Por g1 Pará — Belém.

Depois de um ano de vacinação contra Covid-19 no Pará, a liderança indígena Wendel Tembé conta que perdeu parentes para a Covid-19 e que ainda há entraves para a imunização de aldeias. Até então, 95% da população indígena no Pará vacinada com a segunda dose ainda não tomou a dose de reforço. "Pastores tentaram influenciar indígenas e chegaram a falar a vacina era do demônio, que iríamos virar jacaré. Tivemos óbitos porque muitos tiveram medo de se vacinar".

Nesta quarta-feira (19), o g1 Pará publica três histórias sobre o início da vacinação contra Covid-19 no estado

Sobre a vacina, Wendel Tembé diz que a disseminação de informações falsas pela internet, em afirmações do presidente Jair Bolsonaro e por igrejas, causaram medo, mas que a imunização é essencial para vencer a pandemia.

"Eu, como parte da liderança indígena Tembé, vejo que nós, povos indígenas, temos que apostar e acreditar na medicina, porque o tempo de vencer o inimigo com arco e flecha acabou. A vacina é a melhor saída para nos livrar dessa enfermidade", diz.

No Pará, segundo a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) a primeira indígena vacinada foi Ronoré Kaprere Pahinti. Ela tomou todas as doses, incluindo a de reforço.

A Sespa disse que realiza a distribuição para vacinação de indígenas, mas "há Distritos Sanitários Indígenas enfrentando recusas à vacina, motivadas por vários fatores como as falsas notícias sobre os imunizantes"

Quanto à logística, a Sespa informou que "é complexa e requer atenção diferenciada e o governo do estado vem colaborando conforme as demandas solicitadas pelos DSEIs".

São mais de três mil indígenas na região do Alto Rio Guamá, que fica no limite dos municípios de Garrafão do Norte, Nova Esperança do Piriá, Capitão Poço, Viseu e Paragominas. São 16 aldeias na margem do rio Guamá.

 

Durante a pandemia, os Tembés da aldeia Tekohaw chegaram a não registrar casos de Covid-19 em períodos de isolamento rigoroso - relembre a reportagem.

"Tivemos reuniões logo quando começou a pandemia. A gente não podia estar aglomerado, mas aí o povo Tembé teve bom senso... Conversamos, tomamos os cuidados possíveis, foram feitas várias aldeias improvisadas no meio da mata para não ficarmos na margem do rio, expostos".

Mas a Covid chegou às aldeias. Wendel lembra que perdeu dois parentes. Ambos tinham tomado apenas a 1ª dose da vacina.

Ele conta que um deles era um grande guerreiro, referência na cultura indígena; o outro, cacique da aldeia Itatupiri, morreu com pouco mais de 70 anos e também era uma grande influência para o povo Tembé. Na região de Marabá, onde ele cresceu, faleceu o cunhado, que era cacique de uma aldeia. Ele tinha 40 anos de idade.

 

Wendel relata que lideranças foram atingidas porque andavam para fora das aldeias para reuniões em Belém. Ele mesmo contraiu duas vezes a doença, já que trabalha em cinco aldeias e sempre se movimenta para levar informação entre os grupos. A maioria já tomou a dose de reforço.

O indígena afirma que os óbitos são vistos, culturalmente, de uma forma diferente na tradição Tembé, e que a Covid-19 impactou diretamente no ritual de despedida:

"Quando morre um de nós, a gente tem, por cultura, que ficar oito dias ali no velório, com a família. Agora imagina morrer 2, 3 ao mesmo tempo. Como ia ficar nosso povo?".

A vacina que chegou até as aldeias do Alto Rio Guamá levou mais confiança aos indígenas, diz Wendel:

"A gente está mais confiante, se sente hoje mais seguro. Pelo fato de já termos tomado as duas doses e o índice de casos já ter diminuído. Os que surgiram depois da vacina foram casos mais fracos, as pessoas sentem muito poucas dores, perto do que sentiam antes. A gente acredita que após a terceira dose todo mundo vai se sentir melhor ainda".

"A gente perdeu muita coisa já. Está perdendo terra, língua, tradição... Então eu peço a todas as comunidades indígenas que se vacinem, que aceitem a vacina", ele conclui.
 

Vacinação no Pará

Até a manhã desta quarta-feira, foram aplicadas no Pará 11.960.228 doses contra a Covid-19. Foram 5.921.604 na 1ª dose; 5.433.828 na 2ª dose; e 604.796 na dose de reforço.

Em relação aos indígenas, foram 16.871 na primeira dose; 13.441 na segunda dose; e 649 na dose de reforço. Duas pessoas receberam a dose única. No total, foram 30.963 doses aplicadas.

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A Prefeitura Municipal de Licinio de Almeida, através da Secretaria Municipal de Saúde, comunica com grande pesar o 13" (décimo terceiro) obito em decorrência do novo coronavirus (COVID-19) em
nosso municipio . Trata-se de um paciente, 54 anos, sem histórico de comorbidades . Deu entrada em nossa Unidade Hospitalar no dia 14/01/2022, com tosse, febril,  dispnéia, e baixa saturação. Realizou teste de Antigeno, sendo positivo detectável para Covid 19. Solicitado transferência via regulação, para Unidade de Terapia Intensiva, porém sem éxito. Com piora do quadro clinico, paciente não resistiu, vindo a óbito no dia 14/01/2022
Solidarizamos com a familia enlutada e amigos neste momento de dor
e pesar. Que Deus conforte a todos.
A Secretaria Municipal de Saúde aproveita para reforçar o pedido no
cuidado individual no enfrentamento ao novo coronavirus Fique em casal Use Máscaras!
CORONAVIRUS COVID-19
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SAUDE
Publicado em LICÍNIO DE ALMEIDA

Por g1 SP — São Paulo.

O aeroporto internacional de São Paulo, em Guarulhos, na Grande São Paulo, registrava ao menos cinco voos nacionais e um internacional, com destino a Buenos Aires, cancelados na manhã desta segunda-feira (10). O problema também ocorre no aeroporto de Congonhas, na Zona Sul da capital. No local, 19 voos da Latam serão remarcados.

Os cancelamentos são causados pelo aumento do número de casos de Covid-19 e influenza, que atingem funcionários das companhias e afetam voos em diversas aéreas no Brasil.

Somente a Latam cancelou 52 voos nos aeroportos de SP, sendo 19 internacionais. (Veja lista mais abaixo). Ao todo, desde o último sábado (8) até o dia 16 de janeiro, serão 121 voos cancelados.

Em nota, a companhia lamentou a situação e pediu que os clientes confiram o status do voo antes de se dirigir ao aeroporto.

Os clientes que tiveram o voo alterado poderão remarcar a viagem sem multa nem diferença tarifária ou solicitar o reembolso da passagem sem multa, segundo a Latam.

Outra empresa que também sofreu impacto após a alta nos casos de Covid e influenza foi a Azul. No sábado (8), o Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), cancelou 29 voos da empresa. Entre quinta (6) e sábado (8), pelo menos 89 viagens não ocorreram.

Já a Gol informou por nota que "houve nos últimos dias um aumento dos casos positivos entre colaboradores, mas nenhum voo foi cancelado ou sofreu alteração significativa por este motivo. Os funcionários que apresentam resultado positivo estão sendo afastados das funções para se recuperarem em casa com segurança".

"Em relação a Clientes, os casos positivos reportados antes do embarque estão sendo tratados com três opções oferecidas aos passageiros: cancelamento com o reembolso do valor total; cancelamento, mas com o valor total deixado como crédito para futuras compras; ou remarcação sem custos adicionais", informa a nota.

Alta de casos de Covid e Influenza provoca cancelamento de voos em aeroportos de São Paulo
Alta de casos de Covid e Influenza provoca cancelamento de voos em aeroportos de São Paulo 

Voos da Latam que foram impactados:

10 de janeiro: LA8190 (Guarulhos-Miami), LA8180 (Guarulhos-Nova York), LA8147 (Lisboa-Guarulhos), LA8113 (Cidade do México-Guarulhos), LA8032 (Guarulhos-Buenos Aires/Aeroparque), LA4676 (Guarulhos-Salvador), LA4679 (Salvador-Guarulhos), LA3320 (Guarulhos-Maceió), LA3607 (Maceió-Guarulhos), LA3509 (Guarulhos-Belém), LA4500 (Belém-Guarulhos), LA3055 (Congonhas-Porto Alegre), LA3806 (Porto Alegre-Congonhas), LA3476 (Guarulhos-Salvador), LA3377 (Salvador-Guarulhos), LA4684 (Guarulhos-Vitória), LA3112 (Vitória-Guarulhos), LA3632 (Guarulhos-Santos Dumont), LA3888 (Santos Dumont-Congonhas), LA3257 (Congonhas-Santos Dumont), LA3274 (Santos Dumont-Congonhas), LA3221 (Guarulhos-Maceió), LA4765 (Maceió-Guarulhos), LA4607 (Guarulhos-Fortaleza), LA4608 (Fortaleza-Guarulhos), LA3170 (Congonhas-Porto Seguro), LA3171 (Porto Seguro-Congonhas), LA3169 (Guarulhos-Palmas), LA4587 (Palmas-Guarulhos), LA3210 (Congonhas-Belo Horizonte/Confins), LA3213 (Belo Horizonte/Confins-Congonhas), LA3232 (Congonhas-Santos Dumont), LA3233 (Santos Dumont-Congonhas), LA3429 (Congonhas-Santos Dumont), LA3633 (Santos Dumont-Congonhas), LA3047 (Guarulhos-Imperatriz), LA3048 (Imperatriz-Guarulhos), LA3062 (Guarulhos-Rio Branco), LA3064 (Rio Branco-Guarulhos), LA3548 (Guarulhos-Recife), LA3563 (Recife-Guarulhos), LA3076 (Porto Alegre-Guarulhos), LA3103 (Congonhas-Florianópolis), LA3102 (Florianópolis-Congonhas), LA3218 (Santos Dumont-Congonhas), LA3102 (Florianópolis-Congonhas), LA3218 (Santos Dumont-Congonhas), LA3235 (Congonhas-Santos Dumont), LA4797 (Santos Dumont-Belo Horizonte/Confins), LA3025 (Belo Horizonte/Confins-Santos Dumont), LA3504 (Guarulhos-Londrina), LA3900 (Londrina-Guarulhos).

11 de janeiro: LA8064 (Guarulhos-Madri), LA8114 (Guarulhos-Barcelona), LA8195 (Miami-Guarulhos), LA8181 (Nova York-Guarulhos), LA8195 (Miami-Guarulhos), LA8180 (Nova York-Guarulhos), LA3176 (Guarulhos-João Pessoa), LA3177 (João Pessoa-Guarulhos), LA4580 (Guarulhos-Natal), LA4652 (Natal-Guarulhos), LA4554 (Guarulhos-Belém), LA3549 (Belém-Guarulhos), LA3807 (Guarulhos-Santos Dumont), LA3424 (Santos Dumont-Brasília), LA3901 (Brasília-Santos Dumont), LA3888 (Santos Dumont-Congonhas), LA3008 (Guarulhos-Manaus), LA3012 (Manaus-Guarulhos), LA3618 (Congonhas-Ilhéus), LA3619 (Ilhéus-Congonhas), LA3560 (Congonhas-Santos Dumont), LA3561 (Santos Dumont-Congonhas), LA3388 (Congonhas-Salvador), LA3795 (Salvador-Congonhas), LA3085 (Congonhas-Porto Alegre), LA3162 (Porto Alegre-Congonhas), LA3380 (Guarulhos-Cuiabá), LA3382 (Cuiabá-Guarulhos), LA3548 (Guarulhos-Recife), LA3563 (Recife-Guarulhos).

 

12 de janeiro: LA8115 (Barcelona-Guarulhos), LA8065 (Madri-Guarulhos), LA8112 (Guarulhos-Cidade do México), LA8180 (Guarulhos-Nova York), LA3476 (Guarulhos-Salvador), LA4679 (Salvador-Guarulhos), LA3219 (Congonhas-Santos Dumont), LA3423 (Santos Dumont-Porto Alegre), LA3094 (Porto Alegre-Santos Dumont), LA3253 (Santos Dumont-Congonhas), LA3707 (Guarulhos-Porto Seguro), LA3267 (Porto Seguro-Guarulhos), LA3208 (Guarulhos-São José do Rio Preto), LA4530 (São José do Rio Preto-Guarulhos).

13 de janeiro: LA3320 (Guarulhos-Maceió), LA3607 (Maceió-Guarulhos), LA3476 (Guarulhos-Salvador), LA3377 (Salvador-Guarulhos), LA8113 (Cidade do México-Guarulhos), LA8181 (Nova York-Guarulhos).

15 de janeiro: LA3476 (Guarulhos-Salvador), LA3377 (Salvador-Guarulhos), LA3008 (Guarulhos-Manaus), LA3012 (Manaus-Guarulhos), LA4580 (Guarulhos-Natal).

16 de janeiro: LA4652 (Natal-Guarulhos), LA3377 (Salvador-Guarulhos), LA3476 (Guarulhos-Salvador), LA4580 (Guarulhos-Natal)



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Por Rodrigo Ortega, g1.

Ingressos para os shows em SP de Marina Sena, revelação do pop brasileiro, evaporaram em minutos no final de 2021. A sorte de quem conseguiu comprar terminou na quinta (6), dois dias antes dos shows, adiados devido à piora na pandemia.

São dois retratos do mercado de shows: a euforia com a venda de ingressos no fim de 2021 virou incerteza. Alguns artistas já cancelaram datas por receio, por regras locais mais rígidas ou porque eles e suas equipes pegaram Covid. Veja a lista abaixo.

Não se trata de um apagão de eventos como no início da pandemia em 2020. Há vários cantores com a agenda cheia, e a maioria dos estados e municípios ainda permite os eventos. Mas alguns shows já foram adiados por precaução, como Marina Sena, Anitta e Djonga.

 

A maioria dos cancelamentos não ocorreu por prevenção, mas porque os próprios artistas ou membros de suas equipes já estavam contaminados: Gusttavo Lima, Simone e Simaria, Xamã, Duda Beat, Israel & Rodolffo e vários outros tiveram que ficar em casa.

Ao contrário do carnaval, que já foi cancelado em grande parte do Brasil, os shows seguem liberados na maior parte do país. Mas no Ceará uma nova regra que restringe eventos em locais fechados a 250 pessoas e abertos a 500 pessoas já provocou cancelamentos.

Veja shows adiados por precaução diante da piora na pandemia em 2022:

  • Marina Sena em São Paulo em 8 e 9 de janeiro
  • Djonga e Bin no Rio em 8 de Janeiro
  • Ensaio da Anitta no Rio em 9 de janeiro
  • Eduardo Costa em Paranavaí (PR) em 15 de janeiro
  • No Ceará, vários shows foram adiados devido às novas regras mais rígidas: João Gomes, Nando Reis, Zé Felipe, Fagner, Silva e outros.

Veja shows adiados após músicos ou equipe pegaram Covid em 2022:

  • Lulu Santos e Duda Beat no Rio (outras datas do festival Universo Spanta também foram adiadas)
  • Jota Quest em Praia Grande em 7 de janeiro
  • Simone e Simaria em Florianópolis em 7 de janeiro
  • Gusttavo Lima - diversas datas
  • Xamã em Itacaré (BA) em 8 de janeiro
  • Munhoz e Mariano em São Paulo em 1º de janeiro
  • Israel e Rodolffo - diversas datas
  • Diogo Nogueira no Rio e SP nos dia 8 e 9 de janeiro
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Por g1 RR — Boa Vista.

Um carregamento com mais de 16 mil itens emergenciais partiu de Boa Vista em direção a região Sul da Bahia, que tem sido afetada por fortes chuvas nos últimos dias. O material, usado em abrigos para migrantes e refugiados venezuelanos em Roraima, foi doado pela Agência da ONU para Refugiados (Acnur).

Entre os itens há fraldas para bebês, baldes, kits de limpeza e de higiene para famílias, colchões e capas, esteiras para dormir, bolsas, galões e 15 casas de emergência humanitária. Os materiais foram encaminhados para Vitória da Conquista na quinta-feira (6) e repassados aos órgãos locais.

Até essa sexta-feira (7), o número de pessoas atingidas pelas chuvas na Bahia era de 850.325, segundo informações da Superintendência de Proteção e Defesa Civil da Bahia (Sudec). Ao todo, 26 pessoas morreram e 520 ficaram feridas. Desabrigados e desalojados são 88.085.

Segundo o Acnur, a Bahia acolhe cerca de 1,5 mil refugiados e migrantes, em especial venezuelanos, por meio da interiorização promovida pela Operação Acolhida. Desde abril de 2018, foram transferidos de forma voluntária 778 venezuelanos para 27 municípios baianos.

“O Acnur é uma organização humanitária dedicada a salvar vidas e proteger as pessoas forçadas a deixar suas casas e comunidades por motivos de perseguição. Nossa atenção ao estado da Bahia se volta às comunidades de acolhida da população refugiada e migrante, sem distinção de nacionalidade, para provermos itens de forma imediata e apoio técnico às crescentes demandas de ajuda”, informou o oficial de Meios de Vida do Acnur, Paulo Sérgio Almeida.

 

A doação foi realizada por meio de parceria e articulação do Ministério da Cidadania. A pasta afirma que a meta agora é retirar os moradores de áreas de risco, avaliar os locais que podem ser afetados ou ruir e tomar providências.

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Por Isabela Leite e Lais Borges, GloboNews — São Paulo.

O número de profissionais de saúde da rede pública da cidade de São Paulo afastados após terem contraído Covid-19 quase triplicou em menos de um mês. Segundo dados da própria prefeitura, em 9 de dezembro do ano passado, a cidade tinha 90 profissionais afastados pela doença – entre médicos, enfermeiros, agentes de saúde e auxiliares de enfermagem. Quatro semanas depois, no dia 6 de janeiro de 2022, já eram 269 registros, um crescimento de 198,8%.

O quadro em relação aos profissionais da rede pública que foram afastados por outras síndromes gripais, como Influenza, não é muito diferente. No mesmo período de comparação, os registros passaram de 502 para 1.209, um aumento de 140,8%. Considerando todas as causas de afastamento, a cidade de São Paulo tinha até o dia 6 de janeiro 1.585 profissionais de saúde da rede pública longe das suas atividades. Além disso, 107 dos profissionais de saúde da capital morreram desde o início da pandemia da COVID-19.

 
"É um número alarmante, é um número absurdo e não tem como aceitar isso de uma forma tranquila. A gente já imaginava que isso ia acontecer, porque além do fato de vivermos uma pandemia, e de uma epidemia sobreposta [de Influenza], a gente tem profissionais que por estafa e cansaço acabam tendo uma exposição maior pra acabar se contaminando. O adoecimento desses trabalhadores não é só por estarem expostos ao vírus, mas por questões de um trabalho levado ao extremo e de cargas horárias absurdas que aumentam a quantidade de contaminação", afirma a médica Vanessa Araújo e representante do Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp).

As categorias de médicos e enfermeiros têm questionado as decisões recentes da Prefeitura de São Paulo e diz que a contratação de 280 profissionais não é suficiente para sanar a sobrecarga acumulada nos últimos dois anos de pandemia. Desde dezembro do ano passado, a Secretaria Municipal de Saúde decidiu ampliar os atendimentos na rede primária, principalmente nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), como vacinação contra a Influenza, testagem em massa para gripe e Covid e abertura das UBS aos sábados.

A GloboNews recebeu diversos relatos de médicos que atuam na rede básica da cidade de São Paulo sobre a situação que eles têm vivido nas últimas semanas. A pedido deles, as identidades serão preservadas e nomes fictícios serão usados.

 

Carlos*: "situação chegou para além do limite a gente já tá esgotado"

"Não tem nenhuma contratação de pessoal para nos ajudar temos pedido para Prefeitura a nível de governo federal, ninguém faz nada. Então a saúde mental da população, o que sofreu diversos traumas por perda de familiares, e a situação de saúde mental dos próprios trabalhadores da Saúde estão indo por água abaixo. (...) A situação chegou para além do limite, a gente já está esgotado. A gente não aguenta mais e quem está sofrendo é a população, que espera em fila de seis horas, quatro horas..."

Paulo*: "o que a gente pede são condições mais justas"

"Vivemos sob estresse, diversos colegas pedindo demissão E assim a população fica permanece mais desassistida do que nunca, população essa extremamente carente nas periferias da cidade de São Paulo. O que a gente pede são condições mais justas, mais dignas, e o reconhecimento mínimo que seria o respeito ao médico que tanto trabalha, trabalhou e continua trabalhando em prol do benefício da saúde do paciente. Este é o único motivo pelo qual a gente continua mesmo sob condições adversas".

Marcelo*: "a categoria está adoecendo"

"Dois anos e esta questão não muda e até piora. Agora a gente tem uma epidemia dentro da pandemia, um surto de influenza junto com os novos casos de coronavirus e isso drenando mais os recursos da atenção primária que não podem ser destinados agora para quem deveria ser destinado. E a gente ainda enfrenta esses novos fluxos que aparecem. (...) A gente vê que a categoria está adoecendo, eles não estão dando conta e isso só vai trazer malefícios para todos para todos. A sociedade inteira sai perdendo, desde os profissionais até os pacientes"

 

Maria*: "enfermeiras estão estafadas e médicos pedindo demissão"

"Pacientes adoecidos, profissionais adoecidos, profissionais sobrecarregados. É o que a gente tem hoje: dois anos de pandemia. As enfermeiras estão estafadas, aumentou o número de pacientes que elas atendem de coletas de exames. Temos coletas de PCR para covid e para influenza e quem faz essa coleta são as enfermeiras. Os médicos estão pedindo demissão, por quê? Por que estão sobrecarregados."

Esgotamento

Segundo a médica Vanessa Araújo e representante do Sindicato dos Médicos de São Paulo, os profissionais estão exaustos e precisam da atenção do poder público. "Ninguém aguenta o ritmo que o trabalhador de saúde do Brasil tem levado. É um misto de tristeza, mas uma ponta de esperança e é por isso que a gente continua essa luta. É nesse momento que a gente se encontra agora. Pegando o último fôlego pra gritar junto da população, que a gente precisa de ajuda para vencer a pandemia e retomar um pouco da normalidade e da assistência de saúde da população."

Em nota, a Secretaria Municipal da Saúde afirmou "que, desde dezembro, a rede municipal de saúde passou por um crescimento na demanda espontânea de sintomáticos respiratórios em função do vírus influenza e da variante ômicron da Covid-19, o que pressionou a rede básica municipal. Diante disso, a pasta ampliou o atendimento para que as 469 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) auxiliem no atendimento a esses casos, que tendem a ser mais leves, sem conversão em internação hospitalar."

 

Ainda segundo a nota, a Prefeitura diz que "vem empreendendo junto aos seus parceiros todos os esforços para oferecer a cobertura necessária e a partir da próxima semana a rede contará com um plantonista a mais nas portas de urgência e emergência hospitalares, além de incremento de profissionais nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), com processo de contratação em andamento".

Afastamento profissionais da saúde em SP

Período afastamentos 9 de dezembro de 2021 16 de dezembro de 2021 30 de dezembro de 2021 6 de janeiro de 2022 Aumento
Total de afastamentos 697 771 1221 1585 127,40%
Covid-19 90 103 156 269 198,80%
Síndrome gripal 502 561 958 1209 140,80%

Enfermeiros confirmam sobrecarga

Uma pesquisa do Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (Coren-SP), obtida com exclusividade pela GloboNews, mostra que 81,7% dos enfermeiros, técnicos, auxiliares de enfermagem, obstetrizes e estagiários relataram ter atendido mais pacientes desde o começo de dezembro do ano passado. Quase metade deles também confirma que sofreu agressão verbal, 33,7% tiveram aumento na jornada de trabalho, 29,8% trabalharam mais dias e 26,2% relataram falta de insumos.

 

"Hoje eu vivo o pior momento da pandemia, literalmente, atuando todo esse tempo. É uma pena, porque agora não é só o vírus da Covid. É da influenza, da gripe... Tudo está sobrecarregando um setor, você não tem mais capacidade para atender as pessoas com o mesmo sintoma. E já está no momento em que nós, profissionais de saúde, já estamos saturados. E já vem todo esse tempo. Achamos que íamos ter uma pausa e não. Veio o pior", relatou Anderson Nascimento, biomédico e técnico em enfermagem.

O levantamento do Coren-SP, feito a partir de dezembro de 2021 (veja abaixo), contou com 252 participantes, sendo que 53,6% atuam na cidade de São Paulo. Para o conselho, o setor de enfermagem em hospitais – públicos e privados, em unidades básicas de saúde e em instituições filantrópicas sente imediatamente os efeitos do aumento da demanda de atendimentos.

Ainda segundo o conselho, a categoria fica sujeita a situações que podem afetar a qualidade da assistência, como aumento no tempo de atendimento e sobrecarga aos profissionais de enfermagem e da saúde. "Para a categoria, o que pesa mais é o aumento do número de casos porque os serviços, na sua grande maioria, começaram a desmontar. Leitos de Covid-19 foram fechados pelo número menor de pacientes e as alas voltaram ao normal. Quando tem um aumento rápido de casos, as unidades não estão preparadas, você sobrecarrega os funcionários", afirma o presidente do Coren-SP, James Francisco dos Santos.

 

Santos também diz que é preciso uma atenção do poder público sobre a necessidade de mais contratações de enfermeiros, não só de médicos. "Não é só o médico que dá assistência ao paciente. O enfermeiro dá a continuidade a esse atendimento. O desgaste psicológico (da categoria) aumentou recentemente e a sondagem vem mostrando que a sobrecarga tem sido determinante na saúde mental".

Pesquisa do Coren-SP

Perfil das instituições onde trabalham os participantes

  • 47,2% atuam em hospitais
  • 18,7% atuam em pronto-atendimentos
  • 14,7% atuam em unidades básicas de saúde
  • 10,3% atuam em clínicas médicas
  • 42,5% são de instituições particulares
  • 36,9% são de instituições públicas municipais
  • 17,1% são de instituições públicas estaduais
  • 13,9% são de instituições filantrópicas

Situações percebidas no período

  • 81,7% relatam mais pacientes atendidos
  • 40,9% relatam ter sofrido agressões verbais
  • 33,7% relatam maior duração da jornada de trabalho
  • 29,8% relatam ter trabalhado mais dias
  • 26,2% relatam falta de insumos
  • 10,7% relatam falta de EPI
  • 9,5% relatam ter sofrido agressões físicas

Situações relatadas pelos profissionais

  • 77,8% acreditam que as situações anteriores se intensificaram
  • 75,4% não receberam intensificação de treinamento para atuar frente ao aumento da demanda de atendimento.
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Por g1 BA.

Nesta terça-feira (28), a Bahia registrou 425 novos casos da Covid-19, 400 recuperados e mais 8 óbitos pela doença, de acordo com dados divulgados pela Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab).

Dos 1.269.617 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.240.446 já são considerados recuperados, 1.692 encontram-se ativos e 27.479 tiveram óbito confirmado. Os dados ainda podem sofrer alterações devido à instabilidade do sistema do Ministério da Saúde. A base ministerial tem, eventualmente, disponibilizado informações inconsistentes ou incompletas.

O boletim epidemiológico contabiliza ainda 1.680.580 casos descartados e 259.335 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas desta terça-feira.

 

Na Bahia, 52.670 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19. Para acessar o boletim completo, clique aqui ou acesse o Business Intelligence.

Vacinação

Até o momento temos 10.705.254 pessoas vacinadas com a primeira dose, 260.709 com a dose única, 8.783.390 com a segunda dose e 1.289.189 com a dose de reforço.

Leitos de UTI

Com base no boletim desta terça-feira, a Bahia tem 1.231 leitos ativos para tratamento da Covid-19. Desse total, 545 estão com pacientes internados, o que representa taxa de ocupação geral de 44%.

Desses leitos, 507 são de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) adulto e estão com taxa de ocupação de 51% (259 leitos ocupados).

Nas UTIs pediátricas, 23 das 29 vagas estão com pessoas internadas, o que representa taxa de ocupação de 79%. Os leitos clínicos para adultos estão com 35% de ocupação e os infantis, com 70%.

Em Salvador, dos 265 leitos ativos, 172 estão ocupados (65% de ocupação geral). A taxa de ocupação dos leitos de UTI adulto é de 53% e o pediátrico está em 90%.

Ainda na capital baiana, os leitos clínicos para adultos estão com 67% de ocupação e, os pediátricos, estão com 80%.

Publicado em BAHIA E REGIÃO

Segundo nota emitida pela secretaria municipal de saúde do município de Condeúba, no dia 07 de Dezembro de 2021, tomou conhecimento formal através da CIEVS (centro de informação de vigilância em saúde), que em analise e estudo de amostra em 04/10/2021 de um paciente do gênero masculino, com histórico de viajem para a capital Baiana Salvador, e com resultado regente para COVID_19, onde foi realizado mapeamento de sequenciamento genético constatando-se mutação do gene AY.43, variante conhecida como DELTA detectado no município de Mortugaba cerca de 668km da capital Baiana.

Sabendo-se através de ciência que esta variante do vírus possui uma maior transmissibilidade, e reforça a importância dos cuidados sanitários de toda a população.
confira a nota .: nota sec saude condeuba

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Por Vitor Tavares, BBC.

Desde criança, Roberta sabe explicar o que é a língua geográfica — Foto: Arquivo pessoal

"Pesquise 'língua geográfica' antes de falar que não escovo minha língua".

A capixaba Roberta Santos, 22 anos, deixa a frase no topo do seu perfil no TikTok. É uma tentativa para não ter que, mais uma vez, rebater comentários e conselhos não solicitados.

Na verdade, muito antes das redes sociais, ela já tinha a resposta pronta: "Gente, isso aqui é uma condição que dá na língua, que causa esses relevos. Não é uma questão de higiene. Às vezes ela arde, muda de aparência todo dia, mas não passa pra ninguém. É algo só meu", recorda sobre a forma como contava aos amigos na pequena Ibiraçu, norte do Espírito Santo.

 

Até o último dia 13 de novembro de 2021, Roberta não conhecia ninguém com uma língua igual à dela. Achava que era coisa "muito rara", algo que descobriu na infância e com que aprendeu a conviver.

Mas 8,2 milhões de visualizações e 4 mil comentários depois, a lavadora de carros involuntariamente, com um vídeo no TikTok, criou uma rede de informações e apoio entre pessoas com língua geográfica.

"Muita gente me procurou. Teve uma mensagem muito marcante, de uma pessoa que não sabia o que era, mas ela também tinha e descobriu por causa desse meu vídeo 'besta'. Eu li na hora e chorei", conta Roberta.

Nos comentários da postagem, uma usuária escreveu: "Um dos vídeos mais necessários da minha vida. Eu nunca entendi por que minha língua era como era". Outra completou: "Descobri que tem um nome para isso. Achava que mordia minha língua quando dormia".

No Google, o número de buscas no Brasil pelo termo "língua geográfica" atingiu um pico histórico no dia 14 de novembro, exatamente um dia depois de Roberta publicar o vídeo. 

De acordo com a dentista Helenice Biancalana, diretora de prevenção e promoção de saúde da Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas (APCD), muitas pessoas têm a condição e não sabem. Pesquisas recentes feitas na faculdade da APCD estimam que entre 2% e 3% dos brasileiros (potencialmente, até 6 milhões de pessoas, segundo essas estimativas) têm língua geográfica, revela.

"A população ainda não é educada o bastante sobre a saúde bucal, fazer o autoexame, observar a boca diariamente e buscar um profissional. O diagnóstico deve ser feito pelo cirurgião dentista", diz Biancalana.

Mas o que é 'língua geográfica'?

Essa condição benigna - ou seja, sem gravidade - também é conhecida como eritema migratório ou glossite migratória.

A "migração" no nome se deve à variação na aparência, tempo de duração e local das lesões. Por exemplo, ela pode ocorrer durante uma semana numa parte da língua, sumir e, depois, aparecer em outro lugar. Já o "geográfica" faz relação com o relevo e desenhos como "mapas" que se formam na superfície.

As lesões nos pacientes são resultado da perda das papilas filiformes, pequenas saliências que todos temos no dorso da língua (olhe a sua bem de perto no espelho que você irá percebê-las).

Elas aparecem como áreas vermelhas, bem demarcadas, às vezes com bordas brancas irregulares.

"Não é uma doença, é uma característica que pode ser temporária ou permanente [como no caso de Roberta]. Na língua geográfica, há regiões despapiladas, que ficam lisas, com áreas mais avermelhadas", explica a dentista Helenice Biancalana.

Em pessoas que apresentam a condição, alguns fatores podem desencadear "crises", com o aparecimento ou maior intensidade das lesões, como estresse, ansiedade e uma alimentação muito ácida.

A causa exata da condição ainda é desconhecida, segundo a Academia Americana de Medicina Oral. Mas alguns fatores são apontados com possíveis relações, como psoríase, dermatite, alergias, distúrbios hormonais e genética.

No caso de Roberta, ela não tem conhecimento de alguém da família que tenha. Os pais contam que ainda bebê perceberam as lesões na língua e que logo receberam o diagnóstico. Aos 7 anos, a jovem lembra de ter uma conversa com a mãe, que explicou o motivo de ela ser "diferente".

"Até então, achava que a língua de todo mundo ardia ao tomar coisa ácida", conta.

Essa sensibilidade é uma das características mais comuns de quem tem a língua geográfica. Até hoje, Roberta evita alimentos cítricos, como abacaxi e sucos de limão, laranja ou "maracujá passado". Comida muito quente também pode causar inchaço.

Como lidar?

Na adolescência, um menino que estava interessado em ficar com Roberta fez uma sondagem: mandou uma amiga perguntar à jovem se o que ela tinha na língua era contagioso - a resposta é não.

Episódios assim, de questionamentos, não são raros na vida da jovem capixaba. Mas, munida de informação, ela conta que sempre soube lidar.

"Sempre cruzei com pessoas que entenderam. Quando conhecia alguém, já explicava para não assustar. Eu nunca tive vergonha e nunca parei para pensar no tamanho do problema que a língua pode ser pra uma pessoa". Isso até a publicação do vídeo…

"Pessoas conversaram comigo no privado sobre a vergonha que sentiam e do preconceito que elas mesmas tinham sobre elas. Tentei conversar com elas sobre isso", conta.

Muitos dos "comentários negativos" associam a condição à má higiene e ao mau hálito. Mas a dentista Helenice Biancalana explica que as coisas não estão necessariamente relacionadas.

"A língua pode causar mau hálito se não for higienizada adequadamente. O que pode acontecer em casos de pessoas com língua geográfica é que, devido à sensibilidade, elas não consigam escovar a língua direito. Por isso, é importante buscar a orientação profissional sobre a higienização bucal", explica.

A orientação básica é usar uma escova macia, ter cuidado para não causar sangramentos e sempre fazer movimentos de varredura, do ponto mais alto até a ponta. O uso de enxaguante bucal sem álcool pode completar a higienização.

Com seus novos 20 mil seguidores, Roberta - provavelmente a primeira "influencer de língua geográfica" - pensa como continuar falando sobre o assunto: "É muito inexplorado, é muito mais comum do que parece. Depois do vídeo, soube até de gente conhecida que tem".

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conf mun saude 03Foi realizado nesta Terça-feira (30), a VIII Conferência Municipal de Saúde na Câmara Municipal de Licínio de Almeida.
O evento contou com a presença do prefeito Licíniense Frederico Vasconcellos(Dr. Fred) a vereadora Lindineia Oliveira (Kury) representando o poder legislativo,  apoiadora da Base Regional de saúde de Guanambi STELLA BOA SORTE.
Durante a conferência foram discutidos três eixos temáticos:
I- Atenção primária à saúde
II- Atenção especializada
III- vigilância em saúde
A conferência foi finalizada com a eleição de propostas levantadas pelos grupos representantes dos eixos temáticos, e posteriormente foram aprovados pelos delegados eleitos na conferência de saúde !
confira algumas imagens do evento.:
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por.: Agência Brasil.
Designado para ser referência do município do Rio de Janeiro no tratamento da covid-19, o Hospital Municipal Ronaldo Gazolla zerou o número de internações pela doença pela primeira vez desde o início da pandemia, em março do ano passado. O prefeito Eduardo Paes e o secretário de Saúde, Daniel Soranz, acompanharam neste domingo (15), a alta do último paciente.
Localizado em Acari, na zona norte da capital fluminense, o Hospital Municipal Ronaldo Gazolla chegou a ter 400 leitos para covid-19. Com a melhora do quadro epidemiológico da cidade, ele deixou de ser exclusivo para o tratamento da doença no início de outubro. Na ocasião, além de reativar leitos comuns na enfermaria e na unidade de terapia intensiva (UTI), a instituição também voltou a fazer cirurgias eletivas e consultas.
 
Considerando toda a rede de saúde do munícipio, há neste momento 41 pessoas internadas devido à covid-19. É o menor índice de internação desde o início da pandemia. Segundo dados do painel mantido pela prefeitura, 14 estão em leitos de enfermaria e 27 em leitos de UTI. O sistema mostra ainda que 75,1% da população está vacinada com duas doses ou dose única.
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A 100 dias do início dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2022, que será realizado em Pequim, autoridades chinesas anunciaram nesta terça-feira (26) o confinamento de quatro milhões de habitantes na cidade Lanzhou, no noroeste da China, para conter um novo foco de Covid-19.

O governo tem endurecido as medidas para combater a pandemia nos últimos dias, com a adoção de um lockdown também no norte do país e o cancelamento da maratona de Wuhan, cidade que registrou os primeiros casos do novo coronavírus no fim de 2019.

"Todos os bairros residenciais devem permanecer fechados e os deslocamentos estritamente, controlados", anunciou o município após serem registrados 29 casos locais de Covid-19 nesta terça-feira (26).

As autoridades de Lanzhou afirmaram que a "entrada e saída de residentes" será rigidamente controlada e limitada a compras essenciais ou atendimento médico.

Apesar do número pequeno de novos casos na comparação com outros países, o governo chinês tem intensificado as medidas de combate à pandemia no momento em que se prepara para receber os Jogos Olímpicos de Inverno, que serão realizados em fevereiro de 2022.

Restrições devido à variante delta

Na segunda-feira (25), autoridades determinaram o confinamento de milhares de pessoas no norte do país e pediram aos habitantes da capital Pequim que limitem os deslocamentos após 39 novos casos da doença nas últimas 24 horas.

No domingo (24), a maratona de Wuhan foi adiada após o registro de 26 novos infectados. Wuhan foi a cidade que as primeiras infecções do coronavírus, ainda em 2019, antes de o vírus se espalhar pelo mundo (veja no vídeo abaixo).

Por causa de surto de variante delta, governo da China adia maratonas de Wuhan e Pequim
Por causa de surto de variante delta, governo da China adia maratonas de Wuhan e Pequim

O foco mais recente de Covid-19 na China está associado à variante delta, que é mais contagiosa. Mais de 100 novos casos foram registrados no país na última semana.

As autoridades de saúde advertiram que novos focos podem surgir com a ampliação da testagem nos próximos dias e diz que o novo surto está relacionado a um grupo de turistas locais.

Hong Kong

A cidade de Hong Kong também anunciou que vai endurecer ainda mais as restrições para entrada em seu território, que já estão entre as mais severas do mundo, para se alinhar à China. O centro financeiro internacional já impõe quarentena obrigatória em hotéis de 14 a 21 dias para a maioria dos viajantes.

 

As normas incluem raras exceções, especialmente para diplomatas ou grandes empresários, que são autorizados a fazer o isolamento em casa, ou para alguns moradores que viajam à China continental.

Mas a chefe do governo local, Carrie Lam, afirmou que "em breve" a maioria das exceções à quarentena "serão canceladas".



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Também nesta segunda, a Caixa libera saques e transferências da sexta parcela aos trabalhadores fora do Bolsa nascidos em outubro e novembro..

A Caixa Econômica Federal (Caixa) começa a pagar nesta segunda-feira (18) a sétima e última parcela do Auxílio Emergencial para os beneficiários do Bolsa Família. Os primeiros a receber são aqueles cujo número do NIS é encerrado em 1.

Também nesta segunda, a Caixa libera os saques e transferências da sexta parcela para os trabalhadores que não fazem parte do Bolsa Família nascidos em outubro e novembro.

Para os trabalhadores que não fazem parte do Bolsa, a sétima – e última – parcela começará a ser paga em 20 de outubro.

Auxílio emergencial 2021: regras da prorrogação
 
 
Auxílio emergencial 2021: regras da prorrogação

Os trabalhadores podem consultar a situação do benefício pelo aplicativo do auxílio emergencial, pelo site auxilio.caixa.gov.br ou pelo https://consultaauxilio.cidadania.gov.br/

A PARTIR DESTA SEGUNDA:

  • beneficiários do Bolsa Família com NIS encerrado em 1 recebem a sétima parcela
  • trabalhadores que não fazem parte do Bolsa Família, nascidos em outubro e novembro, podem sacar a 6ª parcela

Calendários de pagamento

BENEFICIÁRIOS DO BOLSA FAMÍLIA

Auxílio Emergencial 2021 - beneficiários do Bolsa Família — Foto: Economia G1

Auxílio Emergencial 2021 - beneficiários do Bolsa Família — Foto: Economia G1

 

BENEFICIÁRIOS FORA DO BOLSA FAMÍLIA

Calendário atualizado de pagamentos do Auxílio Emergencial 2021 — Foto: Economia G1

Calendário atualizado de pagamentos do Auxílio Emergencial 2021 — Foto: Economia G1

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Por g1.

Em maio de 2020, a influenciadora digital Reagan Baylee começou a sentir cheiros desagradáveis vindo do bloco de apartamentos em que mora, em Los Angeles (EUA). Em quarentena devido ao auge da Covid-19, ela não sabia o que era, mas descrevia o aroma com peixe morto.

Ao descobrir que não tinha como ser alimento estragado, ela ficou preocupada. O cheiro era tão ruim que ela não conseguia dormir e ficava enjoada.

Na sexta-feira (15), Reagan postou no TikTok o que houve naquela ocasião: ela viveu durante dois meses com um vizinho morto, em Los Angeles, nos Estados Unidos.

"Eu dormi a um metro de um vizinho morto há oito semanas durante a quarentena. Gostaria que fosse mentira", afirmou.
 

Nos vídeos, a influenciadora disse que percebeu a maior entrada de aranhas no apartamento e um cheiro muito ruim quando o vento passava pelas janelas. Em determinado momento, ela pensou que o cachorro de um dos vizinhos tivesse morrido.

“Comecei a pensar que talvez o cachorro do meu vizinho que morava à minha direita tivesse morrido e eu fiquei muito preocupada, mas minha gerente me disse que eu não poderia simplesmente começar a bater na porta dos vizinhos e incomodá-los", acrescentou.
 

Com o cheiro cada vez pior, ela chamou o namorado para avaliar a situação. Ele não suportou o odor e também passou mal. Foi então que ela chegou à conclusão que algo estava errado.

Apesar da administradora insistir em não incomodar os vizinhos, Reagan chamou a polícia, que deu o prazo de 48 horas para ir ao local.

Mas em meio aos protestos contra a morte de George Floyd, a influenciadora decidiu não retornar a ligação para a polícia.

A reviravolta veio quando ela convenceu a administradora a enviar um funcionário de manutenção para ver de onde vinha o cheiro. "Ele quase não conseguiu subir as escadas. Ele arrancou a máscara e disse: 'vou pegar a chave mestra, alguém está morto'", disse.

A norte-americana conta que oito policiais chegaram ao local minutos após sua ligação e interrogaram ela e os demais moradores. A influenciadora não detalhou a idade do vizinho, tampouco a causa de sua morte.

"Para encurtar a história, eles disseram que este foi o pior corpo decomposto que já tinham encontrado. Não vou entrar muito nos detalhes, para a privacidade da pessoa, mas vamos apenas dizer que eles foram liquefeitos e eram basicamente um esqueleto neste ponto. Todos os sintomas que meu namorado e eu estávamos sentindo eram por causa dos vapores e gases tóxicos que estavam sendo liberados do corpo", concluiu Reagan.
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País está com vacinação estagnada, com apenas 31% da população totalmente imunizada. Apesar disso, o governo russo não aplica as restrições sanitárias contra o coronavírus.

A Rússia superou neste sábado (16) pela primeira vez desde o início da pandemia as 1 mil mortes por covid-19 em 24 horas, em um momento em que a vacinação se encontra estagnada e não há restrições sanitárias.

Segundo o balanço oficial do governo, foram registradas 1.002 mortes e 33.208 novos casos, dois recordes pelo terceiro dia consecutivo.

  • Com recorde de mortes, Rússia suspende testes de foguete para preservar oxigênio a pacientes com Covid

A nova onda de casos chegou com apenas 31% dos russos completamente vacinados até este sábado, segundo o site Gogov, que coleta os dados de covid-19 das regiões.

A ausência de restrições rígidas permitiu que o vírus se propague descontroladamente, embora várias regiões tenham restabelecido a obrigação de passaportes sanitários com códigos QR para acessar lugares públicos.

O governo russo descartou aplicar restrições importantes, apesar de classificar a taxa de vacinação do país como "inaceitavelmente" baixa.

Nessa semana, o governo comunicou que as autoridades devem garantir que "a economia siga funcionando".

O governo afirmou que o sistema de saúde da Rússia está preparado para receber o crescente número de pacientes e insistiu que não está "sobrecarregado".

 

As autoridades culparam os russos pelo aumento da epidemia.

 

O ministro da Saúde, Mikhaíl Murashko, criticou nesta semana seu "comportamento", enquanto o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que foi feito todo o possível para dar aos russos a oportunidade de "salvar suas vidas tomando a vacina".

A Rússia desenvolveu sua própria vacina contra a covid-19, a Sputnik V, e o Estado impulsionou uma campanha de vacinação que teve um eco limitado diante de uma população cética.

As pesquisas de opinião independentes mostram que mais da metade dos russos não planeja se vacinar.
Que vacina é essa? Sputnik V
 
 
Que vacina é essa? Sputnik V

A Rússia registrou até este sábado 222.315 mortes por covid-19, o número mais alto na Europa, mas as autoridades são acusadas de subestimarem os números.

A partir de uma definição mais ampla de mortalidade relacionada ao vírus, a agência de estatísticas Rosstat afirmou na sexta-feira (15) que até o final de agosto mais de 400.000 pessoas na Rússia morreram por causa da pandemia.

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Por Michel Gomes, g1 Goiás.

O menino Bruno Clemente, de sete anos, espera pela vaga de uma cirurgia de retirada de uma hérnia inguinal, em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da Capital. A diarista Cosma Dias, mãe da criança, desabafa que espera desde 2018 e não aguenta mais ver o filho sentindo dor.

“Tem dias que ele não dá conta de estudar, fica torto de tanta dor, ele é especial e sofre muito. Eu peço a Deus que a cirurgia saia logo”, lamenta a mulher.

Em nota, a Secretaria de Saúde de Aparecida diz que o procedimento ainda não foi realizado por causa da suspensão de cirurgias eletivas durante a pandemia. Enquanto espera, Cosma lamenta que não tem condição de pagar uma cirurgia na rede particular e espera ansiosa pela vaga. 

De acordo com a secretaria, a Prefeitura de Aparecida vai entrar em contato com a família e verificar o caso de Bruno.

“A Secretaria informa ainda que nesta quarta-feira, 13 de outubro, entrará em contato com paciente para agendar uma reavaliação pré-operatória”, diz a prefeitura.
 

Espera

Cosma fala ainda que inicialmente a cirurgia seria realizada no Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (CRER), mas não recebe boas notícias da espera.

“A moça falou que ele está na lista, que a fila é enorme e tem que esperar”, explica Cosma.

g1 entrou em contato com a Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia às 20h05 de segunda-feira (11) para verificar se o caso de Bruno foi encaminhado para a capital, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

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Outubro é o mês de conscientização sobre o câncer de mama, e para não ficar de fora a secretaria Municipal de Saúde em parceria com as Rainhas do Pedal realizaram neste sábado  (09)  o 1º Passeio Ciclístico em prol da Campanha OUTUBRO ROSA.
O principal objetivo deste passeio é promover o esporte, a prática de atividades físicas ao ar livre e prevenção contra o câncer de mama.
O Outubro é um movimento internacional de conscientização. A data, celebrada anualmente, tem o objetivo de compartilhar informações e promover a conscientização e prevenção do câncer de mama. Apesar da campanha se destacar neste mês é importante lembrar que a prevenção se faz todos os dias e que o cuidado com a saúde deve nos acompanhar durante todos os meses do ano. Lembrando que a atividade física é uma grande aliada na prevenção e tratamento do câncer de mama.
“Nós, as RAINHAS DO PEDAL incentivamos a prática da atividade física a fim da melhoria da qualidade de vida. Seja você também uma rainha do pedal, para isso basta ter uma bike e querer pedalar. Somos um grupo de ciclistas de Licínio de Almeida e região. Venha participar conosco!
 SOMOS MULHERES, SOMOS GUERREIRAS, SOMOS AS RAINHAS DO PEDAL!!! ”
Confira algumas imagens.:
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por.: Maíra Campos - Catraca Livre.
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) vetou a distribuição gratuita de absorventes para pessoas de baixa renda de escolas públicas, em situação de rua ou de vulnerabilidade extrema. A decisão foi publicada na edição desta quinta-feira 7 do “Diário Oficial da União”.
Sem levar em conta a urgência de se amenizar os problemas de pobreza menstrual no país, Bolsonaro demagogicamente sancionou o projeto e criou o Programa de Proteção e Promoção da Saúde Menstrual, mas vetou o artigo 1º, que previa a distribuição gratuita de absorventes higiênicos femininos, e o artigo 3º que definia quem seria beneficiado com a medida.
No artigo 3º, estava previsto que estudantes de baixa renda matriculadas em escolas da rede pública de ensino; mulheres em situação de rua ou em situação de vulnerabilidade social extrema; mulheres apreendidas e presidiárias, recolhidas em unidades do sistema penal; e mulheres internadas em unidades para cumprimento de medida socioeducativa, seriam beneficiadas.
Segundo Vitória Cabreira, coordenadora nacional do projeto Sobre Nós, que atua em 14 estados combatendo a pobreza menstrual, “mais de 4 milhões de jovens não têm itens básicos de higiene nas escolas quando estão menstruadas e 713 mil vivem sem acesso a banheiro ou chuveiro em seu domicílio e por isso o projeto é tão importante”, afirmou em entrevista exclusiva para a Catraca Livre.
O argumento de Bolsonaro para o veto foi de que o Congresso não teria determinado fonte de custeio para financiar o projeto. Porém, o texto dizia que o dinheiro viria  dos recursos destinados pela União ao Sistema Único de Saúde (SUS) e, para as presidiárias, do Fundo Penitenciário Nacional, O governo, no entanto, entende que ambos não poderiam atender a proposta.
Desde o início do ano, o projeto apresentado pela deputada Tabata Amaral (PDT-SP) ganhou o apoio de deputadas e senadoras dos mais diferentes partidos políticos. Além da bancada feminina do Congresso, também foi recebida entre profissionais de saúde e educação. Tabata chegou a estimar um custo de aproximadamente R$ 119 milhões ao ano, a depender de como ficasse a regulamentação.
Ao vetar a distribuição gratuita de absorventes para pessoas de baixa renda e alegar falta de ‘fonte de custeio’ que considere valida, Bolsonaro poderia, se achasse importante, sugerir alterações, outras fontes, mas não o fez.
“O veto de Bolsonaro ao projeto que poderia beneficiar mais de 5 milhões de pessoas que menstruam reforça ainda mais a desigualdade social do nosso país, tendo em vista que 1 a cada 4 meninas já deixaram de ir a escola por falta de produtos de higiene durante o seu período menstrual, não ter condições básicas para menstruar faz com que esse período se torne um fardo na vida das estudantes, elevando a carga mental e, portanto, prejudicando seu desempenho escolar”.
“Em uma campanha realizada, 45% das mulheres afirmaram que por causa da falta de absorventes o seu rendimento escolar foi impactado negativamente. Assim, as pessoas acabam faltando mais dias na escola, trazendo consequências a longo prazo, já que uma vez com a educação comprometida, a desigualdade no mercado de trabalho se acentua”, apontou a coordenadora do Sobre Nós, projeto independente feito por mulheres e para mulheres, que iniciou em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul e hoje está presente no Rio de Janeiro, Brasília, Goiás, Rio Grande do Norte, Paraíba, Ceará, Sergipe, Santa Catarina, Bahia, Amazonas, Minas Gerais, São Paulo, Pará, Paraná e Rio Grande do Sul.
“Não é possível continuarmos vivendo em uma realidade onde as pessoas que menstruam não tenham acesso ao básico, onde um processo natural do nosso corpo nos impeça de fazer nossas atividades do dia a dia, como ir a escola ou ao trabalho”, finalizou Vitória Cabreira.
Agora, o Congresso tem 30 dias para manter ou não o veto de Bolsonaro.
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por.: Leandro Mazzini - Istoé.
Depois de cumprir ‘quarentena’ nos Estados Unidos, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, retomou a rotina sob pressão da CPI da Pandemia e de secretários estaduais da saúde.
Os secretários de saúde dos Estados cobram de Queiroga posição sobre o Orçamento da Saúde para 2022: reserva apenas R$ 7,1 bilhões para o enfrentamento da pandemia, que representa apenas 17% do montante empenhado em 2020 (R$ 42,2 bi) e 15% do total autorizado em 2021.

O chefe da pasta tem prazo até hoje (7) para prestar à CPI esclarecimentos sobre o Plano Nacional de Imunização de 2022 e a retirada da vacina Coronavac das novas fases de vacinação a partir do ano que vem.



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Manifestantes se reuniram com a Bamin Mineração, na sexta-feira (24), e um plano de ações foi elaborado; confira.

 

Após protestos, moradores de Licínio de Almeida, no sudoeste da Bahia, tiveram uma reunião com a empresa Bamin Mineração, na sexta-feira (24), e fizeram um acordo, onde foi elaborado um plano de ações.

O grupo havia bloqueado um ponto de saída dos caminhões da companhia e outro trecho, de onde saem os materiais para uma via férrea. Eles disseram que o excesso de partículas no ar e o transporte das cargas têm causado transtornos e danos à saúde.

Após a reunião, ficou definida a criação de uma comissão de acompanhamento das ações, até o dia 29 de setembro, com representantes da prefeitura, da empresa e moradores.

Também ficou definido que a empresa deverá aplicar material nas pilhas de minério para diminuir a poeira na região.

A empresa se comprometeu ainda em avaliar a possibilidade de aumentar a barreira de proteção da área de escoamento de carga, além de analisar se é possível asfaltar os seis quilômetros de estrada de terra por onde os caminhões passam.

A BAMIN entrou em acordo com a prefeitura Municipal de Licínio de Almeida e fizeram parcerias para melhorias na cidade. Entenda !

ITENS INFORMATIVOS.

 RESUMO DA PAUTA DE NEGOCIAÇÃO E REIVINDICAÇÕES DA COMUNIDADE MATINHA E GERAIS JUNTO E ATENDIDA PELA BAMIN (24/09/2021)

 AÇÕES TOMADAS:

 PARA RESOLVER O PROBLEMA DO PÓ DE MINÉRIO NA COMUNIDADE MATINHA

01 – APLICAR POLIMERO NAS PILHAS DO MINEIRO DE FERRO QUE ESTÃO MAIS TEMPO INATIVOS. - Com a aplicação desse produto liquido sobre o minério, o mesmo torna-se uma espécie de borracha é como se estivesse cobrindo o minério com uma lona. INICIO DESSA ATIVIDADE 01/10/2021

02 – AQUISIÇÕES DE SOMBRITE PARA COBRIR A PILHA DE MAGANÊS - Esse material é para cobrir as pilhas antigas de Manganês que ainda existe no pátio da empresa DATA INAICIAL 31/10/2021

 03 – AVALIAR TECNICAMENTE A VIABILIDADE DE ALMENTAR A ALTURA DO WIND FANCE (Sombrito) NA DIVISA DO TERMINA COM O BAIRRO MATINHA - Com essa ação a Empresa ira aumenta r a altura das telas que quebram a velocidade do vendo dificultando a passagem do PÓ do minério para o Bairro DATA INICIAL 31/10/2021

04 – ESTUDAR VIABILIDADE TÉCNICA DE SISTEMA TIPO “ESTUFA” PARA ENCALSURAMENTO DA PILHA DE MINÉIRO DE FERRO NO PÁTIO INTERNO DE PRODUTO E DE TODO PÁTIO DE CARREGAMENTO FERROVIÁRIO. - Essa técnica é como será como as de estufas aplicadas no plantio de hortas assim fazendo um tipo de cobertura sobre todo produto impedindo a passagem do pó do minério de ferro DATA INICIAL 31/10/2021

 05 – A BAMIN ESTÁ PROPONDO QUE A AJUDA DE CUSTO SEJA FEITA EM FORMA DE CESTA BÁSICA DE QUALIDADE, PARA QUE AS FAMÍLIAS AO RECEBER ESSE BENÉFICIO POSSAM ECONOMIZAR E REVERTER EM OUTRA COISA. - Nessa condição a BAMIN quer dizer que a família que ao receber essa cesta básica estará economizando na compra do mês e assim com essa economia o pessoa terá condições de pagar sua conta de água, de luz ou até mesmo colocar o teto de forro em sua casa, porém deixou evidente que essa cesta básica será temporária, compensação enquanto não soluciona o problema do Pó na comunidade. DATA INICIAL: 15/10/2021 - PENSANDO NA QUALIDADE DE VIDA A BAMIN JÁ TEM UM PROJETO DE COSTRUÇÃO DE UMA PRAÇA E UMA QUADRA DE ESPORTE NO BAIRRO DA MATINA.

06 – CRIAÇÃOA DE UMA COMISSÃO DE ACOMPANHAMENTO COMPOSTA POR 6 REPERENTANTE DA COMUNIDADE E IMPALANTAÇÃO DE UMA SISTEMÁTICA DE REUNIÕES MESAIS - Essa comissão será formada por 6 moradores do bairro Gerais e Matinha sendo possível ( convidar mais 1 pessoa ) para representarem e levarem as demandas necessárias e pontuar o cumprimento do acordo da BAMIN nas reuniões que serão agora mensais DATA INICIAL: 29/09/2021

 07 – AMPLIAÇÃO DO CIRCUITO DO LIXO (CONTATAÇAO DE 20 AUXILIARES) PARA MORADORES DO BAIRRO MATINHA E GERAIS Com esse projeto a Bamin estará gerando emprego para 20 pessoas para atuarem na área de reciclagem e também auxiliar na limpeza urbana, a BAMIN ver a possibilidade desse programa dando certo poderá gerar mais vagas futuras. DATA INICIAL: 15/10/2021

08 – APOIO DA BAMIN EM PARCERIA COM A PREFEITURA JUNTO AO SINE BAHIA PARA REALIZAÇÃO DE CURSO DE CAPACITAÇÃO DE MÃO DE OBRA E EXECUSÃO DE CURSOS TÉCNICOS PARA A COMUNIDADE. - Dessa forma essas entidades estarão trazendo para Licinio de Almeida Cursos Profissionalizante, para oferecer ao mercado de trabalho mão de obras qualificadas em nosso município DATA INICIAL: A depender de uma confirmação de prazo e disponibilidade do equipamento da SATRE.

 09 – A BAMIN IRÁ AVALIAR A VIABILIDADE DE INVESTIR COM ASFALTAMENTO DOS 6 KM ENTRE A PONTE DO MATA BURRO COMUNIDADE DO LOURO ATÉ O PERIMETRO URBANO. - Asfaltar do perímetro urbano até a Fazenda do Louro, com esse benefício a Bamin informou por ser uma via BA estadual ela não tem permissão de asfaltar a via até Brejinho porém esse 06 km de asfalto vai melhorar muito a região DATA INICAIL: 31/10/2021

10 – A BAMIN ARCARÁ COM O CUSTOS E AQUISIÇÃO E TRAPORTE DA BRITA E EMULÇÃO ASFÁLTICA PARA O DESVIO. - Esse desvio AVENIDA DE CONTORNO 1ª FASE (será o anel viário) esse desvio foi criado devido a necessidade de retirar as carretas que transportam o minério de fero do centro da cidade. FASE 1 LIGA O PÁTIO DA BAMIN no bairro Gerais com BA saindo sentido Caculé. DATA INICIAL: SERÁ INFORMADA PELA PREFEITURA QUE FICOU RESPONSAVÉL PELA OBRA.

11 – A BAMIN ESTÁ REALIZANDO O ESTUDO DE VIABILIDADE DA AVENIDA CONTORNO ( ANEL VIARIO) CONCLUSÃO DA AVENIDA CONTORNO 2ª FASE DO DESVIO. - - Esse desvio AVENIDA DE CONTORNO 2ª FASE (será o anel viário ) esse desvio foi criado devido a necessidade de retirar as carretas que transportam o minério de fero do centro da cidade. Com a conclusão da 2ª fase ira ligar a BA sentido Caculé com BA saindo sentido JACARACI /URANDI na altura do cemitério. Essa obra será de investimento da BAMIN DATA INICIAL: 31/11/2021

12 – AVALIAR RELATÓRIO DE TECNICO ENVIADO PELA PREFEITURA SOLICITANDO OS REPAROS DA AVENIDA RUI BARBOSA OCASIONADO PELO TRASPORTE DAS CARRETAS E DA AÇÃO DA VARREDEIRA. - A Bamin está avaliando o pedido a Prefeitura para esse atendimento sendo a cobertura asfáltica. DATA INICIAL: 30/10/2021

 13- DIMINUIR O VOLUME DA SIRENE DE RÉ DAS CARREGADIRAS QUE FAZEM EMBARQUE FERROVIÁRIO. - Essa ação os moradores no perímetro da plataforma de embarque sentirão menos incomodo com relação ao barulhos do bip dos tratores quando estão abastecendo os vagões. DATA INICIAL: 01/10/2021.

( No entanto foram firmados esse compromisso da BAMIN E DA PREFEITURA DE LICINIO DE ALMEIDA para atender as comunidade do bairro Matinha e Gerais)

Estaremos atendo a essas datas para que de fato façam CUMPRIR-LAS).

Segundo a Associação dos Moradores do Bairro Gerais, Matinha –Juventus E.C (AMBGM-JEC),

Boa parte, da demanda tem datas a serem cumpridas, por esse motivo a associação e seus representantes vai estar realizando o reconhecimento de firma dos responsáveis da negociação para que o acordo seja cumprido.

Caso essa primeira etapa não funcione, a BAMIN construirá um pátio apoio afastado da cidade para resolver essa questão do pó na cidade, e muito mais benefícios pra cidade de Licínio estão por vir.

Fiquei atento que estamos de olho.

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Desde ontem quinta-feira (23) precisamente as 5:00hs da manhã, manifestantes bloquearam entradas e saídas de caminhões da empresa BAMIN, e o carregamento de vagões da VLI e fizeram manifestações passiva pela cidade onde você pode acompanhar na matéria anterior. O caso teve uma grande repercussão na imprensa estadual e com isso o site Portallicinio recebeu da BAMIN uma nota de esclarecimento. O parágrafo seguinte, está a nota e em seguida um resumo do site PortalLicínio segundo alguns moradores e manifestantes. Acompanhe.

((( Caro, segue nota da BAMIN

Ao Portal Licínio

Att Editor

Salvador, 23 de setembro de 2021 - Atendendo à sua solicitação de informações, a BAMIN esclarece que vem tomando todas as medidas necessárias para controlar e reduzir a emissão de particulados em todas as fases da operação, seja no transporte ou na movimentação dentro do terminal.

Dentre os controles no terminal está a reconstrução e ampliação do Wind fence, que é um sistema de controle da velocidade e da direção dos ventos, configurando-se numa barreira de proteção. Também vem sendo mantida uma cortina verde no entorno do terminal. Além disso, foram implantados sistemas de aspersão das vias e das pilhas de minério. E constantemente vem sendo usado caminhão pipa para umedecer a área interna do terminal

Na operação de transporte, a BAMIN começou a utilizar uma nova rota implantada pela própria empresa, desviando o tráfego de caminhões da avenida Rui Barbosa. O projeto da segunda e tapa da nova rota, que desviará todo o trânsito de caminhões da BAMIN do centro urbano de Licínio de Almeida, tem previsão de ser concluído até final do ano e a implantação da rota está prevista para 2022.

Adicionalmente, a companhia realiza a aspersão de vias por onde transitam suas cargas, sobretudo nesta época do ano quando se intensificam fatores climáticos como estiagem e ventos extremamente fortes.

Para a BAMIN, segurança e cuidados com as pessoas são prioridade em todas as suas operações e a empresa reitera seu compromisso de diálogo aberto e transparente com as comunidades do entorno de suas áreas de atuação, buscando sempre soluções para quaisquer impactos provocados por suas operações.

Comunicação Corporativa da BAMIN.  )))

RESUMO e OPINIÃO do SITE PORTAL_LICÌNIO.

A nota apresentada pala BAMIN, bem colocou a cerca de técnicas empregada, como construção do Wind fence, aspersão dentro do pátio e umidificar a poeira. Contudo são medidas que não tem demonstrado resultado satisfatório, tendo em vista que a poeira do minério está comprometendo a saúde pessoas que moram no entorno, principalmente das crianças que são as mais afetadas por problemas respiratório, podendo causar em longo prazo danos irreversíveis à saúde. Além disso a poeira atrapalha na preparação dos alimentos não se pode deixar as panelas aberta que e a poeira toma conta, contaminando os alimentos.

Em relação a estrada que passa pelas comunidades rurais que ligam a mina a cidade de Licínio, sobre a rota que eles criaram, melhorou um pouco a avenida principal do Bairro Gerais, más não resolveu o problema do bairro da Matinha porque eles estão mudando a rota para não passar dentro da rua da cidade, mas na zona rural continua passando e as pessoas continuam prejudicadas, não somente na questão do pó em suas residências, más também pela forma como a BAMIM tem se posicionado comprando águas de poços artesianos para molhar as estradas, situação que acontece a muitos anos desde outras empresas que também já atuaram na região, por mais que os órgãos competentes como ANA (Agência Nacional de Águas), IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais) e do INEMA (Instituto do meio Ambiente e Recursos Hídricos) terem autorizado, a população veem como um desperdício em período de seca que estamos vivendo e por outro lado não resolve o problema.

Vale salientar que a BAMIN, deve tomar medidas que solucione os problemas, sem ela uma empresa de capital internacional poderia muito bem investir em novas tecnologias a exemplo da aspersão com solução aquosa de polímeros, além disso poderia implantar asfalto no percurso Licínio a Brejinho, visando assim à continuidade de suas atividades sem comprometer a saúde da nossa população. Portanto, resolvendo essa questão o site Portal-Licínio  e muitos manifestantes de bem que abraçaram essa causa concordam que amenizará bastante essa questão em nosso município e municípios vizinhos .

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Hoje pela manhã, populares da cidade de Licínio de Almeida, cerca de 685Km da capital Baiana, se uniram na praça Sônia Damacena, para pedir reposta da BAMIN (Bahia Mineração), a respeito da poluição que a mineração está causando na cidade, causando transtornos aos moradores devido ao aumento de pó causada pelas atividade da BAMIN em nosso município, desperdício de água potável para amenizar o pó das estradas vicinais que ligam as cidades de Licínio a Caetité e pedir pavimentação asfáltica na Ba 156 que ligam Licínio a Brejinho das Ametistas, município de Caetité
Entre os manifestantes esteve presente o prefeito Liciniense Frederico Vasconcelos, o vice Robertinho, secretário municipal de saúde Mário Ediberto, vereadores, MAM, Roni Sabiá, Associação de Moradores do Bairro do Gerais e representantes das comunidades, do Taquaril dos Fialhos, Brejo, Louro, Riacho Fundo, Barreiro e Boiada.
fundo de um balde de agua em Licínio
Até o fechamento da matéria os manifestantes estavam bloqueando a saída de carretas da BAMIN e está tendo apoio da população em geral e não tem previsão do término da manifestação.
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Confira algumas imagens.:

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Vacinação covid-19. A Secretaria Municipal de Saúde do município de Licínio de Almeida, vai disponibilizar na próxima segunda-feira(20), a  terceira dose para 80 anos ou mais que já tem seis meses ou mais da segunda dose da vacina contra a covid-19.
Os UBS da Montanha, Conjunto Habitacional e do Gerais, vão disponibilizar de  61 doses da fazer para vacinar a terceira dose no dia 20 de Setembro a partir das 8:30hs da manhã.
A vacina é disponibilizada somente para pacientes cadastrados nas suas respectivas unidades de saúde da família para a vacinação, e é necessário a apresentação de documento de identificação com foto, CPF e cartão de vacina que comprove a aplicação da primeira e segunda dose da vacina contra covid-19. Ressaltamos que a vacinação acontecerá de acordo com a disponibilidade de doses fornecidas pelo Governo do Estado.
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Por G1 PA — Belém.

Durante o parto de Saulo Gabriel, hoje com dois meses, a auxiliar administrativa Thaís Cristina Sousa, de 35 anos, precisou de 531 bolsas de sangue, mais do que a média de transfusões totais feitas na Santa Casa de Misericórdia do Pará, em Belém, em um mês. Com o apoio de centenas de doadores, foi possível salvar a vida do bebê e da mãe.

A necessidade de uma transfusão desse porte se deu porque Thaís tem uma Síndrome Púrpura Trombocitopênica Trombótica (PTT). Por isso, ela precisou ir para a UTI logo após o parto, para continuar o controle da doença. Já o bebê Saulo precisou de cuidados semi-intensivos, por conta da prematuridade.

“Não sou uma gata de sete vidas, sou uma onça. Lutei pela minha vida e meu filho lutou pela vida dele. Tivemos muita ajuda para vencer. Obrigada, Deus. Obrigada a quem doa sangue", declarou a jovem.

Mãe e bebê foram separados uma semana depois do nascimento, quando Saulo foi liberado para casa e Thaís continuou no hospital. Longe do filho, foi a paciente quem precisou de colo e acolhida, encontrados na companhia da mãe, a professora aposentada Maria do Socorro, de 61 anos, que acompanhou, com orações, a luta da filha pela sobrevivência.

Entenda o caso

Thaís precisou fazer uma cirurgia cesariana de emergência aos sete meses de gestação, após sofrer crise de Síndrome Púrpura Trombocitopênica Trombótica (PTT), uma doença hematológica rara. Thaís passou 30 dias internada em estado gravíssimo na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital. Ao todo, foram 45 dias de uma longa espera para voltar para casa.

O caso de Thaís era de alto risco, explicam os profissionais que acompanharam o caso. “Era uma situação clínica delicada, com plaquetas baixíssimas e formação de trombos por causa da doença PTT. Havia risco de perda gestacional, risco de morte para a gestante e risco de agudização com sequelas para ambos", conta o médico Daniel Lima, hematologista e hemoterapeuta da Santa Casa e do Hemopa.

As intercorrências provocadas pela crise da doença fizeram com que Thaís enfrentasse também problemas como hipertensão, infecção e uma segunda cirurgia, de laparatomia exploratória, para tratar uma hemorragia interna. A Santa Casa precisou administrar na paciente quatro doses de um medicamento que chega a custar R$ 12 mil cada dose.

Diagnóstico

A paciente foi diagnosticada com PTT ainda em 2016, depois de sofrer uma crise aguda e isquemia cerebral. Em 2019, passou por uma gravidez ectópica, que é quando o óvulo fertilizado se implanta fora do útero, com quadro de hemorragia. Em 2020, Thaís engravidou novamente, dessa vez de Saulo Gabriel.

Com sete meses da atual gestação, ela percebeu manchas roxas nas pernas e reconheceu como sintomas de Púrpura. Por orientação do Hemopa, ela procurou imediatamente o serviço de obstetrícia da Santa Casa.

 

“Foi um milagre. Um milagre da ciência e do SUS (Sistema Único de Saúde). São duas instituições públicas que uniram esforços e competências para resolver um caso difícil", disse a médica Patrícia Arruda, integrante da equipe de plasmaférese terapêutica do Hemopa.

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Por G1 Rio Preto e Araçatuba.

Olhares curiosos e perguntas sinceras fazem parte do dia a dia da família formada por Isis Besenski e Thiago Menezes. Enquanto muitos querem saber se o casal pinta os cabelos dos filhos, outros questionam se Beatriz, Rafael e Gabriel realmente nasceram com mechas brancas.

“Aconteceu a mesma coisa com os três. Todo mundo perguntava o que era no hospital. Alguns pediram para tirar fotos. Também sempre vemos pessoas olhando para a nossa família quando saímos”, diz Isis.

Três dos quatro filhos herdaram de Thiago uma condição genética rara conhecida como piebaldismo, explica Isis. A principal característica é a mecha branca nos cabelos, mas a condição também pode fazer com que áreas específicas da pele fiquem mais claras.

“Meu marido herdou o piebaldismo do bisavô materno. A condição foi para a avó materna do meu marido e, depois, para a minha sogra. Minha sogra tem seis irmãos, mas só quatro tiveram piebaldismo. O meu marido tem, mas o meu único cunhado não. Dos nossos quatro filhos, somente o Benjamin veio sem. Eu também não tenho”, explica Isis.

Isis e Thiago são de Guarulhos (SP), porém, se mudaram para Votuporanga (SP) há cerca de um ano. Beatriz, de 19 anos, foi a primeira filha do casal a nascer com a mecha branca. Em seguida, Rafael, de 9 anos, e Gabriel, de apenas dois meses.

“Por incrível que pareça, nunca tivemos episódios de preconceito ou algo do tipo. O apelido da Bia no colégio era Frozen, mas ela levava numa boa. Sempre brinco que a autoestima do pessoal em casa é bem alta. O Rafael conta que as meninas dizem que ele é bonito”, conta Isis.

“As gerações mais novas estão vindo mais tolerante com as diferenças. O Thiago, em si, não chama tanto a atenção. Acho que o pessoal acaba pensando que a mecha é por conta da idade. Mas as pessoas ficam olhando para os nossos filhos. Não tem como, né? É diferente, mas levamos numa boa. É bem tranquilo”, complementa.

Afinal, o que é o piebaldismo?

De acordo com a dermatologista Fernanda Cação, o piebaldismo é uma alteração genética que afeta a migração dos melanócitos durante a vida embrionária.

“É uma condição genética autossômica dominante. Autossômico quer dizer que pode afetar tanto o sexo feminino ou masculino. Dominante quer dizer que se um dos pais tem o gene do piebaldismo, ele tem 50% de chance de enviar este gene ao seu filho. E se a criança receber este gene, ela terá o piebaldismo, pois este gene é dominante”, explica.

O piebaldismo pode causar manchas brancas por falta de pigmentação na testa, no tronco e nas extremidades. Porém, a mecha de cabelos brancos é a característica mais frequente.

“O piebaldismo está presente desde o nascimento e não sofre alteração durante a vida, diferente do vitiligo. Ele é benigno e afeta apenas a pele e os folículos pilosos. Mas em alguns casos, muito raros, ele pode estar associado a outras síndromes genéticas”, diz a dermatologista.

Ainda segundo Fernanda Cação, pessoas com a condição genética rara devem intensificar os cuidados com a pele.

“Precisam proteger as áreas de pele sem melanina contra o sol, pois é uma área que queima muito e está mais sujeita ao câncer de pele”, afirma.

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Por TV Bahia.

Banhistas lotaram praias de Salvador e provocaram aglomeração em vários pontos da orla na terça-feira, feriado de 7 de Setembro. Vídeos feitos nas praias de Piatã, São Tomé de Paripe, Cantagalo e Boa Viagem mostram as pessoas concentradas em grande número, sem fazer uso de máscara e desrespeitando os protocolos de saúde para evitar contaminação pela Covid-19.

Em São Tomé, no Subúrbio Ferroviário, a aglomeração chegou a provocar congestionamento em um trecho da pista na orla. Já em Boa Viagem, na Cidade Baixa, a visão da faixa de areia chegou a estar encoberta para quem observava da região do Forte de Monte Serrat.

Relatos de moradores também dão conta que houve grande aglomeração nas praias de Itapuã, Ribeira e Amaralina na terça-feira.

O mesmo já havia ocorrido na manhã de terça-feira na praia do Porto da Barra. Os banhistas desrespeitaram as recomendações sanitárias e lotaram a faixa de areia e o calçadão durante o feriado.

Agentes da Guarda Civil Municipal fizeram uma fiscalização no local, para controlar o acesso e tentar evitar concentração de pessoas na faixa de areia. No entanto, do mesmo modo que ocorreu nas outras regiões da orla de Salvador, as pessoas provocaram aglomeração.

Alguns banhistas se queixaram do controle feito pela GCM e disseram que em alguns trechos da praia há restrição e, em outros, a entrada e saída ocorre sem a mesma fiscalização.

“A gente veio de longe, da Chapada Diamantina para curtir o feriado. Chega aqui, a gente está com essa situação. Inclusive, tem uma aglomeração terrível lá na frente e a gente não vê um controle maior, só aqui na praia”, disse um homem que estava no calçadão que dá acesso à areia.

Banhistas lotam praia do Porto da Barra, em Salvador
Banhistas lotam praia do Porto da Barra, em Salvador

Agentes da GCM informaram que, seguindo a recomendação da prefeitura, o controle ocorre para restringir o a acesso para não provocar aglomerações e permite a passagem de banhistas à medida que outros desocupam a faixa de areia.

“A Guarda Civil Municipal está fazendo o controle de pessoas, limitando a quantidade que entra e que sai. Percebemos que há uma quantidade muito grande, que pode gerar a ideia de aglomeração. A gente observa se tem cadeira vazia, se tem espaço para que as pessoas entrem. Quando vão saindo, a gente permite entrada de outras pessoas”, disse uma agente da GCM.

O controle começou por volta das 11h e seguiu até as 19h, e ocorre de terça a domingo. A restrição faz parte das medidas anunciadas pelo prefeito Bruno Reis para tentar manter a queda do número de casos de Covid-19 em Salvador.

Em Salvador, dos 622 leitos ativos, 165 estão ocupados (27% de ocupação geral). A taxa de ocupação dos leitos de UTI adulto é de 27% e o pediátrico está em 60%.

Segundo o último boletim divulgado pela Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab), na terça-feira (7), o estado registrou 195 novos casos e contabilizou cinco mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas.

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