Por G1 BA.

Materiais foram localizados depois de rondas da PM em Barreiras, na terça-feira (2). Homem foi encaminhado para delegacia da cidade. — Foto: Polícia Militar

 

Um homem de 39 anos foi preso em flagrante com 940 mil cigarros de diversas marcas, além de armas, dentro de casa, durante uma ronda da Polícia Militar, na cidade de Barreiras, região oeste da Bahia, na terça-feira (2).

Conforme a PM, os militares faziam rondas pela cidade quando encontraram 40 mil unidades de cigarros dentro de um veículo, no bairro Invasão do Salsicha. O motorista foi ouvido pelos agentes e informou que comprou o material com um homem de prenome Elias.

A PM continuou a ronda pela cidade até chegar na casa de Elias Vieira da Silva Júnior. No local, com autorização do homem, a polícia entrou no imóvel e encontrou mais 940 mil unidades de cigarros sem nota fiscal, além de um revólver calibre 38 e uma espingarda calibre 12.

O homem foi preso e encaminhado, junto com os materiais, para a delegacia de Barreiras. A PM não informou, no entanto, o que ocorreu com o motorista do carro. O caso é investigado pela Polícia Civil da cidade.

Homem e o material foram encaminhados para a delegacia da cidade.  — Foto: Polícia Militar

Homem e o material foram encaminhados para a delegacia da cidade. — Foto: Polícia Militar

 
Materiais foram localizados depois de rondas da PM em Barreiras, oeste da Bahia.  — Foto: Polícia Militar

Materiais foram localizados depois de rondas da PM em Barreiras, oeste da Bahia. — Foto: Polícia Militar

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Por G1 BA.

Uma mulher foi presa após após o cão farejador da polícia encontrar 160 Kg de maconha na casa onde ela estava,na cidade de Santo Estevão, distante 150 km de Salvador, na terça-feira (2). — Foto: SSP-BA / Divulgação

 

Uma mulher foi presa após após o cão farejador da polícia encontrar 160 Kg de maconha na casa onde ela estava, na cidade de Santo Estevão, distante 150 km de Salvador, na terça-feira (2).

Conforme a Secretaria de Segurança Pública do Estado da Bahia (SSP-BA), policias receberam denúncias anônimas e foram até a casa, na Avenida Cardeal da Silva. Após autorização da mulher, a polícia entrou no imóvel e fez buscas pelo local, onde encontrou, com ajuda do cão farejador, a substância em vários cômodos.

Ainda segundo a SSP, a mulher e a substâncias foram encaminhados para a delegacia de Feira de Santana, cidade da mesma região. A Polícia Civil investigará o caso.

 
Mulher e a substâncias foram encaminhados para a delegacia de Feira de Santana, cidade da mesma região. A Polícia Civil investigará o caso. — Foto: SSP-BA / Divulgação

Mulher e a substâncias foram encaminhados para a delegacia de Feira de Santana, cidade da mesma região. A Polícia Civil investigará o caso. — Foto: SSP-BA / Divulgação

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Um idoso de 72 anos foi morto a tiro após reagir a um assalto na noite de quinta-feira (28), na zona rural de Sebastião Laranjeiras, no sudoeste da Bahia. Conforme informação da Polícia Militar, Filogonio Neto estava em sua casa, localizada na Fazenda Tanque, quando foi abordado por três homens, os quais estavam em duas motocicletas.
 De acordo com os policiais, os filhos do aposentado disseram que ele reagiu e acabou sendo atingido no tórax. Ele foi socorrido pelos filhos ainda com vida, porém não resistiu aos ferimentos e morreu antes de dar entrada na emergência do Hospital Municipal Walter Leão Rocha.
O corpo da vítima foi encaminhado ao IML-Instituto Médico Legal de Guanambi, onde passará por exame de necropsia. A Polícia Civil instaurou um inquérito para apurar o crime.
Redação www folhadovale.net
 
EDIÇÃO: JOÃO MIGUEL
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por Portal Vilson Nunes
Um técnico em informática, identificado como Fábio Luiz Leal da Silva, 33 anos, foi preso em flagrante, nesta quinta-feira (28), em Guanambi (BA), durante a 4a fase da Operação Luz na Infância, deflagrada pela Polícia Civil em 26 estados e no DF, que investiga crimes de abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes praticados na internet. Segundo informações obtidas pelo Portal Vilson Nunes, o detido foi flagrado na casa onde mora com o avô, na rua José Fagundes, no bairro Santo Antônio, com mais de 1,2 mil vídeos pornográficos envolvendo crianças.
tecnico informatica pedofilo 02 tn
A diligência foi realizada por equipes da 22º Coorpim, com apoio de Peritos Criminais do Departamento de Polícia Técnica de Guanambi
Ainda segundo a polícia, na ocasião foram apreendidos computadores, celulares, pendrive, memórias, hd’s. Em razão dos fatos, o indivíduo foi autuado em flagrante delito pela prática do crime de pedofilia com base no Art. 241-A e 241-B do Estatuto da Criança e do Adolescente.
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Por: Divulgação/CRO-BA Por: Redação BNews

Dois falsos dentistas foram detidos em Vitória da Conquista, sudoeste da Bahia, em uma ação do Conselho Regional de Odontologia da Bahia (CRO-BA), em parceria com a Polícia Militar, nesta quarta-feira (27). As informações são do site Achei Sudoeste.

Segundo a reportagem, foram detidos Jonivaldo Barris Porto, 48 anos, e Uilton Silveira Rocha, 66 anos. A polícia chegou até o endereço do consultório após denúncias. 

A dupla cobrava cerca de R$ 500 pelo procedimento de prótese e R$ 100 por extrações. Na ação, também foram apreendidos equipamentos de uso exclusivo de cirurgião dentista. Os objetos foram encaminhados para o Departamento Técnico. 

Ainda foi constatado que o local utilizado pela dupla estava em condições insalubres e apresentava alto risco de transmissão de doenças infectocontagiosas. Os falsos dentistas devem responder por exercício ilegal da profissão.

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com informações de Informecidade...
Em ação realizada na madrugada desta segunda-feira (25), agentes da Polícia Militar que atuam nas cidades de Malhada de Pedras e Guajeru, juntamente com investigadores da Polícia Civil de Rio do Antônio, prenderam um homem suspeito de tráfico de drogas.
De acordo com informações publicadas pelo portal Informe Rio do Antônio, a polícia chegou ao suspeito após uma denúncia anônima que ele estaria viajando de São Paulo para Guajeru transportando a droga que seria comercializada na região.
José Martins de Souza foi abordado no trevo da BR-030 que dá acesso ao município de Malhada de Pedras a bordo de um coletivo. Com ele a polícia apreendeu uma bolsa com 195 papelotes de cocaína. Segundo o suspeito, o material havia sido comprado pelo valor de R$1.500,00 e seria vendido a R$20,00 cada papelote.
José Martins de Souza foi autuado em flagrante e encaminhado, juntamente com o material apreendido, para a DP de Brumado, onde a ocorrência foi registrada.
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Por G1.

Um homem fez disparos dentro de um bonde na cidade de Utrecht, na Holanda, deixando um morto e vários feridos na manhã desta segunda-feira (18), segundo a imprensa. A polícia afirma que o incidente pode ter motivação terrorista. O suspeito fugiu.

Os tiros foram disparados por volta das 10h45 (6h45 no horário de Brasília) na Praça 24 de Outubro. Testemunhas disseram que ele deixou o local do crime de carro, segundo a BBC.

"Não podemos descartar a motivação terrorista", afirmou no Twitter o coordenador nacional para Segurança e Contraterrorismo na Holanda, PJ Aalbersberg.

De acordo com o jornal "De Telegraaf", uma vítima foi coberta por um lençol branco no local, mas a polícia ainda não confirmou a morte.

Joost Lanshage, porta-voz da polícia na Holanda, citado pela CNN, afirmou que ninguém foi detido e uma investigação está em andamento.

A praça está fechada e ambulâncias estão no local. Três helicópteros foram acionados para dar socorro às vítimas.

 

Alerta máximo

O premiê holandês, Mark Rutte, disse estar preocupado, e já acionou o comitê de combate ao terrorismo após o incidente, de acordo com a Reuters.

Após o incidente, o governo elevou o alerta para terrorismo para o mais alto na província de Utrecht. A segurança dos aeroportos foi reforçada. As escolas foram instruídas a fechar suas portas e a polícia aumentou a segurança nos aeroportos e em outras infraestruturas vitais. Segurança também foi intensificada em mesquitas.

A cidade de Utrecht tem mais de 300 mil habitantes e fica a cerca de 40 km da capital holandesa, Amsterdã.

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Por G1.

Os coletes amarelos voltaram a entrar em confronto com a polícia em Paris, na França, na manhã deste 18º sábado de mobilização. Lojas como Hugo Boss, Lacoste, Nespresso, entre outras, foram destruídas e saqueadas na tradicional avenida Champs-Elysées. O jornal "Le Monde" afirma que 94 pessoas foram detidas.

O conhecido restaurante Fouquet's, frequentado por políticos, celebridades e turistas, teve os vidros quebrados, as mesas derrubadas e a fachada pichada.

Na avenida Franklin Roosevelt, travessa da Champs-Elysées, uma agência bancária localizada no térreo de um edifício residencial foi incendiada.

 
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Restaurante Fouquet's foi alvo dos ataques dos coletes amarelos neste sábado (16) — Foto: Benoit Tessier/ Reuters

'Agitadores'

O ministro do Interior, Christophe Castaner, denunciou no Twitter que os autores destes atos "não são manifestantes ou agitadores, são assassinos", e pediu à polícia que respondesse "com a maior firmeza a estes ataques, inadmissíveis". Entre 7 e 8 mil participam da manifestação, entre eles, cerca de 1,5 mil "ultra-violentos", segundo ele.

As autoridades franceses estavam cientes que a mobilização deste sábado (16) contaria com a infiltração de ativistas ultraviolentos, inclusive vindos do exterior.

Os incidentes de violência começaram cedo, às 10h30 no horário local (6h30 em Brasília), nas proximidades do Arco do Triunfo. Manifestantes construíram barricadas e atacaram carros da polícia, que reage com bombas de gás lacrimogêneo, de acordo com a Rádio França Internacional (RFI).

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Coletes amarelos danificam vitrine de loja na Champs Elysées, em Paris, neste sábado (16) — Foto: Zakaria Abdelkafi / AFP

Policiais foram atacados com pedras e outros projéteis cortantes. Vários cortejos de coletes amarelos não foram declarados, de acordo com autoridades da área de segurança.

Durante a semana, um militante histórico do movimento, Eric Drouet, disse nas redes sociais que era necessário acabar com o "pacifismo" das manifestações. Drouet, que é motorista de caminhão, convidou "coletes amarelos" de todo o país a se reunir na capital e citou o apoio de militantes que poderiam vir da Itália, Bélgica, Holanda, Alemanha e Polônia.

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Coletes amarelos colocam fogo em barricada durante protesto em Paris, neste sábado (16) — Foto: Philippe Wojazer/ Reuters

Pelo menos 5 mil policiais e seis carros blindados compõem o dispositivo de segurança em Paris. Outras ações estão programadas em Bordeaux, Dijon, Caen e Montpellier.

 

Depois de semanas em declive, o movimento dos coletes amarelos tenta ganhar um novo impulso. Há semanas não se viam em Paris cenas de saques e confrontos, que lembram as registradas na Champs-Élysées no fim de 2018.

O grande debate nacional lançado pelo presidente Emmanuel Macron para encontrar soluções à crise dos coletes amarelos terminou oficialmente nesta sexta-feira (15). Mas as propostas feitas por milhares de franceses desde janeiro estão sendo processadas e o governo só deve fazer anúncios oficiais nas próximas semanas, segundo a RFI.

Os protestos aconteceram enquanto Macron chegava aos Pirineus com a mulher, Brigitte, para esquiar. "Vou passar dois ou três dias aqui, para recobrar as forças e me reencontrar com a paisagem e amigos", disse Macron ao jornal regional "La Depeche du Midi".

Marchas pelo clima e pela solidariedade

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Manifestantes pedem medidas urgentes no combate ao aquecimento global neste sábado (16), em Paris — Foto: Charles Platiau/ Reuters

O sábado foi marcado por uma série de protestos por diferentes temas na capital francesa.

Em atmosfera bem mais pacífica, 140 ongs promoveram a "Marcha do Século pelo Clima", partindo da praça do Trocadero. Outros 200 eventos para denunciar a inércia dos dirigentes no combate ao aquecimento global também estavam previstos em todo o país. Os manifestantes cobram do governo respostas à altura dos desafios climáticos e da redução da biodiversidade, de acordo com a RFI.

 

A Marcha da Solidariedade, também na capital francesa, denuncia a violência policial e o "racismo de Estado". Por fim, trabalhadores de parques de diversão realizam um protesto por restrições impostas à profissão.

Manifestações

O primeiro protesto, em 17 de novembro, reuniu cerca de 290 mil pessoas. Muitas portavam o colete amarelo fluorescente – item de segurança obrigatório nos veículos franceses –, que acabou virando símbolo da nova onda de protestos.

Desde então, a França enfrentou uma série de bloqueios de rodovias, protestos de motoristas de ambulâncias e manifestações de estudantes secundaristas.

 
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Por G1 BA.

Um grupo armado explodiu uma agência do Bradesco da cidade de Maragogipe, no recôncavo da Bahia, na madrugada desta quinta-feira (14). De acordo com a polícia, a ação durou cerca de 40 minutos.

Os bandidos chegaram por volta de 2h30, e moradores relataram que escutaram barulhos de tiros por quase uma hora. Não há informações sobre feridos, nem se alguma quantia foi roubada da agência, que ficou destruída na ação.

Segundo a polícia, os suspeitos atiraram contra o posto da Polícia Militar (PM), jogaram miguelitos na ponte de São Félix, que dá acesso a cidade, além de atearam fogo em diversos veículos, um desses próximo ao complexo policial da cidade, que fica na Ladeira do Corte, um dos acessos para a cidade, para impedir a saída dos agentes de plantão.

Em nota, o Bradesco informou que está trabalhando para restabelecer o atendimento o mais breve possível.

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Por G1.

O ataque a tiros desta quarta-feira (13) na Escola Estadual Raul Brasil, de Suzano (SP), não é único na história do país. Considerado um problema crescente nos Estados Unidos, esse tipo de crime já aconteceu pelo menos outras oito vezes no Brasil.

  • O que se sabe até agora sobre tragédia em Suzano
  • Leia relato de estudantes

Dois adolescentes encapuzados mataram ao menos 10 pessoas dentro da instituição em Suzano. Eles cometeram suicídio em seguida, segundo a polícia. Cinco das vítimas eram estudantes, outra era funcionário da escola. Os atiradores e as vítimas ainda não foram identificados.

O massacre é o maior já registrado em São Paulo. No Rio, em abril de 2011, onze crianças morreram e 13 ficaram feridas quando um homem de 23 anos atirou contra salas de aula lotadas em uma escola do bairro de Realengo.

Após o episódio, o então governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, disse que as medidas de segurança em escolas do estado seriam avaliadas (relembre abaixo outros ataques em escolas do Brasil).

Medianeira (2018)

 O episódio mais recente aconteceu em setembro do ano passado, no Colégio Estadual João Manoel Mondrone, em Medianeira, no oeste do Paraná, a 60 km de Foz do Iguaçu.

Um adolescente de 15 anos entrou armado e atirou contra colegas de classe. Dois alunos, um de 15 e outro de 18 anos, ficaram feridos.

Dois adolescentes foram apreendidos. Um deles disse à polícia que sofria bullying na escola e tinha como alvos ao menos nove colegas. Ele contou que saiu de casa decidido a praticar o ataque, planejado por dois meses.

Janaúba (2017)

 

Oito crianças e uma professora morreram após um segurança colocar fogo em uma creche em Janaúba, no Norte de Minas Gerais, em outubro de 2017.

O vigia do Centro Municipal de Educação Infantil Gente Inocente jogou álcool em crianças e nele mesmo. Em seguida, ateou fogo. No horário havia 75 crianças e 17 funcionários na escola.

O agressor, Damião Soares dos Santos, de 50 anos, chegou a ser internado, mas morreu horas depois. Ele era funcionário do lugar desde 2008 e estava de licença médica. No dia do ataque, disse que iria à creche para entregar um atestado médico.

Goiânia (2017)

Um estudante de 14 anos atirou dentro do Colégio Goyases, escola particular de ensino infantil e fundamental, em Goiânia. Dois estudantes morreram e outros quatro ficaram feridos. O caso aconteceu em outubro de 2017.

Testemunhas relataram que o autor do ataque, filho de policiais militares, estava dentro da sala de aula e, no intervalo, tirou da mochila uma pistola e efetuou os disparos. Em seguida, quando ele se preparava para recarregar o revólver, foi convencido pela coordenadora a travar a arma.

O garoto foi apreendido. Nesse caso, a polícia também citou bullying como possível motivação do ataque.

João Pessoa (2012)

Dois adolescentes, de 16 e 13 anos, foram apreendidos após um tiroteio na escola estadual Enéas Carvalho no Centro de Santa Rita, na Grande João Pessoa, em abril de 2012. Um deles fez seis disparos, ferindo três alunos.

De acordo com a polícia, o alvo da dupla era um adolescente de 15 anos. As outras duas vítimas foram atingidas por estarem próximas ao garoto.

São Caetano do Sul (2011)

Um aluno de dez anos atirou contra uma professora na Escola Municipal Alcina Dantas Feijão, em São Caetano do Sul (SP). em setembro de 2011. Em seguida, ele atirou contra a própria cabeça e morreu no hospital.

O estudante, filho de um guarda-civil municipal, usou um revólver calibre 38 no ataque. A professora, de 38 anos, sobreviveu.

Realengo, Rio de Janeiro (2011)

 

Um homem de 23 anos atirou contra alunos em salas de aula lotadas na Escola Municipal Tasso da Silveira, no bairro de Realengo, Zona Oeste do Rio. O crime aconteceu em abril de 2011.

Onze crianças morreram e 13 ficaram feridas, todas com idades entre 12 e 14 anos. O atirador, Wellington Menezes de Oliveira, usou dois revólveres, que chegou a recarregar várias vezes. Em seguida, ele foi atingido por um policial e se suicidou. 

Wellington era ex-aluno da instituição. Segundo testemunhas, ele entrou no colégio dizendo que faria uma palestra. Antes do crime, o autor do ataque deixou uma carta com informações desconexas, em que manifestava a determinação de se suicidar depois da tragédia.

Taiúva (2003)

Um ex-aluno também foi responsável pelo ataque a tiros à Escola Estadual Coronel Benedito Ortiz, em Taiúva (SP), em janeiro de 2003. Cinco alunos, o caseiro, a zeladora e uma professora da instituição ficaram feridos.

Um dos estudantes, atingido por um tiro na coluna, ficou paraplégico. Não houve vítimas fatais.

O atirador, Edmar Aparecido Freitas, tinha 18 anos na época do crime. Ele invadiu o local armado com um revólver calibre 38 e um punhal, fez os disparos e se suicidou em seguida. Segundo a polícia, o jovem era vítima de bullying escolar.

Salvador (2002)

Em 2002, um aluno de 17 anos matou a tiros duas colegas da escola particular Sigma, do bairro de Jaguaribe, em Salvador. O adolescente atirou contra as duas dentro de uma sala de aula. Em seguida, se entregou à polícia ainda dentro da escola.

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Por Felipe Freire, Leslie Leitão, Marco Antônio Martins, Paulo Renato Soares e Henrique Coelho, TV Globo e G1 Rio.

Policiais da Divisão de Homicídios da Polícia Civil e promotores do Ministério Público do Rio de Janeiro prenderam, por volta das 4h30 desta terça-feira (12), o policial militar reformado Ronnie Lessa, de 48 anos, e o ex-policial militar Élcio Vieira de Queiroz, de 46 anos. A força-tarefa que levou à Operação Lume diz que eles participaram dos assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Os crimes completam um ano nesta semana.

QUEM SÃO OS 2 PRESOS

O QUE SE SABE ATÉ AGORA

O que diz a denúncia

  • Ronnie Lessa é o autor dos 13 disparos que mataram Marielle e Anderson; ele estava no banco de trás do Cobalt que perseguiu o carro da vereadora.
  • Élcio Vieira de Queiroz dirigiu o Cobalt.
“É inconteste que Marielle Francisco da Silva foi sumariamente executada em razão da atuação política na defesa das causas que defendia”, diz a denúncia, acrescentando que a barbárie praticada na noite de 14 de março do ano passado foi um golpe ao Estado Democrático de Direito.

A investigação ainda tenta esclarecer quem foram os mandantes do crime e a motivação.

Prisões

Segundo informações obtidas pelo G1, Ronnie e Élcio estavam saindo de casa quando foram presos. Eles não resistiram à prisão e nada disseram aos policiais.

 

Ronnie estava em sua casa em um condomínio na Avenida Lúcio Costa, na Barra da Tijuca, o mesmo onde o presidente Jair Bolsonaro tem residência. Écio estava em casa, na Rua Eulina Ribeiro, no Engenho de Dentro.

A Operação Lume realiza ainda 32 mandados de busca e apreensão contra os denunciados para apreender documentos, telefones celulares, notebooks, computadores, armas, acessórios, munição e outros objetos. Durante todo o dia, haverá buscas em dezenas de endereços de outros suspeitos.

Após a prisão de Ronnie, agentes fizeram varredura no terreno da casa dele e encontraram armas e facas. Detectores de metais vasculhavam o solo, e até uma caixa d'água foi vistoriada.

 

'A mando de quem?', questiona Freixo

O deputado federal Marcelo Freixo (PSOL) disse que, apesar das duas prisões, o caso "não está resolvido". Amigo de longa data, ex-chefe e correligionário de Marielle, Freixo questionou: "A mando de quem?".

"São prisões importantes, são tardias. É inaceitável que a gente demore um ano para ter alguma resposta. Então, evidente que isso vai ser visto com calma, mas a gente acha um passo decisivo. Mas o caso não está resolvido. Ele tem um primeiro passo de saber quem executou. Mas a gente não aceita a versão de ódio ou de motivação passional dessas pessoas que sequer sabiam quem era Marielle direito", disse em entrevista ao G1 e ao Bom Dia Rio.

Três meses de pesquisas

Ronnie foi levado para a Divisão de Homicídios do Rio por volta das 4h30. De acordo com os promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, o crime foi meticulosamente planejado durante três meses. O atentado completa um ano nesta quinta-feira (14).

A investigação aponta que Ronnie fez pesquisas na internet sobre locais que a vereadora frequentava. Os investigadores sabem também que, desde outubro de 2017, o policial também pesquisava a vida de Freixo.

Ronnie teria feito pesquisas sobre o então interventor na segurança pública do Rio, general Braga Netto, além de buscas sobre a submetralhadora MP5, que pode ter sido usada no crime.

 

A polícia afirma ainda que Ronnie usou uma espécie de "segunda pele" no dia do atentado. A malha que cobria os braços serviria, segundo as investigações, para dificultar um possível reconhecimento.

Nome da operação

A Operação Lume foi batizada em referência a uma praça no Centro do Rio, conhecida como Buraco do Lume, onde Marielle desenvolvia um projeto chamado Lume Feminista. No local, ela também costumava se reunir com outros defensores dos direitos humanos e integrantes do PSOL.

Além de significar qualquer tipo de luz ou claridade, a palavra lume compõe a expressão "trazer a lume", que significa trazer ao conhecimento público, vir à luz.

'Marielle incomodava', diz assessora

Assessora que estava ao lado de Marielle Franco quando a vereadora foi executada, Fernanda Chaves afirmou que a chefe incomodava. Mas ela não soube identificar uma situação específica para justificar o atentado. “Era um conjunto de coisas, a Marielle incomodava”, afirmou.

Neste domingo (10), Fernanda falou pela primeira vez sem esconder o rosto. “Ela era obviamente crítica à ação das milícias, não tinha as milícias como alvo. Institucionalmente, ela tinha uma limitação como vereadora. O mandato dela estava muito mais voltado para questões de gênero, de violência contra a mulher”, emendou Fernanda.

A assessora acrescenta que Marielle não tinha se indisposto com ninguém na época. “Ela não teve um problema específico que pudesse ter engatilhado uma situação que culminasse com o assassinato dela”, afirmou.

Linhas de investigação

A DELAÇÃO

Quase dois meses após o crime, em maio, uma publicação do jornal "O Globo" deu indícios do que pode ter sido a articulação para matar Marielle. A reportagem mostrou que uma testemunha deu à polícia informações que implicaram no crime o vereador Marcello Siciliano (PHS) e o ex-PM e miliciano Orlando Curicica.

A testemunha – que integrava uma milícia na Zona Oeste do Rio e foi aliado de Orlando – contou à polícia ter testemunhado uma conversa entre Siciliano e o miliciano na qual os dois arquitetaram a morte da vereadora. A motivação para o crime, segundo a testemunha, seria a disputa por áreas de interesse na região de domínio de Orlando.

"Ela peitava o miliciano e o vereador. Os dois [o miliciano e Marielle] chegaram a travar uma briga por meio de associações de moradores da Cidade de Deus e da Vila Sapê. Ela tinha bastante personalidade. Peitava mesmo", revelou a testemunha, de acordo com o jornal.

Tanto Siciliano quanto Orlando negam ter planejado a morte da vereadora. No mês seguinte, o miliciano foi, a pedido da Segurança Pública do RJ, transferido para uma unidade prisional de segurança máxima.

PONTOS DA DELAÇÃO

  • Testemunha diz que Marcello Siciliano (PHS) e Orlando de Curicica queriam Marielle morta
  • Motivação seria avanço de ações comunitárias da vereadora na Zona Oeste
  • Conversas sobre o crime teriam começado em junho de 2017
  • Ex-aliado de Orlando citou, além de Siciliano e o miliciano, outras quatro pessoas
  • Um homem chamado "Thiago Macaco" teria levantado informações sobre Marielle
 

VINGANÇA

Outra linha de investigação surgiu em agosto: Marielle, que trabalhou com o então deputado estadual Marcelo Freixo, teria sido morta por vingança.

"Tudo o que eu construí no Rio de Janeiro, ela construiu comigo. Então é claro que, quando alguém mata a Marielle, me atinge de forma muito forte, de forma muito brutal. Não sei se essa era a intenção de quem matou a Marielle”, disse o hoje deputado federal.

Os deputados do MDB fluminense Paulo Melo, Jorge Picciani e Edson Albertassi, adversários políticos de Freixo, passaram a ser investigados. Presos por corrupção, os parlamentares negaram envolvimento no crime.

Também em agosto, foi noticiada a descoberta de um grupo que ficou conhecido como "Escritório do Crime", uma quadrilha formada por policiais e ex-policiais. O envolvimento desse grupo nos assassinatos de Marielle e Anderson explicaria a dificuldade de esclarecer o caso.

INVESTIGAÇÃO DA INVESTIGAÇÃO

A Polícia Federal começa a apurar a possibilidade de haver fraudes na investigação do caso. Em 21 de fevereiro, a PF cumpriu mandados de busca e apreensão para apurar tentativas de dificultar os trabalhos dos investigadores.

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Por Kleber Tomaz, G1 SP — São Paulo.

Laudo do Instituto de Criminalística (IC) de São Paulo aponta que o caminhão que colidiu com o helicóptero que levava o jornalista Ricardo Boechat e o piloto Ronaldo Quattrucci estava a aproximadamente 40 km/h no momento da batida ao sair da praça de pedágio do Rodonel em direção à Rodovia Anhanguera. A morte de Boechat e Quatrucci completa um mês nesta segunda-feira (11).

Viúva de Boechat lembra um mês da morte do jornalista: 'Quem dera fosse só um pesadelo'

O G1 teve acesso com exclusividade ao documento do Núcleo de Engenharia da Polícia Técnico-Científica do Instituto de Criminalística que comprova que o veículo trafegava dentro do limite de velocidade permitido para a via. Ele analisou o tacógrafo do caminhão conduzido pelo motorista João Adroaldo Tomackeves, que sobreviveu à colisão, saindo com ferimentos leves.

laudo boechat

Laudo do Instituto de Criminalística (IC) da Polícia Científica informa que tacógrafo de caminhão registrou que veículo estava a 40km/h no momento da colisão com helicóptero que levava Boechat e piloto em São Paulo — Foto: Reprodução/Polícia Técnico-Científica

Boechat e Quattrucci morreram em decorrência de politraumatismoscausados pelo impacto entre o helicóptero e o caminhão, ocorrido em 11 de fevereiro.

A reportagem não conseguiu localizar o representante do Ministério Público responsável por acompanhar o caso para comentar o assunto nesta semana.

 

Para a Polícia Civil, que investiga o acidente, ainda não há elementos para responsabilizar alguém criminalmente pela colisão e pelas mortes. O entendimento da investigação, até então, é de que o que aconteceu foi uma “fatalidade”.

Além do laudo do IC, que atesta que o motorista estava em velocidade compatível para o trecho, outra prova corrobora com a hipótese de que não houve crime na colisão que deixou dois mortos.

Vídeo gravado por câmeras de segurança, por exemplo, mostra que o helicóptero tentava um pouso de emergência, após pane ainda não identificada pela perícia, quando se chocou com o caminhão, que saía da praça de pedágio perto de 40 km/h.

'Fatalidade'

Procurado pelo G1 para comentar o resultado do laudo do IC sobre o tacógrafo do caminhão no momento da colisão com a aeronave, o delegado que investiga o caso informou que o documento será anexado ao inquérito policial.

“Em análise é o tacógrafo, que é o equipamento que mede a velocidade do automóvel. A velocidade na hora do impacto era de 40 km/h, que é compatível com a via, o limite da via”, disse o delegado Alexandre Marcos Kerckhof Cardoso e Silva, do 46º Distrito Policial (DP), em Perus, onde o caso foi registrado.

O caminhão, que tinha equipamento Via Fácil para não parar no pedágio, estava a 80 km/h antes de se aproximar da cabine da praça no Rodoanel, segundo o laudo do Instituto de Criminalística. Depois, reduziu para 60 km/h, e em seguida 40 km/h. Na desaceleração, saiu de 20 km/h, ao passar pela cancela do pedágio, subiu novamente para cerca de 40km/h e colidiu com o helicóptero.

"As linhas desordenadas (rabiscos) impedem uma medição mais precisa e não fazem parte do funcionamento regular do equipamento (surgiram por conta do impacto do veículo com a aeronave)", informa trecho do laudo do IC sobre a leitura do tacógrafo, que aponta a velocidade em torno de 40 km/h como a que o caminhão estava no momento que colidiu com o helicóptero.

 

Segundo o delegado, até o momento, as provas do inquérito indicam que o acidente que deixou Boechat e Quattrucci mortos não foi criminoso.

"Uma fatalidade. O piloto realizou a manobra de emergência e o motorista do caminhão também vinha em velocidade compatível", disse Cardoso e Silva.

Diante disso, não há como a polícia criminalizar o motorista Tomackeves pela batida e, muito menos, pelas mortes.

“Ele [o motorista] mesmo alega que sequer teve ciência do que aconteceu. Ele foi atingido em cheio, não teve tempo de ver, freou posteriormente ao impacto, e só tomou ciência do que o atingiu depois que foi retirado do caminhão”, falou o delegado.

G1 não conseguiu localizar Tomackeves para comentar o assunto nesta semana. Quando prestou depoimento na delegacia, o motorista se referiu assim ao acidente: "Do nada cai uma coisa lá do céu em cima da tua cabeça."

 

Causas

Além das eventuais responsabilidades pelo acidente que deixou mortos, a polícia apura as causas do que possa ter causado a pane no helicóptero.

“O que a gente tem até agora: responsabilidade criminal a gente não tem a quem imputar”, disse Cardoso e Silva. “Talvez trata-se de um acidente por motivo ainda a esclarecer e o que vai restar agora é a responsabilidade civil e administrativa. Pelo menos o que a gente tem até agora, não responsabilizando criminalmente ninguém pela fatalidade.”

 

Policiais militares que atenderam a ocorrência no dia, uma mulher que ajudou a socorrer o motorista do caminhão, e o filho do piloto, que era sócio de Quattrucci na empresa aérea criada pelo pai, já prestaram depoimento na delegacia.

O inquérito do acidente ainda não foi concluído e depende do resultado de outros laudos. Dentre os quais, o da Aeronáutica, que apontará as prováveis causas da pane no helicóptero, até este momento desconhecidas.

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Por: Arquivo / BNews Por: Adelia Felix

O prefeito da cidade de Xique-Xique, a 587 km de Salvador, ajuizou uma ação de reparação por danos morais na Justiça contra uma agente comunitária de saúde do município após ter sido supostamente chamado de “monstro”, “vagabundo” e “ladrão”. O pedido foi negado pelo juiz Fernando Antônio Sales Abreu, no dia 25 de fevereiro deste ano. O caso se arrastava desde 2017. 

Segundo informações publicadas nesta segunda-feira (11) no Diário da Justiça do Estado da Bahia, Reinaldo Braga Filho (MDB) afirmou que tomou conhecimento das declarações por meio de uma enfermeira que era coordenadora da Unidade de Saúde da Família (USF) Edilson Avelino Oliveira. De acordo com a servidora, as acusações aconteceram dentro da unidade.

Em sua defesa, a agente comunitária justificou “ausência de prova essencial”, e acrescentou que “as supostas ofensas tratam-se de “disse me disse” de funcionária da prefeitura que ocupa cargo de confiança do prefeito”. A agente negou “a autoria das informações que lhe são atribuídas e registrou que o seu conteúdo está circunscrito nos limites da liberdade de pensamento e de expressão”. 

De acordo com o juiz, os documentos apresentados pelo prefeito não comprovaram os supostos danos alegados. “Assim, não há nos autos qualquer comprovação da suposta calúnia, injúria ou difamação, praticada pela acionada, tampouco que tenha a conduta desta atingido a honra e moral do requerente, passível de surgir o dever de indenizar. Isto porque, simplesmente, não há provas de que a acionada agiu com intuito deliberado de prejudicar o autor”, afirma em sua decisão. 

O magistrado acrescenta que cabia a defesa do prefeito “produzir prova que demonstrasse a conduta delituosa praticada, a exemplo da oitiva de testemunhas que confirmassem as alegações da peça exordial para comprovar o fato exposto na inicial, o que não ocorreu”. Diante da situação, o juiz entendeu que não havia provas concretas no processo que servisse de base para a afirmação exposta e negou o “pedido de indenização por danos morais”.

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Por G1 PA — Belém.

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Por Emily Costa, G1 RR.

Mais 4 militares venezuelanos desertaram e entraram no Brasil entre o fim da tarde e o início da noite de domingo (24). Eles entraram em Roraima por rotas clandestinas e estavam fardados. Outros 3 já haviam chegado ao país entre o sábado e a manhã de domingo.

Dos 4 novos desertores, 3 chegaram juntos no fim da tarde. Após entrarem em território brasileiro, eles foram auxiliados por militares brasileiros que faziam patrulhamento e levados a um abrigo para refugiados.

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra os venezuelanos dentro de um veículo militar brasileiro. Um dos desertores, que estava desnutrido e teve enrijecimento muscular, aparece deitado e ofegante (veja o vídeo abaixo).

"Estamos no Brasil", diz um dos militares venezuelanos. "Seguiremos em luta, senhores, por favor não nos abandonem."

Um outro vídeo mostra a fuga dos militares ainda dentro da Venezuela. Nele, um dos homens diz estar "fugindo desses ratos, corruptos, assassinos" (veja o vídeo abaixo).

O quarto desertor chegou ao Brasil por volta das 20h (horário de Brasília). Assim como todos os demais que já chegaram ao Brasil, ele pertence à Guarda Nacional Bolivariana, um dos quatro braço das forças armadas venezuelanas voltado à garantia da ordem interna do país.

Deserções começaram no sábado

A Venezuela enfrenta uma crise social e política. O presidente da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, autoproclamou-se presidente e foi reconhecido como o chefe de Estado venezuelano por cerca de 50 países, dentre os quais o Brasil.

O topo das Forças Armadas segue alinhado ao presidente Nicolás Maduro. Mas, no último fim de semana, alguns militares começaram a deixar o país. Além dos 7 que fugiram para o Brasil, cerca de 60 atravessaram a fronteira com a Colômbia no fim de semana, segundo Bogotá – que reconhece Guaidó como presidente da Venezuela.

As deserções ocorreram a partir de sábado, quando a oposição e países que apoiam Guaidó tentaram fazer chegar à Venezuela comboios de ajuda humanitária por meio das fronteiras com a Colômbia e o Brasil. Maduro considera a ajuda humanitária parte de uma tentativa de golpe para derrubá-lo, e determinou o fechamento das duas fronteiras.

Em Pacaraima, na fronteira do Brasil com a Venezuela, manifestantes contrários a Maduro que vivem no Brasil atiraram pedras contra os militares venezuelanos, que revidaram com bombas de gás. Algumas delas atingiram o território brasileiro.

Os confrontos começaram no sábado. No domingo, após novo enfrentamento, o governo brasileiro montou uma barreira de integrantes da Força Nacional para conter os manifestantes. Nesta segunda-feira, a situação é tranquila, e uma equipe de policias rodoviários federais impede aglomerações na linha de fronteira.

A violência tem ocorrido também em outras áreas da Venezuela. O alto comissariado para os Direitos Humanos da ONU afirma que a repressão de militares e paramilitares a serviço de Maduro deixou 4 mortos e 300 feridos entre sexta-feira e sábado.

Neste domingo, o prefeito da municipalidade de Gran Sabana, região que faz fronteira com o Brasil, afirmou a jornalistas que 25 morreram e 84 ficaram feridos naquela área.

Esses números de mortos e de feridos não foram citados por fontes oficiais, tanto do presidente Nicolás Maduro, quanto de grupos ligados ao autoproclamado presidente Juan Guaidó.

No campo diplomático, representantes do Grupo de Lima, que reúne 14 países e não reconhece a legitimidade de Maduro, encontram-se também nesta segunda-feira na Colômbia. Pelo Brasil, participam o vice-presidente, Hamilton Mourão, e o chanceler, Ernesto Araújo.

 
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Por Anderson Barbosa, G1 RN.

A polícia holandesa apreendeu nesta semana 2,4 toneladas de cocaína no Porto de Roterdã. Esta foi a quarta vez, desde outubro do ano passado, que drogas são encontradas escondidas dentro de contêineres, em meio a carregamentos de frutas que embarcaram no Porto de Natal, o que totaliza quase 7 toneladas do pó.

Somando este total às 3,3 toneladas de cocaína descobertas no terminal marítimo potiguar na semana passada, o volume passa de 10 toneladas em menos de 4 meses. As informações foram confirmadas ao G1 pelo setor de vigilância e repressão da Receita Federal.

A rota marítima internacional de drogas Natal-Holanda foi revelada pela Polícia Federal também na semana passada, justamente com a descoberta de drogas no Porto de Natal. De acordo com a Companhia Docas do Rio Grande do Norte (Codern), estas foram as primeiras apreensões de entorpecentes da história do terminal, aberto desde 1932.

Por causa das apreensões ocorridas em Natal, as exportações de mercadorias e produtos para a Europa estão suspensas. Segundo o Comitê Executivo de Fruticultura do Rio Grande do Norte, a única empresa transportadora que atua no terminal com rota de exportação de frutas potiguares para a Europa, a CMA-CGM, tem uma remessa de 400 contêineres prevista para março, mas o envio deixará de ser feito pelo Porto de Natal e passará para o Porto do Mucuripe, em Fortaleza, no Ceará. Segundo a própria Codern, cerca de 43 mil toneladas de frutas são embarcadas, por mês, no Porto de Natal. O G1 não conseguiu falar com a empresa.

Já no Porto de Roterdã, ainda de acordo com a Receita Federal, a primeira apreensão de drogas que se tem notícia – feita em meio a um carregamento de frutas que partiu de Natal – aconteceu em outubro de 2018. Na ocasião, foram encontrados 2,3 toneladas de cocaína. Depois, em janeiro, foram descobertos mais 408 quilos. E ainda houve, no dia 13 deste mês, a apreensão de 1.850 quilos.

 
 

Segundo a Polícia Federal, o tráfico marítimo entre Natal e a Europa vêm ocorrendo sempre de forma semelhante. Primeiro, a cocaína é embalada em tabletes. Depois, tudo é escondido em meio a carregamentos de frutas que são exportadas dentro de contêineres, que por sua vez atravessam o Oceano Atlântico em navios cargueiros.

Além de desembarcarem em Roterdã, muitas vezes os contêineres que saem de Natal também são descarregados no Porto de Antuérpia, na Bélgica. Neste último, apesar da apreensão de 50 toneladas de entorpecentes somente em 2018, ainda não há registro de drogas que teriam partido da capital potiguar.

 

DNA da droga

 

Na semana passada, em entrevista ao G1, o delegado federal Agostinho Cascardo, da Delegacia Regional de Investigação e Combate ao Crime Organizado da PF no Rio Grande do Norte, revelou que, pelo DNA da coca, foi possível descobrir que a cocaína que chega ao Rio Grande do Norte para depois ser consumida na Europa é produzida na Colômbia, Peru e Bolívia. Porém, o delegado preferiu não traçar um percurso específico percorrido pela droga antes de chegar a Natal.

Falta de escâner

Para a PF, a falta de um escâner de contêineres para auxiliar no trabalho de fiscalização de mercadorias no Porto de Natal é um dos motivos que levaram os traficantes a escolher o terminal potiguar como ponto de partida para o envio de cocaína para a Europa. A posição geográfica de Natal como a capital brasileira mais próxima do Velho Continente também ajuda, segundo a Delegacia Regional de Investigação e Combate ao Crime Organizado da PF no Rio Grande do Norte.

De acordo com o gerente de Infraestrutura e Suporte Operacional do Porto de Natal, Emerson Fernandes, a Codern tenta adquirir um escâner de contêiner desde 2007, quando foi criada a Secretaria dos Portos. Mas, nunca houve orçamento suficiente para a compra. "Custa cerca de R$ 11 milhões", disse ele.

"Agora, a partir dessa apreensão de cocaína, e com o empenho conjunto da Receita Federal, Polícia Federal, Marinha e Governo Federal, acredito que vamos conseguir viabilizar o escâner para aumentar a fiscalização no Porto de Natal", declarou.

 
 

Consórcio

Ainda durante a entrevista ao G1, o delegado Agostinho Cascardo afirmou que os traficantes que atuam na remessa de drogas para a Europa não pertencem a facções criminosas que dominam o comércio de drogas dentro do país. “Não estamos falando, necessariamente, destas facções internas que atuam dentro e fora dos presídios. Nada disso. São traficantes internacionais. O que existe é um consórcio de quadrilhas, criminosos que se unem para fazer o negócio cada vez mais lucrativo para eles”, disse.

Como prova da existência de várias quadrilhas, o delegado contou que foram encontrados adesivos coloridos pregados nas embalagens da droga – como uma espécie de assinatura desses grupos. "É como se cada adesivo indicasse uma propriedade diferente. A cor vermelha é para a quadrilha X. Já o adesivo azul vai para a quadrilha Y. E assim por diante. Eles usam essas marcações para não misturar as encomendas".

Cascardo, no entanto, não detalhou a forma como as drogas foram parar dentro dos contêineres. "É o que estamos investigando. Pode ter sido na fazenda, ainda durante o carregamento, ou mesmo no caminho, até chegar no porto. E também pode ter sido feito dentro do próprio porto. Somente as investigações irão nos dar esta resposta".

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Por G1 BA

As polícias Federal (PF) e Rodoviária Federal (PRF) da Bahia deflagram na manhã desta quinta-feira (14) uma operação visando desarticular associação criminosa radicada em Feira de Santana, a 100 km de Salvador, que pratica furto e receptação de mercadorias.

Estão sendo cumpridos 17 mandados de prisão (quatro preventivas e 13 temporárias) e 17 mandados de busca nas cidades de Feira de Santana e Salvador, na Bahia; Santa Rita, na Paraíba; e São Paulo, Guarulhos, Mogi das Cruzes e Sumaré, no estado de São Paulo.

Além disso, foi determinado o bloqueio das contas dos principais investigados, que não tiveram nomes divulgados. Todas as medidas foram expedidas pela 2ª Vara Criminal da Comarca de Feira de Santana.

Os suspeitos respondem pelos crimes de furto e receptação qualificados, além de associação criminosa.

Cerca de 55 policiais federais e 80 policiais rodoviários federais participam da ação.

Batizada de operação “Feira Livre”, a ação é um desdobramento da Operação “Transbordo”, deflagrada em Alagoas, em julho de 2018, ocasião em que foram cumpridos mais de 170 mandados judicias em vários estados, inclusive 38 na Bahia.

Durante a investigação, conforme a polícia, constatou-se que a atuação da quadrilha era baseada no aliciamento de caminhoneiros, mediante vantagem financeira, para que realizassem o desvio, total ou parcial, da carga transportada.

 

O impacto dos crimes praticados pela associação criminosa ultrapassou a fronteira do estado baiano e atingiu comerciantes de outros estados, como Paraíba e São Paulo.

Estima-se um prejuízo de milhões de reais em mercadorias desviadas.

Esquema

O esquema criminoso, conforme a PF, se baseava no aliciamento dos motoristas de transporte de carga, que forjavam uma situação de roubo da mercadoria ou escoavam parte da carga.

Além disso, havia também os receptadores para a aquisição e posterior comercialização das mercadorias subtraídas, que figuravam como intermediários entre o núcleo da quadrilha e pequenos comerciantes estabelecidos na cidade de Feira de Santana.

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Por Renata Maia, G1 BA e TV Subaé.

Um policial civil foi espancado por um advogado após uma discussão, na noite do domingo (10), na cidade de Feira de Santana, a cerca de 100 km de Salvador. As agressões ocorreram no estacionamento de uma casa de shows, onde ocorria uma festa que os dois participavam. De acordo com a Polícia Civil, a briga teria começado durante o evento.

Vídeos gravados por câmeras de segurança do local e por testemunhas mostram a confusão dentro e fora do evento. Nas imagens externas, é possível ver o momento em que o policial é atacado pelo suspeito. O advogado ainda usa a arma do agente para atirar contra um caminhoneiro que tentou impedir as agressões. O homem não foi atingido pelos disparos. [Assista ao vídeo no início da reportagem]

No vídeo, é possível ver o policial civil Sérgio Roberto Souza Oliveira de costas conversando com o advogado e a mulher que está ao lado dele. A mulher se abaixa e parece pedir alguma coisa ao policial. Ela também tenta controlar o advogado.

Em seguida, o policial vai embora, mas o suspeito parece provocar, e a vítima volta. Os dois trocam socos. Depois, o policial cai no chão e o advogado começa a chutar a vítima.

 

O caminhoneiro chega e tenta parar o homem. Nesse momento, o suspeito pega a arma do policial e atira duas vezes. O caminhoneiro corre e some das imagens.

Depois, o advogado segue agredindo o policial, que parece estar desacordado. A mulher tenta evitar as agressões também, mas não consegue. Após o ataque, o advogado vai embora com a arma do policial, que foi encontrada horas depois, abandonada na rua. Toda a confusão durou cerca de 3 minutos.

Após as agressões, Sérgio foi socorrido e levado para um hospital particular de Feira de Santana, onde segue internado nesta segunda-feira. A família contou à reportagem que o estado de saúde dele é estável.

O caso está sob investigação da Polícia Civil, que já ouviu oito testemunhas. Entre elas, a mulher do policial, que estava com ele na festa. Ela prestou depoimento na tarde desta segunda-feira.

A mulher da vítima preferiu não gravar entrevista, mas contou que estava com o marido na festa, no momento em que começou a confusão. O suspeito teria se aproximado e dado um soco no policial.

De acordo com a polícia, em seguida, o advogado foi expulso do local do evento. Neste momento, o policial civil teria ido atrás dele para tirar satisfações. A partir daí, ocorreram as agressões filmadas pela câmera externa.

 

A polícia não divulgou o nome do suspeito para não atrapalhar as investigações. O advogado é considerado foragido, e pode responder por dupla tentativa de homicídio - contra o policial e contra o caminhoneiro.

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Feira de Santana informou que o suspeito pode ter a carteira cassada, se for condenado pelo crime.

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Por G1 SP.

O jornalista, apresentador e radialista Ricardo Eugênio Boechat morreu no início da tarde desta segunda-feira (11), aos 66 anos, em São Paulo.

O jornalista estava em um helicóptero que caiu na Rodovia Anhanguera, em São Paulo, e bateu na parte dianteira de um caminhão que transitava pela via. O piloto Ronaldo Quattrucci também morreu no acidente.

Boechat era apresentador do Jornal da Band e da rádio BandNews FM e colunista da revista "IstoÉ". Ele trabalhou nos jornais “O Globo”, “O Dia”, “O Estado de S. Paulo” e “Jornal do Brasil”.

Na década de 1990, teve uma coluna diária no "Bom Dia Brasil", na TV Globo, e trabalhou no "Jornal da Globo". Foi ainda diretor de jornalismo da Band e teve passagem pelo SBT.

Ele ganhou três vezes o Prêmio Esso, um dos principais do jornalismo brasileiro.

A morte do jornalista causou comoção entre políticos, personalidades e jornalistas.

Perfil

Filho de diplomata, Ricardo Eugênio Boechat nasceu em 13 de julho de 1952, em Buenos Aires. O pai estava a serviço do Ministério das Relações Exteriores na Argentina.

Boechat era recordista de vitórias no Prêmio Comunique-se – e o único a ganhar em três categorias diferentes (Âncora de Rádio, Colunista de Notícia e Âncora de TV).

Em pesquisa do site Jornalistas & Cia em 2014, que listou cem profissionais do setor, Boechat foi eleito o jornalista mais admirado. Ele lançou em 1998 o livro “Copacabana Palace – Um hotel e sua história” (DBA).

O jornalista deixa a mulher, Veruska, e seis filhos.

 

Começo da carreira

Boechat começou a trabalhar assim que deixou a escola, na virada de 1969 para 1970, após um período de militância em que fez parte do quadro de base do Partido Comunista em Niterói (RJ).

O pai de uma amiga, diretor comercial do "Diário de Notícias", foi quem o convidou.

"Note que eu mal batia à máquina, não tinha noção de rigorosamente nada. Tinha morado a vida inteira em Niterói. O Rio de Janeiro para mim era o exterior", comentou ao site Memória Globo (leia o depoimento completo).

Um de seus primeiros textos foi uma nota exclusiva sobre Pelé, que lhe garantiu mais espaço no jornal.

Depois, Boechat passou a escrever na coluna de Ibrahim Sued (1924-1995), no mesmo "Diário de Notícias". Ele considerava o período de 14 anos em que trabalhou com Sued como decisivo para sua "formação como repórter".

"Eu pude ter uma escola na qual a doutrina era procurar informações, e por trás de mim o primeiro e maior dos pitbulls que eu já conheci, que era ele, rosnando no meu ouvido 24 horas por dia."

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Ricardo Boechat em foto de arquivo da TV Globo — Foto: Acervo TV Globo

Boechat saiu em 1983, quando a coluna já era publicada em "O Globo", após uma briga com o titular. Mudou-se, então, para o "Jornal do Brasil", a convite do concorrente Zózimo Barroso do Amaral, tendo retornado a "O Globo" pouco depois, na coluna "Swann".

 

Em uma segunda passagem pelo jornal, que durou até 2001, foi titular de uma coluna que levava o seu nome.

Boechat deu uma palestra a representantes da indústria farmacêutica em Campinas, no interior do estado, na manhã desta segunda e retornava a São Paulo por volta das 12h. Ele deveria pousar no heliponto da Band, no Morumbi, Zona Sul da capital paulista.

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Ricardo Boechat, em foto de março de 2006 — Foto: José Patrício/Estadão Conteúdo/Arquivo

Anúncio na Band

José Luiz Datena, apresentador da TV Band, anunciou a morte do colega às 13h51 durante programação da emissora.

"Com profundo pesar, desses quase 50 anos de jornalismo, cabe a mim informar a vocês que o jornalista, amigo, pai de família, companheiro, que na última quarta, que eu vim aqui apresentar o jornal, me deu um beijo no rosto, fingido que ia cochichar alguma coisa, e, no fim, brincalhão como ele era, falou: 'É, bocão, eu só queria te dar um beijo'. Queria informar aos senhores que o maior âncora da televisão brasileira, o Ricardo Boechat, morreu hoje num acidente de helicóptero, no Rodoanel, aqui em São Paulo".

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Por G1.

O governo federal publicou nesta segunda-feira (11), no "Diário Oficial da União", indulto humanitário (perdão de pena) para presos brasileiros e estrangeiros com doenças graves e terminais. O decreto proíbe indulto a condenados por corrupção, crimes hediondos e de tortura, entre outros.

Bolsonaro assinou o decreto na sexta-feira (8), no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde está internado desde o dia 28 de janeiro em razão de uma cirurgia para retirar a bolsa de colostomia e religar o intestino.

De acordo com o decreto, assinado pelo presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sérgio Moro, caberá ao juiz de cada caso a decisão de conceder ou não o indulto, depois de ouvir o Ministério Público e a defesa do condenado.

O texto prevê indulto nos seguintes casos:

  • por paraplegia, tetraplegia ou cegueira adquirida posteriormente à prática do delito ou dele consequente, comprovada por laudo médico oficial, ou, na falta do laudo, por médico designado pelo juízo da execução;
  • por doença grave, permanente, que, simultaneamente, imponha severa limitação de atividade e que exija cuidados contínuos que não possam ser prestados no estabelecimento penal, desde que comprovada por laudo médico oficial, ou, na falta do laudo, por médico designado pelo juízo da execução; ou
  • por doença grave, neoplasia maligna ou síndrome da deficiência imunológica adquirida (aids), desde que em estágio terminal.

O indulto fica proibido nos seguintes casos:

  • Condenados por crimes hediondos;
  • Crimes com grave violência contra pessoa;
  • Crimes de tortura;
  • Envolvimento com organizações criminosas;
  • Terrorismo;
  • Violação e assédio sexual;
  • Estupro de vulnerável;
  • Corrupção de menores;
  • Satisfação de lascívia mediante presença de criança ou adolescente;
  • Favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável;
  • Peculato;
  • Concussão;
  • Corrupção passiva;
  • Corrupção ativa;
  • Tráfico de influência;
  • Vender/transportar ou se envolver com drogas;
 

O indulto é geralmente concedido todos os anos, em período próximo ao Natal. A prática está prevista na Constituição como atribuição exclusiva do presidente da República.

Depois de eleito, em novembro do ano passado, Bolsonaro afirmou em rede social que não concederia indulto a presos em seu governo.

Decreto polêmico

No fim do ano passado, o ex-presidente Michel Temer decidiu não editar o decreto de indulto de Natal. O indulto concedido por ele em 2017 está em julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF).

O julgamento foi interrompido em novembro do ano passado por um pedido de vista. Seis ministros votaram a favor do decreto e dois contra. Faltam os votos de outros três ministros.

Na época da assinatura do indulto, o coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba, procurador Deltan Dallagnol, chegou a dizer que o decreto de Temer era um "feirão de natal para corruptos".

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em Licínio de Almeida, último acontyecimento grave na cidade foi no ano de 2011 onde quatro bandidos  explodiram a agência do Banco do Bradesco. mas fugiram sem conseguir levar nada. Azar maior tiveram os cinco bandidos que tentaram roubar uma agência do Banco do Brasil de Presidente Jânio Quadros: todos foram mortos durante troca de tiros com a polícia.
confira detalhamento da pesquisa.
Tradição familiar e ausência do tráfico garantem “paz” em cidades baianas

Conhecida pela produção de cachaça, a cidade de Abaíra, na Chapada Diamantina, desponta agora como “recanto de paz”: desde 4 de janeiro de 2014 (mais de 5 anos) não há registro de homicídio doloso, lesão corporal seguida de morte e latrocínio (matar para roubar) –, os chamados Crimes Violentos Letais e Intencionais (CVLIs).

Além de Abaíra, outras cidades baianas se destacam pelo tempo sem registro de CVLIs: Dom Macedo Costa, Lagoa Real, Licínio de Almeida, Maetinga, Rio do Pires, Rio do Antônio, Botuporã, Catolândia, Sebastião Laranjeiras, Ichu, Cravolândia e Presidente Jânio Quadros. A população delas, somadas, é de 114.349 pessoas, o que corresponde a 0,7% dos habitantes da Bahia, de 14.812.617. A maior delas é Lagoa Real, com 15.555 moradores e a menor Catolândia, com 3.555.

 

Cidade de quase 9 mil habitantes, Abaíra é a que mais tempo está sem ocorrência desses tipos de crime, entre as 24 que compõem a Chapada. O último homicídio em Abaíra foi de um homem que morava na zona rural e batia na esposa. Ele acabou morto pelo sogro, cansado de ver a filha apanhar.

Comandante do policiamento na Chapada Diamantina, o coronel PM Valter Araújo, que fica baseado em Itaberaba, disse o homem que foi morto era de outro estado, mas não se recorda qual. “Ninguém nem veio buscar o corpo dele. Depois de um tempo acabou sendo enterrado”, afirmou.

De 2014 para cá, Abaíra tem registrado poucas ocorrências. Ano passado, por exemplo, houve apenas uma prisão por uso/porte de drogas. Entre 2014 e 2017 ocorreram uma tentativa de homicídio, quatro estupros, 12 furtos de veículos e dois roubos também de automóveis, segundo a Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP).

Na opinião do coronel Valter Araújo, o que faz a cidade ter baixos índices de criminalidade é o trabalho que vem sendo feito na base da sociedade, com crianças e adolescentes, para evitar situações de crimes.

“Por isso, temos 14 cidades sob o meu comando que estão há mais de um ano sem homicídios e, fora da Chapada, ainda temos outras 31, entre as quais Abaíra também é destaque”, afirmou o coronel.

“Isso é fruto das operações que fazemos, seja na zona urbana ou rural, em áreas sem policiamento fixo, nas escolas”, disse, informando em seguida que o trabalho de prevenção às drogas é realizado em escolas públicas e privadas: “Ano passado atendemos mais de 5 mil crianças e jovens e esse ano nossa meta são 8 mil”.

Festival da cachaça
Em Abaíra, empresários têm elogiado o trabalho da PM, mas destacam a necessidade de estar sempre em alerta, “mesmo quando tudo parece tranquilo”, como disse Junael Alves de Oliveira, 61, presidente da Cooapama, cooperativa responsável pela realização do Festival da Cachaça, em parceria com a Prefeitura.

“Ainda bem que estamos o tempo todo sem homicídios em Abaíra, mas não podemos descuidar. Na cidade vizinha, em Jussiape, tão pacata quanto Abaíra, já teve um crime de cinema que deixou a cidade marcada para sempre”, disse o empresário, em referência ao triplo homicídio ocorrido em 24 de novembro de 2012.

Na ocasião, o caçador Claudionor Galvão de Oliveira, 43, matou por vingança, após sofrer “bullying político”, logo depois das eleições. As vítimas foram o prefeito Procópio de Alencar, 75, a primeira dama Jandira, 71, e o gerente local da Embasa, Oderlange Novaes, 46, todos mortos com tiros de espingarda à queima roupa. Pouco depois, Claudionor foi morto pela PM.

Precisa de arma?
Dono de uma casa de material de construção em Abaíra, o empresário Aquilino de Souza Pina, 68, disse que “a cidade está muito calma, graças ao trabalho da PM, sempre presente”.

Apesar disso, afirmou que pretende comprar uma arma pra deixar em seu estabelecimento, depois que o presidente Jair Bolsonaro assinou decreto dia 15 de janeiro, facilitando o acesso à posse de arma no Brasil. “Não podemos facilitar com a bandidagem”, disse.

Dono de farmácia, Moisés Araújo Lima Junior, 52, não pensa em ter arma. Para ele, o trabalho da PM e as câmeras de segurança que usa no estabelecimento já são suficientes.

“Ficamos até tarde, às vezes até umas 22h, e vemos a polícia fazendo ronda, então isso nos dá tranquilidade”, comentou.

Sem homicídios há 20 anos
Em Dom Macedo Costa, cidade de 4 mil habitantes no Recôncavo da Bahia, o último homicídio ocorreu em 1998, quando um homem de prenome Agenor morreu a golpes de pau e pedra. Na época, o coveiro Gilvando Costa da Cruz, 30, era uma criança. De acordo com ele, a maioria das mortes da cidade é de causa natural.

“De vez em quando aparece alguém aqui que morreu de doença, que nem uma moça que enterramos há uns 15 dias, e um homem que faleceu ontem [quarta-feira, 23]. A maioria dos enterros são de idosos”, disse o coveiro, que passa a maior parte do tempo no Cemitério Municipal realizando serviços de limpeza.

Além do homicídio registrado há 21 anos, outro crime grave ocorreu em 2006, na zona rural: um caminhoneiro foi vítima de latrocínio – roubo seguido de morte. Entre 2014 e 2018, Dom Macedo registrou cinco tentativas de homicídios, nove estupros, oito prisões por porte/uso de drogas e dez roubos/furtos de veículos.

A cidade, que possui uma rua com transversais e tem movimento anormal somente na cavalgada de 21 de abril (feriado de Tiradentes) e no São João, é considerada tranquila pelo escrivão da delegacia local, Osório Pereira Oliveira, 43.

“Quando tem algum problema aqui, é com gente de fora, na maioria dos casos. Sempre aparece algo, apesar da tranquilidade, mas é coisa pequena”, disse.

Em Lagoa Real, a atendente de caixa de supermercado Pauliana Rocha, 30, disse que o último fato grave do qual se lembra foi há seis meses, quando bandidos invadiram uma loja de roupas, “mas não teve grande prejuízo”. “Na mesma época, uma mulher tentou roubar minha carteira aqui no mercado. Ela foi presa em flagrante”, disse.

O CORREIO tentou contato com a delegacia de Lagoa Real durante dois dias, mas ninguém atendeu às ligações. O último homicídio na cidade ocorreu em 10 de março de 2011, durante um assalto a banco, quando o vigilante Hermínio Duca Costa, 33, foi morto pelos ladrões.

“Depois disso, não teve nada de assustador. A cidade está tranquila, são poucas pessoas que usam câmeras de segurança em suas casas ou estabelecimentos, bem como cercas elétricas. E quando tem casos de crimes, a maioria é de gente que vem de fora”, declarou Pauliana Rocha.

Gerente de uma loja de roupas em Licínio de Almeida, Roberta David Souza, 29, também diz viver tranquila na cidade onde nasceu, mas está preocupada com o uso de drogas por parte de alguns jovens. “Percebe-se o comentário na cidade sobre esse aumento. Isso é algo que não deve ocorrer porque, senão, já viu”, disse.

O município baiano de Licínio de Almeida, segundo dados da SSP, de janeiro a setembro deste ano teve três estupros, dois furtos/roubos e um registro por porte/uso de drogas. Ano passado foi um pouco mais violento: uma tentativa de homicídio, dois estupros, um furto/roubo e três prisões por porte/uso de drogas.

“Um dos casos de roubo foi na casa do meu pai. Levaram mais de 70 galinhas dele. Parece pouco, mas quando soma tudo fica um prejuízo grande. Ele parou de criar galinhas por conta desses roubos. E não chegou a prender ninguém. Eu acho que esses casos de crime na cidade são por causa da droga”, afirmou.

Preocupação e prevenção
Sobre o possível aumento do uso de drogas em Licínio de Almeida, o Departamento de Polícia do Interior (Depin) diz que vem buscando combater o problema, através de programas sociais em parceria com a Polícia Militar, tanto no próprio município quanto em outras cidades sem homicídios há anos.

“Todas essas cidades possuem como característica comum o fato de terem uma vida tradicional, com famílias, e onde o tráfico de drogas ainda não criou raízes, a ponto de haver disputas por pontos de vendas ou crimes de homicídios relacionados ao uso”, disse o diretor-adjunto do Depin Flávio Gois.

Nos municípios onde “reina a paz”, as ocorrências policiais mais comuns são de estupros, furtos/roubos e detenção por uso/posse de drogas. “São todos casos pontuais, que buscamos combater sempre, e conseguimos evitar muitos deles, com a atuação de forma preventiva, em parceria com a Polícia Militar”, comentou Gois.

Sem muitas ocorrências para investigar, a polícia diz que tem atuado nessas cidades com projetos sociais voltados para crianças e adolescentes, sobretudo relacionados à prevenção com relação ao uso de drogas. Membros das polícias Civil e Militar dão palestras em escolas públicas e particulares sobre o assunto.

“Vários programas estão nessas cidades, como o Pacto Pela Vida, o Ronda Maria da Penha e o Ronda das Escolas. As polícias falam também sobre o respeito do homem com a mulher, para com o filho, e tudo isso faz com que os patamares baixos de homicídios continuem a ficar onde estão”, disse Gois.

Para 2019, o Depin, segundo Gois, planeja visitar as coordenadorias da Polícia Civil para que haja maior interação entre os policiais e outros servidores. “A meta é avançar para que mais cidades fiquem sem homicídios até o final do ano. É um trabalho duro, cujo resultado, a depender de nós, será alcançado”, afirmou.

O analista criminal Guaracy Mingardi, membro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), tem opinião parecida para manter a “paz” nessas cidades, mas ele destaca o fato de haver poucos grupos de traficantes atuando nesses locais.

“Com relação ao tráfico, a falta de homicídios não quer dizer que ele não esteja ocorrendo e sim que, se estiver, é realizado por um grupo só de criminosos e não há disputa. Onde não há disputa, não há crimes por pontos de venda”, explicou.

“Um exemplo que temos é São Paulo, onde o número de homicídios caiu consideravelmente em algumas cidades depois que a facção PCC [Primeiro Comando da Capital] dominou tudo. Temos cidades aqui com 30 mil habitantes que estão há anos sem um homicídio também”.

O pesquisador está preocupado com o decreto presidencial que facilita a posse de armas, o que pode colaborar para que uma briga entre vizinhos ou parentes termine em tragédia em cidades pequenas.

“O fato de ter uma arma em casa é algo que nos trás grande preocupação. Quando teve a Lei do Estatuto do Desarmamento, em 2003, muita arma foi recolhida de casa. Na época, vimos que os crimes de homicídios não relacionados a tráfico reduziu muito. Esperamos que isso não volte a ocorrer”, declarou.

Cidades são vulneráveis a ataques de ladrões de banco
Apesar de estarem há anos sem registros de crimes violentos contra a vida, as cidades de Dom Macedo Costa, Lagoa Real, Abaíra, Licínio de Almeida, Rio do Pires, Botuporã, Catolândia, Sebastião Laranjeiras, Cravolândia e Presidente Jânio Quadros sofreram nos últimos anos com quadrilhas especializadas em ataque a agência bancárias.

As cidades, por serem pequenas, se tornam alvos fáceis pelo fato de terem poucos policiais (de quatro a dez por plantão), e com armas menos potentes que a dos bandidos, que costumam usar fuzis e metralhadoras, além de explosivos para abrir o cofre dos bancos.

O analista criminal Guaracy Mingardi, membro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), observa que não é objetivo dos bandidos, nessas ações, cometer homicídios. “Isso só ocorre se algo sair do controle, eles só querem levar a grana, por isso um baixo índice de homicídios nesses casos”, declarou.

Em Abaíra, o problema ocorreu em 1º de agosto de 2016, quando bandidos explodiram um caixa eletrônico da agência do Banco do Brasil, que desde então permanece fechada – de lá pra cá, os moradores da cidade recorrem a correspondentes bancários que operam com limitações.

Na ação, eles dispararam contra a delegacia, cuja parede ficou com as marcas de tiros. “Todo mundo ficou assustado na cidade”, disse o escrivão da delegacia Amarinaldo Espírito Santo, 60, que de 1988 a 2001 atuou como delegado da cidade de 9 mil habitantes. Hoje ele é funcionário público municipal cedido à polícia.

“Depois desse caso do banco não teve mais nada grave”, ele disse, informando, em seguida, que o Festival da Cachaça, realizado em setembro e que atrai cerca de 2 mil pessoas por noite, nos três dias de evento, “ao contrário do que se pode pensar, é um local de fazer amizade e não ter briga”.

“Sempre tem uns que brigam lá mesmo, mas é briga de bêbado, não chega a ser grave, resolver no evento mesmo”, disse, aos risos. “E se fosse pra ficar preso, nem poderia porque as duas celas aqui da delegacia não valem nada, tinham de ser mandados pra Seabra. Aqui nem delegado titular tem”, completou, rindo mais ainda.

Em 2015, os ataques ocorreram em Cravolândia, Rio do Pires, Catolândia e Sebastião Laranjeiras, onde bandidos explodiram a agência do Banco do Brasil. O barulho provocado pela explosão foi ouvido em quase toda cidade, deixando todos assustados.

Cravolândia foi alvo dos bandidos em 13 de setembro de 2015, mas, no momento da ação, quando ocorreu a explosão ao posto de autoatendimento do Banco Bradesco, os bandidos foram surpreendidos pela polícia e trocaram tiros, fugindo por uma estrada vicinal.

A mesma sorte não teve uma agência Bradesco de Catolândia, que foi explodida em 31 de junho de 2015. Os bandidos, no entanto, não conseguiram levar nada, já que tudo queimado por conta da explosão.

Em Rio do Pires, a ação criminosa ocorreu em 5 de novembro de 2015: a agência do Banco do Brasil foi explodida e o dinheiro levado. Dom Macedo Costa e Botuporã tiveram suas agências bancárias do Bradesco e do Banco do Brasil, respectivamente, atacadas, em 2014. Ambas foram explodidas.

Dessas ações, a mais grave ocorreu em 2011, em Lagoa Real. O vigilante morto pelos bandidos durante o ataque ao Banco do Brasil, Hermínio Duca Costa, era primo do então prefeito José Carlos Trindade Duca. Os bandidos estavam de motocicleta e fugiram com malotes de dinheiro.

Naquele mesmo ano, quatro homens explodiram a agência do Bradesco de Licínio de Almeida, mas fugiram sem conseguir levar nada. Azar maior tiveram os cinco bandidos que tentaram roubar uma agência do Banco do Brasil de Presidente Jânio Quadros: todos foram mortos durante troca de tiros com a polícia.

Publicado em LICÍNIO DE ALMEIDA

Por G1 BA.

O motorista de uma caminhonete ficou ferido após o veículo que ele dirigia ser esmagado por duas carretas, na manhã desta quinta-feira (7), na BR-242, região de Barreiras, no oeste da Bahia.

Apesar do carro ter ficado completamente destruído, o motorista sobreviveu com ferimentos leves, segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Ainda de acordo com a PRF, o motorista da caminhonete, que não teve a identidade divulgada, não conseguiu frear e foi imprensado entre as carretas. Uma delas estava na frente da caminhonete, enquanto a outra vinha no sentido contrário.

Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi encaminhada ao local e prestou socorro ao condutor, que foi encaminhado para o Hospital do Oeste. Não há informações sobre se ele já recebeu alta.

Publicado em BAHIA E REGIÃO

Por TV Morena.

A polícia paraguaia apreendeu 2,2 toneladas de cocaína na tarde de quarta-feira (6), em Yby Yau, localidade a 100 quilômetros de Pedro Juan Caballero, vizinha à sul-mato-grossense Ponta Porã.

De acordo com a polícia daquele país, os tabletes do entorpecente estavam em duas caminhonetes. Dois homens e duas mulheres foram presas.

Autoridades paraguaias acreditam que o entorpecente tinha o Brasil como destino, com entrada por Ponta Porã e passagem por rodovias de Mato Grosso do Sul.

Tráfico na fronteira

A região de fronteira Brasil - Paraguai, em Pedro Juan Caballero e Ponta Porã tem vivido uma guerra pela liderança no tráfico. Desde 2016, com a execução de Jorge Rafaat, o grupo dele briga com o de Jarvis Pavão. Por causa da disputa, pessoas ligadas aos dois grupos já foram assassinadas na região.

Na segunda-feira (4), o traficante ligado a Rafaat, Sérgio de Arruda Quintiliano Neto, conhecido como Minotauro, foi preso em Balneário Camboriú, no Litoral Norte de Santa Catarina. Para a polícia, ele é o mandante de várias execuções na fronteira, entre elas de um policial civil, de uma advogada e de um ex-candidato a prefeito de Ponta Porã, além de incêndio a residências.

Publicado em BRASIL E MUNDO

Por G1 BA.

Uma auxiliar de enfermagem de 29 anos morreu após a moto em que estava colidir com um cavalo, em trecho da BA-262 no município de Poções, região sudoeste da Bahia. O acidente ocorreu no sábado (2), segundo informações da Polícia Rodoviária Estadual (PRE).

A vítima foi identificada como Larissa Nogueira, que era ex-servidora pública e ex-coordenadora do Serviço de Atendimento Domiciliar (SAD) da Secretaria de Saúde de Poções.

Conforme a PRE, uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou a ser encaminhada ao local do acidente, mas a vítima não resistiu.

A Secretaria de Saúde de Poções divulgou nota de pesar em que lamentou o ocorrido.

Confira nota divulgada pela prefeitura de Poções

"É com muito pesar que a Secretaria Municipal de Saúde vem através desta, informar o falecimento da ex servidora pública, ex coordenadora do SAD (Serviço de Atendimento Domiciliar) Larissa Nogueira, o corrido na noite deste sábado (02), na rodovia BA-262, trecho que liga Poções ao povoado de Morrinhos. Larissa foi vítima de acidente, onde a moto que ela estava colidiu com um animal, onde [Larissa] veio a óbito no local.

Não temos palavras para expressar os nossos sentimentos. Pedimos a Deus que conforte o coração dos familiares e amigos neste momento de dor. Que a luz e o amor divino pairem sobre a alma de quem sofre esta imensurável perda, e os console e lhes dê serenidade para atravessar esta tempestade.

São sentimentos de pesar de todos servidores da Secretaria Municipal de Saúde, na pessoa do secretário Jorge Luís".

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A Polícia Civil do Maranhão prendeu na segunda-feira (21) em São Luís uma mulher suspeita de furtar uma casa lotérica situada no bairro Vila Palmeira. Tamara Pereira Amorim era funcionária da casa lotérica situada no bairro Vila Palmeira em São Luís/MA.
Segundo informações da investigação da Delegacia de Roubos e Furtos, responsável pelo o caso, o valor desviado pela suspeita chega até a 125 mil reais. Por conta disso, a polícia pediu à Justiça a quebra do sigilo bancário e fiscal, e o bloqueio das contas.
Itamara Pereira Amorim foi presa em flagrante e encaminhada para o Complexo Penitenciário de Pedrinhas onde ficará à disposição da Justiça do Maranhão. Ela poderá estar sujeita a prisão de um a quatro anos e mais pagamento de multa.
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Um homem deixou a mulher em uma casa noturna como forma de pagamento de uma conta no município de Luís Eduardo Magalhães, no extremo oeste da Bahia. Segundo o Blog do Sigi Vilares, a Polícia Militar foi acionada, nesta quinta-feira (24), e o caso foi parar na delegacia.
Tudo teria começado após o casal ter ido na noite de ontem para a boate. O suspeito teria consumido uma grande quantidade de bebidas e o valor da conta foi de R$ 4 mil. Sem ter como pagar, ele resolveu deixar a mulher e o carro como garantia do pagamento.
Ainda de acordo com a publicação, o proprietário iria vender o veículo para pagar os gastos.
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Por G1 Tocantins e TV Anhanguera.

Mandados de busca estão sendo cumpridos na Câmara de Vereadores de Augustinópolis — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

 A Justiça determinou a prisão temporária de dez vereadores de Augustinópolis, na região norte do Tocantins. A Polícia Civil cumpre os mandados na manhã desta sexta-feira (25). Apenas o presidente da Câmara de Vereadores não teve a prisão decretada, mas está sendo levado para depor. Ao todo, a cidade tem 11 vereadores. A operação foi chamada de Perfídia e investiga a cobrança de propina para aprovar projetos enviados pela prefeitura da cidade.

Até às 7h30, sete vereadores foram presos e três são considerados foragidos. A operação é feita pela Polícia Civil e Ministério Público. São 14 mandados de busca e apreensão, dez de prisão temporária e três mandados de condução para depor.

Segundo a investigação, os vereadores cobravam propina para aprovar projetos enviados pela prefeitura. A suspeita é de que o esquema movimentava cerca de R$ 40 mil por mês.

Além de determinar a prisão, a Justiça determinou também o afastamento dos dez vereadores por 180 dias. Com isso os suplentes devem ser nomeados imediatamente para ocupar os cargos. Apenas o presidente da Câmara, que não está sendo investigado neste momento, continua no cargo.

Os mandados de prisão são contra os seguintes vereadores:

  • Maria Luisa de Jesus do Nascimento
  • Antônio Silva Feitosa
  • Antônio Barbosa Sousa
  • Antônio José Queiroz dos Santos
  • Edvan Neves Conceição
  • Ozeas Gomes Teixeira
  • Francinildo Lopes Soares
  • Angela Maria Silva Araújo de Oliveira
  • Marcos Pereira de Alencar
  • Wagner Mariano Uchôa Lima

Serão levados para depor o presidente da Câmara de Vereadores, Cícero Cruz Moutinho, o secretário de administração de Augustinópolis e um servidor do controle interno do município.

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Por Murilo Salviano, Fantástico.  Leonardo Nascimento em entrevista ao "Fantástico" — Foto: Reprodução/TV Globo

Leonardo Nascimento, o DJ preso injustamente pelo latrocínio de Matheus Lessa, contou ao ‘Fantástico’ como foi passar o aniversário na cadeia. O rapaz ficou uma semana preso em Benfica, na Zona Norte do Rio, e foi solto na quarta-feira (23) a pedido da própria polícia, que admitiu que errou.

“Mesmo assim eu estava alegre. Eu sabia que eu tinha amigos do meu lado, que estavam lá na frente, naquele momento. Me dando força, entendeu?”, emociona-se Leonardo.

“Os agentes viam que tinha amigo do meu lado, falando: ‘Cara, tá todo mundo aí, hoje é o teu aniversário’”, emendou.

A entrevista completa vai ao ar neste domingo (27) no “Fantástico”.

Relembre o caso

A polícia solicitou a revogação da prisão após a investigação identificar a dupla que de fato assaltou o mercadinho em Pedra de Guaratiba no dia 15. Policiais da Delegacia de Homicídios da capital prenderam Yuri Gladstone Guimarães em Campo Grande, na noite desta terça-feira (22). Segundo a DH, Yuri confessou ter participado do assalto e entregou o comparsa, Adelito Santana de Oliveira, que segue foragido.

O DJ também comentou que os agentes penitenciários viram a mobilização da família para soltá-lo.

“Lá dentro o pessoal já estava falando que talvez eu poderia sair, que estavam passando as imagens na TV. Eu não tinha acesso, não tinha como ver. Mas os agentes me passavam o que estava rolando”, diz Leonardo, referindo-se aos registros de câmeras de segurança usados para sustentar seu álibi.

Para advogada de Leonardo, houve erro na hora do reconhecimento de Leonardo na delegacia.

“O Leonardo é muito semelhante ao que foi descrito pelas vítimas, mas houve um reconhecimento com pessoas de etnias diferentes daquela do Leonardo, ou seja, duas pessoas brancas (...). O Leonardo é negro, com características da pessoa do delito, isso pode ter induzido as vítimas ao erro”, disse Ingrid Dantas.

Segundo o delegado Evaristo Pontes, responsável pelo caso, Leonardo foi reconhecido por quatro testemunhas, incluindo a mãe de Matheus. Ela disse ainda que Leonardo foi o responsável pelo roubo ao estabelecimento comercial dela, um mês antes de matar Matheus.

O próprio delegado, porém, conduziu as investigações que levaram à prisão de Yuri Gladstone.

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Por G1 Vale do Paraíba e Região.

Três carros-fortes foram alvo de criminosos na noite desta segunda-feira (21) na rodovia dos Tamoios (SP-99) em Paraibuna. Um segurança foi baleado e foi socorrido. Após a ação, a rodovia ficou fechada por cerca de 5h para atuação do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) da PM, que detonou explosivos que ficaram na pista. A situação foi normalizada na rodovia após as 2h desta terça (22).

A ação aconteceu por volta das 18h na altura do Km 56. Segundo a Polícia Rodoviária Estadual (PRE), os criminosos fizeram uma barreira com explosivos na rodovia e aguardaram a chegada dos três carros-fortes que seguiam em comboio.

Dois deles foram atingidos na explosão e o terceiro veículo estourou a barreira de proteção do canteiro central e conseguiu fugir. Um segurança foi baleado na perna e foi levado ao hospital em Caraguatatuba. O estado de saúde do vigilante não foi informado pelo Stella Maris.

Criminosos atacaram carro-forte na rodovia dos Tamoios em Paraibuna — Foto: Edluce Silva/ arquivo pessoal

Os criminosos fugiram e ninguém foi preso. A quantia levada por eles também não foi informada. Após a ação, os veículos foram abandonados na altura do Km 131 da SP-88 que leva até Salesópolis.

A ocorrência assustou motoristas que trafegavam pela via. A motorista Edluce Silva contou que três carros-fortes foram abordados pelos criminosos. "Um dos carros estava vindo pela contramão e quase batemos de frente. Tinha muita fumaça na rodovia, uma coisa horrível", disse.

 A rodovia ficou interditada para o trabalho do Gate e foi liberada pouco depois das 2h.

Em nota, a Protege, dona dos veículos alvos da ação, informou que encaminhou uma equipe para prestar assistência aos vigilantes e que está colaborando com as autoridades na investigação.

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Por G1.

Chris Brown foi preso em Paris após acusação de estupro na manhã desta segunda-feira (21). De acordo com agências internacionais, a informação foi confirmada por uma fonte da polícia francesa.

Segundo o jornal “Le Parisien”, a queixa foi apresentada por uma jovem de 24 anos. O crime teria acontecido durante a noite de 15 de janeiro. Segundo a acusação, a jovem teria conhecido o cantor em uma discoteca parisiense. Em seguida, Brown teria convidado ela e outras mulheres para acompanhá-lo ao seu quarto de hotel. Ela também teria sido abusada por um amigo do cantor e seu guarda-costas. Os três foram detidos.

Em julho de 2018, Chris Brown foi preso por cerca de uma hora na Flórida, nos EUA. Na ocasião, o gabinete do Xerife do Condado de Palm Beach não forneceu detalhes sobre o motivo do mandado de prisão, mas afirmou que ele foi liberado após pagar fiança.

O cantor já teve vários desentendimentos com a Justiça. Em maio do mesmo ano, Chris Brown estava sendo processado por incentivar e auxiliar o estupro de uma mulher durante uma festa na sua casa em 2017.

Em agosto de 2016, o cantor foi detido por usar arma de fogo para ameaçar uma mulher, em Los Angeles, e liberado após pagar uma fiança de US$ 250 mil dólares.

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