Por g1 BA e TV Sudoeste.

Pacientes do Hospital Afrânio Peixoto, em Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia, estão com as cirurgias atrasadas por causa de falta de roupas de cama. Segundo a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), a empresa que prestava o serviço de lavanderia descontinuou o serviço antes do término do contrato.

A filha da artesã Eliane Luedy está internada na unidade. Nos últimos dias ela não pôde usar lençol, porque a roupa de cama foi levada para a sala de cirurgia.

"Já vi médicos cancelarem a cirurgia de uma outra jovem que estava aguardando há oito dias, porque não tinha roupa para os profissionais de saúde", contou Eliane.

 

Os pacientes ainda contaram que, além das roupas de cama, faltam toalhas. Em alguns casos, os profissionais de saúde têm levado os materiais de casa para que as cirurgias e outros procedimentos possam acontecer.

Em nota, a Sesab afirmou que, após a desistência da empresa contratada, ela acionou a empresa que havia vencido o processo licitatório para que assumisse o serviço e a situação já está sendo resolvendo.

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Você já ficou doente e ouviu do médico: isso é uma virose?

Nessa época do ano, receber esse diagnóstico é mais comum do que a gente imagina. Um surto de virose assustou a população de Santa Catarina. Só em Florianópolis, segunda Secretaria Estadual de Saúde, de 1 a 20 de janeiro, foram registrados 3.102 casos de diarreia. Quatro vezes mais que no mesmo período do ano passado.

No Podcast de hoje, a pediatra Ana Escobar vai contar para a gente por que as viroses são mais comuns no verão, como se cuidar, o que fazer se você ficar doente e como identificar se o que você tem é uma virose.

 
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Por Roberto Peixoto, g1

O Ministério da Saúde anunciou neste domingo (22) que por causa da desassistência sanitária da população do território Yanomami estuda acelerar um edital do Programa Mais Médicos para recrutar profissionais para atuação nos Distritos Sanitários Indígenas (Dsei).

Segundo a pasta, o recrutamento seria de médicos tanto formados no Brasil como no exterior, e a atuação seria de maneira permanente, inclusive no Dsei Yanomami, onde quase 100 crianças morreram no ano passado, segundo o Ministério dos Povos Indígenas.

Os Dsei são unidades de responsabilidade sanitária federal e correspondem a uma ou mais terras indígenas.

“Tínhamos um edital só para brasileiros. Só em seguida que faríamos um edital para brasileiros formados no exterior e, depois, para estrangeiros. Frente à necessidade de levarmos assistência à população dos distritos indígenas, especialmente aos Yanomami, queremos fazer um edital em que todos se inscrevam de uma única vez”, explica o secretário de Atenção Primária à Saúde, Nésio Fernandes.

Ainda de acordo com a pasta, a medida é uma das ações da Sala de Situação, criada na sexta-feira (20), para apoiar ações de enfrentamento à desassistência dos povos que vivem no território Yanomami.

Criado na gestão de Dilma Rousseff (PT) em 2013, o programa Mais Médicos sofreu resistências do último governo, que decidiu criar um novo programa em 2019, o Médicos pelo Brasil, para substituir o programa petista.

Como mostrou o g1, na prática, isso não aconteceu. Até então, os dois programas estavam existindo de forma concomitante. E, segundo o secretário do Ministério da Saúde, não foram suficientes para preencher as vagas no interior e em periferias, áreas que mais sofrem com a falta de médicos na atenção básica.

Lula convoca ação de emergência na Terra Yanomami, assolada por fome e doenças
 
 "A Secretaria de Atenção Primária à Saúde (SAPS) está garantindo recursos para um edital em andamento, em que há 77 médicos alocados em Dsei. O Distrito Sanitário Especial Indígena Yanomami é um dos que mais carece de profissionais entre os territórios, com apenas 5% das vagas ocupadas. Por isso, a necessidade de um novo edital formulado já a partir desta semana, contemplando a necessidade da saúde indígena", informou o ministério.
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Por Marina Pagno, g1.

O Brasil registrou 1.016 mortes por dengue em 2022, algo nunca visto desde a década de 1980, quando a doença 'ressurgiu' no país e começou a ser mais frequente, com ciclos de maior e menor intensidade. Leia mais abaixo o que é preciso saber sobre a doença.

  • Além das 1.016 mortes por dengue confirmadas, outras 109 estão em investigação;
  • Até então, o ano de 2015 tinha sido o mais mortal para a dengue no Brasil, com 986 óbitos;
  • Em 2022, foram registrados 1.450.270 casos prováveis da doença no País;
  • O aumento é de 162,5% se comparado com 2021 - em todo o ano de 2021, 544 mil foram infectados.

Os dados estão no boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, divulgado nesta semana com os dados consolidados de 2022.

Nos últimos anos, as maiores epidemias de dengue no Brasil aconteceram em 2015, 2016 e 2019.
 

No final do ano passado, já havia um alerta para uma nova epidemia da dengue em 2022, que atingiu todas as regiões e deve se manter nos primeiros meses de 2023.

Antes vista com mais força em regiões quentes e úmidas, desta vez a dengue decidiu se concentrar também em áreas que antes registravam pouca ou nenhuma incidência de infecções pelo vírus, que é transmitido pela picada do mosquito Aedes aegypti.

 

"Em Santa Catarina, por exemplo. Joinville e Blumenau, que nunca tiveram dengue, neste ano estão tendo uma grande epidemia desde o primeiro semestre", afirmou o médico infectologista Alexandre Naime Barbosa, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI).

De acordo com o boletim do Ministério da Saúde, as cidades com os maiores registros de casos prováveis de dengue em 2022 foram:

  1. Brasília (DF): 70.672 casos;
  2. Goiânia (GO): 56.503;
  3. Aparecida de Goiânia (GO): 27.810;
  4. Joinville (SC): 21.353;
  5. Araraquara (SP): 21.070;
  6. São José do Rio Preto (SP): 20.386;

O que está por trás da epidemia de 2022

Períodos chuvosos, principalmente no verão, aliados à diminuição da percepção de risco para a dengue, são apontados como os principais motivos que levaram à alta nos casos e mortes em 2022.

Com a chuva, aumentam os riscos de água parada. É o cenário perfeito para que o Aedes aegypti se reproduza.

O infectologista Alexandre Naime Barbosa também cita a falta de políticas públicas para orientar e incentivar à população a combater a dengue.

 

"Para você controlar a dengue, você precisa controlar o vetor. Para controlar o vetor, você precisa da colaboração da população e de ações públicas. As ações nos municípios foram bastante diminuídas por conta da pandemia, como os 'fumacê' e as visitas dos agentes de saúde e de endemias", diz Barbosa.

O principal vetor da dengue é mosquito Aedes aegypti. O vírus é transmitido para humanos por meio da picada da fêmea do mosquito infectado. Por isso, é importante eliminar os criadouros do mosquito e, assim, evitar que ele se prolifere.

"As pessoas esqueceram que a dengue mata. Se esqueceu tudo aquilo que estava se falando da dengue, de não criar o mosquito e, além disso, faltou uma campanha do Ministério da Saúde", diz Barbosa.
 

Como a previsão aponta para novamente um verão chuvoso no Brasil, a tendência, segundo o especialista, é de que a dengue siga em alta pelo menos até meados de abril de 2023.

"Nós vivemos em um caldeirão de doenças infecciosas. A gente tem que ficar em alerta sempre", resume o infectologista.

O que é essencial saber sobre a dengue:

  • O vírus da dengue é transmitido pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti infectado e possui quatro sorotipos diferentes - todos podem causar as diferentes formas da doença;
  • Todas as faixas etárias são igualmente suscetíveis à doença, porém as pessoas mais velhas e aquelas que possuem doenças crônicas, como diabetes e hipertensão arterial, têm maior risco de evoluir para casos graves e outras complicações que podem levar à morte;
  • Os principais sintomas são: febre alta (acima de 38°C), dor no corpo e articulações, dor atrás dos olhos, mal estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo. A forma grave da doença inclui dor abdominal intensa e contínua, náuseas, vômitos persistentes e sangramento de mucosas;
  • dengue hemorrágica, forma mais grave da doença, é mais comum quando a pessoa contrai o vírus pela segunda vez;
  • Ao apresentar os sintomas, é importante procurar um serviço de saúde para diagnóstico e tratamento;
  • Como evitar a dengue? O mais importante é não deixar água parada e acumulando por aí: o mosquito pode usar como criadouros grandes espaços, como caixas d'água e piscinas abertas, até pequenos objetos, como tampas de garrafa e vasos de planta;
  • E a vacina? Por enquanto, há somente um imunizante disponível no Brasil, mas apenas no mercado privado e com restrições de uso. Ele só pode ser aplicado em quem já teve contato com o vírus da dengue, justamente para evitar uma nova infecção e a dengue hemorrágica.
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Por.: Sertão em Dia.
Um homem de 25 anos, identificado como José Leandro Santos Duarte, morreu neste sábado (10), após um acidente de trânsito na cidade de Presidente Jânio Quadros. Segundo informações, Leandro, que é natural do município de Maetinga, pilotava sua motocicleta, na BA-623, quando colidiu com uma ambulância da prefeitura de Presidente Jânio Quadros. Ele morreu na hora. A 80ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM) registrou a ocorrência. O local foi isolado até a chegada do Departamento de Polícia Técnica (DPT).
O corpo de Duarte foi encaminhado para o Instituo Médico Legal (IML) de Vitória da Conquista. Não foi divulgado horário de velório e sepultamento. A Prefeitura de Presidente Jânio Quadros emitiu nota de pesar e lamentou a morte de Santos. “Todas as providências cabíveis, bem como prestará apoio inicial às famílias da vítima e aos profissionais da Secretaria Municipal da Saúde envolvidos na ocorrência. A Prefeitura Municipal reitera seu mais profundo pesar pelo ocorrido e presta sua solidariedade aos familiares e amigos da vítima”.
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Por g1.

Pesquisadores relataram nesta terça-feira (29) que uma droga experimental retardou moderadamente o inevitável agravamento do Alzheimer, doença que lentamente destrói habilidades de memória e pensamento e outras funções mentais importantes.

lecanemab, produzido pela empresa americana de biotecnologia Biogen juntamente com a farmacêutica japonesa Eisai, já havia mostrado resultados positivos em setembro, quando foi anunciado que a droga diminuiu cerca de 27% a taxa de declínio cognitivo em uma escala de demência clínica durante um período de 18 meses (taxa essa comparada com a de pacientes que receberam placebo).

Agora, as empresas divulgaram os resultados completos de seu estudo com quase 1.800 participantes entre 50 e 90 anos com Alzheimer em estágio inicial em um congresso em San Francisco, nos Estados Unidos, e publicaram o material no prestigiado periódico científico The New England Journal of Medicine.

 

Os novos dados, porém, embora bastante celebrados, mostraram que a droga - um anticorpo projetado para remover depósitos de uma proteína chamada beta-amilóide, que se acumula no cérebro de pessoas com Alzheimer - foi associada a um tipo perigoso de inchaço cerebral em quase 13% dos pacientes que participaram do estudo.

Alguns pacientes também apresentaram sangramentos no cérebro, com cinco sofrendo macro-hemorragias e 14% sofrendo micro-hemorragias - um sintoma ligado inclusive a duas mortes de pessoas que receberam a droga em um estudo de acompanhamento.

Em um comunicado, a Eisai disse acreditar que as mortes "não podem ser atribuídas ao lecanemab".

Essas fatalidades, contudo, ainda estão sendo investigadas, visto que o cientistas ainda não sabem ao certo se foram causadas pela droga.

Maria Carrillo, diretora científica da Associação de Alzheimer dos EUA, afirma que o resultado do estudo é importante justamente porque mostra que a droga ataca a beta-amilóide, um dos principais fatores responsáveis pela progressão do Alzheimer, mas faz uma ressalva.

“Todos nós entendemos que isso não é uma cura, mas estamos tentando realmente compreender o que significa retardar o Alzheimer, porque isso é algo inédito", disse Carrillo.

Apesar disso, qualquer atraso no declínio cognitivo no início da doença pode ser significativo para “quanto tempo temos com nossos entes queridos em um estágio da doença em que ainda podemos aproveitar nossa família”, acrescentou ela.

A Eisai agora está buscando a aprovação da droga com a Agência de Alimentos e Medicamentos (FDA), a reguladora norte-americana.

Segundo a agência Associated Press, uma decisão sobre a aprovação do medicamento é esperada para o início de janeiro.

*Com informações da agência Associated Press.

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Por g1 CE

A síndrome hereditária Li-Fraumeni (LFS) pode causar diversos tipos de cânceres na família do portador, como no caso do economista cearense Régis Feitosa Mota. Em pouco mais de uma década foram 11 diagnósticos de câncer entre ele e os três filhos. As crianças morreram vítimas da doença

O problema é originado pela mutação em um gene a partir do qual é produzida a proteína p53, que impede o crescimento de tumores. O médico especialista em tumores ósseos Manoel Joaquim Diógenes Teixeira explica que a anomalia facilita o surgimento de múltiplos cânceres.

"A síndrome é uma doença genética transmitida por um padrão autossômico dominante e o que acontece uma mutação do gene TP53, que é um gene-guardião que detecta essa mutação e destrói aquela célula mutante. Em algumas pessoas esse gene é defeituoso e não reconhece nem destrói a célula mutante, fazendo com que o portador desenvolva vários tipos de câncer diferentes", explica.

O médico esclarece ainda que a descoberta da síndrome não é feita de forma aleatória, sendo fundamental a observação dos casos de câncer na família para só então ser iniciada a investigação genética.

"A síndrome é muito rara, então não teria muito sentido fazer um rastreamento de casos aleatoriamente. Então quando se tem uma família já com a suspeita forte, teríamos que fazer a investigação dessa família. Se tem um membro da família com a síndrome, se faz a investigação em todo o resto da família. Pode haver a suspeita da síndrome quando vários membros da mesma família começam a desenvolver cânceres. Importante que isso não é uma coisa frequente, mas que se feito o diagnóstico tem que ser feito o acompanhamento e a análise de todos os membros da família", complementa.
 
 

Alta prevalência no Brasil

A prevalência de casos da síndrome no Brasil é bem maior que no resto do mundo, como explica a médica geneticista Denise Carvalho de Andrade. Segundo ela, a explicação para essa prevalência pode estar relacionada a fatores ancestrais.

"Esses cânceres variam muito, mas em geral são tipos de câncer de osso, de mama genético, tumores cerebrais. Eles ocorrem de formas múltiplas e muitas vezes em estágios avançados. No mundo a prevalência é de um para 10 mil, mas no Brasil essa prevalência é bem maior. Talvez devido a um efeito fundador genético onde um ancestral comum colonizou uma região inteira no país, por isso fazendo surgir casos da síndrome", esclarece.

"A chance de passar para o filho é de 50%, o que é considerada alta, fazendo com que pessoas com menos de 30 amos portadoras dessa anomalia no gene tenham chances de até 50% de aparecimento de tumores e até 90% a mais em pessoas idosas", afirma.

Denise Carvalho avalia que uma alteração genética para modificar o gene seria uma esperança para os portadores da síndrome. "A grande esperança de cura seria a alteração genética, ou seja, você corrigir a alteração do TP53 fazendo com que ele volte a forma ativa de gene supressor com toda a sua potencialidade", conclui.

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Por g1 BA e TV Bahia.

A obrigatoriedade do uso das máscaras foi retomada na Bahia, nesta terça-feira (29), por causa do aumento de casos da Covid-19 e de internações no estado. A informação foi divulgada pela diretora de vigilância epidemiológica da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), Márcia São Pedro.

De acordo com a Sesab, na segunda-feira (28), dia em que foi anunciada a retomada da medida, a Bahia tinha 70% dos leitos clínicos de Covid-19 ocupados no estado. Esse número era 57% menor no dia 3 de outubro. [Veja abaixo a lista da evolução dos números]

  • 03/10: 13%
  • 10/10: 13%
  • 17/10: 11%
  • 24/10: 11%
  • 31/10: 11%
  • 07/11: 15%
  • 14/11: 27%
  • 21/11: 80%
  • 28/11: 70%
 

Segundo Márcia São Pedro, os índices analisados para a decisão da volta do uso das máscaras foram: novos casos notificados, casos ativos e procura por leitos.

Outras situações que preocupam a Sesab são a vacinação em atraso contra Covid-19 e a presença da subvariante BQ.1 do coronavírus no estado.

Na última semana, a secretaria informou que 7.528.598 de baianos com 12 anos ou mais não tinham se imunizado contra a doença ou estavam com o esquema vacinal incompleto. O g1 pediu e aguarda a atualização dos dados.

A BQ.1, nova subvariante do coronavírus, foi identificada em cidades da baianas pelo Laboratório Central de Saúde Pública da Bahia (Lacen-BA). A informação foi divulgada pela Secretaria da Saúde (Sesab) no sábado (26).

De acordo com a secretaria, a linhagem BQ.1 foi identificada em 41 das 128 amostras coletadas entre os meses de outubro e novembro.

"A gente tem visto uma resistência da população em tomar as vacinas, os casos vêm aumentando e a variante chegou com a duplicação desse número de casos. A velocidade de transmissão é algo que assusta e nós sabemos que o que faz aumentar o número de casos é o contato e a aglomeração", disse Márcia São Pedro.

Diferente de São Paulo, onde o uso da máscara é obrigatório apenas no transporte público. Na Bahia o cenário é diferente. Veja a lista abaixo:

  • Transportes públicos, como trens, metrô, ônibus, lanchas e ferry-boat, e seus respectivos locais de acesso, como estações de embarque;
  • Salões de beleza e centros de estética;
  • Bares, restaurantes, lanchonetes e demais estabelecimentos similares;
  • Templos para atos religiosos litúrgicos;
  • Escolas e universidades;
  • Ambientes fechados, tais como teatros, cinemas, museus, parques de exposições e espaços congêneres.

A diretora de vigilância epidemiológica da Sesab explicou que a diferença entre os decretos paulista e baiano foi feita como uma medida para diminuir ainda mais o número de novos infectados.

 

"No momento em que tirou a obrigatoriedade do uso das máscaras, as pessoas deixaram de se vacinar e usar as máscaras em ambientes aglomerados. Às vezes as pessoas acham que é uma rinite leve, uma gripe, mas ela está com sintomas gripais. Ela precisa colocar a máscara", afirmou Márcia São Pedro.

Além do uso da obrigatoriedade das máscaras, o decreto também determina a suspensão de visitas ao pacientes internados em todos os hospitais públicos e particulares no estado.

O decreto estabelece que o acesso dos acompanhantes dos paciente ficará condicionado à comprovação da vacinação e a utilização de máscara de proteção.

Eventos de diversas modalidades seguem com realização autorizada. No entanto, volta a ser exigido o uso de máscara e comprovação de vacina para que haja controle de acesso e venda de ingressos.

A comprovação de vacinação, em todos os casos em que é solicitada, será feita mediante apresentação do documento fornecido no momento da imunização ou do Certificado Covid-19, obtido por meio do aplicativo "CONECT SUS".

A necessidade da demonstração de vacinação passou a ser obrigatória também para o acesso a quaisquer prédios públicos, nos quais se situem órgãos, entidades e unidades administrativas.

Os atendimentos presenciais no Departamento Estadual de Trânsito (Detran) e no Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC) ficam condicionados à comprovação da vacinação e à obrigatoriedade do uso de máscaras de proteção.

Publicado em BAHIA E REGIÃO

Por g1 BA.

O Governo da Bahia decretou a suspensão de visitas ao pacientes internados em todos os hospitais públicos e particulares no estado a partir desta terça-feira (29), por causa do aumento de casos da Covid-19.

O decreto estabelece que o acesso dos acompanhantes dos paciente ficará condicionado à comprovação da vacinação e a utilização de máscara de proteção.

Antes da determinação do governo, o Hospital Aristides Maltez (HAM) e as Obras Sociais Irmã Dulce (OSID) já tinham suspendido as visitas aos pacientes internados.

Ainda no decreto válido a partir desta terça, o governo da Bahia determinou as circunstâncias nas quais estará restabelecida a obrigatoriedade do uso de máscaras.

 

O uso de máscaras voltou a ser obrigatório em:

  • transportes públicos, como trens, metrô, ônibus, lanchas e ferry-boat, e seus respectivos locais de acesso, como estações de embarque;
  • salões de beleza e centros de estética;
  • bares, restaurantes, lanchonetes e estabelecimentos similares;
  • templos para atos religiosos litúrgicos;
  • escolas e universidades;
  • ambientes fechados, tais como teatros, cinemas, museus, parques de exposições e espaços congêneres.

Eventos de diversas modalidades seguem com realização autorizada. No entanto, volta a ser exigido o uso de máscara e comprovação de vacina para que haja controle de acesso e venda de ingressos.

A comprovação de vacinação, em todos os casos em que é solicitada, será feita mediante apresentação do documento fornecido no momento da imunização ou do Certificado Covid-19, obtido por meio do aplicativo "CONECT SUS".

A necessidade da demonstração de vacinação passou a ser obrigatória também para o acesso a quaisquer prédios públicos, nos quais se situem órgãos, entidades e unidades administrativas.

Os atendimentos presenciais no Departamento Estadual de Trânsito (Detran) e no Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC) ficam condicionados à comprovação da vacinação e à obrigatoriedade do uso de máscaras de proteção.

Publicado em BAHIA E REGIÃO

Por Reuters.

A China registrou a quinta alta consecutiva no número de casos diários de Covid-19. No domingo (27), foram 40.052 novas infecções de cidadãos locais, pouco acima dos 39.506 casos informados no sábado (26).

Não foram notificadas novas mortes por Covid-19 no país, que até o momento registra 5.233 vítimas fatais pela doença desde o início da pandemia.

No fim de semana, manifestantes foram às ruas de várias cidades chinesas para pedir a saída do presidente Xi Jinping e o fim do modelo de lockdown e da política de "Covid zero" adotado no país.

 

Em Xangai, cidade mais populosa da China e principal centro econômico do país, foram registrados 144 novos casos de Covid-19 no domingo, 14 acima do notificado no sábado.

Milhares de pessoas foram às ruas para protestar contra as restrições impostas pelo governo. Os atos ocorrem depois de um incêndio matar 10 pessoas num bloco de apartamentos em Urumqi, capital da região autônoma de Xinjiang.

Houve acusações de que os bombeiros tiveram o trabalho dificultado por portas trancadas e outros controles, o que foi negado por autoridades.

Nesta segunda (28), um grupo de manifestantes gritou contra os testes de Covid-19 enquanto segurava papéis em branco, o que se tornou um símbolo de protesto na China nos últimos dias.

No sábado, autoridades informaram que restrições seriam flexibilizadas em algumas cidades chinesas. Com a decisão, serviços que tinham sido interrompidos, como táxis, trens e ônibus, serão retomados.

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Por Victor Hugo Silva, g1.

A Suíça, adversária do Brasil na fase de grupos da Copa do Mundo, tem desde 2021 um método inusitado no treinamento de goleiros. Para melhorar o reflexo, os atletas usam óculos que criam um efeito de câmera lenta e os ajudam a melhorar a visão da trajetória da bola.

Apesar de terem sido desenvolvidos com fins esportivos, os óculos têm mais finalidades. A Visionup, empresa japonesa responsável pelos acessórios, afirma que eles "são úteis não apenas para atletas [profissionais], mas também para jovens atletas ou idosos".

Segundo a fabricante, os óculos são indicados para quem quer "recuperar ou manter habilidades de visão que diminuíram com o envelhecimento".
 

Isso porque, de acordo com a empresa, eles estimulam o cérebro e melhoram a visão, a percepção de profundidade e a coordenação entre os olhos e as mãos.

O oftalmologista Leôncio Queiroz Neto alerta que os óculos podem causar desconforto em algumas pessoas e não são indicados para quem tem catarata ou astigmatismo, por exemplo. Ele afirma que cada caso deve ser analisado por um oftalmologista, que poderá dizer se o uso é indicado ou não.

Por outro lado, o médico diz que o método tem sido usado em caráter experimental no tratamento de crianças com ambliopia (ou olho preguiçoso), em que os olhos não se desenvolvem igualmente. A ideia é usar os óculos para forçar o desenvolvimento do olho de visão mais fraca.

"O princípio por trás desta tecnologia utilizada por várias empresas é semelhante ao da musculação, ou seja, forçar para fortalecer", explica o especialista. "O resultado da intermitência das imagens pelas lentes constrói novas conexões neurais entre o olho e cérebro através do bloqueio da visão".

Fabricante dos óculos usados por goleiros da Suíça diz que eles também ajudam idosos a recuperarem capacidade de visão perdida com o envelhecimento — Foto: Divulgação/Visionup

 

Como o efeito de câmera lenta é criado?

Os óculos têm uma bateria e, no lugar das lentes, dois painéis LCD que podem ficar transparentes ou escuros. Quando são ativados, eles piscam em intervalos de frações de segundos, tampando e liberando a visão de forma intermitente.

É possível definir o nível de escuridão da lente de acordo com o objetivo do exercício. Para ver outros objetos em câmera lenta, é preciso deixar as lentes menos escuras.

Gregory Kobel e Yann Sommer, goleiros da Suíça, treinam com óculos que permitem ver a trajetória da bola em câmera lenta — Foto: Fabrice Coffrini/AFP

Gregory Kobel e Yann Sommer, goleiros da Suíça, treinam com óculos que permitem ver a trajetória da bola em câmera lenta — Foto: Fabrice Coffrini/AFP

Os dispositivos também permitem ajustar a frequência com que os painéis LCD piscam, entre 1 e 150 hertz (Hz). Um hertz é a unidade de medida de frequência de ondas e equivale a um ciclo por segundo – quanto mais hertz, maior a taxa de atualização do que aparece em uma tela.

 

Os exercícios básicos usam frequências altas, já que as lentes piscam rapidamente e permitem ver quase toda a trajetória de um objeto em movimento. Em treinos avançados, é preciso reduzir a frequência, o que faz as lentes ficarem escuras por mais tempo.

As mudanças causadas pelos óculos obrigam quem os está usando a se concentrar mais e a tomar decisões mais rápidas. O processo estimula cérebro e músculos dos olhos, segundo a fabricante.

O método funciona?

As pessoas levam uma fração de segundo a mais para reconhecer imagens em movimento, explica o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto ao g1. Segundo ele, os óculos estimulam a visão periférica, que dá mais agilidade e é conhecida no futebol como "visão de jogo".

O especialista diz que a chave do treinamento é induzir o cérebro a fazer associações mais rápidas apesar das informações visuais limitadas.

Segundo ele, o método "força o cérebro a processar as imagens com mais agilidade e a perceber mais detalhes, além de melhorar o equilíbrio, aumentar a rapidez dos movimentos, inclusive dos olhos, e o tempo de reação".

 

Apesar dos benefícios, a fabricante diz que os óculos devem ser usados em períodos curtos, entre 10 e 15 minutos, em dias alternados. É possível usá-los por mais tempo, mas a empresa diz que, após esse intervalo, os benefícios continuam os mesmos ou podem até diminuir.

Para algumas pessoas, os acessórios podem causar até dor de cabeça leve ou enjoo. Nesse caso, a orientação é que o uso dos óculos seja interrompido e que seja retomado em outro momento em treinos mais curtos.

Publicado em BRASIL E MUNDO
No último domingo (13), Mauri sofreu um acidente de moto e fraturou em três lugares no rosto, no qual lhes trouxes grandes consequências, precisando então fazer uma cirurgia, cirugia essa que a família vem nas redes sociais pedir uma ajuda para custear seu tratamento ( no valor de 11.000), e nas redes sociais da esposa de Mauri, ela pede ajuda a quem puder com um pix solidário para poder arrecadar fundos para pagar a mesma. "Não estamos estimando valores, toda ajuda será bem vinda" afirma esposa de Mauri Roseneia.
Mauri se encontra no momento hospitalizado na cidade de Guanambi onde passara pela cirurgia.
Pix/CPF: 04170231546 Roseneia Souza da silva (Esposa de Mauri)
pix mauri
Publicado em LICÍNIO DE ALMEIDA
Levantamento do Instituto Todos pela Saúde (ITpS) mostra que a taxa de exames positivos para a doença em laboratórios particulares saltou quase 600% em menos de um mês.

Laboratórios particulares e farmácias em todo Brasil vêm registrando aumento nos testes positivos para covid-19 nas últimas semanas, em um indício do que epidemiologistas classificam como um "alerta" para uma nova onda de casos no país.

Levantamento do Instituto Todos pela Saúde (ITpS) mostra que a taxa de exames positivos para a doença em laboratórios particulares passou de 3% para 17% em menos de um mês — um salto de 566%.

O aumento de casos foi registrado principalmente no Sudeste e Centro-Oeste do país, com destaque para São Paulo, Rio de Janeiro e Mato Grosso.

O ITpS também registrou alta na procura por testes ao longo do mês de outubro em todo o Brasil.

 

Já nas farmácias, os exames positivos para a doença voltaram ao patamar de dois dígitos, segundo a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), que reúne 26 redes responsáveis por cerca de 45% das vendas de medicamentos no país.

Das 14.970 testagens realizadas de 17 a 23 de outubro, 2.320 (15,5%) apresentaram diagnóstico positivo. Na semana anterior, a taxa havia sido de 9,36%.

O epidemiologista e pesquisador da ITpS, Anderson Brito, explica que a alta de testes positivos aponta para a tendência de surgimento de uma nova onda em algumas semanas.

"Provavelmente observaremos um aumento geral de testes positivos nos próximos dias, assim como aconteceu nas outras duas ondas de 2022", diz.

A demora para que o salto nos casos identificados pelas farmácias e laboratórios particulares seja também notada com clareza nos dados divulgados pelo Conselho Nacional de Secretarias de Saúde (Conass) é natural, segundo o especialista.

"Os testes em laboratórios servem como um termômetro — quando há uma alta na positividade no sistema privado é questão de tempo até começarmos a observar isso também na rede pública e de forma mais ampla."

Para o epidemiologista Pedro Hallal, da Universidade Federal de Pelotas, os aumentos registrados até agora são "um sinal de alerta".

"Não há motivo para desespero, pois ainda não sabemos a gravidade da onda ou se os casos provocarão muitas internações e óbitos", afirmou o especialista à BBC News Brasil. "Mas precisamos lembrar que a adesão às doses de reforço no Brasil tem sido baixa, o que não é uma boa notícia."

Quase 80% da população brasileira recebeu duas doses da vacina contra a covid-19, mas menos de 50% foram imunizados com uma ou duas doses de reforço, segundo dados das secretarias estaduais de Saúde.

"A vacinação é o melhor caminho para o fim da pandemia e o grande desafio é lembrar a parte da população que ainda não se imunizou ou tomou as doses de reforço disso", afirma Hallal.

 

Do Sudeste para o resto do Brasil?

O levantamento do Instituto Todos pela Saúde aponta para uma alta especialmente em São Paulo, Rio de Janeiro e Mato Grosso.

Neste último, os testes positivos subiram de 3% para 18% entre os dias 22 e 29 de outubro — ou seja, foram registrados seis vezes mais diagnósticos.

Já em São Paulo, no mesmo período, os positivos subiram de 10% para 19%. No Rio, de 15% para 26%.

Mas segundo os epidemiologistas consultados pela BBC Brasil, a tendência é que a nova onda ultrapasse as fronteiras desses Estados e chegue a todo o país em breve.

"Desde que a pandemia começou, o aumento de casos começa em uma região restrita, mas logo se espalha", diz Pedro Hallal. "Ou seja, é provável que a nova atinja também outras partes do Brasil."

"A covid é uma doença que se dissemina muito rápido e facilmente. Leva o tempo de um voo para que uma nova variante saia de São Paulo e chegue no Pará", afirma Anderson Brito.

O epidemiologista explica, porém, que a pandemia nem sempre acontece ao mesmo tempo em outros lugares, especialmente quando se trata de países e continentes diferentes.

"A Europa está saindo de sua última onda de casos, que durou cerca de dois meses, e só agora estamos observando uma tendência de aumento no Brasil", diz.

No último final de semana, uma nova variante do coronavírus, chamada de BQ.1, foi identificada no Rio de Janeiro, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde.

A variante já havia sido encontrada no Amazonas em 20 de outubro, de acordo com a unidade da Fiocruz no Estado, o que fortalece a suposição de que ela já circula em diferentes locais do país.

Nos Estados Unidos e na Europa, a BQ.1 já é considerada dominante.

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A Secretaria Municipal de saúde de Licínio de Almeida em parceria com o hospital Adrivana Cunha, comunica a população que estremos realizando cirurgia de Catarata e Pterígio, os pacientes interessados deverão procurar Salvador na Secretaria Municipal de saúde nos dias 17, 18 e 19 de Outubro para realizar o agendamento da triagem com o médico especialista
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Irmãos são presos suspeitos de desvio em verba do orçamento secreto; Justiça bloqueia R$ 57 milhões de investigados

Dupla faria parte de esquema com desvios no orçamento secreto com fraudes nos dados de procedimentos na saúde. Além deles, outras seis pessoas e quatro empresas foram alvos de operação da PF.

A Polícia Federal prendeu nesta sexta-feira (14) no Maranhão os irmãos Roberto Rodrigues de Lima e Renato Rodrigues de Lima, em uma operação que apura um suposto esquema para desvio de verbas do orçamento secreto.

Os dois investigados são apontados como responsáveis por inserir dados falsos em planilhas do Sistema Único de Saúde (SUS ) em vários municípios maranhenses para inflar a quantidade de procedimentos médicos e, dessa forma, aumentar o repasse de recursos para financiá-los.

Ao todo, oito pessoas, incluindo os dois irmãos, e quatro empresas estão entre os alvos da operação. A Justiça determinou o bloqueio de R$ 57 milhões em bens dos investigados. Os nomes dos outros investigados não foram divulgados. Há a informação de até R$ 78 milhões bloqueados, incluindo investigados em outros municípios no Maranhão.

O chamado orçamento secreto surgiu com a criação de uma nova modalidade de emendas parlamentares no governo Bolsonaro (veja mais no vídeo abaixo). As emendas são recursos do Orçamento da União direcionados por deputados para suas bases políticas. A diferença é que, no orçamento secreto, o nome do deputado fica oculto durante a destinação do recurso. Ou seja, não se sabe quem está destinando dinheiro público e tudo é repassado na figura do relator.

Segundo a apuração da Controladoria- Geral da União (CGU), um dos presos, Roberto Rodrigues, foi responsável pelo cadastro de solicitações de recursos no Sistema de Indicação Orçamentária (SINDORC) da Câmara dos Deputados, tratadas como potenciais destinações de emendas parlamentares, na ordem de R$ 69 milhões.

Na investigação, o órgão ainda descobriu que ele não tinha vínculo formal com a cidade de Igarapé Grande, no Maranhão, principal alvo de desvios, mas tinha o aval da Secretaria de Saúde para fazer lançamentos de dados de procedimentos em seus sistemas.

O prefeito de Igarapé Grande, Erlanio Xavier (PDT), afirmou que, mesmo desconhecendo todo o teor do processo judicial, pois corre em segredo de justiça, já foram prestados os esclarecimentos para a Polícia Federal.

O prefeito disse que nenhum servidor efetivo ou comissionado da prefeitura foi detido ou preso na operação e que, a secretária de Saúde e o ex-secretário estão prestando às autoridades os devidos esclarecimentos acerca dos recursos oriundos de emendas parlamentares (veja a nota na íntegra, no fim da matéria).

 

g1 tenta contato com Roberto e Renato Rodrigues, além dos demais investigados, mas não havia obtido retorno até a última atualização desta reportagem.

O que é orçamento secreto?
 O que é orçamento secreto?

Investigação

A partir de denúncia feitas pela imprensa, a Controladoria-Geral da União informou que teve conhecimento de possível inserção indevida de informações no sistema SIA/SUS por municípios maranhenses, com destaque para Igarapé Grande, no Maranhão.

Segundo a Polícia Federal, a cidade teria informado, em 2020, a realização de mais de 12,7 mil radiografias de dedo. No entanto, a população total de Igarapé Grande não supera os 11,5 mil habitantes. A medida resultou a elevação do teto para o repasse de recursos que financiam ações e serviços de saúde no ano subsequente, 2021.

Também na cidade, a PF verificou indícios de fraudes em contratos para desviar os recursos recebidos indevidamente. Nesses contratos, as empresas investigadas ocupam posições de destaque em um 'ranking' das empresas que mais receberam recursos públicos da saúde no período entre 2019 e 2022 no Maranhão. Uma delas recebeu quase R$ 52 milhões.

Operação

 

A ação da Polícia Federal começou na manhã desta sexta-feira (14) com 16 mandados de busca e apreensão contra outros suspeitos e empresas investigadas por fraudes em contratos, que serviriam para desviar o dinheiro das emendas.

As ações aconteceram em Igarapé Grande, Lago do Junco, Lago dos Rodrigues, Caxias e Timon no Maranhão. Além de Parnaíba e Teresina, no Piauí.

Um servidor público foi afastado do cargo, em razão da posição que ocupava durante o período da inserção dos dados falsos nos sistemas do SUS e da formalização de parte dos contratos investigados. Já as empresas e os empresários investigados foram proibidos de participar de licitações e de firmarem contratos com órgãos públicos.

Se as suspeitas forem confirmadas, os investigados poderão responder por inserção de dados falsos, fraude à licitação, superfaturamento contratual, peculato, lavagem de dinheiro e associação criminosa.

O que diz o prefeito de Igarapé Grande

Por meio de nota, o prefeito Erlanio Xavier, afirmou que:

Sobre a operação da Polícia Federal realizada nesta sexta-feira (14), prestamos os seguintes esclarecimentos, mesmo desconhecendo o inteiro teor do processo judicial que, segundo consta, corre em segredo de justiça:

Nenhum servidor efetivo ou comissionado da prefeitura de Igarapé Grande foi detido ou preso na citada operação.

 

A secretária de saúde e o ex-secretário estão prestando às autoridades os devidos esclarecimentos acerca dos recursos oriundos de emendas parlamentares.

Em julho do ano corrente, antes de qualquer operação ou inquérito policial, determinei a realização de sindicância administrativa para apurar e esclarecer as questões relacionadas a tais eventos, sobretudo no que toca a inserção de dados no Sistema de Informação Hospitalar (SIH), muito embora seja público e notório que o hospital de Igarapé Grande atende não só pacientes do município, mas de toda a região.

Naquela ocasião, requeri também ao Ministério da Saúde, através do Departamento Nacional de Auditoria do SUS (DENASUS), a imediata realização de procedimento de auditoria para esclarecer todos os fatos. 

Por fim, o município informa que realiza suas contratações  dentro dos ditames legais, preferencialmente através de pregão eletrônico, com todos os processos publicizados e disponibilizados no Portal da Transparência, para conhecimento de toda a sociedade e órgãos de controle.

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Por Mariza Tavares — Rio de Janeiro.

Nos últimos anos, a médica norte-americana Tara Goodwin passou a se dedicar exclusivamente a pacientes adultos com Síndrome de Down. Membro da Global Down Syndrome Foundation, militante dos direitos desse grupo, e ela própria mãe de um filho portador da condição, uma de suas bandeiras é garantir a qualidade de vida dessas pessoas que enfrentam um risco aumentado para a Doença de Alzheimer.

Em 1904, a expectativa de vida de um paciente com Down era de 9 anos; em 1984, era de 28; hoje está em torno de 60 anos. O que mudou? Antes, eles não eram submetidos a procedimentos cirúrgicos, embora problemas como a cardiopatia congênita sejam frequentes em quem é portador da síndrome.
 

“Foi um enorme avanço que possibilitou o aumento da sua expectativa de vida, mas esses adultos sofrem com um envelhecimento acelerado e, aos 40 anos, têm problemas que afligem os idosos. O Alzheimer pode se manifestar entre 35 e 40 anos”, explicou a médica em evento on-line realizado em setembro. E por que isso acontece? A síndrome é uma alteração genética na qual, em vez de ter dois cromossomos no par 21, a pessoa tem três. Para complicar, o cromossomo 21 traz o gene da APP, a proteína precursora amiloide, que desempenha um papel crucial no Alzheimer: ela se transforma na proteína beta-amiloide, que pode se agrupar em placas que causam danos ao cérebro. Resumindo: o risco aumentado está atrelado ao fato de carregarem três cromossomos 21.

No entanto, a doutora Tara alerta que o diagnóstico para Alzheimer tem que ser por exclusão e que há outras condições médicas associadas à Síndrome de Down a serem checadas antes, porque também provocam mudanças de comportamento, como hipotireoidismo, apneia do sono, perda auditiva ou visual: “a perda de audição, por exemplo, pode ser confundida com desorientação. Entre os sintomas de disfunção da tireoide estão fadiga, lentidão de raciocínio e irritabilidade, mas o tratamento correto resolve essas questões”. Há ainda testes indicados para quem apresenta um quadro de prejuízo intelectual e sua orientação é de que devem ser feitos entre os 35 e 40 anos e repetidos anualmente.

Na sua avaliação, os medicamentos para ansiedade, depressão e insônia podem esbarrar em efeitos colaterais severos: “a polifarmácia é especialmente perigosa para esse grupo”. Valoriza as intervenções não medicamentosas e, para diminuir a angústia que se abate sobre as pessoas com demência – porque perdem a noção do que está acontecendo – sugere um grande quadro com a agenda do dia: “com uma lista das atividades que pode ser consultada a qualquer momento, a rotina se torna mais previsível e menos assustadora”.

Contou que já viu casos de pacientes medicados com antipsicóticos porque falavam sozinhos, um comportamento bastante comum entre os portadores da síndrome: “é uma forma de lidar com o estresse e resolver as dificuldades do dia a dia”. Para quem se interessar, o guia criado pela National Down Syndrome Society é encontrado no GOOGLE.

 
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Por Alexandro Martello, Bianca Lima e Jéssica Sant'Ana, g1 e GloboNews — Brasília.

O orçamento da Saúde deve ficar ainda mais escasso e desigual em 2023. Um cenário que, segundo especialistas, pode dificultar o atendimento de demandas represadas pela pandemia, como exames e cirurgias eletivas, e agravar problemas crônicos do sistema público, que sofre com longas filas, carência de profissionais e falta de leitos.

A proposta de orçamento do próximo ano, enviada pelo Ministério da Economia ao Congresso Nacional no fim de agosto, prevê R$ 149,9 bilhões para despesas nessa área estratégica. É o menor valor desde 2019 e apenas R$ 39 milhões acima do mínimo estabelecido por lei, que obriga, ao menos, que os montantes sejam corrigidos pela inflação do período anterior.

Além da perda de verbas, ainda há o temor pela perda de qualidade do gasto. Isso porque quase R$ 10 bilhões das chamadas emendas de relator, conhecidas como “orçamento secreto”, foram utilizados para compor o valor mínimo necessário em Saúde para 2023, o que, segundo analistas, prejudicará o planejamento das ações do setor (veja mais abaixo nesta reportagem).

 

Restrição de gastos

De acordo com levantamento da Associação Brasileira de Economia da Saúde (ABrES), uma sociedade civil sem fins lucrativos, a regra do teto, que impediu aumento real (acima da inflação) das despesas na área, retirou R$ 36,9 bilhões do SUS entre 2018 e 2022. E deve retirar outros R$ 22,7 bilhões em 2023.

Antes do teto, que começou a vigorar em 2017, o governo deveria aplicar 15% da receita corrente líquida em ações de Saúde. Por esse critério, seria uma despesa mínima de R$ 172,6 bilhões em 2023. Montante superior aos R$ 149,9 bilhões previstos na peça orçamentária do próximo ano.

Uso de emendas

De acordo com boletim conjunto das Consultorias de Orçamentos da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, para alcançar os R$ 149,9 bilhões em despesa com Saúde (mínimo exigido pela regra do teto de gastos), o governo considerou que R$ 9,7 bilhões de emendas impositivas (individuais e de bancada) e R$ 9,9 bilhões de emendas de relator-geral (orçamento secreto) serão alocadas nesta área.

As consultorias lembram que, de acordo com a Constituição, metade do montante das emendas individuais (R$ 5,9 bilhões) tem destinação assegurada a essa área. Quanto às emendas de bancada estadual, embora não haja normativo que vincule essa destinação, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2023 autoriza que até metade da reserva prevista para essas emendas (R$ 3,8 bilhões) seja carimbada para a Saúde.

 

Já para o caso das emendas de relator, não há qualquer regra que obrigue a destinação para a Saúde. Essas emendas ficaram conhecidas como “orçamento secreto” devido à falta de transparência e equidade na distribuição dos recursos.

Dados da Associação Brasileira da Economia da Saúde (ABrES) mostram que, somente durante o governo Bolsonaro, o percentual de participação das emendas parlamentares no orçamento da Saúde quase triplicou.

E, enquanto as emendas parlamentares ganham espaço no orçamento da Saúde, programas fundamentais da pasta encolhem. Na comparação com 2022, o valor das emendas de relator cresceu 22% e o das impositivas, 13%.

 

Já as verbas para as seguintes ações do Ministério da Saúde tiveram queda:

  • ↓ 61,2% estruturação da rede cegonha;
  • ↓ 59% Farmácia Popular;
  • ↓ 59% Saúde indígena;
  • ↓ 56% Saúde e formação em Saúde;
  • ↓ 46,4% controle do câncer;
  • ↓ 36,8% Programa Nacional de Imunizações.

Os dados foram compilados pela ABrES e comparam orçamento 2022 com a proposta orçamentária de 2023 enviada pelo governo ao Congresso.

O que dizem analistas

Especialistas em orçamento e Saúde consultados pela GloboNews e pelo g1, avaliam que contar com as emendas parlamentares, em especial as de relator, para compor o mínimo de gastos com a Saúde fragiliza o planejamento da área, além de afetar a transparência e controle das despesas.

A procuradora do Ministério Público de Contas de São Paulo Élida Graziane afirma que recurso destinado via emendas “não é uma alocação que passa pelo crivo técnico da real prioridade do setor”.

"Isso quebra o planejamento que os prefeitos e os governadores fizeram. Porque o parlamentar, quando ele manda uma emenda que seja de relator ou mesmo a emenda impositiva, ele não se preocupa com o planejamento sanitário, ele não se preocupa com aquilo que é a real necessidade de cada estado, de cada município, com o levantamento de risco epidemiológico, as necessidades de saúde da população”, afirmou.

 

Gil Castello Branco, fundador da Associação Contas Abertas, avalia que há o risco de perda de qualidade na execução das despesas com Saúde.

"A aplicação do mínimo constitucional da Saúde precisa obedecer, pela Constituição, uma série de quesitos, como perfil epidemiológico, socioeconômico e populacional de estados e municípios. A destinação do RP 9 [código das emendas de relator] tem perfil político e eleitoreiro e dificilmente seguiria esses requisitos.”

Desigualdade na aplicação de recursos

Adriano Massuda, médico sanitarista e professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV Saúde), acrescenta que há o risco de aumentar a desigualdade no sistema de Saúde, que já sofre com distorções. Ele afirma que a falta de método na distribuição dos recursos faz que alguns locais tenham, por exemplo, equipamentos ociosos, enquanto outras regiões ficam desassistidas.

"Eu já vi acontecer casos em que em uma UPA você teve a situação de ter três aparelhos de raio-X destinados por emenda parlamentar, porque não se leva em conta o que há de presente naquela região, do ponto de vista de infraestrutura, de equipamentos", citou.

Ligia Bahia, médica e professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) demonstra a mesma preocupação. "A gente pode precisar de um equipamento de ressonância nuclear magnética num determinado hospital. Mas esse não é o hospital da preferência desse ou daquele parlamentar. Então vai ocorrer esse investimento, mas não necessariamente num lugar que deveria ser priorizado", lamenta.

 
"Esses recursos, que já são escassos, precisam ser alocados da melhor maneira possível. Nós não podemos admitir mais no país que a gente tenha desperdícios na Saúde. E esses recursos alocados por meio de emenda é a fórmula para ter desperdício, para ter corrupção, e são coisas que a gente tem que evitar", afirma Adriano Massuda.

Cenário fiscal

Já sobre a regra do teto de gastos, a procuradora de Contas Élida Graziane explica que a área de Saúde tem custos maiores do que a inflação oficial do país, medida pelo IPCA. Ela cita como fatores de pressão adicional equipamentos e medicamentos comprados em dólar, expansão da demanda pelo SUS e envelhecimento da população.

“E nada disso é levado em conta. Uma regra que aprimore o teto certamente deveria levar em conta essa perspectiva de que a área da Saúde tem demandas muito peculiares. Uma inflação própria”, defende Graziane.

José Roberto Afonso, professor do Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP) e especialista em contas públicas, vê a necessidade de se reconstruir as instituições fiscais brasileiras.

“Você coloca um teto de gastos na Constituição e se aprova sucessivas emendas constitucionais ignorando esse teto. Tem uma Lei de Responsabilidade Fiscal, que está em vigor, todos tecem louvores à lei, mas, na prática, a gente vê uma sucessão de desrespeitos ao princípio, à cultura de responsabilidade fiscal”, afirma.
 

Nesse cenário, Afonso defende a consolidação das regras em uma única lei, com o objetivo de “harmonizar e dar consistência e coerência” a essa legislação, e um amplo debate nacional sobre as prioridades do país. “Nós estamos com problemas de financiamento na Saúde, na educação, na segurança pública, na previdência, em várias áreas. Mas não temos um debate sobre onde estamos e para onde queremos ir e sobre as nossas prioridades, já que não é possível atender tudo ao mesmo tempo.”

Ele também destaca que cerca de 85% da despesa do governo brasileiro na área da Saúde é realizada por estados e municípios: “Então, essa discussão da saúde pública é, antes de tudo, uma discussão da federação brasileira.”

Procurados para comentar a reportagem, os Ministérios da Economia e da Saúde não se manifestaram.

Diante do progressivo aumento das despesas obrigatórias e da análise de que o teto de gastos tende a levar a uma "inviabilidade administrativa e política" nos próximos anos, tanto o governo do presidente Jair Bolsonaro quanto os candidatos mais bem posicionados nas pesquisas já se articulam para alterar as regras.

O candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, tem falado em acabar com o teto de gastos, enquanto a equipe econômica de Jair Bolsonaro (PL) realiza estudos para a troca do teto de gastos por metas para a dívida pública como principal âncora das contas públicas.

 

Ciro Gomes (PDT) defende a revogação do teto, e Simone Tebet (MDB) prega a permanência do teto de gastos "com uma nova roupagem". A emedebista propôs, inclusive, a criação de um estado de emergência, com gastos fora do teto, para zerar as filas do SUS.

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Por Jornal Nacional.

Milhões de brasileiros estão enfrentando dificuldades para encontrar remédios que precisam nas farmácias públicas. É uma preocupação para quem está doente, ou tem um parente nessa situação. Mas também para os médicos que prescrevem os medicamentos.

A dona de casa Patrícia Vieira percorre quase 70 quilômetros para pegar os remédios da filha, na farmácia do governo do estado do Rio, no centro da cidade, Lavína precisa ir junto, não tem com quem ficar. A menina teve meningite aos 11 meses e ficou com sequelas irreversíveis. Deveria tomar três remédios por dia....Deveria.

 
“Um mês eu consigo a metade aí ficam quatro, cinco meses sem conseguir. Ela já ficou oito meses sem conseguir o remédio”, conta a mãe.

Simples tarefas do dia a dia se tornam cansativas para Maria Aparecida. Faz 13 anos que ela descobriu que sofre de artrite reumatóide, uma doença autoimune e degenerativa, que inflama as articulações. Desde então, não pode viver sem remédios.

“A última vez que eu tinha que pegar medicação era no dia oito de setembro. Eu cheguei lá, não tinha a minha medicação”, diz a pensionista Maria Aparecida Cézar Bahiana.

Desde o início do ano, a Confederação Nacional de Municípios afirma que vem recebendo relatos sobre a falta de remédios em farmácias públicas do país. Essa série de reclamações estimulou a realização de levantamentos. A última pesquisa da confederação comprovou que hoje de cada dez cidades, seis enfrentam a escassez de medicamentos. Estoques vazios geram desespero em quem vê a saúde indo embora.

 
“A doença não espera a medicação chegar, muito pelo contrário, avança. Quando falta uma seringazinha dessa, atinge o emocional, atinge o físico, as articulações começam a responder pela falta da medicação”, afirma Maria Aparecida.
“Por ser uma criança às vezes você em casa a criança tem a crise, é triste”, diz Patrícia Vieira.

Segundo a pesquisa da Confederação Nacional de Municípios, que ouviu quase 60% das prefeituras do país, o desabastecimento é mais grave na região Nordeste. Os remédios mais básicos, como antibióticos, são os que mais faltam. Um dos motivos é a carência de insumos.

“Eu não vou negar que não tenha ainda alguns resquícios da própria pandemia, e tem também a guerra na Ucrânia. Agora não pode servir de justificativa para toda omissão da área pública em ter a solução do problema. A verdade é que isso é gravíssimo, agora já se tornou praticamente crônica a falta de remédios”, diz o presidente da Confederação Nacional dos Municípios, Paulo Ziulkoski.

A Maria Aparecida e a Patrícia sabem que os medicamentos são um direito que não pode ser negado.

“Fui na Defensoria Pública para ver se eles tomam tenência de me dar a medicação certa e sempre”, afirma Patrícia Vieira.
 
“Inclusive está na Constituição esse meu direito. E eu quero exercer esse meu direito”, diz Maria Aparecida.

Em agosto, ao responder aos questionamentos da Confederação Nacional de Municípios, o Ministério da Saúde afirmou que iria identificar as causas da falta de remédios e enfrentar o risco de desabastecimento. Nesta sexta (23), o Jornal Nacional questionou o ministério novamente, mas não teve resposta.

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Por Paul Organe e Andrew Webb, BBC — BBC World Service.

Um novo medicamento, exames de sangue e uma vila especializada estão entre os quatro avanços que deram esperança às pessoas que vivem com Alzheimer nos últimos quatro anos. E mais progresso pode estar a caminho para ajudar todos — jovens e idosos — em famílias que lidam com demência.

Houve avanços significativos nos últimos anos, quatro dos quais listamos abaixo para marcar o Dia Mundial de Alzheimer, em 21 de setembro.

O que é Alzheimer?

A doença de Alzheimer é a causa mais comum de demência em idosos, afetando mais de 55 milhões de pessoas, de acordo com a Alzheimer's Disease International.

O nome é uma referência a Dr. Alois Alzheimer. Em 1906, ele notou mudanças no tecido cerebral de uma mulher que havia morrido com sintomas que incluíam perda de memória e problemas de linguagem.

Sara Imarisio, chefe de pesquisa da Alzheimer's Research UK, disse à BBC: "A pesquisa está melhorando a forma como diagnosticamos, prevenimos e tratamos a doença de Alzheimer. Muitos anos de financiamento de pesquisas pioneiras, apoiando pessoas brilhantes com ideias ousadas nos levaram a este ponto, com vários tratamentos potenciais de Alzheimer no horizonte".

 

1. 'Grande salto' da pesquisa de influência genética (2022)

Um estudo marco, divulgado neste ano, vinculou pela primeira vez 42 genes extras à doença de Alzheimer.

Cientistas de oito países, incluindo França, Estados Unidos, Reino Unido e Austrália, analisaram o material genético de 111 mil pessoas com Alzheimer.

Eles identificaram 75 genes associados a um risco aumentado de desenvolver a doença, incluindo 42 não previamente implicados na condição.

Suas descobertas, publicadas na Nature Genetics, sugerem que a doença de Alzheimer é causada por muitos fatores, com evidências de que existe uma proteína específica envolvida na inflamação.

A coautora do estudo, Julie Williams, descreveu o trabalho como "um grande salto em nossa missão de entender a doença de Alzheimer e, finalmente, produzir vários tratamentos necessários para retardar ou prevenir a doença".

"Os resultados apoiam nosso crescente conhecimento de que a doença de Alzheimer é uma condição extremamente complexa, com múltiplos gatilhos, vias biológicas e tipos de células envolvidos em seu desenvolvimento."

Outra pesquisa mostrou que fatores de estilo de vida — como tabagismo e certas dietas — influenciam quem pode desenvolver a doença de Alzheimer. Mas os pesquisadores acreditam que a genética representa o maior riiscos.

2. Aldeia de Alzheimer (2020)

Uma nova abordagem para cuidar e tratar a doença de Alzheimer são as vilas construídas especificamente para os pacientes viverem uma vida aparentemente normal, mas com a vigilância dos cuidadores.

A França criou uma vila dedicada à doença de Alzheimer em 2020, inspirada em uma "vila de demência" na Holanda.

Está localizada em Dax, no sudoeste da França, e oferece uma mercearia, salão de cabeleireiro e recitais de música. Foi projetada para se parecer com a tradicional "bastide" medieval — uma cidade fortificada comum na área local de Landes — para manter um senso de normalidade.

O arquiteto responsável disse ao jornal Le Monde que a vila não teria qualquer cerca visível, e sim caminhos seguros, bem integrados na vida social e cultural da cidade.

Madeleine Elissalde, de 82 anos, foi uma das primeiras a se mudar.

"É como estar em casa", disse Elissalde. "Somos bem atendidos."

Aurore, neta de Elissalde, disse: "Sua perda de memória é menos grave". "Ela está feliz, ela redescobriu seu prazer de viver."

Um resultado desta vila de Alzheimer é que as pessoas que vivem perto dela parecem estar mudando suas opiniões sobre aqueles que vivem com Alzheimer.

Uma pesquisa com pessoas na cidade anfitriã da vila foi publicada pela Associação de Alzheimer em agosto de 2022. E mostrou uma classificação mais baixa no sentimento de aversão por pessoas com Alzheimer após a abertura da vila, em comparação com outra cidade sem vila de Alzheimer, onde as atitudes permaneceram as mesmas.

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Por TV Globo e g1 SP — São Paulo.

Profissionais da área da Saúde de várias cidades protestam, nesta quarta-feira (21), contra a suspensão do piso salarial da enfermagem, sancionado em agosto, que estabelece o valor mínimo a ser pago para enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem e parteiras como remuneração por suas atividades.

Além da capital paulista, foram registrados atos também no Recife, em Belo Horizonte, em Brasília, em Natal e em Salvador.

No início de setembro, o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu a lei que estabelece o piso para que sejam analisados dados relacionados ao impacto financeiro para os atendimentos e aos riscos de demissões diante de tal implementação.

A decisão foi votada pelos demais ministros e mantida após o plenário virtual realizado na quinta-feira (15).

Para o presidente do Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (Coren-SP), James Francisco dos Santos, o piso é um direito que foi conquistado de maneira legal e democrática e sua suspensão é injusta.

"Consideramos injusta a suspensão do nosso piso, que foi devidamente aprovado pelo Senado, Câmara dos Deputados e sancionado pelo presidente da República", afirmou o representante do órgão. Segundo ele, o impacto econômico da adoção do piso já foi projetado em um estudo feito antes da sanção da lei e seria de R$ 16 bilhões.

Além do Coren-SP, o Fórum Nacional da Enfermagem também participou da mobilização desta quarta.

 
 
Publicado em BRASIL E MUNDO
após apelo nas redes sociais e sites de notícia, os pais de Artur consegue vaga com Neuropediatra na cidade de Feira de Santana .
segundo informações de Kacila, Mãe de Artur, a vaga saiu através de ajuda da propria unidade que acatou a solicitação.
apartir dos exames que Artur fará, os familiares informa que não sabe se a clinica fara todos os procedimentos por lá mesmo ou se vai ter de fazer acompanhamento atraves de outros exames ou clinicas, portando as ajudas que estão sendo feitas através de depositos ou pix, ainda não tá sendo descartada.
A quem se sentir no coração em ajudar Arthur, com qualquer valor segue o número da conta ou Pix
Pix: 05806714524
Branco Brasil -  AG   2249-7   C/C 13.099-0
Kacila Plyncia Soares Silva
Publicado em LICÍNIO DE ALMEIDA
Alunos do Curso de Enfermagem das  Cidades de Licínio de Almeida e Jacaraci em parceria com o Alpha Pólo Unicesumar realizam evento sobre a campanha Agosto Lilás  que retrata o  mês de Combate à Violência Contra a Mulher.
O pontapé inicial foi neta quinta (04) no PSF do conjunto habitacional aqui na cidade de Licínio de Almeida
O mês de agosto é nacionalmente marcado pela luta em alusão ao combate à violência contra a mulher e os alunos do curso de enfermagem atenderam toda a população de Licínio no PSF do Conjunto habitacional, lá no local foram distribuídos materiais informativos para a população, exames, palestras e distribuição de prêmios aos participantes.  
Além de conscientizar, a ação também busca uma maior divulgação da Lei Maria da Penha, criada em 2006, e da rede de atendimento ofertada para mulheres em situação de violência – seja física, psicológica, sexual, mental ou patrimonial.
A campanha irá acontecer com ações em diversos pontos de todo município. Materiais educativos, trabalho de conscientização nas redes sociais e visitas às Unidades de Saúde são parte do conjunto de ações que irá encorajar vítimas a denunciarem e saber que podem contar com redes de apoio.
Agosto Lilás – O Projeto de Lei 3855/20 instituiu o “Agosto Lilás”, que busca intensificar a divulgação da Lei Maria da Penha, sensibilizar e conscientizar a sociedade sobre o fim da violência contra a mulher, divulgar os serviços especializados da rede de atendimento à mulher em situação de violência e os mecanismos de denúncia existentes. Este ano a Lei Maria da Penha celebra 16 anos.
Canais de denúncia:
180 – Central de Atendimento à Mulher
197 – Polícia Civil
190 – Polícia Militar
153 – Ronda Maria da Penha
*Conteúdo de responsabilidade do Enfermeiro Caio Saraiva.
Confira algumas imagens do evento.:
Publicado em LICÍNIO DE ALMEIDA
Devido ao grande aumento dos casos de covid 19 no Município, a secretaria Municipal de saúde recomenda o uso de máscara nos ambientes fechados.
 O equipamento de proteção individual também deve ser usado nos locais onde o espaçamento mínimo de um metro não possa ser praticado, para que possamos controlar a disseminação do vírus na nossa cidade e voltarmos a normalidade.
USE MÁSCARA, ESSE É AINDA O MEIO MAIS EFICAZ DE PROTEGER VOCÊ E AQUELES QUE VOCÊ AMA.
Publicado em LICÍNIO DE ALMEIDA

Por g1.

O Ministério da Saúde informou, nesta quarta-feira (29), que o Brasil tem 21 casos confirmados de varíola dos macacos ("monkeypox"). Outros 23 casos estão sendo investigados.

Em nota enviada ao g1, a pasta informou que os casos confirmados estão em São Paulo (14 casos), Rio de Janeiro (5 casos) e Rio Grande do Sul (2 casos).

Já os 23 casos investigados estão nos seguintes estados:

  • Ceará: 4
  • Paraná: 3
  • Rio de Janeiro: 3
  • Rio Grande do Sul: 2
  • Santa Catarina: 2
  • Acre: 2
  • Minas Gerais: 2
  • Goiás: 1
  • Espírito Santo: 1
  • Rio Grande do Norte: 1
  • Distrito Federal: 1
  • Mato Grosso do Sul: 1
 

O que é a varíola dos macacos?

A varíola dos macacos é uma doença viral rara transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada.

A transmissão pode ocorrer pelas seguintes formas:

  • Por contato com o vírus – com um animal, pessoa ou materiais infectados, incluindo através de mordidas e arranhões de animais, manuseio de caça selvagem ou pelo uso de produtos feitos de animais infectados. Ainda não se sabe qual animal mantém o vírus na natureza, embora os roedores africanos sejam suspeitos de desempenhar um papel na transmissão da varíola às pessoas.
  • De pessoa para pessoa: pelo contato direto com fluidos corporais como sangue e pus, secreções respiratórias ou feridas de uma pessoa infectada, durante o contato íntimo – inclusive durante o sexo – e ao beijar, abraçar ou tocar partes do corpo com feridas causadas pela doença. Ainda não se sabe se a varíola do macaco pode se espalhar através do sêmen ou fluidos vaginais.
  • Por materiais contaminados que tocaram fluidos corporais ou feridas, como roupas ou lençóis;
  • Da mãe para o feto através da placenta;
  • Da mãe para o bebê durante ou após o parto, pelo contato pele a pele;
  • Úlceras, lesões ou feridas na boca também podem ser infecciosas, o que significa que o vírus pode se espalhar pela saliva.
 
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Por g1.

Um homem de 20 anos do estado americano de Utah, nos Estados Unidos, encontrou sua mãe biológica e descobriu que eles trabalhavam no mesmo lugar. O caso aconteceu no St. Mark’s Hospital, em Salt Lake City.

Benjamin Hulleberg foi adotado recém-nascido. Seus pais adotivos sempre contaram a verdade para ele. Desde cedo, ele queria conhecer a mãe biológica.

Os pais adotivos aprovavam a busca. Mas o filho, apesar de escrever cartas, buscar arquivos e pistas, não conseguia encontrar a mãe biológica.

Holly Shearer, que ficou grávida na adolescência, disse ao programa de TV "Good Morning America", da rede de TV ABC, que nunca esqueceu o filho.

“Ele sempre esteve na minha mente. Mais ainda em feriados e no aniversário dele. Era uma montanha-russa de emoções. Pensei nele o tempo todo", disse a mãe biológica.

Ela chegou a achar Benjamin no Facebook, mas diz que não tinha coragem de atrapalhar o que ela via como um jovem rico e ocupado.

Shearer finalmente tomou coragem de mandar uma mensagem para Benjamin no dia do seu aniversário de 20 anos.

"Este é um dia que eu esperava nos últimos 20 anos da minha vida. Ver que finalmente estava acontecendo era incrível. Foi muito para assimilar", ele disse. Benjamin descobri que tinha um meio-irmão e uma meia-irmã.

 

Eles marcaram o encontro em um restaurante. Foi lá que eles conversaram e descobriram que trabalhavam no mesmo hospital - ela como assistente da equipe médica e ele como voluntário.

Eles já tinham estado no mesmo ambiente várias vezes. Hoje eles se encontram regularmente nas pausas do trabalho, que o filho diz que são "incríveis".

 
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A Bahia tem 2.940 casos ativos de Covid-19 segundo dados divulgados nesta terça-feira (14), pela Secretaria Estadual da Saúde (Sesab). Além disso, nas últimas 24h, foram registrados 952 casos conhecidos da doença e duas mortes.

  • Mortes e casos de Covid-19 nas cidades baianas

Dos 1.555.693 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.522.792 são considerados recuperados e 29.961 tiveram óbito confirmado.

A pasta informa que os dados ainda podem sofrer alterações devido à instabilidade do sistema do Ministério da Saúde.

O boletim contabiliza ainda 1.897.629 casos descartados, 337.440 em investigação e 63.735 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.

Os dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17h desta terça-feira.

 

O boletim completo está disponível no site da Sesab.

Vacinação

Até o momento, a Bahia tem 11.602.728 pessoas vacinadas com a primeira dose, 10.698.645 com a segunda dose ou dose única, 6.065.579 com a dose de reforço e 396.055 com o segundo reforço.

Do público de 5 a 11 anos, 957.104 crianças já foram imunizadas com a primeira dose e 529.127 já tomaram também a segunda dose.

Leitos

 

A Bahia tem 456 leitos ativos para tratamento da Covid-19. Desse total, 82 estão com pacientes internados, o que representa taxa de ocupação geral de 18%.

Desses leitos, 190 são de UTI adulto e estão com taxa de ocupação de 16% (31 leitos ocupados)

Nas UTIs pediátricas, 17 das 23 vagas estão com pacientes (74% de ocupação). Os leitos clínicos para adultos estão com 9% de ocupação e os infantis, com 35%.

Em Salvador, dos 195 leitos ativos, 41 estão ocupados (21% de ocupação geral). A taxa de ocupação dos leitos de UTI adulto é de 22% e o pediátrico está em 80%.

Ainda na capital baiana, os leitos clínicos para adultos estão com 16% de ocupação e os pediátricos estão com 5%.

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Por g1 BA.

A Bahia teve um aumento de 166% em casos conhecidos de Covid-19 no mês de junho, em comparação com o mês de maio. Como consequência disso, a procura por testes disparou no estado e também na capital baiana.

Dados referentes aos dias 2 de maio e junho, porque desde a última sexta-feira (3) o Ministério da Saúde não divulga os dados relacionados aos registros da Covid-19. Não há previsão de quando esse sistema será regularizado.

No último mês, foram 358 casos contabilizados só no dia 2, enquanto neste mês foram 953 registros na mesma data: um aumento de 595 casos. 

O crescimento dos casos também acontece em Salvador. Mesmo sem os registros do Ministério da Saúde, a Secretaria Municipal (SMS) contabiliza mais de 900 casos ativos na capital, a partir de testes feitos pela prefeitura, como explica Décio Martins, gestor da pasta.

“Estamos atualmente com 923 casos ativos na nossa capital. Temos observado um leve aumento de casos, entre dois a três casos por dia. Eu quero destacar que nós estamos com 33 unidades de testagem de Covid-19, que são amplamente divulgadas em nossas redes oficiais diariamente. Então, a pessoa que queira se testar, pode realizar essa testagem de antígeno em nossas unidades".

O secretário destaca que, apesar do aumento, não há crescimento na demanda de internação, porque as pessoas não estão tendo quadros graves da doença.

"Felizmente há uma demanda baixa de internação neste momento, com necessidade de um a dois casos, sobretudo de clínica médica, por dia – o que demonstra que a vacina da Covid cumpre seu papel”.

“Nós estamos com ocupação de 20% dos leitos de UTI, e 10% de clínica médica, então não estamos observando, neste momento, um agravamento dos casos. Obviamente que a Secretaria Municipal de Saúde toma todas as suas decisões com base em questões técnicas. Estamos acompanhando a evolução desses casos”, explicou Décio.

Além dos pontos fixos dos exames, a prefeitura também tem feito a testagem em escolas municipais de Salvador.

“Na semana passada, em uma das escolas, de 400 alunos nós tínhamos 40 positivados. Adotamos todos os protocolos, esses alunos foram afastados pelo período devido. De fato, nós estamos em um período de síndromes gripais, que acometem principalmente o público pediátrico. O Ministério da Saúde, inclusive, prorrogou a vacinação de Influenza até o dia 24 de junho, para os grupos prioritários".

Vendas nas farmácias e testagem nos laboratórios

O aumento dos casos são reflexo do aumento da testagem. Em uma única rede de farmácias, o volume de testes só na primeira semana deste mês foi de mais de 680%, em toda a Bahia, como explica a gerente farmacêutica, Ananda Franklim.

“O autoteste a gente começou realmente a comercializar no período entre fevereiro e março, e a gente ainda não tinha percebido um boom na procura. Quando a gente compara a primeira semana do mês de maio, com a primeira semana do mês de junho, a gente já percebe um aumento de 680%”.

“Quando a gente compara o mês passado, basicamente as pessoas iam procurar muito para viagem, que estavam precisando para viagens internacionais. Hoje a gente começa a perceber por sintomas mesmo, e alguns casos a gente pega positivo".

A capital baiana e Lauro de Freitas, que fica na Região Metropolitana de Salvador, são as principais cidades onde houve aumento nas vendas. Ananda detalhou ainda que a rede também faz os testes nas unidades, e que os resultados são entregues à Secretaria de Saúde do Município (SMS).

“A gente realiza o teste de Covid, o cliente chega e informa o motivo pelo qual ele está realizando o teste. A gente entrega o laudo, seja ele positivo ou negativo, para notificar também esse resultado. E, dando positivo, a gente encaminha ele para uma unidade de saúde”.

O diretor-médico de uma rede de laboratórios disse que a busca pela testagem cresceu entre 35 e 40% na primeira semana de junho, em comparação com os meses de março, abril e maio.

“Hoje nós temos, para cada 5, 6 pacientes testados, um paciente positivo. É um somatório de buscas pelas testagens, um aumento de circulação do vírus, então o paciente busca o teste para tomar todas as medidas. O que nós observamos em fevereiro, março, abril e maio, é que nós tínhamos uma positividade de 2% – a cada 100 pacientes testados, dois positivos –, e nós entramos em um mês de junho com uma diferença de umidade, temperatura, e esses números vão para 18, 20%".

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A Liciniense Santina Rosa de Aguiar, está precisando com urgência, realizar uma cirurgia em seu olho do lado direito que está com sérios danos causados por uma  catarata onde veio a abrir um buraco na sua face.
Santina já vem se recuperando de uma cirurgia onde perdeu o movimento do lado direito do rosto e a visão do olho esquerdo, restando apenas 20% da visão do lado direito. Sem condições de custear o procedimento, que gira em torno de R$ 15 mil, Santina recorre aos amigos para custear essa cirurgia.
Amigos e familiares já estão se unindo para realizar um leilão beneficente e quem puder ajudar com uma prenda pode deixar na casa de Santina ou na casa de dona Nicota que fica localizado na Primeiro de Maio nº53 entre a praça da feira e a lagoa Gado Bravo.
Você também pode contribuir fazendo um depósito na conta do Banco do Brasil = AG 2249-7  CC 6402-5  ou fazer um Pix no CPF 00885498879.
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Por Julia Braun, BBC — Da BBC News Brasil em São Paul.

O surgimento de surtos de varíola dos macacos tem despertado preocupação entre os brasileiros sobre a possibilidade de casos da doença serem identificados no país.

Até o momento, já foram confirmados mais de 100 casos em pelo menos 16 países fora da África.

Na América do Sul, a primeira suspeita foi registrada no domingo (23/5) na Argentina. Segundo o Ministério da Saúde local, o paciente é um morador da província de Buenos Aires, que se encontra em um bom estado, está em isolamento e recebendo tratamento para os sintomas.

O Brasil não tem registro da doença ainda, mas o vírus foi identificado em um brasileiro de 26 anos na Alemanha, vindo de Portugal, após passar pela Espanha.

Para epidemiologistas ouvidos pela BBC News Brasil, casos podem ser identificados por aqui em breve.

"A varíola de macacos pode chegar ao Brasil em pouco tempo", afirma a epidemiologista Ethel Maciel, professora da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). "É possível até mesmo que alguma pessoa infectada já tenha entrado no país, vinda dos locais onde há casos."

"Costumamos dizer em epidemiologia de doenças infecciosas que uma doença transmitida por contato e gotículas respiratórias pode demorar o tempo de um voo para se espalhar", diz.

"Ou seja, se alguém contaminado desembarca no Brasil, não é diagnosticado e não faz isolamento em tempo oportuno, a doença pode, sim, começar a ser transmitida."

O epidemiologista Eliseu Waldman, da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP-USP), concorda com o diagnóstico.

"Mesmo que tenhamos um patamar inferior de intercâmbio de pessoas e viagens após a pandemia de Covid-19, a possibilidade desse vírus chegar ao Brasil é grande", diz.

Por esse motivo, o especialista alerta para a necessidade da identificação de casos suspeitos o mais rápido possível.

"A população e os profissionais de saúde precisam ser alertados para notificar casos suspeitos. O sintoma mais marcante são lesões vesiculares, do tipo que se verifica na catapora, mas muito mais intensas", diz.

Além das lesões, os sintomas da varíola dos macacos incluem febre, dor de cabeça, dor nas costas ou musculares, inflamações nos nódulos linfáticos, calafrio e exaustão.

E, nesse processo, pode surgir a coceira, geralmente começando no rosto e depois se espalhando por outras partes do corpo, principalmente nas mãos e sola do pé.

No entanto, para o epidemiologista Antônio Augusto Moura Silva, professor do Departamento de Saúde Pública da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), ainda é cedo para fazer previsões sobre a extensão do surto.

"Pode ser que a Europa consiga bloquear a transmissão rapidamente, antes que ela chegue ao Brasil", diz.

"Seria muito mais fácil fazer isso com essa doença do que no caso da Covid-19, por exemplo, porque é preciso um contato muito mais íntimo para a transmissão no caso da varíola."

De qualquer maneira, o especialista também alerta para a necessidade do país estar preparado.

"É altamente recomendável ficar em alerta máximo de vigilância para que, caso haja identificação de caso, o isolamento do paciente possa ser feito o mais rápido possível", diz.

"Ou seja, fazer o que a saúde pública brasileira já sabe fazer."

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) já estabeleceu uma comissão de caráter consultivo para acompanhar os casos de varíola de macacos.

Integram o grupo, até o momento, sete especialistas brasileiros da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e da Universidade Feevale.

Os pesquisadores produziram dois informes técnicos sobre a doença, com as principais formas de contágio e as informações disponíveis sobre os casos registrados em outros países.

'Estamos em estado de alerta'

Ao contrário do novo coronavírus ou até mesmo da varíola humana, em que o patógeno é altamente transmissível, a varíola dos macacos é menos contagiosa.

 
"Até onde sabemos, a varíola de macacos não é o tipo de doença que se pega de alguém contaminado no elevador, por exemplo. Diferentemente da Covid-19, isso não acontece tão facilmente", explica Silva.

Existem duas versões da varíola dos macacos: uma da África Ocidental e outra da África Central. Segundo especialistas, a primeira é mais branda e parece ser a que está causando o surto na Europa.

As autoridades médicas observam que ainda não há muita informação sobre as possíveis rotas de transmissão entre humanos nos surtos atuais.

Até onde se sabe, o vírus é transmitido principalmente por meio de contatos próximos e trocas de fluidos corporais. Muitos dos casos na Europa parecem estar ligados à transmissão sexual.

Mas todas as vias possíveis estão sendo estudadas, como a transmissão indireta por meio de objetos contaminados e até aerossóis.

"Mas a doença não é sexualmente transmissível. Na relação sexual, há um contato próximo, mas esse é o único fator de risco conhecido até o momento", explica Eliseu Waldman.

O epidemiologista chama a atenção, porém, para o fato de que a origem dos casos identificados até o momento não foi esclarecida formalmente.

"A varíola do macaco é endêmica em vários países da África, já houve várias epidemias, principalmente no Congo, na Nigéria e em outros países da África Ocidental. Fora dali, houve alguns surtos nos Estados Unidos e na Europa, mas a introdução do vírus se deu por meios conhecidos, como viajantes ou animais de laboratório da África", diz.

 
"Nesse caso, não sabemos ainda com certeza qual foi o introdutor e nem em qual país", afirma. "Mas um novo surto era um evento esperado, porque esse vírus está causando epidemias em humanos com cada vez mais frequência."

O vírus foi identificado inicialmente em um macaco em cativeiro nos anos 1970, e desde então houve surtos esporádicos em países centro e oeste-africanos.

Já houve um surto nos EUA em 2003 – a primeira vez que o vírus foi visto fora da África –, com 81 casos registrados, mas nenhuma morte.

O maior surto já registrado foi em 2017, na Nigéria: 172 casos suspeitos.

A epidemiologista Ethel Maciel afirma que ainda que o fato do vírus estar demonstrado transmissão rápida (embora menor que a de sua versão humana ou do coronavírus) pode indicar que ele esteja se adaptando melhor aos seres humanos.

"Em geral, a varíola do macaco é o que chamamos de zoonose, uma doença que passa de animais para humanos. Mas, com as taxas maiores de transmissão de humano para humano, especialmente entre pessoas que não estiveram em áreas onde a doença é mais comum, é possível que o vírus tenha se adaptado", diz.

"Se há um risco de uma grande epidemia ou mesmo uma pandemia? Nós não sabemos, mas estamos em estado de alerta."

 

A OMS realizou na sexta-feira (20/5) uma reunião de emergência para tratar do assunto. Em comunicado, a organização afirmou que o quadro atual é "atípico, porque (a doença) está ocorrendo em países onde ela não é endêmica", e que vai ajudar os países afetados no monitoramento dos casos.

Maria van Kerkhove, líder técnica em doenças e zoonoses emergentes da OMS, afirmou que a propagação da varíola dos macacos é "uma situação que pode ser contida", mas alertou que "não podemos tirar os olhos da bola".

Vacinação

A varíola humana foi a primeira doença erradicada da história há mais de 40 anos, quando a OMS certificou seu fim em 1980, após uma bem-sucedida campanha de vacinação global.

Como o vírus da varíola do macaco tem relação com a varíola humana, o imunizante contra a varíola humana tem alta eficácia, de 85%, contra a segunda versão.

Nesse caso, as pessoas com mais de 55 anos que foram vacinadas contra a varíola humana antes de sua erradicação podem ter uma imunidade considerável contra a varíola dos macacos.

Alguns países ainda têm grandes estoques da vacina, incluindo os Estados Unidos.

No Reino Unido, o secretário de Saúde, Sajid Javid, disse que o país está estocando vacinas. "Posso confirmar que adquirimos mais doses", disse ele.

Mas vale lembrar que, no Brasil, somente as pessoas nascidas antes de 1979 foram vacinadas.

"Apesar de ela já estar aprovada, a vacina não está disponível em larga escala no Brasil e não sabemos em quanto tempo isso pode acontecer. É uma dificuldade e uma preocupação", diz Ethel Maciel.

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A Secretaria Municipal de Saúde de Licínio de Almeida, comunica toda a população que estaremos recebendo em nosso município do dia 27 de maio ao dia 4 de junho, no ginásio Poliesportivo do Waldeck Ornelas, a Unidade Móvel de Mamografia, onde mulheres de 40 aos 69 anos de idade, poderão realizar o exame de rastreamento para o Câncer de mama.
 Para maiores informações procure sua unidade de saúde...
 Secretaria Municipal de Saúde de Licínio de Almeida sua saúde nosso compromisso.
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