Municipal de Licínio de Almeida - Bahia - "Governando com Responsabilidade"
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Celular: (77) 99171-2223 – Assessor João José de Oliveira
Entenda como funciona a terapia Car-T, que promete revolucionar o tratamento contra o câncer
O Fantástico acompanhou por seis meses duas pacientes que passaram por esse tratamento. Terapia nova é rápida, dura cerca de 30 minutos e promete eliminar a doença.
Por Fantástico.
O Fantástico deste domingo (25) destacou um estudo promissor no tratamento contra o câncer no Brasil. Foram seis meses de trabalho acompanhando duas pacientes que passaram por esse tratamento.
São histórias de pessoas que já enfrentam o câncer há anos e passaram por procedimentos mais tradicionais, como quimioterapia, radioterapia e até mesmo transplante de medula.
Essa terapia nova é rápida, dura cerca de 30 minutos e promete eliminar a doença com o uso de células de defesa do próprio paciente, modificadas geneticamente. A terapia genética CAR-Tl geralmente é utilizada como última opção pelos médicos.
O tratamento funciona assim:
- Começa com a coleta de sangue do paciente para obter as células de defesa - os linfócitos T, ou células T;
- Elas são enviadas a um laboratório e passam por uma modificação genética para poder identificar as células cancerígenas;
- Chamadas agora de células CAR-T, elas são devolvidas para o paciente por uma infusão;
- No corpo do paciente, as novas células se multiplicam e começam a eliminar o câncer.
A tecnologia foi criada nos Estados Unidos. Em 2017 a terapia foi aprovada pela agência reguladora de saúde americana.
Até o momento, o tratamento com as células CAR-T só pode ser feito em pacientes com 3 tipos de câncer: leucemia linfóide aguda, linfoma não Hodgkin e mieloma.
Tratamento
No Brasil, existem 2 maneiras de se fazer esse tratamento: enviando as células para laboratórios, nos Estados Unidos e na Europa, que custa, pelo menos, R$ 2 milhões ou participando dos estudos clínicos, como do Hospital Albert Einstein ou do Hemocentro de Ribeirão Pret.
Resultados
Conforme explica o médico Jair Schmidt Filho, a primeira avaliação acontece 30 dias após o tratamento.
O médico fala sobre o percentual de sucesso do procedimento: "Ela fica em torno de 40, 45%, ou seja, quase metade dos casos. Mas a gente, está falando de uma expectativa de vida nesses pacientes que até então era de 6 meses ou menos", diz.
Cerca de 50% dos pacientes permanecem sem a doença depois de cinco anos do tratamento e são considerados curados.
Caculé: Criança de 2 meses foi transferida para Vitória da Conquista com suspeita de dengue hemorrág
Sesab confirma terceira morte por dengue na Bahia
No total, 23 municípios baianos estão em epidemia da doença, segundo levantamento feito no Sistema de Notificação de Agravos e Notificações.
Por g1 BA.
A Secretaria de Saúde do estado (Sesab) confirmou nesta segunda-feira (19), a terceira morte por dengue este ano no estado. Foram notificados 8.674 casos prováveis da doença entre 31 de dezembro de 2023 e 18 de fevereiro de 2024.
Duas mortes foram registradas em Jacaraci, entre elas, uma criança de 5 anos no dia 8 de fevereiro. A terceira morte foi registrada na cidade de Piripá, no entanto, a data não foi detalhada pela pasta. Além desses casos, uma morte na cidade de Caetité é investigada como suspeita de dengue.
No total, 23 municípios baianos estão em epidemia da doença, segundo levantamento feito no Sistema de Notificação de Agravos e Notificações (Sinan).
Municípios em Epidemia:
Segundo o levantamento do Sinan, as cidades com o maior número de Coeficiência de Incidência (CI) de dengue são:
Piripá, Jacaraci, Bonito, Morro do Chapéu, Encruzilhada, Mortugaba, Novo Horizonte, Ibiassucê, Brejões e Botuporã. A região sudoeste do estado lidera o ranking.
No mesmo período de 2023, foram notificados 7.125 casos prováveis, o que representa um aumento de 21,7% em comparação a 2024.
Entre janeiro e 18 de fevereiro foram notificados 885 casos prováveis de Chikungunya e da Zika, 203. Não há óbitos confirmados para essas doenças.
Cidade de Piripá confirma a primeira morte por Dengue
Licínio de Almeida Enfrenta Desafios devido à Proliferação da Dengue.
http://liciniodealmeida.ba.gov.br/
Cel.: (77) 99171-2223 – Assessor João José de Oliveira