Por G1 BA.

A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) confirmou, no fim da tarde desta quarta-feira (25), mais sete casos de contaminação pelo novo coronavírus no estado. Com isso, o total de casos confirmados na Bahia sobe para 91.

De acordo com a Sesab, todos os casos novos foram importados ou de transmissão local; seis foram confirmados em Salvador e um no município de Canarana. A pasta ainda informou que 981 suspeitas foram descartadas e não há óbitos registrados. Outros 1.715 aguardam exames laboratoriais.

Até o momento, segundo a Sesab, o município de Nova Soure não possui casos confirmados. A investigação epidemiológica identificou que o paciente com diagnóstico positivo para Covid-19 reside em Salvador, ainda que o local de trabalho e coleta das amostras tenha sido Nova Soure.

Os municípios com casos positivos são: Barreiras (1); Brumado (1); Camaçari (1); Canarana (1); Conceição do Jacuípe (1); Conde (1); Feira de Santana (8); Itabuna (1); Jequié (1); Juazeiro (2); Lauro de Freitas (3); Porto Seguro (8); Prado (2); São Domingos (1); Teixeira de Freitas (1); e Salvador (57 casos, com a ressalva que três casos são importados, visto que o local de residência é fora da Bahia, mas a notificação foi feita na capital).

 

A Sesab ressalta que os números são dinâmicos e, na medida em que as investigações clínicas e epidemiológicas avançam, os casos são reavaliados, sendo passíveis de reenquadramento na sua classificação.

O diagnóstico positivo para o novo coronavírus pode cursar com grau leve, moderado ou grave. A depender da situação clínica, pode ser atendido em unidades primárias de atenção básica, unidades secundárias ou precisar de internação. Mesmo definindo unidades de referência, não significa que ele só pode ser atendido em hospital.

Os casos graves devem ser encaminhados a um hospital de referência para isolamento e tratamento. Os casos leves devem ser acompanhados pela Atenção Primária em Saúde (APS) e instituídas medidas de precaução domiciliar.

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por Bocão News.
O governador Rui Costa se reúne novamente com os prefeitos do interior do estado, às 10h desta quinta-feira (26), para falar sobre medidas adotadas pelo Governo do Estado em relação ao combate e prevenção à Covid-19. O primeiro bate-papo aconteceu no dia 18, também pelo YouTube. 

A conversa, intermediada pela União dos Municípios da Bahia (UPB), acontecerá pela internet, por meio do canal oficial do Governo do Estado no YouTube, e poderá ser acompanhada pelos internautas. Os prefeitos enviarão perguntas para o governador por meio de um canal exclusivo intermediado pela UPB e as respostas serão dadas ao vivo.

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Por G1 BA.

O secretário de saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, analisou, nesta terça-feira (24), o número de casos de coronavírus no estado e elogiou as medidas de segurança tomadas pelo governo e prefeituras dos municípios.

“Essa curva, nós projetamos na semana passada com base em dados estatísticos. Nós determinamos um coeficiente de progressão e projetamos esses números ao logo dos próximos 60 dias”, disse o secretário.

“Desde o começo da semana, nós começamos a perceber uma dissociação. Hoje eu já atualizei os dados com os números de ontem, e nós mantemos essa tendência de dissociação. Já era para hoje estarmos chegando a mais de 100 casos, e isso é uma notícia boa, porque significa que essas medidas que nós estamos tomando aqui na Bahia, juntos, sociedade, governo, imprensa, todos unidos para poder fazer a velocidade da progressão diminuir, está surtindo efeitos”, explicou.

Segundo Fábio Vilas-Boas, algumas prefeituras dos municípios da Bahia têm tomado medidas de segurança exageradas, como abertura de valas nas estradas e ônibus atravessados na rua.

“Existe uma mobilização geral de todos os prefeitos. Nós temos encontrado prefeituras exagerando na dose, fechando cidades. Houve casos de prefeitos que abriram uma vala na rua de acesso à cidade, a estrada, colocaram ônibus atravessado na pista, e a gente sinaliza que não é necessário fazer isso", contou.

 

“Muitos municípios que nem casos ainda possuem querendo se isolar do resto do estado. É preciso maneirar na dose do remédio, porque remédio demais acaba virando veneno”.

 

Nesta terça, a Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) informou que o número de casos no estado subiu para 76. Destes pacientes, 46 são moradores de Salvador.

“Salvador, como é a capital e tem todo um adensamento populacional, transporte urbano com muita gente simultaneamente, é normal que tenha mais casos do que em outras cidades do interior”, analisou.

O secretário também pediu para que as pessoas evitem de sair de suas casas e evitem aglomerações.

"A gente tem observado, em bairros da periferia de Salvador, ontem e no fim de semana, as pessoas na rua bebendo cerveja, confraternizando, e isso não é permitido. Nós não temos ainda um estado de sítio no Brasil que coloque a polícia na rua para recolhe-las às suas casas, mas é preciso que a população internalize esta necessidade de estar fora da rua para que, se não for feito de forma espontânea, a gente não corra o risco de haver necessidade de medidas mais rigorosas nesse sentido”, concluiu.

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Por G1.

O governo anunciou na semana passada um auxílio mensal de R$ 200 para profissionais informais, microempreendedores ou desempregados enquanto durar a crise do coronavírus.

Segundo o Ministério da Economia, esta medida – que ainda não foi oficializada – deve beneficiar entre 15 e 20 milhões de pessoas e busca garantir renda àqueles trabalhadores que não têm rendimentos fixos e, em geral, também não contribuem para a previdência.

expectativa é que R$ 15 bilhões sejam injetados na economia.

Quando começa o pagamento?

governo federal ainda não informou a data de início do pagamento. Isso porque o texto que estabelece o auxílio emergencial ainda está sendo elaborado.

Durante o anúncio na semana passada, a equipe econômica disse que o benefício será criado por um Projeto de Lei (PL), que vai precisar ser analisado por deputados e senadores antes de entrar em vigor.

Procurado pelo G1, o Ministério da Economia disse que "a proposta deve ser enviada ao Congresso nos próximos dias. Após o envio, serão divulgados os detalhes para a implantação das medidas".

Quem tem direito?

De acordo com as informações divulgadas até agora, poderão receber os R$ 200 por mês de auxílio trabalhadores informais, titulares de pessoas jurídicas (Micro Empreendedor Individual, ou MEI) ou desempregados, com mais de 18 anos, que estejam em família de baixa renda pelos critérios do Cadastro Único (CadÚnico).

Os critérios são:

  • Renda mensal até meio salário mínimo por pessoa (R$ 522,50);
  • Renda mensal até 3 salários mínimos (R$ 3.135) por família.

Para aqueles que não estão inscritos no CadÚnico, serão utilizados os dados do Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS), o banco de dados do trabalhador adotado pela Previdência Social.

Se não fizer parte do CNIS também, os Ministérios da Cidadania e Economia criarão uma plataforma para cadastro dessas pessoas, que vai checar os dados, se elas já trabalham ou recebem benefícios. Caso não tenham nenhuma dessas rendas, o cidadão poderá receber o auxílio de R$ 200.

 
Governo anuncia R$ 200 mensais para autônomos de baixa renda

Governo anuncia R$ 200 mensais para autônomos de baixa renda

Quem não tem direito?

auxílio não poderá ser acumulado com benefício previdenciário, Benefício de Prestação Continuada (BPC), Bolsa Família ou seguro-desemprego.

Se o beneficiário for contratado no regime CLT ou se a renda familiar ultrapassar o CadÚnico durante o período de pagamento, a pessoa deixará de receber os R$ 200 mensais.

De que forma será feito o pagamento?

O Ministério da Economia afirmou que o pagamento será feito na conta bancária informada no cadastro do cidadão. A estimativa é que 14 milhões dos quase 20 milhões de beneficiários irão receber desta forma.

Caso a pessoa não tenha nenhuma conta bancária, o governo irá utilizar a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil para elaborar um cartão virtual para que o cidadão possa sacar o valor nos caixas eletrônicos.

Quanto tempo deverá durar o auxílio?

No anúncio da semana passada, o governo estimou que o benefício deverá durar 3 meses ou até o fim da emergência do coronavírus no país.

Impacto na economia

A previsão do governo federal é que o auxílio deverá injetar R$ 5 bilhões por mês na economia, ou seja, cerca de R$ 15 bilhões em todo o período estimado.

O dinheiro sairá dos cofres da União, que ganhou fôlego após a aprovação do estado de calamidade pública, que permite ao governo descumprir a meta fiscal de 2020, que seria de déficit de R$ 124 bilhões, e agora poderá se endividar mais.

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Com a aprovação das autoridades regionais, todos os habitantes de Vo' Euganeo foram monitorados. À época, a Itália registrava 4.636 infectados e 197 mortes.
Por Angelo Attanasio, BBC

Vo' Euganeo era, até pouco mais de um mês, somente um bonito povoado de quase 3,3 mil habitantes na região de Vêneto, incrustado em colinas vulcânicas no norte da Itália.

Difícil imaginar que o idílico cenário se tornaria palco de um "experimento científico único" sobre a pandemia do novo coronavírus, que desde dezembro infectou mais de 380 mil pessoas e matou 16 mil pelo mundo.

O estudo, que permitiu apontar para o papel dos pacientes sem sintomas na disseminação da doença, começou no início de fevereiro, por causa de dois vizinhos internados com pneumonia em um hospital da região.

Seguindo os protocolos do país, os médicos haviam descartado, pela falta de sintomas, a possibilidade de realizar um exame para detectar se Adriano e Renato haviam contraído coronavírus. Mas um dos médicos decidiu burlar as regras e descobriu que o diagnóstico era positivo.

 Povoado de Vo' Euganeo foi palco de experimento singular durante a pandemia — Foto: Getty Images via BBC

Povoado de Vo' Euganeo foi palco de experimento singular durante a pandemia — Foto: Getty Images via BBC

 

Só que um mistério ainda pairava no ar: como eles contraíram o vírus respiratório se não haviam viajado à China nem tido contato com alguém com sintomas, como febre e tosse?

A única coisa que se sabia era que, pouco antes de desenvolverem sintomas, os dois vizinhos haviam passado horas jogando cartas em um bar do povoado.

A primeira das 6 mil mortes na Itália

De repente, o quadro clínico de Adriano piorou, em 19 de fevereiro, e, dois dias, depois ele morreu. Foi a primeira morte registrada na Itália em decorrência da doença.

Na mesma noite, o prefeito de Vo', Giuliano Martini, decretou quarentena. Foram fechados escolas, bares, lojas e até pontos de ônibus. Não haveria mais missas nem festas carnavalescas. Todos os moradores foram obrigados a ficar em casa.

Em 23 de fevereiro, o governo italiano e as autoridades regionais impuseram um isolamento da cidade.

 Povoado no norte italiano foi submetido a um isolamento de duas semanas — Foto: Getty Images via BBC

Povoado no norte italiano foi submetido a um isolamento de duas semanas — Foto: Getty Images via BBC

"Era como estar em guerra", lembra Martini em uma conversa por telefone com a BBC Mundo. "Estar preso e cercado por suas próprias Forças Armadas é muito pior do que estar em uma prisão."

Mas o mistério de como o vírus chegou a essa comunidade ainda não havia sido resolvido.

Testes em massa

 

Em busca dessa resposta, especialistas e profissionais de saúde instalaram, em 23 de fevereiro, um centro de análise na escola da cidade para testar todos os moradores que assim o desejassem.

Nos seis dias seguintes, praticamente todos os habitantes foram submetidos voluntariamente ao teste por meio de um kit preparado pela Faculdade de Medicina da Universidade de Pádua, liderada pelo professor Stefano Merigliano.

"Isso não teria acontecido sem o espírito de colaboração de todos os vizinhos", afirma o prefeito local.

Os investigadores detectaram o vírus em 89 pessoas, cujas autoridades ordenaram isolamento imediato em suas casas por 14 dias. Outra coisa chamou sua atenção: entre 50 e 60% deles apresentaram poucos sintomas ou mesmo nenhum.

"Isso é algo que não havia acontecido em nenhuma das epidemias do século passado", explica o professor Merigliano à BBC Mundo.

"Ter essa porcentagem de infectados assintomáticos é perigosíssimo", acrescenta a professora Andrea Crisanti, professor de epidemiologia e virologia do Hospital da Universidade de Pádua e do Imperial College de Londres, "porque essas pessoas seguem suas vidas habituais e infectam um número muito alto de pessoas".

Foi nessa época que Merigliano e Crisanti propuseram ao governador de Vêneto, Luca Zaia, uma ideia: transformar o Vo' Euganeo em "um laboratório experimental único no mundo".

 

Quase 5 mil profissionais do setor hospitalar foram infectados — Foto: Getty Images via BBC

 

"Tivemos condições únicas para entender como esse vírus se comporta", ilustra Merigliano. "Havia uma amostra consistente de pessoas isoladas. Conhecíamos seu estado de saúde e podíamos controlar seus movimentos e com quem eles se relacionavam. Foi perfeito."

Com a aprovação das autoridades regionais, a partir de 6 de março uma equipe da Universidade de Pádua passou a monitorar todos os habitantes de Vo' Euganeo. À época, a Itália registrava 4.636 infectados e 197 mortes.

"Antes, havia apenas estimativas", diz Crisanti, "sendo que conseguimos demonstrar cientificamente duas questões fundamentais: que o período de incubação do vírus é de duas semanas e que qualquer estratégia para conter essa pandemia deve levar em consideração o alto número de infectados que não apresentam sintomas".

Após duas semanas de quarentena, foram identificados 542 casos positivos em Vo' Euganeo.

A identificação de pacientes sem sintomas é fundamental para mapear e evitar a disseminação da doença. Segundo um estudo coordenado pela Universidade Columbia, nos EUA, infectados assintomáticos são responsáveis por quase dois terços de todas as infecções por coronavírus, o que se mostra um desafio enorme para conter o avanço da pandemia.
  • 'Vocês não são invencíveis': o que os dados mostram até agora sobre a incidência de coronavírus entre os mais jovens

Perfil dos mortos na Itália

Na Itália, também por ter a segunda maior porcentagem de idosos na população (atrás do Japão), a taxa de mortalidade da doença causada pelo vírus gira em torno de 7,7%. Na China, onde a pandemia começou, ela girava em torno de 2,3%.

Mas essas taxas variam conforme a faixa etária. Segundo dados do Instituto Superior de Saúde (ISS), órgão subordinado ao Ministério da Saúde da Itália e que monitora a emergência nacionalmente, a média de idade dos italianos infectados pelo coronavírus é de 63 anos, sendo que 60% deles são do sexo masculino.

 

Os números do ISS sobre as mortes relacionadas à covid-19 mostram que a imensa maioria das vítimas convivia com pelo menos uma ou mais doenças, com maior porcentagem (37%) para as cardiovasculares.

Mas em entrevista ao programa de rádio RaiNews24, da emissora pública da Itália, Luca Lorini, responsável pelo setor de anestesia e cuidados intensivos de um hospital em Bergamo, no norte da Itália, disse que o "tipo de paciente está mudando".

"Eles são um pouco mais jovens, entre 40 e 45 anos, e seus casos são mais complicados", acrescentou.

Itália cancela carnaval de Veneza para conter avanço do novo coronavírus

Itália cancela carnaval de Veneza para conter avanço do novo coronavírus

Retorno à normalidade

Em 8 de março, duas semanas depois da morte de Adriano, o isolamento do povoado chegou ao fim. A vida voltou a circular normalmente, e, a partir de 14 de março, já não havia registros diários de casos novos de infecção. Mas isso só durou seis dias.

"Era de se esperar", afirma Crisanti.

"Com que critérios se decide acabar com uma quarentena? Se isso é feito apenas baseando-se na diminuição do número de doentes, está deixando de fora todos os assintomáticos, e isso quer dizer que a doença pode voltar."

O pesquisador admite que o experimento no povoado não é replicável em cidades maiores. Mas garante que é possível sim controlar a disseminação do vírus no âmbito de bairros, identificando rapidamente onde surgem os casos suspeitos e isolando os possíveis infectados.

 

Algo que a Coreia do Sul conseguiu fazer com sucesso, até agora.

 Segundo especialistas, experimento somente poderia ter sido realizado em uma cidade, mas autoridades conseguem monitorar e evitar novos casos como na Coreia do Sul — Foto: Getty Images via BBC

Segundo especialistas, experimento somente poderia ter sido realizado em uma cidade, mas autoridades conseguem monitorar e evitar novos casos como na Coreia do Sul — Foto: Getty Images via BBC

Enquanto isso, a região de Vêneto acaba de lançar uma campanha paralela, também liderada pelo professor Crisanti, a fim de estudar diversas pessoas de outros grupos de risco, como profissionais de saúde, forças policiais, funcionários de mercados e motoristas de ônibus.

O objetivo, segundo autoridades da região, é realizar 13 mil exames diariamente até o fim desta semana.

Desde que Adriano morreu no hospital em Pádua, outras 6.076 pessoas perderam a vida na Itália em razão da pandemia. Na semana passada, um mês depois que ele morreu, sua família finalmente pôde realizar seu funeral.

 
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Por G1 BA.

Ônibus de transporte clandestino é apreendido com 32 passageiros em rodovia baiana — Foto: Divulgação/PM-BA

 

Um ônibus que fazia transporte clandestino foi apreendido e dois motoristas foram autuados na BA-120, região da cidade de Valente, a 238 km de Salvador. De acordo com a Polícia Militar, o veículo transportava 32 passageiros, entre eles, idosos e crianças, alguns usando máscaras.

O caso aconteceu na tarde de segunda-feira (23), mas só foi divulgado nesta terça (24). A PM detalhou que o ônibus saiu do estado de São Paulo e tinha como destino a cidade de Chorrochó, no norte da Bahia. O grupo tinha um motorista a mais para atuar como reserva.

Em depoimento à polícia, um dos motoristas informou que utilizou rotas alternativas, com menor fluxo de veículos, para evitar as barreiras policiais nas rodovias federais. Além disso, ele apresentou documento da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) vencido em 2018.

Os motoristas e os passageiros foram levados para a Delegacia de Valente, onde o delegado autuou os dois condutores. Os passageiros ficaram sob responsabilidade da Secretaria de Saúde de Valente.

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“É importante ter cuidado com as FAKE NEWS. O momento é de cautela e sobretudo de solidariedade e conscientização de que somente juntos venceremos esta batalha.” Ressalta a empresa.
A empresa reafirma que segue monitorando a situação e qualquer nova providência tomada será devidamente informada.
Em Nota divulgada no início da noite deste sábado (21) a Dimacol, empresa com sede em Caculé, veio a público esclarecer informações inverídicas que estão sendo divulgadas nas redes sociais e grupos de What’s App, na data de hoje, as quais podem ser observadas nos print’s das mensagens compartilhadas, conforme imagem abaixo:
Empresa diz que informações enviadas via aplicativo de mensagens são inverídicas. 
“Esclarecemos a todos que a Dimacol implantou rigorosos controles de prevenção à contaminação do vírus COVID-19, conforme orientação do Ministério da Saúde e estamos empenhados na orientação e instrução dos nossos motoristas e dos demais colaboradores.” Destaca a Nota.
A publicação ainda salienta que “todos os motorista são recebidos de acordo as instruções internas contida na cartilha “Como se proteger da Pandemia” divulgada para os colaboradores da Dimacol, com assepsia e higienização tanto dele, quanto do caminhão.” A empresa reafirma que segue monitorando a situação e qualquer nova providência tomada será devidamente informada.
“É importante ter cuidado com as FAKE NEWS. O momento é de cautela e sobretudo de solidariedade e conscientização de que somente juntos venceremos esta batalha.” Finaliza.
por Informecidade.
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Por G1.

No Brasil

As secretarias estaduais de Saúde divulgaram, até 7h40 deste domingo, 1.197 casos confirmados de novo coronavírus (Sars-Cov-2) no Brasil em 26 estados e no Distrito Federal. São 18 mortes no Brasil, três no Rio de Janeiro e 15 em São Paulo.

Ao menos 13 mil pessoas morreram por complicações da Covid-19 em todo o mundo. Um levantamento da universidade norte-americana Johns Hopkins apontou que na manhã de domingo (22), mais de 307 mil pessoas foram infectadas pelo novo coronavírus.

A maior parte das mortes mundiais está concentrada na Itália, são mais de 4,8 mil até o momento. O país registrou no sábado um aumento de quase 800 mortes em apenas um dia. A Itália tem mais de 53,5 mil infectados pelo vírus, atrás apenas da China, que desde o início do surto, em dezembro de 2019, acumulou mais de 81 mil casos de Covid-19.

As autoridades de saúde da China divulgaram neste domingo que 46 novos casos de coronavírus foram registrados no país. Do total, apenas um foi provocado por transmissão local. Foi o quarto dia consecutivo com aumento dos casos importados do exterior.

 

O número de infectados nos Estados Unidos superou a Espanha. De acordo com a contagem da Universidade Johns Hopkins, são 26.747 pessoas contaminadas com o novo coronavírus. Em território espanhol, são 25.496 pessoas doentes.

O governo brasileiro vai restringir a entrada de estrangeiros em voos internacionais no país, mas a medida não se aplica aos Estados Unidos. A restrição passa a valer a partir desta segunda-feira.

 

Coronavírus: quais os sintomas e quando devo procurar um médico?

Coronavírus: quais os sintomas e quando devo procurar um médico?

Pelo mundo

Chefe de emergências da Organização Mundial de Saúde, Mike Ryan disse, em entrevista à BBC, que só restringir a circulação de pessoas não será suficiente para combater o novo coronavírus. É preciso identificar os doentes, assegurando o devido atendimento médico. Além do isolamento de quem tem o vírus, é preciso monitorar quem teve contato com tais pessoas. O medo de Ryan é de um aumento da doença quando as medidas restritivas forem suspensas.

O Ministério da Saúde da Colômbia confirmou a primeira morte pelo novo coronavírus no país. A vítima era um homem de 58 anos que trabalhava como taxista na cidade turística de Cartagena das Índias e apresentava problemas anteriores de saúde.

A Romênia registrou a primeira morte no país provocada pelo novo coronavírus. A vítima era um homem de 67 anos que tratava um câncer em estado terminal.

 

Militares russos vão enviar ajuda médica para a Itália a partir desde domingo, de acordo com o Ministério de Defesa de Moscou. O presidente Vladimir Putin conversou com o primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, e ofereceu veículos de desinfecção para as ruas e especialistas para as áreas mais afetadas da Itália.

O governo alemão está considerando um bloqueio nacional para combater o novo coronavírus. O número de casos aumentou 1.948 nas últimas 24 horas, pulando para 18.610, de acordo com o Instituto Robert Koch. O número de mortes passou de oito para 55 na Alemanha.

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Por Reuters — Pequim

A Comissão Nacional de Saúde da China divulgou neste domingo (22) que 46 novos casos de coronavírus foram registrados no país. Do total, apenas um foi provocado por transmissão local. Foi o quarto dia consecutivo com aumento dos casos importados do exterior.

Embora a China  tenha reduzido drasticamente o número de casos transmitidos no país - o registrado no domingo foi o primeiro em quatro dias -, o número de casos importados é constante, principalmente de chineses que retornam do exterior.

No sábado (21), a China informou haver 41 novos casos de coronavirus, todos importados. Entre os novos casos do exterior, um recorde de 14 estava no centro financeiro de Xangai e 13 na capital, Pequim.

Os números mais recentes elevam o total de casos relatados de coronavírus da China para 81.054, com 3.261 mortes, incluindo seis no sábado.

A província central de Hubei, onde o surto surgiu pela primeira vez no final do ano passado, em sua cidade capital, Wuhan, relatou seu quarto dia consecutivo sem novos casos.

Transmissão local

O novo caso transmitido localmente foi na metrópole do sul de Guangzhou e também foi o primeiro caso conhecido em que a infecção de uma pessoa local estava ligada à chegada de alguém do exterior, segundo a província de Guangdong.

 

No mundo, mais de 300 mil pessoas foram infectadas com o vírus e mais de 11 mil morreram, com o numero de óbitos na Itália tendo superado o da China.

A China usou medidas draconianas para conter a propagação do vírus, incluindo o bloqueio da província de Hubei e, mais recentemente, medidas para rastrear e colocar em quarentena as chegadas ao exterior.

O país está tentando reiniciar uma economia que se espera que contraia profundamente neste trimestre, com a vida voltando lentamente ao normal em cidades como Pequim e Xangai, embora todos usem máscaras em público.

Ainda assim, inúmeras lojas e restaurantes permanecem fechados - muitos faliram. Fábricas e outros locais de trabalho ainda não estão operando em plena capacidade.

“Agora acho que a epidemia foi controlada. Mas isso definitivamente não significa que acabou ”, disse uma mulher de 25 anos que trabalha no setor de tecnologia e vistiou o vasto complexo do Palácio de Verão em Pequim no sábado. "Estou disposto a sair hoje, mas é claro que ainda tenho medo."
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Por G1 BA.

A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) confirmou mais sete casos de contaminação por coronavírus no estado, no final da tarde de sábado (21). Com isso, o total de casos confirmados no estado sobe para 41.

Segundo a Sesab, cinco casos foram registrados em Salvador, um em Prado e outro em Porto Seguro.

Até as 15h deste sábado, a Bahia registrou 1.644 casos notificados com suspeita clínica de infecção pelo novo coronavírus. Destes, 41 foram confirmados, 535 foram descartados e 1.068 aguardam análise laboratorial.

Do total de pacientes, três foram contaminados por transmissão comunitária. Os pacientes que não tiveram a fonte de contágio identificada foram: um homem, de 29 anos, que se encontra em isolamento domiciliar, adotando as medidas de precaução respiratória e de contato; uma mulher, de 45 anos, que se encontra internada em um hospital da rede privada e homem, de 50 anos, que também está internado em um hospital da rede privada. Todos de Salvador.

O diagnóstico positivo para o novo coronavírus pode cursar com grau leve, moderado ou grave. A depender da situação clínica, pode ser atendido em unidades primárias de atenção básica, unidades secundárias ou precisar de internação. Mesmo definindo unidades de referência, não significa que ele só pode ser atendido em hospital.

 

Os casos graves devem ser encaminhados a um hospital de referência para isolamento e tratamento. Os casos leves devem ser acompanhados pela Atenção Primária em Saúde (APS) e instituídas medidas de precaução domiciliar.

Casos confirmados

Até sábado (21), os casos confirmados na Bahia são:

  1. Mulher de 34 anos, de Feira de Santana, contaminada após retornar da Itália, com passagens por Milão e Roma, em 25 de fevereiro;
  2. Mulher de 42 anos, de Feira de Santana, trabalhadora doméstica que teve contato com a mulher de 34 anos;
  3. Idosa de 68 anos, de Feira de Santana, mãe da mulher de 42, que teve contato domiciliar com a 2ª paciente;
  4. Idoso de 73 anos, também de Feira de Santana, marido da mãe da trabalhadora doméstica, que teve contato domiciliar com as 2ª e 3ª pacientes;
  5. Mulher de 52 anos, de Salvador, que fez viagem recente à Espanha;
  6. Criança de 11 anos, de Salvador, filha da mulher de 52 anos, que também fez viagem recente à Espanha;
  7. Idoso de 72 anos, de Salvador, que fez viagem recente para a Itália;
  8. Homem de 49 anos, de Salvador, que fez viagem recente à Alemanha e Espanha;
  9. Mulher de 50 anos, de Feira de Santana, que fez viagem recente aos Estados Unidos;
  10. Homem de 43 anos, de Porto Seguro, que foi contaminado durante festa em Itacaré;
  11. Mulher de 35 anos, de Porto Seguro, que teve passagem pelos Estados Unidos Da América;
  12. Mulher, de 42 anos, de Porto Seguro, que teve contato com um paciente contaminado, que estava na festa de casamento da irmã de Gabriela Pugliesi, em Itacaré;
  13. Homem de 42 anos, de Prado, que teve passagem por Milão e Londres;
  14. Idoso de 72 anos, de Salvador, com histórico recente de viagem para São Paulo;
  15. Homem de 50 anos, de Salvador, internado em hospital particular;
  16. Idoso de 60 anos, de Salvador, internado em hospital particular.
  17. Homem de 43 anos, de Salvador, com histórico de contato com paciente diagnosticado para Covid-19;
  18. Mulher de 71 anos, de Salvador, com histórico de viagem pela Espanha e Portugal, que segue internada e evoluindo bem;
  19. Paciente residente em Salvador, sem idade, gênero e meio de transmissão divulgados;
  20. Paciente residente em Salvador, sem idade, gênero e meio de transmissão divulgados;
  21. Paciente residente em Salvador, sem idade, gênero e meio de transmissão divulgados;
  22. Paciente residente em Salvador, sem idade, gênero e meio de transmissão divulgados;
  23. Paciente residente em Salvador, sem idade, gênero e meio de transmissão divulgados;
  24. Homem de 29 anos, residente em Salvador, contaminado após transmissão comunitária;
  25. Mulher de 45 anos, residente em Salvador, contaminado após transmissão comunitária, internada em hospital particular;
  26. Homem de 50 anos, residente em Salvador, contaminado após transmissão comunitária, internado em hospital particular;
  27. Paciente residente em Porto Seguro, sem idade, gênero e meio de transmissão divulgados;
  28. Paciente residente em Salvador, sem idade, gênero e meio de transmissão divulgados;
  29. Paciente residente em Lauro de Freitas, sem idade, gênero e meio de transmissão divulgados;
  30. Paciente residente em Lauro de Freitas, sem idade, gênero e meio de transmissão divulgados;
  31. Paciente residente em Itabuna, sem idade, gênero e meio de transmissão divulgados;
  32. Paciente residente em Lauro de Freitas, sem idade, gênero, com transmissão importada;
  33. Paciente residente em Feira de Santana, sem idade, gênero, com transmissão importada;
  34. Mulher de 22 anos, residente em Camaçari, que teve contato com italianos possivelmente contaminados.
  35. Paciente residente em Salvador, sem idade, gênero e meio de transmissão divulgados;
  36. Paciente residente em Salvador, sem idade, gênero e meio de transmissão divulgados;
  37. Paciente residente em Salvador, sem idade, gênero e meio de transmissão divulgados;
  38. Paciente residente em Salvador, sem idade, gênero e meio de transmissão divulgados;
  39. Paciente residente em Salvador, sem idade, gênero e meio de transmissão divulgados;
  40. Paciente residente em Prado, sem idade, gênero e meio de transmissão divulgados;
  41. Paciente residente em Porto Seguro, sem idade, gênero e meio de transmissão divulgados.
Publicado em BAHIA E REGIÃO

Por G1.

A Itália registrou um novo recorde de mortes por coronavírus em 24 horas, com 793 registros neste sábado (21).

Isso eleva a 4.825 o número de mortos pela pandemia na península em um mês, segundo dados da Proteção Civil.

Na última quinta (19), a Itália superou a China em número de mortos pela Covid-19. Até aquele dia, o país europeu contabilizava 3.405 mortes desde o início do surto, enquanto os chineses registravam 3.245.

Recorde também de novos casos

Ainda neste sábado, as autoridades italianas anunciaram 6.557 novos casos positivos, outro recorde.

O número total de casos subiu para 53.578, um aumento de 13,9%, informou a agência de proteção.

A região de Milão, Lombardia (norte), onde os serviços de saúde estão sobrecarregados, registrou a grande maioria das mortes (546) deste sábado e metade dos novos casos. Lá , o total chega a 3.095 mortes e 25.515 casos.

Das pessoas originalmente infectadas em todo o país, 6.072 haviam se recuperado totalmente até sábado, em comparação com 5.129 no dia anterior.

Havia 2.857 pessoas em terapia intensiva contra as anteriores 2.655.

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Por BBC.

Homem com máscara é fotografado em rua vazia em Catania, na Itália, neste sábado (14) — Foto: Antonio Parrinello/ Reuters

 O mundo está fechando as portas. Lugares que antes ficavam cheios de gente tornaram-se cidades fantasmas, com enormes restrições impostas a nossas vidas: quarentenas, fechamentos de escolas, restrições de viagens e proibições de reuniões.

É uma resposta global a uma doença sem paralelos na história recente. E o que todo mundo quer saber é quando tudo isso vai passar e quando, enfim, poderemos continuar com nossas vidas?

No Brasil, o ministro da Saúde, Henrique Mandetta, disse que o pico de casos deve ocorrer até o mês de junho.

"Nós estamos imaginando que nós vamos trabalhar com números ascendentes, espirais em abril, maio, junho. Nós vamos passar aí 60 a 90 dias de muito estresse para que quando chegarmos ao fim de junho, julho, a gente imagina que entra no platô. Agosto, setembro a gente deve estar voltando, desde que a gente construa a chamada imunidade de mais de 50% das pessoas", disse Mandetta nesta semana.

No Reino Unido, o primeiro-ministro, Boris Johnson, disse que acredita que o país pode "mudar a maré" contra o surto nas próximas 12 semanas (ou seja, em junho).

No entanto, mesmo que o número de casos comece a cair nos próximos três meses, ainda estaremos longe do fim.

 

Essa maré pode demorar muito tempo, possivelmente anos.

Está claro que manter tudo fechado e sem funcionamento não é sustentável a longo prazo, já que o dano social e econômico seria catastrófico.

 A Ladeira Porto Geral, porta de entrada para a movimentada Rua 25 de Março, é vista cheia na segunda-feira (16) e esvaziada nesta sexta (20), após o impacto das medidas de prevenção contra o coronavírus — Foto: Marcelo Brandt/G1

A Ladeira Porto Geral, porta de entrada para a movimentada Rua 25 de Março, é vista cheia na segunda-feira (16) e esvaziada nesta sexta (20), após o impacto das medidas de prevenção contra o coronavírus — Foto: Marcelo Brandt/G1

O que os países precisam é de uma "estratégia de saída", ou seja, uma maneira de eliminar as restrições e conseguir voltar ao normal.

Mas o coronavírus não vai desaparecer. Se você suspender as restrições que estão retendo o vírus, os casos inevitavelmente aumentarão.

"Realmente temos um grande problema em saber qual é a estratégia de saída", diz Mark Woolhouse, professor de Epidemiologia de Doenças Infecciosas na Universidade de Edimburgo. "Não é apenas o Reino Unido, nenhum país tem uma estratégia de saída."

É um enorme desafio científico e social.

Existem basicamente três maneiras de sair dessa situação. Todos estes cenários mudariam a capacidade do vírus se espalhar:

Vacinas (12 a 18 meses)

Uma vacina deve dar imunidade a uma pessoa para que ela não fique doente se for exposta.

Imunizando o suficiente, cerca de 60% da população, o vírus não pode causar surtos, que é o conceito conhecido como imunidade de grupo.

Nesta semana, nos Estados Unidos, uma pessoa recebeu uma vacina experimental, depois que os pesquisadores tiveram permissão para pular as regras usuais de realizar testes em animais antes de testar em humanos.

 
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A pesquisa de vacinas está sendo realizada a uma velocidade sem precedentes, mas não há garantia de que será bem-sucedida, e isso exigirá imunização em escala global.

O melhor palpite é que uma vacina pode ficar pronta de 12 a 18 meses, se tudo correr bem. É muito tempo para esperar diante de restrições sociais sem precedentes durante períodos sem guerra.

"Esperar uma vacina não deve ser considerado uma estratégia, porque isso não é uma estratégia", disse Woolhouse à BBC.

Imunidade natural (pelo menos dois anos)

Autoridades de saúde no mundo todo têm tentado evitar o aumento acelerado do número de casos. "Achatar a curva", como se diz, é uma medida crucial para evitar a sobrecarga dos serviços de saúde e limitar o número de mortes.

A redução dos casos pode permitir que algumas medidas de restrição sejam suspensas por um tempo, até que os casos aumentem e outra rodada de restrições seja necessária.

Quando isso poderia acontecer é incerto. O principal consultor científico do governo no Reino Unido, Patrick Vallance, disse que "não é possível estabelecer prazos absolutos".

Esse cenário poderia, involuntariamente, levar à imunidade de grupo, à medida que mais e mais pessoas seriam infectadas. A chamada imunidade de grupo ficou mais conhecida depois de o governo britânico ter sido criticado pela estratégia de gerenciar a propagação da infecção para tornar a população imune.

 
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"Estamos falando em reduzir a transmissão em um nível em que, esperamos, apenas uma fração muito pequena do país seja infectada. Então, se continuarmos por mais de dois anos, talvez uma fração suficiente do país naquele momento poderá ter sido infectada para dar algum grau de proteção à comunidade."

Mas há dúvida sobre se essa imunidade poderia durar muito tempo. Outros coronavírus, que causam sintomas comuns de resfriado, levam a uma resposta imune muito fraca e as pessoas podem pegar o mesmo vírus várias vezes na vida.

Alternativas (sem prazo claro)

"A terceira opção é: mudanças permanentes em nosso comportamento, que nos permitam manter baixas as taxas de transmissão", disse Woolhouse.

Isso pode incluir manter algumas das medidas que foram implementadas durante a crise. Ou introduzir testes rigorosos e isolamento de pacientes para tentar monitorar quaisquer surtos.

"Fizemos a detecção precoce e o rastreamento de contatos na primeira vez e não funcionou", acrescenta Woolhouse.

O desenvolvimento de medicamentos que podem tratar com sucesso uma infecção por covid-19 também poderia ajudar em outras estratégias.

Esses medicamentos poderiam ser usados ​​assim que as pessoas apresentassem sintomas, em um processo chamado "controle de transmissão", para impedir que passassem para outros.

 

Ou ainda poderiam ser usados para tratar pacientes no hospital para tornar a doença menos mortal e reduzir as pressões em terapia intensiva. Isso permitiria aos países lidar com mais casos antes de precisar reintroduzir bloqueios drásticos.

Aumentar o número de leitos de terapia intensiva teria um efeito semelhante, ao aumentar a capacidade de lidar com surtos maiores.

Questionado sobre qual seria sua estratégia de saída, o consultor médico chefe do Reino Unido, Chris Whitty, disse: "A longo prazo, claramente uma vacina é uma maneira de sair disso e todos esperamos que isso aconteça o mais rápido possível".

E afirmou que "globalmente, a ciência apresentará soluções".

 
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Por G1 BA.

Superintendente do Superintendência de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon), Felipe Vieira, — Foto: Reprodução/TV Bahia

Os baianos podem pedir o adiamento, de até 60 dias, para fazer pagamentos em boletos, de acordo com a superintendência do Superintendência de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon).

A medida foi tomada para evitar a aglomeração de pessoas e disseminação do coronavírus, nas casas de recebimento de valores.

O superintendente do órgão, Felipe Vieira, reforça que o consumidor deve procurar orientações com as empresas que emitiram os boletos. Disse ainda que o consumidor tem que sinalizar para o titular do serviço que ele não conseguiu fazer o pagamento dentro do vencimento, para que obtenham o adiamento sem multas.

"Não é o fato de adiar o vencimento que tira a obrigatoriedade de pagar. A pessoa deve buscar pagar por meio do aplicativo e outros meios de pagamento não presencial. Uma vez estando em contato com o banco, podem sinalizar o adiamento. Como se fosse registrado um protocolo. Se eles não conseguirem pagar pelo aplicativo, pode fazer o pagamento em até 60 dias após o vencimento, sem penalidades de multas", explica.

Felipe Vieira detalhou também que a medida foi adotada pelos principais bancos do país. Conforme informou Felipe, a orientação foi adotada e externalizada pelos principais bancos que são associados da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

 

"Bradesco, Banco do Brasil, Caixa, Santander, entre outros, já anunciaram que seus boletos, emitidos pelo próprio banco para financiamento, consórcio, empréstimo e outros serviços bancários terão esse adiamento. Os serviços de concessionária de água, de luz e telefone devem ter esse adiamento. Aqueles avisos no boleto de 'não receber após o vencimento', 'após o vencimento aplicar multa de', esses avisos perderiam os efeitos. É interessante que o consumidor busque essa orientação direto com as empresas que emitiram os boletos", explicou.

O superintendente disse ainda que o adiamento não tira a obrigação do consumidor de pagar as contas, e exemplificou maneiras de fazer o pagamento das faturas.

"Ficam incentivados os usos das ferramentas digitais, como aplicativos de banco, o internet banking, o banco pelo telefone e buscar junto o emissor dos boletos, ou seja: seja a concessionária de água, luz ou telefone, para ver a melhor forma de fazer esse pagamento", exemplificou.

Casos confirmados

Até sexta-feira (20), os casos confirmados na Bahia são:

  1. Mulher de 34 anos, de Feira de Santana, contaminada após retornar da Itália, com passagens por Milão e Roma, em 25 de fevereiro;
  2. Mulher de 42 anos, de Feira de Santana, trabalhadora doméstica que teve contato com a mulher de 34 anos;
  3. Idosa de 68 anos, de Feira de Santana, mãe da mulher de 42, que teve contato domiciliar com a 2ª paciente;
  4. Idoso de 73 anos, também de Feira de Santana, marido da mãe da trabalhadora doméstica, que teve contato domiciliar com as 2ª e 3ª pacientes;
  5. Mulher de 52 anos, de Salvador, que fez viagem recente à Espanha;
  6. Criança de 11 anos, de Salvador, filha da mulher de 52 anos, que também fez viagem recente à Espanha;
  7. Idoso de 72 anos, de Salvador, que fez viagem recente para a Itália;
  8. Homem de 49 anos, de Salvador, que fez viagem recente à Alemanha e Espanha;
  9. Mulher de 50 anos, de Feira de Santana, que fez viagem recente aos Estados Unidos;
  10. Homem de 43 anos, de Porto Seguro, que foi contaminado durante festa em Itacaré;
  11. Mulher de 35 anos, de Porto Seguro, que teve passagem pelos Estados Unidos Da América;
  12. Mulher, de 42 anos, de Porto Seguro, que teve contato com um paciente contaminado, que estava na festa de casamento da irmã de Gabriela Pugliesi, em Itacaré;
  13. Homem de 42 anos, de Prado, que teve passagem por Milão e Londres;
  14. Idoso de 72 anos, de Salvador, com histórico recente de viagem para São Paulo;
  15. Homem de 50 anos, de Salvador, internado em hospital particular;
  16. Idoso de 60 anos, de Salvador, internado em hospital particular.
  17. Homem de 43 anos, de Salvador, com histórico de contato com paciente diagnosticado para Covid-19;
  18. Mulher de 71 anos, de Salvador, com histórico de viagem pela Espanha e Portugal, que segue internada e evoluindo bem;
  19. Paciente residente em Salvador, sem idade, gênero e meio de transmissão divulgados;
  20. Paciente residente em Salvador, sem idade, gênero e meio de transmissão divulgados;
  21. Paciente residente em Salvador, sem idade, gênero e meio de transmissão divulgados;
  22. Paciente residente em Salvador, sem idade, gênero e meio de transmissão divulgados;
  23. Paciente residente em Salvador, sem idade, gênero e meio de transmissão divulgados;
  24. Paciente residente em Salvador, sem idade, gênero e meio de transmissão divulgados;
  25. Paciente residente em Salvador, sem idade, gênero e meio de transmissão divulgados;
  26. Paciente residente em Salvador, sem idade, gênero e meio de transmissão divulgados;
  27. Paciente residente em Porto Seguro, sem idade, gênero e meio de transmissão divulgados;
  28. Paciente residente em Salvador, sem idade, gênero e meio de transmissão divulgados;
  29. Paciente residente em Lauro de Freitas, sem idade, gênero e meio de transmissão divulgados;
  30. Paciente residente em Lauro de Freitas, sem idade, gênero e meio de transmissão divulgados;
  31. Homem de 42 anos, residente em Itabuna, com histórico de viagem para São Paulo;
  32. Paciente residente em Lauro de Freitas, sem idade, gênero, com transmissão importada;
  33. Paciente em Feira de Santana, sem idade, gênero, com transmissão importada;
  34. Mulher de 22 anos, residente em Camaçari, que teve contato com italianos possivelmente contaminados.
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 Prefeito Liciniense Decreta Estendimento de Feira Livre e Proíbe Comerciantes de Outros Estados ou Município.

Medida foi tomada para evitar a propagação do coronavírus

O prefeito de Licínio de Almeida, Frederico Vasconcelos, decretou nesta sexta feira que a feira livre da cidade vai permanecer e se estenderá até o domingo para evitar aglomeração de pessoas em um único dia, e ficando autorizada a comercialização de produtos da feira livre para os comerciantes do município  de Licínio de Almeida de segunda a domindo e proíbe que feirantes de outros estados e outros municípios montem baracas e comercialize aqui na cidade independentemente da mercadoria sendo ela roupas, calçados, cama, mesa e banho,verduras, frutas e alimentos em geral.

Tal medida está sendo tomada como modelo de prevenção da disseminação do COVID-19. 

 

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Por G1 BA — Itamari, BA.

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A paciente esteve a passeio na Itália e retornou para o Brasil há pouco tempo.
A paciente teria sido atendida no Hospital Nossa Senhora Aparecida, em Caculé, apresentando sintomas da doença. Após avaliada recebeu alta da unidade.
O município de Caculé, região sudoeste da Bahia, com aproximadamente 23.000 habitantes, registra o seu primeiro caso suspeito de coronavírus (COVID-19). A divulgação foi feita na manhã desta terça-feira (17) pelo prefeito Maradona ao Blog do Anderson.
As informações obtidas pelo site Informe Cidade, mas que ainda não foram confirmadas pela Secretaria Municipal de Saúde, é que se trata de uma mulher, na faixa etária de 21 a 25 anos, que esteve a passeio na Itália e retornou para o Brasil há pouco tempo.
A paciente teria sido atendida no Hospital Nossa Senhora Aparecida, em Caculé, apresentando sintomas da doença. Após avaliada recebeu alta da unidade.  
Em declaração ao Blog do Anderson, o prefeito Beto Maradona disse que o município está tomando medidas para isolar a paciente até que os exames sejam concluídos.
por Informecidade.
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A Secretaria Municipal de Saúde de Caetité informou que a segunda paciente com suspeita de Covid-19 deu resultado negativo para a doença. Segundo a pasta, o teste foi realizado pelo Lacen – Laboratório Central do Estado da Bahia que é o responsável oficial por realizar os exames na Bahia, e foi divulgado na noite desta quarta-feira (19). A paciente apresentava histórico de viagem pela cidade de Cabo Frio, no Rio de Janeiro, estado com casos de transmissão comunitária do novo coronavírus.
Mais um caso suspeito da doença em Caetité é investigado pela Secretaria de Saúde, no entanto, a sobrecarga no Lacen tem atrasado a divulgação dos resultados de exames.
informações Sudoeste Bahia
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Por BBC.Médicos cubanos que permaneceram no país após o término de sua participação no programa Mais Médicos querem ajudar na contenção do coronavírus — Foto: Organização Pan-Americana de Saúde/ BBC

Médicos cubanos que permaneceram no país após o término de sua participação no programa Mais Médicos querem ajudar na contenção do coronavírus — Foto: Organização Pan-Americana de Saúde/ BBC

 

Médicos cubanos que permaneceram no país após o término de sua participação no programa Mais Médicos estão "ansiosos" para voltar ao trabalho e ajudar na contenção do coronavírus, disse à BBC News Brasil Niurka Valdes Perez, representante desses profissionais. Embora o governo de Jair Bolsonaro já tenha anunciado que vai convocá-los, ela diz que o chamado ainda não ocorreu.

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Segundo Perez, que preside a associação de médicos cubanos que ficaram no Brasil (Aspromed), há cerca de 2 mil profissionais que continuam no país. Sem poder exercer a profissão, muitos vivem de bicos e trabalhos informais. Eles se dividem em três grupos: os que se naturalizaram brasileiros, os que receberam o direito de residência permanente, e os que ficaram na condição de refugiados. Já a Embaixada cubana em Brasília diz que parte deles já retornou à Cuba, restando cerca de 1,6 mil no Brasil.

O Ministério da Saúde anunciou que vai contratar 5.811 profissionais para reforçar o enfrentamento ao coronavírus, com contratos de um ano de duração. O primeiro edital de convocação, no entanto, exige que a pessoa tenha registro no Conselho Regional de Medicina (CRM). Essa exigência exclui a imensa maioria dos médicos cubanos, que não possui o Revalida (exame para revalidar diplomas de medicina obtidos em outros países).

 

À BBC News Brasil, o ministério disse que os médicos cubanos só serão chamados na terceira convocação, prevista para ocorrer na próxima semana ou na seguinte. A previsão é de contratar cerca de 1,8 mil cubanos.

A primeira convocação, aberta até este domingo, está registrando grande procura. Até quinta-feira, já havia 7.167 inscritos. No entanto, a participação desses interessados só será confirmada após a verificação de documentos. Em convocações anteriores, houve também desistência de médicos brasileiros depois da distribuição pelas cidades do Brasil. Por isso, o Ministério da Saúde acredita que haverá convocação de cubanos.

Os médicos contratados na primeira convocação devem começar a trabalhar em abril. A bolsa-auxílio será de R$ 12,38 mil.

'Estamos sendo excluídos'Perez, que preside a associação de médicos cubanos que ficaram no Brasil (Aspromed), diz que há cerca de 2 mil profissionais que continuam no país. Sem poder exercer a profissão, muitos vivem de bicos e trabalhos informais — Foto: Waldemir Barreto/ Agência Senado/ BBC

Perez, que preside a associação de médicos cubanos que ficaram no Brasil (Aspromed), diz que há cerca de 2 mil profissionais que continuam no país. Sem poder exercer a profissão, muitos vivem de bicos e trabalhos informais — Foto: Waldemir Barreto/ Agência Senado/ BBC

O governo cubano encerrou sua participação no Mais Médicos em novembro de 2018, logo após a eleição do presidente Jair Bolsonaro, em reação aos ataques dele aos profissionais de Cuba durante a campanha. Naquele momento, havia mais de oito mil médicos cubanos no país, cerca de metade do contingente do programa.

Porém, no final de 2019, o Congresso aprovou a reintegração dos médicos cubanos que permaneceram no Brasil ao Mais Médicos. Isso foi incluído pelos parlamentares na lei que criou o Médicos pelo Brasil, novo programa do governo federal que deve substituir futuramente o Mais Médicos e que é voltado apenas a médicos com CRM. Por isso, desde o início desse ano os cubanos estão na expectativa de serem recontratados.

 
"A ansiedade para trabalhar e ajudar está muito grande", disse Perez à reportagem. "Estamos vendo que estamos sendo excluídos, até porque o país nesse momento está em uma emergência e eles não usam nós dentro do Mais Médicos, nem falam para quando a gente vai ser chamado", reclamou ainda.

A estimativa do Ministério da Saúde é que 90% dos casos de Covid-19 (nome da doença causada pelo novo vírus) serão tratados nos 42 mil postos de saúde do país. A pasta recomenda que apenas os casos mais graves, que apresentem sintomas como febre, dor de garganta e dificuldade respiratória, recebam tratamento hospitalar.

 
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Segundo Perez, a expectativa dos médicos cubanos é justamente atuar nas unidades básicas de saúde, auxiliando na prevenção ao contágio do coronavírus.

"O programa Mais Médicos nos dá um registro médico autorizado pelo ministério. A gente não pode trabalhar em hospitais. Então, nosso trabalho seria em postos de saúde, em unidades básicas, como fizemos por cinco anos", afirma.

"A maioria de nós trabalhou num período longo no Brasil. Ou seja, conhecemos o SUS (Sistema Único de Saúde), conhecemos como é trabalhar com a população brasileira", reforça.
 

Estudantes serão convocados para atuação voluntária

Nesta quinta-feira (19), o Ministério da Saúde também anunciou que convocará estudantes do último ano dos cursos de medicina, enfermagem, fisioterapia e farmácia para trabalhar voluntariamente em postos de saúde e, sob supervisão, em hospitais. Esses estudantes serão treinados nos protocolos de atendimento no caso de coronavírus e receberão um bônus de 10% nas provas de residência médica. Os detalhes dessa iniciativa serão ainda divulgados por meio de portarias.

Além disso, o ministério está fazendo um cadastramento de todos os profissionais de saúde já formados do país, como médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, odontólogos e farmacêuticos, para que possam ser recrutados em caso de aumento da necessidade de força de trabalho.

"Então, já teremos um grande banco de dados daquele profissional que vai estar em casa ou que eventualmente só trabalha em um turno e pode disponibilizar outro turno do seu trabalho se, eventualmente, com o prosseguimento da situação de epidemia, nós necessitarmos de mais força de trabalho", disse a secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Mayra Pinheiro.

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Sexta, 20 Março 2020 14:24

Como o coronavírus é transmitido?

Por G1.

A transmissão do novo coronavírus ocorre pelo contato com o vírus, que é transportado por gotículas expelidas pela fala, tosse ou espirro de pessoas doentes. A infecção se dá quando estas gotículas entram em contato com a mucosa dos olhos, nariz e boca.

Estas gotículas com o vírus podem estar presentes no ar, ao serem expelidas, ou podem estar sobre superfícies contaminadas, como o rosto ou mãos, e objetos, como maçanetas, botões de elevador, corrimão, e apoios em transporte público, por exemplo.

Para evitar o contágio, a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que se mantenha uma distância de 2 metros do indivíduo doente, segundo o infectologista Wladimir Queiroz, do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, especialista em doenças infecciosas e parasitárias e membro da Sociedade Brasileira de Infectologia.

“O costume latino-americano de abraçar, beijar, manter contato mais próximo pode vir a ser um risco maior para essas culturas”, afirmou Queiroz.

A limpeza das superfícies também pode evitar a proliferação do vírus. Ela pode ser feita com produtos desinfetantes como álcool 70%, água sanitária ou até água com sabão.

O Ministério da Saúde alerta para que não seja feito o compartilhamento de itens pessoais, como talheres e toalhas.

 

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Substância está em medicamentos contra a malária, por exemplo. Presidente dos EUA pediu rapidez na liberação de remédios contra o novo coronavírus; agência reguladora defende continuidade dos testes clínicos.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) afirmou nesta quinta-feira (19) que não tem recomendação para uso de medicamentos que contém hidroxicloroquina e cloroquina no tratamento da Covid-19. As substâncias estão presentes em medicamentos contra a malária, reumatismo, inflamação nas articulações, lúpus, entre outros.

"Apesar de promissores, não existem estudos conclusivos que comprovam o uso desses medicamentos para o tratamento da Covid-19. Assim, não há recomendação da Anvisa, no momento, para o uso em pacientes infectados ou mesmo como forma de prevenção à contaminação. Ressaltamos que a automedicação pode representar um grave risco à sua saúde." – Anvisa

Ao menos quatro medicamentos apresentaram resultados positivos – mas ainda preliminares – em pesquisas científicas no tratamento da Covid-19. A cloroquina foi testada em um grupo muito pequeno em Marselha, na França, em 20 pacientes. O vírus desapareceu depois de seis dias.

O teste com o kevzara vai começar com pacientes em Nova York e vai ser expandido para 16 lugares. A intenção é estudar a reação em 400 pacientes em estado grave para entender o impacto na febre e falta de ar.

A China prometeu publicar em breve um estudo detalhado do uso do favipiravir, desenvolvido no Japão que, segundo médicos chineses, mostrou resultados promissores em 340 pacientes.

O Remdesivir salvou a vida de um paciente com a Covid-19 nos Estados Unidos, segundo o New England Journal of Medicine. Na Universidade de Nebraska, o médico brasileiro André Kalil lidera os testes com essa droga e espera ter um resultado preliminar nos próximos meses.

Apesar dos testes trazerem esperança, ainda é muito cedo para saber se esses remédios realmente serão eficazes no tratamento da Covid-19. Os especialistas são unânimes no alerta de que a automedicação pode causar um problema ainda maior do que o próprio coronavírus.

“Se simplesmente as pessoas começarem a receber qualquer tipo de medicação, não só vai haver o risco de pessoas morrerem em função das drogas em vez de morrerem em função do vírus, mas também, no final do surto, nós não vamos saber o que funciona e o que não funciona”, explicou Kalil.

Trump chama testes de tratamento para Covid-19 de animadores

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Sem estoques

Nos EUA, farmácias independentes e a Sociedade Americana de Farmacêuticos do Sistema de Saúde (ASHP) dizem que os estoques da hidroxicloroquina - droga para tratar malária - estão agora com oferta pequena com o aumento da demanda no meio da propagação do novo coronavírus.

 
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O presidente dos EUA, Donald Trump, pediu nesta quinta-feira aos reguladores de saúde do país para acelerar a aprovação de terapias potenciais com o objetivo de tratar a Covid-19, para a qual ainda não há tratamentos ou vacinas aprovadas.

Trump disse que o governo avalia a hidroxicloroquina e o medicamento antiviral exprimental da Gilead Sciences, o Remdesivir, que passa por testes clínicos para a doença respiratória.

"Atualmente trabalhamos com quatro distribuidores diferentes e desde hoje temos impossibilidades de encomendar tanto a cloroquina quanto a hidroxicloroquina", que estão em atraso, disse David Light, chefe executivo da farmácia online Valisure, em um comunicado por e-mail.

"Kaletra e losartan estão sendo racionados, o que significa que podemos pedir apenas quantidades limitadas", acrescentou.

Kaletra, medicamento que faz parte do coquetel de tratamento para o HIV e é vendido pela AbbVie, e o genérico para tratamento de pressão arterial losartan também foram considerados com potencial para tratar o vírus, embora investigadores chineses tenham reportado que o Kaletra fracassou em melhorar os resultados para os pacientes da Covid-19 em estado grave.

Jeff Bartone, dono da Hock's Pharmacy em Ohio, disse que conseguiu comprar cinco frascos de hidroxicloquina nesta quinta, mas que em um intervalo de uma hora seu distribuidor já estava sem estoque do medicamento. Ele disse ter quatro fornecedores reserva mas que todos também estavam sem o medicamento.

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Por France Presse.

Metade dos estudantes do mundo, ou seja, mais de 850 milhões de crianças e adolescentes, estão sem aulas devido à pandemia de coronavírus, anunciou nesta quarta-feira (18) a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

Com o fechamento total de escolas e universidades em 102 países e o fechamento parcial em outros 11 em consequência da pandemia da Covid-19, o número de estudantes sem aulas dobrou em quatro dias e deve continuar aumentando, destacou a organização em um comunicado.

"Isto impõe aos países desafios imensos para poder proporcionar um aprendizado ininterrupto a todas as crianças e jovens de maneira equitativa", afirmou a diretora-geral da Unesco, Audrey Azoulay.

Como resposta imediata ao fechamento das escolas, a Unesco criou um grupo de trabalho para proporcionar assessoria e assistência técnica aos governos, anunciou a instituição, que tem sede em Paris.

A organização também destacou que está organizando reuniões virtuais periódicas com os ministros da Educação de todo o mundo para compartilhar experiências e avaliar as necessidades prioritárias.

 
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Por RPC Foz do Iguaçu e G1 PR.

O presidente do Paraguai, Mario Abdo Benítez, anunciou o fechamento da Ponte Internacional da Amizade, na fronteira com o Brasil, que liga Cidade del Leste a Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná. O bloqueio iniciou a 0h desta quarta-feira (18).

A decisão foi divulgada na noite de terça-feira (17) pelo governo paraguaio, e a medida é válida por 15 dias. O objetivo é evitar a propagação do novo coronavírus.

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Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), até a noite de terça-feira, havia 12 casos confirmados do novo coronavírus e 240 casos suspeitos no Paraná. Em Foz do Iguaçu, há um caso suspeito, conforme o último boletim divulgado.

Antes da medida, cerca de 100 mil pessoas passavam por dia pela ponte que liga os dois países, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

 

Segundo o governo paraguaio, paraguaios e estrangeiros residentes não podem mais ir para Foz do Iguaçu — Foto: Renan Gouveia/RPC

 

Quem pode passar pela ponte

Conforme a a migração paraguaia da Ponte da Amizade, durante esse período, paraguaios e estrangeiros que moram no país estão proibidos de sair do Paraguai.

As exceções são válidas para turistas sem documento paraguaio, caminhoneiros e veículos com mercadorias, e paraguaios que estejam em tratamento médico no Brasil.

Poderão entrar no Paraguai, segundo a migração do país, os moradores do país. Entretanto, eles terão que ficar em quarentena por 14 dias em casa.

O controle da quarentena, das pessoas que ingressarem, será feito pelo Ministério da Saúde do Paraguai, que irá registrar a entrada de todos no país pela Ponte Internacional da Amizade.

A medida do governo paraguaio é válida desde a 0h desta quarta-feira (18) — Foto: Cassiano Rolim/RPC

A medida do governo paraguaio é válida desde a 0h desta quarta-feira (18) — Foto: Cassiano Rolim/RPC

Estrangeiros irregulares

De acordo com a migração do Paraguai, com a nova medida do governo, os brasileiros que estavam irregulares no país vizinho não podem sair. Dependendo da situação, é necessário pagar uma multa equivalente a R$ 210 para que a pessoa possa voltar para Foz do Iguaçu.

“Os brasileiros, a maioria é estudante, que entraram no Paraguai sem registrar sua entrada, ou seja, entraram de forma irregular, agora estão tendo problema para sair. Porque eles não fizeram sua entrada e ao sair se pede a documentação de entrada. Sem ter isso, é gerada uma multa administrativa, de 253 mil guaranis", disse o chefe de migração do Paraguai, Adrián Mieres.

 

Com a medida, o exército paraguaio esteve com dois veículos militares na ponte durante a madrugada de quarta-feira.

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Por G1 BA.

O governo da Bahia anunciou na tarde desta quarta-feira (18) que as rodoviárias de Salvador, Porto Seguro, Prado e Feira de Santana, cidades com casos confirmados de coronavírus, serão fechadas totalmente, como prevenção ao novo coronavírus.

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Além disso, o governo informou que solicitará às agências nacionais de Aviação Civil (Anac) e de Vigilância Sanitária (Anvisa) a suspensão, em caráter emergencial, de voos saindo ou chegando de aeroportos baianos para o exterior e para cidades brasileiras com casos de contaminação comunitária, como Rio de Janeiro e São Paulo.

As medidas ocorrem pouco tempo depois do governador Rui Costa (PT) comunicar a suspensão do transporte intermunicipal.

“São medidas duras de restrição de circulação, mas são absolutamente necessárias para que vidas humanas sejam salvas”, conclui Rui.

Conforme a determinação, a partir de sexta-feira (20), nenhum veículo sairá ou chegará na rodoviária de Salvador, que estará fechada. A previsão é que a medida fique em vigor durante por 10 dias.

Com relação à suspensão dos voos, o governador Rui Costa afirmou que assinará os pedidos para a Anac e Anvisa ainda nesta quarta.

 

“A fim de suspender, imediatamente e em caráter emergencial, todos esses voos. Afinal, os casos registrados na Bahia são de pessoas que chegaram do exterior e dessas duas cidades”, explicou o governador.

Outras medidas

O governador determinou também a suspensão de eventos que reúnam mais de 50 pessoas em Salvador, Feira de Santana e Porto Seguro – cidades onde já tiveram casos confirmados –. A nota detalha anda que a medida vale para eventos de cunho religioso, político ou cultural. Há também a suspensão das atividades em ginástica de dança e ginástica.

Outra determinação é a medição da temperatura das pessoas que chegam no estado, seja por aeroportos, rodoviária e rodovias federais, principalmente em passageiros que vêm de São Paulo, Rio de Janeiro e Recife – cidades em que a contaminação pelo coronavírus já considerada comunitária.

O aeroporto e rodoviária da cidade de Barreiras, no oeste da Bahia, aderiu à medição da temperatura antes do posicionamento do governo.

Postos avançados serão instalados nas BRs 116, 101 e 242, que ligam a Bahia ao centro-oeste do país. A medição da temperatura também será feita em passageiros de caminhões e ônibus. Quem apresentar temperatura elevada ou febre, não terá a entrada permitida no estado. Caso seja baiano, será orientado sobre os procedimentos que deve adotar.

Casos confirmados

Até esta quarta-feira (18), os casos confirmados na Bahia são:

  1. Mulher de 34 anos, de Feira de Santana, contaminada após retornar da Itália, com passagens por Milão e Roma, em 25 de fevereiro;
  2. Mulher de 42 anos, de Feira de Santana, trabalhadora doméstica que teve contato com a mulher de 34 anos;
  3. Idosa de 68 anos, de Feira de Santana, mãe da mulher de 42, que teve contato domiciliar com a 2ª paciente;
  4. Idoso de 73 anos, também de Feira de Santana, marido da mãe da trabalhadora doméstica, que teve contato domiciliar com as 2ª e 3ª pacientes;
  5. Mulher de 52 anos, de Salvador, que fez viagem recente à Espanha;
  6. Criança de 11 anos, de Salvador, filha da mulher de 52 anos, que também fez viagem recente à Espanha;
  7. Idoso de 72 anos, de Salvador, que fez viagem recente para a Itália;
  8. Homem de 49 anos, de Salvador, que fez viagem recente à Alemanha e Espanha;
  9. Mulher de 50 anos, de Feira de Santana, que fez viagem recente aos Estados Unidos;
  10. Homem de 53 anos, de Porto Seguro, que foi contaminado durante festa em Itacaré.
  11. Mulher de 35 anos, de Porto Seguro, que teve passagem pelos Estados Unidos Da América;
  12. Mulher, de 42 anos, de Porto Seguro, que teve contato com um paciente contaminado, que estava na festa de casamento da irmã de Gabriela Pugliesi, em Itacaré;
  13. Homem de 42 anos, de Prado, que teve passagem por Milão e Londres;
  14. Idoso de 72 anos, de Salvador, com histórico recente de viagem para São Paulo;
  15. Homem de 50 anos, de Salvador, internado em hospital particular;
  16. Idoso de 60 anos, de Salvador, internado em hospital particular.
  17. Homem, que é médico, e foi infectado quando atendia um dos primeiros pacientes contaminados com a Covid-19.
  18. Mulher, 71 anos, com histórico de viagem pela Espanha e Portugal, que segue internada e evoluindo bem
 

Notificações

A Bahia registrou 671 casos suspeitos de Covid-19 (coronavírus), de janeiro até esta quarta-feira, quando o último boletim da Sesab foi divulgado.

Desse total, 18 foram confirmados, e 278 aguardam análise laboratorial e 375 foram descartados. O diagnóstico positivo para o novo coronavírus pode cursar com grau leve, moderado ou grave.

A depender da situação clínica, pode ser atendido em unidades primárias de atenção básica, unidades secundárias ou precisar de internação. Mesmo definindo unidades de referência, não significa que ele só pode ser atendido em hospital.

Os casos graves devem ser encaminhados a um hospital de referência para isolamento e tratamento. Os casos leves devem ser acompanhados pela Atenção Primária em Saúde (APS) e instituídas medidas de precaução domiciliar.

Publicado em BAHIA E REGIÃO
Diante do avanço da pandemia do novo coronavírus, o prefeito de Licínio de Almeida Frederico Vasconcelos, informou hoje que decidiu cancelar provisoriamente a inauguração da quadra poliesportiva Waldeck Ornelas, o aniversário da cidade e uma série de restrições a eventos públicos (veja vídeo abaixo), a fim de prevenir a pandemia do novo coronavirus que vem se expandindo em nosso país.
As aulas não serão suspensas mais o prefeito conscientiza a população a não levarem crianças com febre e sintomas de gripe para as escolas e aguardar o posicionamento mais concreto do governo do estado .
Publicado em LICÍNIO DE ALMEIDA

Por Fantástico. .
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Hospital no epicentro do coronavírus na China não tem mais pacientes infectados

 

Em toda a China, o número de infectados pelo coronavírus - que no começo de fevereiro chegou a 4.000 casos -, foi de apenas 30 neste sábado (14). A semana foi de celebrações no país.

Controlar o movimento de pessoas, testar a população e isolar os infectados foram as soluções encontradas pelos chineses.

Os casos suspeitos são avaliados e testados em áreas separadas nos hospitais. Os infectados graves são hospitalizados e todos os demais ficam em observação, mas não em casa.

Isso porque os chineses descobriram que uma pessoa infectada, mesmo sem sintomas, mas em isolamento domiciliar, estava espalhando o vírus para o resto da família. Lá, quase 80% das transmissões aconteceram dentro de casa, entre grupos familiares. Saiba mais no vídeo acima.

Publicado em BRASIL E MUNDO
Decreto estabelece que circulação de pessoas entre cidades fica restrita a motivos relacionados a trabalho ou saúde. Reuniões públicas passaram a ser proibidas.

A Itália amanheceu com as ruas desertas nesta terça-feira (10) após o governo ampliar as medidas de restrição de deslocamento para todo o país em uma tentativa de conter o pior surto de coronavírus da Europa.

O país tem o maior número de casos de Covid-19 fora da Ásia -- são 10.149 pessoas confirmadas com a doença e, até o momento, 631 mortes.

As medidas anunciadas na segunda pelo premiê Giuseppe Cont, ampliaram os isolamentos já em vigor na região da Lombardia, no norte da Itália, e em províncias vizinhas. Elas valem para toda a Itália até, ao menos, 3 de abril. Veja quais são:

  • Circulação de pessoas entre cidades fica restrita a motivos relacionados a trabalho ou saúde; passageiros devem ter uma declaração com a justificativa da viagem, que pode ser checada
  • Proibição de reuniões públicas, inclusive cerimônias religiosas como funerais e casamentos
  • Fechamento de bares e restaurantes deve ocorrer no máximo até as 18h
  • Fechamento de escolas e faculdades
  • Suspensão de todos os eventos esportivos, incluindo futebol
  • Limitação de visitas em hospitais e outras unidades de saúde
 
'No mercado só pode entrar 1 pessoa por família', contam brasileiros na Itália

'No mercado só pode entrar 1 pessoa por família', contam brasileiros na Itália

 Freira caminha pela Praça de São Pedro, no Vaticano, nesta terça-feira (10) — Foto: Reuters/Guglielmo Mangiapane

Freira caminha pela Praça de São Pedro, no Vaticano, nesta terça-feira (10) — Foto: Reuters/Guglielmo Mangiapane

"O futuro da Itália está em nossas mãos. Vamos todos fazer nossa parte, abdicando de algo pelo nosso bem estar coletivo", tuitou Conte, encorajando as pessoas a se comprometerem individualmente.

No decorrer do dia, as ruas de Roma estavam mais quietas que o normal. Moradores da cidade encontravam lugares com facilidade no metrô normalmente lotado durante o horário de pico matinal.

"Toda a Itália está fechada agora" foi a manchete do jornal "Corriere della Sera".

'Medo'

Vivendo na Itália há 15 anos, a veterinária goiana Yarla Carvalho, de 38 anos, diz que um clima de “medo e insegurança” se instaurou.

Ela vive com o noivo italiano em Santarcangelo di Romagna, na província de Rimini, no norte. As ruas da comunidade, sempre cheias de gente, estão vazias. “Nunca vi isso aqui. A Itália nunca parou. A gente fica chocada. Geralmente não tenho pânico, mas nesse caso dá medo. A gente não sabe o que pode acontecer, temos que esperar”, disse.Mulher tira foto sozinha na Fontana di Trevi, em Roma, um local geralmente lotado de turistas, e que agora está vazio por causa da restrição de deslocamento imposta pelo governo — Foto: Reuters/Guglielmo Mangiapane

Mulher tira foto sozinha na Fontana di Trevi, em Roma, um local geralmente lotado de turistas, e que agora está vazio por causa da restrição de deslocamento imposta pelo governo — Foto: Reuters/Guglielmo Mangiapane

 
Pouco depois de as medidas serem anunciadas, consumidores correram para comprar alimentos e produtos de necessidade básica nos supermercados, fazendo com que o governo afirmasse que mantimentos estariam garantidos e pedisse para as pessoas não entrarem em pânico.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) elogiou a resposta "agressiva" da Itália desde que os primeiros casos do vírus irromperam perto de Milão há cerca de três semanas, embora as perdas econômicas sejam grandes.

A Itália é o país europeu mais atingido pela atual onda da epidemia e o terceiro em nível mundial. O contágio veio à tona há mais de duas semanas e concentra-se em um punhado de locais no norte da Itália, mas agora foram confirmados casos em cada uma das 20 regiões do país, com mortes registradas em oito delas.

 Entregador pedala pelo Campo dei Fiori, em roma, no primeiro dia em que restrição de deslocamento imposta pelo governo está em vigor — Foto: Remo Casilli/Reuters

Entregador pedala pelo Campo dei Fiori, em roma, no primeiro dia em que restrição de deslocamento imposta pelo governo está em vigor — Foto: Remo Casilli/Reuters

Na segunda-feira, a bolsa de Milão caiu mais de 11%, registrando recuperação de 3% na terça. Os custos de empréstimos da Itália dispararam, revivendo temores de que uma economia já à beira da recessão e que luta com a segunda maior dívida da zona do euro possa mergulhar em crise.

"Vou assinar uma medida que podemos resumir como 'fique em casa'. Não haverá mais uma 'zona vermelha na península — a Itália inteira será uma área protegida", disse Conte durante o anúncio da ampliação de restrições.
 

Pessoas que precisem se deslocar de uma cidade para outra deverão ter um documento que comprove a justificativa. As autoridades italianas poderão verificar os documentos.

O transporte público, entretanto, continua em funcionamento. Segundo Conte, a medida foi tomada para permitir que as pessoas mantenham os trabalhos dentro da cidade e não piorar os efeitos econômicos do novo coronavírus na Itália.

 Homem caminha diante de loja de grife na Via dei Condotti, em Roma, nesta terça (10) — Foto: Remo Casilli/Reuters

Homem caminha diante de loja de grife na Via dei Condotti, em Roma, nesta terça (10) — Foto: Remo Casilli/Reuters

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Quarentena no norte da Itália

No sábado (7) o governo da Itália já havia decretado quarentena em toda região da Lombardia, incluindo a capital econômica do país, Milão, assim como a região de Veneza, o norte de Emiglia Romana e o leste de Piemonte. As medidas afetavam 16 milhões de pessoas e ao menos 16 províncias vizinhas.

A imposição de restrições implica um sacrifício econômico no curto prazo em uma tentativa de evitar uma epidemia mais severa.
Publicado em BRASIL E MUNDO

ASecretaria estadual de Saúde (Sesab) distribuiu para as secretarias municipais um plano de contingência para o enfrentamento ao novo coronavírus na Bahia [veja arquivo abaixo]. O documento foi enviado por e-mail para todos os gestores de saúde das 417 cidades baianas, mas também está disponível no site da Sesab.

O objetivo é preparar as cidades para o surgimento de novos casos da doença. Em um vídeo divulgado pela instituição, o secretário estadual Fábio Vilas-Boas solicita que os responsáveis pela pasta nos municípios estudem o plano e, se houver qualquer dúvida, mandem e-mail ou liguem para a Superintendência de Proteção e Vigilância da Saúde, cujo número é (71) 3115-4219/30.

“Ao longo dos próximos dias e semanas, quando surgirem novos casos suspeitos, que nós possamos ter um enfrentamento e decisões tomadas de forma mais ágil e coordenada”, ressaltou Vilas-Boas.

Publicado em BAHIA E REGIÃO

Por G1.

Um estudo publicado nesta terça (10) na revista "The Lancet HIV" sugere que um paciente com o vírus HIV que foi submetido a um transplante de células-tronco não apresenta mais sinais de infecção.

A pesquisa, feita por cientistas de Universidade de Cambridge, apontou que não há mais sinais do vírus nas amostras de sangue do paciente, 2 anos e meio (30 meses) depois de ele interromper o tratamento antirretroviral contra o HIV.

É o segundo caso desse tipo em todo o mundo. O primeiro ocorreu em 2011, quando o chamado "paciente de Berlim" se tornou o primeiro a reportar a cura da infecção por HIV.

"Sugerimos que nossos resultados representam uma cura do HIV", afirmam os autores, depois de testarem amostras de sangue, tecido e esperma.

"Testamos um número considerável de lugares onde o vírus gosta de se esconder e praticamente tudo deu negativo", disse o professor Ravindra Gupta, um dos autores do estudo, à agência AFP.

Os pesquisadores apontam que restos do DNA do vírus foram detectados em algumas amostras de tecido, mas que estes seriam resquícios “fósseis”, incapazes de reproduzir o vírus.

"É difícil imaginar que todos os vestígios de um vírus que infecta bilhões de células foram eliminados", comemorou Gupta.

 

Tratamento

Este caso ficou conhecido como o “paciente de Londres”. Tanto ele como o anterior, de 2011, foram submetidos ao mesmo procedimento, que inclui duas sessões de transplante de células-tronco de doadores específicos – que possuem um gene resistente ao vírus. O objetivo é tornar o vírus incapaz de se replicar no corpo do paciente, substituindo as células de defesa pelas do doador.

O procedimento usado para os dois pacientes curados é considerado arriscado, ressalta Gupta.

"Temos que colocar na balança a taxa de mortalidade de 10% para um transplante de células-tronco. Não é um tratamento que seria oferecido amplamente a pacientes com HIV que estejam em um tratamento antirretroviral de sucesso", lembrou o cientista.

O primeiro caso deste tipo, o "paciente de Berlim", passou por um tratamento com radiação no corpo inteiro, e, depois, dois transplantes de células-tronco de um doador que tinha um gene resistente ao vírus HIV. Depois, foi feito um tratamento com quimioterapia.

Já este segundo caso, o "de Londres", passou por um transplante, um tratamento com quimioterapia de intensidade reduzida e não precisou de radiação. Em 2019, foi relatado que o vírus estava em remissão.

Comparado ao tratamento usado no paciente de Berlim, os autores destacam que o paciente de Londres representa um passo em direção a uma abordagem de tratamento menos intensiva, mostrando que a remissão a longo prazo do HIV pode ser alcançada usando esquemas de drogas de intensidade reduzida, com apenas um transplante de células-tronco em vez de dois e sem radiação total do corpo.

Mas, como o paciente é apenas o segundo a ter sucesso nesse tipo de tratamento, ele também continuará a ser testado regularmente para monitorar um possível reaparecimento do vírus.

Segundo o programa das Nações Unidas para a Aids, a UNAids, havia, em 2018, 38 milhões de pessoas vivendo com o vírus HIV em todo o mundo. No mesmo ano, cerca de 770 mil pessoas morreram de doenças relacionadas à Aids.

Publicado em BRASIL E MUNDO

Por João Souza, G1 BA.

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O primeiro caso de coronavírus foi confirmado na cidade de Feira de Santana, segundo o que divulgou o secretário estadual de Saúde, Fábio Vilas-Boas, nesta sexta-feira (06). Conforme o secretário, a paciente é uma mulher de 34 anos, que retornou da Itália em 25 de fevereiro.
“O primeiro atendimento e as amostras foram coletadas em um hospital particular da capital baiana, sendo enviadas para a Fiocruz, no Rio de Janeiro. O resultado laboratorial confirmando o diagnóstico foi concluído hoje”, disse.
“Ressalto que trata-se de um caso importado. A paciente contaminou-se na Europa e veio manifestar os sintomas depois de ter chegado ao Brasil. Todas as medidas de contenção para garantir que não houvesse a contaminação de outras pessoas foram e estão sendo tomadas”, completou.
Ainda conforme o secretário, a paciente está em casa e ainda não apresentou sintomas da doença. No entanto, ela permanece isolada e estão sendo adotadas as medidas de precaução de contato. O monitoramento é realizado pelo CIEVS/BA e Sec Municipal de Saúde.
Publicado em BAHIA E REGIÃO