Por Renato Pavarino, G1 Rio Preto e Araçatuba.

Responsável por acolher os trigêmeos que perderam o pai em um acidente de trânsito e viram a mãe, a avó e a tia morrerem por complicações da Covid-19, o vendedor Douglas Junior Faria Amaral, de 26 anos, começou a receber ajuda e doações de pessoas sensibilizadas com a história dos sobrinhos.

"Recebemos muitas doações de alimentos. Ganhamos tijolos, azulejos, pia e materiais para usarmos na construção do quarto e do banheiro dos meninos. Pedreiros e eletricistas se ofereceram para trabalhar de graça, um arquiteto também vai fazer o projeto sem cobrar nada. Além disso, um site está fazendo uma vaquinha online", diz o vendedor, que também é pai de uma menina de 1 ano e 7 meses.

Morador de Votuporanga, cidade do interior de São Paulo, Douglas relata gratidão, surpresa e felicidade com toda a ajuda que a família está recebendo de amigos e desconhecidos.

"Recebi até uma ligação de um morador dos Estados Unidos. Ele viu a reportagem no G1, entrou em contato conosco e nos enviou uma ajuda. Olha onde a história chegou, é uma coisa surreal. Ficamos muito felizes em sentir todo esse amor. O ser humano é muito bom. Precisamos acreditar nisso", conta Douglas, que sonha em conseguir uma bolsa de estudos para os trigêmeos e afilhados.

"Estudo é tudo. Me preocupo muito com isso, porque estudei em escola pública. Sei como funciona. Meus sobrinhos também precisam de um apoio psicológico. Eles estão abalados com tudo que aconteceu. Um deles até mudou muito de comportamento. Ele era muito tranquilo antigamente", afirma.

Depois de acolherem os trigêmeos Pedro, Paulo e Felipe, que ficaram órfãos aos 5 anos, Douglas e a esposa, Luana Amaral, tentam conseguir a guarda dos meninos na Justiça.

"Conversamos com um advogado. O pedido de guarda provisória deve estar para sair, mas a permanente demora um pouco", conta.

Oito dias de diferença

Ainda tentando lidar com a dor de perder três integrantes da família para a Covid-19 em oito dias de diferença, Douglas relata que a irmã, Karina Angélica Faria, de 33 anos, morreu no dia 13 de março.

Três dias depois, a outra irmã e mãe dos trigêmeos, Ana Paula Faria, de 37 anos, também não resistiu. A última a vir a óbito da família foi a mãe de Douglas, Valentina Peres Machado, de 66 anos, no dia 21 de março.

 

"Fiquei sem chão. Não conseguia acreditar que estava passando por aquilo. Foi terrível enterrar minhas duas irmãs e minha mãe uma atrás da outra, sem poder vê-las pela última vez. Pegaram os corpos, colocaram em um caixão e enterraram", diz o rapaz.

Ana Paula, Karina e Valentina moravam e foram sepultadas em Parisi, cidade onde o pai dos trigêmeos, Renato Santos, sofreu o acidente cinco meses atrás.

"Estava tudo lotado"

A primeira da família que precisou ser internada foi Valentina. Até então, Ana Paula e Karina permaneciam na casa onde moravam, sem apresentar sintomas graves da doença.

Porém, Douglas diz que as duas irmãs pioraram e também precisaram procurar ajuda no posto de saúde de Parisi, cidade que conta com apoio de hospitais da região para atender pacientes com quadros avançados da doença.

"Meu outro sobrinho, de 18 anos, também testou positivo. Os três foram juntos para o posto de saúde. A Ana Paula era quem estava pior dos três. Meu sobrinho recebeu alta, mas minhas irmãs permaneceram internadas porque não tinha vaga disponível em outros hospitais. Estava tudo lotado", diz.

Enquanto aguardava por um leito, Karina piorou repentinamente, sendo necessário que os profissionais de saúde acionassem uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) móvel para atendê-la às pressas

 

"Quatro horas da manhã meu pai, que trabalha na área da saúde, ligou para dar a notícia da morte da Karina. Meu tormento começou nesse momento. Minha vida virou de ponta-cabeça e começou a ficar escura", afirma.

No mesmo dia em que ele enterrou Karina, Ana Paula foi transferida para a Santa Casa de Votuporanga, município a cerca de 16 quilômetros de distância de Parisi.

"Passei a noite inteira no hospital, querendo saber notícia da Ana Paula, mas ninguém me dava. No domingo, um amigo, que trabalha dentro do hospital, ligou e perguntou se minha irmã tomava algum remédio controlado, porque ela estava sedada, mas muito agitada. Fui buscar o remédio e o entreguei para a assistente social", relembra Douglas.

O vendedor relata que a irmã foi intubada, mas não reagia aos medicamentos e, em seguida, sofreu uma parada cardíaca. Assim como aconteceu com Karina, ele recebeu a notícia do óbito de Ana Paula de madrugada.

"A Ana Paula não soube da morte da Karina. Ela estava consciente quando a Karina morreu, mas a gente preferiu não contar, por conta do estado dela. Enterramos a Ana Paula na mesma situação que a Karina. Horrível demais", conta.

Diferentemente das filhas, Valentina estava internada no Hospital de Base de São José do Rio Preto (SP), unidade referência para mais de 100 cidades da região noroeste paulista.

 

A idosa também precisou ser intubada e chegou a apresentar uma leve melhora. O filho relembra que os médicos começaram a diminuir os sedativos, mas a mãe não reagia.

"Os médicos também disseram que ela estava com febre e poderia ser uma infecção, mas que estavam tentando descobrir o motivo. Depois fiquei sabendo que a infecção tinha tomado todo o corpo dela e que a qualquer momento algum órgão poderia parar. E foi o que aconteceu. Recebi a notícia da morte dela também de madrugada", lamenta.

Nossos filhos

Com a morte precoce de Ana Paula, o vendedor diz que decidiu, junto com a esposa, acolher e cuidar dos trigêmeos.

"Minha vida sempre foi muito organizada e planejada. Eu não tinha planos de ter mais filhos. É uma responsabilidade gigante, mas minha esposa me olhou, disse que eram meus sobrinhos e decidimos que iríamos tratá-los como filhos. Hoje vejo que, realmente, os três tinham que ser nossos", diz Douglas, que tem uma filha bebê de 1 ano e sete meses.

Mulher de 37 anos, mãe de trigêmeos, morre de Covid-19 em Parisi
Mulher de 37 anos, mãe de trigêmeos, morre de Covid-19 em Parisi

Apesar de estarem somente no quinto ano de vida, Pedro, Paulo e Felipe sabem que perderam o pai e a mãe. Douglas diz que os três foram seu alicerce para não entrar em depressão com a morte da mãe e das irmãs.

 

"Eu vi motivo neles para não deitar e ficar chorando. Eles me sustentaram. Nossa vida mudou, mas vamos adaptá-la. Eu e minha esposa éramos pai de uma criança, hoje somos de quatro, e assim será daqui para frente", diz.

Surpresa no parto

Em 2016, Ana Paula entrou na sala de cirurgia para dar à luz gêmeos. Contudo, soube pela equipe médica, durante o parto, que os gêmeos, na verdade, eram trigêmeos.

"Eu sabia que eram gêmeos, e na hora do parto descobri que tinha mais um. Foi um presente de Deus. Primeiro veio o susto, mas depois a emoção”, afirmou a mãe na época.

O parto foi feito pelo Sistema Único de Saúde (SUS), na Santa Casa de Votuporanga, em 5 de janeiro.

"Em nenhum exame ou ultrassom que tinha feito durante a gravidez tinha apontado os três, apenas gêmeos. Agora é cuidar dos três. Carinho e amor não vão faltar", disse Ana Paula na época.

Segundo o médico radiologista Alexandre Henrique de Parma, casos como esse podem acontecer, independentemente do profissional ou equipamento de ultrassom usado no exame.

"De maneira geral, casos como esse não são comuns, mas podem acontecer, devido às limitações técnicas do exame em pacientes obesas, onde até mesmo a imagem do feto pode ser confundida. Isso também pode ser ocasionado quando a ultrassonografia não é realizada nos primeiros meses de gestação", afirmou também na época.

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Por Deutsche Welle.

Em meio à pandemia, manter distância demonstra empatia e respeito para com os outros: é uma forma de proteger tanto estranhos quanto amigos, familiares e a si mesmo da Covid-19.

Ao mesmo tempo, parece errado atravessar a rua evitando contato humano e abster-se de abraçar os amigos e a família. Passou-se a tremer por dentro ao ver multidões nos filmes, embora pessoalmente se sinta falta da proximidade.

Diversos estudos mostram o impacto negativo do distanciamento social. Embora não passe de um minúsculo vírus, o Sars-Cov-2 vem afetando diversos aspectos da vida, especialmente o psicológico.

Impossível imaginar o fim do túnel

A pandemia é como uma interminável viagem de carro, com eventuais engarrafamentos, em que o passageiro fica pensando: "Quanto tempo falta? Quando vamos finalmente chegar lá?" Ao fim, espera-se alívio, o bem merecido descanso após uma temporada extremamente estafante. A expectativa é de volta à boa e velha normalidade, sem máscaras, sem ter que manter distância interpessoal.

Mas será que essa normalidade vai voltar algum dia? O psicólogo Steven Taylor, da Universidade de British Columbia de Vancouver, no Canadá, que também se ocupa da questão, reconhece: "Muitos acham difícil um retorno ao normal, devido a um viés cognitivo."

O efeito de ancoragem ou focalismo descreve a tendência humana a se agarrar à primeira de uma série de informações, baseando nessa primeira impressão todas as ações subsequentes, sejam avaliações, argumentos ou conclusões.

 

"Hoje, em 2021, achamos difícil imaginar um futuro em que se apertem as mãos, abrace e assista a concertos, porque estamos psicologicamente ancorados num presente em que tais coisas são proibidas ou incertas", explica o autor do livro "Psychology of pandemics: Preparing for the next global outbreak of infectious disease" ("Psicologia da pandemia: Preparando-se para o próximo surto global de doença infecciosa").

Antecedentes sem sequelas psicológicas

Observando-se epidemias e pandemias das últimas décadas, "não há qualquer indicação de efeitos de longo prazo sobre o funcionamento psicológico", afirma Taylor. Claro, isso pode se dever ao fato de que foram emergências relativamente brandas, comparadas à da covid-19.

Com a assim chamada "gripe espanhola", entretanto, foi diferente: práticas de higiene como lavar as mãos, cobrir a boca ao tossir e não cuspir no chão provavelmente se tornaram mais comuns depois de 1918. Porém é notável que não houve outras mudanças de comportamento duradouras.

"Considere-se, por exemplo, o uso de máscaras protetoras em público, que era comum e até mesmo compulsório nos países ocidentais durante a pandemia de 1918: o hábito desapareceu rapidamente, depois de a ameaça ter passado", relata o professor.

Com a Covid-19, todos tiveram que se acostumar a usar máscaras. A situação no Ocidente era diferente da dos países asiáticos, onde elas já eram um hábito estabelecido, como forma de impedir a transmissão de resfriados.

"A epidemia de Sars de 2003 em alguns países asiáticos, por exemplo em Taiwan, provavelmente teve uma influência duradoura, e preparou esses países para impor confinamentos rapidamente e logo no começo da covid-19", aponta Taylor.

Não se sobrevive sem contato físico

Logo após o fim da pandemia do novo coronavírus, pode ocorrer uma espécie de breve "loucos anos 20", prediz o psicólogo, "caracterizados por sociabilidade particularmente intensa, mas mesmo isso passará, à medida que as coisas voltarem ao que eram, antes da covid-19".

 

Martin Grunwald, diretor do Laboratório de Háptica do Instituto de Pesquisa Cerebral Paul Flechsig, da Universidade de Leipzig, está confiante: "A maioria vai voltar a apertar as mãos, se abraçar, frequentar bares cheios e assistir a eventos em estádios lotados, como partidas de futebol. Aos primeiros sinais de que o contato com outro ser humano não é mais perigoso, vamos reverter ao velho comportamento."

Isso, porque o toque é algo essencial, no nível biológico: "O organismo humano só se desenvolve no contato mais próximo com o outro. É, por assim dizer, uma experiência fundamental da nossa espécie."

Enfim: o ser humano não pode existir sem o toque. E ele não está só pois todo mamífero que depende dos cuidados dos progenitores na infância precisa de contato físico para se desenvolver devidamente.

"Interação física com o outro está, por assim dizer, no nosso DNA biológico ou social. Ela é configurada por nossas experiências como crianças, como bebês. Vamos encontrar o caminho de volta para essas formas básicas de comunicação", assegura Grunwald.

A instintiva arte do abraço

Considerando que Taylor e Grunwald estejam certos, tão logo haja indicações de que o contato interpessoal não é mais perigoso, virá a vontade de se abraçar novamente. Mas será que todos ainda saberão como se faz? Como abordar os outros? Como comunicar o desejo de proximidade, toque e abraço?

"Certamente vai ser meio desajeitado no início. Você já vê que agora, quando encontramos alguém, não sabemos muito bem como cumprimentar", registra Sabine Koch, professora de terapia de dança e movimento na Escola Superior de Ciências Aplicadas SRH, em Heidelberg, e diretora do Instituto de Pesquisa de Terapias Artísticas da Universidade Alanus, nas cercanias de Bonn.

Muito antes da pandemia, ela já vinha pesquisando os abraços: por exemplo, como ritmos corporais comunicam a necessidade de proximidade. Há três estágios do abraço: primeiro movimentos suaves, redondos, depois o corpo fica mais tenso.

 

Por último vem uma batidinha nas costas ou no ombro, sinalizando o fim do abraço, como que dizendo "Chegou para mim, podemos nos largar". Essa sequência, segundo Koch, é o que compõe um bom abraço.

Durante seu estudo, porém, ela também observou uma exceção interessante: as três fases se aplicam a todas as combinações de mulheres com homens ou de mulheres entre si, mas não quando homens se abraçam. Pelo menos num contexto público, os abraços masculinos começam imediatamente com uma batidinha nas costas, que é um gesto combativo.

Jogo de sensibilidades não verbais

Portanto, a pandemia seguramente não vai fazer que se esqueça como abraçar. Mas Koch parte do princípio que no começo vai haver alguma reserva, uma espécie de fase de transição. A decisão será "se e como o abraço acontece, no nível não verbal, numa negociação do tipo 'Está bem abraçar você agora, ou não?'"

"Nosso estudo também mostrou que os indivíduos têm níveis muito diferentes de sensibilidades não verbais", explica a especialista em terapia de movimento. Ou seja: há quem perceba imediatamente quando alguém dá a batidinha durante o abraço, dando o sinal para se soltar, e dá um passo atrás. Outros notam muito mais tarde, ainda outros não notam nada.

Após a pandemia, a sensibilidade de cada um é especialmente importante. Há sinais reais de que a outra pessoa também quer um abraço? Às vezes não é fácil dizer. Então em caso de dúvida, talvez convenha se conter. Ou perguntar diretamente.

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Por Talissa Medeiros*, G1 Sorocaba e Jundiaí.

Um jovem de Jundiaí (SP) viveu um dos piores momentos de sua vida no mês de março: o pai, a mãe e o avô dele morreram de Covid-19 em duas semanas.

Ao G1, Ryan Henrique Nogueira Lucatto, de 20 anos, conta que todos os membros da família pegaram a doença e, em alguns parentes, ela se agravou bruscamente de um dia para o outro.

O pai dele, Ecio Nogueira Lucatto, de 42 anos, precisou ser internado no início do mês devido às complicações da Covid. Ryan relata que ele sentia muita falta de ar e fraqueza.

Enquanto estava internado, Ecio chegou a fazer uma chamada de vídeo com a família pedindo desculpas por não ter acreditado na gravidade doença. No dia 15 de março, uma segunda-feira, ele foi intubado e acabou morrendo durante a noite.

O avô de Ryan foi a segunda vítima da família. Luis, de 67 anos, foi internado e ficou intubado durante dois dias, mas veio a óbito na mesma semana em que Ecio morreu.

A mãe do jovem, Fernanda Monica de Sousa Lucatto, de 43 anos, também contraiu o coronavírus, mas permanecia estável em relação aos sintomas até então. Segundo o filho, ela piorou de um dia para o outro.

Ryan conta que, quando Fernanda estava na UTI, os médicos permitiram que ele fosse visitá-la para se despedir. A mãe morreu no dia seguinte à visita, 26 de março.

"Os médicos e enfermeiras pediam socorros com os olhos, todos com olhar de tristeza, todos da UTI estão exaustos. Tenha uma imensa gratidão por todos, mas, quando a avalanche chega, leva tudo e já é tarde demais", comenta.

Apoio e carinho

Após a tragédia, Ryan e o irmão foram acolhidos como "filhos" pelos tios, que estão dando todo o suporte que os dois necessitam nesse momento.

Além disso, vizinhos, amigos da família e alguns moradores da cidade se mobilizaram e também estão ajudando os irmãos com campanhas, doações e muito carinho.

"Hoje, eu estou agindo mais pela razão, não pela emoção. Não tenho nem como agradecer", finaliza Ryan.

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A morte do prefeito de Hortolândia (SP), Angelo Perugini (PSD), 65, na quinta-feira (1º), em decorrência de complicações provocadas pela Covid-19, chamou atenção por ter ocorrido apenas três meses depois do início da atual gestão.
A morte do político, que estava em seu quarto mandato à frente da cidade na região metropolitana de Campinas (2005-2012 e desde 2016), faz parte de um cenário comum a ao menos dez cidades de oito estados brasileiros que perderam seus principais governantes para a Covid-19 logo nos primeiros meses do ano. Desses, quatro estavam em sua primeira gestão. Os governantes tinham entre 42 e 73 anos.
Perugini, que completaria 66 anos na próxima terça-feira (6), ficou dois meses internado, com as últimas semanas em um leito de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) em São Paulo, intubado.
Uma de suas últimas agendas foi o recebimento do primeiro lote de vacinas contra a Covid-19, que chegou à cidade em 20 de janeiro. Hortolândia, que agora será comandada em definitivo pelo até então vice, Zezé (PL), decretou luto de sete dias pela morte do prefeito. "Seu carisma e sua fé serão sempre lembrados, com carinho, pelos amigos que fez ao longo da jornada", disse, por meio de nota, a prefeitura.
Sete das mortes ocorreram a partir de 14 de março, mês em que os óbitos causados pela pandemia se aceleraram em todo o país. A morte de Perugini ocorreu apenas um dia após o prefeito de Pitimbu (PB), Jorge Luiz (PDT), 43, perder a vida depois de passar três dias internado com Covid-19. O prefeito estava se recuperando em sua casa, mas sentiu falta de ar e procurou atendimento hospitalar em João Pessoa, a 58 km de distância.
Dois dias antes da morte do prefeito paraibano, Tarek Dargham (PTB), 68, que governava Guararapes, na região de Araçatuba, morreu em São Paulo, onde estava internado. O político tinha sido reeleito em novembro do ano passado com 51,56% dos votos.
No último dia 23, a prefeita de Coremas (PB), Francisca das Chagas Andrade de Oliveira, a Chaguinha de Edilson (PDT), 62, morreu em João Pessoa, onde estava internada.
Chaguinha –que também estava em seu segundo mandato, já que tinha sido eleita pela primeira vez em 2016– tinha manifestado no último dia 2 o interesse de a cidade aderir a um consórcio público para comprar vacinas.
No dia 9, ela foi internada na capital e intubada. Seu quadro se agravou e ela morreu na manhã do dia 23. Neste domingo (4), haverá uma missa virtual pelos 67 anos de emancipação política de Coremas e em memória de Chaguinha.
Na posse, o novo prefeito da cidade paraibana, Irani Alexandrino (Republicanos), chorou ao discursar e disse que o momento estava sendo muito difícil para ele.
"Não tenho palavras suficientes para expressar a dor que estamos passando. Coremas está de luto e ainda chora a partida precoce, trágica, da doutora Chaguinha [...] Para mim vai ser sempre a nossa prefeita. Era uma grande amiga, líder."
O prefeito de Campanário (MG), Luiz Antônio Souza Campos (PSC), 65, morreu na madrugada do dia 20 de março no hospital Mater Dei, em Belo Horizonte.
Em 18 de março, foi a vez de o prefeito licenciado de Vitória da Conquista (BA), Herzem Gusmão (MDB), 72, ter sido vítima do coronavírus. Ele morreu na noite daquele dia no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Gusmão estava internado desde 26 de dezembro e tomou posse virtualmente em 1º de janeiro.
Treze dias antes de morrer, o prefeito gravou um áudio para informar a população da cidade baiana que retornaria para a UTI. "Quero dizer para minha terra que, por necessitar de mais oxigênio, a equipe médica indicou o meu retorno para tratamento na UTI", disse na ocasião.
Ele estava iniciando seu segundo mandato, em quatro tentativas de chegar à prefeitura –disputou o cargo também em 2008 e 2012, antes de ser eleito pela primeira vez em 2016. Com a morte de Gusmão, sua vice, Sheila Lemos (DEM), assumiu a função.
A primeira das sete mortes de março foi a de Jorge Postal (MDB), 73, que governava São Jorge (RS) e morreu no último dia 14. O prefeito, que já tinha governado a cidade entre 2009 e 2012, teve diagnóstico de Covid-19 no fim de fevereiro e logo teve de ser internado. Após alguns dias no hospital São João Batista, em Nova Prata, onde foi intubado, foi transferido para a UTI do hospital Mãe de Deus, em Porto Alegre, no dia 7.
Outros três óbitos ocorreram ainda em janeiro. O primeiro prefeito a morrer dentro do atual mandato foi Marcelo Puppi (DEM), 61, de Campo Largo (PR), no dia 7 daquele mês. Ele estava internado desde 25 de novembro, dez dias após ter sido reeleito prefeito do município de 133 mil habitantes.
Apenas três dias após ter sido internado, Puppi foi transferido para a UTI, mas não conseguiu se recuperar e estava no hospital na data em que deveria iniciar um novo mandato. Em seu lugar, assumiu Maurício Rivabem (PSL).
A situação foi a mesma enfrentada por Maguito Vilela (MDB), 71, de Goiânia, que não chegou a administrar a capital de Goiás.
Ele tomou posse no hospital, onde estava internado desde outubro devido a complicações decorrentes da Covid-19. Isso significa que ele não participou da reta final da sua campanha eleitoral, tampouco foi às urnas para votar nele próprio nos dois turnos da eleição goiana.
Vilela morreu na madrugada do dia 13 de janeiro no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. Com isso, Rogério Cruz (Republicanos), 56, assumiu o governo na capital.
Eleito com 100% dos votos -foi candidato único- para governar Ereré (CE), o professor Otoni Queiroz (PDT), 42, foi outro que não chegou a assumir o cargo. Internado ainda em dezembro, ele morreu em 20 de janeiro.
Em sua última postagem pública numa rede social, em 8 de dezembro, relatou quadro de dor de cabeça, febre e calafrio. A febre aumentou e ele passou a ter dor nos olhos, o que o fez ir para Fortaleza para passar por exames.
"Dentre os exames, fiz uma tomografia do tórax que apresentou 'características de imagem comumente reportadas na pneumonia por Covid-19', com envolvimento de 25-50% do parênquima pulmonar. Falta receber ainda o resultado do exame swab, mas mesmo assim o médico já confirmou que estou com o coronavírus."
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por.: Istoé
A China estava sob pressão nesta quarta-feira (31), depois que o diretor geral da Organização Mundial da Saúde (OMS) voltou a citar a tese de uma possível fuga do vírus da covid-19 de um laboratório chinês.
Em uma entrevista coletiva, Liang Wannian, coordenador dos cientistas chineses que colaboraram no relatório preparado pelos especialistas designados pela OMS sobre a origem do coronavírus, expressou incompreensão com as declarações de Tedros Adhanom Ghebreyesus.
“Não entendo a visão dele das coisas porque é uma área que nos afeta, os cientistas”, disse.
Ele não comentou o pedido do diretor da OMS para o envio de uma nova missão de investigação ao país, assegurando apenas que os cientistas chineses continuarão colaborando com os colegas estrangeiros.
Tedros Adhanom Ghebreyesus, que já foi acusado de ser muito complacente com Pequim, surpreendeu na terça-feira ao pedir mais investigações sobre a teoria de que o coronavírus pode ter escapado do Instituto de Virologia de Wuhan, a cidade do centro da China onde a covid-19 foi detectada no fim de 2019.
Em seu relatório publicado esta semana, os especialistas internacionais enviados a Wuhan pela OMS em janeiro praticamente descartam a possibilidade. O documento considera “extremamente improvável” que o vírus proceda de um laboratório.
Em outra entrevista coletiva, a porta-voz do ministério chinês das Relações Exteriores, Hua Chunying, repetiu parte do relatório.
“Eles (os especialistas) acreditam que uma fuga no laboratório de Wuhan é extremamente improvável”, afirmou.
Também pediu à comunidade científica que investigue outras partes do mundo, não apenas a China.
A tese de que o vírus saiu do laboratório de Wuhan foi defendida pelo governo do ex-presidente americano Donald Trump, com base em informações do serviço de inteligência.
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Por Fantástico.

A Covid-19 rejuvenesceu no Brasil. Se em 2020 os mais afetados eram dos grupos de risco, principalmente entre os mais velhos, em 2021 o coronavírus passou a atingir e matar muito mais entre os jovens. É o que uma análise da Fiocruz confirmou: as internações de adultos e jovens por Covid explodiram, crescendo num ritmo muito mais acelerado do que no resto da população. 

Entre o começo de 2021 e março, as hospitalizações cresceram 300% no Brasil. Entre pessoas de 40 a 49 anos, esse índice foi quase o dobro. Nas faixas de 30 a 39 anos e de 50 a 59 anos, ficou acima de 500%. Hoje, uma em cada cindo pessoas com Covid internadas em UTIs no país tem entre 18 e 44 anos, segundo a Associação Brasileira de Medicina Intensiva.

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Por G1 SP — São Paulo.

O Instituto Butantan liberou nesta segunda-feira (29) mais 5 milhões de doses da vacina CoronaVac ao Ministério da Saúde.

É a maior remessa já entregue de doses envasadas pelo Instituto, que é responsável pela etapa final de produção.

Em janeiro, o Butantan entregou lote com 6 milhões, mas de vacina já prontas, importadas da China. Veja mais abaixo as datas e quantidades de doses já entregues.

Os caminhões com carregamento da vacina deixaram a sede do Instituto por volta das 8h. O governador de São Paulo, João Doria (PSDB) e o secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn, estiveram no local para acompanhar a liberação.

Durante coletiva de imprensa no local, o secretário estadual da Saúde, disse que o Instituto receberá um novo lote de insumo entre os dias 6 e 8 de abril.

"Acabamos de receber a confirmação da área técnica do Butantan de que do dia 6 a 8 de abril teremos mais três milhões de doses da vacina, que virão através do insumo farmacêutico ativo", afirmou Gorinchteyn.

Com o novo carregamento, o total de vacinas oferecida por São Paulo ao PNI (Plano Nacional de Imunizações) chega a 32,8 milhões de doses desde o início das entregas, em 17 de janeiro. Até o dia 30 de abril, o total de vacinas garantidas pelo Butantan ao país somará 46 milhões.

 

O Butantan realiza uma força-tarefa para seguir envasando, em ritmo acelerado, doses para a entrega ao Programa Nacional de Imunizações. Para dar conta da demanda, o instituto dobrou o quadro de funcionários na linha de envase.

Próximas doses

No final de abril, o número de vacinas garantidas por São Paulo ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) somará 46 milhões. As doses de abril já estão em produção.

O Butantan trabalha para enviar outras 54 milhões de doses para vacinação dos brasileiros até 30 de agosto, totalizando 100 milhões de unidades.

Insumos

No dia 4 de março, o instituto recebeu uma remessa de 8,2 mil litros de Insumo Farmacêutico Ativo (IFA), correspondente a cerca de 14 milhões de doses, desembarcou em São Paulo para serem envasados, rotulados e embalados no instituto.

Em fevereiro, o diretor do Instituto, Dimas Covas, disse que até o Butantan deve receber 6 mil litros insumos em abril. Com eles será possível produzir 8 milhões de doses.

Que vacina é essa? Coronavac
Que vacina é essa? Coronavac
 

Doses da Coronavac entregues ao Ministério da Saúde em 2021

  • 17 de janeiro: 6 milhões de doses
  • 22 de janeiro: 900 mil doses
  • 29 de janeiro: 1,8 milhão de doses
  • 5 de fevereiro: 1,1 milhão de doses
  • 23 de fevereiro: 1,2 milhão de doses
  • 24 de fevereiro: 900 mil doses
  • 25 de fevereiro: 453 mil doses
  • 26 de fevereiro: 600 mil doses
  • 28 de fevereiro: 600 mil doses
  • 3 de março: 900 mil doses
  • 8 de março: 1,7 milhão
  • 10 de março: 1,2 milhão
  • 15 de março: 3,3 milhões
  • 17 de março: 2 milhões
  • 19 de março: 2 milhões
  • 22 de março: 1 milhão
  • 24 de março: 2,2 milhões
  • 29 de março: 5 milhões

Fonte: Instituto Butantan e Governo de SP

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Por Marcelo Pereira, Bom Dia SP.

A força-tarefa do Governo do Estado e Prefeitura de São Paulo dispersaram ao menos 454 aglomerações na capital paulista neste final de semana. Apenas na noite de sábado (27), foram 350 aglomerações.

Este foi o primeiro final de semana da recesso sanitário - feriado prolongado na capital com o objetivo de combater a disseminação do coronavírus.

Na noite deste domingo (28), uma festa clandestina foi flagrada em uma casa noturna na Estrada de Taipas, na Zona Sul de São Paulo. Os responsáveis pelo evento e testemunhas foram encaminhadas para o Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC). Foram formalmente apreendidos equipamentos de som e 3 máquinas de cartões de débito/crédito.

Também na noite deste domingo, moradores registraram imagens de um pancadão na Brasilândia, na Zona Norte da capital, na Rua padre Achiles Silvestre.

A força-tarefa é formada pelo Procon, Secretaria de Saúde , Vigilância Sanitária e Prefeitura de São Paulo.

Médico denuncia festa com som alto ao lado de Unidade de Saúde

Um médico denunciou em vídeo publicado na noite deste sábado (27) uma uma festa clandestina que acontecia com som alto ao lado de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) voltada para vítimas da Covid-19 em Itaquera, na Zona Leste de São Paulo.

O relato do profissional identificado como o Nelson Müzel viralizou nas redes sociais.

No vídeo de cerca de três minutos, Müzel conta que a unidade tem 73 pacientes internados, entre casos graves e não graves. Ele caminha cerca de 50 metros entre a porta da UPA - localizada na Vila Carmosina - e o estacionamento, onde o som de uma festa clandestina é muito alto. Segundo o médico, o barulho impossibilita a comunicação entre as equipes e os pacientes dentro da unidade.

"Isso é uma falta de respeito com a gente, que está aqui dando o sangue para promover pra esses pacientes qualidade de vida. Estamos trabalhando em condições insalubres. Isso é insustentável. A gente já está num nível de saturação que não dá pra aguentar", afirma Müzel.

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Por G1 BA.

Novas doses da vacina da AstraZeneca, produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan, em São Paulo, chegaram ao aeroporto de Salvador, na manhã desta sexta-feira (26). Conforme o governo da Bahia, a carga, com 347 mil doses dos imunizantes chegou por volta das 10h em um voo comercial.

Segundo o governo, do total de doses, 141 mil foram produzidas pela Fiocruz e 206 mil pelo Butantan. Este é o nono envio que chega ao estado. Com a chegada desta carga, a Bahia totaliza 2.386.600 doses recebidas, desde o dia 18 de janeiro, quando chegou a primeira remessa, segundo informações da Sesab.

A última vez que a Bahia recebeu lotes de vacinas contra Covid-19 foi em 17 de março. Na ocasião, 308,6 mil doses chegaram no estado.

Em entrevista ao Jornal da Manhã, o prefeito de Salvador, Bruno Reis, antecipou que a capital baiana vai ficar com 60 mil imunizantes.

Na última terça-feira (23) a Bahia ultrapassou a marca de 1 milhão de baianos vacinados com a primeira dose da vacina contra o a doença. Com 1.213.020 vacinados contra a Covid-19, dos quais 303.015 receberam também a segunda dose, até às 15h de quinta-feira (25), a Bahia é o quarto estado do país com o maior número de imunizados.

As vacinas serão enviadas para o interior da Bahia em aeronaves do Grupamento Aéreo (Graer) da Polícia Militar e da Casa Militar do Governador (CMG), após a organização das doses feita pela equipe da coordenação de imunização do estado. Elas serão encaminhadas para as centrais regionais no interior da Bahia e depois despachadas para os municípios.

A previsão de chegada da vacinas em Ilhéus, cidade do sul da Bahia, e Eunápolis, que fica no extremo sul, é no período da tarde. Ainda não há definição sobre o horário exato. Já em Barreiras, no oeste do estado, os imunizantes devem chegar por volta das 16h30.

As doses que chegaram nesta sexta-feira serão enviadas, exclusivamente, aos 280 municípios que aplicaram 85% ou mais das doses anteriores. Esta foi uma decisão da Comissão Intergestores Bipartite (CIB), que é uma instância deliberativa da saúde e reúne representantes dos 417 municípios e o Estado.

 

Esta nova remessa possibilita que continue sendo imunizado o público alvo da primeira fase do plano de vacinação contra Covid-19. Outra definição feita em CIB autorizou os municípios que conseguirem alcançar as metas da primeira fase, a ampliar a aplicação das doses para idosos de 60 anos ou mais, de forma escalonada. A resolução foi publicada em edição do Diário Oficial do Estado desta sexta.

Também em reunião da CIB ficou definido que a população quilombola e pessoas com doença renal crônica em tratamento de hemodiálise poderão ser vacinadas.

Coronavírus na Bahia

A Secretaria Estadual de Saúde divulgou 139 novas mortes por Covid-19 em um único dia, na quinta-feira. Com isso, o estado chegou a 13.631 mortes provocadas pela doença e 783.558 casos confirmados, desde o início da pandemia.

A Sesab informou também que na Bahia, até as 15h de quinta, 228 solicitações de internação em leitos de UTI adulto constavam no sistema da Central Estadual de Regulação. Além disso, haviam também 118 pedidos de regulação para leitos clínicos adulto.

O boletim informou também o número de vacinados no estado. De acordo com a Sesab, 1.213.020 pessoas foram vacinadas contra a Covid-19, dos quais 303.015 receberam também a segunda dose até as 15h de quinta.

Nesta sexta, os idosos com 68 anos ou mais que residem em Salvador terão acesso a primeira dose da vacina contra Covid-19.

Na parte da manhã, das 8h às 12h, serão atendidas as pessoas com 68 anos ou mais nascidos entre 26 de março e setembro de 1952. Já no período da tarde, das 13h às 16h, será a vez dos indivíduos com 68 anos ou mais nascidos entre outubro de 1952 e 26 de março de 1953.

Bruno Reis anunciou na manhã desta sexta, em entrevista ao Jornal da Manhã, que a vacinação contra a Covid-19 para idosos a partir de 67 anos começará na manhã de sábado (27) e os idosos com 66 anos no domingo (28).

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Por G1 BA.

O corpo de uma garota de um ano e 10 meses, que estava sendo velado por familiares na cidade de Itaetê, na região da Chapada Diamantina, na Bahia, foi levado de volta ao hospital depois que um pastor evangélico disse à família que a criança estaria viva. O caso aconteceu na madrugada de quinta-feira (25), após médicos do Hospital Municipal terem confirmado o óbito da menina.

De acordo com informações da unidade de saúde, a criança chegou ao hospital já sem sinais vitais. A equipe médica tentou reanimar a garota por cerca de 30 minutos, e o óbito foi confirmado pelo médico de plantão.

A família seguiu com os procedimentos do funeral durante a madrugada, porém, segundo a prefeitura, durante a cerimônia, parentes da menina procuraram uma unidade de saúde da família, informando que o pastor tinha tido uma revelação e que disse a eles que a criança estaria viva.

Mesmo após os profissionais do posto de saúde atestarem que a criança não tinha sinais vitais, os familiares levaram o corpo novamente ao hospital. A criança foi novamente avaliada pela equipe médica e teve, pela segunda vez, a confirmação da morte.

A Polícia Civil informou que recebeu relatos dos familiares de que a criança teria se movido durante o velório. A ocorrência foi registrada na Delegacia Territorial de Itaberaba e foi encaminhado à unidade de Itaetê, onde aconteceu a "revelação" do pastor, que irá apurar o caso.

 

Disse ainda que, como a causa da morte da garota não estava definida no laudo, expediu as guias para a perícia, que vai definir o motivo do óbito.

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Por Nathalia Passarinho, BBC.

"Você não vai sentir dor". Esta era a promessa que o anestesista Leonardo Camargo costumava fazer quando sedava pacientes para a intubação - a única promessa possível diante dos casos mais graves de covid-19.

Hoje, ele já não sabe se pode recorrer a essas palavras de conforto.

Os estoques de sedativos e bloqueadores musculares estão se esgotando em todos os Estados do Brasil, segundo o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). No hospital Tacchini, em Bento Gonçalves (RS), onde Camargo trabalha, os médicos já recorrem a medicamentos em desuso para manter os pacientes intubados e preveem o uso de antipsicóticos com efeito adverso de sonolência como alternativa em caso de escassez total de sedativos.

"A gente está associando sedação com medicamentos que usualmente não se usa em terapia intensiva para manter paciente em ventilação mecânica, como Metadona (opioide) e o próprio Bialzepam (ansiolítico) em comprimido", disse Carmargo à BBC News Brasil.

"São medicamentos que já estavam em desuso e a gente está associando para poder usar e baixar as doses dos outros remédios em falta. Sou anestesista há 15 anos e usei tiopental (barbitúrico usado para indução de anestesia geral) duas vezes lá na época da minha residência. A gente está começando a usar tiopental agora para os pacientes, porque os medicamentos mais modernos estão acabando."

 

Essa semana, porém, a equipe do hospital passou a discutir alternativas mais dramáticas diante de um cenário de falta total de sedativos e bloqueadores musculares usados para intubação.

Camargo conta que está levantando o estoque de antialérgicos e antipsicóticos, por serem remédios que provocam sonolência e leve sedação como efeitos colaterais. Eles seriam usados numa eventual tentativa desesperada de manter os pacientes inconscientes enquanto permanecem intubados.

"Enquanto tiver remédio para alergia, que dá um pouco de sedação, ou remédios antipsicóticos, como Heloperidal, vamos usar para tentar manter os pacientes intubados", disse o anestesista.

Caso o pior cenário se confirme e a escassez de sedativos não seja resolvida no curto prazo, as cenas que o médico descreve se assemelham a imagens dramáticas vistas em guerras: pacientes com dor se debatendo por falta de anestesia, tratamentos improvisados, prateleiras vazias e mais mortes.

"A gente ouve falar que em alguns locais tiveram que amarrar pacientes. Eu não sei se vamos chegar a isso", diz.

"A gente já está verificando o que tem de estoque. Está tentando criar essa contingência e se preparando para o pior."

Outra medida adotada pelo hospital onde Camargo trabalha foi interromper todas as cirurgias eletivas, já que analgésicos e sedativos que tradicionalmente eram usados só nos centros cirúrgicos passaram a ser utilizados, também, para manter os pacientes graves com covid-19 intubados.

 

"O principal malefício é que essa pandemia vai gerar outras pandemias. Quantos pacientes oncológicos vão perder seu tempo de cura? Quantos estão com dor e não conseguem fazer suas cirurgias?", lamenta.

"Sem contar que hoje a gente está com estoques baixando cada vez mais e isso afeta até os profissionais de saúde. Como vai ser daqui uma semana?"

Diretor do CHS diz que medicamento para entubação só dura mais uma semana
Diretor do CHS diz que medicamento para entubação só dura mais uma semana

'Fico nauseado'

Camargo diz que fica "nauseado" em pensar no que pode ocorrer se acabarem os medicamentos, um cenário que ele diz ser possível se não houver reabastecimento em 10 ou 15 dias.

Atualmente, o hospital onde ele trabalha tem 63 pacientes graves na UTI ou em leitos improvisados na sala de recuperação de cirurgias e no pronto socorro. Desses doentes graves, 39 estão intubados e contam com esse esforço de combinação de medicamentos modernos e em desuso para continuarem sedados.

Camargo explica que a presença de um tubo de oxigênio na garganta de alguém, que se prolonga até o pulmão, é um "estímulo muito agressivo".

Não é difícil de imaginar. Um paciente sem sedação se debateria e poderia tentar retirar o tubo com as próprias mãos, ferindo toda a faringe, diz o médico.

"Uma pessoa qualquer vai dar um pulo se você colocar uma colher no fundo da garganta para baixar a língua. Se o paciente intubado acordar, ele vai começar a se agitar, vai começar a brigar com o respirador, em alguns momentos, pode ter a extubação inadvertida por agitação", disse.

 

E, segundo Camargo, seria impossível intubar um paciente consciente, sem sedativo. Numa situação assim, os médicos poderiam se ver rodeados de pacientes se debatendo até morrer por falta de ar.

"A gente ouve falar que em alguns locais tiveram que amarrar pacientes. Eu não sei se vamos chegar a isso. Mas o risco é esse, de não conseguir ventilar os pacientes morrerem se debatendo por falta de oxigênio, porque a gente não vai conseguir fazer a ventilação mecânica."

A intubação é um procedimento importante para pacientes graves com insuficiência respiratória aguda, quando o pulmão perde a capacidade de oxigenar o sangue. Enquanto a máquina faz o trabalho de oxigenação e o paciente permanece sedado, os médicos aguardam que o organismo produza anticorpos contra a covid-19 e a inflamação no pulmão melhore.

Camargo diz que se sente impotente diante da perspectiva de não poder cumprir a própria função de anestesista em um hospital lotado de pacientes precisando de oxigênio.

"A sensação é de um soco no estômago. Nós podemos chegar a não ter remédios para manter os pacientes em oxigenação, em ventilação. Eu sou um anestesiologista que trabalha com essas drogas e eu posso me ver diante da situação de não poder fazer mais nada para manter esses pacientes sedados", lamenta.

"Isso pode acontecer daqui a 10 dias, 15 dias. Não sabemos. Fico até um pouco nauseado."

'Segurou na minha mão'

E o temor de deixar pacientes desassistidos se une ao medo de ver parentes e amigos nos leitos improvisados de UTI. Com o descontrole das infecções no país e os sucessivos recordes de mortes diárias, médicos passaram a ver rostos conhecidos nos leitos dos hospitais onde trabalham.

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Por.: Achei Sudoeste
Decreto Estadual não permite a comercialização e consumo de bebidas alcoólicas em bares.
Uma mulher foi conduzida para a delegacia, após ameaçar e desacatar policiais em uma abordagem realizada na tarde de ontem, quarta-feira (24), em Caculé.
Era por volta das 16h, quando a equipe da Vigilância Sanitária de Caculé (BA), foi acionada via telefone, para atender a uma denúncia sobre a venda e consumo de bebidas alcoólicas em um bar, no bairro São José. Após comparecer ao estabelecimento e constatar a presença de aproximadamente 15 pessoas, o agente da Vigilância sinalizou a proprietária do bar, que previamente avisou aos presentes, que insistiram em continuar. 
Após a primeira sinalização e saída da equipe da (VS), uma nova denúncia foi realizada, e para ajudar na dispersão, os agentes solicitaram a presença da guarnição da 94ª CIPM, atuante no município, que prontamente compareceu ao local. Com a chegada da PM, os presentes começaram a se dispersar, mas uma mulher que não teve a identidade revelada, resistiu aos comandos e, por um momento, desacatou os policiais presentes, que a conduziram para a delegacia. 
Proibições
Com a divulgação do novo Decreto Estadual nº 20.329, fica proibida a comercialização de bebidas alcoólicas em bares, restaurantes, supermercados e similares no período de 23 de março a 5 de abril.
O intuito da aplicação do novo Decreto, é evitar aglomerações durante o período referente ao feriado da semana santa.
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por.: ASCOM-BA
O Governo do Estado da Bahia prorrogou até o dia 5 de abril o toque de recolher em todo o território baiano, ficando determinada a restrição de locomoção noturna das 18h às 05h.
O decreto que determina as medidas está publicado na edição do Diário Oficial do Estado desta quinta-feira (25), e proíbe a qualquer indivíduo a permanência e o trânsito em vias, equipamentos, locais e praças públicas no horário estabelecido.
Também fica vedada, em todo o território do estado, a prática de quaisquer atividades esportivas coletivas amadoras até o dia 5 de abril. Serão permitidas as práticas individuais, desde que não gerem aglomerações.
Seguem suspensos eventos e atividades, em todo o estado, independentemente do número de participantes, ainda que previamente autorizados, que envolvam aglomeração de pessoas, tais como: eventos desportivos coletivos e amadores, cerimônias de casamento, eventos recreativos em logradouros públicos ou privados, circos, eventos científicos, solenidades de formatura, passeatas e afins, bem como aulas em academias de dança e ginástica, até o dia 05 de abril.
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Por Kleber Tomaz, G1 SP — São Paulo.

enfermeira Mônica Calazans, primeira pessoa vacinada no Brasil contra a Covid-19, relata caos em hospitais de São Paulo por causa do aumento no número de pacientes internados com a doença. Segundo o Conselho Regional de Enfermagem (Coren), o sistema hospitalar no estado está comprometido em razão da "capacidade dos leitos já esgotada ou próxima do esgotamento em vários municípios".

“Eu acho que o caos está por conta das internações [nos hospitais]. O número de internações está muito grande. O número de casos está aumentando. Essa é a grande questão”, falou Mônica na última sexta-feira (19) ao G1.

Até quarta-feira (22), São Paulo tinha mais de 30 mil internados com coronavírus em hospitais. Desse total, aproximadamente 12 mil eram pacientes infectados pelo vírus que estavam em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). Com os dados incluídos nesta quarta, o estado chegou ao total de 68.904 óbitos por Covid-19 desde o início da pandemia e 2.352.438 casos confirmados.

“Apesar de todo esse caos que a gente está passando, eu peço muito a Deus proteção para mim quando saio para cuidar das pessoas”, disse Mônica, que continua atuando como enfermeira na linha de frente de combate à Covid.

Em 17 de janeiro, ela ficou conhecida ao tomar a primeira vacina Coronavac no país. Depois, em 12 de fevereiro recebeu a segunda dose.

 
Número de internações por Covid em SP mais do que dobra em março em relação a fevereiro
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Mas, aos 55 anos de idade, ela quer ser reconhecida mesmo por trabalhar em dois hospitais da capital: o Pronto Atendimento (PA) de São Mateus, na Zona Leste, e o Emílio Ribas, no centro.

Segundo Mônica, essas unidades estão lotadas de pacientes com suspeita de Covid e casos confirmados da doença.

“Tudo lotado”, falou na sexta-feira (19) ao G1 a enfermeira sobre a situação do PA São Mateus, antes de sair de férias de lá, no início de março. “Muita gente procurando, muito paciente grave, e esse problema, que a gente está enfrentando, que é a questão das vagas nos hospitais”.

No Pronto Atendimento, Mônica, outros enfermeiros e a equipe médica atendem casos suspeitos de coronavírus. Como lá não é uma unidade de internação, os pacientes que precisam ser internados aguardam em quatro macas a abertura de vagas nos hospitais para tratamento em leitos ou em UTIs.

Em março, começou a aumentar o número de pacientes nessa situação de aguardar vagas. Como outros hospitais que estão recebendo pacientes também estão lotados, acabam impactando”, falou Mônica.

Segundo ela, a lotação nos grandes hospitais impede a transferência de pacientes que precisem de internação para esses locais. “Isso não acontece somente com o PA São Mateus. Isso acontece com todos os outros hospitais, com todas as outras unidades que não têm estrutura para o paciente ficar internado.”

Um dos hospitais que podem receber os pacientes é o Emílio Ribas, onde, desde maio do ano passado, Mônica trabalha em UTIs com contrato emergencial por conta da pandemia.

Lotado, lotado, lotado. Você não tem noção. Você não tem noção. Está lotado”, disse Mônica sobre os dez leitos de UTI exclusivos para Covid no Emílio Ribas. “Eu nunca vi o que a gente está passando hoje, nunca. Trabalhei 23 anos dentro de uma UTI, eu nunca peguei uma situação dessa”.

Segundo a enfermeira, nesse mais de um ano em que trabalha na linha de frente no combate à Covid, o que mudou foi o perfil dos internados com a doença.

“Ano passado, o idoso era o foco. Você recebia muito idoso, de 72, 74, 80, 81 [anos], nessa faixa etária. E hoje já não, você pega 45, 36, 26”, disse Mônica. “Pacientes com idade de 26 anos sem comorbidade. Até hoje ninguém conseguiu explicar isso. Ela é cruel, ela é cruel. É uma doença que não escolhe quem ataca.”

Mônica falou da tristeza no que chamou de “distanciamento familiar” em razão da doença. “O que mais me marcou nesse um ano foi o ‘distanciamento familiar’. É muito triste quando você põe o paciente na ambulância e fala para um familiar: você não vai junto”, disse a enfermeira.

Emoções diversas já foram sentidas por Mônica durante a pandemia. Seja a de felicidade por descobrir que um paciente se recuperou. Seja a de tristeza ao saber que um deles morreu. Ela já perdeu a conta do número de pacientes que viu morrer em razão do coronavírus.

“Um número grande, eu não consigo te falar em número”, disse ela, que conta o número de pessoas conhecidas que perdeu para a doença. “De amigos, 11. Sete eram da área da enfermagem, auxiliar, técnico... nesta semana, eu perdi três vizinhos próximos. E um da igreja.”

Mônica conta que sai de casa para trabalhar e ir ao mercado. Mas sempre protegida com máscara, e usando álcool em gel. Além de evitar aglomerações. De acordo com as autoridades sanitárias, essas medidas reduzem o risco de contrair o vírus.

“As pessoas precisam ter é consciência. Sair de casa se houver necessidade mesmo”, falou a enfermeira, que lamenta a realização de festas com aglomerações de pessoas. “Essas festas clandestinas que acontecem... Fica também difícil controlar tudo isso. Acho que depois dessa pandemia muita gente vai rever os seus valores.

Enquanto isso, Mônica só tem uma certeza. “O meu papel agora é esse: conscientização das pessoas. A gente precisa dar um breque enquanto todas as pessoas não forem vacinadas. Mas até você colocar isso na cabeça das pessoas é muito difícil. Mas a gente não pode desistir. ”

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Por Iara Alves, G1 PB.

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Por G1.

Estudos conduzidos no Instituto de Medicina Tropical da Universidade de São Paulo (IMT-USP) têm mostrado que, em alguns pacientes com sintomas leves, o coronavírus pode permanecer ativo no organismo por mais de 30 dias, período superior ao de isolamento recomendado até então, que é de 14 dias.

Este mês, os pesquisadores publicaram um artigo na plataforma científica medRxiv relatando casos em que o coronavírus permaneceu ativo no organismo de duas pacientes por mais de 30 dias. Além de terem os sintomas por todo este período, elas também permaneceram transmitindo o vírus.

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No primeiro caso, uma paciente foi atendida pela primeira vez em abril de 2020 e relatou que vinha há 20 dias com sintomas como tosse seca, dor de cabeça, fraqueza, dor no corpo e nas articulações. Um exame de RT-PCR feito 22 dias após o início do quadro confirmou a presença do vírus no organismo e, nos dias seguintes, a paciente apresentou náusea, vômito, perda de olfato e paladar. Um segundo teste molecular feito 37 dias após o início dos sintomas também teve resultado positivo. Em meados de maio, a maioria das queixas havia desaparecido, exceto dor de cabeça e fraqueza.

 

O segundo caso observado ocorreu em maio, quando uma paciente, diagnosticada com o vírus, permaneceu sintomática durante 35 dias. Segundo o estudo, ela apresentou febre, dor de cabeça, tosse, fraqueza, coriza, náusea, dor no corpo e nas articulações, e fez o primeiro teste de RT-PCR cinco dias após o início dos sintomas. Como o problema persistiu, ela fez um segundo teste no 24º dia e, novamente, a presença do coronavírus foi confirmada.

"O material [amostras de secreção nasofaríngea das pacientes] foi inoculado em uma cultura de células epiteliais e, após diversos testes, confirmamos que o vírus ali presente ainda estava viável, ou seja, era capaz de se replicar e de infectar outras pessoas”, explicou a professora do IMT-USP Maria Cassia Mendes-Correa à Agência FAPESP.

A conclusão do artigo, que ainda precisa ser revisado pelos pares, é que os dez dias de isolamento recomendados atualmente pelo Centro de Controle de Doenças (CDC) dos Estados Unidos para casos leves da Covid-19 podem não ser suficientes para evitar novas contaminações.

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Além dos dois casos relatados na publicação, o Instituto da USP vem observando outros casos em que o paciente permaneceu com o vírus ativo, inclusive em fase de transmissão, por até 50 dias.

“As análises indicam que o RNA viral permanece detectável por mais tempo na saliva e na secreção nasofaríngea. Em 18% dos voluntários, o teste de RT-PCR nesse tipo de amostra permaneceu positivo por até 50 dias. Entre estes, 6% mantiveram-se transmissores [com o vírus ainda se multiplicando] durante 14 dias”, conta Mendes-Correa.
Isolamento social foi o caminho para interromper o contágio pelo novo coronavírus
 Isolamento social foi o caminho para interromper o contágio pelo novo coronavírus
 

Imunossuprimidos podem transmitir por meses

A coordenadora dos estudos também ressalta casos ainda mais preocupantes: o de pacientes imunossuprimidos infectados com coronavírus. Até o momento, dez voluntários foram incluídos no projeto do IMT-USP e um deles permanece com a infecção ativa no organismo por mais de seis meses.

“Trata-se de um paciente submetido a um transplante de medula óssea antes de ocorrer a infecção. As análises indicam que a carga viral em seu organismo é elevada e que o vírus é altamente infectante. Por esse motivo ele continua em isolamento, mesmo passado um longo período após o início dos sintomas”, conta Mendes-Correa.

A pesquisadora ressalta a necessidade de monitorar com atenção casos como esse, que oferecem condições ideais para o surgimento de variantes virais potencialmente mais agressivas.

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Por Eliane Santos, G1 Rio.

Quem vê a foto em que a mão de um paciente aparece acolhida por duas luvas cirúrgicas em um leito de hospital não imagina que a ideia surgiu em um momento de desespero da enfermeira Lidiane Melo, de 36 anos.

Em um plantão tenso no ano passado, cheio de pacientes dando entrada na emergência de um hospital na Ilha do Governador, na Zona Norte do Rio, ela não conseguia medir a saturação de um paciente.

“A mão dele estava muito fria. Enrolei em algodão ortopédico e atadura, que é uma prática prevista na enfermagem, mas não funcionou. A circulação não melhorava. Pensei em molhar a mão dele com água morna, mas por causa do risco de contaminação, a ideia não era boa. Pensei mais um pouco e coloquei a água morna dentro das luvas cirúrgicas e envolvi na mão dele” lembra.

Deu certo, e em três minutos, a chamada perfusão do paciente, que é a entrega do sangue nos tecidos do corpo, melhorou. Ela mediu a saturação do oxigênio e encaminhou o tratamento.

A história tem um ano, mas foi só no dia 14 deste mês que, de folga em casa, ela achou a foto perdida no celular e resolveu postar.

“Fiz essa luva com água quente para melhorar a perfusão da minha paciente e ver melhor a saturação, e espero que ela sinta que tem alguém com ela segurando sua mão”, escreveu ela na legenda da imagem que rapidamente viralizou.

Entre os elogios e agradecimentos pela dedicação, Lidiane viu a imagem do seu gesto ir parar em outros países e ser comentada por famosos e personalidades.

‘Pensa que você está segurando na mão de Deus’

Mas não é só a melhora da circulação sanguínea nas extremidades do corpo que a técnica aplicada por Lidiane resolve. Ela traz conforto psicológico e ajuda a acalmar os pacientes.

Em um outro plantão, no CER do Centro, ela se deparou com uma senhora que ficou muito agitada quando soube que precisaria ser entubada.

“Ela não deixava a gente sedá-la, só dizia que a gente não poderia deixá-la morrer, que tinha duas filhas e duas netas, que cuidava da família. Depois de um conversa, ela pediu para eu segurar a mão dela. Disse que não podia, que tinha outros pacientes para atender, mas que ia fazer uma coisa. Fiz a mãozinha, ela se acalmou, disse que parecia que eu estava segurando a mão dela, e eu disse que não era a minha, que era para ela pensar que era a mão de Deus, que ia ajudá-la a sair dali”, lembra emocionada.

A paciente se curou, teve alta e Lidiane já aplicou a “técnica da mãozinha” ou “mão de Deus” algumas outras vezes.

 
“Sou muito apaixonada pelo que faço. É cansativo, desesperador às vezes perder 20 pacientes em um plantão de 12 horas, mas nãos sei fazer outra coisa. O dia que não for para me sensibilizar ou chorar com a dor do outro, paro de trabalhar na hora”, disse a enfermeira.
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Por TV Bahia.

A cidade de Jequié, que fica no sudoeste da Bahia, registra 100% de ocupação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para Covid-19, segundo informações do último boletim divulgado pelo município.

Segundo informações da prefeitura, todos os 19 leitos do Hospital Prado Valadares e os 10 do São Vicente estão ocupados. A taxa de ocupação de leitos clínicos é de 81%, já que 47 dos 58 leitos disponíveis estão ocupados.

Jequié atendi pacientes com Covid-19 de outras 20 cidades da região sudoeste. De acordo com dados do órgão municipal, até a noite de quarta-feira (17), foram registrados 813 casos ativos e 63 pessoas testaram positivo para a doença nas últimas 24 horas.

Em Vitória da Conquista, também no sudoeste da Bahia, a taxa de ocupação aumento de 84 para 93% nas últimas 24 horas. Apenas cinco dos 70 leitos de UTI estão desocupados.

Crianças sem leitos de UTI em Itabuna

Casos de Covid-19 aumentam em crianças no município de Itabuna, no sul da Bahia
Casos de Covid-19 aumentam em crianças no município de Itabuna, no sul da Bahia
 

Desde o início do mês, o Hospital Manoel Novaes, que fica em Itabuna, no sul da Bahia, tem 100% de ocupação nos leitos pediátricos de Unidade de Terapia Intensiva. A unidade médica é a única da região que oferece leitos de UTI e clínicos para o tratamento exclusivo de crianças com a Covid-19.

Ao todo, o hospital tem 16 leitos infantis: quatro de UTI, sendo três em atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e um particular, e 12 clínicos, sendo 10 em atendimento pelo SUS e dois particulares.

Essa é a segunda vez, desde o início da pandemia, que o Hospital Manoel Novaes registra 100% de ocupação em leitos pediátricos. A unidade é referência no atendimento materno-infantil na região sul do estado.

De acordo com dados divulgados pelo hospital, nos primeiros 15 dias de fevereiro foram feitos 70 atendimentos a crianças com a suspeita da Covid-19 ou com testes positivos. Já nos primeiros dias de março, a unidade já atendeu mais de 100 pacientes.

Outra situação que preocupa o Manoel Novaes é que o número de gestantes com Covid-19, que realizam parto no local, aumentou. A maioria das crianças já nascem com a doença.

Também cresceu o número de atendimentos na Maternidade Ester Gomes, onde também existe atendimento para crianças com Covid-19. No ano passado, 209 crianças foram atendidas e apenas nos dois primeiros meses de 2021, já foram registrados 207 atendimentos.

Publicado em BAHIA E REGIÃO
A cidade de Vitória da Conquista registrou nas últimas 24 horas três óbitos decorrentes ao novo corovírus, contabilizando a 346° óbito.
Segundo informações divulgadas pela Secretaria de Saúde do município  a ocupação de leitos neste momento é de  102 pacientes  internados em parte dos 148 leitos disponíveis (78 enfermarias e 70 leitos de UTI) na rede SUS para tratamento de pacientes confirmados ou com suspeita de infecção pelo novo Coronavírus.
Além de moradores de Vitória da Conquista, também estão internados residentes dos seguintes municípios:
Anagé, Barra do Choça, Belo Campo, Brumado, Caatiba, Caculé, Caetanos, Caetité, Cândido Sales, Caraíbas, Caturama, Dom Basílio, Eunápolis, Guajeru, Guanambi, Ibicuí, Ibipitanga, Igaporã, Itambé, Itapetinga, Jacaraci, Jânio Quadros, Jequié, Licínio de Almeida, Livramento de Nossa Senhora, Macarani, Macaúbas, Malhada, Malhada de Pedras, Maracás, Palmas de Monte Alto, Paramirim, Pindaí, Planalto, Riacho de Santana, Rio de Contas, Rio do Pires, Tanhaçu, Tremedal, Saquarema-RJ.
por .: Sertão em Dia
Publicado em LICÍNIO DE ALMEIDA

Por G1 SP — São Paulo.

O estado de São Paulo registrou 679 novas mortes provocadas pela Covid-19 nesta terça-feira (16), o maior total em 24h desde o início da pandemia. O número equivale a uma nova morte confirmada a cada 2 minutos e 6 segundos. Ao todo, o estado chegou a 64.902 óbitos causados pelo coronavírus.

O recorde anterior, registrado na semana passada, era de 521 mortes em um dia, e representava pouco mais de uma morte a cada 3 minutos.

Os novos registros não significam, necessariamente, que as mortes aconteceram de um dia para o outro, mas que foram computadas no sistema neste período. As notificações costumam ser menores em finais de semana, feriados e segundas-feiras, por conta do atraso na contabilização.

A média móvel de mortes, que considera os registros dos últimos sete dias, também foi recorde nesta terça-feira (16) e chegou a 400 óbitos diários. O valor é 50% maior do que o registrado há 14 dias, o que para especialistas indica forte tendência de alta da epidemia.

Como o cálculo da média móvel leva em conta um período maior do que o registro diário, é possível medir de forma mais fidedigna a tendência da pandemia

O estado teve ainda 17.684 novos casos da doença confirmados nas últimas 24h. No total, São Paulo chegou a 2.225.926 casos de Covid-19 confirmados desde o início da epidemia. 

A média móvel de casos foi recorde nesta segunda-feira, e chegou a 13.129 casos por dia, um número 39% maior do que o verificado 14 dias atrás, o que também indica tendência de alta.

Explosão da Covid-19 em SP

Em postagem nas redes sociais, o secretário-executivo do Centro de Contingência para o coronavírus do governo paulista, João Gabbardo, comentou a explosão de casos registrados no país e pediu ao novo ministro da Saude, Marcelo Queiroga, que não se posicione contra medidas mais rígidas de isolamento social.

Mais cedo, em entrevista à GloboNews, o vice-governador do estado, Rodrigo Garcia, disse que João Doria não descarta decretar um lockdown, mas afirmou que o governo não tem condições de determinar o fechamento do estado sem que tal medida seja coordenada nacionalmente.

Levantamento feito pelo G1 e pela TV Globo aponta que ao menos 75 pessoas com Covid ou suspeita da doença morreram na fila de espera por leito de UTI no estado.

O colapso da saúde também atinge a rede particular da capital paulista. Nesta terça, o secretário municipal da Saúde, Edson Aparecido, disse que os hospitais privados estão solicitando leitos do SUS porque não conseguem atender a demanda. “Algo inédito”, afirmou Aparecido.

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Por G1 CE.

O secretário da Saúde do Ceará, Dr. Cabeto, afirmou nesta terça-feira (16) que todos os hospitais da rede privada de Fortaleza estão em colapso, com 100% dos leitos de enfermaria e UTI ocupados. O estado enfrenta o auge do segundo pico da pandemia, com recorde em números de óbitos por três meses seguidos.

"Todo o estado brasileiro está em situação muito difícil. Todos os hospitais privados de Fortaleza estão em colapso, 100% deles. Diariamente eu tenho solicitações para ajudar, para colaborar, e essa integração do Ceará como um todo é agora mais importante", disse.

"Mais importante agora é olhar para as questões técnicas e humanas, fazer as duas coisas de maneira muito harmônica e bem colocadas para que a gente tenha um bom resultado", completou o secretário, em transmissão em rede social ao lado do governador Camilo Santana.

Novas vacinas

O Ceará deve receber nesta semana o 9º lote de vacinas contra a Covid-19. A nova carga contém 180 mil doses. O novo lote de vacinas contra a doença foi anunciado pelo governador Camilo Santana, na manhã desta tera-feira (16), durante uma vistoria nas unidades de campanha do Hospital Geral de Fortaleza.

 
“Estamos lutando muito pelas vacinas. Aliás vamos receber um lote de 180 mil vacinas agora provavelmente amanhã no Ceará. Vamos dar continuidade, mas tem sido muito pequena a quantidade diante da necessidade, afirmou.

Durante o anúncio, Camilo Santana, afirmou que deverá anunciar novas medidas duras contra o avanço da Covid-19 no estado.

“Vamos anunciar nesta semana novas medidas. Sei que são medidas duras que afetam a economia do estado, afeta a vida das pessoas, mas o estado tem faz um esforço de fazer medidas importantes que possam socorrer e que apoiar as famílias mais vulneráveis do estado do Ceará. Em breve vamos anunciar novas medias”, reforçou.

Aumento das mortes e isolamento social

A média diária de mortes por Covid-19 no Ceará subiu 28% na primeira quinzena de março em comparação com o que foi observado no mês de fevereiro.

Nos primeiros 14 dias deste mês, foram contabilizados, em média, 41 mortes pela doença no estado a cada 24 horas; no mês anterior, a média foi de 24 falecimentos a cada dia.

Um decreto em vigor em todo o estado determina que apenas atividades consideradas essenciais podem manter as atividades. As medidas valem até domingo, 21 de março.

O decreto foi estabelecido inicialmente para Fortaleza e em seguida ampliado para todo o estado devido ao aumento dos casos e óbitos pela Covid-19.

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Por G1 BA.

O governador Rui Costa anunciou nas redes sociais, na noite de segunda-feira (15), a assinatura do contrato para aquisição de 9,7 milhões de doses da vacina russa contra a Covd-19 para a Bahia.

A quantidade de imunizadores da Bahia faz parte dos 37 milhões de doses acordados com o Consórcio do Nordeste. Nas redes sociais, Rui celebrou a assinatura do contrato.

"Contrato celebrado! Nossa compra da Sputnik V está garantida e já receberemos as primeiras doses em abril. Foram seis meses de trabalho intenso para chegarmos a este dia histórico na luta contra o coronavírus. A celebração do contrato ocorreu há pouco durante reunião com o presidente do Fundo Soberano Russo, Kirill Allexandrovich Dmitriev, e o governador do Piauí, Wellington Dias", disse Rui.

Segundo o governador da Bahia, as vacinas serão enviadas em quatro lotes.

“Dois milhões em abril, 5 milhões em maio, 10 milhões em junho e 20 milhões em julho. E assim vamos acelerando a vacinação na Bahia e no Brasil e, se Deus quiser. E o trabalho continua para logo logo voltarmos à vida normal, e vivermos a vida com alegria, como os baianos sabem muito bem”, falou Rui Costa.

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Por G1 BA e TV Bahia.

Cinco pessoas de uma mesma família morreram em decorrência da Covid-19, em menos de um mês, em Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia. A última morte foi registrada no domingo (7).

A família é da cidade de Brumado, que fica a cerca de 140 km de Vitória da Conquista. Os cinco estavam internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), entre os hospitais São Vicente, das Clínicas e o Hospital Geral de Vitória da Conquista.

A última vítima foi um jovem identificado como Cleiton, que morreu no dia em que completou 33 anos. Dias antes dele, morreram a mãe, Zélia, e o pai, José Luiz. O casal estava na faixa dos 75 anos. O cunhado de Cleiton, Antônio, foi a terceira vítima da família a perder a vida para o coronavírus.

A quarta pessoa a morrer foi o irmão de Cleiton, Lúcio, que também era filho de Zélia e José Luiz. De acordo com a família, eles não souberam das mortes uns dos outros porque estavam na UTI.

O casal Zélia e José Luiz deixa outros cinco filhos. Cleiton deixa uma filha e Lúcio deixa duas. Antônio, que também deixa um filho, se contaminou ao cuidar do sogro, José Luiz, quando ele adoeceu.

 

O enterro de Cleiton foi na tarde de domingo. O carro da funerária passou pela casa da família, todo fechado, para que vizinhos e familiares se despedissem do corpo. O enterro foi realizado em Brumado.

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Por G1 SP — São Paulo.

As escolas municipais, estaduais e particulares foram autorizadas a abrir nesta segunda-feira (8), primeiro dia útil das medidas mais restritivas de isolamento social no estado de São Paulo.

Pelas regras, as instituições podem receber alunos presencialmente respeitando o limite de 35% da capacidade. No caso da rede municipal, as prefeituras têm autonomia para decidir se liberam ou não as atividades.

Na capital paulista, a prefeitura decidiu seguir a orientação do estado e manteve o funcionamento.

Considerada serviço essencial, a educação foi autorizada a operar durante a fase vermelha, que entrou em vigor no último sábado e deverá permanecer até o dia 19 de março.

A medida foi tomada pela gestão de João Doria (PSDB) para conter o avanço do número de casos e mortes provocadas pelo novo coronavírus.

A fase vermelha autoriza apenas o funcionamento de setores da saúde, transporte, imprensa, estabelecimentos como padarias, mercados e farmácias, além de escolas e atividades religiosas, que foram incluídas na lista de serviços essenciais por meio de decretos estaduais.

Parques, academias, bares, museus e cinemas, por exemplo, deverão permanecer fechados.

O que pode funcionar na fase vermelha?

  • Escolas e universidades
  • Hospitais, clínicas, farmácias, dentistas e estabelecimentos de saúde animal (veterinários)
  • Supermercados, hipermercados, açougues e padarias, lojas de suplemento, feiras livres
  • Delivery e drive-thru para bares, lanchonetes e restaurantes: permitido serviços de entrega
  • Cadeia de abastecimento e logística, produção agropecuária e agroindústria, transportadoras, armazéns, postos de combustíveis e lojas de materiais de construção
  • Empresas de locação de veículos, oficinas de veículos, transporte público coletivo, táxis, aplicativos de transporte, serviços de entrega e estacionamentos
  • Serviços de segurança pública e privada
  • Construção civil e indústria
  • Meios de comunicação, empresas jornalísticas e de radiodifusão sonora e de sons e imagens
  • Outros serviços: igrejas e estabelecimentos religiosos, lavanderias, serviços de limpeza, hotéis, manutenção e zeladoria, serviços bancários (incluindo lotéricas), serviços de call center, assistência técnica e bancas de jornais.

Pior semana da pandemia

Neste domingo (7), o estado de São Paulo registrou o nono recorde seguido de pacientes internados com Covid-19 desde o início da pandemia.

Segundo dados da Secretaria da Saúde, o estado tem 19.049 pacientes hospitalizados com quadro confirmado ou suspeito da doença, sendo que 10.622 pessoas estão internadas em leitos de enfermaria e outras 8.427 em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

O estado vem batendo recordes seguidos no número de internados pela doença desde o dia 27 de fevereiro. Em 2020, durante a primeira onda da pandemia, o recorde de internados foi de 15.289 pacientes em 14 de julho.

A capital paulista também atingiu 81,5% de leitos de UTI ocupados neste sábado (6). Ao menos três hospitais da cidade têm 100% de ocupação e seis unidades estão com mais de 90% de ocupação no município.

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Por G1.

O consórcio de veículos de imprensa divulgou novo levantamento da situação da pandemia de coronavírus no Brasil a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde, consolidados às 20h deste domingo (7).

O país registrou 1.054 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas e chegou ao total de 265.500 óbitos. Com isso, a média móvel de mortes no Brasil nos últimos 7 dias chegou a 1.497, esta ainda em alta e com novo recorde - é a maior desde o começo da pandemia. A variação foi de 42% em comparação à média de 14 dias atrás, indicando tendência de alta nos óbitos pela doença.

Também já são 46 dias seguidos com a média móvel de mortes acima da marca de 1 mil, 10 dias acima de 1,1 mil, e pelo oitavo dia a marca aparece acima de 1,2 mil. Foram nove recordes seguidos de 27 de fevereiro até aqui.

Veja a sequência da última semana na média móvel:

  • Sábado (27): 1.180 (recorde)
  • Domingo (28): 1.208 (recorde)
  • Segunda-feira (1º): 1.223 (recorde)
  • Terça-feira (2): 1.274 (recorde)
  • Quarta-feira (3): 1.332 (recorde)
  • Quinta-feira (4): 1.361 (recorde)
  • Sexta-feira (5): 1.423 (recorde)
  • Sábado (6): 1.455 (recorde)
  • Domingo (7): 1.497 (recorde)

Em casos confirmados, desde o começo da pandemia 11.018.557 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 79.237 desses confirmados no último dia. A média móvel nos últimos 7 dias foi de 67.061 novos diagnósticos por dia -- o maior número registrado desde o começo da pandemia. Isso representa uma variação de 42% em relação aos casos registrados em duas semanas, o que indica tendência de alta também nos diagnósticos.

Dezoito estados e o Distrito Federal estão com alta nas mortes: PR, RS, SC, SP, DF, GO, MS, MT, AC, RO, TO, AL, BA, CE, MA, PB, PI, RN e SE

Brasil, 7 de março

  • Total de mortes: 265.500
  • Registro de mortes em 24 horas: 1.054
  • Média de novas mortes nos últimos 7 dias: 1.497 (variação em 14 dias: +42%)
  • Total de casos confirmados: 11.018.557
  • Registro de casos confirmados em 24 horas: 79.237
  • Média de novos casos nos últimos 7 dias: 67.061 por dia (variação em 14 dias: +42%)

Estados

  • Subindo (18 estados mais o Distrito Federal): PR, RS, SC, SP, DF, GO, MS, MT, AC, RO, TO, AL, BA, CE, MA, PB, PI, RN e SE
  • Em estabilidade (6 estados): ES, MG, RJ, PA, RR e PE
  • Em queda (2 estados): AM e AP

Essa comparação leva em conta a média de mortes nos últimos 7 dias até a publicação deste balanço em relação à média registrada duas semanas atrás (entenda os critérios usados pelo G1 para analisar as tendências da pandemia).

Vale ressaltar que há estados em que o baixo número médio de óbitos pode levar a grandes variações percentuais. Os dados de médias móveis são, em geral, em números decimais e arredondados para facilitar a apresentação dos dados.

Vacinação

Balanço da vacinação contra Covid-19 deste domingo (7) aponta que 8.220.820 pessoas já receberam a primeira dose de vacina contra a Covid-19, segundo dados divulgados até as 20h. O número representa 3,88% da população brasileira.

A segunda dose já foi aplicada em 2.718.147 pessoas (1,28% da população do país) em todos os estados e no Distrito Federal. No total, 10.938.967 doses foram aplicadas em todo o país.

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Governadores articulam o anúncio conjunto de medidas restritivas contra o avanço da pandemia do novo coronavírus. O Brasil atravessa o pior momento da pandemia, com recordes diários de casos e mortes. Somou 1 milhão de novos diagnósticos em 17 dias. Foi o período mais curto em que o país acumulou essa quantidade de infectados.
© Renato Alves/Agência Braília Chefes de governos estaduais durante o 8º Fórum dos Governadores, realizado em Brasília; com o microfone, o governador do Piauí, Wellington Dias (PT)
Os chefes dos Executivos estaduais discutem um “pacto nacional” para a adoção simultânea de iniciativas para o isolamento social e a formação de um consórcio para conduzir a negociação de compra de vacinas contra a covid-19. O grupo também cogita estabelecer diálogo direto com organismo internacionais, como a OMS (Organização Mundial da Saúde).
O coordenador do Fórum Nacional dos Governadores, Wellington Dias (PT), do Piauí, falou sobre a importância de ações articuladas e disse que as restrições nacionais serão uma “experiência”.
“Não adianta o meu Estado fazer e outro não fazer. Isso é o que chamei de ‘enxugar gelo’, ou seja, a transmissibilidade tem que ser cortada nacionalmente”, afirmou o governador piauiense em entrevista à GloboNews nesse domingo (7.mar.2021).
 
“É claro que o ideal é como fazem outros países, o poder central estar fazendo isso. Os Estados Unidos não faziam na época do Trump, mas estão fazendo agora com o Joe Biden”, declarou.
Não há confirmação sobre o número de governadores que farão parte do anúncio conjunto das novas medidas para a contenção da pandemia. O governador do Maranhão, Flávio Dino (PC do B), disse que as ações ainda não foram definidas. Uma das prioritárias, segundo ele, é atuar na compra de vacinas.
“Até o momento, a ideia consensual dos governadores é comprar vacinas e entregá-las ao PNI (Plano Nacional de Imunização). Mas é claro que isso pode ser revisto. O governo federal não tem consistência”, afirmou ao jornal O Globo desta 2ª feira (8.mar).
Na manhã desta 2ª, Wellington Dias e Cláudio Castro (PSC), governador do Rio de Janeiro, devem se reunir com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e representantes da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz).
No encontro será debatido o cronograma apresentado pelo Ministério da Saúde para compra e produção de vacinas. No sábado (6.mar.2021), a pasta divulgou um novo cronograma de entrega de imunizantes. A nova previsão mostra que o total de doses esperadas para março foi revisado: caiu de 38,1 milhões para 30 milhões. Eis a íntegra (39 KB).
A mudança se deve ao fato de o ministério ter alterado a expectativa de recebimento das doses da Covaxin, vacina indiana que comprou da Precisa Medicamentos. A pasta esperava ter 8 milhões de doses em março, 8 milhões em abril e 4 milhões em maio –totalizando as 20 milhões de unidades compradas.
CONFLITO
Em nota divulgada em 1º de março, 16 governadores criticaram o governo federal por “priorizar a criação de confrontos, a construção de imagens maniqueístas e o enfraquecimento da cooperação federativa essencial aos interesses da população” ao publicar “má informação” e promover conflitos entre a sociedade e Executivos estaduais.
No dia anterior, o presidente Jair Bolsonaro e órgãos do governo federal publicaram nas redes sociais dados sobre repasses feitos pela União aos Estados para o combate à pandemia do novo coronavírus no país.
Na nota (íntegra – 421 KB), os governadores afirmam que as informações divulgadas estão “distorcidas” e têm o objetivo de “gerar interpretações equivocadas e atacar governos locais”. Eles ainda manifestaram “preocupação em face da utilização, pelo governo federal, de instrumentos de comunicação oficial, custeados por dinheiro público” para ações que vão contra os Executivos estaduais.
Eis os governadores que assinaram o texto:
  • Renan Filho (MDB), governador de Alagoas;
  • Waldez Góez (PDT), governador do Amapá;
  • Camilo Santana (PT), governador do Ceará;
  • Renato Casagrande (PSB), governador do Espírito Santo;
  • Ronaldo Caiado (DEM), governador de Goiás;
  • Flávio Dino (PC do B), governador do Maranhão;
  • Helder Barbalho (MDB), governador do Pará;
  • João Azevêdo (PSB), governador da Paraíba;
  • Ratinho Junior (PSD), governador do Paraná;
  • Paulo Câmara (PSB), governador de Pernambuco;
  • Wellington Dias (PT), governador do Piauí;
  • Cláudio Castro (PSC), governador do Rio de Janeiro;
  • Fátima Bezerra (PT), governadora do Rio Grande do Norte;
  • Eduardo Leite (PSDB), governador do Rio Grande do Sul;
  • João Doria (PSDB), governador de São Paulo;
  • Belivaldo Chagas (PSD), governador de Sergipe.
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O Governo do Estado e prefeituras do sudoeste baiano acordaram a ampliação de medidas mais restritivas para frear a disseminação da covid-19 na região. O Diário Oficial do Estado (DOE) desta sexta-feira (5) trará um novo decreto que permite apenas o funcionamento dos serviços essenciais, a partir desta sexta-feira (5) até as 5h da próxima quarta-feira (10).
Estarão liberadas as atividades relacionadas à saúde e comercialização de gêneros alimentícios e feiras livres, além do transporte e do serviço de entrega de medicamentos e demais insumos necessários para manutenção das atividades de saúde.
São considerados serviços públicos essenciais, cuja prestação não admite interrupção, as atividades relacionadas à segurança pública, saúde, proteção e defesa civil, fiscalização, arrecadação, limpeza pública, manutenção urbana, transporte público, energia, saneamento básico e comunicações.
As medidas valem para os seguintes municípios: Caculé, Caetité, Candiba, Carinhanha, Feira da Mata, Guanambi, Ibiassucê, Igaporã, Iuiu, Jacaraci, Lagoa Real, Licínio de Almeida, Malhada, Matina, Mortugaba, Palmas de Monte Alto, Pindaí, Riacho de Santana, Rio do Antônio, Sebastião Laranjeiras, Tanque Novo e Urandi.
Fica proibida a venda de bebida alcoólica em quaisquer estabelecimentos, inclusive por sistema de entrega em domicílio (delivery), das 18h de 5 de março até as 5h de 8 de março.
Os atos religiosos litúrgicos poderão ocorrer, respeitados os protocolos sanitários estabelecidos, especialmente o distanciamento social adequado e o uso de máscaras, bem como com capacidade máxima de lotação de 30%.
Ficam suspensos, no período de 5 de março até as 5h do dia 10 de março, os atendimentos presenciais do Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC) nos 22 municípios. Também ficam suspensas nesses municípios, de 5 de março até as 5h de 10 de março, as atividades presenciais nos órgãos e entidades da Administração Pública Estadual não enquadrados como serviços públicos essenciais, devendo ser adotado o regime de trabalho remoto.
Novos leitos
A ampliação da restrição é motivada pelo aumento significativo no número de casos do novo coronavírus na região. Em função deste cenário, o governador Rui Costa afirmou que está em trâmite a contratação para abertura de 10 leitos de Unidade de Terapia intensiva (UTI), para pacientes com covid-19, no novo Hospital de Caetité.
Publicado em LICÍNIO DE ALMEIDA

Por G1.

O consórcio de veículos de imprensa divulgou novo levantamento da situação da pandemia de coronavírus no Brasil a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde, consolidados às 20h desta terça-feira (2).

O país registrou 1.726 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas - recorde desde o início da pandemia - chegando ao total de 257.562 óbitos desde seu começo. Com isso, a média móvel de mortes no Brasil nos últimos 7 dias chegou a 1.274. A variação foi de 23% em comparação à média de 14 dias atrás, indicando tendência de alta nos óbitos pela doença.

O número de mortes em 24 horas registrado no Brasil nesta terça-feira (2) é superior ao registrado preliminarmente nos Estados Unidos na segunda-feira (1º) e compilado nos principais painéis de monitoramento. Segundo a Johns Hopkins, os EUA tiveram 1.567 mortes. O número é semelhante ao verificado pela plataforma Our World in Data, da Universidade de Oxford, que aponta 1.565 mortes no país. Os EUA somam, desde o início da pandemia, 515.985 óbitos.

Já são 40 dias seguidos com a média móvel de mortes acima da marca de 1 mil, 6 dias acima de 1,1 mil, e pelo terceiro dia a marca aparece acima de 1,2 mil. Foram quatro recordes seguidos de sábado até aqui. Veja a sequência da última semana na média móvel:

 
  • Quarta-feira (24): 1.129 (recorde)
  • Quinta-feira (25): 1.150 (recorde)
  • Sexta-feira (26): 1.148
  • Sábado (27): 1.180 (recorde)
  • Domingo (28): 1.208 (recorde)
  • Segunda-feira (1º): 1.223 (recorde)
  • Terça-feira (2): 1.726 (recorde)

Em casos confirmados, desde o começo da pandemia 10.647.845 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 58.237 desses confirmados no último dia. A média móvel nos últimos 7 dias foi de 55.318 novos diagnósticos por dia. Isso representa uma variação de 22% em relação aos casos registrados em duas semanas, o que indica tendência de alta também nos diagnósticos.

Quinze estados e o Distrito Federal estão com alta nas mortes: PR, RS, SC, DF, SP, AC, PA, TO, AL, BA, CE, MA, PB, PI, RN e SE

Brasil, 2 de março

  • Total de mortes: 257.562
  • Registro de mortes em 24 horas: 1.726
  • Média de novas mortes nos últimos 7 dias: 1.274 (variação em 14 dias: +23%)
  • Total de casos confirmados: 10.647.845
  • Registro de casos confirmados em 24 horas: 58.237
  • Média de novos casos nos últimos 7 dias: 55.318 por dia (variação em 14 dias: +22%)

Estados

  • Subindo (15 estados mais o Distrito Federal): PR, RS, SC, SP, DF, AC, PA, TO, AL, BA, CE, MA, PB, PI, RN e SE
  • Em estabilidade (8 estados): ES, MG, RJ, GO, MS, MT, RO e PE
  • Em queda (3 estados): AM, AP e RR

Essa comparação leva em conta a média de mortes nos últimos 7 dias até a publicação deste balanço em relação à média registrada duas semanas atrás (entenda os critérios usados pelo G1 para analisar as tendências da pandemia).

Vale ressaltar que há estados em que o baixo número médio de óbitos pode levar a grandes variações percentuais. Os dados de médias móveis são, em geral, em números decimais e arredondados para facilitar a apresentação dos dados.

 

Vacinação

Balanço da vacinação contra Covid-19 desta terça-feira (2) aponta que 7.106.147 pessoas já receberam a primeira dose de vacina contra a Covid-19, segundo dados divulgados até as 20h. O número representa 3,36% da população brasileira.

A segunda dose já foi aplicada em 2.166.982 pessoas (1,02% da população do país) em todos os estados e no Distrito Federal. No total, 9.273.129 doses foram aplicadas em todo o país.

Sul

  • PR: +74%
  • RS: +133%
  • SC: +170%

Sudeste

  • ES: -4%
  • MG: -1%
  • RJ: +3%
  • SP: +18%

Centro-Oeste

  • DF: +62%
  • GO: -5%
  • MS: +14%
  • MT: +5%

Norte

  • AC: +24%
  • AM: -40%
  • AP: -37%
  • PA: +53%
  • RO: +12%
  • RR: -51%
  • TO: +104%

Nordeste

  • AL: +18%
  • BA: +64%
  • CE: +39%
  • MA: +82%
  • PB: +45%
  • PE: -14%
  • PI: +71%
  • RN: +127%
  • SE: +25%
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Por Profissão Repórter.

O auxílio emergencial pago pelo governo durante a pandemia de Covid acabou ajudando milhares de brasileiros a saírem de uma situação de extrema pobreza. Mas, segundo levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV), com o fim do pagamento do benefício, a situação está ainda pior do que antes.

Segundo números projetados pela FGV, entre agosto de 2020 e fevereiro de 2021, cerca de 17,7 milhões de pessoas voltaram à pobreza, apesar da volta do Bolsa Família. Em agosto, a população pobre era cerca de 9,5 milhões: 4,52% do total de brasileiros, 210 milhões. Em fevereiro, passou para 27,2 milhões: 12,83%.

Em 2019, antes da pandemia, os dados consolidados apontavam para uma porcentagem de 10,97% dos brasileiros na extrema pobreza, ou seja, ganhando menos que R$ 246 por pessoa.

Família divide prato de arroz e feijão e um pedacinho de salsicha  — Foto: Profissão Repórter

Família divide prato de arroz e feijão e um pedacinho de salsicha — Foto: Profissão Repórter

 

Ainda de acordo com a FGV, só no estado de São Paulo, temos em fevereiro, em termos absolutos, 1,79 milhões de pobres e cerca de 394 mil novos pobres desde agosto 2020.

No Profissão Repórter, a repórter Eliane Scardovelli mostra a situação de algumas famílias paulistanas que sofrem na busca por alimentos. Na Ceagesp, a maior central de abastecimento da América Latina, ela registrou o desespero de famílias que foram ao local para receber um kit com doações e acabaram enfrentando muita fila e confusão. Confira na reportagem.

Mulheres lutam por cacho de bananas — Foto: Profissão Repórter

Mulheres lutam por cacho de bananas — Foto: Profissão Repórter

Publicado em BRASIL E MUNDO
por Sertão em Dia.
O Hospital Municipal São Sebastião (HMSS) realizou, pela primeira vez, cirurgias a laser por vídeo, contando com equipamentos de primeira linha e equipe de profissionais qualificados, coordenada pelo Diretor Clínico Dr. Ítalo Prates e o renomado urologista Dr. Roberto Prates. O Diretor do HMSS salienta sobre a importância desse avanço na saúde de Ibiassucê e toda região e explica que tal procedimento trata-se de uma radiação eletromagnética, a qual é usada para realizar o corte dos tecidos durante uma intervenção cirúrgica.
Ressalta ainda que “com o avanço da tecnologia, as cirurgias a laser estão ficando cada vez mais comuns, menos invasivas e com menor tempo de recuperação. Ibiassucê está dando um grande passo, o que se deve a uma gestão e equipe competente, que vem buscando cada vez mais saúde de qualidade para a nossa população”. Para o prefeito Adauto Prates, a missão da gestão é trazer, a cada dia, mais saúde para a população de Ibiassucê. Frisou ainda que “antes, nosso povo tinha que se deslocar para cidades vizinhas, em busca de tratamentos, hoje nós temos orgulho de ter o hospital Municipal São Sebastião como referência em nossa região.”
A Secretária de Saúde, Rosania Almeida, fala que não mede esforços em atender as necessidades do Hospital Municipal São Sebastião tendo como meta executar o projeto da reforma e ampliar a oferta dos serviços, para atender as necessidades do nosso munícipio e dos municípios pactuados
Publicado em BAHIA E REGIÃO