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O paciente Paulo César dos Santos Oliveira, internado com suspeita de Covid-19, morreu no dia 1º de julho, no Rio de Janeiro. No entanto, a família dele só descobriu a morte nesta quarta-feira (19), mais de um mês e meio depois do óbito. Paulo foi internado no dia 25 de junho no Hospital Municipal Salgado Filho e, por conta da suspeita de infecção pelo novo coronavírus, não podia receber visitas. AS informações são do G1.
De acordo com a família, apesar de não poder visitá-lo, os parentes estiveram em contato com a unidade e enviavam mensagens perguntando se o paciente estava bem. A resposta do hospital era de que “o senhor Paulo passava bem”.
Segundo a mulher de Paulo, a morte dele só foi descoberta quando a família levou o filho, que estava passando mal, ao hospital. Ao chegar na unidade, a filha Tainara Oliveira disse que resolveu tentar ver o pai.
“Entrei lá, olhei leito por leito e ele não estava lá. Aí, a enfermeira falou: você vai na recepção e pede para puxarem o nome dele para saber onde ele está. Quando fui à recepção, ele não estava mais no sistema. E aí fiquei preocupada”, relatou a filha de Paulo ao Bom Dia Rio, da TV Globo.
Conforme o registro do hospital, Paulo morreu no dia 1° de julho. “Lá no caderno tá escrito que ele morreu dia 1º do 7 de 2020 e foi enterrado dia 5 do 8 de 2020. Um mês e quatro dias pra ser enterrado. E aí, até agora, eu não entendi quem enterrou, como que enterrou porque os documentos dele todinhos está comigo”, disse Tainara.
Hospital diz que mandou telegrama
Paulo César foi sepultado no cemitério de Inhaúma, mas a família não sabe quem realizou o enterro. Em nota, a direção do hospital informou que como não conseguiu contato por telefone, enviou um telegrama para a família do paciente no mesmo dia do óbito.
“O telegrama é enviado quando a unidade não consegue fazer contato por telefone. A unidade constatou também que o nome do paciente não consta mais na planilha diária de informação aos familiares desde a data do óbito. O hospital está investigando a informação de que a família teria recebido boletins diários. A direção garante que tudo será investigado, inclusive se houve algum reconhecimento do corpo”, diz a nota.
Publicado em BRASIL E MUNDO

Por G1 BA.

O idoso de 82 anos que perdeu a esposa, de 79, e duas filhas para a Covid-19, ainda não sabe da morte da morte da mulher e de uma das filhas, segundo informações do neto dele Alonso José de Almeida.

  • Veja gráfico de casos e mortes em Cândido Sales desde o início da pandemia

O avô dele, de mesmo nome, Alonso José, também foi infectado pelo novo coronavírus e está internado no Hospital Geral de Vitória da Conquista (HGCV). O idoso deixou a UTI, mas continua em observação e ainda não tem previsão de alta.

"Meu vô está bem, se recuperando e já saiu da UTI. Ele só sabe da morte de minha tia, porque como ela estava com câncer terminal, já estávamos nos preparando. Ele não sabe da morte da minha mãe, nem de minha avó ainda", contou o rapaz.

Alonso, que tem 28 anos, perdeu amãe, a tia e avó em uma semana por causa de complicações da Covid-19. Em entrevista ao G1, nesta quarta-feira (19), ele disse que está com sintomas da doença e já passou por teste.

"Eu fiz o teste ontem [terça-feira]. Estou com dor de cabeça, coriza, dores no corpo. Meu pai também está com sintomas, mas estamos com sintomas leves. Estou aguardando o resultado, que deve sair em 10 dias. Por enquanto, eu e meu pai estamos em casa, tenho um irmão, mas ele está em outra cidade", disse Alonso José de Almeida.

 

Alonso suspeita que o novo coronavírus tenha se espalhado entre os familiares porque o avô dele teve contato com o cunhado, irmão da avó dele, que é vizinho da família, e foi o primeiro a apresentar sintomas da Covid-19.

"Moramos na mesma rua. A casa dos meus avós é aqui do lado da dos meus pais, então a gente acaba se cruzando. Meu avô, não sei se por falta de conhecimento, acabou fazendo contato com o irmão da minhã avó umas duas vezes aqui no quintal e acabou passando para todo mundo. E eu acredito que esse parente [irmão da avó] pegou de um vizinho, que também estava doente, mas deu carona a ele [ao tio-avô]", detalha.

Até um parente que mora em São Paulo, mas esteve em Cândido Sales, foi infectado pelo novo coronavírus e Alonso acredita que a família foi vetor. "Meu tio veio aqui rápido e voltou logo para São Paulo, dias depois começou a ter sintomas, precisou ser internado, mas passa bem", diz.

De acordo com o rapaz, o tio-avô, o primeiro da família a ser infectado, recebeu alta, mas precisou ser internado novamente após ter complicações de saúde. Ele não tem detalhes da idade do tio-avô, mas informou tratar-se de um idoso com mais de 80 anos.

Diante de tantos acontecimentos, Alonso agora espera poder abraçar o avô novamente e contou como a família está lidando com tantas perdas.

"A gente tem uma base religiosa, a gente age diferente. Sou nascido em um berço Adventista a gente tem uma visão diferente sobre a morte. A gente está bem, se conforma e não fica se perguntando, perguntado para Deus o motivo da morte", completa.

Caso

Mãe e filhas morrem de Covid-19 no espaço de oito dias em cidade do sudoeste da Bahia — Foto: Reprodução / Redes Sociais

Mãe e filhas morrem de Covid-19 no espaço de oito dias em cidade do sudoeste da Bahia — Foto: Reprodução / Redes Sociais

 

Três pessoas da mesma família morreram, no período de uma semana, com Covid-19, na cidade de Cândido Sales. As irmãs Claudia Maria e Ana Lilian e a mãe delas, Elita Maria chegaram a procurar atendimento médico, mas não resistiram às complicações da doença.

De acordo com os familiares, Elita Maria de Jesus, 79 anos, saiu de Cândido Sales, por conta própria, à procura de atendimento, e conseguiu ser internada no Hospital das Clínicas, em Vitória da Conquista. O estado de saúde dela se agravou na madrugada de quinta-feira (13). Ela morreu na noite de sábado (15).

Segundo os familiares, Ana Lílian de Almeida Penha, de idade não informada, tinha câncer e morreu em Cândido Sales, no dia 8 de agosto, por causa de complicações da Covid-19. A irmã dela, Cláudia Maria de Almeida Santos, que também não teve a idade revelada, tinha obesidade e era hipertensa. Ela morreu no dia 13 de agosto, também na mesma cidade, por causa do no nov coronavírus.

Também com Covid-19, o marido de dona Elita foi internado no Hospital Geral de Vitória da Conquista (HGCV).

Publicado em BAHIA E REGIÃO

Por BBC.

"O que acontece se você comer algo?" É com perguntas assim que a catarinense Fernanda Martinez, 22 anos, tem que lidar toda vez que abre suas redes sociais.

"Risco de vida", responde enquanto explica os diagnósticos de paralisia do trato digestivo e falência intestinal que a fizeram deixar de "comer" há mais de 2 anos.

Diagnosticada com a síndrome de Ehlers-Danlos, uma condição genética que causa anormalidade na produção de colágeno no corpo e pode afetar o sistema digestivo, Fernanda passou a receber os alimentos diretamente por uma sonda em 2018. Seu corpo já não conseguia fazer a digestão adequadamente.

E, desde outubro de 2019, como a absorção dos alimentos também passou a ser insuficiente, a jovem precisou iniciar a chamada nutrição parenteral, quando se recebe nutrientes pela veia.

"É como se digeríssemos o alimento externamente e criamos um soro com aminoácidos, proteínas, lipídios, gorduras, glicose e injetamos diretamente numa veia mais grossa", explica a médica nutróloga Pâmela Finkler Richa, que acompanha a jovem semanalmente.

 
 

Mas as explicações de Fernanda não param aí. Surdez unilateral, angiodema hereditário, câncer de tireoide, urticária aquagênica e fibromialgia são outros diagnósticos que ela faz questão de explicar aos seus mais de 400 mil seguidores nas redes sociais, entre os perfis pessoais e de seu projeto "Convivendo com Doenças Raras".

Os vídeos bem-humorados e com mensagens de otimismo e incentivo àqueles que também enfrentam doenças raras chegam a passar de 1 milhão de visualizações no TikTok, rede onde ela faz mais sucesso.

"A curiosidade não me incomoda e recebo muitas mensagens tanto de apoio quanto de gente que reviu questões em sua própria vida ao ver a forma como lido com as coisas".

Em depoimento a BBC News Brasil, Fernanda contou de sua casa, em Florianópolis, sua história e respondeu às quatro perguntas que ela mais lê diariamente.

'O que você tem?'

Principal rede social de Fernanda Martinez é o TikTok — Foto: Reprodução

Principal rede social de Fernanda Martinez é o TikTok — Foto: Reprodução

 

"Desde bebê, eu já dava alguns sinais de algo não estava bem.

Eu fui uma criança com muita dor nas pernas, braços. Já nasci com refluxo severo, surda de um ouvido. A família só foi perceber por volta dos 2 anos de idade, mas os problemas já estavam lá.

Eu também tinha articulações hipermóveis, que são aquelas que se movem além do limite normal. Tinha muita facilidade de me contorcer, tirar as articulações do lugar

Esses sintomas foram piorando na medida em que eu ia crescendo.

Todo mundo sabia que tinha algo de errado, mas não sabiam o que era.

Não sabia mais para onde correr, mas foi aí que eu encontrei um grupo no Facebook falando sobre a Síndrome de Ehlers-Danlos. Me identifiquei com os relatos e fui atrás de uma geneticista. Ela fez todos os exames e confirmou.

O diagnóstico da síndrome só chegou quando eu tinha 17 anos. Mas as complicações já eram graves. Ela era a principal doença de base que eu tenho e que puxou praticamente todas as outras.

Eu já tinha lesões nas articulações, já sofria com a disautonomia, que é o sistema nervoso autônomo afetado. Já tinha problemas de alimentação, com diarreia, vômitos, dores de estômago.

Mas agora, com um nome para tudo que estava acontecendo, pude respirar melhor. Eu agora tinha uma explicação e poderia falar pros médicos e pros outros o que eu tinha.

Descobri que a síndrome afeta especialmente o colágeno, que atua na sustentação, é a cola do corpo. Não é que você não tem o colágeno, mas ele é de má qualidade no corpo inteiro.

As articulações são mais frágeis, podem sair do lugar, os órgãos são mais frágeis, os vasos sanguíneos se rompem com facilidade.

Pra quem busca na internet, o que chama atenção na síndrome é aquilo de articulações tronchas, ou as peles soltas que puxam, elásticas. Mas não é só isso. Tem muita coisa em órgão interno e outros sintomas, como aconteceu comigo."

 

(As Síndromes de Ehlers-Danlos consistem num grupo de condições genéticas causada por anormalidades na produção e estrutura de colágenos no corpo, presentes desde os ossos até órgãos internos. Uma classificação de 2017 definiu 13 tipos. A de Fernanda é a chamada SEDh, ou "hipermóvel", que é a mais comum e afeta principalmente articulações, ossos, músculos… Algumas das manifestações incluem fibromialgia, escoliose, fadiga crônica e problemas respiratórios, digestivos e gastrointestinais. Apesar da grande subnotificação, estima-se que 1 em cada 5 mil pessoas tenham a síndrome no mundo, que pode se manifestar de formas mais leves ou graves.)

'Você não come nada? E a fome?'

"Não posso comer nem beber nada.

Meus órgãos e músculos internos ficaram mais fracos por causa da síndrome. O meu sistema nervoso, que coordena os movimentos peristálticos, também é afetado.

No final de 2016, eu comecei a ter muita dificuldade pra comer, até chegar ao ponto de desnutrição severa. Passei 1 ano e meio nisso, comendo cada vez menos, tentando mudanças de dieta.

Em maio 2018, eu nao aguentei mais comer e fui pra sonda.

Fernanda Martinez e sua mãe; alterações na saúde da jovem já eram perceptíveis na infância — Foto: Acervo Pessoal

Fernanda Martinez e sua mãe; alterações na saúde da jovem já eram perceptíveis na infância — Foto: Acervo Pessoal

Depois que coloquei a sonda, passei 1 ano e meio bem. Fiquei com mais energia, só que meu corpo começou a rejeitar tudo também que vinha pela sonda. Meu intestino não absorvia mais os nutrientes.

 

No fim de 2019, entrei em desnutrição severa outra vez e fiquei internada novamente. Foi quando colocaram o soro para minha nutrição parenteral.

(A nutróloga Pâmela Finkler Richa, que acompanha Fernanda, acrescenta que a desnutrição severa fez com que a jovem desenvolvesse uma obstrução no duodeno, impedindo a passagem e absorção dos alimentos)

Já recuperei grande parte do peso, mas agora apareceu problema no fígado, onde a nutrição é metabolizada. Mas vou ter que dar um jeito nesse problema do fígado, porque nao pode voltar.

Eu não sinto fome já há um bom tempo, porque ela depende de movimentos no estômago, e o meu não faz mais.

Antes, eu tinha mais vontade psicológica de comer. Quando eu tenho vontade, eu mastigo e jogo fora, sem engolir.

Faço isso de mastigar mais para manter a rotina, por exemplo para acompanhar minha mãe no almoço, para ela não ficar sozinha."

(Fernanda tem um homecare montado na casa onde mora com a mãe e a avó e é acompanhada por duas enfermeiras diariamente. A nutrição parenteral ocorre num período de 12h por dia, de noite até a manhã do outro dia)

'Como você toma banho?

"Minha urticária aquagênica, que as pessoas costumam chamar de "alergia a água", apareceu quando eu tinha uns 15 anos.

Eram reações espaçadas, mas foram piorando.

Eu evito o máximo que posso de água. Tento não ficar suada, não posso entrar em piscina, no mar. Não pego chuva.

Pra tomar banho, eu uso um antialérgico, na tentativa de melhorar algum sintoma. Engulo só com a saliva.

Banho de corpo inteiro, só duas vezes por semana: coça, arde, a pele fica cheia de manchinhas vermelhas. Quando está muito forte, dói bastante, como se fossem milhares de agulhas entrando no corpo.

Ultimamente, tenho deixado mais de tomar por não suportar o comprimido do antialérgico no estômago. Então, tomo o mais rápido possível ou só banho de gato, com paninho.

 

Mas mesmo que não tivesse a alergia, não poderia entrar no chuveiro direto. O cateter onde recebo o soro não pode ser molhado, tem que ter muito cuidado.

Não conseguiram identificar ainda se isso está diretamente ligado à síndrome, mas há relatos de outros pacientes que também têm. Assim como esse problema, há outros que ainda precisam descobrir se têm relação, como o angioedema (que causa inchaços nas extremidades do corpo, face e órgãos genitais).

A única doença que tenho certeza que não tem relação com a Síndrome de Ehlers-Danlos foi um câncer de tireoide papilífero que tive. Meus pai e avô também tiveram, é de família. E há casos de pessoas que tiveram esse câncer e também desenvolveram a urticária aquagênica."

'Tem cura?'

'99% do tempo de pessoas diagnosticadas com síndromes raras é tomado pela própria doença. Mas o 1% — de alegria, vontades, desejos — é o que equilibra nossas vidas', conta Fernanda — Foto: Acervo Pessoal

'99% do tempo de pessoas diagnosticadas com síndromes raras é tomado pela própria doença. Mas o 1% — de alegria, vontades, desejos — é o que equilibra nossas vidas', conta Fernanda — Foto: Acervo Pessoal

"Não tem tratamento específico, vai tratando o que aparece,

Na parte gastrointestinal, não é esperado que reverta. Provavelmente, a nutrição parenteral vai continuar pro resto da minha vida.

O resto das doenças, como problemas na articulação, dá para controlar mais, com fisioterapia, para evitar que lesione ainda mais.

A reversão completa, uma cura, não tem, até o momento. O que eu posso fazer por mim é buscar qualidade de vida, nao perder as coisas que gosto de fazer, como jogar online.

 

Não sou revoltada com minhas condições e busco aprender com elas.

Me apaixonei por medicina após passar por vários médicos, ainda quero fazer o curso quando puder.

Até lá, quero catalogar as doenças raras. Não contemplar todas, pois são muitas, mas cadastrar o máximo que conseguir, para ajudar quem recebeu o diagnóstico e não sabe o que aquilo quer dizer.

Não é pra substituir médico, mas pra ajudar a entender a própria doença ou explicar de forma simples pras pessoas. E, se eu ajudar apenas uma pessoa, já é tarefa cumprida.

99% do tempo de pessoas diagnosticadas com síndromes raras é tomado pela própria doença.

Mas o 1% — de alegria, vontades, desejos — é o que equilibra nossas vidas. Então, a minha necessidade também é mostrar esse 1%. Ele é tão importante quanto os 99%.

Se um dia tiver a cura, quero ser a primeira da fila."

Publicado em BRASIL E MUNDO
Souza, após voltar de viajem  e se sentindo desconfortável com sintomas de sinusite, resolveu fazer por precaução o teste rápido no Hospital Municipal Àreo Mendes da Silva onde o resultado deu positivo.
Josimar resolveu fazer o contraprova no Laboratório particular Hermes Pardini onde o mesmo deu NEGATIVO para o covid-19. O site Portal Licínio parabeniza Josimar por ter tomado todas as medidas cautelares desde o resultado do teste rápido mesmo tendo sintomas apenas de SINUSITE.
A empresa Duas Rodas comunicou que mesmo com o resultado sendo NEGATIVO as medidas cautelares perante funcionários e clientes serão mantidas mesmo que o funcionário Josimar quando retornou de viajem, chegou  à noite e não teve acesso as dependências da empresa e que todos os cuidados ainda permanecerão por tempo indeterminado.
Publicado em LICÍNIO DE ALMEIDA
Segunda, 10 Agosto 2020 16:35

Emagreça de Forma Saudável

Publicado em VÍDEOS
O motorista entregador da Duas Rodas, Josimar Souza, após voltar de viajem  e se sentindo desconfortável com sintomas de sinusite, resolveu fazer por precaução o teste rápido no Hospital Municipal Àreo Mendes da Silva onde o resultado deu positivo. O site Portal Licínio, entrou em contato com o Josimar já que o mesmo usou das redes sociais para comunicar aos amigos e familiares sobre o ocorrido.
“ Me encontro bem sem nenhum sintomas porém o teste rápido acusou positivo, eu estou de quarentena seguindo orientações médicas e me cuidando, amanhã mesmo irei fazer o contraprova particular  e na próxima quarta já terei o resultado . gostaria de aroveitar o espaço e deixar um recado a todos...Não Brinquem, porque eu tomo todos os cuidados possivel  usando sempre máscaras, alcool em gel, luvas e mesmo assim hoje estou nessa situação, mais graças a Deus estou bem e sem sintmas nenhum, estou em isolamento na minha residência e vamos na fé e orando pedindo a Deus que eu contine bem, obrigado a todos os amigos que me ligaram ou mandando mensagem de conforto, fé e oração para minha recuperação”.
A empresa Duas Rodas está tomando os devidos cuidados com todos os seus funcionários e empresa, apesar do motorista Josimar Souza não teve acesso as suas dependências 
Publicado em LICÍNIO DE ALMEIDA

Por BBC.

"Vocês vão mandar suas crianças de volta para as aulas?"

A pergunta está presente em praticamente todos os grupos de WhatsApp de pais de alunos. Escolas do Brasil e de todo o mundo se preparam para reabrir pela primeira vez desde março, quando a maioria foi fechada devido à quarentena contra o coronavírus.

  • Diarreia, delírio: estudos relatam 'novos sintomas' da Covid

No Brasil a maioria das escolas permanece fechada e sem previsão sequer de quando vão reabrir. Mas já há alguns planos mais avançados.

No Rio de Janeiro, algumas escolas da rede privada já retomaram suas atividades em agosto — mas com relatos de pouca presença de alunos e processos na justiça contra a reabertura. Alguns sindicatos de professores estão em greve contra a reabertura.

Em São Paulo, o governo estadual chegou a anunciar o dia 8 de setembro como o previsto para reabertura, mas isso ainda não foi confirmado.

No hemisfério norte, setembro coincide com o começo do ano letivo e muitos países já anunciaram que vão reabrir, mesmo em meio a temores de que uma segunda onda de coronavírus pode estar começando.

 

No Reino Unido, o governo disse que sua prioridade máxima é retomar as aulas a partir de setembro, e estuda até fechar outros segmentos da economia (como bares e restaurantes) como contrapartida para a reabertura das escolas.

O governo britânico também indicou que pode multar pais que não levarem seus filhos à escola, o que provocou reações fortes da sociedade. Um sindicato que representa 300 mil professores exige maiores garantias de que haverá segurança no retorno às aulas.

A imprensa local noticiou o caso de uma mãe que já economizou 4 mil libras (mais de R$ 27 mil) para pagar multas, já que ela não pretende mandar seu filho para a escola.

A Unesco diz que, neste mês, 60% da população estudantil do mundo está sofrendo com o fechamento de escolas — e que esse índice chegou a 90% em abril. Foram poucos países — como Taiwan, Suécia e Nicarágua — que decidiram manter suas escolas abertas durante a pandemia.

Imagem de arquivo mostra alunos do ensino médio voltaram à sala de aula em Wuhan, na província de Hubei, na China — Foto: AFP

Imagem de arquivo mostra alunos do ensino médio voltaram à sala de aula em Wuhan, na província de Hubei, na China — Foto: AFP

Mas o que a ciência diz sobre as escolas durante a pandemia? Elas podem reabrir agora com segurança para alunos e professores? O fechamento delas ajudou a conter a pandemia?

Desde março, diversos estudos já foram publicados com dados empíricos coletados nesta pandemia que tentam responder essas perguntas. Os governos têm se debruçado sobre essas pesquisas para tomar suas decisões — mas a questão é de difícil solução e não existe um consenso sobre qual seria o melhor caminho a seguir.

 

Em termos gerais, as pesquisas sugerem que pode ser seguro reabrir escolas onde não há grandes surtos da doença, mas que seria necessário manter medidas como distanciamento social. Além disso, seria vital ter um bom sistema de testes e de rastreamento de contatos — algo que inexiste em diversos lugares, como no Brasil.

Os estudos também mostram que professores, funcionários e alunos de escolas secundárias estão em maior risco que crianças pequenas de contrair a Covid-19 — e que esses riscos não são nada desprezíveis.

Também está comprovado que diversas escolas no mundo — tanto primárias, quanto secundárias — registraram grandes surtos da doença.

É arriscado?

A primeira pergunta na cabeça dos pais é: meu filho pode pegar Covid-19 na escola?

Uma das mais recentes pesquisas sobre o tema foi publicada esta semana na revista científica "The Lancet Child & Adolescent Health". E ela sugere que escolas podem reabrir onde houver outras formas de se controlar a pandemia, como distanciamento social.

Foram analisadas as escolas do Estado mais populoso da Austrália, New South Wales, entre os meses de janeiro e abril, quando a pandemia começou no país e atingiu seu pico. Nesse período, a maior parte das escolas ficaram abertas, mesmo quando em outros segmentos da sociedade eram registrados grandes surtos da doença.

O estudo liderado por uma pesquisadora do Centro Nacional para Pesquisa e Monitoramento de Imunidade sugere que as escolas não foram grande foco de infecção de coronavírus, com apenas 25 escolas registrando casos em um universo de 7,7 mil instituições — ou seja, menos de 1%.

O risco de infecção entre as crianças foi considerado pequeno.

18 de maio de 2020 - Alunos usam máscara em sala de aula no colégio D. Pedro V, em Lisboa, no dia em que parte dos estudantes volta a ter aula em meio à pandemia do novo coronavírus (COVID-19) em Portugal — Foto: Rafael Marchante/Reuters

18 de maio de 2020 - Alunos usam máscara em sala de aula no colégio D. Pedro V, em Lisboa, no dia em que parte dos estudantes volta a ter aula em meio à pandemia do novo coronavírus (COVID-19) em Portugal — Foto: Rafael Marchante/Reuters

 

A situação mais preocupante era a de professores e funcionários. Eles correspondem a apenas 10% da população escolar, mas responderam por 56% dos casos de Covid-19 registrados em escolas.

Os autores do estudo foram explícitos nas suas conclusões: "nossas descobertas fornecem evidências de que a transmissão de Sars-CoV-2 em ambientes educacionais pode ser mantida em baixo nível no contexto de uma resposta eficaz à epidemia".

"Onde medidas de mitigação da pandemia resultam em um controle forte da doença, nós prevemos que escolas podem ser mantidas abertas de forma segura, para o bem educacional, social e econômico da comunidade enquanto nos adaptamos para viver com a Covid-19."

Uma outra pesquisa das agências de saúde pública da Suécia e da Finlândia também afirma que o contágio de crianças não foi significativo durante a pandemia.

A Suécia e a Finlândia tiveram estratégias opostas durante a pandemia: os finlandeses fecharam suas escolas de março a maio; os suecos mantiveram escolas primárias abertas (secundárias e faculdades fecharam a partir de 17 de março).

O relatório — que não passou por revisão de pares — diz que as diferentes estratégias produziram resultados semelhantes: baixo número de contágio em pessoas de 1 a 19 anos, raros casos de internação em UTI e nenhuma morte.

"Em conclusão, fechar ou não escolas não teve impacto mensurável no número de casos confirmados em laboratório em crianças de idade escolar na Suécia e Finlândia."

Mas nem todos os estudos caminham na mesma direção.

Uma pesquisa feita nos Estados Unidos e publicada no mês passado sugere que crianças desempenham um papel importante na disseminação de doenças respiratórias em pandemias.

"Crianças são geralmente importantes transmissoras de epidemias virais como a influenza porque elas passam períodos longos em muita proximidade com outras crianças em escolas e durante atividades físicas", escrevem os cientistas do Hospital Infantil de Cincinnati, no Estado americano de Ohio, para a revista científica "Journal of the American Medical Association (Jama)".

 

Eles analisaram o fechamento de escolas em 50 Estados americanos entre março e maio. O estudo indica que, após o fechamento das escolas, houve uma queda, em média, de 62% no número de casos e 58% no número de mortos — mas faz a ressalva de que outras medidas concomitantes contribuíram para esses percentuais.

Um problema específico da Covid-19 é que cientistas acreditam que muitas crianças são assintomáticas. Elas podem não estar apresentando sintomas da doença e mesmo assim agindo como propagadoras do vírus.

Surtos registrados

Mesmo com alguns estudos defendendo a reabertura de instituições de ensino, há relatos de surtos em escolas pelo mundo, sobretudo nas secundárias, com alunos mais velhos.

Um dos maiores surtos de coronavírus na Nova Zelândia aconteceu em março em uma escola marista de Auckland, com 96 casos relacionados. O caso começou com um professor contaminado, que teria espalhado o vírus para as demais pessoas. Em uma escola primária próxima, não houve casos.

Em Israel, uma escola secundária de Jerusalém registrou contágio de 153 alunos e 25 professores em maio. A escola foi fechada e a imprensa local noticiou que um professor "super-disseminador" tinha sido a origem do surto.

Neste mês, no Estado americano da Geórgia, 260 funcionários da rede de escolas do condado de Gwinnett testaram positivo para Covid-19 ou entraram em quarentena por ter contato confirmado com infectados. Apesar disso, eles estão sendo obrigados a organizar a retomada das aulas nas próximas semanas, o que gerou protestos do sindicato de professores.

Os relatos de casos de Covid-19 em escolas primárias são mais raros, mas eles existem.

Segundo a revista "Science", nove de 11 crianças em uma sala de aula em Trois-Riviere, no Canadá, foram contaminadas. E em Jaffa, em Israel, 33 alunos e cinco professores de uma escola primária pegaram covid-19.

Também houve casos em pré-escolas: em Toronto, Montreal e no Texas.

Publicado em BRASIL E MUNDO

Por G1 BA.

O governador da Bahia, Rui Costa, anunciou que a flexibilização do sistema de transporte intermunicipal na Bahia deve acontecer no início da próxima semana, se a taxa de ocupação dos leitos de UTI permanecer abaixo de 70%.

"Se nós conseguirmos manter a taxa abaixo dos 70%, já na próxima segunda-feira, nós vamos liberar o transporte da região metropolitana e também o transporte intermunicipal, limitado a 50% da capacidade do ônibus, até o limite da região de Alagoinhas, Feira de Santana, Santo Antônio de Jesus e aqui no baixo sul até a região de Nazaré das Farinhas", disse Rui Costa.

"Esse é o limite, pelo menos na próxima semana, onde nós vamos acompanhar oito, 10 dias e se tudo correr bem, vamos progressivamente liberando para utras cidades, outras regiões".

De acordo com o governador, o ponto de partida será a liberação da circulação de ônibus e embarcações entre cidades distantes até 100 quilômetros de Salvador.

Segundo informações do governo, alguns protocolos serão exigidos para tornar o processo o mais seguro possível e evitar a contaminação pela Covid-19. Serão feitas testagem periódica dos funcionários que atuam nos transportes e terminais, e a ocupação da capacidade em 50%.

Rui Costa — Foto: Reprodução/TV Bahia

Rui Costa — Foto: Reprodução/TV Bahia

 

A Secretaria de Infraestrutura da Bahia (Seinfra) e a Agerba estão acompanhando e fiscalizando as determinações para a reabertura.

“A partir de agora iremos realizar o retorno progressivo, lento e gradual da retomada do transporte intermunicipal. Estamos no terceiro dia seguido com taxa de ocupação dos leitos de UTI abaixo de 70% em Salvador. Usamos o parâmetro de ocupação dos leitos para retomar o transporte. Se continuarmos até o final de semana com esse índice abaixo dos 70%, iremos liberar o transporte metropolitano de Salvador e o transporte intermunicipal em cidades que estão até 100 quilômetros de distância da capital. Para as demais regiões ainda iremos aguardar mais um pouco em função da taxa de ocupação de leitos voltados para a covid-19”, explicou o governador durante o programa Papo Correria em suas redes sociais na quinta-feira (6).

Os ônibus intermunicipais vão poder circular com 50% de ocupação, venda de passagens antecipadas e testagem dos funcionários. Fazem parte desta categoria 42 municípios, que terão os transportes liberados entre si, a exemplo estão as cidades de Salvador, Feira de Santana, Alagoinhas e Santo Antônio de Jesus, não podendo operar fora do raio definido.

O governo informou que as saídas e chegadas de transporte interestadual também poderão ser retomadas apenas nas 42 cidades listadas a seguir, cumprindo todos os protocolos citados, a exemplo de Salvador X Aracaju. Não podendo sair linhas interestaduais de municípios que não estão na lista.

Já as operações das linhas metropolitanas serão retomadas em todas as cidades com ligação rodoviária. Salvador, Lauro de Freitas e Simões Filho, que mantinham linhas operando devido à ligação física entre os municípios, passam a operar linhas também com Camaçari, Candeias, Dias D’Ávila, Madre de Deus, Mata de São João, Pojuca, São Francisco do Conde e São Sebastião do Passé.

 

Além das novas regras, continuam em vigor medidas de higienização regular e proibição de entrada e permanência de passageiros sem máscara facial em embarcações, veículos e terminais.

Nos terminais, o funcionamento dos guichês deverá cumprir os protocolos impostos pelos órgãos de saúde e fazer cumprir medidas de distanciamento entre passageiros e funcionários. As medidas serão adotadas em todo o plano de retomada dos serviços em transportes, e foram definidas a partir de critérios técnicos.

Sistema hidroviário

Conforme o governo da Bahia, as lanchinhas e o ferry-boat vão continuar funcionando com a ocupação máxima em 50%. A novidade será o cumprimento do quadro de horário regular, incluindo sábados, domingos e feriados.

"Elas retomarão mantendo o limite de capacidade de no máximo 50% de ocupação. Nós vamos monitorar durante oito, 10 dias, para ver se não sobe a taxa e mantendo a taxa, nós vamos progressivamente evoluindo", disse Rui.

As lanchinhas voltam a funcionar a partir das 5h até as 21h, e os ferries com saídas de hora em hora, de 5h às 23h30. A operação de Catamarãs para Cairu (Morro de São Paulo) será retomada, cumprindo o quadro de horário regular e também com restrição de embarque de 50% da capacidade das embarcações.

Confira como fica a retomada gradativa de cada categoria:

TRANSPORTE HIDROVIÁRIO

  • Ferry-boat (Salvador – Itaparica)
    - Saídas de hora em hora, nos dois sentidos, das 5h00 às 23h30
  • Lanchas (Salvador – Vera Cruz)
    - Saídas de Vera Cruz: 5h00 às 19h30
    - Saídas de Salvador: 6h30 às 21h00
  • Catamarãs (Salvador - Morro de São Paulo)
    - Saídas de Salvador: 9h00, 10h30, 13h30 e 14h30
    - Saída de Morro de São Paulo: 9h00, 11h30 e 15h00

TRANSPORTE METROPOLITANO

Retorno das operações de linhas entre as cidades de:

  • Camaçari
  • Candeias
  • Dias D’Ávila
  • Madre de Deus
  • Mata de São João
  • Pojuca
  • São Francisco do Conde
  • São Sebastião do Passé
  • Salvador, Simões Filho e Lauro de Freitas, que estavam operando entre si
 

TRANSPORTE RODOVIÁRIO INTERMUNICIPAL (42 cidades)

Autorizado retorno de mais de 100 linhas de longa distância, intermunicipais, distantes de Salvador em até 100 km. Cidades fora deste raio não estão autorizadas a retomar os transportes, com quadro de horário regular.

Retorno das operações de linhas entre as cidades de:

  • ALAGOINHAS
  • AMÉLIA RODRIGUES
  • ANTONIO CARDOSO
  • ARAÇAS
  • ARAMARI
  • ARATUÍPE
  • CACHOEIRA
  • CATU
  • CONCEIÇÃO DA FEIRA
  • CONCEIÇÃO DO ALMEIDA
  • CONCEIÇÃO DO JACUIPE
  • CORAÇÃO DE MARIA
  • CRUZ DAS ALMAS
  • DOM MACEDO COSTA
  • FEIRA DE SANTANA
  • GOVERNADOR MANGABEIRA
  • IPECAETÁ
  • IRARÁ
  • ITANAGRA
  • JAGUARIPE
  • MARAGOGIPE
  • MUNIZ FERREIRA
  • MURITIBA
  • NAZARÉ
  • PEDRÃO
  • SALINAS DA MARGARIDA
  • SANTO AMARO
  • SANTO ANTÔNIO DE JESUS
  • SANTO ESTEVÃO
  • SÃO FELIPE
  • SÃO FELIX
  • SÃO GONÇALO DOS CAMPOS
  • SAUBARA
  • TEODORO SAMPAIO
  • CAMAÇARI
  • CANDEIAS
  • DIAS D'ÁVILA
  • MADRE DE DEUS
  • MATA DE SÃO JOÃO
  • POJUCA
  • SÃO FRANCISCO DO CONDE
  • SÃO SEBASTIÃO DO PASSÉ
Publicado em BAHIA E REGIÃO
O prefeito Licíniense Frederico Vasconcelos (dr Fred), testa possitivo para covid-19 em teste rápido após viajem a Salvador para tratar de assuntos de interesse em nosso município.
Dr Fred afirma em vídeos divulgado em sua Fan Page que se encontra bem e não apresenta sintomas nenhum do corona vívus, e que se encontra em repouso em sua residência e não teve e nem mantem contato com pessoas.
Acompanhe seu pronunciamento no Faebook.:
“Nesta semana tive que realizar minha primeira viagem para tratar de assuntos de suma importância do município, hoje no meu retorno realizei um teste rápido que deu POSITIVO para o covid-19.
Me encontro sem sintomas e ficarei em isolamento até que um novo teste mostre que estou curado, peço a oração de todos e reafirmo para seguirmos as medidas de isolamento e distanciamento social.”
Assista ao vídeo.         
Publicado em LICÍNIO DE ALMEIDA
por Catacra Livre .
© Istock/Anna Shalamova Conceptual photo - testing for coronavirus: in the hand there is a test tube with a patient s blood sample, which gave a positive result for coronavirus COVID-19.
Um estudo da Universidade de São Paulo (USP) conduzido pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (SP) divulgado nesta quarta-feira, 5, confirmou que mesmo sendo rara, há possibilidade de reinfecção pela covid-19.
Uma mulher, de 24 anos, técnica de enfermagem testou positivo para o novo coronavírus duas vezes no intervalo de 50 dias. Segundo os pesquisadores, “a constatação traz implicações clínicas e epidemiológicas que precisam ser analisadas com cuidado pelas autoridades em saúde”.
Segundo a pesquisa, em 4 de maio, a mulher teve contato com um colega de trabalho infectado e no dia 6 começou a sentir os sintomas: mal-estar, febre, congestão nasal, dores de cabeça e de garganta. No dia 8, ela fez o exame RT-PCR, que identifica o coronavírus no organismo por meio de materiais coletados no nariz e na garganta e o resultado foi negativo. No dia 13, a técnica de enfermagem refez os exames, porque os sintomas persistiram e desta vez o diagnóstico foi positivo. Depois de 10 dias, os sintomas desapareceram e a mulher voltou ao trabalho.
Após 38 dias, em 27 de junho, a paciente então curada, sentiu os sintomas da doença novamente. Além do mal-estar, da febre, das dores de cabeça e garganta, ela sentia dores musculares, cansaço, diarreia, tosse e havia perdido o paladar e o olfato.
 
Passados 5 dias do ressurgimento dos sintomas, no dia 2 de junho, a paciente refez o teste RT-PCR e testou positivo. Na época, dois familiares também tiveram os sintomas clínicos e testaram positivo pra covid-19.
Nas duas ocasiões, a técnica de enfermagem foi submetida aos testes sorológicos, com resultados positivos para anticorpos.
“O presente caso apresenta forte evidência não somente de reinfecção por Sars-Cov-2, como de recidiva clínica da Covid-19, de forma semelhante a apenas um outro caso clínico relatado em Boston (EUA)”, afirmam os pesquisadores da USP ao citar um artigo publicado no American Journal of Emergency Medicine, em junho deste ano.
A paciente não precisou ser internada ou respirar com ajuda de aparelhos. Ela se queixa de sintomas de sinusite e de uma dor de cabeça, que surgiu com a segunda infecção e persiste 33 dias após o surgimento da suspeita de reinfecção.
Publicado em BRASIL E MUNDO
 Por: Reprodução / Instagram  Por: Redação BNews 

Opapa emérito Bento XVI está gravemente doente, segundo o seu biógrafo oficial, Peter Seewald. O escritor esteve com Joseph Ratzinger no último sábado (1º), no Vaticano.

À imprensa alemã, Seewald relatou que o papa emérito contraiu uma infecção viral que causa erupções cutâneas dolorosas, relativamente comum em pessoas idosoas, e está "extremamente frágil". Ainda segundo o biógrafo, Bento XVI está praticamente inaudível, mas se mantém lúcido.

Publicado em BRASIL E MUNDO

A queda na contagem de anticorpos não é sinal de uma derrota do sistema imunológico diante do coronavírus, nem indica uma dificuldade para o desenvolvimento de uma vacina viável.

Nos dois meses mais recentes, vários estudos científicos foram divulgados - alguns foram revisados pelos pares; outros, não - indicando que a resposta dos anticorpos em pessoas infectadas com o SARS-CoV-2 teve queda significativa em um intervalo de dois meses. A notícia inspirou o temor de um rápido enfraquecimento da imunidade dos pacientes que já tiveram a covid-19, prejudicando as perspectivas para o desenvolvimento de uma vacina eficaz e durável.

Mas essas preocupações resultam de um equívoco.

Tanto a imunidade natural do nosso corpo quanto a imunidade adquirida por meio da vacinação servem ao mesmo propósito: inibir um vírus e impedir que este cause uma doença. Mas elas nem sempre funcionam da mesma maneira.

Com isso, a revelação de que os anticorpos naturais de alguns pacientes que tiveram covid-19 estariam em queda não significa muito para a probabilidade de eficácia das vacinas atualmente em fase de desenvolvimento. Nesse caso, a ciência pode ser mais eficaz do que a natureza.

O sistema imunológico humano evoluiu para cumprir duas funções: agilidade e precisão. Com isso, temos dois tipos de imunidade: a imunidade inata, que entra em ação em questão de horas, ou até minutos, após uma infecção; e a imunidade adaptativa, que se desenvolve ao longo de dias e semanas.

Quase todas as células do corpo humano são capazes de detectar uma infecção viral, e quando isso ocorre, elas convocam nossos glóbulos brancos para que mobilizem uma resposta defensiva ao agente infeccioso.

Quando a resposta do nosso sistema imunológico inato consegue conter o patógeno, a infecção é resolvida rapidamente e, em geral, sem que apresentemos muitos sintomas. Mas, no caso das infecções mais fortes, é o nosso sistema imunológico adaptativo que entra em ação para nos proteger.

O sistema imunológico adaptativo é formado por dois tipos de glóbulos brancos, chamados células T e células B, que detectam detalhes moleculares específicos do vírus em questão e, com base nisso, produzem uma resposta direcionada contra ele.

Um vírus provoca doenças ao entrar nas células do corpo humano e sequestrar seu mecanismo genético, podendo assim se reproduzir indefinidamente: a hospedeira é transformada em uma fábrica viral.

As células T detectam e matam essas células infectadas. As células B produzem os anticorpos, um tipo de proteína que se conecta às partículas virais e impede que entrem nas nossas células; isso impede que o vírus se replique e contém a infecção.

Então o corpo armazena as células T e B que ajudaram a eliminar a infecção, caso precise delas no futuro para combater o mesmo vírus. Essas chamadas células de memória são os principais agentes da imunidade de longo prazo.

Os anticorpos produzidos em resposta a uma infecção comum pelo coronavírus duram aproximadamente um ano. Mas os anticorpos gerados pela infecção pelo sarampo duram a vida inteira, protegendo para sempre.

Mas, no caso de outros vírus, também ocorre que a contagem de anticorpos no sangue chega ao auge durante a infecção e cai depois que esta foi superada, geralmente em questão de alguns meses: é isso que deixou algumas pessoas preocupadas em relação à covid-19, mas o significado desse fenômeno não é o que parece.

O fato de a contagem de anticorpos cair após o fim de uma infecção não significa que estão sendo derrotados: essa é uma etapa normal de uma resposta imunológica.

E a queda nos anticorpos não significa uma queda na imunidade: as células B de memória que produziram aqueles anticorpos ainda existem, prontas para produzir novos batalhões de anticorpos se a demanda surgir.

E é por isso que devemos manter a esperança nas perspectivas de desenvolvimento de uma vacina contra a covid-19.

Uma vacina funciona imitando uma infecção natural, gerando células T e B de memória capazes de proporcionar imunidade duradoura nas pessoas vacinadas. Mas há muitas diferenças importantes entre a imunidade criada pelas vacinas e a imunidade criada por uma infecção natural.

Virtualmente todos os vírus que infectam os humanos contêm no seu genoma instruções para a produção de proteínas que os ajudam a evitar a detecção pelo sistema imunológico inato. O SARS-CoV-2, por exemplo, parece ter um gene dedicado a silenciar o sistema imunológico inato.

Entre os vírus que se tornaram endêmicos nos humanos, alguns também descobriram uma forma de evitar o sistema imunológico adaptativo: o H.I.V.-1 sofre mutações rapidamente; os vírus do herpes usam proteínas capazes de aprisionar e incapacitar os anticorpos.

Felizmente, o SARS-CoV-2 não parece ter aprendido esses truques ainda, indicando que ainda temos a oportunidade de deter sua disseminação e a pandemia se apostarmos em uma abordagem relativamente direta para a vacina.

As vacinas usam diferentes técnicas: podem partir do material viral morto ou atenuado, ácidos nucleicos ou proteínas recombinantes. Mas todas as vacinas são formadas por dois componentes principais: um antígeno e um adjuvante.

O antígeno é a parte do vírus à qual desejamos que a resposta do sistema imunológico reaja, atacando-a. O adjuvante é um agente que imita a infecção e ajuda a dar início à resposta imunológica.

Uma das belezas das vacinas (e uma de suas maiores vantagens em relação à reação natural do nosso corpo às infecções) é a possibilidade de seus antígenos serem projetados para concentrar a resposta imunológica contra o ponto fraco de um vírus, seja este qual for.

Outra vantagem é que as vacinas permitem diferentes tipos e dosagens de adjuvantes - com ajustes, isso pode ajudar a reforçar e prolongar as respostas imunológicas.

Até certo ponto, a resposta imunológica gerada contra um vírus durante uma infecção natural depende do próprio vírus. Não é o caso das vacinas.

Como muitos vírus iludem o sistema imunológico inato, às vezes as infecções naturais não resultam em uma imunidade duradoura ou robusta. O papilomavírus humano é um deles, motivo pelo qual causa infecções crônicas. A vacina contra o papilomavírus dispara uma resposta de anticorpos muito melhor do que a infecção natural pelo HPV: ela é quase 100% eficaz na prevenção da infecção pelo HPV e suas complicações.

A vacinação não protege apenas contra a infecção e a doença; ela também bloqueia a transmissão viral e, se aplicada de forma suficientemente generalizada, pode conferir a uma população a chamada imunidade de rebanho.

A proporção de indivíduos em uma determinada população que precisam ter imunidade contra um novo vírus para que o resultado seja a proteção de todo o grupo depende do número básico de reprodução do vírus - em termos gerais, o número médio de pessoas que são infectadas por um indivíduo doente.

No caso do sarampo, altamente contagioso, mais de 90% de uma população devem ser imunizados para garantir a proteção também dos não vacinados. No caso da covid-19, estima-se que essa proporção - ainda não a conhecemos ao certo, como seria de se esperar - seja entre 43% e 66% da população.

Levando em consideração as graves consequências da covid-19 para muitos pacientes mais velhos, e também a imprevisibilidade de seus efeitos e consequências entre os jovens, a única maneira segura de alcançar a imunidade de rebanho é a vacinação. Isso, somado ao fato de o SARS-CoV-2 aparentemente não ter desenvolvido ainda um mecanismo para evitar a detecção pelo nosso sistema imunológico, é razão de sobra para dobrar a aposta nos esforços para encontrar rapidamente uma vacina.

Assim, não é necessário ficarmos alarmados com relatos de uma queda na contagem de anticorpos dos pacientes com covid-19; isso é irrelevante para a perspectiva de se encontrar uma vacina viável.

Devemos em vez disso lembrar que há mais de 165 possíveis vacinas em fase de desenvolvimento e algumas mostram resultados promissores nos testes.

É bom também começar a pensar em como garantir que, uma vez desenvolvida, a vacina seja distribuída de maneira eficaz e igualitária. /TRADUÇÃO DE AUGUSTO CALIL

*Dr. Iwasaki e Dr. Medzhitov são professores de imunobiologia na Universidade Yale.

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Por Greice Mattos, RBS TV de Caxias do Sul, e G1 RS.

Francisco Padilha e o pai Solon Gonçalves Padilha. — Foto: Arquivo pessoal

 

Uma família da Serra do Rio Grande do Sul, que teve 12 pessoas com teste positivo para Covid-19, perdeu o quinto integrante por complicações da doença. Francisco Padilha, de 59 anos, estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital em Gramado desde o dia 15 de julho.

O pai de Francisco, Solon Gonçalves Padilha, de 88 anos, foi o primeiro a morrer, no dia 16. Três dias depois, a esposa dele, Leonor Alano Padilha, de 84, e o filho do casal, Odilon Alano Padilha, de 58 anos, também faleceram.

"Nem no meu pior pesadelo esperava passar por isso. É uma dor muito ruim, uma tristeza que não tem como descrever", contou o neto do casal, Rodrigo Miola Padilha, que também teve Covid-19.

A psicóloga Aline Padilha Rabelo, neta do casal, contou ao G1 que, desde o início da pandemia, havia um revezamento entre os familiares nos cuidados com os idosos, que moravam em uma propriedade a cerca de 50 km do centro de São José dos Ausentes.

"Todo 'finde' era um filho responsável por vir, para fazer a lida de campo, do gado. Naquele fim de semana, era meu tio Odilon. Ele não tinha sintoma algum que pudesse gerar qualquer preocupação ou desconfiança", diz Aline.

 

Na semana passada, morreu o irmão, de 64 anos, de Francisco. A família não autorizou a divulgação do nome dele.

A informação da morte de Francisco foi confirmada pela Secretaria Municipal de Saúde de Gramado. Ele foi presidente do Sindicato do Setor de Hotéis e de Empreendimentos Gastronômicos da Região das Hortênsias entre 2010 e 2013. Em nota, o sindicato se solidarizou com a família (veja abaixo).

 

12 testaram positivo

Segundo a psicóloga Aline Padilha, neta do casal Solon e Leonor, 12 pessoas da família testaram positivo para a doença. "Alguns já tiveram e não têm mais transmissão. Outros foram hospitalizados, mas receberam alta", afirma.

O tio de Aline, Odilon teve contato com outros irmãos e cunhados no fim de junho. Os sintomas começaram a aparecer uma semana depois.

"Ele achou que era uma síndrome gripal normal, mas não teve melhora no quadro. Na terça, dia 7 [de julho], ele consultou com um médico, que identificou uma infecção pulmonar e pediu que ele já ficasse hospitalizado. No fim da tarde foi transferido para a UTI", conta Aline.

Foi neste momento que, segundo ela, a família ligou um alerta para a saúde dos idosos. "Desde o dia 4, 5, por aí, eles já estavam debilitados, acamados. Na sexta, dia 3, um tio levou eles em uma consulta em São Joaquim (SC). Lá, eles fizeram um teste rápido, que deu negativo. O médico deu uma medicação e mandou eles ficarem em casa", comenta a psicóloga.

 

Após a internação de Odilon, Aline entrou em contato com a Secretaria de Saúde de São José dos Ausentes para que mandassem uma ambulância e fizessem uma avaliação médica nos avós.

"O médico entendeu a necessidade de eles serem hospitalizados, e foram levados para Vacaria. Existia a hipótese de que poderiam estar com Covid, então iniciaram o tratamento. Quatro dias depois, o teste RT-PCR deu positivo para ambos", conta.

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Por France Presse.

O presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, anunciou nesta terça-feira (28) que contraiu o coronavírus, mas disse que não apresentou sintomas. Ele sempre minimizou a gravidade da Covid-19.

"O mais incrível é que hoje você vê uma pessoa que teve o coronavírus e se recuperou enquanto continuava trabalhando. Ontem, os médicos chegaram a essa conclusão", disse ele, durante uma reunião com funcionários do Ministério do Interior.

"Graças a Deus, eu estou entre aqueles que não apresentaram sintomas", acrescentou Lukashenko, de acordo com imagens divulgadas na televisão pública.

O presidente bielorrusso é um dos poucos líderes do mundo que não impôs medidas de contenção obrigatórias em seu país diante da epidemia.

Amplamente criticado por sua gestão da crise do coronavírus, o presidente, que lidera a ex-república soviética desde 1994, chamou a pandemia de "psicose" e chegou a recomendar beber um pouco de vodka ou ir a uma sauna para evitar ficar doente.

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Por BBC.

A pandemia do novo coronavírus tem provocado desespero no Iraque, um país já castigado por uma série de guerras.

"Eu infectei minha mãe, meu pai, meus irmão e irmãs", diz o funcionário de um hospital do país a colegas, que tentam contê-lo.

"Eu matei minha mãe com minhas próprias mãos. Minha mãe estava saudável em casa, e eu trouxe o vírus até ela. Tudo porque eu trabalho no hospital", conclui, aos prantos.

O deserto iraquiano está se transformando em um enorme cemitério, onde já foram enterradas 3 mil vítimas da covid-19.

Os voluntários que fazem os enterros são da Força de Mobilização Popular do Iraque, grupo paramilitar formado para combater os extremistas do autointitulado Estado Islâmico.

Mas agora têm um novo inimigo invisível, e trocaram suas armas por máscaras e desinfetante.

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Por TV Bahia.

A cidade de Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia, registrou 217 casos de dengue em uma semana, conforme o último boletim divulgado pela prefeitura na segunda-feira (27).

De acordo com os dados da prefeitura, de janeiro até o dia 17 de julho, a cidade havia registrado 2.134 casos de dengue. Já no último boletim, com dados até a última sexta-feira (24), a cidade havia registrado 2.351 casos.

Ainda conforme o último boletim, a cidade teve 10 casos de zika e 23 de chikungunya. Vitória da Conquista também já possui duas mortes por dengue hemorrágica em 2020.

A prefeitura alerta que a população precisa tomar cuidado dentro de suas casas, principalmente com o acúmulo de água em locais que podem tornar-se criadouros do mosquito aedes aegypti , transmissor da doença. Neste momento da pandemia do novo coronavírus, os agentes municipais não podem ter acesso aos imóveis para fiscalizar e combater as lavas, por isso a importância de uma população em alerta para os casos.

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Por Itana Alencar, G1 BA.

Sem receber medicação de alto custo pelo governo, baiana em tratamento de câncer raro faz apelo por vida — Foto: Arquivo pessoal

 

Imagine precisar de medicação para sobreviver e não ter esse direito plenamente assistido. Essa é a situação vivida pela baiana Karolline Hadeydi, de 35 anos, natural da cidade de Feira de Santana. Com diagnóstico de mieloma múltiplo – um tipo raro de câncer que atinge principalmente a medula óssea –, ela conta que está há mais de um mês sem receber os remédios do governo do estado.

Karolline descobriu o câncer em outubro de 2017 e, desde então, luta para estabilizar a doença. Durante boa parte do tratamento no Hospital das Clínicas de Salvador, a cerca de 100 km de Feira de Santana, ela faz a quimioterapia venosa, recebeu as medicações mensalmente e passou por transplantes.

"Cheguei a fazer transplante de medula óssea, mas esse tipo de câncer não tem cura, só tem tratamento, que é muito caro. Eu preciso muito da medicação para sobreviver, muito. Quando eu descobri a doença, eu tive anemia, fraqueza, fadiga. O meu medo é o câncer progredir para os ossos e os rins, porque é assim que ele evolui", explicou Karolline.

"Estou em desespero. Venho lutando contra essa doença, mas para que ela não progrida eu preciso do medicamento. Eu tenho relatório em mãos, que prova que a falta da medicação me faz mal".
 
 

Todo o tratamento de Karolline é feito pelo SUS porque a família não tem condição de arcar com o alto custo das medicações carfilzomibe e lenalidomida. Segundo ela, a caixa com 21 comprimidos chega a custar R$ 28 mil. Karolline entrou com processo na Justiça para que o governo da Bahia provesse a medicação dela, o que aconteceu. No entanto, ela conta que a disponibilização foi suspensa há mais de um mês.

"Eu tomava a medicação fornecida pelo estado há quase dois anos. Em dezembro do ano passado, eles faltaram com a medicação, mas eu me mobilizei nas redes sociais e eles voltaram a me oferecer o remédio. Agora já estou há mais de um mês sem tomar nada", detalha Karolline.

"A doença voltou a ativa, e estava sendo controlada. Já tem um tempo que eu estou suplicando ao estado. Sem ela, eu corro risco de morte".
Karolline Hadeydi é casada e tem dois filhos — Foto: Arquivo pessoal

Karolline Hadeydi é casada e tem dois filhos — Foto: Arquivo pessoal

 

Karolline é casada e tem dois filhos: os pequenos Eduardo, de 9 anos, e Matheus, de 5. Ela conta que o maior medo que sente, desde que descobriu o mieloma múltiplo e passa pelas dificuldades do tratamento, é deixar a família.

"Eu ainda sou nova e preciso continuar vivendo. Meus filhos pedem para que eu não fique triste, escrevem cartas. Quando mais o tempo vai passando, me faz ficar com mais medo. Eu tenho muito medo de morrer, não quero morrer. Eu tenho dois filhos e eles precisam de mim".
Filho de mulher em tratamento de câncer raro escreve carta a Deus por medicação — Foto: Arquivo pessoal>

Filho de mulher em tratamento de câncer raro escreve carta a Deus por medicação — Foto: Arquivo pessoal

Em seu perfil nas redes sociais, Karollina compartilha o andamento da sua situação e publicou a foto de uma das cartas de Eduardo. "Papai do céu, eu não quero ver minha mãe triste, faz o remédio dela chegar", escreveu o menino em uma delas.

Com a repercussão na internet, algumas famosas chegaram a compartilhar o caso de Karolline, como a atriz Tatá Werneck, e as influencers Mileide Mihaile e Evelyn Regly. Os pedidos de ajuda são, principalmente, para que Karolline e a família consigam custear o tratamento de forma ininterrupta, sem depender do governo.

Karolline teve apoio de influencers, como a blogueira Evelyn Regly — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Karolline teve apoio de influencers, como a blogueira Evelyn Regly — Foto: Reprodução/Redes Sociais

 

Ela e a família fizeram uma vaquinha online, para arrecadar R$ 60 mil. Até a publicação desta reportagem, ela já havia conseguido mais de R$ 40 mil, com a contribuição de cerca de 450 apoiadores. A vaquinha está disponível na internet.

"A gente está tentando levantar o valor para custear o tratamento, porque o estado vem faltando. Eu tenho uma doença que não pode esperar. Ainda não consegui o valor do tratamento, mas tenho esperança. Eu queria muito não depender mais do SUS, porque é um sofrimento para mim ter que pedir ajuda nas redes sociais, pedir apoio às pessoas. Eu me sinto humilhada Estou sendo deixada de lado. Eu tenho câncer e preciso muito desse tratamento para sobreviver".

Atrás de respostas, o G1 procurou a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), que informou que, na área técnica da secretaria, consta que o fornecimento está regular. A Sesab inclusive encaminhou um documento, assinado por Karolline, em 6 de julho deste ano.

G1 então levou novamente para Karolline, que disse que nesta data, esteve no Hospital das Clínicas para fazer a quimioterapia venosa, mas quando chegou lá, não conseguiu fazer porque não estava disponível. Ela disse ainda que assinou a documentação da medicação, mas que era referente ao mês de junho, quando recebeu apenas uma cartela com sete comprimidos, apesar do documento ter a data de julho.

A Sesab explicou, então, que que o fornecedor vai entregar a carfilzomibe na quarta-feira (29) e reafirmou que a lenalidomida está com entrega regular.

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Por G1 BA.

A tradicional romaria de Bom Jesus da Lapa, cidade no oeste da Bahia, foi cancelada por causa da pandemia do novo coronavírus.

O evento religioso, um dos principais e maiores da Bahia, reúne milhares de fiéis em Bom Jesus da Lapa, cidade conhecida como capital baiana da fé. Diante da pandemia, não é será possível realizar aglomerações.

"A romaria nossa foi cancelada e não terá publico, as missas serão celebradas e transmitidas. Pedimos aos romeiros que fiquem em suas casas, não venham para Bom Jesus e acompanhem toda a programação pela televisão e redes sociais", disse o prefeito Eures Ribeiro.

Apesar do cancelamento presencial, missas serão realizadas de forma virtual, como forma de evitar aglomerações. O tema do evento este ano é "Bom Jesus vai até você".

Através do Facebook, Instagram e canal no Youtube (santuariolapa), os fiéis poderão conferir todo o novenário de 28 de julho a 5 de agosto. No dia 6 de agosto, uma programação especial começará com missa solene às 7h e terminará com uma live com o Padre Alessandro Campo às 19h30.

A prefeitura informou que todas as celebrações serão sem público, contando apenas com os celebrantes e profissionais de suporte para a transmissão.

 

Estão proibidos a subidas ao morro e a entrada de ônibus e coletivos na cidade (que já ocorre por lei estadual).

A gruta permanecerá aberta, mas só poderá ser visitada das 8h às 14h. Haverá limite de pessoas e tempo em visitação a gruta, haverá túnel de desinfecção na entrada e na saída, distribuição de máscaras, além do controle feito pela Guarda Municipal e Polícia Militar de circulação de pessoas no entorno do morro.

Publicado em BAHIA E REGIÃO

Por G1 BA.

Uma festa que reuniu mais de 100 pessoas em uma casa de eventos de Luís Eduardo Magalhães, cidade do oeste da Bahia, foi interrompida por policiais e guardas municipais, no domingo (26). O local foi interditado e três pessoas, incluindo uma adolescente de 15 anos, foram levadas para a delegacia.

Segundo a polícia, havia muita aglomeração no local. As pessoas não usavam máscaras e consumiam bebidas alcoólicas.

Ainda de acordo com a polícia, o proprietário da casa de eventos já tinha sido notificado sobre a proibição de realização de eventos como medida para enfrentamento a Covid-19. Por causa disso, ele foi multado em R$ 2 mil.

Além dele, um outro rapaz e uma adolescente foram encaminhados para a delegacia para prestarem depoimento.

A festa foi encerrada durante fiscalizações montadas para evitar aglomeração de pessoas e também para o cumprimento dos decretos que visam combater a Covid-19. Em pouco mais de um mês, 22 locais foram interditados, 38 notificados e dois multados.

Até domingo, de acordo com o boletim epidemiológico, a cidade já tinha 832 casos da Covid-19, com oito mortos. Há um mês, Luís Eduardo Magalhães se tornou a cidade do oeste da BA com mais óbitos pelo novo coronavírus.

 
 
>Festa com mais de 100 pessoas em casa de evento é interrompida oeste da Bahia; local foi interditado. — Foto: TV Bahia / Reprodução

Festa com mais de 100 pessoas em casa de evento é interrompida oeste da Bahia; local foi interditado. — Foto: TV Bahia / Reprodução

 
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Por Carolina Dantas.

Dois estudos publicados nesta segunda-feira (27) avançam em evidências relacionados aos efeitos do Sars CoV-2 sobre o tecido do coração. Um deles, realizado com autópsias de 39 pacientes, mostra a presença do vírus no miocárdio em 60% dos casos. O outro estudo, que conta com 100 pacientes recuperados de Covid-19, mostrou que, em 78%, houve uma inflamação diagnosticada por ressonância magnética, mesmo semanas após a recuperação.

Os dois artigos chamam a atenção para a importância de um acompanhamento cardiológico durante e após a infecção por Covid-19. A "Jama Cardiology", revista que publicou as pesquisas, escreveu um editorial sobre o assunto, ressaltando a importância de os pesquisadores de todo o mundo continuarem a analisar os efeitos da Covid-19 no sistema cardiovascular.

Roberto Kalil, cardiologista e presidente do Instituto do Coração, em São Paulo, explica que muitas doenças virais podem atingir o coração causando quadros inflamatórios – denominados como "miocardite", mas afirma que o novo coronavírus atinge o sistema cardiovascular com mais frequência, muitas vezes deixando sequelas nos pacientes. Complicações como arritmias, infarto agudo, insuficiência cardíaca e tromboembolismo, por exemplo.

 

Kalil dá destaque aos resultados do segundo estudo. Em um tempo médio de 71 dias após a infecção, 100 pacientes passaram por ressonância para avaliar a saúde cardíaca. Após mais de dois meses, 78% ainda apresentavam inflamação no coração.

“Isso é muito importante. As complicações cardiovasculares precisam ser vistas com atenção. O vírus pode afetar qualquer estrutura do coração causando inflamação e trombose nos vasos e tecidos. Os autores mostram claramente que há comprometimento do músculo do coração, e que pode ser persistente semanas após a recuperação”, explicou.

O cardiologista explica que há chance de desenvolvimento de insuficiência cardíaca a longo prazo. “O que este estudo chama a atenção é que o paciente está há dois meses sem a infecção, mas mesmo assim ainda tem a inflamação no músculo do coração. Assim, em alguns casos, o músculo cardíaco pode enfraquecer, causando a insuficiência cardíaca”, afirma Kalil.

 
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Governo da Bahia decreta toque de recolher em mais 22 cidades por causa do novo coronavírus, entre ales está Presidente Jânio Quadros, sudoeste da Bahia.
O Governo da Bahia decretou toque de recolher em mais 22 cidades para frear o avanço do novo coronavírus nesses locais. A medida foi publicada no Diário Oficial do Estado deste sábado (25), e começa a valer a partir do domingo (26). Entre estas cidades está o município de Presidente Jânio Quadros, sudoeste da Bahia, localizado a 74km de Caculé, que registra 98 casos da Covid-19.
O Decreto estabelece restrição de locomoção noturna, das 18h às 5h, período em que qualquer pessoa está proibida de ficar ou transitar em vias, equipamentos, locais e praças públicas. O toque de recolher tem validade até 2 de agosto. 
Léo Gambá, prefeito de Presidente Jânio Quadros. 
Também fica autorizado, das 5h às 16h, somente o funcionamento dos serviços essenciais e, em especial, as atividades relacionadas ao enfrentamento da pandemia, o transporte e o serviço de entrega de medicamentos e demais insumos necessários para manutenção das atividades de saúde, as obras em hospitais e a construção de unidades de saúde. 
Durante os horários de restrição, estão autorizados, excepcionalmente, os serviços necessários ao funcionamento das indústrias e centros de distribuição e o deslocamento dos seus trabalhadores e colaboradores. 
Em um vídeo publicado nas redes sociais na noite de ontem (24), o prefeito da cidade de Presidente Jânio Quadros, Léo Gambá, já havia anunciado as medidas que passariam a valer com base no Decreto do Governo Estadual. 
“Um pequena parte da nossa população não está acreditando no que está acontecendo. Tá achando que é brincadeira, que isso não existe, fazendo piadinha, trazendo momentos políticos para esta discussão tão importante. Cada cidadão tem que ter sua consciência, tem que ter a sua responsabilidade.” Alertou o prefeito.
por informecidade.
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Por NSC TV e G1 SC.

Com apenas 10 anos, uma moradora de São José, na Grande Florianópolis, escreveu um recado em um saco de lixo para alertar garis e profissionais da coleta do perigo de contaminação. Isso porque a menina, Renata Gaspar Kunh, está com suspeita do novo coronavírus. A imagem do bilhete fez sucesso nas redes sociais no fim de semana.

A mensagem diz: "Cuidado - lixo possivelmente contaminado. Bom trabalho!". A mãe, Jaqueline Joice Gaspar, contou que a filha Renata começou a sentir dor de cabeça, de garganta e no abdômen na última terça-feira (14). A principal suspeita dos médicos é de que o caso seja de Covid-19.

A menina precisou ficar internada e receber medicações para aliviar as dores que estava sentindo e, quando voltou pra casa, a orientação médica foi de isolamento. A mãe contou como a filha teve a ideia do bilhete. “Eu comecei a arrumar o lixo, que no sábado passava [a coleta de] o lixo, era sexta-feira. Uma vizinha aqui do meu apartamento, que eu já tinha contado pra ela da situação, que a gente ficaria em isolamento, ela se prontificou a descer com o meu saco de lixo com uma luva, com máscara certinho". 

Enquanto a mãe preparava o material para o descarte, a menina questionou Jaqueline. "Ela me disse ‘mas, mãe, os garis que vão mexer no nosso lixo não sabem que a gente pode estar contaminado com Covid [19]. Como é que a gente vai fazer?’", contou a mãe. "Eu ainda a questionei, ‘não, filha, eles usam luva’. Mas ela disse ‘não, mãe, mas a gente precisa avisá-los. Eles são também o amor de alguém’”.

Então a menina foi até o quarto, pegou folha e lápis e escreveu a mensagem, que foi colada no saco de lixo. A foto do resultado do gesto de Renata viralizou após Jaqueline mandá-la nos grupos da família. A mãe espera que a atitude da filha possa sensibilizar mais gente. "Pelo menos que sirva para conscientizar as pessoas, né? Tantas pessoas com sintomas andando por aí e ela tentando cuidar de alguém que nem faz ideia se a pessoa está contaminada ou não”, disse.

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© Getty Images Pesquisadores no mundo todo correm contra o tempo em busca de uma vacina contra covid-19
A descoberta de uma vacina contra a covid-19 é considerada a melhor chance para o mundo conseguir voltar à “vida normal” pré-pandemia.
Há atualmente quase 140 iniciativas ao redor do mundo de desenvolvimento de vacina contra a covid-19, que serão submetidas a estudos pré-clínicos (sem testes em humanos), três fases de testes clínicos para avaliar segurança e eficácia, além da etapa de aprovação.
 
Quase 30 dessas candidatas a vacina iniciaram testes clínicos e menos de 10 estão em etapa avançada de análise de eficácia (fase 3 dos testes). Ou seja, a um passo da aprovação caso se mostrem seguras e eficazes.
Uma delas é a ChAdOx1 nCoV-19 (ou AZD1222), conhecida popularmente como “vacina de Oxford”, que é elaborada pela universidade britânica de Oxford com colaboração da multinacional farmacêutica AstraZeneca.
Nesta segunda-feira (20), foram divulgados resultados detalhados sobre as fases 1 e 2 dos estudos da ChAdOx1. Segundo estudo publicado na plataforma The Lancet, a candidata a vacina indica ser segura e capaz de treinar o sistema imunológico para se defender.
Os testes envolveram 1.077 voluntários, e a injeção da ChAdOx1 levou à produção de anticorpos e glóbulos brancos capazes de combater o coronavírus.
Os níveis de células T, um tipo de glóbulo branco capaz de atacar células infectadas, atingem um pico 14 dias depois da vacina, e o de anticorpos, 28 dias. O estudo ainda não conseguiu apontar se haveria uma imunidade a longo prazo.
Por outro lado, foram identificados alguns efeitos colaterais. Cerca de 70% das pessoas envolvidas nos testes tiveram febre ou dor de cabeça.
“Há muito trabalho ainda a ser feito antes de podermos confirmar que nossa vacina vai ajudar a lidar com a pandemia de covid-19, mas os resultados preliminares são promissores”, afirmou a professora Sarah Gilbert, da Universidade de Oxford.
Acordo para o Brasil
A equipe de pesquisadores de Oxford está usando uma versão atenuada de um adenovírus, vírus comum de resfriado responsável por causar infecção em chimpanzés.
O vírus foi alterado geneticamente para que não cresça em humanos e recebeu uma das principais proteínas do coronavírus Sars-CoV-2, que causa a covid-19.
Mais de mil pessoas no Brasil receberam doses dessa candidata a vacina ChAdOx1 como parte da fase 3 e serão acompanhadas por um ano.
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) negociou um acordo com a AstraZeneca para a compra de lotes e transferência de tecnologia, o que permitiria a produção da vacina no Brasil no início de 2021.
O acordo, estimado em quase R$ 700 milhões, prevê a entrega de 15 milhões de doses até dezembro de 2020 e outros 15 milhões até janeiro de 2021. Esse montante seria suficiente para imunizar 15% da população brasileira. Em seguida, seriam produzidas mais de 70 milhões de doses, com custo unitário em torno de R$ 12.
O desenvolvimento de uma vacina segue várias etapas, primeiro no laboratório e depois com testes em animais e humanos© Getty O desenvolvimento de uma vacina segue várias etapas, primeiro no laboratório e depois com testes em animais e humanos
Diversos países firmaram acordos milionários para garantir o suprimento de milhões de doses das vacinas mais promissoras, caso alguma delas se mostre eficaz e segura.
Há também iniciativas internacionais público-privadas, como a Aliança para a Vacina (Gavi), que pretendem garantir o acesso a vacinas para os países em desenvolvimento.
O Reino Unido, por exemplo, anunciou ter assegurado 100 milhões de doses da “vacina de Oxford”, 30 milhões da BioNtech/Pfizer, que usa partes do código genético do novo coronavírus, e 60 milhões da Valneva, que usa uma versão inativada do coronavírus.
Kate Bingham, que lidera a força-tarefa do governo britânico para vacinas, afirmou que o fato de haver tantas candidatas promissoras mostra o ritmo sem precedentes no desenvolvimento de uma vacina, processo que costuma levar quase uma década. Mas ela recomendou evitar otimismo exacerbado ou condescendência.
“O fato é que nós podemos nunca obter uma vacina e que se nós conseguirmos uma, temos que estar preparados para ela ser uma vacina que não evita contrair o vírus, mas sim ameniza os sintomas.”
Conheça outras quatro candidatas a vacina promissoras
1. Sinovac Biotech (China): fase 3 dos testes
A Sinovac Biotech está desenvolvendo a vacina PiCoVacc (ou CoronaVac), que utiliza o vírus Sars-CoV-2 inativado quimicamente.
A empresa privada com sede em Pequim, que possui experiência na produção de vacinas contra febre aftosa, hepatite e gripe aviária, criou anticorpos específicos que agem para neutralizar o coronavírus, que segundo a companhia foram bem-sucedidos em neutralizar dez cepas do Sars-CoV-2.
Um estudo foi publicado com revisão por pares na revista científica Science no dia 6 de maio. O estudo com macacos mostrou que os animais que receberam doses maiores da vacina tiveram melhor resposta contra vírus.
A primeira e a segunda fases dos testes clínicos contaram com centenas de voluntários na China. Na terceira etapa, quase 10 mil voluntários no Brasil devem participar do experimento a partir deste mês.
Em junho, a Sinovac chegou um acordo com o Instituto Butantan, centro de pesquisas ligado à secretaria estadual de Saúde de São Paulo, para testar e produzir a vacina. A previsão é que, caso ela se mostre eficaz e segura, comece a ser produzida a partir do fim deste ano.
Segundo o governo paulista, “se a vacina for aprovada, a Sinovac e o Butantan vão firmar acordo de transferência de tecnologia para produção em escala industrial tanto na China como no Brasil para fornecimento gratuito ao SUS (Sistema Único de Saúde)”.
2. Instituto de Produtos Biológicos de Wuhan, subordinada ao Grupo Farmacêutico Nacional da China, Sinopharm (China): fase 3 dos testes
A terceira candidata do país asiático é uma vacina de vírus inativado, feita a partir de partículas do vírus, bactéria ou outros patógenos cultivados, sem capacidade de provocar doenças.
"Essa é a tecnologia mais comum e mais experimentada na produção de vacinas", explicou Felipe Tapia, engenheiro biotécnico do Instituto Max Planck. "É uma tecnologia que possui produtos que já estão licenciados e comercializados. Portanto, a maioria das estimativas de que uma vacina (para a covid-19) ficará pronta entre 12 e 16 meses é baseada nesse tipo de vacina principalmente inativada.”
No dia 23 de abril, 96 voluntários de três faixas etárias diferentes receberam uma injeção. Os resultados preliminares indicaram que ela é segura para humanos e provoca uma resposta imune (100% dos voluntários geraram anticorpos, segundo os estudos).
No início deste mês, começou a fase 3 de testes clínicos nos Emirados Árabes Unidos com a participação de quase 15 mil voluntários, que serão acompanhados por um ano. É a primeira iniciativa de vacina inativa a ter chegado a essa etapa avançada de testes clínicos.
3. Vacina mRNA-1273 - Moderna Therapeutics (Estados Unidos): prestes a começar a fase 3
A Moderna, uma empresa de biotecnologia de Massachusetts, nos Estados Unidos, é uma das empresas farmacêuticas que estão testando novas estratégias de pesquisa para acelerar o desenvolvimento da vacina covid-19.
O objetivo de uma vacina é "treinar" o sistema imunológico de uma pessoa para gerar uma resposta para combater o vírus e prevenir doenças.
As abordagens convencionais usadas para fazer isso geralmente se concentram no uso de vírus vivos atenuados, inativados ou fragmentados.
Mas o mRNA-1273 da Moderna, cujos ensaios são financiados pelos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos, não é produzido com o vírus que causa a covid-19.
É baseado em um RNA mensageiro (RNAm), ou ácido ribonucleico mensageiro. Isso significa que cientistas usam só um pequeno fragmento do código genético do vírus, que conseguiram criar em laboratório. Com isso, ela não seria capaz de causar infecção ou sintomas da covid-19, mas provocaria uma resposta do sistema imunológico.
Os ensaios clínicos, realizados pelo Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas do governo dos EUA, mostraram que a vacina levou à produção de anticorpos que podem neutralizar o coronavírus.
No entanto, o teste para esses anticorpos neutralizantes ocorreu apenas nas oito primeiras pessoas de um total de 45 participantes do estudo.
Os participantes tomaram doses baixas, médias ou alta. Doses mais altas foram associadas a uma maior incidência de efeitos colaterais.
No entanto, a Moderna disse que mesmo as pessoas que tomaram a dose mais baixa tinham anticorpos nos mesmos níveis observados em pacientes que se recuperaram da covid-19.
E os anticorpos de pessoas que tomaram a dose média "excederam significativamente" os de pacientes recuperados.
A empresa acabou de finalizar seu planejamento para iniciar a terceira fase de testes ainda em julho, se tudo correr dentro do cronograma previsto.
4. Vacina AD5-nCoV - CanSino Biologics (China): prestes a começar a fase 3 e aprovação limitada
No mesmo dia em que a Moderna iniciou seus testes em humanos, em 16 de março, a empresa chinesa de biotecnologia CanSino Biologics, em colaboração com o Instituto de Biotecnologia e a Academia de Ciências Médicas Militares da China, iniciou seus ensaios.
Sua vacina AD5-nCoV usa uma versão de um adenovírus, o vírus que causa o resfriado comum, como vetor.
Esse vetor transporta o gene da proteína da superfície do coronavírus e, assim, tenta provocar a resposta imune para combater a infecção.
Essa vacina é a que está em fase mais avançada, por ter recebido do governo da China aval para imunizar militares do país. Ainda não está claro se a vacinação era obrigatória ou não.
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© Divulgação/Senasa
nuvem de gafanhotos que está na Argentina volta a preocupar agricultores no sul do Brasil. Com as temperaturas mais altas, a expectativa é de que ela possa chegar ao Rio Grande do Sul até quarta-feira, 22.
Um relatório do governo argentino informou que a praga se deslocou 33 quilômetros nos últimos dois dias devido ao calor excessivo. As informações são da Agência Brasil.
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De acordo com a Seapdr (Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural) do Rio Grande do Sul, a nuvem de gafanhotos está estável, em Corrientes, na Argentina, a 130 quilômetros do município gaúcho de Barra do Quaraí. As informações sobre os insetos estão sendo repassadas pelo Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), que acompanha a situação com o órgão fitossanitário argentino.
O aumento das temperaturas no Rio Grande do Sul tem deixado as autoridades em alerta.  “Com a elevação das temperaturas neste final de semana, estamos apreensivos, mas preparados para o caso de uma eventual ocorrência da praga em território gaúcho. Temos um plano operacional de emergência elaborado como Ministério da Agricultura”, diz Ricardo Felicetti, chefe da Divisão de Defesa Sanitária Vegetal da Seapdr.
Apesar do estado de alerta, a tendência é que haja um deslocamento da nuvem de gafanhotos para a província de Entre Rios, na fronteira da Argentina com o Uruguai.
Embora não representem um risco direto para os seres humanos, os gafanhotos podem, em grupo, causar grandes prejuízos econômicos, devorando plantações em questões de horas.
Caso os insetos cheguem ao Rio Grande do Sul, Felicetti avalia que o potencial de prejuízo é muito grande, especialmente em culturas recém-plantadas como trigo e canola. Além delas, cevada, citricultura e pastagens de inverno para gado de leite e engorda de gado de corte também preocupam.
A orientação é que produtores rurais fiquem atentos à chegada dos insetos e comuniquem sua presença imediatamente à inspetoria de defesa agropecuária da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural ou ao escritório municipal da Emater mais próximo.
Gafanhotos no Paraguai
Uma segunda nuvem de gafanhotos, que está se movimentando no Paraguai, também está sendo monitorada pelo Brasil, com menos preocupação.
De acordo com o Senave (Serviço de Qualidade e Sanidade Vegetal) do país vizinho, os insetos, que estavam em Madrejón e 4 de Mayio, seguiram para o sudeste, em direção a Teniente Pico, no departamento de Boquerón, também no Paraguai.
Publicado em BRASIL E MUNDO
Por Blog do Anderson.
Como um município de cerca de 13 mil habitantes e dependente de repasses governamentais consegue investir em obras estruturais e se destacar como uma das gestões de educação mais bem avaliadas da Bahia? Parece que Licínio de Almeida, no Centro SUl Baiano, tem a resposta. O município, administrado pelo jovem médico Frederico Vasconcellos Ferreira, do Partido Comunista do Brasil,  vem dando um bom exemplo de gestão pública. Não é à toa que a aprovação do prefeito junto à população beira os 90%: estão em fase final obras estruturais como a reforma do Hospital Municipal Doutor Áureo Mendes da Silva, a construção de uma escola e um posto de saúde no distrito de Tauape, e mais uma unidade escolar na sede. Todas as ações vêm sendo tocadas com recursos próprios.
A gestão de educação é outro destaque. A Prefeitura Municipal a elegeu como uma das prioridades, o que permitiu ao município avançar ano a ano até atingir o IDEB [Índice de Desenvolvimento da Educação Básica] de 6,8 nos anos iniciais do Ensino Fundamental, uma das melhores avaliações da Bahia.
Procurado pelo BLOG DO ANDERSON para comentar a Gestão Liciniense nesta quinta-feira (16), o deputado estadual Jean Fabrício Falcão (PCdoB) afirmou que a boa avaliação do prefeito não surpreende. “Doutor  Fred é um jovem político, mas já demostrou sua capacidade e sensibilidade para a gestão pública. Licínio é um município pequeno, com muitas dificuldades, mas que vem dando o exemplo: cuida das contas públicas e com isso consegue investir em obras estruturais e em educação. O povo sabe reconhecer um gestor realmente comprometido. Para nós do PCdoB é um orgulho termos Doutor Fred em nossas fileiras, ele está totalmente alinhado com o jeito de governar proposto pelo partido, que preza por desenvolvimento com justiça social”, disse o deputado.
Publicado em LICÍNIO DE ALMEIDA
Prefeitura informou que, dessa taxa, 30% são de pacientes da cidade e 66% são pacientes de outras 28 cidades da região e do norte de Minas Gerais.
Por TV Sudoeste.

A cidade de Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia, tem 96% de taxa de ocupação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para Covid-19. Em Jequié, depois de vários dias com 100% de ocupação, houve uma diminuição no número.

Vitória da Conquista tem 96 leitos para tratamento de pacientes com Covid-19, 50 deles são de UTI e 46 são clínicos, que estão com 66% de ocupação. A prefeitura informou que, dessa taxa de 96%, 66% são de pacientes de outras 28 cidades da região e do norte de Minas Gerais, e os outros 30% são de pacientes da cidade.

De acordo com a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), o Hospital Geral de Vitória da Conquista (HGVC) está com 100% de ocupação, tanto de leitos de UTI quanto de clínicos. O Hospital São Vicente está com a taxa de 75% nos leitos clínicos e 100% nos leitos de UTI. Já o Hospital das Clínicas está com 65% de ocupação nos clínicos e 95% de UTI.

Hospital Geral de Vitória da Conquista — Foto: Reprodução/TV Sudoeste

Hospital Geral de Vitória da Conquista — Foto: Reprodução/TV Sudoeste

 

"Iremos abrir mais 10 leitos de Terapia Intensiva no Hospital Geral de Vitória da Conquista e estamos preparando mais 10 leitos para essa próxima semana, a serem inaugurados. Completam 40 leitos no HGCV, mais 20 leitos que estão funcionando também de UTI no Hospital das Clínicas de Conquista", disse Fábio Vilas-Boas, secretário de Saúde do estado.

Na quarta-feira (15), a prefeitura anunciou a contração de 20 leitos clínicos para atendimento exclusivo de casos da Covid-19 no Hospital São Vicente de Paulo, unidade filantrópica do município. Além disso, também serão instalados 20 leitos clínicos no Centro de Atenção Municipal Coronavírus.

De acordo com o último boletim divulgado pela Secretaria de Saúde de Vitória da Conquista, a cidade registrou 1.365 casos confirmados e 25 mortes.

Também na região sudoeste, a Sesab informou que em Jequié, no Hospital Geral Prado Valadares, unidade exclusiva para tratamento do novo coronavírus, em Jequié, a taxa de ocupação de leitos de UTI diminuiu de 100% para 89%.

De acordo com o boletim divulgado pela prefeitura de Jequié, já foram registrados 2.103 casos confirmados e 51 mortes.

Hospital Prado Valadares, em Jequié — Foto: Saúde/GOVBA

Hospital Prado Valadares, em Jequié — Foto: Saúde/GOVBA

Publicado em BAHIA E REGIÃO

Por Thais Pimentel, G1 Minas — Belo Horizonte.

Pesquisadores do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Estações Sustentáveis de Tratamento de Esgoto da Universidade Federal de Minas Gerais (INCT/UFMG) apontaram que a população infectada pelo novo coronavírus em Belo Horizonte pode ser 75 vezes maior que o informado pela Secretaria Municipal de Saúde.

De acordo com o monitoramento feito no sistema de esgoto, cerca de 500 mil pessoas estariam com o vírus, 20% da população de Belo Horizonte. A estimativa foi feita com base em amostras coletadas entre os dias 29 de junho e 3 de julho. Na época, o número de infectados na capital chegava a menos de sete mil pessoas, segundo as autoridades de saúde

Nesta sexta-feira (17), o boletim epidemiológico divulgado pela prefeitura apontava 13,7 mil casos confirmados e 329 mortes.overflow: hidden !important;">

Nas últimas cinco semanas de pesquisa, 100% das amostras coletadas nas duas bacias que recebem esgotos de Belo Horizonte e de Contagem (MG), dos ribeirões Arrudas e do Onça, estavam contaminadas com o novo coronavírus.

Ainda segundo a pesquisa, houve rápida aceleração na estimativa de infectados. Na 25ª semana de monitoramento, o vírus teria alcançado cerca de 230 mil pessoas. Duas semanas depois, este número mais que dobrou.

O patamar de 500 mil infectados pode indicar que a Região Metropolitana de Belo Horizonte tenha atingido o pico da doença, o que confirmaria as previsões da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais.

Em nota, o governo informou que “o resultado reafirma a projeção das autoridades sanitárias quanto ao chamado platô da doença". Segundo a Secretaria de Estado de Saúde, “entende-se por 'platô' uma espécie de estabilização gráfica, em linha reta, da curva de casos da doença, conforme a conjuntura epidêmica e a da demanda por leitos na rede pública de saúde”.

Na semana seguinte, a estimativa caiu para 350 mil pessoas infectadas na capital, porém, segundo os pesquisadores, “torna-se necessário aguardar os resultados das duas próximas semanas para confirmar se existe realmente uma tendência de queda no número de pessoas infectadas”.

Publicado em BRASIL E MUNDO
© kenzo tribouillard A chanceler alemã Angela Merkel discursa na Eurocâmara, em Bruxelas, em 8 de julho de 2020
A Alemanha, entre os países menos afetados pela COVID-19, reforçou nesta quinta-feira (16) seu dispositivo para combater a pandemia diante do risco de uma segunda onda importada por turistas que retornam de férias no exterior. 
Nesse contexto, as autoridades alemãs planejam introduzir medidas mais severas de confinamento no nível local, no caso de um aumento nas infecções. 
O governo e os estados regionais concordaram em aprovar "proibições de saída" em áreas geográficas limitadas, para residentes que voltarem a se confinar após novo surto de COVID-19. Exceto por necessidade absoluta, eles não poderão deixar a área geográfica de confinamento.
- Novidade -
Esta é uma novidade no país, que até agora tinha uma definição bastante flexível de confinamento, baseada principalmente em autodisciplina e boa vontade. 
Mesmo quando o pico de contágio foi atingido em março e abril, a maioria dos alemães, com exceção dos bávaros, não estava estritamente confinada em suas casas como italianos, espanhóis ou franceses. 
No entanto, a nova medida não inclui distritos inteiros, como previsto anteriormente, mas perímetros mais restritos. 
Serão aplicadas "restrições à mobilidade desnecessária, ou seja nas entradas e saídas" das áreas em questão, afirma o texto. 
Helge Braun, chefe de gabinete de Angela Merkel, disse que o exército alemão será solicitado a apoiar esses confinamentos locais, que serão estabelecidos "mais rapidamente, em um espaço mais restrito e com mais precisão". 
Os soldados contribuirão, por exemplo, testando a população confinada em um local determinado, explicou ao canal de TV público ZDF. 
Isso permitirá restringir esses confinamentos a apenas alguns dias. 
Relativamente à margem da pandemia até agora, a Alemanha está preocupada com uma eventual segunda onda de coronavírus, após a reconfinamento no mês passado de mais de 600.000 moradores de dois distritos da Renânia do Norte-Vestfália, devido a um surto muito contagioso.
Atualmente, a atenção se volta principalmente para as praias do Mediterrâneo, frequentadas por milhões de alemães todos os verões, em particular na ilha espanhola de Maiorca.
- "Comportamentos inconscientes" -
As imagens de cervejarias na costa sul da ilha, cheias de alemães sem máscaras, despertaram a preocupação de vários ministros, em particular do chefe da diplomacia, que criticou o "comportamento inconsciente" de alguns turistas. 
"Acabamos de reabrir as fronteiras na Europa", lembrou Heiko Maas em entrevista à imprensa. "Não devemos arriscar (outro confinamento) por causa do comportamento inconsciente. Se isso não mudar, as novas restrições serão inevitáveis", alertou o ministro. 
"Devemos tomar muito cuidado" para que as Ilhas Baleares não "se tornem um segundo Ischgl" - uma estação de esqui austríaca que foi o principal foco da COVID-19 - alertou o ministro da Saúde, Jens Spahn. 
Com 9.078 mortes, a Alemanha até agora foi classificada como "boa aluna" na luta contra a pandemia, o que é explicado, entre outros, por uma política de testes maciços e uma importante rede de hospitais em todas as regiões.
Publicado em BRASIL E MUNDO

Resultados preliminares publicados nesta quarta-feira (15), de um estudo liderado pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, associaram o uso da hidroxicloroquina a piora do quadro e morte pela Covid-19 em 1,5 mil pacientes com a doença.

Os ensaios que testavam o medicamento contra a doença fazem parte do conjunto de ensaios clínicos "Recovery", que analisa vários remédios para a Covid-19 em 11 mil pacientes britânicos. O braço com a hidroxicloroquina começou os testes no dia 25 de março, mas foi suspenso no início de junho, quando os cientistas anunciaram que não houve benefício no uso dele para a infecção.

Segundo o estudo, que ainda não passou por revisão de outros cientistas (a chamada "revisão por pares"), a hidroxicloroquina não reduziu a mortalidade e foi associada a períodos de internação mais longos e risco aumentado de morte ou necessidade de ventilação mecânica para o paciente.

"Embora preliminares, esses resultados indicam que a hidroxicloroquina não é um tratamento eficaz para pacientes hospitalizados com Covid-19", dizem os cientistas de Oxford.

Eles destacam, ainda, que as estatísticas constatadas no estudo "descartam qualquer possibilidade razoável de benefício significativo de mortalidade" pelo uso do remédio.

Os pesquisadores pontuaram, entretanto, que os resultados se aplicam a pacientes hospitalizados com a doença, e não ao uso do remédio para prevenção (profilaxia) ou em casos leves de Covid-19.

 

Para avaliar a substância, foram comparados 1.561 pacientes que tomaram o medicamento com outros 3.155 que não tomaram (o grupo controle).

A hidroxicloroquina é usada para tratar doenças autoimunes, como o lúpus, e alguns tipos de malária. O principal risco no uso do remédio, disseram os pesquisadores, é para o coração, podendo causar arritmias. Esse efeito pode ser agravado se o remédio for usado em associação com a azitromicina, um antibiótico.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) também chegou a testar o medicamento, mas suspendeu os ensaios de forma definitiva há cerca de um mês, depois de uma suspensão temporária e de retomar as tentativas.

Ensaios Recovery

Os ensaios Recovery são um conjunto de testes feitos com mais de 11 mil pacientes internados por Covid-19 no Reino Unido. As pessoas são divididas, de forma aleatória, entre os seguintes tipos de tratamento:

  1. Lopinavir-Ritonavir (comumente usado para tratar o HIV)
  2. Dexametasona em baixa dose (um tipo de esteroide, usado em várias doenças para reduzir a inflamação)
  3. Hidroxicloroquina, que é usada para tratar malária e algumas doenças autoimunes, como o lúpus (ensaio suspenso e que não demonstrou eficácia)
  4. Azitromicina (antibiótico)
  5. Tocilizumab (tratamento anti-inflamatório administrado por injeção)
  6. Plasma convalescente (coletado de doadores que se recuperaram da Covid-19, com anticorpos para o novo coronavírus (Sars--CoV-2).
Publicado em BRASIL E MUNDO
 Por: Max Haack/Secom  Por: Redação BNews.

Oprefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), afirmou que irá propor um adiamento conjunto do Carnaval 2021 para São Paulo, Rio de Janeiro e outras grandes cidades que recebem a festa caso a pandemia do novo coronavírus ainda não permita a circulação de pessoas nas ruas.

Em entrevista à CNN neste domingo (12), Neto afirmou que é uma possibilidade realizar o Carnaval entre maio e junho do ano que vem para que a festa não seja cancelada por completo. 

"Todo mundo sabe que além de prefeito, eu sou um carnavalesco nato. Eu amo Carnaval e toda vez que lembro que até novembro iremos tomar uma decisão nesse assunto, me aperta o coração", disse o prefeito.

"Primeiro, aguardar pra ver se teremos uma vacina que possa assegurar a imunidade. (...) Se não der pra fazer com segurança, irei propor para os prefeitos das principais cidades que fazem o Carnaval no Brasil, inclusive os prefeitos de São Paulo e Rio de Janeiro, e outros colegas prefeitos, para que a gente pense talvez num adiamento conjunto do Carnaval no ano que vem", completou.

ACM Neto também falou que é possível pensar em antecipar feriados municipais para criar um Canaval fora de época após fevereiro. "Mas sem atrapalhar os festejos juninos. Talvez essa possa ser uma alternativa caso o Carnaval não tenha condições de acontecer em fevereiro. Mas ainda não é hora de cravar nenhuma posição definitiva", concluiu.

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