Dentro do Bolsa Família – programa de transferência direta de renda criado pelo Governo Federal com o intuito de beneficiar famílias em situação de pobreza e de extrema pobreza – existe o Bolsa Escola.
Como uma forma de oferecer créditos para as famílias cadastradas no Bolsa Família, é possível receber o Cartão de Material Escolar.
Descubra para que serve o Cartão de Material Escolar do Bolsa Família, quem tem direito, como ele funciona e outras informações necessárias para o beneficiário.
O que é Cartão de Material Escolar do Bolsa Família?
O Cartão de Material Escolar faz parte do Programa Bolsa Família, por isso esse benefício do governo é válido para as famílias que já fazem parte do programa (ou que ingressarão futuramente) que, necessariamente, possuam em sua composição familiar crianças e adolescentes entre 4 e 17 anos e que estejam matriculados em escolas públicas.
 
O Cartão de Material Escolar presente no Bolsa Família é um cartão magnético somente de débito que promove dignidade às crianças e jovens, garantindo maior acesso e permanência em sala de aula.
O que é Cartão de Material Escolar do Bolsa Família?
Os recursos para o Cartão de Material Escolar são provenientes de convênios realizados pelo Governo Federal com os governos estadual e municipal – a tendência é que haja apoio das destinações que objetivam o desenvolvimento e manutenção do ensino, assim como outras rubricas orçamentárias.
O recurso será pago anualmente no mês de Janeiro para que a família se prepare para o novo ano letivo.
Como funciona o Cartão de Material Escolar?
O Cartão de Material Escolar do Bolsa Família é fornecido aos pais ou responsáveis cadastrados no programa do governo. Ele pode também ser entregue na escola do estudante – caso a família possua mais de um filho, o cartão irá ser entrega na escola do filho mais novo.
Com a função exclusiva de débito, os pais ou responsáveis devem utilizar este cartão com o intuito de adquirir, como o próprio nome define, materiais escolares pertinentes para os filhos.
Entretanto, essa aquisição só poderá ser feita em estabelecimentos credenciados pelo sistema de ensino.
O custo desses materiais escolares nos estabelecimentos está na média de cada estado brasileiro, assim como o próprio valor que será depositado em cada Cartão de Material Escolar do Bolsa Família.
Por exemplo, em Brasília, os alunos do ensino fundamental possuem R$320,00 para suas compras de materiais escolares, enquanto que para o ensino médio isso cai para R$240,00.
A partir da entrega do Cartão de Material Escolar, as famílias beneficiárias do Bolsa Família têm um prazo de 45 dias para fazer suas compras.
Como ter o Cartão de Material Escolar do Bolsa Família?
Por ser um direito dos estudantes presentes em famílias inscritas no Bolsa Família, é necessário fazer parte desse programa.
Para ser mais um beneficiário do Governo Federal, é fundamental cumprir alguns requisitos para receber aprovação de solicitação. São eles:
  • Ter renda mensal de até R$89,00 por pessoa – famílias extremamente pobres;
  • Ter renda mensal entre R$89,01 e R$178,00 – famílias pobres, desde que possuam em sua composição crianças ou adolescentes entre 0 e 17 anos e gestantes.
Com esses requisitos, o responsável pela família deve procurar a prefeitura do município para se inscrever no Cadastro Único e solicitar a inserção familiar no Bolsa Família.
Esse cadastro é também um pré-requisito, embora não seja um indício que haverá entrada imediata da família no Programa Bolsa Família, muito menos o recebimento do benefício.
Para as crianças e adolescentes, o Cartão de Material Escolar do Bolsa Família, poderá ser providenciado desde que haja garantia de frequência escolar – o mínimo para crianças e adolescentes de 6 a 15 anos é de 85%, enquanto que para adolescentes de 16 e 17 anos a frequência é de 75%.
Além disso tudo, o estudante ainda deve residir com a família, é claro.
O projeto do Cartão de Material Escolar oferecido dentro do Bolsa Família é extremamente valioso para as famílias que mais necessitam de auxílio do governo, em especial por ser capaz de promover a autonomia cidadã no Brasil.
É visível também um impacto positivo na sociedade graças ao Cartão de Material Escolar, pois essa medida traz dinamismo ao comércio dentro de municípios pobres do interior do país, fazendo com haja circulação de recursos destinados à área de educação.
Publicado em BAHIA E REGIÃO
O lançamento da pedra fundamental das obras de construção da faculdade de medicina  na cidade de Brumado, está marcado para às 9h da próxima sexta-feira (20). No local, será construída uma instituição de ensino do Centro de Educação Superior de Guanambi (Cesg), mantenedora do Centro Universitário UniFG.
A secretaria de infraestrutura do município de Brumado concedeu o alvará para inicio da obra na última quinta-feira (11). O Campus UniFG de Brumado será construído as margens da BA-262, nas proximidades de um condomínio particular.
A construção terá uma área de 30 mil m². O prazo para a conclusão da obra será de até seis meses e a perspectiva é que em junho de 2020 já seja realizado o primeiro vestibular de medicina em Brumado.
Na edição do dia 4 de junho de 2019 do Diário Oficial da União, foi publicado o termo de compromisso para a implantação e funcionamento do curso de medicina no município de Brumado.
O termo assinado pelo Cesg, mantenedora do Centro Universitário UniFG e pelo Ministério da Educação, por intermédio da Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior, estabeleceu as obrigações e deveres entre as partes para a implantação do curso.
Informações do Agência Sertão
Publicado em BAHIA E REGIÃO
O Centro Universitário UniFG publicou, nesta segunda-feira (16), a lista dos aprovados em segunda chamada no Vestibular 2020.1. A matrícula dos aprovados deve ser realizada entre os dias 16 a 18 de dezembro, das 8h às 12h e das 14 às 18h, na Secretaria Acadêmica da UniFG, no campus da Avenida Pedro Felipe Duarte, 4911, Bairro São Sebastião.
No ato da matrícula, é necessário apresentar cópias autenticadas ou documentação original com as devidas cópias para fins de conferência dos seguintes documentos: Histórico Escolar, com Certificado de Conclusão do Ensino Médio, ou equivalente; Certificado de Reservista (no caso de aprovado do sexo masculino); Carteira de Identidade; Cadastro de Pessoa Física (CPF); Título de Eleitor; Certidão de Nascimento ou Casamento; duas fotos 3×4 recentes e iguais; Comprovante de Endereço.
Para mais informações, os aprovados podem entrar em contato com a Secretaria Geral pelo número 77-3451-8400 ou pelo endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
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Por Elida Oliveira e Ana Carolina Moreno, G1.

Os países que lideram o ranking mundial da educação, de acordo com o Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa, na sigla em inglês), investem na valorização de professores e em ações para diminuir a desigualdade entre alunos e escolas.

A análise é da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), responsável pelo teste. E as estratégias, se replicadas por aqui, poderiam ajudar o Brasil a melhorar o índice nacional, avalia Camila de Moraes, analista de educação da entidade.

"Países têm estratégias diferentes para melhorar seus sistemas de educação. Porém, podemos observar alguns pontos em comum entre os países com melhor desempenho no Pisa, entre eles estão uma maior equidade entre alunos e escolas de níveis socioeconômicos diferentes e a valorização da carreira docente." – Camila de Moraes, da OCDE

O Pisa é aplicado a cada três anos e avalia a aprendizagem em leitura, matemática e ciência. Os resultados do Pisa 2018 para o Brasil indicam que 68% dos estudantes de 15 anos não sabem o básico de matemática; 55,3% apresentam baixo desempenho em ciência e 50,1% têm baixo desempenho em leitura.

Comparativo Brasil x melhores do Pisa 2018

Já entre os 13 países que se revezaram no "top 10" da edição mais recente do Pisa, apenas uma minoria de estudantes ocupam a escala mais baixa de proficiência. Eles também estão bem acima do Brasil em relação a outras variáveis, como investimento por aluno e salário dos professores.Relatório do Pisa 2018 comparou o total acumulado de investimento por aluno dos 6 aos 15 anos de idade — Foto: Ana Carolina Moreno/G1

Relatório do Pisa 2018 comparou o total acumulado de investimento por aluno dos 6 aos 15 anos de idade — Foto: Ana Carolina Moreno/G1

 

Além disso, boa parte deles apresentou menor variação entre as notas médias dos alunos mais pobres e as dos mais ricos.

Equidade

Um dos pontos do relatório da OCDE é a variação de desempenho entre estudantes de diferentes escolas e regiões do país. Reduzir a desigualdade entre elas seria uma das estratégias para melhorar a educação do Brasil, afirma a analista de educação da OCDE.

Em leitura, os brasileiros de família de alta renda tiveram média 97 pontos mais alta do que os de baixa renda. A média da OCDE é de 89 pontos. Embora a OCDE afirme que essa desigualdade no Brasil não é estatisticamente pior do que a média dos países do grupo, o relatório ressalta que, entre 2009 e 2018, a variação no Brasil aumentou 13 pontos, enquanto a mudança na OCDE foi menor, um aumento de apenas 2 pontos.

"O status socioeconômico foi um forte instrumento de previsão do desempenho em matemática e ciência em todos os países que participaram do Pisa. Ele explicou 16% da variação no desempenho em matemática no Pisa 2018 no Brasil", afirmou a OCDE, ressaltando que, na média dos países do bloco, esse indicador respondeu por 14% da mesma variação.

Por causa dessa diferença, a OCDE afirmou que apenas 10% dos estudantes de baixo nível socioeconômico foram capazes de tirar notas equivalentes aos 25% melhores desempenhos em leitura. Na média da OCDE, esse índice foi parecido, de 11%.Na comparação com os países que ficaram no topo do ranking do Pisa 2018, o Brasil, além de estar muito atrás na nota média, também é um dos que apresentou maior desigualdade na nota do grupo de 25% de alunos mais pobres e do grupo com os 25% de alunos mais ricos — Foto: Ana Carolina Moreno/G1

Na comparação com os países que ficaram no topo do ranking do Pisa 2018, o Brasil, além de estar muito atrás na nota média, também é um dos que apresentou maior desigualdade na nota do grupo de 25% de alunos mais pobres e do grupo com os 25% de alunos mais ricos — Foto: Ana Carolina Moreno/G1

Professores

Para a analista de educação da OCDE, Camila de Moraes, há investimentos "muito forte" de valorização de professores em Singapura, por exemplo, um dos países que são estão no topo do ranking do Pisa 2018. Segundo ela, o país consegue atrair e reter talentos.

"Eles conseguem atrair os melhores candidatos para a profissão graças a salários competitivos e um status privilegiado na sociedade. Após entrarem na carreira, professores têm acesso a desenvolvimento profissional contínuo. Além disso, existe uma cultura forte de mentoria, com professores mais experientes ensinando e motivando professores mais novos", afirma, em entrevista ao G1.

Especialistas ouvidos pelo G1 também apontam a valorização dos professores como uma das estratégias para melhorar a educação brasileira. Outro ponto apresentado por eles é a política a longo prazo, para que possam surtir efeito.

 
"O que nos diferencia dos países com alto desempenho [no Pisa] é que não colocamos ainda a profissão docente e políticas para estes profissionais como ponto central", afirma Olavo Nogueira Filho, diretor de políticas educacionais do Todos pela Educação.

Além disso, ao contrário do que se costuma pensar, ter classes com menos alunos por professor não é uma variável com impacto comprovado na melhoria da qualidade da educação. Segundo o relatório do Pisa 2018, a OCDE explica que, em geral, diminuir o tamanho das turmas exige aumentar o número de professores, mas "os resultados sugerem que aumentar o número de professores em uma escola poder ser ineficaz, se isso acontece às custas da qualidade média desses professores".

 Pisa 2018 traz informações sobre o salário inicial anual dos professores — Foto: Rodrigo Sanches/G1

Pisa 2018 traz informações sobre o salário inicial anual dos professores — Foto: Rodrigo Sanches/G1

 

Clima nas escolas

Outro ponto que a OCDE analisa é o clima nas escolas. Para Camila de Moraes, o desempenho dos estudantes deve ser analisado tanto em relação aos resultados, quanto em relação a bem-estar dos estudantes.

"É muito importante considerar tanto o desempenho quanto o bem-estar dos alunos. O Pisa mostra que um melhor desempenho não precisa vir acompanhado de mais ansiedade e de um pior bem-estar dos alunos. Países como Bélgica, Estônia, Finlândia e Alemanha atingiram tanto um alto desempenho quanto um alto nível de bem-estar dos alunos", afirma.

No Brasil, os resultados do Pisa 2018 apontaram que os casos de bullyingindisciplina solidão dentro das escolas do Brasil ocorrem em percentuais acima da média internacional. Para 29% dos estudantes brasileiros que participaram da avaliação, há ofensas nas escolas. Outros 41% dizem perder tempo de aula por causa da indisciplina e 13% relataram se sentir sempre sozinhos durante o período escolar.

Na análise dos dados, é possível ver que 50% dos estudante faltaram a pelo menos um dia de aula e 44% chegaram atrasados na quinzena que antecedeu o Pisa. A média da OCDE é 21% e 48%.

"Sabemos que alunos que sofrem bullying, por exemplo, tendem a faltar mais às aulas", afirma Camila. Com isso, eles perdem mais conteúdo e auto-confiança para realizar os testes.

 

Análise do Japão

Autora de tese premiada analisa resultado do Pisa do Brasil e do Japão

Autora de tese premiada analisa resultado do Pisa do Brasil e do Japão

Um dos países que estão entre os 10 melhores na avaliação de ciências, o Japão foi objeto de estudo para a tese "Letramento científico no Brasil e no Japão a partir dos resultados do Pisa", feita pela doutora em educação Andriele Ferreira Muri. Ela ganhou o Grande Prêmio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) de Humanas na edição de 2018, analisando as edições do Pisa que tiveram como foco a análise de ciências (2006 e 2015). O G1 entrevistou Andriele sobre o tema no início deste ano.

Andriele afirma que, entre as ações do Japão, estão:

 
  • Não reprovar estudantes tem impacto positivo na aprendizagem no Japão;
  • O Japão tem um currículo nacional comum;
  • A formação dos professores faz diferença: no Japão, os professores têm as aulas analisadas por outros colegas. Esta troca permite aperfeiçoar o método, “acelerando a disseminação das melhores práticas em toda a escola ou comunidade”, diz Muri;
  • O uso do tempo em sala de aula é mais otimizado no país asiático: 20% do tempo de aula no Brasil é perdido com questões como orientações gerais, recados administrativos e controle de alunos em sala. No Japão, o índice é de 2%.Entenda o que é o Pisa, a avaliação mundial de educação

Entenda o que é o Pisa, a avaliação mundial de educação

Publicado em BRASIL E MUNDO

Por G1.

Um tiroteio deixou uma pessoa morta e pelo menos três outras feridas numa escola de ensino médio Saugus, em Santa Clarita, na Califórnia, nos Estados Unidos, nesta quinta-feira (14). Uma vítima do sexo feminino morreu, segundo um hospital que atende os feridos no caso.

O suspeito foi detido e também está sendo tratado no hospital, segundo informação do xerife Alex Villanueva em uma rede social. Uma arma foi apreendida.

Antes de ele publicar essa informação, duas fontes policiais da rede CNN haviam afirmado que o suspeito estaria morto, o que não se comprovou.

De acordo com o hospital Henry Mayo Newhall, todas as três vítimas que estão sendo atendidas são do gênero masculino, sendo que uma está em bom estado e duas estão em estado crítico.

A aluna Rosie Rodriguez contou à agência Associated Press que estava começando a subir as escadas para ir à biblioteca quando ouviu um barulho que parecia com "balões estourando". Quando viu outros jovens correndo, entendeu que eram tiros, saiu e atravessou a rua rapidamente.

Ainda carregando uma pilha de livros, ela chegou a uma casa na vizinhança, onde um morador que ela não conhecia abriu a porta para ela. A mesma pessoa abrigou cerca de 10 alunos ao perceber a movimentação e o que estava acontecendo. "Nós nunca achamos que isso aconteceria na nossa escola", disse ela à AP.

 Autoridades se reúnem do lado de fora da escola de ensino médio de Saugus em Santa Clarita, na Califórnia, nesta quinta (14). — Foto: Stefanie Dazio/AP

Autoridades se reúnem do lado de fora da escola de ensino médio de Saugus em Santa Clarita, na Califórnia, nesta quinta (14). — Foto: Stefanie Dazio/AP

Imagens divulgadas por canais locais mostraram feridos sendo levados para ambulâncias e alunos deixando a instituição de ensino. Por medidas de segurança, escolas do distrito de William S. Hart foram fechadas, mas depois foram liberadas para reabrir.

Os estudantes da Saugus foram levados a um parque, onde testemunhas estão sendo entrevistadas pela polícia e depois liberadas para reencontrar seus pais, que foram orientados a se dirigir ao local.

 
Tiroteio deixa feridos em escola nos EUA

Tiroteio deixa feridos em escola nos EUA

 

Várias unidades policiais foram mobilizadas para atender a ocorrência. As autoridades recomendaram aos moradores da região ficarem em casa com as portas trancadas.

A polícia afirmou que suspeita que o autor dos disparos seja um dos alunos.

Tiroteios e ataques em instituições de ensino são relativamente comuns nos EUA. Alguns casos emblemáticos foram:

  • Em 16 de abril de 2007, um atirador matou 32 pessoas, além dele mesmo, na universidade de Virginia Tech, na Virgínia
  • Em 14 de dezembro de 2012, um homem matou a própria mãe, e, depois, 20 crianças e seis adultos antes de se matar na escola de ensino fundamental Sandy Hook, em Connecticut
  • Em 14 de fevereiro de 2018, um ex-aluno da escola de Ensino Médio de Parkland, na Flórida, matou 17 estudantes e educadores
 Pessoas são tiradas da escola de ensino médio de Saugus, em Santa Clarita, na Califórnia, depois de um tiroteio nesta quinta (14). — Foto: KTTV-TV via AP

Pessoas são tiradas da escola de ensino médio de Saugus, em Santa Clarita, na Califórnia, depois de um tiroteio nesta quinta (14). — Foto: KTTV-TV via AP

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Por G1.

Candidatos do Enem 2019 aguardam em frente à universidade Mackenzie, um dos locais de prova em São Paulo, antes do primeiro dia do exame — Foto: Celso Tavares/G1

 

Os estudantes inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2019 voltam aos locais de prova para o segundo e último dia de provas neste domingo (10). Dessa vez, eles terão cinco horas para responder a 45 questões de matemática e 45 de ciências da natureza. Os portões dos locais de prova serão fechados às 13h de Brasília; a aplicação começa às 13h30 e termina às 18h30.

A partir das 18h, o G1 terá um programa ao vivo com comentários dos professores do Sistema COC de Ensino, além do GABARITO EXTRAOFICIAL de todas as 90 questões objetivas.

Confira abaixo os horários do Enem, o que pode e não pode levar e como foi o primeiro dia de provas:

 

Horários do Enem (hora de Brasília)

  • duração da prova: 5h
  • 12h: abertura dos portões
  • 13h: fechamento dos portões
  • 13h30: início das provas
  • 15h30: alunos podem sair do local de provas, sem o caderno de questões
  • 18h: alunos podem sair do local de provas, com o caderno de questões
  • 18h30: término das provas

Como o Enem será aplicado em quatro fusos horários diferentes, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) recomenda que os estudantes fiquem de olho nos horários locais de fechamento dos portões, caso não estejam no mesmo fuso de Brasília.

No primeiro dia de provas, realizado no último domingo (3), dos 5,09 milhões de candidatos inscritos, 3,9 milhões fizeram o exame – o que representa um índice de abstenção de 23%, o mais baixo da história do Enem.Horário local de fechamento dos portões para o Enem 2019 — Foto: Ana Carolina Moreno/G1

Horário local de fechamento dos portões para o Enem 2019 — Foto: Ana Carolina Moreno/G1

 

O que pode ou não pode levar no Enem

Esta edição do exame veio com uma regra extra: se qualquer aparelho eletrônico fizer barulho, o candidato será eliminado. Isso significa que os celulares deverão ficar desligados e com alarmes desativados, mesmo dentro dos envelopes lacrados.

Há itens OBRICanetas usadas no Enem devem ser pretas, de tubo transparente.  — Foto: Marcelo Brandt/G1; Juliane Monteiro/G1 (arte)

Canetas usadas no Enem devem ser pretas, de tubo transparente. — Foto: Marcelo Brandt/G1; Juliane Monteiro/G1 (arte)

  • OBRIGATÓRIO: A caneta deve ser esferográfica, de tinta preta, fabricada em material transparente.
  • OBRIGATÓRIO: O acesso à sala de provas só será permitido mediante a apresentação de um documento de identificação original e com foto, como: identidade, carteira de registro nacional migratório, carteira de trabalho, certificado de reservista, passaporte e carteira de motorista (CNH).
  • PROIBIDO: Telefones celulares e quaisquer equipamentos eletrônicos devem ser desligados e guardados em um envelope lacrado, que permanecerá debaixo da carteira. Entram na lista: calculadoras, agendas eletrônicas, tablets, ipods, gravadores, pen drive, relógio, chaves com alarme, fones de ouvido e gravadores.
  • PROIBIDO: Lápis, caneta de material não transparente, lapiseira, borracha, régua, corretivo, livros, manuais e anotações são proibidos – devem ficar guardados no envelope.
  • PROIBIDO: Óculos escuros, bonés, chapéus, viseiras ou gorros não são permitidos.
 

1º dia teve problemas com horário de verão

O primeiro dia de provas, no domingo passado (3), coincidiu com a data em que entrou em vigor o horário de verão de 2018. A política, porém, foi revogada em abril pelo presidente Jair Bolsonaro. Mesmo assim, muitos relógios de dispositivos eletrônicos fizeram a mudança automaticamente, o que provocou confusão, horários adiantados nos relógios de rua de São Paulo e até um erro de publicação no perfil oficial do Ministério da Educação no Twitter.

Tema da redação do Enem 2019

O tema da redação Enem 2019 foi "Democratização do acesso ao cinema no Brasil". Segundo professores ouvidos pelo G1, o tema não estava entre as principais apostas.

E cineastas brasileiros ouvidos pelo G1 disseram que faltam recursos e políticas públicas para enfrentar o problema citado pelos textos motivadores.

 Proposta de redação da prova do Enem 2019 - CADERNO AMARELO — Foto: Reprodução Inep

Proposta de redação da prova do Enem 2019 - CADERNO AMARELO — Foto: Reprodução Inep

 

Professores consideram questões de história mais fáceis

Professores de 12 cursinhos ouvidos pelo G1 afirmaram que primeiro dia do Enem teve textos mais longos em linguagens, e mais curtos em história e geografia, além de foco maior em atualidades, como literatura contemporânea e tecnologia.

As questões de história foram mais fáceis, mas isso pode fazer com que erros derrubem a nota dos candidatos, alertaram os professores.

 Caderno de provas do Enem 2019 - 1º dia — Foto: Ana Carolina Moreno/G1

Caderno de provas do Enem 2019 - 1º dia — Foto: Ana Carolina Moreno/G1

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Por Itana Alencar, G1 BA — Cachoeira (BA).
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A abertura oficial da 9ª edição da Festa Literária Internacional de Cachoeira (Flica), nesta quinta-feira (24), foi marcada por debates políticos-raciais e saudações à autora homenageada do evento em 2019, Gláucia Lemos.

A primeira mesa oficial do evento, com tema "Cartografias do Brasil contemporâneo", foi realizada nesta tarde com um bate-papo entre a autora e historiadora paulista Lilia Schwarcz e a jornalista e escritora carioca Eliana Cruz.

A roda de conversa foi mediada pelo arquiteto baiano e diretor da Fundação Pedro Calmon, Zulu Araújo.

G1 resumiu, em frases, o que rolou no debate sobre o mapeamento do Brasil de hoje.

Eliana Cruz (à esquerda) e Lilia Schwarcz (à direita) na mesa de abertura da Flica em Cachoeira, no recôncavo baiano — Foto: Itana Alencar/G1

Eliana Cruz (à esquerda) e Lilia Schwarcz (à direita) na mesa de abertura da Flica em Cachoeira, no recôncavo baiano — Foto: Itana Alencar/G1

Eliana Cruz:

"A gente tem uma pálida ideia, uma pálida noção de quem somos. Não sei dizer exatamente qual foi o momento, mas eu resolvi tirar férias e comecei a pesquisar sobre uma série de coisas. Foi assim que eu comecei a escrever um livro"
"A gente vai vivendo a vida e esquece de estabelecer pontos com quem está do lado"
"Tem uma frase da Neusa Santos que diz: 'Uma das formas de adquirir autonomia é ter uma narrativa de si mesmo'. Essa frase me ecoava e foi aí que eu me dei conta de que, tudo o que eu sabia de mim e dos meus, era escrito por outras pessoas. Então eu tomei isso como uma tarefa. Escrever sobre o meu povo"
 
"Todo mundo que se debruça sobre histórias e narrativas negras faz o trabalho de devolver dignidades"
"Hoje, a gente só está colocando no papel coisas que nossos antepassados contavam"
"Ainda falta muita coisa, mas eu vejo um cenário muito diferente de quando eu tinha 19 anos. E isso é uma prova indiscutível de que nossos esforços estão avançando alguma coisa"
"Nós convivíamos com um Brasil autoritário paternalista: um sistema que mandava em tudo o que a pessoa fazia, mas com o ar de um grande pai. Isso explica o atual Brasil de cabo a rabo"
"Assumir um lugar que, de fato a gente tem nessa sociedade, de se apropriar dos espaços e não nos conformar com o que nos é oferecido é um caminho sem volta"
"Viver com essa espada na cabeça nos faz criar estratégias para não enlouquecer. Criar estratégias para não cair em depressão. É um exercício diário descolonizar o olhar"
"As pessoas finalmente estão gritando sobre a sexualização da mulher negra, e com toda razão. É muito conveniente para determinados grupos manter a mulher negra nesse local, de mulata gostosa"
"Precisamos desmontar essa narrativa violenta que nos persegue há séculos"
"É necessário que às vezes a gente mexa em algumas feridas para que possamos nos transformar"
 Primeiro dia da Flica em Cachoeira, no recôncavo baiano — Foto: Itana Alencar/G1

Primeiro dia da Flica em Cachoeira, no recôncavo baiano — Foto: Itana Alencar/G1

Lilia Schwarcz:

"Não se passa impunemente o fato de termos sido o último país a abolir a escravidão mercantil, porque alguns outros tipos ainda existem"
"Eu tomo muito cuidado para não dizer que a culpa é toda da história, porque nos coloca em um lugar passivo. Sabemos que se existe um legado disso, é porque estamos criando base para toda essa estrutura. Como disse Angela Davis: não basta não ser racista, tem que ser antirracista"
"Eu acredito que nós estamos vivendo uma batalha de retóricas históricas"
"Por que o Brasil tem tanto medo de lidar com a reparação?"
"Depois das eleições, de tantos debates sobre autoritarismo, para quem imaginou que teria um Brasil novo, eu digo: Bem vindo à nova-república-velha"
 
"Um chefe do executivo não pode agir como um grande pai. Não pode tratar o Brasil como a casa própria. E isso é um grande problema na nossa atualidade"
"A questão da escravidão e a inconsequente herança do racismo é extremamente danosa. Não teremos uma democracia enquanto continuarmos um país tão racista"
"O Brasil padece com uma vergonhosa desigualdade social e só a educação pode, de alguma maneira, quebrar esse gatilho"
"A violência e a insegurança são sentimentos legítimos"
"Armar a população não resolverá o problema da segurança no Brasil. Violência só gera mais violência"
"A sociedade negra sofre com duas mortes: a morte física e a morte da memória. E a gente só combate isso com o fortalecimento dos acessos aos espaços para essa população"
"Do segundo semestre de 2018 para cá, ao invés de nós escondermos nossa intolerância, nós resolvemos mostrá-la. E de uma forma terrível"
"A gente tem um país que se orgulha de ter a maior parada gay do mundo, mas que não reflete sobre o número de LGBTs assassinados no mundo"
"Não precisamos negar que temos um passado branco, europeu. Mas a gente precisa também contar sobre o nosso passado de outras perspectivas. A gente precisa falar sobre nossas diversas Áfricas. Sobre esses outros personagens que também fizeram parte e construíram a nossa história"
 
"O termo feminicídio só entrou na nossa legislação em 2015. O fato de nós termos demorado tanto para usar esse termo fala muito sobre os traumas da nossa história"
"A cultura é quase uma segunda pele e ela acaba naturalizando perversões. E essas aberrações da cultura criam sociedades doentes"

Primeiro dia da Flica em Cachoeira, no recôncavo baiano — Foto: Itana Alencar/G1

Primeiro dia da Flica em Cachoeira, no recôncavo baiano — Foto: Itana Alencar/G1

Publicado em BAHIA E REGIÃO

Por G1 BA.

As inscrições para o Selo Literário João Ubaldo Ribeiro - Ano III foram abertas nesta quarta-feira (23). O projeto da Fundação Gregório de Mattos (FGM) é voltado para escritores soteropolitanos.

Os interessados devem se inscrever gratuitamente no site oficial do projeto, até o dia 6 de dezembro.

O selo tem como objetivo dar espaço para novos autores, publicando suas obras sem custo, como também consolidar a produção de autores já consagrados. Serão selecionadas oito obras, distribuídas em sete gêneros: conto, crônica, dramaturgia, literatura infantil, poesia, romance e categoria livre.

O lançamento do novo edital e da coleção do Ano II foi realizado na noite da terça-feira (22), na nova sede da FGM, na Barroquinha, com oito obras literárias de autores soteropolitanos ou residentes na capital baiana há mais de dois anos.

Cerca de 300 bibliotecas das escolas municipais receberão os exemplares contemplados pelo selo.

As obras também serão enviadas para bibliotecas públicas baianas, para a Academia de Letras da Bahia, o Gabinete Português de Leitura, outros estados brasileiros e as embaixadas dos países de origem portuguesa.

Até o final de outubro, os exemplares poderão ser acessados também em formato virtual disponibilizado no site da FGM.Lançamento da coleção do Selo Ubaldo Ribeiro - Ano II, em Salvador — Foto: Divulgação/Max Haack

Lançamento da coleção do Selo Ubaldo Ribeiro - Ano II, em Salvador — Foto: Divulgação/Max Haack

Publicado em BAHIA E REGIÃO

Por G1 BA.

Um professor de 39 anos foi preso, nesta quarta-feira (25), suspeito de estuprar duas crianças de 9 e 12 anos, na cidade de Eunápolis, sul da Bahia.

De acordo com a delegacia do município, Cléber Júnior dos Santos Pereira já estava sendo procurado desde 2018, quando os crimes foram cometidos. A polícia não detalhou se as crianças eram alunas de Cléber, nem onde os abusos aconteceram.

Cléber foi detido por mandado de prisão preventiva e está detido na unidade de polícia judiciária da cidade. Ele será autuado por estupro de vulnerável.

Publicado em BRASIL E MUNDO

O município de Licínio de Almeida foi selecionado com mais dois municípios baianos para servir como fonte de pesquisa para demais redes de ensino do País. A iniciativa é realizada em âmbito nacional e todos os Tribunais de Contas participam.

O projeto é fruto de uma parceria entre o Instituto Rui Barbosa (IRB) e o instituto Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional (IEDE). O estudo é intitulado como “Educação que faz a diferença” e possui o objetivo de reconhecer e dar visibilidade às redes de ensino que estão realizando um trabalho de destaque e identificar e documentar as práticas de gestão e de acompanhamento pedagógico e administrativo empregadas por essas redes, a iniciativa é realizada em âmbito nacional pelo órgão e constarão em um relatório final que contará com ampla divulgação. Serão mapeadas as redes de ensino municipais que alcançam bons resultados educacionais no ensino fundamental ou que venham apresentando evolução nessa etapa, destacando aquelas com desempenho destacado, como nosso município.

O município de Licínio de Almeida foi selecionado pelo IEDE com base em pesquisa e critérios pré-estabelecidos em dados fornecidos pelo SAEB recebendo a visita do TCM para conhecer o dia-a-dia na Secretaria de Educação e nas EM Antonio Santana e EM Pingo de Gente e identificar orientações de boas práticas através de entrevistas com alunos, professores, coordenadores, gestores e a secretária de educação.

A intenção é que as redes municipais sejam reconhecidas com selos e/ou prêmios pelo projeto.
por Robson Farias  (ASCOM Educação Licínio de Almeida-BA)

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Por: Reprodução/ Coração News  Por: Redação BNews  

Uma professora teria sido esfaqueada, nesta quinta-feira (18), na creche da Associação Dom Bosco, em São Cristóvão. Carla Nascimento Dias, de 32 anos, leciona para crianças de um a cinco anos.

Após ser ferida na cabeça, a professora foi socorrida por moradores da 1ª Travessa Santo Agostinho para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Itinga.

Segundo o Coração News, a autora do crime seria uma mulher, identificada apenas por Camila. “A motivação do crime seria por ciúmes. Carla e Camila são amigas, só que a agressora estaria com ciúmes da vítima por conta do companheiro de Camila”, informou o presidente da instituição, José Gilmar. 

O Centro Integrado de Comunicação (CICOM) da SSP-BA confirmou que foi chamado para atender uma ameaça de agressão no local, mas a vítima já tinha sido levada para uma unidade de saúde. Os policiais percorreram as UPAs e hospitais da região, mas não encontraram a vítima. 

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Por G1 BA.

As inscrições no concurso do IF Baiano para provimento de 26 vagas de Professor do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico e 34 para Técnico-administrativo em Educação, nos níveis médio e superior, serão realizadas de 23 de julho a 25 de agosto. Originalmente, as inscrições começariam em junho, mas foram adiadas após alteração no cronograma do certame.

Os vencimentos variam entre R$ 2.446,96 e R$ 9.600,92, a depender do cargo e da titulação. As inscrições serão realizadas exclusivamente via internet, no site da empresa responsável pelo processo seletivo.

A data da prova para os cargos de técnico-administrativo foi retificada e será dia 6 de outubro. Já para o cargo de docente, a data de aplicação das provas objetivas e discursivas permanece dia 22 de setembro. Outras retificações devem ser divulgadas ainda esta semana no Diário Oficial da União e no site do IF Baiano, trazendo informações sobre redução no valor de inscrição e adição de cidades como locais de realização das provas.

As vagas para docente são para o regime de trabalho de 40 horas semanais, com dedicação exclusiva, para as áreas de: Administração, Agrimensura, Ciência e Tecnologia de Alimentos, Agronomia, Biologia, Informática, Letras/Libras, Educação Física, Física, Geografia, Matemática, Pedagogia, Química, Nutrição e Sociologia.

 

Já no caso dos cargos de técnico-administrativo, o regime de trabalho é de 40 horas semanais. As vagas são para Administrador, Contador, Odontólogo, Pedagogo, Técnico em assuntos educacionais, Assistente em administração, Técnico de laboratório (Biologia), Técnico de laboratório (Informática), Técnico em audiovisual, Técnico em artes gráficas, Técnico em tecnologia da informação e Técnico em segurança do trabalho.

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Por G1 BA.

Sesi tem 2.364 vagas gratuitas para educação de jovens e adultos — Foto: Angelo Pontes/Divulgação

 

Estão abertas até 5 de julho as inscrições para 2.364 vagas de Ensino Fundamental II (6º ao 9º ano) e Ensino Médio (1º ao 3º ano) para quem tem mais de 18 anos. Os cursos são realizados na modalidade a Distância (EaD).

As matrículas precisam ser feitas nas unidades de ensino do Sesi que estão oferecendo os cursos: Salvador, Vitória da Conquista, Luis Eduardo Magalhães, Ilhéus, Eunápolis e Teixeira de Freitas.

Para se inscrever, os interessados devem levar RG, CPF, comprovante de residência e histórico escolar. Os endereços das unidades e outras informações estão disponíveis no site do Sesi.

Inscrições estão abertas até 5 de julho — Foto: Divulgação/Sesi Bahia

Inscrições estão abertas até 5 de julho — Foto: Divulgação/Sesi Bahia

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Por Adriana Oliveira, TV Bahia.

Os professores das redes estadual e municipal da Bahia realizam nesta quarta-feira (24) uma paralisação de 24 horas, em protesto contra a reforma da previdência proposta pelo governo federal.

Conforme o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), uma aula pública ministrada na Praça da Piedade, a partir das 9h, fará parte da programação da ação em Salvador.

Alguns pais e alunos chegaram a ir até os colégios da capital baiana nesta quarta, mas encontram os portões fechados.

Com a ação, cerca de 140 mil alunos da rede municipal e outros 800 mil da rede estadual ficarão sem aula nesta quarta-feira.

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Por G1 BA.

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Por G1 Mogi das Cruzes e Suzano.

O tio de um dos autores do massacre em Suzano (SP) foi enterrado por volta das 11h desta quinta-feira (14). Amigos e familiares se despedem hoje de outras sete vítimas do ataque. Na quarta (13), dois criminosos abriram fogo e mataram sete pessoas na Escola Estadual Raul Brasil. Antes do ataque, um deles baleou e matou o próprio tio em uma loja de automóveis.

Um velório coletivo, com seis das vítimas, ocorre desde as 6h30 na Arena Suzano no Parque Max Feffer. Desde então, mais de 5 mil pessoas passaram pelo local. Lá são velados:

  • Caio Oliveira, 15 anos, estudante
  • Kaio Lucas da Costa Limeira, 17 anos, estudante
  • Samuel Melquíades Silva de Oliveira, 16 anos, estudante
  • Claiton Antonio Ribeiro, 17 anos, estudante
  • Eliana Regina de Oliveira Xavier, 38 anos, inspetora
  • Marilena Ferreira Vieira Umezo, 59 anos, coordenadora pedagógica

O velório de Douglas Murilo Celestino começou por volta de 1h em uma igreja evangélica em Suzano.

O corpo do comerciante Jorge Antonio de Moraes, que foi morto a tiros pelo sobrinho Guilherme Monteiro, um dos autores do massacre na escola, foi velado no Cemitério Colina dos Ypês, em Suzano, onde foi sepultado perto das 11h.

 
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Corpo de Jorge Antonio de Moraes é velado em Suzano — Foto: Arquivo pessoal e Marina Pinhoni/G1 

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Parentes velam a inspetora Eliana Regina de Oliveira Xavier em Suzano nesta quinta-feira (14) — Foto: Ueslei Marcelino/Reuters

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Uma pessoa toca as mãos de uma das vítimas do massacre na Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, durante velório coletivo nesta quinta-feira (14). Os corpos de seis vítimas foram velados no local — Foto: Ueslei Marcelino/Reuters

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Parentes velam uma das vítimas do massacre em Suzano nesta quinta-feira (14) — Foto: Miguel Schincariol/AFP

 Velório coletivo

Mais de 20 coroas de flores estão distribuídas pela arena. Uma grade divide a área reservada para as famílias das vítimas, e um corredor foi montado para o público circular pelo local.

Uma missa ecumênica está prevista para acontecer no local às 11h. Os corpos sairão da Arena às 15h, com um intervalo de 30 minutos entre cada um e seguirão em cortejo até o cemitério. Eles serão enterrados no Cemitério São Sebastião, com exceção do corpo de Marilena Umezo, que será sepultado apenas no sábado (16), quando um dos filhos dela retornar do exterior.

O prefeito de Suzano, Rodrigo Ashiuchi, e o ministro da Educação, Ricardo Vélez, estiveram na Arena. Vélez passou diante de cada caixão e abraçou as famílias. O governador de São Paulo, João Doria, também é esperado no local.

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Rosana Silva e Antônio da Paz são voluntários de ONG que aborda o tema da violência e foram prestar solidariedade ás famílias das vítimas do massacre da Escola Raul Brasil em Suzano — Foto: Maiara Barbosa/G1

Rosana Silva é tia de uma das vítimas, Eliana Xavier, e também é voluntária de uma ONG que trata de violência. Ela foi se despedir da sobrinha e prestar solidariedade às outras famílias de vítimas.

"É muito triste tudo isso que está acontecendo, foi uma coisa inesperada. Cadê a segurança? Nossos filhos vão para escola e a gente não sabe se eles vão voltar? Nosso governo libera armas e não pensa nas consequências. Olha quantas vidas perdidas, quantas famílias destruídas", disse Rosana.

 Sobre a sobrinha, ela contou que era uma pessoa muito boa, tratava bem todo mundo. "Sempre gostou de trabalhar lá e era muito amiga dos alunos", afirmou. Eliana era agente de organização escolar.

Cerca de 50 profissionais da rede municipal de saúde estão prestando atendimento na Arena Suzano, entre médicos psiquiatras e clínicos gerais, psicólogos, terapeutas ocupacionais, enfermeiros, auxiliares de enfermagem e assistentes sociais.

Enterro dos assassinos

Os corpos dos autores do massacre, Guilherme Taucci Monteiro, de 17 anos, e Luiz Henrique de Castro, 25, ainda estão no Instituto Médico-Legal (IML) de Mogi das Cruzes, na região metropolitana de São Paulo, e serão enterrados em Suzano, por volta das 12h30 nesta quinta-feira. Não haverá velório.

Segundo a assessoria da prefeitura de Suzano, Guilherme Taucci Monteiro será enterrado no cemitério São João Batista, conhecido como cemitério do Raffo. Luiz Henrique de Castro será enterrado no cemitério São Sebastião.

O ataque

 
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Frente da Escola Estadual Professor Raul Brasil, em Suzano, após o massacre — Foto: Maiara Barbosa/ G1.

Um adolescente e um homem encapuzados atacaram a Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano (SP), na manhã desta quarta-feira (13) e mataram sete pessoas, sendo cinco alunos e duas funcionárias do colégio.

Em seguida, um dos assassinos atirou no comparsa e, então, se suicidou. Pouco antes do massacre, a dupla havia matado o proprietário de uma loja da região.

 Os assassinos – Guilherme Taucci Monteiro, de 17 anos, e Luiz Henrique de Castro, de 25 – eram ex-alunos do colégio.

A polícia diz que os dois tinham um "pacto" segundo o qual cometeriam o crime e depois se suicidariam.

Ainda não se sabe a motivação do crime. Foram feitas buscas na casa dos assassinos, e a polícia recolheu pertences dos dois. As famílias dos criminosos também foram ouvidas.

 
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Estudantes se abraçam após ataque a escola de Suzano — Foto: Maiara Barbosa/G1

 'Terrorismo doméstico'

O Ministério Público de São Paulo informou, na noite desta quarta-feira (13), que vai investigar em que circunstâncias ocorreram as dez mortes do massacre em Suzano. O trabalho será realizado pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

 O objetivo é apurar a possível existência de organização criminosa que tenha colaborado para "eventual cometimento de crimes relacionados a terrorismo doméstico, como apontam os primeiros indícios", diz o órgão. O termo terrorismo doméstico é usado para definir atentados terroristas cometidos por cidadãos contra o seu próprio povo ou governo.
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Por G1.

O ataque a tiros desta quarta-feira (13) na Escola Estadual Raul Brasil, de Suzano (SP), não é único na história do país. Considerado um problema crescente nos Estados Unidos, esse tipo de crime já aconteceu pelo menos outras oito vezes no Brasil.

  • O que se sabe até agora sobre tragédia em Suzano
  • Leia relato de estudantes

Dois adolescentes encapuzados mataram ao menos 10 pessoas dentro da instituição em Suzano. Eles cometeram suicídio em seguida, segundo a polícia. Cinco das vítimas eram estudantes, outra era funcionário da escola. Os atiradores e as vítimas ainda não foram identificados.

O massacre é o maior já registrado em São Paulo. No Rio, em abril de 2011, onze crianças morreram e 13 ficaram feridas quando um homem de 23 anos atirou contra salas de aula lotadas em uma escola do bairro de Realengo.

Após o episódio, o então governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, disse que as medidas de segurança em escolas do estado seriam avaliadas (relembre abaixo outros ataques em escolas do Brasil).

Medianeira (2018)

 O episódio mais recente aconteceu em setembro do ano passado, no Colégio Estadual João Manoel Mondrone, em Medianeira, no oeste do Paraná, a 60 km de Foz do Iguaçu.

Um adolescente de 15 anos entrou armado e atirou contra colegas de classe. Dois alunos, um de 15 e outro de 18 anos, ficaram feridos.

Dois adolescentes foram apreendidos. Um deles disse à polícia que sofria bullying na escola e tinha como alvos ao menos nove colegas. Ele contou que saiu de casa decidido a praticar o ataque, planejado por dois meses.

Janaúba (2017)

 

Oito crianças e uma professora morreram após um segurança colocar fogo em uma creche em Janaúba, no Norte de Minas Gerais, em outubro de 2017.

O vigia do Centro Municipal de Educação Infantil Gente Inocente jogou álcool em crianças e nele mesmo. Em seguida, ateou fogo. No horário havia 75 crianças e 17 funcionários na escola.

O agressor, Damião Soares dos Santos, de 50 anos, chegou a ser internado, mas morreu horas depois. Ele era funcionário do lugar desde 2008 e estava de licença médica. No dia do ataque, disse que iria à creche para entregar um atestado médico.

Goiânia (2017)

Um estudante de 14 anos atirou dentro do Colégio Goyases, escola particular de ensino infantil e fundamental, em Goiânia. Dois estudantes morreram e outros quatro ficaram feridos. O caso aconteceu em outubro de 2017.

Testemunhas relataram que o autor do ataque, filho de policiais militares, estava dentro da sala de aula e, no intervalo, tirou da mochila uma pistola e efetuou os disparos. Em seguida, quando ele se preparava para recarregar o revólver, foi convencido pela coordenadora a travar a arma.

O garoto foi apreendido. Nesse caso, a polícia também citou bullying como possível motivação do ataque.

João Pessoa (2012)

Dois adolescentes, de 16 e 13 anos, foram apreendidos após um tiroteio na escola estadual Enéas Carvalho no Centro de Santa Rita, na Grande João Pessoa, em abril de 2012. Um deles fez seis disparos, ferindo três alunos.

De acordo com a polícia, o alvo da dupla era um adolescente de 15 anos. As outras duas vítimas foram atingidas por estarem próximas ao garoto.

São Caetano do Sul (2011)

Um aluno de dez anos atirou contra uma professora na Escola Municipal Alcina Dantas Feijão, em São Caetano do Sul (SP). em setembro de 2011. Em seguida, ele atirou contra a própria cabeça e morreu no hospital.

O estudante, filho de um guarda-civil municipal, usou um revólver calibre 38 no ataque. A professora, de 38 anos, sobreviveu.

Realengo, Rio de Janeiro (2011)

 

Um homem de 23 anos atirou contra alunos em salas de aula lotadas na Escola Municipal Tasso da Silveira, no bairro de Realengo, Zona Oeste do Rio. O crime aconteceu em abril de 2011.

Onze crianças morreram e 13 ficaram feridas, todas com idades entre 12 e 14 anos. O atirador, Wellington Menezes de Oliveira, usou dois revólveres, que chegou a recarregar várias vezes. Em seguida, ele foi atingido por um policial e se suicidou. 

Wellington era ex-aluno da instituição. Segundo testemunhas, ele entrou no colégio dizendo que faria uma palestra. Antes do crime, o autor do ataque deixou uma carta com informações desconexas, em que manifestava a determinação de se suicidar depois da tragédia.

Taiúva (2003)

Um ex-aluno também foi responsável pelo ataque a tiros à Escola Estadual Coronel Benedito Ortiz, em Taiúva (SP), em janeiro de 2003. Cinco alunos, o caseiro, a zeladora e uma professora da instituição ficaram feridos.

Um dos estudantes, atingido por um tiro na coluna, ficou paraplégico. Não houve vítimas fatais.

O atirador, Edmar Aparecido Freitas, tinha 18 anos na época do crime. Ele invadiu o local armado com um revólver calibre 38 e um punhal, fez os disparos e se suicidou em seguida. Segundo a polícia, o jovem era vítima de bullying escolar.

Salvador (2002)

Em 2002, um aluno de 17 anos matou a tiros duas colegas da escola particular Sigma, do bairro de Jaguaribe, em Salvador. O adolescente atirou contra as duas dentro de uma sala de aula. Em seguida, se entregou à polícia ainda dentro da escola.

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 Por: Folhapress - Rubens Valente.

​​Um dos principais líderes indígenas do país, Rosivaldo Ferreira da Silva, o cacique Babau, 44, dos tupinambás de Olivença (BA), pediu ao Governo da Bahia e ao Ministério Público Federal proteção para sua família, após ter recebido informações sobre um suposto plano de assassinatos no sul da Bahia.

Babau é líder na Terra Indígena Tupinambá, de 47 mil hectares, localizada entre os municípios de Ilhéus, Una e Buerarema, na qual vivem mais de 4.600 indígenas.

A terra já foi identificada e delimitada pela Funai (Fundação Nacional do Índio) há dez anos, mas seu processo de demarcação está parado desde 2016 à espera da etapa seguinte (e uma das últimas), a publicação da portaria declaratória pelo Ministério da Justiça.

Segundo Babau, a informação sobre assassinatos chegou a ele no final de janeiro. De acordo com uma fonte dos índios, reuniões em Itabuna (BA) entre fazendeiros e policiais civis e militares discutiram uma forma de incriminar falsamente índios com o tráfico de drogas e inventar uma troca de tiros para matar três irmãos de Babau e duas sobrinhas.

Segundo o plano, os índios seriam parados em uma blitz de trânsito, e drogas e armas seriam "plantadas" nos carros e divulgadas a emissoras de rádio e TV da região. O relato detalhado sobre a rotina dos indígenas convenceu Babau da veracidade das informações.

“O que [a fonte] relatou é que agora é só uma cúpula de fazendeiros, bem pequena, com alguns membros políticos com pessoas ligadas à Polícia Militar e Polícia Civil e foi discutido como fazer para tomar o território tupinambá da mãos dos índios e voltar para a mão deles”, disse Babau à Folha, em Brasília, onde esteve para falar sobre a denúncia à PGR (Procuradoria-Geral da República), à delegação da União Europeia e ao Cimi (Conselho Indigenista Missionário), braço da Igreja Católica.

“Nós somos tupinambás, não temos medo da morte. O que nos revolta é falar que eles vão sujar o nome da gente. A gente vive a vida toda sem fazer nada [errado] e na hora da morte vão dizer que você é traficante? Aí, não. Essa é a nossa revolta principal. É matar a pessoa duas vezes”, disse o cacique.

“Nós somos contra o tráfico de drogas e abrimos a aldeia para a Polícia Federal investigar se tem um só índio envolvido. Não bebemos, se tem dez pessoas que fumam é muito, e é cigarro comum”, disse Babau.

Uma testemunha citada pelos índios que também tomou contato com as denúncias declarou ao Ministério Público ter sabido que o grupo contrário aos indígenas iria aproveitar “a atual conjuntura nacional (em que o presidente eleito [Jair Bolsonaro] faz discurso de ódio contra índios e outros povos tradicionais); é o melhor momento para eliminar Babau de vez, ou eliminar inicialmente seus familiares para desestabilizá-lo”.

A testemunha disse ter ouvido que o grupo iria recrutar policiais de fora de Itabuna. A partir das primeiras informações, os indígenas coletaram imagens de câmeras de segurança que indicaram que uma sobrinha de Babau foi perseguida por um carro com placas de Salvador. Babau também procurou os órgãos de segurança da Bahia, que prometeram tomar providências.

“Nós vimos que as instituições [da Bahia] não estão contaminadas, são infratores dentro da Polícia Civil e da Polícia Militar”, disse Babau. O cacique pediu proteção não para ele, mas para as duas sobrinhas que estudam à noite e foram citadas nas denúncias. “Nós temos que confiar nas instituições do governo, eles têm que dar a resposta a isso. Se nós morrermos, vamos morrer na mão deles”, disse Babau.

O cacique lidera desde o ano 2000 um movimento pela demarcação de terra indígena. Na mesma região, em 1680 os jesuítas criaram um aldeamento indígena. Seus antepassados teriam sido os mesmos do primeiro contato com os portugueses em 1500. Houve um longo processo de espoliação e perda de territórios dos índios, documentado e relatado por antropólogos e historiadores.

Em 2001, a Funai reconheceu os tupinambás de Olivença como indígenas. Oito anos depois, encerrou a primeira etapa da demarcação, com a publicação do relatório de identificação e delimitação. Fazendeiros recorreram diversas ao Judiciário, mas o STJ (Superior Tribunal de Justiça) já decidiu em favor dos indígenas.

De 2000 para cá, Babau foi preso pelo menos quatro vezes, tendo passado ao todo mais de seis meses em presídios estaduais e federais durante os governos Lula (2004-2010) e Dilma (2011-2016), sob a acusação de liderar indígenas em invasões, processo que os tupinambás chamaram de "retomada" de suas terras.

Em 2014, durante o governo Dilma, Babau foi preso em Brasília pela Polícia Federal poucos dias antes de embarcar para Roma, na Itália, onde teria um encontro com o papa Francisco na companhia de uma equipe da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil). Babau iria representar, na audiência, os povos indígenas brasileiros.

A perseguição a Babau ganhou a atenção do escritório brasileiro da União Europeia, ao qual o cacique também narrou as recentes informações sobre o plano de assassinato de seus familiares.

Procurada pela Folha neste domingo, a Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social da Bahia, à qual Babau dirigiu um ofício sobre o assunto, não se manifestou até o fechamento deste texto.

Sobre uma reunião com Babau na sexta-feira, a PGR informou na ocasião que a Câmara especializada na matéria “se comprometeu a cobrar e acompanhar o trabalho de autoridades que possam garantir a segurança de Babau e de sua família”.

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Com o tema A escola pública em nossas mãos: Aprendizagem em rede, a jornada pedagógica em Licínio de Almeida aconteceu entre os dias 28 de janeiro a 01 de fevereiro de 2019, contando com cerca de 300 professores das redes Municipal e Estadual de ensino.
Todos os professores e o corpo técnico-pedagógico participaram do encontro que teve programação extensa durante esses dias. Com destaque para o dia 31/01 onde a Câmara Municipal de vereadores do município foi o palco de encontro entre os profissionais da educação e os palestrantes escolhidos pelo grau de competência e sistematização com a proposta de trabalho em que o município já vem desenvolvendo há alguns anos.  Com o objetivo de consolidar a escola e estabelecer ações, metas e estratégias para a melhoria dos processos de ensino e de aprendizagem dos estudantes da rede municipal para o ano letivo 2019.
 A abertura dos trabalhos ocorreu com um momento de louvor e adoração realizado com maestria por Mary Jane e também um momento cultural com a apresentação do Grupo Teatral Ar’tmanha de Caetité-BA.
 Logo após, foi a vez da doutora em Educação Profª Teresa Jussara Luporini que foi responsável pelo Painel I - A Escola Pública em nossas mãos: Aprendizagem em rede, dialogando o Currículo Escolar e suas interfaces e em seguida a Especialista em Educação. Seguida da Especialista em educação, profª Soane Gomes Silva Ruas responsável pelo Painel II – BNCC - Currículo, Planejamento e Avaliação: ressignificando teorias e práticas.
A Secretária Municipal de Educação, a professora Karla Mychely Teles de Miranda Santana, foi a responsável pelo Painel III – Nossa identidade é o Compromisso permanente com a Educação que encerrou os trabalhos.
ASCOM – SME
Robson Farias 
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Comparação tem como base resultados de 2015 do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa, na sigla em inglês).  por Bom Dia Brasil.

A Colômbia ultrapassou o Brasil no ranking de avaliação internacional de educação com ações que estimulam o avanço da carreira dos professores baseado em mérito, provas de avaliação de aprendizagem, programas de trocas de experiência entre os docentes e o estímulo à autonomia em sala de aula. A política de ensino do país faz parte da série "Educação: nosso lugar no mundo", do Bom Dia Brasil.

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Na última edição do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa, na sigla em inglês), de 2015, a Colômbia ficou em 57º lugar e o Brasil, em 63º. A prova foi aplicada em 70 países para estudantes a partir do 7º ano do ensino fundamental, com média de 15 anos (idade em que a maioria dos alunos de todos os países concluem o ensino médio).

O melhor resultado veio com menor custo. O gasto por aluno da Colômbia é mais barato do que o do Brasil: nosso vizinho destina US$ 2.459 por estudante, enquanto o Brasil aplica US$ 3.824 por aluno.

Para chegar a estes resultados, uma das medidas adotadas pela Colômbia é premiar o professor com base em suas experiências: o avanço de carreira é avaliado conforme o mérito do docente, e não por tempo de ensino.

Um dos exemplos é o professor Luis Miguel Bermúdez, um dos finalistas do Global Teacher Prize, considerado o Oscar da Educação. Bermúdez criou a disciplina de cidadania sexual e, com isso, conseguiu reduzir a zero o número de adolescentes gestantes. A média anterior era de 70 alunas grávidas todos os anos.

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O avanço também foi percebido na educação infantil. Na última década, a Colômbia conseguiu dobrar o número de matrículas de alunos de 0 a 5 anos. Outra medida apontada como responsável pelos avanços são as provas que avaliam o processo de aprendizagem, como as que ocorrem no Brasil. Os resultados servem para melhorar o ensino.

“Os colégios veem os resultados e querem melhorar. Isso leva tempo. O que realmente aconteceu foi uma melhora contínua”, diz Cecília María Vélez, ex-ministra da Educação da Colômbia.

A distância de qualidade entre as melhores escolas e as piores foi reduzida com o programa Todos a Aprender, em que as piores escolas recebem livros didáticos e ajuda dos melhores professores do país.

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O diretor Miguel Celín diz que no início houve resistência. “Muitos professores não aceitavam que alguém ia dizer como eles deveriam dar a aula. Mas então fomos neste processo, melhorando, e já estamos na metade da tabela. Falando de futebol, viemos da série B e já estamos na série A neste momento”, diz.

O estímulo à autonomia pode ser visto no Escola Nova, modelo que existe em mais de 20 mil escolas rurais da Colômbia e que estimula a educação participativa.

Neste modelo, não há quadro-negro ou salas separadas por nível. Alunos de vários anos ficam em uma mesma sala. As mesas são circulares e os alunos decidem em grupo o que vão estudar.

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Foto: Reprodução

Desde o dia 1º, o piso salarial do magistério está em R$ 2.557,74, o que representa um aumento de 4,17%, segundo o Ministério da Educação MEC).

O valor corresponde ao vencimento inicial dos profissionais do magistério público da educação básica, com formação de nível médio, modalidade normal, jornada de 40 horas semanais.

De acordo com o MEC, esse formato para correção do piso salarial é utilizado desde o ano de 2010.

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Educação de Licínio de Almeida é destaque no “II Seminário Nacional Educação é da Nossa Conta 2018”

 

O “II Seminário Nacional Educação é da Nossa Conta 2018” evento realizado em parceria entre o Tribunal de Contas dos Municípios do Estado da Bahia (TCM) e o Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE) que mostrará os primeiros resultados do projeto Educação é da Nossa Conta e servirá ainda para o lançamento do Índice de Performance em Educação dos Municípios do Estado da Bahia (IPEM), do Aplicativo na “Ponta do Lápis Bahia” e do Sumário Executivo do Projeto Educação é da Nossa Conta. O evento aconteceu na última quinta-feira (06), no Centro de Eventos do SENAI CIMATEC, em Salvador e teve a participação entre outros, da secretária de Educação de Licínio de Almeida como palestrante do evento.20181206 122617 tn

O Seminário foi organizado em duas mesas, sendo a primeira destinada à discussão do regime de colaboração entre os entes federados e o cumprimento do Plano Nacional de Educação e a segunda ao Controle Externo da Educação. A conferência de abertura da manhã teve como tema “O regime de colaboração e as metas do Plano Nacional de Educação (PNE)”, proferida pelo Dr. Mozart Neves Ramos (Diretor de Articulação e Inovação do Instituto Ayrton Senna), e a da tarde foi trabalhado o tema “Os Tribunais de Contas e o Direito Fundamental à Educação”, ministrada pelo Dr. Cezar Miola (Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul), cabendo à secretária Karla Mychely fazer sua apresentação para o encerramento do evento.20181206 122617 tn

 Licínio de Almeida é o município que há anos possui o melhor IDEB – Índice de Desenvolvimento da Educação Básica de todo o Estado da Bahia e está entre os melhores no IPEM - Índice de Performance da Educação dos Municípios foi convidado a apresentar durante o seminário a fórmula para o sucesso que vem sendo realizando na educação e no município. Estiveram presentes no evento o supervisor de educação Robson Farias e a Coordenadora de Educação Kélvia Almeida, além do prefeito municipal Dr. Frederico Vasconcellos.

(liciniodealmeida.edu.ba.gov.br)

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Visando extinguir as filas na porta de escolas, a SME – Secretaria Municipal de Educação em parceria com o Conselho Municipal de Educação de Licínio de Almeida publicou nesta terça-feira (04/12), a portaria 002/2018, que estabelece as normas, procedimentos e cronograma para o sorteio de vagas para matriculas nas escolas da rede municipal de Licínio de Almeida para o ano letivo de 2019,

Os candidatos deverão ser inscritos nas escolas em que deseja concorrer à vaga do dia 02 a 08/01/2019. O referido sorteio acontecerá na Câmara Municipal de Vereadores no dia 16/01/2019 às 17h.

Só lembrando que a educação é direito de todos e a SME garantirá a matrícula de todos os alunos na rede municipal de ensino do município.

confira a portaria nas imagens a seguir.portaria pingo 1portaria pingo 2portaria pingo 3portaria pingo 4portaria pingo 5

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