Por g1 Centro-Oeste de Minas — Nova Serrana.

Após engravidar com DIU, fazer uma laqueadura e descobrir a 4ª gestação, o casal Brenda Nathielle Teixeira e Lucas Lopes avalia uma possível vasectomia para evitar "novas surpresas".

Segundo Brenda, de 29 anos, a laqueadura foi o segundo método contraceptivo que ela tentou e que falhou. Sua terceira gravidez também não foi planejada, já que, na época, ela usava o DIU.

A médica de Brenda, a obstetra Marina Neves, explica que, embora sejam seguros, nenhum método contraceptivo é 100% eficazCasos como este são raros, mas podem acontecer. Veja a explicação mais abaixo.

 
"A nova gestação caiu como uma bomba. Demorei muito tempo para acreditar que estava vivendo isso de novo. Precisei de muita terapia para superar tudo", disse a influenciadora.

Inicialmente, a notícia não foi bem recebida pelo marido de Brenda, Lucas Lopes, que, além do susto, ficou preocupado com a nova dinâmica de vida com quatro filhos.

"Ficou dias sem comer, sem conseguir conversar, super preocupado. Eu entendo a reação dele. A vida não é um conto de fadas. Nós, que temos três filhos, sabemos muito bem das responsabilidades de todos os dias".
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O que diz a médica

A obstetra ressalta que a falha de um método contraceptivo não significa que houve erro do médico ou do hospital onde foi realizado o procedimento.

"O DIU tem uma taxa de falha menor que 1%. Mesmo ele estando dentro da cavidade uterina, ele não impede todas as implantações. Então, uma vez ou outra, podemos encontrar casos de gravidez com o DIU", disse Marina.
"Em relação à laqueadura, ela envolve cortar as trompas, não apenas amarrá-las. Mas o óvulo é uma célula muito pequena, pode cair na cavidade pélvica e ser levado pelo fluido peritoneal até a ponta cortada. Então, mesmo cortando, existe essa possibilidade. A taxa de falha é de 0,5% ou 1 para cada 250".
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Por Mariana Garcia, g1.

Um alimento saudável, acessível, que contém proteínas, vitaminas, minerais, antioxidantes e gordura. Estamos falando do ovo. Mesmo com tantos benefícios, ele já foi visto como um vilão. Isso porque a gema do ovo é rica em colesterol — e o colesterol pode contribuir para doenças cardíacas.

No entanto, diversos estudos já demonstraram que não há necessidade de descartar a gema para controlar o colesterol. A parte amarela, inclusive, é rica em diversos nutrientes.

"O ovo é uma boa fonte de proteína. Na gema, encontramos gordura, mas também carotenoides, que trazem benefícios principalmente para a saúde dos olhos. São componentes que trazem benefícios além da nutrição, além da questão proteica", explica a nutricionista Heloísa Theodoro, membro do Departamento de Nutrição da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso).

?Veja alguns benefícios dos ovos:

  • Ricos em carotenoides (luteína e zeaxantina): antioxidantes que reduzem o risco de doenças oculares, como degeneração macular e catarata.
  • Ricos em colina: nutriente que desempenha papel essencial em todas as células.
  • Ricos em proteínas animais de qualidade: benefícios incluem aumento de massa muscular e melhor saúde óssea.
  • Pode aumentar a sensação de saciedade e ajudam a perder peso.

Quantos ovos por dia?

A quantidade de ovos vai variar de pessoa para pessoa. Fatores como genética, histórico familiar, como você prepara os ovos e a dieta podem influenciar nesse limite.

Estudos sugerem que comer de 1 a 2 ovos inteiros (clara e gema) por dia não provoca alteração do colesterol LDL (entenda mais abaixo sobre colesterol). A indicação é válida para pessoas saudáveis, com níveis normais de colesterol e sem fatores de risco significativos para doenças cardíacas.

Já para os amantes de ovos que querem uma quantidade maior, Heloísa orienta que essas pessoas consultem um profissional de saúde para obter uma orientação personalizada.

"Acima de dois ovos por dia é preciso analisar como está a alimentação como um todo, quais outros alimentos compõem a dieta, além da atividade física e histórico familiar. Existem outros fatores que vão condicionar ou não um consumo maior de ovos por dia", afirma a nutricionista.

A especialista reforça que o ovo é ótimo para a alimentação e lembra que, como todos os alimentos, é preciso evitar os excessos. "Ele pode fazer parte da sua rotina alimentar. O prejuízo está no excesso ou na forma equivocada de preparação".

 

A relação com o colesterol

O colesterol é uma substância essencial para o funcionamento do nosso corpo — produz hormônios, vitamina D e ácidos biliares, que ajudam na digestão das gorduras. Nosso organismo já faz essa produção naturalmente, mas ele pode ser obtido por alimentos também.

Como ele é um tipo de gordura e não é solúvel em água, ele precisa de "alguém" para transportá-lo no sangue. É aí que entram lipoproteínas de baixa densidade (LDL) e lipoproteínas de alta densidade (HDL), chamados de colesterol ruim e bom, respectivamente.

  • LDL (colesterol ruim): responsável por transportar o colesterol das células do fígado para outras partes do corpo. Em excesso no sangue, pode se acumular nas paredes das artérias, formando placas. Isso pode levar à aterosclerose, que pode aumentar o risco de doenças cardíacas e acidente vascular cerebral (AVC).
  • HDL (colesterol bom): faz o movimento inverso, transportando o colesterol das células de volta para o fígado, para ser eliminado do corpo. Essa molécula remove o excesso de colesterol das artérias, onde ele não deveria estar depositado.

"Temos evidências inquestionáveis de que, quanto mais alto os níveis de LDL, maior o risco de doenças cardiovasculares, principalmente o infarto agudo do miocárdio, que é a maior causa de morte no mundo", alerta o endocrinologista Rodrigo Moreira, diretor do Departamento de Diabetes Mellitus da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).

 
Para controlar os níveis de colesterol, vale a receita básica: atividade física e alimentação balanceada e saudável.

Vale lembrar que de todo colesterol que o corpo tem, entre 15% a 20% vem da alimentação. O restante vem do fígado. Nesse caso, pode ser necessário o uso de medicamentos.

??E onde entra o ovo? Um ovo inteiro pode conter cerca de 200 mg de colesterol (a maior parte na gema). Isso levou à preocupação de que o consumo de ovos pudesse aumentar os níveis de colesterol no sangue, mas estudos recentes sugerem que que essa relação pode não ser tão direta.

"As principais fontes do colesterol ruim são as gorduras saturadas ou trans. O ovo tem gordura saturada. Se você comer uma quantidade muito grande por dia, você vai aumentar a quantidade de colesterol. Mas não precisa tirar o ovo da alimentação se for uma ingestão normal. O ovo é um componente saudável da dieta", explica o endocrinologista.

Heloísa ressalta que é preciso atenção aos alimentos que são consumidos junto aos ovos e ao modo de preparo. "A forma como o ovo é consumido também é importante. Foi na frigideira, mas sem gordura? Qual o acompanhamento? Bacon?", diz.

Em resumo, o alimento está liberado para o dia a dia. Adultos saudáveis podem incluir de um a dois ovos por dia, desde que consumidos em uma alimentação balanceada. Atividade física é essencial para a nossa saúde e para o controle do colesterol. E na hora de preparar seu ovo, evite óleo e fique de olho nos acompanhamentos.

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Por Poliana Casemiro, g1.

Quando você se machuca, o seu corpo age para estancar o sangramento e impedir que você tenha uma hemorragia. No entanto, para 14 mil pessoas no Brasil, qualquer ferimento pode ser um risco grave à saúde porque o corpo não tem essa capacidade. Eles têm hemofilia.

? A hemofilia é uma doença rara, sem cura e hereditária que afeta a coagulação. As pessoas com a doença têm deficiência de proteínas que atuam nesse processo.

Nesta terça-feira (17) é Dia Mundial da Hemofilia e o g1 conversou com especialistas no cuidado de pacientes e com quem convive com a doença.

 

Como a doença se desenvolve e como é diagnosticada?

A coagulação é essencial para a proteção da vida. Isso porque ela age em traumas, quando por exemplo, nos cortamos, impedindo que o sangramento se prolongue até a morte. Mas também porque ela estanca as microlesões do dia a dia.

Um dos casos ocorre mesmo durante as caminhadas. Enquanto você anda, as articulações se movimentam e podem causar pequenas lesões que chegam a sangrar, mas o corpo age automaticamente e, sem que você perceba, o sangramento é estancado.

No caso de hemofílicos, isso não acontece e essas lesões causam sangramentos constantes que podem, inclusive, debilitar as articulações.

Para entender melhor, é preciso compreender como a coagulação acontece:

  • ? Quando alguma parte do corpo começa a sangrar, as proteínas, que são os elementos responsáveis pelo crescimento e desenvolvimento de todos os tecidos do corpo, entram em ação para estancar o sangramento.
  • ? No primeiro momento, as plaquetas do sangue criam uma espécie de tampão para estancar o sangramento inicial.
  • ? Depois, precisa começar o processo de coagulação, que mantém o sangue estancado até a cicatrização.
 

Na hemofilia, esse processo é interrompido e a coagulação não acontece. A hematologista do hospital Sírio Libanês, Martha Arruda, explica que a coagulação acontece em cascata, na qual um fator genético é dependente do outro. Nos hemofílicos, essa cascata é interrompida por dois tipos específicos de proteína, uma chamada de fator de coagulação VIII e outra de fator de coagulação IX.

“Quando o paciente não tem os fatores disponíveis, não consegue produzir o coágulo. O processo de estancar o sangue começa, mas não termina. Esses sangramentos podem ter consequências graves”, explica.

A hemofilia é resultado de uma mutação nos genes ligados à coagulação. Esses genes estão no cromossomo X, que é o feminino, e por isso a doença é sempre passada de mãe para filho e é mais comum em homens que em mulheres.

? Ela é dividida em dois tipos: a hemofilia A e a hemofilia B. A classificação está relacionada ao tipo de proteína que a pessoa não consegue produzir. O tipo A é o mais comum entre os pacientes, responsável por 80% dos casos.

Geralmente, o diagnóstico acontece já na primeira infância. Isso porque os pacientes são sensíveis e qualquer batida pode gerar inchaços e hematomas grandes, que acabam chamando a atenção e levando à investigação. A doença é confirmada por exames de sangue que detectam a dificuldade na coagulação.

 

Quais são os riscos?

Quem tem a doença corre o risco com cortes, traumas (batidas) e quedas. Qualquer ferimento interno, por menor que seja, pode levar a um sangramento de alto volume – o que coloca a vida em risco.

Além disso, há ainda um risco maior, que são o que os médicos chamam de sangramentos espontâneos.

? Eles acontecem como resultado das lesões do dia a dia. Enquanto nos movimentamos, nosso corpo se lesiona por dentro e estanca automaticamente – processo que não acontece com os hemofílicos. Com isso, esse tipo de sangramento pode comprometer a articulação, levando até à deficiência motora.

 
“Quando nos movimentamos, fazemos pequenas lesões que não são estancadas nos hemofílicos. Isso pode comprometer a articulação. Além disso, eles precisam de muito cuidado com quedas. Se um paciente bate a cabeça, por exemplo, ele precisa ser levado imediatamente ao hospital porque o risco de ter um sangramento letal é enorme”, explica Martha Arruda, hematologista que atende pacientes com a doença.

Quais os tratamentos?

Com a deficiência, o paciente com a doença precisa receber o fator de coagulação VIII para que o corpo consiga continuar o processo de coágulo.

? Até os anos 90, isso era feito por transfusão de sangue – o paciente recebia uma bolsa com o sangue de outra pessoa que não tinha deficiência do fator. Com isso, há inúmeros casos de pacientes que contraíram doenças como HIV e Hepatite.

 
“Até os anos 90, vimos muitos casos de pacientes contaminados por HIV e hepatite no tratamento porque recebia o sangue e eram muitas transfusões. Hoje, a medicina e a tecnologia evoluíram e conseguimos trabalhar o plasma e o paciente recebe o fator como um remédio, não mais no sangue”, explica Martha, hematologista no hospital Sírio Libanês.

A aplicação precisa ser feita de três a sete vezes por semana, dependendo da gravidade do paciente, de forma venosa. Segundo a especialista, com isso, a pessoa consegue levar uma vida normal, apesar do cuidado com as lesões, quedas e ferimentos.

? No entanto, há pacientes que além de não terem o fator genético que atua na coagulação, têm uma resposta imune a ele. Ou seja, ao receberem o medicamento com a reposição, o sistema imunológico começa a atacar. Nesses casos eles são dependentes de um remédio de alto custo, que é um anticorpo monoclonal.

“O medicamento age como um "by pass" e supera a necessidade do fator VIII ativando a cascata de coagulação de outra maneira. Nesse caso, ele é usado subcutâneo semanal”, explica a especialista.

O medicamento está disponível no SUS para quem tem a resposta imune, mas há demanda de pacientes para que ele seja disponível a qualquer pessoa com a doença. Isso porque a aplicação é subcutânea, o que facilita para o paciente, além de precisar de menos inserções – apenas uma por semana.

 

A luta por tratamento

Por ser uma doença rara, o tratamento nem sempre é de fácil acesso, apesar de disponível no SUS, explica a Associação Brasileira de Pessoas com Hemofilia (Abraphem).

Mariana Battazza viveu na pele a busca por ajuda para evitar que a doença se agravasse em seu filho e que tivesse sequelas mais graves.

Fábio foi adotado e os pais já sabiam que ele tinha a doença. Mariana conta que, na infância do filho, hoje com 22 anos, não havia medicação profilática para a doença – que evita que os sangramentos internos se agravem – apenas o socorro em casos de ferimentos. Ou seja, o risco com qualquer lesão era grave.

 

“Eu tinha pavor de qualquer queda porque poderia ter uma hemorragia interna. Um ferimento que podia terminar em hemorragia. Todo mundo na família, na escola, sabia como aplicar a medicação em caso de emergência. Tinha uma dose em todo lugar que ele ia. Foi uma luta para não privá-lo da infância”, conta.

Mariana conta que muitas vezes os pais são desacreditados porque em qualquer queda, pedem uma bateria de exames para rastrear sangramentos.

“É uma doença rara, nem todo hospital têm uma pessoa que conhece a doença e o procedimento e isso é um risco para o paciente. Eu via isso, via a luta do meu filho e decidi que ia lutar por isso”, conta

Foi então que decidiu estudar sobre o assunto, ir a congressos, se conectar a pacientes pelo mundo e passou a presidir a associação, que hoje luta por acesso à tratamento. Ela explica que, além dos medicamentos, os pacientes precisam de acompanhamento médico constante, fisioterapia para evitar que os sangramentos articulares evoluam para lesões graves, mas isso não é realidade em todo o país.

“Em São Paulo temos 24 centros de atendimento, mas no Pará, temos quatro. Não é equânime. Tem extremos em que o paciente precisa enfrentar até viagem de barco para ser atendido. Isso faz com que alguns tenham chances que outros não têm”, explica.

Outro ponto é a luta para que o anticorpo monoclonal, que é oferecido a pacientes com a doença e resposta imunológica ao fator seja estendido a todos com o tipo A da doença. “É um tratamento mais atual, que pode trazer mais conforto para os pacientes e que está disponível para todos com o tipo A em muitos países”, explica.

Ampliação da entrega do emicizumabe

Em nota ao g1, o Ministério da Saúde explicou que, no final de 2023, a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) ampliou o público que pode receber o emicizumabe. O emicizumabe é um anticorpo monoclonal apresentado como medicação injetável via subcutânea que imita a função do fator de coagulação VIII.

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Desde o último domingo, a Secretaria Municipal de Saúde de Licínio de Almeida vem intensificando os esforços no combate à dengue. Este combate torna-se crucial, pois constantemente novos casos estão sendo notificados na região. O empenho na luta contra a dengue não pode arrefecer.
Contamos com o valioso apoio do Corpo de Bombeiros da Bahia. Desde o início da colaboração, já realizamos inúmeras visitas domiciliares, identificando focos do mosquito transmissor em diversos pontos da cidade. As recentes chuvas que têm banhado nossa região tornam ainda mais importante esse combate, pois propiciam condições favoráveis à proliferação dos mosquitos.
Além das visitas domiciliares, os bombeiros estão promovendo ações educativas nas escolas, através de palestras sobre o mosquito da dengue. Essa iniciativa visa não só combater os focos existentes, mas também conscientizar a população sobre a importância da prevenção e da eliminação dos criadouros do Aedes aegypti.
O trabalho conjunto entre a Secretaria Municipal de Saúde e o Corpo de Bombeiros da Bahia demonstra o compromisso em proteger a saúde da população de Licínio de Almeida contra essa doença tão prejudicial.

ASCOM - Assessoria de Comunicação Social da Prefeitura Municipal de Licínio de Almeida - Bahia -  “Governando Com Responsabilidade”

Contato.: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
http://liciniodealmeida.ba.gov.br/
Cel.: (77) 99171-2223 – Assessor João José de Oliveira

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O Corpo de Bombeiros está se mobilizando para combater a proliferação da dengue em Licínio de Almeida. A iniciativa visa fortalecer as medidas de prevenção e controle da doença no município.
Com a chegada das chuvas e o aumento da umidade, as condições se tornam favoráveis para a reprodução do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. As equipes vão atuar na identificação e eliminação de possíveis criadouros do mosquito, além de realizar ações de conscientização junto à comunidade, destacando a importância da participação de todos na prevenção da doença, portanto ao chegar abra as portas, receba os bombeiros em sua residência.
É fundamental que a população se una nesse esforço coletivo, adotando medidas simples, como eliminar recipientes que possam acumular água parada e manter caixas d'água e piscinas sempre tampadas.
O combate à dengue é uma responsabilidade de todos. Com a colaboração de cada cidadão e o apoio das autoridades locais, podemos enfrentar essa ameaça de forma eficaz e proteger a saúde de nossa comunidade.

ASCOM - Assessoria de Comunicação Social da Prefeitura Municipal de Licínio de Almeida - Bahia -  “Governando Com Responsabilidade”
Publicado em LICÍNIO DE ALMEIDA
por.: Sertão em Dia.

Após três anos à frente do Hospital Nossa Senhora Aparecida, o médico Dr. João Malheiros é demitido do cargo de diretor do Hospital Nossa Senhora Aparecida.

Dr. João foi prefeito de Caculé por dois mandatos, além de ter sido  apoiador da base  do atual prefeito, Pedro Dia  (PSB), nas últimas eleições municipais. Entretanto especulações apontam um descontentando e um racha no grupo do atua gestor; o fato ganhou forte repercussão após o médico João Aliomar Pereira Malheiros comparecer e compor a mesa no lançamento da pré-candidatura de Dr. Darlan Aguiar (MDB), ocorrido na última sexta feira (22).

A notícia foi repassada pelo  pré-candidato, Darlan Aguiar, no começo da noite desta segunda-feira (25), através das redes sociais.

O site Sertão em Dia entrou em contato com a direção do hospital  de Caculé, mas não obtivemos sucesso até a publicação dessa matéria. Até o exato momento não foi divulgado quem estará a frente da instituição de saúde do município.

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Por Mariza Tavares — Rio de Janeiro.

A médica Gabrielle Lyon cansou de receber pacientes que lutavam para perder peso sem sucesso. Pareciam “presos numa rodinha de hamster de frustração”, diz, e também apresentavam um padrão: todos tinham a musculatura – um “estoque de saúde”, como define – pouco saudável. Foi assim que criou o Protocolo Lyon, focado na ingestão de proteínas e no treinamento de força, que chama de medicina centrada no músculo:

“Na sociedade e na medicina, temos dito há muito tempo às pessoas para perderem peso. Ao abandonar o foco na gordura e centrar na musculatura, o paciente vai ganhar músculos, reduzir gordura corporal e se sentir com mais energia. Você pode criar um impulso positivo focado no que deve ganhar, e não no que precisa perder”, afirma.

A teoria e a prática do seu trabalho estão no recém-lançado “A revolução dos músculos: uma nova estratégia científica para envelhecer bem” (Intrínseca), que inclui casos, dicas de exercícios e até exemplos de receitas. A médica enfatiza que o papel das proteínas é crucial para a longevidade:

“A recomendação nutricional em vigor é de 0,8 grama por quilo de massa corporal, ou seja, um indivíduo que pesa 68 quilos deve consumir 54 gramas de proteína por dia. São números que subestimam as reais necessidades do corpo humano. Qualquer pessoa mais velha ou sob estresse tem que consumir aproximadamente o dobro dessa quantidade”.

A doutora Lyon explica que os músculos formam um tecido dinâmico que representa 40% da massa do ser humano, sendo fundamentais na queima de gorduras, no estímulo do metabolismo e na proteção contra doenças: “fazem do seu corpo uma armadura”, sintetiza. Elege o café da manhã como a refeição mais importante do dia, seguida pelo jantar – porque antecede o período de jejum noturno – e defende o consumo de alimentos de origem animal:

“Algumas das pessoas que trato foram soterradas com abordagens veganas que destruíram qualquer equilíbrio nutricional razoável e as levaram a consumir níveis assustadoramente altos de carboidratos. Muitas vezes acabam enfrentando problemas digestivos e não conseguem se livrar da fadiga. Nenhuma quantidade de treino no mundo é capaz de compensar uma dieta ruim”.

Seu objetivo é mostrar um novo caminho para quem acha que a melhor coisa a fazer por si mesmo no fim do dia é se ajeitar no sofá e maratonar séries, se servir com uma taça de vinho ou se deleitar com uma sobremesa. Aqui vão quatro “formas de fazer mágica com os músculos”:

  1. Uma vez a cada hora, faça de dez a 20 agachamentos.
  2. Trabalhe de pé.
  3. Aumente sua frequência cardíaca com uma caminhada rápida até o banheiro ou o bebedouro dez vezes por dia.
  4. Tenha uma faixa elástica sempre por perto e faça uma série rápida de dez repetições de rosca de bíceps entre uma tarefa e outra (há diversos tutoriais na internet).
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Por Larissa Schmidt, RJ2.

Por causa da dengue, uma moradora do RJ só conseguiu reencontrar o filho 10 dias depois do parto. O encontro, mostrado pelo RJ2, foi marcado pela emoção.

A gravidez de Taiane Souza Costa, de 33 anos, ia bem até a 39ª semana da segunda gestação. Mas, na reta final, ela sentiu um mal-estar que foi além do que é esperado para o fim de uma gravidez.

Ela teve entre os primeiros sintomas febre baixa, muitas dores nas articulações e dificuldade de caminhar.

Taiane procurou um hospital municipal em Nova Friburgo, onde vive com o marido e a primeira filha e, de lá, foi transferida às pressas para o Instituto Estadual de Infectologia São Sebastião, dentro do Hospital dos Servidores, no Rio.

“A suspeita era dengue grave numa paciente gestante”, conta a infectologista Ana Luiza Martins de Oliveira.

A mãe tinha hipertensão e diabetes gestacional, mas com quadros controlados. Com a dengue, a pressão de Taiane se descontrolou, ela teve muitas dores, e uma pré-eclâmpsia grave.

“As plaquetas começaram a cair, efeito da dengue. Tive medo [e pensei]: ‘Vão morrer eu e a criança’.

No Centro de Referência no Atendimento a Gestantes com dengue no estado, ela recebeu o suporte que precisava.

“Fizemos transfusões de plaquetas, transfusões de fatores de coagulação, pra evitar sangramento durante a cesárea. E ela foi então levada ao centro de cirurgia’, contou a médica.

Taiane tomou uma anestesia geral e não viu o filho Gabriel nascer. Mãe e filho foram do parto direto para a UTI.

“Quando estava na UTI e pensava no Gabriel começava me dar aflição porque tudo que a mãe quer é ter o filho do colo, e eu não tinha isso. Eu ficava aflita, agoniada, chorava o tempo inteiro, pedindo para alguém me levar lá pra ver ele mas eu não podia”, lembrou.

Foram 10 dias longe um do outro até o momento do encontro emocionado: “Oi, meu filho, a mamãe chegou", disse Taiane.

"Quando descobri que o Gabriel estava bem, que ele não soropositivo dengue apesar deu ter apresentado, aí veio aquela sensação de alivio, criança saudável de 50 com 3,8kg quase", lembra Taiane.

"Nesse instante o que eu mais desejo é que a gente está estabilizado e que a gente volte pra casa e vai viver nossa vidinha", diz ela.

O Gabriel já teve alta, mas continua no hospital para ficar juntinho da mãe enquanto ela ainda se recupera.

Alerta para as mamães

O caso de Taiane levanta um alerta para gestantes com suspeitas de dengue, como observa a médica: “A gestante com sinais e sintomas compatíveis com dengue deve se dirigir a qualquer unidade básica de suade para realizar avaliação e exames necessários para acompanhamento”", observa Ana Luiza.

Taiane também reforça aquele alerta para as futuras mamães que esperam seus bebês em meio a uma epidemia de dengue.

"Para as mulheres grávidas agora ao final , com essa epidemia de dengue que a gente está sofrendo no Rio, meu principal conselho é a prevenção, é a gente realmente eliminar todos os focos possíveis e imagináveis, usar o repelente mais do que tudo. Não tem jeito, aplicar reaplicar porque só assim que a gente vai ficar imune dessa questão e aí a gente avança para uma situação mais tranquila se Deus quiser", acrescenta.

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Por Roberto Peixoto, g1.

O Brasil passou de 1,8 milhão de casos (prováveis e confirmados) de dengue em 2024. Segundo dados do Painel de Arboviroses do Ministério da Saúde atualizados nesta segunda-feira (18), o país registrou 1.889.206 casos nas primeiras onze semanas deste ano, uma taxa inédita.

Este é o maior número desde o início da série histórica, em 2000. O recorde anterior de casos prováveis ocorreu em 2015, com 1.688.688. Já o terceiro ano com maior número foi 2023 com 1.658.816.

No mesmo período do ano passado, em menos de 3 meses, o Brasil tinha 400.197 casos.

Além disso, até o momento, 561 mortes foram confirmadas desde janeiro e 1.020 seguem em investigação. Em 2023, foram 257 óbitos entre as semanas 01 e 11.

 

O que devemos fazer

A dengue só acontece se houver a presença do mosquito Aedes aegypti. Essa é, praticamente, a única forma de transmissão da doença que causa repercussão na sociedade. Para evitar, então, não há muito segredo: precisamos acabar com os criadouros do mosquito. E o combate depende de todos, seja a sociedade em geral, governo e profissionais de saúde.

Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 75% dos criadouros do mosquito transmissor estão nos domicílios, como em vasos e pratos de plantas, garrafas retornáveis, pingadeira, recipientes de degelo em geladeiras, bebedouros em geral e materiais em depósitos de construção (sanitários estocados, canos e outros). Esses criadouros permitem a proliferação da fêmea do mosquito Aedes aegypti (transmissora da dengue).

 

"O controle é vetorial, precisamos combater o mosquito. A população precisa ser educada, entender que a dengue é uma doença grave e devemos controlar o criadouro. Já os gestores precisam disponibilizar larvicidas, fumacê, distribuição de inseticidas", diz o infectologista Kleber Luz.

O infectologista e consultor da OMS lembra que a dengue mata pessoas absolutamente saudáveis e de qualquer idade. Por isso, ao apresentar os primeiros sintomas, a pessoa deve procurar uma unidade de saúde para diagnóstico e tratamento adequados, visto que a infecção pode evoluir rápido e o óbito pode vir no terceiro ou quarto dia.

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Mais duas mortes por dengue foram confirmadas na Bahia na quinta-feira (14). De acordo com a Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), os pacientes moravam em Santo Antônio de Jesus, no recôncavo da Bahia, e em Santo Estevão, a cerca de 150 quilômetros de Salvador.

Ainda conforme a pasta, 175 municípios do estado estão em epidemia, o que representa 41,9% das cidades baianas.

A Sesab não detalhou o perfil dos pacientes que morreram. O sudoeste do estado concentra o maior número de mortes na Bahia, com casos em Jacaraci e Barra do Choça, por exemplo.

De acordo com a Sesab, além dos 175 municípios em estado de epidemia da dengue, 67 estão em risco e 18 em alerta.

Foram contabilizados quase 45.386 mil casos prováveis até o dia 9 de março deste ano, o que corresponde a um aumento de 307,7% em comparação ao mesmo período do ano anterior.

No mesmo período, foram notificados 3.918 casos prováveis de Chikungunya no estado. Em 2023, foram 4.747 casos prováveis da doença, o que representa uma redução de 17,5%.

Já os casos de Zika tiveram um incremento de 38,2% em relação ao ano passado, saltando de 335 casos prováveis em 2023 para 463 casos prováveis em 2024.

 

Relembre as cidades que registraram morte por dengue:

  • Jacaraci, no sudoeste da Bahia (4);
  • Ibiassucê, no sudoeste da Bahia;
  • Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia (3);
  • Barra do Choça, no sudoeste da Bahia;
  • Piripá, no sudoeste da Bahia;
  • Irecê, no norte da Bahia;
  • Feira de Santana, a 100 km de Salvador;
  • Santo Antônio de Jesus, recôncavo da Bahia;
  • Santo Estevão, a 150 quilômetros de Salvador.

Até então, os casos mais recentes aconteceram em Vitória da Conquista e Jacaraci. Antes disso, foram oficializadas mortes como da farmacêutica Gabriela Gomes Santos, em Barra do Choça. Ela estava grávida de quatro meses.

Uma criança de 5 anos também morreu em Jacaraci.

Veja abaixo a lista com as 175 cidades em epidemia de dengue na Bahia:

  1. Abaré
  2. Acajutiba
  3. Adustina
  4. Alcobaça
  5. América Dourada
  6. Anagé
  7. Andorinha
  8. Angical
  9. Antônio Cardoso
  10. Aracatu
  11. Araci
  12. Barra
  13. Barra do Choça
  14. Barra do Mendes
  15. Barra do Rocha
  16. Barreiras
  17. Barrocas
  18. Belo Campo
  19. Biritinga
  20. Boa Nova
  21. Bom Jesus da Lapa
  22. Bom Jesus da Serra
  23. Bonito
  24. Botuporã
  25. Brejões
  26. Brejolândia
  27. Brumado
  28. Caatiba
  29. Caculé
  30. Caetanos
  31. Caetité
  32. Cafarnaum
  33. Caldeirão Grande
  34. Camaçari
  35. Campo Formoso
  36. Canarana
  37. Candiba
  38. Caraíbas
  39. Caravelas
  40. Carinhanha
  41. Catu
  42. Caturama
  43. Chorrochó
  44. Coaraci
  45. Cocos
  46. Conceição do Almeida
  47. Conde
  48. Condeúba
  49. Contendas do Sincorá
  50. Cordeiros
  51. Coribe
  52. Cotegipe
  53. Dário Meira
  54. Encruzilhada
  55. Fátima
  56. Feira da Mata
  57. Feira de Santana
  58. Formosa do Rio Preto
  59. Gentio do Ouro
  60. Guanambi
  61. Iaçu
  62. Ibiassucê
  63. Ibicoara
  64. Ibicuí
  65. Ibipeba
  66. Ibipitanga
  67. Ibirataia
  68. Ibitiara
  69. Ibititá
  70. Ibotirama
  71. Igaporã
  72. Iguaí
  73. Iraquara
  74. Irecê
  75. Itaberaba
  76. Itaeté
  77. Itaguaçu da Bahia
  78. Itambé
  79. Itaparica
  80. Itapebi
  81. Itapetinga
  82. Itatim
  83. Itororó
  84. Iuiú
  85. Jacaraci
  86. Jacobina
  87. Jequié
  88. Juazeiro
  89. Jussara
  90. Jussari
  91. Laje
  92. Lajedão
  93. Lajedo do Tabocal
  94. Lençóis
  95. Licínio de Almeida
  96. Livramento de Nossa Senhora
  97. Macarani
  98. Macaúbas
  99. Macururé
  100. Mairi
  101. Malhada
  102. Manoel Vitorino
  103. Maracás
  104. Maraú
  105. Marcionílio Souza
  106. Mascote
  107. Matina
  108. Miguel Calmon
  109. Mirangaba
  110. Mirante
  111. Morro do Chapéu
  112. Mortugaba
  113. Mucugê
  114. Mucuri
  115. Mulungu do Morro
  116. Muritiba
  117. Nordestina
  118. Nova Viçosa
  119. Novo Horizonte
  120. Palmas de Monte Alto
  121. Palmeiras
  122. Paripiranga
  123. Piatã
  124. Pindaí
  125. Pindobaçu
  126. Piripá
  127. Piritiba
  128. Planaltino
  129. Planalto
  130. Poções
  131. Porto Seguro
  132. Prado
  133. Presidente Jânio Quadros
  134. Quijingue
  135. Quixabeira
  136. Rafael Jambeiro
  137. Riachão das Neves
  138. Riachão do Jacuípe
  139. Riacho de Santana
  140. Rio de Contas
  141. Rio do Antônio
  142. Rodelas
  143. Salvador
  144. Santa Cruz Cabrália
  145. Santa Maria da Vitória
  146. Santa Rita de Cássia
  147. Santana
  148. Santo Antônio de Jesus
  149. Santo Estêvão
  150. São Desidério
  151. São Gabriel
  152. Seabra
  153. Serra do Ramalho
  154. Serra Dourada
  155. Serrinha
  156. Serrolândia
  157. Sobradinho
  158. Souto Soares
  159. Tabocas do Brejo Velho
  160. Tanque Novo
  161. Tapiramutá
  162. Teixeira de Freitas
  163. Tremedal
  164. Ubatã
  165. Urandi
  166. Uruçuca
  167. Utinga
  168. Valença
  169. Várzea da Roça
  170. Várzea Nova
  171. Varzedo
  172. Vereda
  173. Vitória da Conquista
  174. Wanderley
  175. Xique-Xique
Publicado em LICÍNIO DE ALMEIDA
Na sexta-feira (08), mais três mortes por dengue foram confirmadas na Bahia. De acordo com a Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), dois pacientes moravam em Jacaraci e um em Vitória da Conquista. Ainda conforme o órgão, 122 municípios do estado estão em epidemia, 51 estão em risco e 34 em alerta. A Secretaria Municipal de Vitória da Conquista informou que o terceiro caso do município foi um idoso de 78 anos, morador do Bairro Alto do Candeias.
Ele deu entrada no Hospital Geral de Vitória da Conquista (HGVC) com quadro suspeito de acidente vascular hemorrágico. Ficou internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e morreu no dia 23 de fevereiro. A região sudoeste concentra o maior número de mortes no estado, com casos em Jacaraci, Vitória da Conquista, Ibiassucê Piripá e Barra do Choça. Foram contabilizados quase 30 mil casos prováveis até o dia 2 de março deste ano, o que corresponde a um aumento de 209,3 % em comparação ao mesmo período do ano.
Publicado em BAHIA E REGIÃO
empreendedorismo feminino, autocuidado foram alguns dos assuntos discutidos durante a Roda de Conversa entre Mulheres, promovida pelo CRAS   em alusão ao Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março. A Assistente Social Flávia Estefânia trouxe Reflexões sobre os desafios e conquistas das mulheres na trajetória de luta, ampliação e defesa de seus direitos. A ação foi realizada na unidade de Saúde Marcelo Silveira e teve a presença de várias mulheres. A coordenadora Geral do CRAS Elizangela Rodrigues ressaltou a importância da representatividade feminina em todos os espaços de poder, e fez um convite a todas a mulheres para o evento que acontecerá na Câmara Municipal de Vereadores hoje, dia 08 de março a partir das 18 horas .
O Evento será em homenagem a todas as mulheres Licinioalmeidense.
ASCOM - Assessoria de Comunicação Social da Prefeitura Municipal de Licínio de Almeida - Bahia -  “Governando Com Responsabilidade”
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Roberto Pedreira, de 70 anos, afirmou que não bebe água há 50 anos. Ele colocou o aviso de que só bebia refrigerante em um aviso em seu quarto de internação.

O aposentado, Roberto Pedreira, de 70 anos, viralizou nas redes depois de deixar um aviso aos funcionários do hospital em que estava internado dizendo que não bebia água, apenas Coca-Cola.

“Não bebo água, só coca zero”.

O recado inusitado foi postado pelo seu afilhado nas redes sociais e rendeu milhões de visualizações. (Veja a imagem acima)

O baiano, que estava internado com Covid-19 em um hospital particular na Bahia, conta que não toma água há pelo menos 50 anos, nem mesmo para medicações.

 
“Eu não bebo água há 50 anos. Eu não gosto de água, só Coca-Cola Zero. Todos os médicos que eu vou me recomendam água, mas eu bati de frente com o meu cardiologista e o meu endocrinologista. Até meus remédios, eu tomo com coca. Nada com água, nem uma gota”, disse Roberto.

 

João Victor Paixão, o afilhado de 27 anos, diz que a teimosia do padrinho vem de longa data. “Parece mentira, quem vê de fora não acredita. Só que desde que eu me entendo por gente, ele só bebe refrigerante, até com sorvete”, conta João Victor.

 

Após a publicação, ele recebeu muitos comentários especulando sobre a saúde de Roberto por tantos anos sem beber água. Apesar de internado, ele estava apenas sendo acompanhado por causa da Covid-19, e a família diz que ele não tem problemas graves.

“Ele só prefere beber refrigerante, mas ele se cuida. Vai em todos os médicos, toma todas as medicações. Só essa questão da bebida que não muda mesmo”, completa João Victor.

Mesmo depois da repercussão da publicação, o aposentado afirma que não vai deixar de beber refrigerante no lugar de água. "Aqui em casa, eu tenho um estoque de refrigerante na varanda. Água eu não bebo de jeito nenhum”, diz.

g1 procurou a administração do Hospital São Rafael, onde o aposentado estava internado e disseram que não tiveram uma comunicação formal sobre Roberto não beber água e que “provavelmente, o paciente fez isso de brincadeira”.

Refrigerante não substitui água.

Parece evidente, mas não custa ressaltar: refrigerante não substitui água. Nem mesmo os que são zero açúcar.

A nutricionista afirma que apesar dos refrigerantes zero não terem açúcar, eles contém outros tipos de adoçantes que podem causar problemas de saúde.

"Refrigerantes zero açúcar não têm calorias, porém são ricos em adoçantes artificiais como aspartame, ciclamato, sacarina e acessulfame K, que têm relação com alguns tipos de câncer, doenças neurológicas e também aumento da resistência à insulina", diz a nutricionista.

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Por Lucas Machado, GloboNews.

Desde o início da campanha de vacinação contra a dengue, em 9 de fevereiro, apenas 11% das doses distribuídas pelo Ministério da Saúde aos estados e municípios foram aplicadas no público-alvo da campanha.

Foram distribuídas 1.235.236 doses da vacina até o dia 1º de março para 521 municípios de regiões endêmicas do país. Até o fim do domingo (3), o balanço apontava 135.599 doses foram aplicadas do público-alvo, que são as crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos.

“Tem a ver com a distribuição de chegada nos estados, nos municípios, nos postos, a comunicação. Não se tem uma adesão imediata, em geral, numa distribuição ainda tão fracionada desse jeito, como foi, para um foco, para um público tão específico”, comentou Renato Kfouri, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações.

 

De acordo com os dados do painel de monitoramento das arboviroses, do Ministério da Saúde, o Brasil passou de 1 milhão de casos (prováveis e confirmados) de dengue neste ano. Foram 1.038.475 nos dois primeiros meses do ano. No mesmo período do ano passado, o Brasil tinha 207.475 casos.

“Tudo indica que a gente caminha para o mesmo padrão de curva com pico em março e abril, o que significa triplicar ou dobrar, pelo menos o número de casos desse ano em relação ao ano passado”, avalia Renato.

Até o momento, 256 mortes foram confirmadas e 651 seguem em investigação. Em 2023, foram 149 mortes entre as semanas 1 e 8.

Das mortes registradas até o dia 27 de fevereiro, 42% foram pessoas de mais de 70 anos e, 10%, as vítimas tinham entre 30 e 39 anos.

 O Ministério da Saúde afirma que "está em constante monitoramento e alerta para o aumento de casos de dengue no Brasil, coordenou uma série de ações para o enfrentamento das arboviroses, intensificou os esforços e reforçou a conscientização sobre medidas de prevenção".
O público-alvo da campanha de vacinação (10 a 14 anos) corresponde a um total de 3.250 milhões de pessoas, segundo o Ministério da Saúde.

O Ministério recebeu, ao todo, 6,5 milhões de doses para atender ao público-alvo com um esquema vacinal em duas doses, que serão distribuídas aos municípios selecionados de forma progressiva, ao longo dos próximos meses.

Baixa adesão no Rio

Na cidade do Rio de Janeiro, apenas 26,7%, ou cerca de uma em cada quatro, das 140 mil crianças de 10 e 11 anos, foram vacinadas contra a dengue, até agora.

A vacina contra a dengue é destinada ao público de 10 a 14 anos. Nesta faixa etária, a Secretaria Municipal de Saúde da cidade prevê vacinar 354 mil pessoas, no total.

No momento, crianças de 10 e 11 anos estão sendo vacinadas, mas apenas 37,5 mil receberam o imunizante contra a dengue na capital fluminense.

A baixa adesão à vacina ainda preocupa autoridades. A vacinação na cidade está ocorrendo por fases e vai atingir o público até 14 anos.

 

O calendário na capital foi ampliado, e atualmente estão podendo ser vacinadas crianças de 10 e 11 anos. As demais fases serão anunciadas nos próximos dias. A vacina está disponível em todas as 238 unidades de atenção primária do município do Rio.

Epidemia no Rio

O Rio de Janeiro vem sofrendo com a atual epidemia de dengue em todo o estado. Somente na capital e na Baixada Fluminense, o número de casos é 20 vezes maior que o esperado para esta época do ano.

Em todo o estado, já são 14 mortes por complicações da dengue. Ao todo, mais de 80 mil casos (84.861). 2.556 pessoas estão internadas em unidades públicas do estado, em tratamento. A incidência da dengue é de 529 casos a cada 100 mil habitantes no estado.

Os dados são do painel de arboviroses do Centro de Inteligência em Saúde da Secretaria Estadual de Saúde. Em 2023, o estado registrou 51.436 casos e 36 mortes pela doença.

O aumento dos casos de dengue levou o governo estadual a decretar epidemia no Rio de Janeiro.

Na cidade do Rio já são 46.409 casos de dengue e duas mortes confirmadas. A incidência da doença é de 734,27 casos a cada 100 mil habitantes.

 

O infectologista Renato Kfouri avalia que é necessário capacitar os profissionais de saúde e promover assistência adequada para quem adoeceu.

”O desafio é investir na atenção dos indivíduos doentes, orientar os sinais de alerta, ter testes, ter hospitais, ter leitos, ter tudo disponível para a gente minimizar o dano desse ano, que já está posto. E é lógico, as estratégias de longo prazo, o controle de mosquito, de vetor, mais vacinas”, finaliza.

Publicado em BRASIL E MUNDO

Por Andre Ricardo Ribas Freitas, The Conversation.

A epidemia de dengue em curso no Brasil tem chamado muita atenção da imprensa em geral, mas pouco tem se falado sobre a febre chikungunya, que está causando epidemias em várias regiões do país.

Nos últimos anos, o avanço da chikungunya nas Américas, e em particular no Brasil, tem suscitado preocupação crescente entre as autoridades sanitárias de diferentes países.

Os documentos oficiais da Organização Mundial de Saúde (OMS) destacam apenas as "fortes dores nas articulações, que muitas vezes são debilitantes", afirmando que "sintomas graves e mortes por chikungunya são raros e geralmente estão relacionados a outros problemas de saúde coexistentes".

 
? No entanto, um conjunto de estudos feitos nos últimos anos mostram que esses conceitos estão superados e precisam ser revistos, principalmente para adequação das prioridades de investimento em pesquisa e incorporação de vacinas contra arbovírus.

Originalmente, a chikungunya foi reconhecida como uma doença pouco letal. Compilamos estudos realizados na última década em países de diversas regiões do mundo e vimos que o vírus CHIKV, causador da febre chikungunya, leva a uma mortalidade muito maior que o vírus da dengue, inclusive em pacientes jovens e previamente saudáveis.

A disseminação do vírus

O CHIVK foi isolado pela primeira vez no Distrito de Newala, atual Tanzânia, na África.

Desde sua primeira descrição, os autores relatavam que "era clinicamente indistinguível da dengue, se levarmos em conta a variabilidade inerente dessa doença".

? Essa semelhança pode ser um dos motivos para que haja dificuldade de diagnóstico dos casos, em especial quando há circulação simultânea dos dois vírus.

Os primeiros óbitos por chikungunya foram descritos na Índia durante as epidemias de 1963 em Calcutá e em 1964 em Madras (atual Chennai). Mais recentemente um número grande de óbitos pode ser bem documentado durante a epidemia da Ilha da Reunião em 2006, departamento francês ultramarino localizado no Oceano Índico.

Naquela ocasião, o enfrentamento à epidemia envolveu o envio de equipes especializadas da França Metropolitana, o que pode ter favorecido a identificação e melhor diagnóstico dos casos.

Houve relato de 255 óbitos tendo a febre chikungunya como causa básica ou associada, um número extremamente alto para uma população de cerca 785 mil habitantes (taxa de mortalidade = 33,8/100.000 hab.). Alguns relatos detalhados sobre esses óbitos foram publicados em diferentes artigos científicos.

? Ainda em 2006, na cidade de Ahmedabad (Índia), houve uma grande epidemia de chikungunya. Porém, nenhum óbito por este vírus foi registrado oficialmente, mesmo a localidade tendo uma população de 1,1 milhão de pessoas. Essa discrepância levou os pesquisadores a analisar o excesso de mortes ocorrido naquela cidade durante a epidemia. O trabalho mostrou que morreram 2.944 pessoas além do que era esperado.

 

Mortes demais

Excesso de mortes corresponde a um número de mortes que excede o esperado para um determinado período de tempo e localidade, com base em dados históricos e padrões de mortalidade típicos.

Ou seja, avalia a quantidade a mais de pessoas que morreram num determinado lugar durante uma epidemia ou catástrofes naturais.

Esse conceito tem sido muito usado para avaliar a mortalidade por COVID-19 em países cuja vigilância não teve capacidade para diagnosticar todos os casos da doença.

Com a introdução do chikungunya nas Américas, o mesmo fenômeno pode ser observado. Em várias localidades do Caribe houve mortalidade elevada associada à ocorrência de chikungunya, sem que as vigilâncias epidemiológicas locais conseguissem diagnosticar a maioria destas mortes.

Na República Dominicana, com base em analise de dados oficiais, nosso grupo de pesquisadores identificou um excesso de 4.925 de mortes durante a epidemia de chikungunya em 2014. No entanto, a vigilância epidemiológica local diagnosticou apenas 6 mortes por chikungunya.

Identificamos também em Porto Rico, na América Central, um excesso de 1.310 mortes contra apenas 24 mortes diagnosticadas pela vigilância epidemiológica como provocadas pelo vírus CHIKV.

Na Jamaica, observamos um excesso de 2.499 mortes durante a epidemia de 2014, mas a vigilância local não diagnosticou nenhuma morte por chikungunya.

➡️ No Brasil, identificamos um excesso de 6.346 mortes durante as epidemias de chikungunya de 2015 e 2016 em Pernambuco, Bahia e Rio Grande no Norte. Contudo, a vigilância oficial diagnosticou apenas 69 óbitos por chikungunya nestes estados.

Para efeito de comparação, em uma das piores epidemias de dengue já vista nesses estados, em 2011, foram notificadas 95 mortes por dengue. Em meio a esses casos, encontramos evidências das formas graves e fatais em necrópsias realizadas em pacientes que morreram com chikungunya, em estudos de casos controle e também em estudos com dados secundários (obtidos de diversos bancos de dados oficiais e agrupados).

? A fim de investigar o impacto dessa doença no organismo, nosso grupo também avaliou pacientes que morreram de chikungunya no Ceará. Nós examinamos o material obtido em necrópsias e constatamos a presença do vírus CHIVK em tecidos de órgãos vitais, como cérebro, coração, pulmões e fígado. Isso mostra que esse vírus afeta vários locais vitais e pode levar o paciente à morte.

 

Outro trabalho feito com dados secundários de 100 milhões de brasileiros para identificar fatores de risco que podem ter contribuído para a morte dos pacientes com chikungunya, publicado recentemente na revista The Lancet Infectious Diseases, destacou que os principais órgãos afetados por esse vírus são o pulmão, cérebro e sistema circulatório.

Mudança para salvar vidas

Diante dessas descobertas, podemos afirmar que é essencial reconhecer a chikungunya como uma ameaça à vida das pessoas e reforçar as medidas adequadas para vigilância, prevenção e tratamento desta doença.

Isso inclui investimentos em pesquisa para conhecer melhor, quantificar as formas graves da doença e desenvolver vacinas eficazes, bem como campanhas de conscientização pública para educar a população sobre os riscos associados à doença.

Os vários estudos mencionados mostram que há uma dificuldade dos órgãos de vigilância em quantificar o poder dessa doença de levar o paciente à morte. Essas dificuldades podem estar relacionadas à falta de recursosdificuldade de diagnósticosde notificação da causa de morte e à percepção generalizada de que a febre chikungunya é ainda vista como ameaçadora à vida.

A percepção equivocada sobre a baixa letalidade dessa doença ainda é propagada por organismos oficiais como o ECDC (Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças) e a Organização Mundial de Saúde (OMS).

 
A mudança de paradigma do chikungunya de uma doença não fatal para uma causa de morte excessiva é fundamental para proteger a saúde pública e salvar vidas.

❗ Ainda não existe tratamento específico contra a doença. O cuidado com o paciente é focado no uso de medicamentos para alívio dos sintomas e suporte clínico para as complicações.

O reconhecimento das formas graves e fatais é fundamental inclusive para que a primeira vacina contra chikungunya, aprovada em novembro do ano passado pela agência reguladora dos Estados Unidos, a Food and Drug Administration (FDA), possa ser dada prioritariamente aos grupos de maior disco e incluída no nosso Programa Nacional de Imunizações (PNI).

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Por g1.

Segundo o Ministério da Saúde, há, no Brasil, 39 mil pessoas na fila por um transplante de rim, órgão em formato de feijão que filtra o sangue e tem papel fundamental na manutenção do equilíbrio de líquidos e eletrólitos e da pressão arterial.

A fila é grande, mas, segundo a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos, um transplante deste tipo também é um dos mais realizados o país. Conseguir um doador pode ser mais fácil já que temos dois rins e é possível viver com apenas um.

Segundo Luciana Haddad, médica do Serviço de Transplantes do Hospital das Clínicas e presidente da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos, essa alta acontece por causa da incidência das doenças que levam à perda do órgão.

"Cada órgão tem uma particularidade e algumas doenças que levam à perda de função. No caso do rim, a insuficiência renal crônica é mais frequente do que outras doenças que levam à perda de um fígado ou de um pulmão ou coração", disse ela em entrevista ao podcast O Assunto desta quinta-feira (29),

Luciana também explica que exemplos de causas frequentes que levam à perda da função renal são hipertensão e diabetes.

"Pacientes que têm doenças crônicas, que levam a uma perda de função renal, são doenças muito prevalentes. Então, é mais frequente a insuficiência renal e a perda de função do que, por exemplo, uma cirrose hepática."

 

E seja de rim, de pulmão, de coração, córnea ou qualquer outro órgão, como explica Luciana, é impossível furar a fila de transplantes.

"É impossível furar essa fila, principalmente porque o sistema é muito bem regulado e regulamentado e envolve inúmeras instâncias e setores. [...] São inúmeros componentes dentro de uma grande estrutura muito bem regulamentada, com sistemas, com informatização e com checagem e etapas de controle em diversas instâncias."

 

O podcast O Assunto é produzido por: Mônica Mariotti, Amanda Polato, Carol Lorencetti, Gabriel de Campos, Luiz Felipe Silva e Thiago Kaczuroski. Neste episódio colaborou: Sarah Resende.

Segundo o Ministério da Saúde, há, no Brasil, 39 mil pessoas na fila por um transplante de rim, órgão em formato de feijão que filtra o sangue e tem papel fundamental na manutenção do equilíbrio de líquidos e eletrólitos e da pressão arterial.

A fila é grande, mas, segundo a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos, um transplante deste tipo também é um dos mais realizados o país. Conseguir um doador pode ser mais fácil já que temos dois rins e é possível viver com apenas um.

Segundo Luciana Haddad, médica do Serviço de Transplantes do Hospital das Clínicas e presidente da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos, essa alta acontece por causa da incidência das doenças que levam à perda do órgão.

 
"Cada órgão tem uma particularidade e algumas doenças que levam à perda de função. No caso do rim, a insuficiência renal crônica é mais frequente do que outras doenças que levam à perda de um fígado ou de um pulmão ou coração", disse ela em entrevista ao podcast O Assunto desta quinta-feira (29),

Luciana também explica que exemplos de causas frequentes que levam à perda da função renal são hipertensão e diabetes.

"Pacientes que têm doenças crônicas, que levam a uma perda de função renal, são doenças muito prevalentes. Então, é mais frequente a insuficiência renal e a perda de função do que, por exemplo, uma cirrose hepática."

 

E seja de rim, de pulmão, de coração, córnea ou qualquer outro órgão, como explica Luciana, é impossível furar a fila de transplantes.

"É impossível furar essa fila, principalmente porque o sistema é muito bem regulado e regulamentado e envolve inúmeras instâncias e setores. [...] São inúmeros componentes dentro de uma grande estrutura muito bem regulamentada, com sistemas, com informatização e com checagem e etapas de controle em diversas instâncias."

Publicado em BRASIL E MUNDO
A dengue está se tornando um problema em escala global e, em nossa cidade, não é diferente. É essencial que cada um de nós faça a sua parte para combater essa doença.
Recentemente, realizamos mutirões de Educação em Saúde em toda a cidade, com todas as equipes de saúde unidas por um único propósito: combater a dengue. Devido ao período chuvoso em nosso município, até mesmo pequenos recipientes, como tampinhas de garrafas de refrigerante, podem se tornar criadouros do mosquito transmissor da dengue. Portanto, é crucial realizar vistorias em nossos quintais e incentivar nossos vizinhos a fazerem o mesmo.
Para fazer a diferença, precisamos agir preventivamente. Além de manter nossos quintais livres de possíveis criadouros, é importante manter-se hidratado, alimentar-se bem e evitar tomar medicamentos por conta própria. Em caso de suspeita de dengue, procure imediatamente sua unidade de saúde local. Em situações mais graves, dirija-se ao Hospital Municipal Áureo Mendes da Silva para receber atendimento médico especializado.
Cuidar da nossa saúde é responsabilidade de todos. Vamos nos unir contra a dengue e proteger nossa comunidade.

ASCOM - Assessoria de Comunicação Social da Prefeitura Municipal de Licínio de Almeida - Bahia - "Governando com Responsabilidade"
Contato: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. , http://liciniodealmeida.ba.gov.br/
Celular: (77) 99171-2223 – Assessor João José de Oliveira
combate a dengue
Publicado em LICÍNIO DE ALMEIDA
Terça, 27 Fevereiro 2024 08:53

Campanha de Combate a Dengue em Licínio

Publicado em VÍDEOS

Por Fantástico.

O Fantástico deste domingo (25) destacou um estudo promissor no tratamento contra o câncer no Brasil. Foram seis meses de trabalho acompanhando duas pacientes que passaram por esse tratamento.

São histórias de pessoas que já enfrentam o câncer há anos e passaram por procedimentos mais tradicionais, como quimioterapia, radioterapia e até mesmo transplante de medula.

Essa terapia nova é rápida, dura cerca de 30 minutos e promete eliminar a doença com o uso de células de defesa do próprio paciente, modificadas geneticamente. A terapia genética CAR-Tl geralmente é utilizada como última opção pelos médicos.

O tratamento funciona assim:

  1. Começa com a coleta de sangue do paciente para obter as células de defesa - os linfócitos T, ou células T;
  2. Elas são enviadas a um laboratório e passam por uma modificação genética para poder identificar as células cancerígenas;
  3. Chamadas agora de células CAR-T, elas são devolvidas para o paciente por uma infusão;
  4. No corpo do paciente, as novas células se multiplicam e começam a eliminar o câncer.

A tecnologia foi criada nos Estados Unidos. Em 2017 a terapia foi aprovada pela agência reguladora de saúde americana.

Até o momento, o tratamento com as células CAR-T só pode ser feito em pacientes com 3 tipos de câncer: leucemia linfóide agudalinfoma não Hodgkin e mieloma.

 

Tratamento

No Brasil, existem 2 maneiras de se fazer esse tratamento: enviando as células para laboratórios, nos Estados Unidos e na Europa, que custa, pelo menos, R$ 2 milhões ou participando dos estudos clínicos, como do Hospital Albert Einstein ou do Hemocentro de Ribeirão Pret.

Resultados

Conforme explica o médico Jair Schmidt Filho, a primeira avaliação acontece 30 dias após o tratamento.

O médico fala sobre o percentual de sucesso do procedimento: "Ela fica em torno de 40, 45%, ou seja, quase metade dos casos. Mas a gente, está falando de uma expectativa de vida nesses pacientes que até então era de 6 meses ou menos", diz.

Cerca de 50% dos pacientes permanecem sem a doença depois de cinco anos do tratamento e são considerados curados.

Publicado em BRASIL E MUNDO
por.: Sertão em Dia.
Na madrugada desde domingo ( 25), uma criança de apenas dois meses foi transferida do Hospital Nossa Senhora Aparecida em Caculé para Vitória da Conquista com suspeita de dengue hemorrágica.
Segundo informações obtida pelo site Sertão em Dia, a criança teve confirmação de dengue há 2 dias, e conforme os sintomas houve agravamento do quadro, surgindo  a necessidade de transferência para uma unidade de maior suporte.
Os casos de dengue têm aumentando dia a dia no município de Caculé, e consequente o risco à saúde e da temida dengue hemorrágica são altos.
Até a publicação dessa reportagem a Secretaria de Saúde de Caculé não divulgou nenhum boletim sobre os casos de dengue e internamento na cidade.
Publicado em BAHIA E REGIÃO
Quarta, 21 Fevereiro 2024 08:31

Campanha de combate a dengue

Publicado em VÍDEOS

Por g1 BA.

A Secretaria de Saúde do estado (Sesab) confirmou nesta segunda-feira (19), a terceira morte por dengue este ano no estado. Foram notificados 8.674 casos prováveis da doença entre 31 de dezembro de 2023 e 18 de fevereiro de 2024.

 

Duas mortes foram registradas em Jacaraci, entre elas, uma criança de 5 anos no dia 8 de fevereiro. A terceira morte foi registrada na cidade de Piripá, no entanto, a data não foi detalhada pela pasta. Além desses casos, uma morte na cidade de Caetité é investigada como suspeita de dengue.

No total, 23 municípios baianos estão em epidemia da doença, segundo levantamento feito no Sistema de Notificação de Agravos e Notificações (Sinan).

Municípios em Epidemia:

Segundo o levantamento do Sinan, as cidades com o maior número de Coeficiência de Incidência (CI) de dengue são:

Piripá, Jacaraci, Bonito, Morro do Chapéu, Encruzilhada, Mortugaba, Novo Horizonte, Ibiassucê, Brejões e Botuporã. A região sudoeste do estado lidera o ranking.

No mesmo período de 2023, foram notificados 7.125 casos prováveis, o que representa um aumento de 21,7% em comparação a 2024.

Entre janeiro e 18 de fevereiro foram notificados 885 casos prováveis de Chikungunya e da Zika, 203. Não há óbitos confirmados para essas doenças.

Publicado em BAHIA E REGIÃO
A região do Sudoeste da Bahia registrou mais uma morte decorrente de dengue em 2024. A informação foi confirmada na manhã desta segunda-feira (19) pela secretária de Saúde, Roberta Santana.
Desse vez foi no municipio de Piripá, localizado no Sudoeste da Bahia. Na mesma área diversos municípios entraram em estado de urgência.  A SESAB-Secretaria de Saúde do Estado da Bahia, informou que 38 municípios estão em estado de epidemia.
As cidades são: Anagé, Barra do Choça, Barra do Mendes, Barro Alto, Belo Campo, Bonito, Brejões, Canarana, Caturama, Condeúba, Encruzilhada, Feira da Mata, Ibiassucê, Ibicoara, Ibipitanga, Igaporã, Ipiaú, Iramaia, Irecê, Iuiú, Jaborandi, Jacaraci, Lajedão, Macaúbas, Manoel Vitorino, Matina, Morro do Chapéu, Mortugaba, Mucugê, Novo Horizonte, Piripá, Presidente Jânio Quadros, Quixabeira, Serrolândia, Tanque Novo, Uruçuca e Vitória da Conquista.
A epidemia para dengue é definida quando o município tem número de casos acima de 100 casos por 100 mil habitantes sustentado nas últimas 4 semanas epidemiológicas.
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Atualmente, Licínio de Almeida vive um momento delicado com o aumento significativo de casos de dengue na região. A prevenção é essencial para conter a propagação da doença, e a melhor maneira de fazê-lo é evitando a proliferação do mosquito Aedes aegypti.
Para isso, é fundamental eliminar qualquer acúmulo de água que possa se tornar um possível criadouro do mosquito. Isso inclui recipientes como pratos de vasos de plantas, lagões de água, pneus, garrafas plásticas, piscinas sem uso e sem manutenção, caixas d’água destampadas e até mesmo pequenos recipientes, como tampas de garrafas.
A Secretaria Municipal de Saúde está empenhada em uma luta incansável contra a infestação do mosquito Aedes aegypti. É crucial que cada cidadão faça a sua parte, realizando a limpeza e fazendo vistorias semanais em seus quintais e terrenos baldios.
Os agentes epidemiológicos de Licínio já realizaram dois mutirões de limpeza contra a dengue no município, e em breve serão realizados mutirões nos distritos de Tauape e Jurema.
É importante ressaltar que a dengue pode ser fatal. Portanto, é fundamental que todos se unam nessa luta e adotem medidas preventivas para proteger a saúde de suas famílias e comunidade.
Não podemos subestimar a gravidade dessa doença. Juntos, podemos combater a dengue e salvar vidas.
ASCOM - Assessoria de Comunicação Social da Prefeitura Municipal de Licínio de Almeida - Bahia -  “Governando Com Responsabilidade”
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A cidade de Jacaraci vive uma epidemia de dengue devido ao alto índice de infestação do mosquito aedes aegypti. Hoje, apenas seis agentes de endemias atuam no combate ao mosquito na cidade. Uma equipe pequena para atender todo o município.
Nesta quarta-feira (14), um jovem de 18 anos, que estava internado no Hospital Geral de Guanambi (HGG) morreu em virtude da doença, sendo a segunda vítima do vírus este  ano. Já  na última quinta-feira (08), uma criança de cinco anos também morreu de dengue hemorrágica no município.
Segundo informações repassadas para o site Sertão em Dia, uma jovem está internada na UTI, também por complicações do vírus aedes aegypti.
A dengue é atualmente a arbovirose mais prevalente no país. É transmitida pela picada do mosquito “Aedes aegypti” e apresenta como principais sintomas: febre alta com início súbito, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, náuseas e vômitos e dores nos ossos e articulações.
por.: Sertão em Dia
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Por Laís Ribeiro.

Quantas vezes na semana você lava sua garrafa d'água? Já parou para pensar no que pode acontecer se ela ficar dias sem ser lavada?

Usar a garrafinha todos os dias sem higienizar corretamente pode levar a um acúmulo de bactérias lá dentro. Esses microrganismos então se aproveitam da água e da temperatura ambiente para se multiplicar.

Guia de Compras conversou com profissionais de saúde para entender como isso acontece e qual é a melhor forma de lavar as garrafinhas.

Segundo os especialistas, isso não é lá tão perigoso se sua imunidade é boa e se a garrafa não é compartilhada com outras pessoas, mas pode ser uma potencial causa de doenças mais graves para pessoas com deficiência imunológica. ?

 

Leia sobre o assunto abaixo.

? Elas não “vêm” de algum lugar. Na verdade, elas já estão na nossa boca e no ar. Mas, normalmente, elas vivem em equilíbrio no nosso organismo, controladas pelo nosso sistema imunológico. A água, combinada com a temperatura ambiente, fornece um meio propício para que esses microrganismos se multipliquem.

“Existem alguns momentos em que a quantidade dessas bactérias pode aumentar, provocando um desequilíbrio e causando infecções”, diz Tarcísio Carvalho, biomédico, professor da Faculdade Integrada Brasil Amazônia e autor de pesquisa sobre análise microbiológica em garrafas de água.

“Para a maioria das pessoas que é imunocompetente, isso não vai ser um grande problema. No máximo vai causar uma afta”, explica o pesquisador. “O problema é com crianças, pessoas idosas e pessoas com o sistema imunológico comprometido. Aí pode causar uma infecção mais grave”.

 

Lavar todos os dias

Sim, o ideal é lavar a garrafinha todo dia para evitar o acúmulo de bactérias, especialmente se o dia estiver quente e se você não é o único que usa o acessório.

"Se a garrafa é de uso individual, não tem tanto essa necessidade; você vai lavar quando perceber que está suja. Mas, quando é compartilhada, deve ser lavada depois de usar", diz Kléber Luz, infectologista e consultor da Sociedade Brasileira de Infectologia.

Luz também alerta quanto a sujeiras próximas à tampa ou à boca da garrafa: "Se você está na academia e deixa o acessório deitado no chão ou num sofá, vai ficar sujo e deve ser lavado. Isso também vale para quando pegamos a garrafa sem lavar a mão", explica o médico.

Outra questão é que, se o recipiente ficar sem lavar por muito tempo, pode ficar mais difícil remover os microrganismos depois.

Se, por exemplo, você já deixou um recipiente com líquido parado por alguns dias e depois passou a mão dentro, deve ter tido a impressão de que estava liso, como se houvesse um tipo de “lodo” ali. Esse é o chamado biofilme bacteriano.

“São bactérias que se multiplicaram e formaram essa camada para se proteger. Por isso, aquilo é mais resistente à limpeza”, conta Tarcísio Carvalho. “Um exemplo é o tártaro nos dentes: é um biofilme criado pelas bactérias e, muitas vezes, só dá para tirar fazendo uma raspagem no dentista”.

 

? Não beba o “restinho de ontem”: as bactérias usam o meio aquoso para se multiplicarem, portanto é melhor jogar fora aquela água que você não terminou de beber no dia anterior.

"Não se deve guardar a água de um dia para o outro. Se você não lava a garrafa todos os dias, o mínimo que deve fazer é jogar fora o que sobrou", afirma Kléber Luz.

“As bactérias se multiplicam a uma taxa de 20 a 30 minutos. Ou seja, a cada 20 minutos, uma bactéria vira duas”, conta Tarcísio Carvalho. “Se a pessoa deixa a garrafa com água ao longo de um dia inteiro, aquela quantidade de bactérias, que já costuma ser grande, estará imensamente maior”.

Mas e se a garrafa for térmica?

Se uma garrafa ou copo térmico consegue conservar a temperatura da água por mais tempo, então é mais “seguro” do que um recipiente comum?

Em comparação a um material que não for térmico, as chances das bactérias se multiplicarem ali dentro vão ser menores”, responde Carvalho.

“Mas isso vai depender da temperatura do líquido, já que ele vai chegar à temperatura ambiente em algum momento. Quanto mais refrigerado estiver na hora em que for armazenado – inclusive se forem colocados cubos de gelo junto –, mais interessante é o grau de proteção”, completa ele.

 

Como lavar

Você pode usar água e detergente neutro para fazer a lavagem diária, segundo os especialistas e as fabricantes Pacco e Stanley.

? Carvalho avisa ainda que é importante utilizar algum tipo de instrumento que alcance o fundo da garrafa, como, por exemplo, uma escova de dentes. “Apenas chacoalhar não remove microrganismos aderidos ao fundo”, alerta.

Para o pesquisador, é interessante também realizar uma limpeza profunda pelo menos uma vez por semana. “Para isso, você pode usar 8 ml (uma colher de sopa cheia) de água sanitária para cada litro de água potável e limpar com essa mistura”, ensina Carvalho.

A Pacco, no entanto, alerta contra o uso de água sanitária por diminuir a vida útil do produto. “O cloro é um forte agente oxidante, podendo causar manchas. Dependendo da concentração e tempo de exposição, pode até causar a corrosão, mesmo em aço inox de alta qualidade”, diz a marca, em nota.

No lugar da água sanitária, ambas as fabricantes Pacco e Stanley sugerem diluir uma parte de bicarbonato de sódio em uma parte de água morna. “Recomendamos deixar a mistura de molho por até uma hora. Após enxaguar, limpe com detergente neutro”, indica, em nota, a Stanley.

Para o infectologista Kléber Luz, fazer uso dessas receitas não é prejudicial à saúde, mas não é estritamente necessário. "Se você enxágua depois, não faz mal, mas não há necessidade. Água e detergente resolvem tudo", opina o médico.

"É importante ter em mente que todas as peças que compõem o produto devem ser regularmente higienizadas, como tampas, rolhas, canudos, alças, assim como o corpo metálico", acrescenta a Stanley.

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Por Isabella Melo, Brenda Ortiz, TV Globo e g1 DF.

O hospital de campanha, cedido pela Aeronáutica para tratar os casos de dengue, começou a funcionar na manhã desta segunda-feira (5) no Distrito Federal. Apenas casos leves da doença serão tratados na unidade (veja detalhes abaixo).

Por volta das 10h da manhã, a triagem começou a ser feita nos primeiros pacientes (veja vídeo acima). A estimativa é atender 600 pessoas por dia e o funcionamento será 24h.

A unidade fica ao lado da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Ceilândia, perto da Feira do Produtor. O hospital de campanha também fica próximo ao Sol Nascente.

 

As duas regiões são as que registram o maior número de infecções pela doença. Veja abaixo:

O Distrito Federal decretou estado de emergência por causa do surto de dengue. De acordo com a secretária, 45.064 casos de dengue foram registrados em 2024. Ao todo, seis pessoas morreram devido à doença. Além disso, a pasta investiga a morte de outras 24 pessoas com suspeita de dengue.

Atendimento

 

De acordo com a major médica Juliana Vandesteen, o hospital conta com dois módulos: um clínico geral e outro de pediatriaO atendimento ocorre apenas para casos leves da doença.

O local tem uma tenda de hidratação e pode receber um paciente diagnosticado com dengue por até 24 horas. Depois disso, haverá transferência para um hospital.

"Também temos um módulo de emergência, mas apenas para estabilização do paciente que possa evoluir mal. Eles não ficarão aqui. Serão transferidos para UPA em caso de maior gravidade", explica a médica.

Como se prevenir

Para evitar a reprodução do Aedes aegypti em casa e, consequentemente, reduzir os ataques do mosquito, o Ministério da Saúde reuniu uma série de orientações. Confira abaixo:

Fazer uso de repelente sempre que estiver em áreas consideradas de infestação. Os mais indicados pela OMS são à base de Icaridina e que oferecem até 12 horas de proteção;

Priorize o uso de roupas claras, leves e que cubram todo o corpo – o Aedes aegypti tem atração pelo suor e por cores escuras;

Faça exames de rotina e, em caso de sintomas similares aos da dengue, febre amarela, chikungunya e zika vírus, procure a unidade de saúde mais próxima e consulte um médico.

O que fazer em casa

  • Utilize telas de proteção com buracos de, no máximo, 1,5 milímetros nas janelas da casa;
  • Deixe as portas e janelas fechadas, principalmente nos períodos do nascer e do pôr do sol;
  • Mantenha o terreno de casa sempre limpo e livre de materiais ou entulhos que possam ser criadouros;
  • Tampe os tonéis e caixas d’água;
  • Mantenha as calhas sempre limpas;
  • Deixe garrafas sempre viradas com a boca para baixo;
  • Mantenha lixeiras bem tampadas;
  • Deixe ralos limpos e com aplicação de tela;
  • Limpe semanalmente ou preencha pratos de vasos de plantas com areia;
  • Limpe com escova ou bucha os potes de água para animais;
  • Limpe todos os acessórios de decoração que ficam fora de casa e evite o acúmulo de água em pneus e calhas sujas, por exemplo;
  • Deixe portas e janelas fechadas, principalmente nos períodos do nascer e do pôr do sol;
  • Coloque repelentes elétricos próximos às janelas – o uso é contraindicado para pessoas alérgicas;
  • Velas ou difusores de essência de citronela também podem ser usados;
  • Evite produtos de higiene com perfume, pois podem atrair insetos;
  • Retire água acumulada na área de serviço, atrás da máquina de lavar roupa;
  • Coloque areia nos vasos de plantas.
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Por Victoria Vera Ziccardi, La Nacion.

O metabolismo é um dos processos mais completos e complexos do organismo. Pode funcionar de diferentes maneiras de acordo com cada pessoa: algumas o tem acelerado, enquanto outras, abrandado. São especialmente os idosos que, geralmente, têm um funcionamento mais lento e, por isso, têm mais dificuldade para perder peso.

Segundo especialistas da Mayo Clinic, o metabolismo é o processo pelo qual o corpo converte o que come e o que bebe em energia. Inclusive, mesmo quando está em repouso, o corpo segue usando energia para funções básicas, como a respiração, a circulação do sangue e a reparação das células. A energia que o corpo usa para estas funções básicas é denominada taxa metabólica basal, um fator fundamental para estar em forma e que também influencia no controle do peso.

 

É comum que se culpabilize o metabolismo pelos “quilos a mais”, mas o certo é que se trata de algo natural, que se acentua com o passar dos anos. A nutricionista Anabella Famiglietti declara que “o metabolismo varia de acordo com diferentes fatores, como a genética, o sexo, a composição corporal, e os níveis hormonais, modificando-se nas diferentes etapas da vida: crescimento, gravidez, lactação, e durante o envelhecimento”.

 

Por que os adultos depois dos 50 anos têm o metabolismo mais lento? Segundo Famiglietti, existem vários fatores associados ao envelhecimento que influenciam no estado metabólico. Entre eles, estão:

  • Diminuição de massa magra – conjunto de lipídios que constituem uma reserva de energia para o corpo – em cerca de 1% ao ano depois dos 50. Essa redução é acompanhada pela atividade física que o indivíduo realiza e determina uma diminuição da necessidade energética total.
  • Aumento de gordura corporal associado à diminuição de atividade física e secreção de hormônios do crescimento e sexual. Por sua vez, há alteração da distribuição corporal, acumulando-se mais gordura a nível hepático, intra-abdominal e intramuscular, diferentemente do indivíduo mais jovem, onde o acúmulo é principalmente subcutâneo.
  • Desregulação da ingestão. Com a idade, ocorre uma alteração no sabor e no aroma: diminui a sensação de sede e surge a tendência à desidratação. Modifica-se a digestão de nutrientes devido à queda das secreções gastrointestinais e pela desaceleração do trânsito intestinal, acompanhada de uma sensação maior de saciedade. Por último, há aumento da quantidade de substâncias anorexígenas – que diminuem o apetite – no corpo, entre outros fatores sociais, como a ingestão de medicamentos, o isolamento e a depressão, que podem afetar a desregulação.

Perto dos 50 anos, uma pessoa precisa de menos energia e acumula com maior facilidade certas reservas em forma de gordura. Por este motivo, há certos métodos e hábitos que podem colaborar para acelerar o funcionamento do metabolismo.

Cinco hábitos para ativar o metabolismo

Estes tipos de rotinas variam desde a incorporação de alimentos até a melhora no descanso e na qualidade de vida. Entre os recomendados pelos profissionais, estão:

Consumo de proteínas

De acordo com o médico Chih-Hao Lee, professor de genética e enfermidades complexas na Escola de Saúde Pública da Universidade de Harvard, o metabolismo aumenta cada vez que se come, digere e armazena alimentos; um processo chamado “efeito termogênico dos alimentos”. Segundo Lee, a proteína tem maior efeito térmico em comparação com as gorduras e os carboidratos, porque o corpo demora mais para queimá-la e absorvê-la.

Uma dieta rica em alimentos proteicos – frango, carnes vermelhas ou peixes – estimula o metabolismo a começar a utilizar a energia acumulada para melhorar a digestão. Este processo termogênico exige um gasto extra de calorias para absorver e processar os nutrientes da comida, assim como para poder emagrecer.

Bebidas frias e quentes

O consumo moderado de bebidas estimulantes e quentes, como o café e o chá, favorecem a estimulação gástrica e a queima de energia, porque gera um gasto de gordura maior que outras bebidas.

Embora sejam necessários mais estudos neste campo, grande parte das pesquisas aponta para a importância dos antioxidantes – presentes em bebidas com cafeína – na produção de energia mitocondrial (a central elétrica das células, onde se produz energia) para combater o estresse oxidativo e melhorar a taxa metabólica.

Por outro lado, um estudo publicado no Journal of Clinical and Diagnostic Research tentou comprovar o efeito do consumo de água gelada em indivíduos com sobrepeso. No final da pesquisa, a termogênese - o processo de produção de calor nos organismos – induzida pelo consumo de água foi reconhecida por investigadores como um componente importante e até então não reconhecido pelo gasto energético diário. Desta maneira, tomar água fria faz com que o corpo se sinta obrigado a recuperar sua temperatura habitual, que abaixou com a ingestão do líquido de baixa temperatura e, como consequência, consegue queimar mais energia.

 

Comida picante

Um estudo feito pela Universidade de Cambridge comprovou que alimentos como o cominho, a canela, a cúrcuma, as pimentas e os pimentões podem aumentar a taxa de repouso metabólico e diminuir o apetite.

A capsaicina, substância encontrada nas comidas picantes, é um componente ativo que dá o sabor picante aos alimentos e que, por sua vez, é encarregado de diminuir os lipídios corporais mediante um mecanismo que estimula a morte de células de gordura imaturas. Esse tipo de alimento, porém, é contraindicado para pessoas com problemas digestivos.

Dormir mais de sete horas

A falta de sono gera mais cortisol, hormônio responsável por descontrolar a sensação de fome e saciedade, provocando desejo de comer.

Segundo informações do Medline Plus, portal online de medicina, um bom descanso a noite vai além do que acelerar o metabolismo: ele evita um consumo maior de calorias que são disparadas em casos em que há um alto nível de cortisol devido a uma noite mal dormida. Nas palavras de Famiglietti, assegurar para si um bom descanso e respeitar o ritmo circadiano colabora com uma sincronização e um melhor funcionamento do corpo.

 

Treino de força

O treino de força tem como principal objetivo aumentar a massa muscular. Geralmente, é mais recomendado pelos especialistas que a atividade aeróbica (que se realiza ao correr, andar de bicicleta ou nadar). Uma investigação encabeçada por Alexandra C. McPherron, integrante do Instituto Nacional de Diabetes e Digestão dos Estados Unidos, estabeleceu que este tipo de exercício ajuda a aumentar a taxa metabólica de repouso ao aumentar a quantidade de massa magra no corpo. A taxa metabólica de repouso é a quantidade de calorias que o corpo necessita para realizar funções básicas, como a respiração, a circulação e a digestão.

Um claro exemplo disso é quando os atletas começam a ganhar peso após interromper sua atividade. Por mais que sua dieta siga sendo a mesma, seu metabolismo desacelera frente à perda de massa muscular e ao acúmulo de gordura.

“A saúde está associada à energia que é ativada pela manhã, metabolizada de acordo com as necessidades ao longo do dia, e apagada corretamente à noite. Quanto mais sincronizado se está, maior é a energia e melhor funcionará o metabolismo”, concluiu.

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