JACARACI: POLÍCIA MILITAR CONDUZ HOMEM POR TRÁFICO DE DROGAS
'Tour da propina' de PMs no RJ recolhia dinheiro, cerveja, vodca e até frutas de comerciantes.
A Corregedoria da PM e do MPRJ deflagraram a Operação Segreto, com o objetivo de prender policiais que cobravam propina de comerciantes na Baixada Fluminense. Diálogos gravados revelam estratégia para não serem pegos e competição pelo 'arrêgo'.
Por Adriana Cruz, Leslie Leitão, Raoni Alves, Thaís Espírito Santo, g1 Rio.
Vinte e dois policiais militares do Rio de Janeiro estão sendo investigados por suspeita de integrar uma quadrilha de extorsão de comerciantes na Baixada Fluminense.
Na última quinta-feira (7), 21 PMs foram presos pela Corregedoria da Polícia Militar e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ). Até a última atualização desta reportagem, 1 PM seguia foragido.
Segundo os promotores, homens que então serviam no 20º BPM (Mesquita) faziam um “tour da propina” em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense — e além de dinheiro, recolhiam cerveja, vodka e até frutas.
- Diálogos gravados durante o 'tour da propina' indicam competição entre grupos de PMs pelo 'arrêgo'
Os casos investigados aconteceram entre junho de 2023 e fevereiro de 2024. Os envolvidos são acusados de corrupção e associação criminosa: Um subtenente, 11 sargentos, seis cabos e quatro soldados.
Sextou da PM
Segundo os investigadores, a sexta-feira era o dia mais esperado pelos policiais que trabalhavam no 20º BPM no ano passado e começo desse ano. Esse era o dia do patrulhamento especial para uma tropa de 22 policiais.
Os suspeitos de integrar a quadrilha realizavam o 'sextou da PM', o que foi batizado pelos investigadores de 'tour da propina'.
A quadrilha fardada é acusada de percorrer lojas e extorquir dinheiro de 54 comerciantes da região entre Nova Iguaçu e Belford Roxo. Segundo a denúncia, quem se recusava a colaborar com a "caixinha" da corrupção sofria ameaças.
A investigação foi realizada pela corregedoria da PM e começou depois de uma denúncia anônima. A partir daí, os policiais começaram a ser monitorados.
Cada um dos envolvidos no caso tinha uma câmera corporal presa ao uniforme. O equipamento é de uso obrigatório no Rio de Janeiro e não utilização é considerada falta grave.
Contudo, na hora da extorsão, os PMs achavam que eram espertos o suficiente para evitar o flagrante das câmeras. Mas não foi bem assim que aconteceu.
Estratégia para não ser pego
Ainda de acordo com os investigadores, os PMs retiravam a câmera do uniforme ou obstruíam a lente do equipamento para evitar serem gravados durante a prática criminosa. Ou seja, a ideia dos suspeitos era, sempre que fossem cometer um crime, a câmera era retirada ou suas lentes obstruídas.
Apesar da técnica de camuflagem, as câmeras continuavam registrando os diálogos.
A denúncia do Ministério Público transcreve os áudios das câmeras corporais, como a conversa entre dois PMs durante um deslocamento.
Em uma das conversas, eles mostram que não tinham pudor e falavam abertamente sobre a prática de corrupção.
“(...) Pra eu cobrar alguém, eu tenho que andar certo. Pra eu falar que eu vou usar câmera, eu tenho que estar certo, ciente que não tô cometendo nenhum crime, entendeu", diz um sargento mais experiente dentro da viatura.
"Se eu vou fazer m*, eu não vou usar a câmera. Eu vou filmar o meu próprio crime? Que p* é essa! Idiotice, cara. Não tem coerência”, completa.
Percebendo que o colega poderia falar alguma coisa irregular, o outro sargento que estava no veículo fez alerta: "Não tem que estar falando isso".
Tranquilo quanto a sua impunidade, o sargento que abriu a conversa o ensina:
"Por isso que eu to usando câmera. Eu não tô cometendo nenhum crime. O dia que eu for cometer um crime, eu não vou usar câmera. Que idiotice", afirmou.
Ainda preocupado com a exposição e sabendo que estava sendo gravado, o colega volta a tentar se proteger de possíveis irregularidades.
"Nem vai estar de serviço com o sargento **** (cita o próprio nome). O sargento **** não iria permitir isso.
O diálogo segue:
- Sargento 1: "Eu vou usar câmera sempre que eu não estiver cometendo crime. Vou usar, vou trocar a câmera sempre que eu não estiver cometendo crime".
- Sargento 2: "Tá enfatizando muito isso".
- Sargento 1: "É pra eles que eu tô falando. Tem que saber essa p*, que a gente não é idiota. Acha que o policial é idiota".
- Sargento 1: "Eles podem até parar de ficar me olhando, que não adianta. Eu não vou cometer crime com eles me olhando".
Em determinado momento da conversa, o sargento menos preocupado comenta como ele imagina que é feito o monitoramento da corregedoria nas câmeras corporais dos policiais.
Para o PM, os fiscais não conseguem ver todas as câmeras ao mesmo tempo e que ele só seria pego se desse "o azar da câmera te ver na hora errada".
- Sargento 1: "Esse negócio aí, que ficam olhando lá no monitor, eles olham por amostragem. Não tem como olhar 50 mil. Vamos botar, 20 polícia, 10 mil. Não tem como olhar 10 mil polícia".
- Sargento 2: "O foco estava sendo Zona Sul, até porque as pessoas de maior poder aquisitivo estão lá. Só que agora eles abriram mais o leque para a Baixada e Niterói".
- Sargento 1: "Mas não tem como olhar todo mundo. É olhar por amostragem. 'Vamos lá olhar o (cita o próprio nome) que tá bacana'. Olha aí três minutos e olha outro polícia".
- Sargento 1: "O f* é quando alguém dá o azar, esse é que o problema. Dá o azar da câmera te ver na hora errada. Não vão botar uma tropa, botar 10 mil polícia para olhar 10 mil polícia".
Cerveja e vodka de propina
Em uma outra transcrição de câmera corporal, um dos sargentos presos nesta quinta-feira escolhe o que vai levar do estabelecimento comercial como propina.
- Comerciante: "Vai levar um packzinho?"
- Policial: "Pode ser aquela Império".
Além de receber cerveja como pagamento de propina, alguns dos PMs investigados também aceitaram garrafas de vodka como contribuição ilegal.
A denúncia do MP aponta que três PMs receberam de um deposito de bebidas dois engradados de bebidas alcoólicas, um de cerveja e outro de vodka.
Outro policial usa uma expressão curiosa para definir o trabalho de mais uma sexta-feira na Baixada Fluminense.
"Vou aqui no meu arrêgo", diz o PM.
Arrêgo é uma palavra muito usada por bandidos, que significa propina.
Segundo a denúncia, os policiais envolvidos são suspeitos de ter praticado os crimes de corrupção passiva, recusa de obediência e associação criminosa.
O que diz a PM
A porta-voz da Polícia Militar, tenente-coronel Cláudia Moraes, disse ao RJ2 que as denúncias estão sendo investigadas pela corporação e que as acusações causam constrangimento.
"A gente se sente constrangido, porque não é a forma, não é nada que a instituição apregoa, nada que a instituição ensina. Essa situação tá sendo investigada, essa operação que a gente tá tendo hoje da Corregedoria foi fruto de uma investigação de um período importante de investigação da nossa Corregedoria".
"Esse tipo de conduta não condiz com o que se espera de uma Polícia Militar, que se espera de uma corporação. Então, é uma atividade muito importante, é uma ação contundente da nossa Corregedoria, do comando da corporação em relação a esse tipo de prática que, como eu disse, não representa.
"A gente precisa que a população faça como esses comerciantes que se viram, de alguma maneira, ali, ameaçados. Extorsão é uma coisa muito séria. Denunciar de forma anônima para que a Polícia Militar possa chegar nessas pessoas que não são, não refletem a maioria da nossa corporação. Isso é muito importante".
Três homens morrem após madrugada de confrontos com a polícia em Salvador
Tiroteios ocorreram no bairro de IAPI. Quarto suspeito foi preso em flagrante por tráfico de drogas.
Por g1 BA.
Três homens morreram e um quarto foi preso em flagrante por tráfico de drogas após confrontos com a Polícia Militar. Os tiroteios ocorreram na madrugada deste domingo (3), no bairro do IAPI. Já as mortes foram registradas durante a manhã.
De acordo com a PM, agentes da 37ª Companhia Independente (CIPM/Liberdade) intensificavam o patrulhamento na região, quando receberam a informação de que havia indivíduos efetuando disparos de arma de fogo na localidade conhecida como Milho. Quando os militares se aproximaram, os suspeitos teriam atirado contra eles enquanto fugiam para uma área de mata.
Nesse momento, guarnições das Rondesp BTS, Norte e Nordeste, que atuavam na Operação Horus — dedicada a intensificar o policiamento ostensivo —, chegaram para apoiar os agentes. As equipes fecharam um cerco na região do Brongo, outra comunidade do bairro. Com isso, uma segunda parte do grupo criminoso foi interceptada e houve novo tiroteio entre policiais e criminosos.
A PM conta que, após os confrontos, três suspeitos foram encontrados feridos. Eles foram socorridos para o Hospital Geral Ernesto Simões Filho, mas não resistiram e morreram.
Durante uma varredura nas imediações da unidade de saúde, um quarto suspeito foi identificado, abordado e preso. O homem foi encontrado com entorpecentes e autuado por tráfico de drogas. Ele segue à disposição da justiça.
De modo geral, a ação conjunta culminou na apreensão de quatro armas de fogo, carregadores e drogas, como crack e cocaína na Rua Vila Antônio Balbino.
Dois homens são presos com armas e granada em ônibus em Vitória da Conquista
Licínio de Almeida: FPI Prende Duas Pessoas Por Comércio Ilegal de Agrotóxicos.
PM Recupera Produto de Golpe do Pix Aplicado em Jacaraci na Cidade de Licínio de Almeida.
ACIDENTE DE TRÂNSITO COM VÍTIMA FATAL EM LICÍNIO DE ALMEIDA
POLÍCIA MILITAR CUMPRE MANDADO DE PRISÃO EM LICÍNIO DE ALMEIDA
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Licínio de Almeida: Polícia Militar da Cipe Sudoeste Apreende Moto Adulterada.
Diretor de escola é preso no sul da Bahia por homicídio e estelionato; homem formou família e presto
Élio Camilo é natural de Belo Horizonte e vivia há 13 anos no município baiano de Ubaitaba. Segundo a Polícia Civil, ele também se escondeu em Vilhena, cidade de Rondônia.
Por g1 BA e TV Santa Cruz.
O diretor de uma escola pública em Ubaitaba, no sul da Bahia, foi preso por homicídio e estelionato nesta terça-feira (27). O homem de 56 anos usava uma identidade falsa há pelo menos 13 anos.
Ele foi capturado em operação conjunta entre as polícias Civil da Bahia e de Minas Gerais, seu estado de origem.
De acordo com a instituição mineira, Élio Camilo estava foragido há 15 anos. Ex-policial militar, ele foi condenado por dois homicídios, ocorridos há cerca de 30 anos, e cumpriu pena até 2009, quando se aproveitou de uma "saidinha temporária" para fugir.
Após a fuga, ele morou em Vilhena, cidade de Rondônia. Com a passagem pelo estado, o homem foi acusado também de estelionato.
Depois disso, Élio Camilo assumiu uma falsa identidade, passando a se apresentar como Geraldo Dantas Silva. Foi assim que o homem se mudou para a cidade baiana, prestou concurso público e passou a integrar os quadros funcionais da Secretaria de Educação da Bahia (SEC). Foram 13 anos como concursado e pouco mais de dois anos atuando como diretor do Colégio Estadual Octacílio Manoel Gomes.
Élio Camilo chegou a formar família em Ubaitaba. Ele tem dois filhos registrados com o nome falso e, ainda segundo a polícia, a esposa sequer sabia sobre o passado criminoso.
Diante do cumprimento dos mandados de prisão preventiva, o homem foi autuado em flagrante também por uso de documentos falsos. No momento, Élio não ofereceu resistência e afirmou ter consciência de que um poderia ser encontrado.
Comoção e aulas suspensas
A TV Santa Cruz, afiliada da TV Bahia na região, apurou que o homem já havia trabalhado em outra escola antes de assumir a direção do Colégio Estadual Octacílio Manoel Gomes. Dada a comoção na comunidade escolar, as aulas foram suspensas na tarde desta terça (27), mas devem ser retomadas normalmente na quarta (28).
De acordo com a direção do Núcleo Regional de Educação, a exoneração dele foi solicitada em regime de urgência e deve ser publicada na próxima edição do Diário Oficial. O sucessor no cargo ainda não foi definido.
Licínio de Almeida: Condenados do Crime de Lesão Corporal Seguida de Morte São Presos.
Carga irregular de cigarros avaliada em R$ 2 milhões é apreendida
Uma carga irregular de cigarros avaliada em R$ 2 milhões foi apreendida na BR-030, perto da cidade de Brumado, no sudoeste da Bahia. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o caso ocorreu nesta quarta-feira (7) e dois homens foram presos em flagrante.
Conforme a PRF, a carga tinha 660 caixas, com 500 maços, que totalizam 330 mil cigarros sem nota fiscal. Os suspeitos afirmaram que não tinham conhecimento de que o material era contrabandeado. Eles não tiveram nomes divulgados.
Segundo a PRF, o motorista do caminhão disse aos agentes que saiu de saiu de Curitiba, capital do Paraná, e tinha como destino o estado de Sergipe.
O homem e o acompanhante, que estava no carona, foram encaminhados para a sede da Polícia Federal de Vitória da Conquista, também no sudoeste da Bahia. O material recolhido foi levado para a Receita Federal no mesmo município.
preso é torturado com bala de borracha, spray de gengibre, cotoveladas e chutes em conjunto penal.
Caso aconteceu em Brumado. Ministério Público denunciou ex-diretor da unidade, a diretora adjunta, o supervisor e três policiais penais à Justiça.
Por g1 BA e TV Bahia.
Um vídeo que a TV Bahia e o g1 tiveram acesso na manhã desta quinta-feira (1°) mostra o momento que um preso foi torturado por agentes no Conjunto Penal de Brumado, no sudoeste da Bahia. Por causa do crime, na terça-feira (30), o Ministério Público estadual (MP-BA) denunciou à Justiça o ex-diretor da unidade, capitão da PM Cláudio José Delmondes Danda, a diretora adjunta Carol Souza Amorim e mais quatro servidores públicos envolvidos no episódio.
As imagens mostram que a "sessão de tortura" é iniciada com o preso deitado no chão. Um dos agentes dispara uma bala de borracha na perna da vítima. Em seguida, um outro servidor joga um spray de gengibre no rosto do detento.
O vídeo termina com o momento em que um outro agente dá uma cotovelada na barriga do detento.
Veja abaixo quem foi denunciado pelo MP-BA:
- O ex-diretor da unidade, capitão PM Cláudio José Delmondes Danda;
- A diretora adjunta Carol Souza Amorim;
- O supervisor operacional da unidade, Alex Santos Ângelo;
- Os policiais penais Jamerson Evangelista dos Santos, Jaime Ferreira Santos Júnior e Paulo Sérgio Brito da Silva.
A denúncia foi baseada em investigações realizadas pelo MP, por meio dos grupos de atuação especial de Execução Penal (Gaep) e de Segurança Pública (Geosp), com o apoio da Secretaria Estadual de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap).
Em nota, o MP informa que o crime foi cometido em outubro de 2023, contra um preso, que foi submetido a “intenso sofrimento físico, como forma de lhe aplicar castigo pessoal”.
O MP ressaltou que, mesmo ferido, o interno só recebeu atendimento médico no dia posterior ao fato e foi submetido a exame médico legal em 5 de fevereiro de 2024, após requisição do Ministério Público.
Participação dos denunciados
? As investigações apontaram para a participação direta na ação criminosa dos policiais penais Jamerson Evangelista dos Santos, Jaime Ferreira Santos Júnior e Paulo Sérgio Brito da Silva.
? Os promotores de Justiça ressaltam que os fatos chegaram ao conhecimento da direção do Conjunto Penal, tanto do então diretor capitão PM Cláudio José Delmondes Danda, quanto da diretora adjunta Carol Souza Amorim, no dia 30 de outubro de 2023.
? Ainda de acordo com a nota do MP, os dois não adotaram nenhuma providência para apuração. Tanto o diretor quanto a diretora adjunta também foram denunciados.
? O supervisor operacional da unidade, Alex Santos Ângelo, também foi denunciado pelo crime de tortura. As investigações apontam que ele presenciou os fatos e apenas registrou no livro de ocorrências que, naquela data, foi realizada a transferência do interno de cela, sem qualquer outra observação.
Declaração da Seap
Em nota, a Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap) informou “que atuou na identificação e investigação dos servidores e policiais penais suspeitos de participar de atos de tortura a um interno do conjunto penal de Brumado”.
A Seap disse ainda que colaborou com todas as informações necessárias à denúncia e reforçou também que, ao tomar conhecimento do fato, na época do ocorrido, afastou imediatamente os servidores e policiais penais envolvidos.
Por fim, a Seap declarou que “repudia todo e qualquer tipo de violência e tem a sua política de trabalho pautada pelo respeito e proteção aos direitos humanos, em especial dos internos custodiados nas unidades prisionais baianas e sob a responsabilidade da secretaria”.
O que diz a defesa dos policiais
"O advogado Lucas Cavalcanti, que patrocina a defesa dos Policiais Penais Jamerson Evangelista dos Santos, Jaime Ferreira Santos Júnior e Paulo Sérgio Brito da Silva, esclarece que recebeu com surpresa a informação pela imprensa do oferecimento de denúncia contra seus clientes. O preso supostamente vítima do fato apresentou comportamento agressivo, extremamente indevido e perigoso a exigir intervenção dos policiais penais para evitar motim e trazer de volta a paz no ambiente carcerário.
Salienta-se que a unidade contava apenas com três policiais penais para um universo de cerca de 600 presos e qualquer comportamento inadequado por parte de um preso pela escassez de material humano especializado pode levar a uma tragédia.
Se não bastasse isso, o preso, mesmo após ser abordado pelos policiais penais, continuou a incitar a massa carcerária com gritos provocativos utilizados por facções criminosas que se valem de códigos, fato que exigiu uma atuação mais enérgica dos policiais penais, inclusive com uso moderado e proporcional da força.
A defesa ainda terá acesso à denúncia para o exercício da ampla defesa e contraditório e está certa da inocência dos acusados que no exercício da função agiram adequadamente".
Seis fuzis, metralhadora e mais de mil munições são encontrados em 'bunker' durante maior apreensão
Material foi encontrado durante operação que acabou na madrugada desta sexta-feira (12), em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador.
Por g1 BA e TV Bahia.
Seis fuzis, uma metralhadora, mais de mil munições, 10kg de pasta base de cocaína, além de dois coletes à prova de balas foram apreendidos em um "bunker", subterrâneo localizado em um matagal e de difícil acesso, na cidade de Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador (RMS).
A apreensão foi feita durante uma operação conjunta do Departamento de Polícia Metropolitana (Depom) e da Coordenação de Recursos Especiais (Core) iniciada na noite de quinta-feira (11) e concluída na madrugada desta sexta (12). Não houve prisões.
Segundo o Depom, essa foi a maior apreensão de armas na Bahia neste ano.
De acordo com a unidade da Polícia Civil, a operação teve o objetivo de tirar de circulação armas de grosso calibre utilizadas por facções criminosas em ataques a algumas localidades de Salvador e região metropolitana.
As investigações da polícia apontaram áreas de difícil acesso que as armas e drogas poderiam estar escondidas. O material apreendido foi encontrado em uma área de matagal, na localidade do Caji.
A operação é um desdobramento de uma ação policial que terminou com um homem apontado como chefe do tráfico morto durante um confronto, no bairro de Castelo Branco, em Salvador, no dia 17 de junho de 2024. Na ocasião, um "laboratório de drogas" foi desarticulado.
As informações sobre o material apreendido durante a madrugada desta sexta foram coletadas em celulares encontrados durante a operação do dia 17 de junho.
As armas, munições, drogas e coletes foram encaminhados para a sede do Depom.
Carro comprado com ‘pix falso’ em Guanambi é recuperado em Licínio de Almeida.
Um carro foi recuperado na tarde de segunda-feira (8) em Licínio de Almeida, após ser comprado por meio de um golpe na cidade de Guanambi.
'Gravei a tela para ele não achar que eu daria um golpe', diz jovem que devolveu PIX e ficou no prej
Segundo Luiz Cezar Lustosa Garbini, homem se recusou a devolver o dinheiro depois do estorno e debochou da situação. Ficar com um dinheiro que não te pertence pode configurar crime.
Por g1 PR — Curitiba.
O professor Luiz Cezar Lustosa Garbini, morador de Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba, gravou a tela do celular ao devolver um PIX de R$ 700 que recebeu por engano para mostrar que não estava mal-intencionado.
Porém, ele ficou no prejuízo após o banco também estornar o valor e a pessoa se recusar a devolver o dinheiro.
"Eu até gravei a tela no momento, para ele achar que eu não estava tentando dar um golpe nele. Eu gravei mostrando que não estava dando certo a devolução", explica.
Depois de algumas tentativas, a devolução funcionou. Porém, o banco também estornou o dinheiro. Ou seja: quem transferiu os R$ 700 por engano, no fim das contas, recebeu R$ 1.400.
O professor contou que o estorno foi feito pelo banco após o próprio homem solicitar o reembolso.
Conforme Garbini, ele entrou em contato com o rapaz explicando a situação, mas disse que ele não quis devolver o valor, debochou do caso, e o bloqueou.
"Me senti desacreditado que o cara teve essa atitude logo após eu ter sido honesto com ele", lamentou.
Como foi o PIX por engano
O jovem contou que, na quinta-feira (27), recebeu uma mensagem de um desconhecido que alegou ter feito uma transferência para a conta de Garbini por um descuido.
O professor explica que como usa o próprio telefone como chave PIX, o homem conseguiu contato com ele facilmente.
Depois da conversa, o professor checou a conta e identificou que, de fato, estava com um valor a mais e imediatamente devolveu o dinheiro para a mesma chave que tinha enviado. Minutos depois, quando precisou acessar a conta bancária novamente, notou o prejuízo.
Ao perceber o que aconteceu, acionou novamente o homem, que debochou da situação e o bloqueou no WhatsApp.
Ficar com um dinheiro que não te pertence pode ser crime
Em situações como a de um PIX por engano, ficar com o dinheiro alheio pode configurar crime de apropriação indébita, segundo o Código Penal. A pena vai de 1 a 4 anos de prisão.
Porém, para o advogado Leonardo Fleischfresser, o caso de Garbini pode ser enquadrado como estelionato – crime no qual o criminoso engana a vítima para obter algum tipo de vantagem, na maioria das vezes em dinheiro.
"A grande diferença entre a apropriação indébita e o delito de estelionato é que na apropriação indébita eu recebo a coisa apropriada em boa fé da vítima. O verdadeiro proprietário me entrega ela em título temporário, mas em boa fé, e eu recebo de boa fé, e depois surge um dolo, ou seja, uma vontade de ficar com aquilo", explica.
"No estelionato eu já tenho dolo, a vontade de me tornar proprietário de uma coisa que eu sei que não é minha desde o início. E para fazer com que a vítima me entregue a coisa, eu engano", detalha.
No caso de estelionato, segundo o Código Penal, a pena é de 1 a 5 anos de prisão.
Operação São João: 14 pessoas morrem e 92 ficam feridas em acidentes nas rodovias federais da Bahia
Segundo a Polícia Rodoviária Federal, houve redução em relação ao número de óbitos, no mesmo período, em 2023, quando 17 pessoas morreram.
Por g1 BA.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) encerrou, na terça-feira (25), a Operação São João, que teve início na quinta-feira (20), nas rodovias federais que cortam a Bahia.
Durante os seis dias, no estado, foram registrados 77 acidentes, mesmo número do ano anterior. Destes, 25 foram graves, com 92 pessoas feridas e 14 mortes.
Houve redução em relação ao número de óbitos, no mesmo período, em 2023, quando 17 pessoas morreram.
Confira dados abaixo:
2024
? Total de acidentes: 77
?Acidentes graves: 25
?Pessoas feridas: 92
?Óbitos: 14
2023
?Total de acidentes: 77
?Acidentes graves: 23
?Pessoas feridas: 86
?Óbitos: 17
Segundo a PRF, durante este período, marcado por um aumento expressivo no fluxo de veículos, as principais rodovias do estado, incluindo as BRs 324, 101, 116 e 242, registraram tráfego intenso, especialmente na sexta-feira (21) e no retorno dos festejos, na terça-feira (25).
Durante a operação, a PRF utilizou cães farejadores com o objetivo de identificar a presença de drogas em compartimentos de veículos.
No total, 35 pessoas foram detidas e 16 veículos frutos dos crimes de furto e roubo foram recuperados.
Durante os festejos de São João, foram realizados quase 6 mil testes de alcoolemia. Como resultado, quatro motoristas foram presos com sinal de embriaguez, além da emissão de 132 autos de infração por causa da mistura de álcool e direção.
Outras infrações detectadas incluem:
- 377 pessoas flagradas sem cinto de segurança, incluindo motoristas e passageiros;
- Mais de 1.300 autos de infração por ultrapassagens indevidas;
- Mais de 1.000 registros de imagens por excesso de velocidade utilizando o radar portátil;
- Aumento de 327% nas autuações por uso de celular ao volante. Passando de 47 notificações no ano passado para 201;
- Crescimento de 76% nas infrações por motociclistas sem capacete. Passando de 63 notificações no ano passado para 111.
Rodovias estaduais
A Polícia Militar da Bahia, por meio do Comando Especializado de Policiamento Rodoviário (CEPRv), informou que, entre sexta-feira (21) e terça-feira (25), 43 acidentes foram registrados , destes, 31 sem vítimas, seis envolvendo feridos e seis com óbitos.
Com estes dados, houve uma redução de 46% no número de acidentes nas rodovias estaduais em comparação com o mesmo período em 2023.
A PM também registrou uma redução de 62% no número de acidentes sem vítimas. No mesmo período em 2023 foram registrados 80 acidentes, sendo 11 com mortes.
Os policiais militares abordaram 25.871 pessoas e 16.878 veículos, sendo estes, ônibus, carros, táxis, vans, motocicletas e transporte de cargas.
Entre os veículos abordados, 4.155 foram autuados, 137 removidos e 17 recuperados. Ainda entre as autuações de trânsito, a PM registrou 175 ultrapassagens proibidas, 19 por transitar no acostamento, 478 por falta de cinto de segurança e 271 condutores que não estavam com a Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
Ao todo, 17 pessoas foram presas em flagrante e quatro armas de fogo foram apreendidas, além do registro de cinco ocorrências envolvendo porte de drogas.
Nas ações de fiscalização, 511 condutores foram abordados com a utilização de etilômetro e, destes, 157 se recusaram a fazer o teste.
Movimento na rodoviária de Salvador
Segundo a Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia (Agerba), durante a operação especial realizada no terminal rodoviário de Salvador, entre os dias 18 e 24 de junho, foram registrados 162.028 embarques durante os festejos juninos.
A movimentação de saída da capital baiana foi 8% maior neste ano, em comparação ao número registrado em 2023.
O dia com registro de maior movimento foi a sexta-feira (21), quando mais de 50 mil pessoas embarcaram no terminal em único dia, seguido do sábado (22), com o registro de mais de 40 mil passageiros embarcados.
Para atender a demanda das pessoas que deixaram a capital, a Agerba disponibilizou 580 horários extras no período.
Conforme a Agerba, a operação de retorno acontece de forma descentralizada, já que muitos passageiros deixam para voltar a Salvador ao longo da semana ou após os festejos de São Pedro, nos dias 28 e 29 de junho.
Homem é preso por suspeita de estupro de vulnerável no interior da Bahia; vítima tem dois anos
Caso aconteceu em Riacho de Santana, no sudoeste do estado.
Por g1 BA.
Um homem foi preso por suspeita de estupro de vulnerável na cidade de Riacho de Santana, no sudoeste da Bahia. Ele mostrou o pênis para uma criança de dois anos. De acordo com a Polícia Civil do município, o mandado de prisão preventiva foi cumprido na quarta-feira (26), após o fato.
Ainda conforme a polícia, a criança estava acompanhada da avó, na sede da companhia de energia da cidade. A idosa aguardava atendimento, enquanto a criança brincava próxima a porta do local.
A atendente da companhia chamou a avó e pediu que ela afastasse a criança da porta, pois um homem, que estava do lado de fora, havia tirado a roupa e mostrado a parte íntima.
Logo após o crime, a avó da criança foi até a delegacia de Riacho de Santana e prestou queixa. O delegado responsável pelo caso, Sandro Nunes, pediu a prisão preventiva do suspeito porque, em seu entendimento, o homem poderia violentar outras crianças.
O caso é tratado como estupro de vulnerável devido a idade da criança, que tem apenas dois anos. Caso a vítima fosse uma adolescente maior de 14 anos, o caso seria tratado como importunação sexual.
Nesta quinta-feira (27), o suspeito segue preso em Riacho de Santana.
Homem é preso por suspeita de estupro de vulnerável no interior da Bahia; vítima tem dois anos
Caso aconteceu em Riacho de Santana, no sudoeste do estado.
Por g1 BA.
Um homem foi preso por suspeita de estupro de vulnerável na cidade de Riacho de Santana, no sudoeste da Bahia. Ele mostrou o pênis para uma criança de dois anos. De acordo com a Polícia Civil do município, o mandado de prisão preventiva foi cumprido na quarta-feira (26), após o fato.
Ainda conforme a polícia, a criança estava acompanhada da avó, na sede da companhia de energia da cidade. A idosa aguardava atendimento, enquanto a criança brincava próxima a porta do local.
A atendente da companhia chamou a avó e pediu que ela afastasse a criança da porta, pois um homem, que estava do lado de fora, havia tirado a roupa e mostrado a parte íntima.
Logo após o crime, a avó da criança foi até a delegacia de Riacho de Santana e prestou queixa. O delegado responsável pelo caso, Sandro Nunes, pediu a prisão preventiva do suspeito porque, em seu entendimento, o homem poderia violentar outras crianças.
O caso é tratado como estupro de vulnerável devido a idade da criança, que tem apenas dois anos. Caso a vítima fosse uma adolescente maior de 14 anos, o caso seria tratado como importunação sexual.
Nesta quinta-feira (27), o suspeito segue preso em Riacho de Santana.
Suspeitas de grilagem, corrupção e agiotagem levam TJ-BA a afastar três juízes em Porto Seguro
Fernando Machado Paropat, André Marcelo Strogenski e Rogério Barbosa de Sousa e Silva foram alvos de decisão unânime da Corte baiana. Associação entre magistrados em investimento imobiliário de alto padrão foi apelidada de 'Liga da Justiça'.
Por g1 BA, TV Bahia e TV Santa Cruz.
Grilagem de terras, corrupção e agiotagem estão na lista de crimes destacados na decisão que levou ao afastamento de três juízes em Porto Seguro, no extremo sul da Bahia. Os magistrados foram alvos de decisão unânime do Tribunal Pleno do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), após pedido da Corregedoria Geral da instituição.
Os afastamentos aconteceram na última quarta-feira (19) e os seguintes juízes estão citados no caso:
- Fernando Machado Paropat, titular da 1ª Vara dos Feitos Relativos às Relações de Consumo, Cíveis, Comerciais e Registros Públicos;
- Rogério Barbosa de Sousa e Silva, titular da Vara da Infância e Juventude e Execução de Medidas Sócio-educativas;
- André Marcelo Strogenski, titular da 1ª Vara Criminal, Júri e Execuções Penais.
Associada à denúncia de grilagem, o acórdão traz a informação da aquisição de lotes de um terreno por partes dos juízes afastados, que teriam se unido num investimento imobiliário de alto padrão, sendo por isso referenciados como "Liga da Justiça" por funcionários do cartório.
O documento aponta ainda que, no caso de grilagem de terras, houve desconsideração de áreas que são do Estado da Bahia e da União. Além disso, foram prejudicados antigos e tradicionais ocupantes de terras devolutas, aquelas sem destinação dada pelo poder público e que nunca integraram patrimônio particular, e não houve cuidados com a preservação ambiental.
O acórdão apresenta o voto do relator, o desembargador e corregedor-geral da Justiça, Roberto Maynard Frank. Ele indica que formou-se uma associação entre juízes, promotores, advogados, empresários e secretário de obras do município e menciona uma série de crimes sob investigação.
Durante a apuração, foi analisado o aparelho celular do juiz Fernando Machado Paropat. O resultado das buscas teria apontado "atuação suspeita" entre ele e um promotor da cidade. Para a Corregedoria, há indícios de corrupção.
'Liga da Justiça'
A descrição do voto de Maynard Frank também destaca que foi descoberta a "existência de caos registral" no departamento que funcionava como repositório de qualquer documento apresentado. Ele não especificou qual dos magistrados atuava na área, mas apontou que tal desordem acabava "permitindo a comercialização de imóveis com valores milionários, sem capacidade de emprestar segurança jurídica quanto ao direito de propriedade".
O relator argumenta ainda que foi formada uma sociedade entre magistrados e demais operadores do Direito, apelidada por funcionários do cartório como "Liga da Justiça". Eles teriam se unido em um investimento de alto padrão — a aquisição de lotes em um terreno.
"Observou-se aquisição de área de 60.000m² por magistrados, promotor de Justiça e advogado, gerando sociedade em empreendimento imobiliário com 76 lotes individualizados, cabendo 8 deles a cada um dos juízes", diz um trecho do voto.
Outro indício das irregularidades foi na identificação de uma das áreas públicas com "significativa mácula registral", ou seja, manchas. A titularidade do terreno estava em posse dos pais de um magistrado punido com aposentadoria compulsória, justamente por sua atuação em casos de cunho imobiliário.
O que dizem os envolvidos
O g1 e a TV Santa Cruz procuraram as defesas dos magistrados e demais citados pelo desembargador. Em nota, o advogado Francisco Roque Festa, representante do juiz Strogenski, disse que até o momento não teve acesso à integralidade dos autos. Ele afirma que ira se pronunciar "assim que tiver ciência de todos os documentos" e afirma que seu cliente foi afastado do trabalho sem o "mínimo direito de defesa". "O Dr. André está muito tranquilo com a sua consciência e acredita que a Justiça em relação à sua ilibada conduta de magistrado, por décadas, será feita em breve".
O Ministério Público estadual também se pronunciou para dizer que tomou conhecimento dos fatos durante a sessão do Pleno do Tribunal de Justiça. A Promotoria informou ter solicitado o compartilhamento do processo administrativo à Corregedoria-Geral da Justiça para que possa apurar o caso e, assim, adotar todas as providências pertinentes.
O g1 não conseguiu contato com as defesas dos demais envolvidos no caso.
Chacina em praça no CE: veja quem são as vítimas
Crime ocorreu na cidade de Viçosa do Ceará, no interior do estado, na madrugada desta quinta-feira (20). Outras duas pessoas foram baleadas e socorridas.
Por g1 CE.
As vítimas da chacina que deixou sete mortos e dois baleados na Praça Clóvis Beviláqua, no Centro da cidade de Viçosa do Ceará, no interior do Ceará, na madrugada desta quinta-feira (20), tinham entre 16 e 26 anos.
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As pessoas já identificadas são:
- Ana Carolina de Sousa Rocha, 24 anos
- Francisco Luan Brito da Silva, 26 anos
- Adolescente do sexo feminino, 16 anos
- Isamara de Sousa Rodrigues, 25 anos
- André Júnior, Geovane e Júlio, de idade e nome completo ainda não confirmados
Um vídeo obtido pelo g1 mostra que as sete vítimas foram rendidas e colocadas lado a lado antes de serem assassinadas a tiros.
Conforme o Batalhão da Polícia Militar do município, parte do grupo estava fazendo uma comemoração na praça da matriz quando ocupantes de veículos passaram atirando, por volta das 3h. Na ação, nove pessoas foram baleadas, destas, sete morreram no local e duas foram socorridas.
Os sobreviventes foram levados ao Hospital Municipal de Viçosa e em seguida transferidos para o Hospital e Maternidade Madalena Nunes, na cidade de Tianguá. O estado de saúde dos baleados não foi informad
Em nota, a Secretaria da Segurança do Ceará afirma que equipes policiais estão "em diligências ininterruptas, com o intuito de elucidar as sete mortes e duas lesões à bala" na cidade Viçosa do Ceará.
Investigação da motivação do crime
O secretário da Segurança, Roberto Sá, e membros da cúpula das forças policiais do estado se deslocam para o município para atuar no caso, conforme a pasta. Segundo o secretário, duas vítimas tinham passagens pela polícia, por crimes como homicídio. Além disso, uma delas, uma mulher, estava era monitorada por tornozeleira eletrônica. Porém, ainda não há confirmação que esses envolvimentos tenham sido a motivação do crime.
"Eles estavam na praça onde foram vitimados, confraternizando. Exatamente o que levou a confraternização e o motivo desse ataque ainda é prematuro dizer, mas as investigações estão colhendo todas essas informações para orientar as buscas e as identificações dos autores", disse o Secretário.
O governador Elmano de Freitas classificou a violência como "inaceitável". "Tenham certeza que os bandidos envolvidos serão identificados e presos, um a um, para que paguem na Justiça por tamanha atrocidade. Minha solidariedade aos familiares e amigos", disse, em mensagem em rede social.
Segunda chacina na cidade em 2 anos
Essa é a segunda chacina registrada em Viçosa do Ceará em dois anos. No caso anterior, quatro pessoas foram mortas a tiros em uma residência, na madrugada do dia 11 de dezembro de 2021.
As vítimas eram mãe, filha, o companheiro da jovem e um primo dela. Eles estavam na casa quando suspeitos armados invadiram o local atirando. As duas mulheres foram mortas em um dos quartos da residência e os homens em outros cômodos. Após o crime, os suspeitos fugiram.
Em dezembro do mesmo ano, a polícia prendeu Expedito Erivan Melo da Silva, conhecido como Kiko, apontado como chefe de um grupo criminoso com atuação em Tianguá e suspeito de participação na chacina.
Caculé: Polícia Militar recupera carro que foi furtado em distrito próximo a Várzea Grande
HOMEM SOFRE ACIDENTE APÓS REALIZAR MANOBRA PERIGOSA EM LICÍNIO DE ALMEIDA
O fato ocorreu na rua Teotônio Ferreira. O motociclista que seguia em sentido oposto à viatura, realizando manobras perigosas, após colidir com a viatura, perdeu o controle e bateu em um meio fio, caindo logo em seguida.
Ele foi socorrido e levado para o hospital municipal. A motocicleta foi apresentada na delegacia local.
Assessoria de Comunicação da 94ª CIPM
PMBA, uma Força a serviço do cidadão!
ACIDENTE DE TRÂNSITO COM VÍTIMA FATAL EM LICÍNIO DE ALMEIDA
Dois indivíduos em uma motocicleta Honda Bros caíram após o condutor perder o controle em uma curva na BA 026, em direção ao referido distrito.
O condutor, Sr. Iran Carlos de Jesus Ribeiro, 32 anos, morreu no local. A garupeira da moto, uma mulher de 22 anos, ficou ferida e foi socorrida e levada para o hospital do município.
Assessoria de Comunicação da 94ª CIPM
PMBA, uma Força a serviço do cidadão!
Guanambi: Polícia Civil realiza ação contra grupo criminoso do Rio de Janeiro
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O que se sabe sobre filho que matou mãe após ritual e decepou mão da vítima para retirar dinheiro
Suspeito confessou crime ocorrido no bairro de Valéria, em Salvador.
Por g1 BA.
Um homem que foi preso no sábado (20), suspeito de matar a mãe a facadas em Salvador.
Para a polícia, ele confessou que cometeu o crime durante a prática de um ritual e que decepou a mão de Sandra Maria dos Santos Carvalho, de 58 anos, porque precisava do membro para retirar dinheiro em uma agência bancária.
O caso aconteceu no bairro de Valéria, na casa da vítima, que fica na localidade conhecida como "Boca da Mata de Valéria". Não há detalhes se ele chegou a ir ao banco para fazer o saque. Questionada sobre o caso, a Polícia Civil disse que o inquérito está em andamento e não forneceu detalhes a respeito.
O suspeito, identificado como José Natan dos Santos Carvalho, passou por audiência de custódia na segunda-feira (22) e teve a prisão em flagrante convertida em preventiva.
Confira abaixo o que se sabe o que falta esclarecer sobre o assassinato:
- Como a vítima foi encontrada?
- Quem é o suspeito de cometer o crime?
- Qual a motivação do crime?
- Ele tentou retirar o dinheiro?
- A faca usada no crime foi encontrada?
1. Como a vítima foi encontrada?
O corpo de Sandra Maria dos Santos Carvalho foi encontrado em estado de gigantismo, no quintal da casa onde a vítima morava, na localidade conhecida como "Boca da Mata de Valéria". Ela estava com marcas de facadas no pescoço e sem uma das mãos.
No cadáver, não havia sinais de luta corporal, e não é possível precisar quando ela foi morta.
O corpo da mulher foi levado para o Instituto Médico Legal (IML), para ser necropsiado.
2. Quem é o suspeito de cometer o crime?
O principal suspeito de cometer o crime é o filho de Sandra Maria, identificado como José Natan dos Santos Carvalho.
Ele foi preso em flagrante e confessou ser o autor do assassinato.
3. Qual a motivação do crime?
Em depoimento, José Natan disse que a mãe fez um ritual contra ele e que cometeu o crime como forma de vingança. Ele não contou, porém, quando isso aconteceu.
Disse ainda que decepou a mão da mãe para fazer retiradas da conta bancária dela.
4. Ele chegou a retirar o dinheiro?
O g1 teve acesso à decisão judicial que estabeleceu a prisão preventiva do suspeito. No entanto, a Justiça não detalhou se ele chegou a ir até o banco para fazer retiradas da conta bancária da mãe.
Já a Polícia Civil disse apenas que o inquérito está em andamento e não forneceu detalhes do caso.
5. A faca usada no crime foi encontrada?
A faca usada no ataque foi encontrada debaixo da pia da cozinha e foi encaminhada para perícia no Departamento de Polícia Técnica.
O caso é investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
ACIDENTE DE TRÂNSITO COM VÍTIMAS FATAIS EM JACARACÍ
Influenciadores são investigados por falsas rifas na internet
Agentes da Delegacia do Consumidor saíram para cumprir 7 mandados de busca e apreensão contra 5 alvos.
Por Felipe Freire, Jefferson Monteiro, Bom Dia Rio.
A Polícia Civil do RJ iniciou nesta quarta-feira (17) a Operação Sorte Grande, contra falsas rifas na internet, em um esquema que movimentou pelo menos R$ 15 milhões.
Segundo as investigações da Delegacia do Consumidor (Decon), influenciadores com milhões de seguidores nas redes sociais divulgavam sorteios de bens que nunca eram entregues.
Agentes saíram para cumprir 7 mandados de busca e apreensão contra 5 alvos. O grupo é investigado por estelionato, crime contra a economia popular e associação criminosa.
Os investigados
- Luiz Guilherme de Souza, o Gui Polêmico: 15 milhões de seguidores
- Samuel Bastos de Almeida, o Almeida do Grau: 450 mil seguidores
- Nathanael Cauã Almeida de Souza, o Chefin: 13,5 milhões de seguidores
De acordo com o inquérito, os influenciadores promoviam rifas com prêmios em dinheiro, lotes de telefones celular, veículos de luxo e até mesmo apartamentos. Para dar credibilidade ao negócio, os golpistas simulavam a entrega dos bens mais valiosos para comparsas e publicavam os vídeos em seus perfis.
O g1 tenta contato com os influenciadores.
Como eram as rifas
Em um sorteio valendo um carro e uma moto, no ano passado, cada tíquete valia R$ 0,35, e o apostador tinha de escolher números de 0 a 9.999.999, ou 10 milhões de combinações possíveis.
Em sorteios regulares baseados na Loteria Federal são utilizados 5 números de 0 a 9, resultando em 100 mil possíveis combinações.
A polícia suspeita que os concursos eram extraídos sem qualquer auditoria ou meios para que o participante pudesse acompanhar. Com os mandados desta quarta, a Decon espera obter detalhes das plataformas que operam esses sorteios — quase sempre com sede no exterior.