por.:  Elton Alisson | Agência FAPESP.
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© Handout Até 26 de maio, pelo menos 304 pessoas haviam morrido no país devido ao lockdown
No 62º dia do lockdown do coronavírus na Índia, um menino tenta acordar sua mãe, deitada em uma plataforma de trem na estação de Muzaffarpur, no Estado de Bihar, no leste do país.
Os anúncios de chegada e partida de trens continuam soando nos alto-falantes da estação.
 
Sem entender que sua mãe está morta, o filho caminha até o corpo e puxa o cobertor colocado sobre ela, colocando-o sobre sua própria cabeça.
Dois dias depois deste episódio, essas imagens começaram a se difundir pelas mídias sociais.
A mulher morta foi identificada. Trata-se de Arbina Khatoon, uma trabalhadora de 23 anos na cidade de Ahmedabad. Ela estava viajando com seus dois filhos e alguns parentes em um trem especial para trabalhadores migrantes, em direção a sua cidade natal, Bihar, em uma jornada de 1,8 mil quilômetros.
"Ela morreu de forma repentina no trem", disse seu cunhado Wazir à BBC Hindi, serviço em língua hindi da BBC.
Eles só tinham comido uma refeição desde o começo de sua jornada, ele conta, e alguns biscoitos e batatinhas.
"A água era quente demais para se beber", conta Wazir.
© BBC
De acordo com a imprensa local, ela morreu de fome e desidratação, como muitos trabalhadores migrantes que faleceram durante o lockdown decretado em função do coronavírus. As autoridades locais, no entanto, disseram que ela morreu devido a algum outro problema de saúde pré-existente.
Arbina Khatoon é uma entre mais de 300 trabalhadores migrantes que morreram desde que o lockdown foi decretado na Índia, no dia 25 de março. As estatísticas vão até o dia 26 de maio. A maioria das vítimas estava tentando voltar para suas cidades natais após perderem seus empregos praticamente do dia para noite.
Caminhando sob o sol
A paisagem urbana da Índia está cheia de trabalhadores informais que dependem de salários pagos diariamente para sua sobrevivência. Eles são a base da economia das metrópoles — responsáveis por construir casas, cozinhar, servir e entregar comidas, cortar cabelos, fabricar automóveis, limpar banheiros e entregar jornais.
A maior parte dos 100 milhões de trabalhadores informais está tentando fugir da pobreza extrema. Muitos moram em péssimas condições e sonham com mobilidade social.
Mas milhares deles estão sem empregos ou qualquer outra forma de renda desde o começo do lockdown. Eles passaram a depender de doações de comida por parte do governo ou de instituições de caridade. Alguns agora precisam mendigar. Quem tentava voltar para casa não tinha acesso a trens ou ônibus. Rapidamente eles se transformaram praticamente em refugiados.
Milhares de pessoas deixaram cidades grandes durante a pandemia© BBC Milhares de pessoas deixaram cidades grandes durante a pandemia
Homens, mulheres e crianças começaram suas jornadas a pé. A maioria dizia estar sem dinheiro e com medo de passar fome.
Eles traziam consigo seus parcos pertences em sacos — geralmente comida, água e roupas. Os jovens andavam com mochilas. Quando as crianças ficavam exaustas de caminhar, os pais as carregavam nos ombros.
Eles caminhavam sob o sol e sob as estrelas, enfrentando fome e exaustão, mas motivados por uma espécie de vontade coletiva de chegar em casa. Nas suas cidades natais, eles teriam um mínimo de comida e o conforto da presença de seus familiares.
'Pelo menos verei meus filhos'
Lallu Ram Yadav, de 55 anos, era um desses refugiados do lockdown. Ele trabalhava como segurança em Mumbai em turnos de 12 horas por dia e seis dias por semana.
Ele costumava se encontrar todo domingo com seu primo, Ajay Kumar, para falar sobre suas memórias da terra natal que havia deixado na década anterior, em busca de uma vida melhor na cidade grande. Ele enviava dinheiro para sua mulher e seus seis filhos.
Mas todo esse trabalho duro foi por água abaixo quando o lockdown começou. A poupança que ele e Ajay tinham logo se esvaiu.
Lallu Ram telefonou para seus familiares e informou que estaria voltando — pelo menos assim, imaginou que poderia voltar a ficar com seus filhos. Seria preciso viajar 1,4 mil quilômetros até o distrito de Allahabad, no Estado de Uttar Pradesh.
Os caminhoneiros cobravam caro demais pela carona. Então os dois resolveram fazer malas pequenas e começar a jornada a pé, na companhia de quatro amigos.
Em 48 horas, eles conseguiram caminhar 400 quilômetros, com a ajuda de algumas caronas. Mas a travessia se provou mais difícil do que haviam previsto.
"Estava quente demais e logo nós ficávamos cansados", disse Ajay. "Os sapatos de couro que usávamos eram extremamente desconfortáveis."
Eles ficaram com bolhas nos pés depois de caminhar por um dia inteiro. Mas não tinham mais a opção de desistir.
Uma noite, Lallu Ram começou a ter dificuldades para respirar. Quando chegaram ao Estado de Madhya Pradesh, ainda tinham um longo caminho pela frente, mas decidiram parar para descansar.
Lallu Ram nunca mais acordou. Os amigos que o levaram para o hospital contam que ele morreu de parada cardíaca, provavelmente desencadeada por exaustão.
"O único ganha-pão da família se foi", disse Ajay. "Ninguém nos ajudou. Meu primo não precisava ter morrido, mas ele teve de escolher entre a fome e uma longa viagem."
Lallu Ram não conseguiu cumprir sua promessa de passar mais tempo com seus filhos.
"Nós, os pobres, geralmente precisamos escolher a melhor opção, entre várias péssimas", diz Ajay. "Não deu certo para meu primo dessa vez. Raramente dá certo para pobres como ele."
Muitos tiveram dificuldades de conseguir comida durante as viagens© Handout Muitos tiveram dificuldades de conseguir comida durante as viagens
Um destino semelhante foi encontrado por 16 trabalhadores exaustos no Estado de Maharashtra. Depois de 36 quilômetros caminhando, eles pegaram no sono em trilhos de trem. Quando o trem passou, atropelou todos.
A imprensa local noticiou que os trabalhadores imaginaram que não haveria trens passando por aqueles trilhos devido ao lockdown. Algumas imagens compartilhadas nas mídias sociais mostrava pedaços de roti, uma espécie de pão indiano, jogados no canto da ferrovia.
'Queria nunca ter começado esta viagem'
A maioria dos trabalhadores migrantes que morreram esteve envolvida em algum tipo de acidente de trânsito. É o caso de Sanju Yadav.
Ela chegou em Mumbai, a capital financeira da Índia, na década passada, com seu marido Rajan e seus dois filhos, Nitin e Nandini. Eles tinham poucos pertences, mas muitos sonhos. A esperança de Sanju era de que seus filhos prosperassem na cidade.
O trabalho duro dos dois parecia estar compensando. Rajan usou sua poupança e um empréstimo para comprar um tuk-tuk, um veículo triciclo típico da Índia e de outros países asiáticos.
Mas então veio o coronavírus.
Rajan Yadav, sua esposa Sanju e os dois filhos, que buscavam uma vida melhor em Mumbai© Handout Rajan Yadav, sua esposa Sanju e os dois filhos, que buscavam uma vida melhor em Mumbai
A poupança da família era usada para pagar aluguel, comida e o empréstimo. Eles conseguiram aguentar o lockdown nos meses de março e abril, na expectativa de que tudo reabrisse em maio, mas o lockdown foi estendido.
Sem dinheiro e alternativas, eles decidiram voltar ao distrito de Jaunpur, em Uttar Pradesh. Eles solicitaram bilhetes de trem que estavam sendo distribuídos a trabalhadores migrantes, mas passaram uma semana sem sucesso.
Desesperados e exaustos, decidiram encarar a viagem de 1,5 mil quilômetros a bordo do tuk-tuk. Eles partiram de Mumbai no dia 9 de maio.
Rajan começava a dirigir às cinco da manhã por seis horas sem parar. Eles descansavam durante o dia e voltavam à estrada das seis da tarde até as onze da noite.
"Nós comíamos qualquer coisa que tivéssemos e dormíamos no asfalto. A perspectiva de estar na segurança de nosso vilarejo nos motivava", diz ele.
Mas nas primeiras horas de 12 de maio, faltando apenas 200 quilômetros para chegar na cidade natal, um caminhão atingiu o tuk-tuk. Sanju e Nandini morreram na hora. Rajan e Nitin escaparam com arranhões.
"Tudo acabou rápido demais. Nós estávamos tão perto do nosso vilarejo. Estávamos tão felizes. Mas agora não me sobrou nada — só um vazio enorme."
Ele diz que não para de pensar nos bilhetes de trem que nunca vieram.
"Eu queria ter conseguido os bilhetes. Eu queria nunca ter começado essa viagem. Eu queria não ser pobre."
'Ele sonhava com a comida caseira'
Sagheer Ansari e seu irmão Sahib eram bons alfaiates. Eles nunca tiveram problemas para achar emprego na indústria têxtil de Nova Déli. Até o lockdown ser decretado.
Em poucos dias, ambos ficaram desempregados. Eles imaginaram que tudo voltaria ao normal em algumas semanas e seguiram em sua pequena casa de um cômodo.
Quando o dinheiro acabou, eles pediram ajuda a seus parentes, em sua cidade natal. Mas quando o lockdown foi estendido em maio, eles perderam a paciência.
"Nós já não podíamos pedir mais dinheiro para nossa família. Nós é que deveríamos estar ajudando eles financeiramente, e não o contrário", disse Sahib.
Sagheer Ansari era alfaiate mas perdeu seu emprego© Handout Sagheer Ansari era alfaiate mas perdeu seu emprego
Eles então embarcaram em uma viagem de 1,2 mil quilômetros em direção ao vilarejo de Motihari, em Bihar.
Junto com outros amigos, eles decidiram comprar bicicletas. Mas conseguiram comprar apenas seis bicicletas para um grupo de oito pessoas. A solução encontrada foi revezar as bicicletas entre si, com duas pessoas sempre na garupa.
Eles partiram de Nova Déli cedo, no dia 5 de maio. Era um dia quente e a cada dez quilômetros todos ficavam exaustos.
"Nossos joelhos doíam, mas seguíamos pedalando. Raramente comíamos uma refeição decente e isso deixava tudo mais difícil", diz Sahib.
Depois de cinco dias, o grupo chegou a Lucknow, a capital de Uttar Pradesh. Eles já não comiam uma refeição havia dois dias e estavam praticamente à base de arroz tufado.
"Todos estávamos famintos. Nos sentamos na barreira da estrada para comer, porque não havia quase nenhum trânsito", ele lembra.
Sagheer deixou esposa e filho© Alamy Sagheer deixou esposa e filho
Mas, de repente, apareceu um carro em alta velocidade, que atingiu a barreira onde Sagheer estava. Ele morreu poucas horas depois no hospital.
"Meu mundo desabou", conta Sahib. "Eu não fazia ideia do que contaria para seus filhos e sua esposa. Ele adorava comida caseira e estava sonhando com isso. Ele morreu sem nem ter podido comer uma refeição decente durante vários dias."
Sahib conseguiu chegar a seu destino. Ele trouxe o corpo de seu irmão em uma ambulância. Mas nem teve tempo para confortar seus parentes, pois foi colocado em quarentena em um local isolado logo após o velório.
"Eu não sei quem eu devo culpar pela morte dele — o coronavírus, a fome ou a pobreza", diz Sahib.
"Eu descobri uma coisa: eu nunca mais vou deixar meu vilarejo. Eu posso até ganhar menos dinheiro, mas pelo menos vou seguir vivo."
Histórias parecidas como essas continuam provocando indignação na Índia. Uma criança de 12 anos de idade desmaiou depois de passar três dias caminhando. Ela morreu a poucos quilômetros de sua casa.
Um trabalhador de 60 anos morreu em Uttar Pradesh, provavelmente de inanição.
Uma pessoa de 26 anos foi atropelada por um carro quando comia seu café da manhã ao lado de uma estrada.
Um casal, Krishna e Pramila Sahu, foi morto em um acidente de trânsito depois de percorrer 750 quilômetros de bicicleta.
Muitos trabalhadores migrantes disseram que não voltarão para cidades grandes© BBC Muitos trabalhadores migrantes disseram que não voltarão para cidades grandes
Governos estaduais correm para tentar conseguir transporte, acomodações e comida para os trabalhadores migrantes. O premiê, Narendra Modi, pediu desculpas pela forma como o lockdown causou dificuldades nas vidas de todos, sobretudo dos mais pobres, mas disse que "medidas difíceis são necessárias para se vencer essa batalha".
Autoridades indianas dizem que ele está certo e que o lockdown é necessário para salvar vidas. Mas muitos cidadãos disseram que a falta de planejamento do governo está provocando uma crise humanitária.
"Qualquer que seja o motivo, Modi e os governos estaduais parecem ter feito um grande estrago ao não antecipar esse êxodo", diz o correspondente da BBC na Índia, Soutik Biswas.
"Modi foi extremamente rápido ao lidar com o sofrimento dos indianos no exterior, com centenas sendo trazidos de volta para casa em voos especiais. Mas deixou a desejar ao lidar com a dor dos trabalhadores migrantes domésticos."
No começo de maio, o governo finalmente começou a transportar trabalhadores migrantes em trens especiais. Primeiro 30 linhas de trens iniciaram os serviços, mas os preços dos bilhetes eram abusivos.
Houve reclamações generalizadas sobre esses preços, e o Partido do Congresso, de oposição, chegou a se oferecer para pagar por bilhetes.
Trabalhadores de baixa renda, que estavam havia semanas sem ganhar nenhum dinheiro, precisavam pagar até 800 rupias (o equivalente a US$ 11 ou R$ 54). Um trabalhador diário recebe em média de 200 a 600 rupias por dia.
O governo disse que era necessário cobrar pelos bilhetes para garantir que os trens fossem usados apenas por aqueles trabalhadores que realmente precisavam deles. Depois que o assunto se tornou um escândalo nacional, o governo disse à imprensa que "nunca havia pedido que os Estados cobrassem dinheiro dos trabalhadores" e que havia, na verdade, sugerido que o custo da passagem fosse dividido entre o Estado e as operadoras de trem.
Dinheiro não foi o único problema. Muitas pessoas não conseguiram agendar a compra dos bilhetes pela internet e precisaram enfrentar multidões e filas nos balcões de vendas. Muitos balcões nem sabiam que esses serviços de trens estavam disponíveis.
Na metade de maio, o governo passou a oferecer comida gratuita aos trabalhadores migrantes por dois meses, como parte de um pacote econômico de US$ 266 bilhões (R$ 1,3 trilhões) para combater os efeitos do lockdown.
Mas centenas de migrantes que não conseguiam ônibus ou trens continuaram fazendo suas jornadas a pé ou de carona em caminhões.
'Sem comida ou água nos trens'
Cerca de quatro milhões de trabalhadores viajaram de trem das cidades grandes para seus vilarejos em mais de meia dúzia de Estados nas últimas semanas.
Pelo menos 80 deles não chegaram a seus destinos, segundo um relatório inicial da autoridade ferroviária indiana RPF. A maioria dos mortos eram dos Estados de Uttar Pradesh e Bihar.
Cada passageiro tem sua temperatura medida antes de embarcar em trens© BBC Cada passageiro tem sua temperatura medida antes de embarcar em trens
O relatório ressalta alguns dos motivos das mortes, como câncer, doença grave ou problemas de fígado. Uma pessoa testou positivo para covid-19. O corpo de um trabalhador foi encontrado dentro do banheiro de um dos ônibus. Provavelmente ele estava ali há dias, segundo a emissora NDTV.
A BBC conversou com algumas pessoas que pegaram esses trens. Eles passaram longos períodos com pouca água e comida. Um deles, Manish Pandey, de 20 anos, passou 40 horas em um dos trens.
"Não havia comida e praticamente nenhuma água", ele contou para a repórter da BBC Chinki Sinha.
As lojas da estação estavam fechadas devido ao lockdown. Ele foi então levado a um centro de quarentena no Estado de Bihar, que também não tinha água e comida adequadas.
"Alguns banheiros estavam entupidos e não havia ninguém ouvindo nossas reclamações. Nós deixamos o centro depois de seis dias", ele conta.
Algumas pessoas disseram terem sido espancadas por policiais ao tentarem procurar por água.
A imprensa local noticiou um incidente em que trabalhadores migrantes desesperados foram vistos atacando uma pessoa com sacos de comida em uma estação de trem.
O ministro das Ferrovias, Piyush Goyal, reconheceu que houve também atrasos dos trens, mas advertiu que as pessoas não deveriam "prejudicar os enormes esforços" feitos por trabalhadores do setor para ajudar os migrantes a chegar a suas casas.
"Houve casos de atrasos e eu peço desculpas por eles. A questão não estava nas nossas mãos e alguns Estados, como Maharashtra, atrasaram trens desde a origem. Por isso, tivemos que fazer desvios e muitos trens se atrasaram para chegar a seus destinos em tempo."
'Eu perdi meu pai e meus sonhos'
A Índia tem uma população de 1,3 bilhões de pessoas e registra cerca de 200 mil casos de coronavírus, com mais de 5,5 mil mortes. Agora, o país começou a aliviar as medidas de lockdown, apesar de o número de casos ainda estar em ascensão.
Mais trabalhadores migrantes estão conseguindo chegar a suas casas, mas o impacto da crise entre os mais pobres do país continuará sendo forte.
Muitos estão expostos a riscos enormes na tentativa de viajar© BBC Muitos estão expostos a riscos enormes na tentativa de viajar
Jaikrishna Kumar, de 17 anos, se arrepende de ter aconselhado seu pai, Balram, a voltar para casa quando começou o lockdown. Balram vinha de um vilarejo no distrito de Khagadia, mas estava trabalhando em Gujarat, um dos mais atingidos pelo coronavírus.
Um policial ajudou ele e seu amigo Naresh Singh, junto com vários outros, a pegar carona em um caminhão. O veículo tinha uma carga mal amarrada na sua traseira— algo bastante comum nas estradas indianas.
O motorista perdeu controle do veículo quando passava pela cidade de Dausa, no Estado do Rajastão, e bateu em uma árvore. Balram morreu no acidente.
Agora, Jaikrishna Kumar diz que provavelmente precisará abandonar os estudos para achar um emprego que sustente a família.
"O acidente me tirou meu pai e meus sonhos de conquistar minha educação. Eu queria poder ter outro caminho. Eu não gosto da ideia de ir para a cidade grande e trabalhar, mas qual é a alternativa? Meu pai queria que eu quebrasse o ciclo da pobreza. Eu não sei fazer isso sem ele."
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Por G1.

O Brasil superou a Itália em número de mortos por complicações da Covid-19 nesta quinta-feira (4). Com mais um recorde diário de mortes, o país acumula 34.021 vidas perdidas durante a pandemia e está atrás apenas do Reino Unido e dos Estados Unidos, segundo o balanço mais recente do Ministério da Saúde.

Os principais dados do ministério são:

  • 34.021 mortes, eram 32.548 na quarta (3)
  • Foram 1.473 registros de morte incluídos em 24 horas
  • 614.941 casos confirmados, eram 584.016 na quarta
  • Foram incluídos 30.925 casos em 24 horas
  • 325.957 pacientes estão em acompanhamento (53 %)
  • 259.963 pacientes estão recuperados (41,5 %)

O balanço da quinta-feira, que foi divulgado por volta das 22 horas, registrou também 366 mortes que aconteceram nos últimos 3 dias. Além disso, segundo o Ministério da Saúde, há mais 4.159 suspeitas que estão sob investigação.

O Brasil chegou a terceiro país com mais mortes no mundo 79 dias depois do registro da primeira vítima da Covid-19, em 17 de março.

Veja as mortes nos países mais afetados:

  1. Estados Unidos: 107.979
  2. Reino Unido: 39.987
  3. Brasil: 34.021
  4. Itália: 33.689

No mundo inteiro, a pandemia já fez cerca de 389,6 mil mortes, de acordo com o painel da universidade norte-americana Johns Hopkins. A doença começou na China, que hoje tem pouco mais de 4,6 mil mortes. O país asiático mais atingido é o Irã, com mais de 8 mil óbitos.

 

A Europa, que já foi o epicentro da doença, tem flexibilizado as regras de confinamento que foram estabelecidas por causa do novo coronavírus. O Coliseu, em Roma, outros museus e estabelecimentos foram reabertos.

Comparação entre países

A taxa para cada 100 mil habitantes aponta que o Brasil tem 14 mortes a cada 100 mil. Essa taxa mostra o efeito do vírus em países menos populosos, como o Reino Unido (66,6 milhões) e a Itália (60,3 milhões de habitantes), em comparação com os EUA (329,5 milhões) e Brasil (209,5 milhões).

Número de mortes por Covid-19 a cada 100 mil habitantes — Foto: Guilherme Luiz Pinheiro/G1

Número de mortes por Covid-19 a cada 100 mil habitantes — Foto: Guilherme Luiz Pinheiro/G1

Nessa comparação, o país fica atrás dos Estados Unidos (32,9), da Itália (55,8) e do Reino Unido (59,9).

Nestes países, o pico diário de mortes foi alcançado há mais tempo que no Brasil, e muitos já passam por um processo de desaceleração na contagem de mortos.

Os Estados Unidos tiveram o maior registro (2.612) em 29 de abril, o Reino Unido (1.172) em 29 de abril e a Itália (919) em 27 de março, segundo o mesmo levantamento da Johns Hopkins.

Brasil ultrapassa Itália e é o terceiro país em número de mortos pela Covid-19
 

Brasil ultrapassa Itália e é o terceiro país em número de mortos pela Covid-19

 

Balanço por estados

O Ministério da Saúde divulgou também a distribuição dos casos e mortes por complicações do coronavírus Sars-Cov-2 por estado brasileiro.

  • Consulte aqui quantos casos e mortes há em sua cidade

São Paulo se manteve como o estado com mais casos e mortes pela doença, são 129,2 mil confirmações e ao menos 8,5 mil mortes. O Rio de Janeiro é o segundo do país com mais casos e mortes: respectivamente 60,9 mil e 6,3 mil.

Veja abaixo a distribuição dos casos e mortes por estado:Balanço do Ministério da Saúde de casos e mortes por Covid-19 em 4 de junho — Foto: Ministério da Saúde

Balanço do Ministério da Saúde de casos e mortes por Covid-19 em 4 de junho — Foto: Ministério da Saúde

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Com estatísticas aquém da realidade, país tem recorde de mortos por Covid-19 num só dia, atrás apenas do Brasil na América Latina..

Ao mesmo tempo em que começou a flexibilizar a quarentena adotada tardiamente, no fim de março, o México registrou, nesta quarta-feira, mais de mil mortes por dia, atrás apenas do Brasil em vítimas fatais por Covid-19 na América Latina. Como o presidente Jair Bolsonaro, André Manuel López Obrador optou pelo negacionismo, minimizando a ação do novo coronavírus quando a pandemia deu seus primeiros sinais no país.

O presidente estimulava os mexicanos a levarem vida normal, fora de casa, por pertencerem a “uma etnia forte que consegue vencer vários tipos de peste”. Abraços e reuniões familiares eram incentivados. “Não vai acontecer nada”, assegurava.

Aconteceu o pior. No fim de março, López Obrador, conhecido também por suas iniciais AMLO, capitulou e confinou a população em casa durante dois meses. O México registra 101.238 casos de Covid-19 e 11.729 mortos. As estatísticas, contudo, não são confiáveis e não refletem a realidade.

O vírus circula ativamente no país, infectando uma média de 3.900 novos doentes por dia. No ranking da Universidade Johns Hopkins, o país de 130 milhões de habitantes ocupa o oitavo lugar entre países com mais mortos e o 14º em número de infectados.

O governo rechaçou o programa de testagem em massa, sob o pretexto de ser caro e inútil, de acordo com o subsecretário de Saúde, Hugo López- Gattel, que lidera a força-tarefa do coronavírus. Dele vem também a previsão de que o número de mortos poderá chegar a 30 mil.

 

Mas o prognóstico é pior: sem dados, não há controle sobre a doença. Um levantamento de certidões de óbito realizado pela ONG Mexicanos Contra a Corrupção e a Impunidade entre 18 de março e 12 de maio constatou que o número de mortes por suspeitas de Covid-19 na Cidade do México é o triplo do que divulgado pelo governo.

As mortes pela doença só são contabilizadas se ocorrerem em hospitais. No Estado do México, laboratórios têm capacidade de analisar apenas mil exames diários, e a fila de espera é gigantesca.

Outra investigação, do jornal espanhol “El País”, mostrou que oito entre dez mortos não ingressaram na UTI, sequer foram intubados. Dados conflitantes e defasados não permitirão ao México construir um histórico do novo coronavírus no país.

 

Mais grave ainda é o fato de que as atividades foram retomadas quando doença está no seu pico, conforme admite o subsecretário López-Gattel.O apelo da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) para que o país que não reabrisse a economia, sob o risco de que o contágio poderia se agravar, não comoveu as autoridades.

Pelo menos 500 mil pessoas perderam o emprego em abril. O governo associou o fim do bloqueio a um sinal de trânsito, que determina o grau de risco em cada cidade. Permanecerá vermelho até dia 15 de junho, embora atividades como mineração e construção já tenham sido autorizadas.

 

López Obrador rejeita as críticas ao manejo da doença, que oscilou entre o negacionismo e a pressa para pôr fim ao bloqueio. “Que não haja psicose, não haja medo e que não prestemos atenção ao sensacionalismo”, assim reagiu o presidente mexicano à cifra de 1.090 mortos num só dia.

Como aqui, o presidente está em guerra com sete governadores de oposição, que traçaram suas próprias estratégias para sair da quarentena. A transição para a nova normalidade se revela tão caótica quanto a pandemia em si.

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Por BBC.

A presença de cerca de 20 mil garimpeiros na Terra Indígena Yanomami durante a pandemia do novo coronavírus e a frágil assistência de saúde no território ameaçam fazer com que até 40% dos indígenas que moram perto das minas ilegais se infectem com a doença.

Nesse cenário, o grupo poderia perder até 6,5% dos seus integrantes, tornando-se uma das populações mais impactadas pela Covid-19 em todo o mundo.

  • 1,8 mil indígenas são infectados por Covid-19 em 78 povos no Brasil, diz organização

As análises estão em um estudo produzido pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e pelo Instituto Socioambiental (ISA), que classifica os yanomami como "o povo mais vulnerável à pandemia de toda a Amazônia brasileira".

Segundo a pesquisa, revisada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a etnia corre o risco de sofrer um "genocídio com a cumplicidade do Estado brasileiro" caso não se tomem medidas urgentes para expulsar os garimpeiros e melhorar a assistência médica às comunidades.

Com área equivalente à de Portugal, a Terra Indígena Yanomami abriga cerca de 27.398 membros dos povos yanomami e ye'kwana, espalhados por 331 aldeias.

O território ocupa porções do Amazonas e de Roraima e se estende por boa parte da fronteira do Brasil com a Venezuela.

 

Rica em depósitos de ouro, a área é alvo de garimpeiros desde pelo menos a década de 1980 — atividade que não foi suspensa nem mesmo após a demarcação da terra indígena, em 1992.

No início de abril, quando a pandemia ainda não havia chegado à região, a BBC News Brasil publicou uma reportagem sobre o avanço de garimpeiros em uma área habitada por uma comunidade yanomami que vive em isolamento voluntário.

'Bibliotecas vivas'Com área equivalente à de Portugal, Terra Indígena Yanomami ocupa partes dos Estados de Amazonas e Roraima e fica na fronteira do Brasil com a Venezuela — Foto: VICTOR MORIYAMA / ISA

Com área equivalente à de Portugal, Terra Indígena Yanomami ocupa partes dos Estados de Amazonas e Roraima e fica na fronteira do Brasil com a Venezuela — Foto: VICTOR MORIYAMA / ISA

O estudo da UFMG e do ISA alerta para as consequências que a disseminação da Covid-19 poderá ter entre idosos da etnia.

"O desaparecimento repentino dos mais velhos, conhecidos como 'bibliotecas vivas', pode impactar na reprodução social dos yanomami e implica em consequências irreversíveis para a sobrevivência do patrimônio cultural do povo yanomami e ye'kwana", diz o estudo.

Para chegar às conclusões, os autores usaram modelos matemáticos baseados em dados das populações indígenas brasileiras, os índices de mortalidade por Covid-19 em cada Estado e informações sobre o atendimento médico nas regiões habitadas pelas etnias, como o número de leitos de UTI e de respiradores.

Um dos indicadores usados no cálculo mede a vulnerabilidade dos polos base (postos de saúde) das comunidades, considerando informações como a capacidade de transporte de doentes, a oferta de água encanada e a expectativa de vida ao nascer.

 

Todos os 37 postos do território yanomami obtiveram a pior nota dentre os 172 estudados: 0,7. O índice vai de 0 a 1, sendo 1 a pior nota.

Trânsito de garimpeiros

Guerreiros Yanomami cruzam riacho durante um encontro de lideranças na comunidade watoriki, na Terra Indígena Yanomami, em novembro de 2019 — Foto: VICTOR MORIYAMA / ISA

No levantamento, foram considerados os 13,9 mil indígenas (50,7% da população do território yanomami) que vivem a até cinco quilômetros de áreas de garimpo.

Essas comunidades são vistas como mais vulneráveis ao contágio por conta da circulação dos garimpeiros entre cidades e o território. Muitos garimpeiros recorrem às aldeias para trocar alimentos ou aliciar trabalhadores indígenas.

Segundo a pesquisa, estudos anteriores já mostraram que o garimpo está associado à maior incidência de doenças infecciosas na Amazônia, como a malária.

Os autores simularam vários cenários para estimar quantas pessoas seriam infectadas a partir de um único paciente com Covid-19 que tivesse contato com as comunidades.

Em um cenário de transmissão menos intensa, em que a taxa de contágio (R0) fosse 2 (o que significa que cada infectado transmitiria a doença para outras duas pessoas), 2.131 pessoas seriam infectadas em 120 dias.

No pior cenário, adotando a taxa de contágio (R0) de valor 4, um único caso na região resultaria em 5.603 infectados após 120 dias — ou 40,3% da população abarcada pelo levantamento.

 

Os autores dizem que os yanomami, assim como outros povos indígenas, são altamente suscetíveis a doenças contagiosas por conta de alguns hábitos culturais. Membros do grupo costumam compartilhar utensílios domésticos, como cuias, e viver em casas que agregam várias famílias.

Mesmo antes da Covid-19, doenças respiratórias já eram a principal causa de mortes para a etnia.

"Se uma doença altamente contagiosa como a Covid-19 entrar na comunidade, é muito difícil impedir a sua transmissão", diz o estudo.

Caso a letalidade da doença entre os indígenas seja duas vezes maior do que a que atinge a população geral de Roraima e do Amazonas — o que os autores consideram provável por conta da assistência médica deficiente nas comunidades —, haveria até 896 óbitos no grupo.

Nesse cenário, as comunidades que vivem perto das frentes de garimpo perderiam 6,5% de seus integrantes em apenas quatro meses.

Mesmo considerando-se as comunidades yanomami mais afastadas que não seriam afetadas pela doença, o índice de mortalidade para toda a etnia seria cerca de 50 vezes maior do que o da Espanha, país com a mais alta taxa de mortes por Covid-19 por habitante do mundo.

Até a última segunda-feira (01/06), havia 55 casos confirmados de Covid-19 entre os povos yanomami e ye'kwana e três mortes, segundo a Rede Pró-Yanomami e Ye'kwana, que abarca pesquisadores e apoiadores dos grupos.

A primeira morte ocorreu em 19 de abril e vitimou um jovem de 15 anos.

Estudo apontou alto índice de contaminação por mercúrio em comunidades yanomami próximas a zonas de garimpo — Foto: VICTOR MORIYAMA / ISA

 

Para o engenheiro agrônomo Antonio Oviedo, pesquisador do ISA que participou do estudo, o governo deveria priorizar duas ações para impedir o avanço da Covid-19 no território.

Uma seria expulsar imediatamente os garimpeiros, o que limitaria a possibilidade de novos contatos e infecções nas aldeias.

A outra seria "fazer a busca ativa de casos" no território para testar e isolar pacientes o quanto antes. Hoje, os serviços de saúde só agem quando procurados pelas comunidades.

Segundo Oviedo, doentes têm passado vários dias em contato com parentes até serem diagnosticados — isso quando são atendidos.

O pesquisador afirma que, embora a covid-19 seja uma doença nova, já há informações suficientes sobre formas de limitar seu impacto. "A partir do momento em que o governo não embasa suas ações nos conhecimentos já existentes, ele está sendo negligente com as mortes que possam vir a ocorrer", afirma.

Origem de epidemias

Vice-presidente da Hutukara Associação Yanomami, principal organização indígena da etnia, Dario Kopenawa diz à BBC News Brasil que as comunidades estão tentando se isolar e evitando idas à cidade, mas que o trânsito de garimpeiros compromete a eficácia da estratégia.

Segundo ele, as infecções entre os yanomami ocorridas até agora têm relação com os garimpeiros.

Kopenawa afirma que, na filosofia da etnia, a cobiça humana por riquezas subterrâneas é associada ao surgimento de várias epidemias mortíferas como a Covid-19. Na língua yanomami, essas doenças são conhecidas como xawara.

"Nosso criador, Omama, colocou as xawara embaixo da terra. Quando alguém fura o solo atrás de minérios, petróleo e gás, elas podem sair de lá e se espalhar entre humanos", diz ele.

Kopenawa é filho do xamã Davi Kopenawa, presidente da Hutukara e um dos mais conhecidos líderes indígenas do Brasil.

Ele afirma que o pai está isolado em sua comunidade e, a exemplo de outros xamãs da etnia, tem trabalhado intensamente para "enfraquecer os efeitos da doença e para que ela volte ao lugar de onde saiu".

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Por G1 BA.

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Um novo remédio antiviral da Gilead, chamado remdesivir, se mostrou promissor em alguns testes pequenos de eficiência contra Covid-19 e está sendo dado a pacientes de alguns países seguindo regras de uso compassivo ou emergencial. O medicamento antiviral foi registrado com o nome de Avifavir e se mostrou promissor em testes; atualmente, não existe vacina para a doença  A Rússia disponibilizará este medicamento  para o tratamento de pacientes de covid-19 a partir da próxima semana. O Avifavir, conhecido genericamente como favipiravir, foi desenvolvido inicialmente nos anos 1990 por uma empresa japonesa comprada mais tarde pela Fujifilm quando esta migrou para o setor de saúde. O chefe da RDIF, Kirill Dmitriev, disse que cientistas russos modificaram o remédio para otimizá-lo e que Moscou estará pronta para compartilhar os detalhes destas modificações dentro de duas semanas. O Japão vem testando o mesmo medicamento, conhecido lá como Avigan. O primeiro-ministro, Shinzo Abe, o elogiou e lhe concedeu o equivalente a 128 milhões de dólares de financiamento estatal, mas ainda não aprovou seu uso. Dmitriev disse que a Rússia conseguiu reduzir o cronograma dos testes, que costumam durar muitos meses, porque o genérico japonês no qual o Avifavir se baseou foi registrado em 2014 e passou por testes consideráveis antes de especialistas russos o modificarem.
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Por G1 BA.

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Vítima não tem a identidade revelada pela secretaria Municipal de Saúde, mas segundo informações o paciente é um Homem e se encontra bem e está em isolamento no seu domicílio, o próprio paciente procurou a sua Unidade de Saúde  alegando ter os sintomas  do Covid-19 onde a equipe de plantão de imediato fez o teste rápido constatando positivo.

A  Prefeitura  Municiapl de Licínio de Almeida juntamente com a Secretaria Municiapal de Saúde está monitorando o paciente e seus familiares em sua residência.
confira o Boletim.
boletim pandemia licinio

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A Prefeitura Municipal de Licínio de Almeida, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, comprou totens de dispensação de álcool gel para distribuir em pontos estratégicos da cidade. Este primeiro lote recebido priorizará o hospital, as unidades de saúde , prefeitura, secretaria de saúde, secretaria de ação social e feira livre de Licinio e Tauape.
O totem funciona com o pé, você pisa, em cima vai liberar um jatinho com álcool gel direto nas mãos, assim, evita que as pessoas tenham contato com qualquer superfície possivelmente contaminada.
Outras ações
Além disso, a Prefeitura Municipal de Licínio e a Secretaria Municipal de Saúde continua com as barreiras sanitárias nos principais pontos de acesso a cidade e também com a distribuição de Máscaras confeccionadas em nosso município que estão sendo distribuídas para a população por meio dos profissionais da saúde.
O prefeito municipal Frederico Vasconcelos (dr Fred) apela à população que, se necessitar sair de casa, use máscara, cada um precisa fazer sua parte, só assim é possível sair da pandemia sem graves consequências.
“Apelamos para a população se for sair de casa mantenham os cuidados de prevenção ao Covid-19, usem máscara e se puder fiquem em casa, estamos fazendo nossa parte”, finaliza o gestor.
Publicado em LICÍNIO DE ALMEIDA

Por Reuters.

Um grupo de macacos atacou um profissional de saúde e pegou amostras de sangue de pacientes que tiveram diagnóstico positivo do coronavírus na Índia, disseram autoridades nesta sexta-feira.

O ataque ocorreu nesta semana quando um técnico de laboratório percorria o campus de uma universidade médica estatal de Meerut, situada 460 quilômetros ao norte de Lucknow, capital do Estado de Uttar Pradesh.

Índia sofre com onda de calor e infestação de gafanhotos

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"Macacos agarraram e fugiram com as amostras de sangue de quatro pacientes de Covid-19 que estão em tratamento... tivemos que tirar amostras de sangue de novo", contou o douto S. K. Garg, uma autoridade graduada da universidade.

 
Coronavírus pode ser transmitido para animais

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As autoridades disseram que não têm certeza se os macacos derramaram as amostras de sangue, mas pessoas que moram perto do campus arborizado temem uma disseminação ainda maior do vírus se os macacos levarem as amostras para áreas residenciais.

 

Garg disse que tampouco está claro se os animais podem contrair o coronavírus se tiverem contato com sangue infectado.

"Não tem se encontrado indícios de que macacos podem contrair a infecção", disse Garg à Reuters.

Acredita-se que o vírus passou de animais para pessoas no mercado de animais silvestres da cidade chinesa de Wuhan no final do ano passado.

A Índia teve 165.799 casos de coronavírus e 4.706 mortes até agora.

 

Os macacos vêm adentrando cada vez mais em assentamentos humanos da Índia e causando distúrbios, chegando a atacar pessoas. Ambientalistas dizem que a destruição do habitat natural é a principal razão para eles migrarem para áreas urbanas em busca de alimento.

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Por TV Bahia e G1 BA.

Uma pessoa que está acompanhando um paciente do Hospital Geral de Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia, denunciou más condições na unidade, como banheiros sujos, sem estrutura e vasos sanitários sem tampas.

Em um vídeo feito por volta das 5h desta sexta-feira (29) é possível notar que há acompanhantes dormindo no chão da unidade de saúde. nesta madrugada, a cidade registrou temperaturas de 12ºC.

"Quando a gente chega, o hospital tem uma frente arrumada, e quando entra é isso aqui. Uma parte está precária, não tem álcool gel, não tem sabão, nem lençol. Trouxemos tudo. As pessoas deitadas no chão, muita sujeira. Fico na preocupação de uma infecção. Os pacientes precisam de cuidados", ressaltou a acompanhante.

A direção geral do hospital informou que vai apurar a denúncia, mas disse que a situação causou estranheza, já que o vídeo foi gravado na enfermaria do hospital e, por lá a taxa de ocupação está abaixo do esperado. Disse ainda que nas enfermarias não existe leito para acompanhante, mas que deveria haver pelo menos poltrona para descanso.

Além disso, a Secretaria de Saúde do estado (Sesab), informou que há poltronas para todos no hospital. Entretanto, as imagens feitas pela acompanhante de paciente não mostram os equipamentos.

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Por G1 BA.

Durante protesto, galpão é incendiado em Campo Alegre de Lurdes, norte da Bahia

 

Moradores realizaram um protesto na zona rural do município de Campo Alegre de Lurdes, norte da Bahia, devido à chegada de funcionários de um consórcio que atua nas linhas de transmissão de energia da região, que estão com a Covid-19.

Ao todo, 34 profissionais que trabalhavam distrito de Nova Holanda, que pertence à cidade de Pilão Arcado, foram contaminados pelo novo coronavírus. Por conta disso, parte destes trabalhadores foram transferidos para isolamento nas cidades de Campo Alegre de Lurdes e Barreiras.

Em nota, a Andrade Gutierrez, empresa responsável pelo Consórcio Linhão T-BA-PI, informou que populares impediram o acesso dos funcionários do consórcio ao alojamento durante algumas horas, “inclusive com uso de armas, e atearam fogo em parte das instalações”.

G1 tentou contato com a delegacia de Polícia Civil e a Polícia Militar de Campo Alegre de Lurdes, mas as ligações não foram atendidas.

A empresa acrescenta que o incêndio foi contido, “sem prejuízo ao ambiente de isolamento dos funcionários” e que a acomodação dos trabalhadores foi feita após negociação.

De acordo com a Andrade Gutierrez, a transferência dos profissionais aconteceu por conta de o alojamento dispor de maior infraestrutura de saúde. A empresa garante que o isolamento dos funcionários em Campo Alegre de Lurdes não coloca em risco a população local, “uma vez que as instalações têm amplo espaço e todos os cuidados estão sendo tomados”. Os trabalhadores passam bem e estão assintomáticos.

Entenda o caso

Os funcionários transferidos para Campo Alegre de Lurdes integram um grupo de 34 profissionais do Consórcio Linhão T-BA-PI, de responsabilidade da Andrade Gutierrez, que se contaminaram durante os trabalhos em Nova Holanda. No último domingo (24), um funcionário da empresa veio a óbito pela Covid-19 no Hospital Maternidade Nossa Senhora da Luz, em Buritirama.

Veja a nota completa divulgada pela Andrade Gutierrez:

A Andrade Gutierrez e o Consórcio de linhas de transmissão Linhão BA-PI esclarecem que o incidente mostrado nas fotos foi provocado por protesto na zona rural de Campo Alegre de Lurdes (BA), para onde parte dos colaboradores diagnosticados com Covid-19 foi levado para isolamento. Populares impediram o acesso dos funcionários do consórcio ao alojamento durante algumas horas, inclusive com uso de armas, e atearam fogo em parte das instalações. O incêndio foi contido, sem prejuízo ao ambiente de isolamento dos funcionários, e a acomodação de todos foi feita após negociação. A construtora e o consórcio ressaltam que o isolamento não coloca em risco a população local, uma vez que as instalações têm amplo espaço e todos os cuidados estão sendo tomados. É importante reforçar ainda que os trabalhadores passam bem e estão assintomáticos, mas foram transferidos para a região por ter maior infraestrutura de saúde. A Andrade Gutierrez e o consórcio lamentam a postura da população, que em nada contribui para a resolução desse problema de saúde pública e coloca em risco a vida das pessoas.

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Por: Vagner Souza / BNews /Arquivo  Por: Folhapress 

Ali Mokdad dirige parte das projeções feitas pelo IHME, instituto de métrica da Universidade de Washington utilizado pela Casa Branca como um dos principais modelos para monitorar Covid-19. Desde o meio de maio, Mokdad e sua equipe acompanham o avanço da pandemia no Brasil e suas conclusões são bastantes sombrias. Na segunda-feira (25), o instituto atualizou para cima a expectativa de mortes pela doença no país: de 88 mil para mais de 125 mil óbitos previstos até agosto.

Em entrevista à Folha de S.Paulo, Mokdad diz que a tendência de casos e mortes no país é de alta e que a situação pode ser ainda pior se governo e população não levarem a crise a sério e adotarem "lockdown" por duas semanas. "As infeções e mortes vão crescer e, o mais assustador, haverá a sobrecarga total do sistema de saúde." Caso cumpra o confinamento total por 14 dias, explica Mokdad, o Brasil conseguirá controlar a propagação do vírus e poderá fazer a reabertura das atividades econômicas de maneira estratégica -e até mais rapidamente.

Especialista em saúde pública, diz sofrer críticas por ter um modelo que varia bastante, mas, no caso da pandemia, prefere que suas projeções se ajustem com o tempo. "Se os brasileiros ficarem em casa por duas semanas, meus números vão baixar. E não porque fiz algo errado, mas porque os brasileiros fizeram algo certo."

PERGUNTA - Qual a situação da pandemia no Brasil? 
ALI MOKDAD - Infelizmente o que vemos no Brasil é uma tendência de aumento de casos, que vai resultar no crescimento das mortes no país. Isso se dá por várias razões. Primeiro porque o país não entrou em "lockdown" cedo para impedir a propagação do vírus. O governo e a população brasileira não levaram isso a sério e não fizeram logo as coisas certas para impedir a transmissão do vírus.
Segundo, há muita disparidade no Brasil e a Covid-19 aumenta isso. Nesse caso, é preciso proteger não só os trabalhadores de saúde mas os trabalhadores de serviços essenciais, pessoas pobres que trabalham em funções que as obrigam a sair de casa. Elas não estão protegidas e estão morrendo. A terceira e mais importante preocupação é a sobrecarga do sistema de saúde. Se o país não agir, vai haver mais casos no inverno e não haverá tempo para se preparar. É perigoso e arriscado. Se você colocar tudo isso junto, o Brasil ainda vai enfrentar sérias dificuldades diante da Covid-19.
P. - Em duas semanas, o IHME aumentou as projeções de morte no Brasil de 88 mil para mais de 125 mil até agosto. O que aconteceu? 
AM - Adicionamos mais estados [de 11 para 19] na nossa projeção, isso é uma coisa. Mas estamos vendo no Brasil mais surtos e casos do que esperávamos. O país está testando mais e encontrando mais casos, mas, mesmo quando ajustamos para os testes, há uma tendência de alta.
No Brasil há também um erro de suposição quando falamos de circulação. Os dados [de mobilidade da população] são baseados no Facebook e no Google, ou seja, em smartphones, ou seja, em pessoas mais ricas. Percebemos que a circulação não parou nas favelas, por exemplo, em lugares onde pessoas mais pobres precisam sair para trabalhar. Se as pessoas se recusarem a levar isso a sério, infelizmente vamos ver mais casos e mortes.
P. - Quais medidas precisam ser tomadas? 
AM - Fechar escolas e universidades, impedir grandes aglomerações e encontros de pessoas, fechar os estabelecimentos não essenciais, igrejas, templos e locais religiosos. Nos locais essenciais, como mercados e farmácias, é preciso estabelecer regras, limitando o número de pessoas dentro, garantindo que elas se mantenham distantes umas das outras.
A última e mais importante coisa é pedir para quem precisa sair de casa -e sabemos que há quem precise- usar máscara e manter distância de 2 metros de outras pessoas. Para o sistema de saúde, é aumentar a capacidade de tratamento, de detectar cedo a chegada de um surto, fazendo rastreamento e o isolamento de casos, o que é um desafio para o Brasil, onde muitas vezes dez pessoas vivem em uma mesma casa.
P. - Se o Brasil não cumprir essas medidas, qual é o pior cenário para o país? 
AM - As infeções e mortes vão crescer e, a parte mais assustadora, haverá a sobrecarga total do sistema de saúde. Isso vai causar mais prejuízo à economia do que se fizer o isolamento por duas semanas. Se a população ficar em casa e levar isso a sério por duas semanas, registraremos diminuição da propagação do vírus e poderemos reabrir em fases. É preciso garantir que a retomada econômica seja feita de maneira estratégica, por setores.
P. - É possível evitar o pico de 1.500 mortes diárias em julho e as 125 mil mortes até agosto se o país parar agora? 
AM - Sim. O Brasil está em uma situação muito difícil e pode ser assim por muito tempo, mas ainda há esperança. Se o governo e a população pararem por duas semanas, podemos parar a circulação do vírus e reabrir o comércio. Se você olhar para estados americanos, como Nova York, depois que há o "lockdown", as mortes e os casos diminuem. O "lockdown" salvou muitas vidas nos EUA. Fizemos as projeções para o Brasil de 125 mil mortes até 4 de agosto, mas não significa que vai acontecer, podemos parar isso. É preciso que cada brasileiro faça sua parte.
P. - O presidente Jair Bolsonaro é contra medidas de distanciamento social, compara a Covid-19 com uma gripezinha e defende um medicamento com eficácia não comprovada contra a doença. Como essa postura pode impactar a situação do Brasil? 
AM - Aqui nos EUA temos também uma situação política nesse sentido, infelizmente. Não sou político, vejo os números e dou conselhos a partir do que concluo deles. Pelos dados, o Brasil precisa de uma ação coordenada, caso contrário, vamos ter muitas perdas.
Mas precisamos ter uma coisa clara: Covid-19 não é uma gripe, causa mais mortalidade que gripe, a gripe não causa AVC e nem ataca os pulmões da maneira que a Covid-19 ataca. Contra Covid-19 não há medicamento e ponto final. Não tem vacina. Não é possível comparar Covid-19 e gripe. Fazer isso é passar mensagem errada. Dizer para a população que é possível sair e ver quem pega a doença é inaceitável, é falha de liderança.
P. - Como ganhar a confiança dos governos e da população com projeções que variam tanto e com tanta gente trabalhando com dados sobre o tema? 
AM - Há muita gente fazendo projeção mas, pela primeira vez na história da ciência, todos concordamos. Os números podem ser diferentes, mas a mensagem mais importante é a mesma: isso é um vírus letal e temos que levá-lo a sério. Meus números mudam porque as pessoas mudam. Se os brasileiros ficarem em casa por duas semanas, meus números vão baixar. E não porque fiz algo errado, mas porque os brasileiros fizeram algo certo. Aprendemos que o modelo muda se novos dados aparecem.
P. - O sr. já foi acusado de ser alarmista ou de produzir notícias falsas quando seus números mudam? 
AM - Acusado é demais, mas tem gente que fala que meus números são mais altos ou mais baixos do que deveriam ser, e isso eu nem resposto, porque não é um debate científico, é um debate político. No debate científico está todo mundo a bordo com a mesma mensagem.
P. - Trump parece ter sido convencido da gravidade da pandemia em parte baseado nos seus números. Foi isso mesmo? 
AM - Sim. Nos EUA e também na Inglaterra nossos números mudaram a postura do governante. Claro que lá o primeiro-ministro [Boris Johnson] pegou Covid-19 ele mesmo.
P. - Como é trabalhar tendo isso em vista, com números tão sensíveis e poderosos? 
AM - A gente não dorme muito por esses dias, é muito trabalho. É muito difícil dizer que 125 mil pessoas vão morrer no Brasil até agosto. Isso não é um número, são famílias, amigos, é muito duro.
 

 
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Brasil registra 1.039 mortes por Covid-19 em 24 h e é o país com mais óbitos pela doença em um dia.

ARTHUR SANDES, CAROLINA MARINS, GABRIELA SÁ PESSOA E RODRIGO MATTOSDO UOL, EM SÃO PAULO  Reuters.

24.512 pessoas já morreram de covid-19 no Brasil

O Brasil atingiu hoje 24.512 mortes pelo novo coronavírus, com 1.039 confirmações de óbitos nas últimas 24 horas. Os dados mais recentes do Ministério da Saúde apontam 391.222 diagnósticos da doença no país — 16.324 infectados foram registrados entre ontem e hoje.

O Brasil superou ontem, pela primeira vez, os Estados Unidos no registro diário de mortes por covid. Hoje, o balanço do CDC aponta 592 óbitos confirmados desde ontem.

Enquanto a taxa americana vai diminuindo, no Brasil ela vem aumentando. O UOL conversou com especialistas e brasileiros que estão nos EUA para entender como a pandemia tem afetado os dois países.

Reuters
 
Noam Galai/Getty Images

EUA: Explosão de casos

Os EUA registraram seu primeiro caso já em 1º de janeiro, porém, a primeira morte só foi registrada em 3 de março. O país passou semanas sem notificar nenhum novo caso, até que os números explodiram na segunda metade de março, com mais de mil casos sendo registrados a cada dia. O mesmo aconteceu com as mortes. O início tranquilo de casos e mortes é atribuído à subnotificação, já que o país não estava realizando testes e a doença foi ignorada pelo governo durante semanas.

Sandro Pereira/Fotoarena/Estadão Conteúdo

Brasil: Falta de testes

O Brasil identificou rápido o seu primeiro caso - embora haja suspeitas de que a doença já circulava antes no país - e contabilizou, no início, cada um que testava positivo. No entanto, com a falta de materiais para testes, o país teve que restringir os exames para os casos graves e profissionais de saúde. Há atrasos de até dois meses na notificação das mortes, as curvas estão em fase de aceleração enquanto as americanas começam a entrar agora em processo de desaceleração, com os picos ficando para trás, no começo de maio.

MIGUEL NORONHA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Após 90 dias, Brasil tem aceleração maior que outros países

Após três meses, o Brasil tinha, até ontem, 375 mil casos de infectados, número que só fica atrás dos EUA na mesma fase da pandemia. Desses, 121 mil foram registrados na última semana.

No mesmo estágio, apenas os EUA tinham uma aceleração maior: eram 204 mil novos casos por semana nos primeiros 90 dias. O Reino Unido acumulava 32 mil, a Itália, 18 mil, e a Rússia, 41 mil. Espanha e França estavam na casa dos 13 mil novos casos.

Um estudo da Universidade de Pelotas mostra que, nos dois primeiros meses, os números brasileiros se mantinham abaixo dos europeus. A disparada se deu no último mês.

Nesse momento, os outros países estavam começando a desacelerar enquanto o Brasil continua a acelerar. Esse é o problema maior: não sabemos se já atingiu o auge (a epidemia no Brasil)

Pedro Halal, epidemiologista da Universidade de Pelotas, que lidera pesquisa para quantificar a real disseminação do novo coronavírus no Brasil

Arte UOLArte UOL

Meu coração fica muito apertado pelo Brasil, estou muito preocupada com a minha família. Esta onda passou pela Europa, bateu muito forte nos EUA, mas aqui é um país de primeiro mundo, tem alguma estrutura. Fico em desespero por minha família e por meus amigos, porque [o Brasil] é um país despreparado, e todos estão em perigo.


Cibele Abreu , vive nos Estados Unidos desde 1997

 

Brasileira nos EUA sente covid próxima e família longe

EDMAR BARROS/ESTADÃO CONTEÚDO

Brasil dobra óbitos a cada 6,5 dias

Até ontem o Brasil registrou 6.681 novos óbitos por semana, mais de 900 em média por dia. Em comparação, o Reino Unido tinha 3.500 mortes por semana no mesmo estágio da epidemia, a Espanha, 2.540, e a França 5 mil. De novo, a exceção são os EUA que somavam 11 mil óbitos por semana na mesma época.

Os óbitos dobram no Brasil, em média, a cada 6,5 dias. É o país com a duplicação mais rápida segundo o projeto da Fiocruz Monitora Covid,

ARTE UOLARTE UOL

Desigualdade racial exposta na pandemia

ANDREW KELLY/REUTERS

EUA e Brasil têm dimensões continentais e um abismo de desigualdade social que se traduz nas diferenças raciais. A pandemia realça a vulnerabilidade dos mais pobres - as maiores vítimas nos dois países, diferentemente da Itália e de outros países europeus, onde a idade foi o fator preponderante na letalidade. Os distritos mais letais estão em Nova York, o estado mais afetado. Kings (que engloba o Brooklyn), Queens e Bronx, vizinhanças onde vivem mais imigrantes e afro-americanos, são as três com mais óbitos, totalizando 13.437. Manhattan, área mais rica, registrou 2.237 mortes.

Daniel Galber/Uai Foto/Estadão Conteúdo

No Brasil, ao longo dos meses de março e abril, a doença migrou das áreas mais ricas para as periferias, onde se tornou mais letal. A cidade de São Paulo, capital do estado mais afetado do país, soma 6.505 óbitos suspeitos ou confirmados pelo novo coronavírus. Todos os 20 bairros onde mais pessoas morreram por covid-19 na cidade de São Paulo estão nas regiões mais pobres da capital paulista.Há, porém, uma diferença fundamental entre EUA e Brasil. Com o Sistema Único de Saúde, universal e gratuito, à disposição, a população mais pobre aqui está menos vulnerável do que lá.

Os impactos da pandemia são claramente maiores em quem tem menos capacidade de absorver choques econômicos, precisa se locomover mais para trabalhar e não tem a opção de fazer home office. A gente sempre precisa falar que lá não existe saúde pública. Se você está empregado, tem assistência. No geral, os mais vulneráveis estão em situação calamitosa e, se precisar de internação, ou morre ou está endividado para sempre

Guilherme Lichand, economista e professor da Universidade de Zurique que integra grupo de pesquisa sobre a evolução do número de casos de coronavírus

Os EUA são um dos países mais ricos do mundo. Porém, o sistema de saúde não é universal. O acesso à saúde é dificultoso inclusive para a classe média alta -- uma pequena ida ao pronto socorro pode custar milhares de dólares. Apesar de a riqueza ser maior, a desigualdade é ainda maior no sistema de saúde. Por isso, no começo da epidemia, os números de casos deles eram totalmente subnotificados, a pessoa tinha que pagar para ser testada. No Brasil, por mais pobre que você seja, se o seu caso for grave, você consegue ter acesso a uma UTI e vão colher o seu exame

Natanael Adiwardana, infectologista do Hospital Emílio Ribas

 

O médico das despedidas

O Brasil está perdendo muito tempo na discussão sobre cloroquina. O que deveria ser mais discutido é a prevenção do contágio, o isolamento. As grandes cidades dos EUA têm feito lockdown muito mais rigoroso e com adesão muito maior. Há muito mais testes nos EUA do que no Brasil. Muitos brasileiros nem têm o diagnóstico por falta de testes.

Fernando Kawai, médico brasileiro que trabalha há 16 anos nos EUA

Brasileiro volta ao país após ter covid

Enquanto eu estava por lá, perdi meu pai e minha mãe. Ficamos só minha irmã e eu. Não voltei ao Brasil pela crise, que pouco me afetaria lá. Voltei porque sofri duas vezes: comigo mesmo com a doença, e pela minha irmã, que daqui do Brasil não podia fazer nada.

Vinícius Monteiro, voltou ao Brasil, 20 anos depois de mudar-se para os EUA, após ter covid

Presidentes subestimaram pandemia

"No ano passado 37 mil americanos morreram de gripe comum. Nada foi fechado, a vida e a economia seguiram. Pense sobre isso", disse Trump, em 9 de março, quando o país tinha 19 mortes. Mais de um mês depois, falou sobre cloroquina: "Vamos ver o que acontece. Tivemos muitos bons resultados e alguns talvez não tão bons. Eu não sei, eu só li sobre um. Então não sei. Vamos ver". Em 23 de abril, os EUA contavam 40.073 óbitos. No dia seguinte, fez piada sobre tratamentos. "Eu vi que um desinfetante dá um nocaute [no coronavírus] em um minuto. Um minuto! Talvez seja possível, talvez não seja. Eu não sou médico."

"Pelo meu histórico de atleta, caso fosse contaminado pelo vírus, não precisaria me preocupar. Nada sentiria. Ou seria, quando muito, acometido de uma gripezinha ou resfriadinho?, disse Jair Bolsonaro em 24 de março, quando o Brasil contava 46 mortes. Sobre a politização da cloroquina, afirmou: "Quem é de direita toma cloroquina. Quem é de esquerda toma tubaína", em 19 de maio, quando tínhamos 17.971 óbitos. Sobre a comparação com os EUA, afirmou em 26 de março (77 mortes): "Não vamos chegar a esse ponto [tantos casos quanto nos Estados Unidos], até porque o brasileiro tem que ser estudado. O cara não pega nada. Eu vi um cara ali pulando no esgoto, sai, mergulha e não acontece nada com ele".

 
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Por G1.

O número de mortes por Covid-19 no Brasil deve passar de 125 mil no começo de agosto, de acordo com uma previsão do Instituto para Métricas de Saúde e Avaliação (IHME, na sigla em inglês), ligado à Universidade de Washington, nos Estados Unidos.

“O Brasil deve seguir o exemplo de Wuhan, na China, e o da Itália, Espanha e Nova York e impor ordens e medidas para tomar controle de uma epidemia que está crescendo rapidamente, e reduzir a transmissão do coronavírus”, disse Christopher J. L. Murray, diretor do IHME.

Sem essas medidas, o modelo do instituto mostra que o volume de mortes deve seguir em alta até o meio de julho. Haverá falta de infraestrutura hospitalar também, disse ele.

Vista aérea do Cemitério Vila Formosa, em São Paulo, com abertura de novas covas devido à pandemia do novo coronavírus (COVID-19) — Foto: Marcello Zambrana/AGIF/Estadão

Vista aérea do Cemitério Vila Formosa, em São Paulo, com abertura de novas covas devido à pandemia do novo coronavírus (COVID-19) — Foto: Marcello Zambrana/AGIF/Estadão

 

O instituto fez projeções por estados brasileiros até o dia 4 de agosto. Veja abaixo:

  • São Paulo: 32.043 (projeção anterior era de 36.811)
  • Rio de Janeiro: 25.755 (projeção anterior era de 21.073)
  • Pernambuco: 13.946 (projeção anterior era de 9.401)
  • Ceará: 15.154 (projeção anterior era de 8.679)
  • Maranhão: 3.625 (projeção anterior era de 4.613)
  • Bahia: 5.848 (projeção anterior era de 2.443)
  • Amazonas: 3.194 (projeção anterior era de 5,039)
  • Paraná: 626 (projeção anterior era de 245)
  • Pará: 13.524 (sem projeção anterior)
  • Espirito Santo: 2.853 (sem projeção anterior)
  • Minas Gerais: 2.371 (sem projeção anterior)
  • Alagoas: 1.788 (sem projeção anterior)
  • Rio Grande do Sul: 1.165 (sem projeção anterior)
  • Paraíba: 1.142 (sem projeção anterior)
  • Goiás: 893 (sem projeção anterior)
  • Amapá: 529 (sem projeção anterior)
  • Rio Grande do Norte: 492 (sem projeção anterior)
  • Santa Catarina: 464 (sem projeção anterior)
  • Acre: 422 (sem projeção anterior)

Murray afirma que a previsão do IHME captura efeitos das regras de distanciamento social, tendências de mobilidade e capacidade de testes. As projeções mudam de acordo com alterações nessas políticas.

 

O modelo será atualizado com regularidade à medida que novos dados sobre hospitalização, mortes, testes e mobilidade forem divulgados, de acordo com a nota.

A diretora-geral da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), Carissa Etienne, citou nesta terça-feira (26) uma projeção de 88,3 mil mortes por Covid-19 no Brasil até o dia 4 de agosto.

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Por Amanda Andrade, G1 Zona da Mata.

O Centro de Comunicação Social da Aeronáutica informou ao G1 nesta segunda-feira (25), que 195 alunos da Escola Preparatória de Cadetes do Ar (Epcar) em Barbacena testaram positivo para Covid-19. Destes, 90 estão em isolamento na instituição e os outros 105 já se recuperaram do coronavírus e foram para casa.

O número de casos de Covid-19 em Barbacena teve um salto neste último fim de semana e chegou a 235 confirmados pelo Estado, enquanto a Prefeitura contabiliza 253 notificações positivas da doença. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), os resultados dos testes dos alunos infectados foram anexados à Secretaria Municipal de Saúde no fim de semana, o que explica este aumento divulgado nos boletins.

Na última sexta-feira (22), o Ministério Público Federal (MPF) emitiu uma recomendação ao diretor de Ensino da Aeronáutica (Direns), major-brigadeiro do Ar Marcos Vinícius Rezende Mrad, e ao comandante da Escola Preparatória de Cadetes do Ar (Epcar), brigadeiro do Ar Paulo Ricardo da Silva Mendes, para suspender imediatamente todas as aulas e demais atividades acadêmicas presenciais.

Em nota, a Força Aérea Brasileira (FAB) explicou que as atividades presenciais já foram suspensas e que esta determinação foi cumprida antes do prazo, que vence nesta segunda-feira.

 

O MPF investiga a conduta da instituição militar após pais de alunos terem denunciado que o local estaria submetendo os estudante a risco de contágio pelo novo coronavírus. A denúncia foi feita ao órgão pelo Conselho Tutelar de Barbacena em abril, e encaminhada ao MPF em São João del Rei.

Infectados

A Aeronáutica informou nesta segunda-feira que, em atualização dos registros dos exames divulgados neste fim de semana, 105 alunos da Escola Preparatória de Cadetes do Ar (Epcar) tiveram a indicação de anticorpos da classe IgG em seus testes, o que significa que têm o marcador imunológico para Covid-19, ou seja, decorreu algum tempo desde a contaminação. Estes estudantes foram liberados e retornaram para as casas.

Ainda conforme a instituição, os outros 90 alunos, que testaram positivo e estão com a doença ativa, seguem em isolamento na instituição. Destes, 83 não apresentam quaisquer sintomas e os sete restantes apresentam apenas sintomas leves. A Aeronáutica afirmou que nenhum aluno necessitou ser hospitalizado. Todos aqueles que testaram positivo foram direcionados ao isolamento social e receberam o tratamento preconizado pelas autoridades de saúde.

Testes

Os exames realizados nos alunos foram testes rápidos fornecidos pela Diretoria de Saúde da Aeronáutica e utilizam o Método Imunocromatografia, protocolado na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O teste é um imunoensaio cromatográfico rápido para a detecção qualitativa dos anticorpos IgG e IgM para Covid-19 em sangue total, soro ou plasma como auxílio ao diagnóstico de infecções primárias e secundárias pelo novo coronavírus.

Todos os integrantes da Epcar que tiveram contato com os alunos cumprem isolamento social domiciliar desde sábado (23).

A FAB explicou, também, que a quantidade de alunos que apresentou o resultado positivo para Covid-19 se deve ao programa de testagem em massa realizado pela Epcar, que incluiu todos os 507 alunos da instituição, os quais estavam na maioria assintomáticos.

 

A testagem foi feita para autorizar a dispensa dos alunos, através de três turmas. A liberação começou no fim de semana, para férias escolares com duração de três semanas. A Epcar ressaltou que a adesão para estas férias é voluntária.

A escola da Aeronáutica afirmou, ainda, que realizou algumas adaptações para evitar a propagação do coronavírus, como a utilização de máscaras por professores e alunos, horários de refeitórios ampliados para evitar aglomeração e o incentivo à prática de atividade física individual. Além disso, o efetivo da Epcar passou a trabalhar presencialmente em forma de rodízio, sendo apenas um terço a cada expediente.

Denúncia

Na última semana, um professor que teve a identidade preservada, disse à TV Integração que "tinham mais de 60 dias que os quase 500 alunos da Epcar estavam na escola sem serem liberados em momento algum para casa".

O profissional contou que no dia 19 de março as aulas foram suspensas, mas uma parte foi retomada no dia 6 de abril e o restante depois da Páscoa. "Essas aulas foram retomadas em grande parte de forma presencial, através de aulas lecionadas por professores militares", disse.

O relato do docente confirma as denúncias apontadas pelo Conselho Tutelar e encaminhadas ao Ministério Público Federal em São João del Rei. Segundo o texto da denúncia, assinado pelo procurador da República Thiago dos Santos Luz, a Epcar manteve os alunos aquartelados, em espaços coletivos, sem a adoção de quaisquer dos critérios de distanciamento social estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) durante o mês de abril.

No dia 12 de maio, uma inspeção à pedido do MPF foi realizada na Epcar pela Vigilância Epidemiológica. Segundo o procurador, foram encontradas diversas falhas, entre elas, a permanência e livre circulação de alunos, sem qualquer barreira sanitária quando da interação entre eles e os visitantes, familiares, autoridades e militares; ausência de protocolo sanitário para a desinfecção dos ambientes pelos prestadores dos serviços de limpeza; alunos sem máscaras de proteção, em grupo numeroso, deslocando-se para realização de atividades físicas; baixa ventilação nos alojamentos masculino e feminino e nas salas de aula; e, até, ausência de dispensadores de sabão líquido, papel toalha e álcool 70% nos alojamentos feminino e masculino e nas salas de aula.

 

Diante da denúncia, a reportagem procurou o Executivo e a assessoria da Aeronáutica para saber se as aulas presenciais na Epcar poderiam ser realizadas.

Em nota, a Prefeitura esclareceu que apesar "de localizada na cidade, a instituição, embora monitorada e acompanhada pela Superintendência do Estado e pela Secretaria Municipal de Saúde há mais de 60 dias, responde diretamente ao Ministério da Defesa e ao Alto-Comando da Aeronáutica".

Ainda conforme o Município, "cabe à Prefeitura a orientação quanto aos protocolos de segurança recomendados, que já havia sido realizada pela Secretaria Municipal de Saúde, através da Vigilância Epidemiológica".

Apesar de afirmar em nota que as aulas e atividades presenciais foram suspensas, a Epcar não informou quando estas atividades foram interrompidas. "A Epcar tem realizado esforços no combate ao coronavírus desde que o Ministério da Saúde reportou os primeiros casos no Brasil. Dessa forma, a escola readequou as atividades escolares e implementou procedimentos de prevenção alinhados aos protocolos do Ministério da Saúde", finalizou a nota.

Rede estadual e municipal

As aulas presenciais na cidade estão suspensas desde o início da pandemia. No mês passado, a Prefeitura retornou com aulas na rede municipal de Barbacena de maneira remota. As atividades são realizadas de maneira online e enviadas semanalmente. O objetivo do retorno foi preservar a ligação do aluno com a escola, mesmo que à distância.

Já na última segunda-feira (18), as aulas da rede estadual de ensino foram retomadas pela internet e TV em Minas Gerais.

Epcar

A Epcar é uma escola de ensino militar, que admite alunos de idade entre 14 e 18 anos por meio de concurso público. No local, estudantes de várias cidades de todo o Brasil vivem em regime de internato e, por isso, dormem em alojamentos e têm aulas em horário integral.

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Por G1 BA.

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Apenas 16 dos 417 municípios da Bahia apresentam índice de isolamento social acima de 50% e Licínio de Almeida ficou com 43,2%.

Apenas 16 dos 417 municípios da Bahia apresentam índice de isolamento social acima de 50%
Dados divulgados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), nesta quarta-feira (20), mostram que dos 417 municípios baianos, apenas 16 registraram índices de isolamento social acima dos 50%, mínimo recomendado por autoridades sanitárias. O índice, elaborado pela empresa InLoco, provedora oficial dos dados para o Estado, estima o percentual da população que está respeitando as recomendações de isolamento. As informações podem ser encontradas na plataforma online InfoVis Bahia, que contém dados de monitoramento da pandemia do novo corona vírus (Covid-19).
Os maiores valores de isolamento social foram registrados pelos municípios de Jaguaripe (59,9%), com 6 casos confirmados da Covid-19, e Cairu (59,7%), com 11 casos confirmados. Em destaque, aparece ainda Ouriçangas, com um caso confirmado, registrando 53,3% de isolamento. Os municípios de Jandaíra, Cansanção, Itanagra, Conde, Maraú, Cachoeira, Apuarema, Nilo Peçanha, Novo Triunfo, Itaparica, Salinas da Margarida, Caraíbas e Maragogipe também registraram índices acima do recomendado.indice licinio 02
Os piores resultados registrados por municípios na Bahia, ainda sem casos confirmados, foram as cidades de Feira da Mata, Tabocas do Brejo Velho e Gavião, que apresentaram valores abaixo dos 30%. Ibotirama, mesmo já tendo um caso confirmado da covid-19, apresentou índice de isolamento social abaixo de 30%.
Com mais de 11 mil casos confirmados, o estado da Bahia apresentou um índice de 43,7% na última terça-feira (19). Salvador, com 5.331 casos confirmados e 215 óbitos, registrou índice de 48,6%, abaixo do mínimo recomendado. “Prover análise de dados no enfrentamento da Covid-19 busca gerar insights que auxiliem as decisões de políticas públicas”, ressalta a diretora-geral da SEI, Jorgete Costa, sobre a importância do trabalho realizado pela instituição.
Além das informações sobre o isolamento social por município, são atualizados diariamente na plataforma, número de pessoas infectadas no âmbito Bahia, Nordeste e Brasil, número de óbitos provenientes da Covid-19, gênero das pessoas infectadas, leitos exclusivos, faixa etária e número de casos confirmados por município baiano, por estados do Nordeste e todo território nacional. A evolução de casos por dia na Bahia, dentre outros dados da Covid-19, também pode ser acompanhada diariamente na plataforma.
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Por TV Bahia.

Moradores do quilombo e da comunidade que fica próximo à Barragem Rio dos Macacos, localizada entre Simões Filho e Salvador, fizeram um protesto na manhã desta quinta-feira (21). A barragem possui uma rachadura de 14 metros e corre risco de romper, o que preocupa os moradores.

A manifestação ocorreu em um trecho da BA-526, entre Salvador e Simões Filho. De máscaras e com um pouco afastados uns dos outros, eles bloquearam a via no sentido Simões Filho. A situação causou lentidão no trânsito.

O grupo quer que a barragem passe por reparos. Eles dizem que a maior parte dos moradores não tem para onde ir e, apesar do risco, não tem como deixar suas casas.

"São dias difíceis, o nosso povo não está conseguindo dormir", disse o morador Orlando Santana.

Caso haja rompimento, a água pode atingir a comunidade do Bosque Imperial de Inema e também deixar os moradores do quilombo ilhados.

"Os moradores ficam em pânico. Está todo mundo desesperado. Já procurei a Marinha, o Ministério Público, a Codesal e ninguém faz nada. O que estou achando é que eles vão vir retirar as pessoas à força", disse Antônio Sério, outro morador.Protesto em região próxima a Barragem, na região entre Simões Filho e Salvador, causou congestionamento — Foto: Reprodução/TV Bahia

Protesto em região próxima a Barragem, na região entre Simões Filho e Salvador, causou congestionamento — Foto: Reprodução/TV Bahia

 

Segundo o Ministério Público Federal (MPF), a Superintendência de Proteção e Defesa Civil da Bahia (Sudec) realizou uma inspeção na Barragem Rio dos Macacos no dia 7 de maio. Na ocasião, foi verificada a rachadura.

De acordo com a Sudec, a barragem é classificada como categoria de risco alto e dano potencial associado alto. No caso de um rompimento, não há tempo para retirar as famílias que vivem no entorno.

Cerca de 300 famílias vivem na comunidade do Bosque, que fica próxima à Base Naval de Aratu.

A fiscalização de barragens na Bahia é responsabilidade do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), que solicitou que os reparos sejam feitos o mais rápido possível.

Já a Marinha, responsável pela barragem, disse que adota todas as medidas para garantir a estabilidade e segurança da Barragem dos Macacos e está monitorando o local diariamente, que a estrutura está estável e o nível de água está sendo controlado.

Em nota, o MPF expediu uma recomendação, na última sexta- feira (15), à Marinha e ao município de Salvador para que ajam com urgência e eficiência, com medidas de proteção aos moradores que vivem próximos à barragem. As instituições deveriam informar em até cinco dias sobre o acatamento à recomendação e sobre as providências executadas, mas não há detalhes se houve esse informe.

Barragem do Rio dos Macacos, entre Simões Filho e Salvador — Foto: Reprodução/TV Bahia

Barragem do Rio dos Macacos, entre Simões Filho e Salvador — Foto: Reprodução/TV Bahia

 
Com cerca de 14 metros de rachadura, barragem do Rio dos Macacos na BA apresenta risco de rompimento  — Foto: Reprodução/TV Bahia

Com cerca de 14 metros de rachadura, barragem do Rio dos Macacos na BA apresenta risco de rompimento — Foto: Reprodução/TV Bahia

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Por G1 BA.

Menos de 24h após a chegada de uma remessa, uma carga com 48 respiradores comprados pelo governo da Bahia desembarcou no aeroporto de Salvador. O secretário estadual da Saúde, Fábio Vilas-Boas, acompanhou a chegada do material no início da tarde desta quinta-feira (21).

Fabricados na China, os equipamentos serão utilizados para abertura de leitos nos centros de tratamento da Covid-19 montados na Arena Fonte Nova, Instituto Couto Maia e nos hospitais Ernesto Simões e do Subúrbio, em Salvador. Além disso, também serão levados para unidades do interior, como o Hospital do Oeste, em Barreiras, e Costa do Cacau, em Ilhéus, além de outras unidades contratadas pelo governo baiano.

"Duas pessoas podem usar um respirador durante um mês, e isso pode significar a preservação de, pelo menos, 96 vidas. Não descansaremos até que cheguem todos os respiradores necessários para abrir os mais de 600 leitos de UTI previstos nas ações de combate à pandemia", afirmou o secretário em nota.

Secretário estadual da Saúde, Fábio Vilas-Boas, acompanhou a chegada do material — Foto: Elói Corrêa/GOVBA

Secretário estadual da Saúde, Fábio Vilas-Boas, acompanhou a chegada do material — Foto: Elói Corrêa/GOVBA

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Por G1 BA

O serviço 'Tele Coronavírus', desenvolvido para tirar dúvidas da população acerca da Covid-19, registrou mais de 40 mil tele atendimentos neste mês de maio.

O canal de comunicação foi lançado no dia 24 de março deste ano. É um serviço gratuito, onde estudantes de medicina tiram dúvidas da população sobre o coronavírus. O atendimento é feito por telefone e supervisionado por professores.

A estrutura de atendimento, composta por 40 colaboradores da rede SAC, está montada no Centro Administrativo da Bahia (CAB). Os atendentes recepcionam as ligações e fazem uma triagem, aplicando um questionário específico. Se necessário, a ligação é transferida para um dos mil estudantes de medicina que participam voluntariamente do projeto.

A iniciativa é resultado de uma parceria entre governo do estado, Universidade Federal da Bahia e Fiocruz.

Também aderiram à ação as quatro universidades estaduais da Bahia: Uneb, Uesc, Uefs e Uesb. E há ainda as instituições privadas: Escola Bahiana de Medicina, FTC Salvador, Unifacs, Unime, UFRB e a Fesftech, esta última responsável pelo desenvolvimento de uma plataforma que é alimentada pelos voluntários.

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Por G1....

O Ministério da Saúde divulgou nesta terça-feira (19) seu mais recente balanço de mortes e casos confirmados de Covid-19. Os principais dados são:

  • 17.971 mortes, eram 16.792 na segunda
  • Em 24 horas, foram mais 1.179 novas mortes registradas
  • 271.628 casos confirmados, eram 254.220 casos na segunda
  • Em 24 horas, foram mais 17.408 casos

O número de mortes acrescentado ao balanço não retrata somente óbitos ocorridos nesta terça. De acordo com o ministério, 225 das mais de mil mortes foram registradas nos últimos 3 dias.

D️e acordo com o ministério, há 146.863 pacientes em acompanhamento (54,1% do total) e ️ 106.794 recuperados (39,3%).

 

Países que bateram mais de mil mortes

Com os dados desta terça, o Brasil se junta a um grupo com outros quatro países que já registraram mais de 1 mil mortes em apenas 24 horas.

O pico diário acima dos três dígitos foi também alcançado pelos Estados Unidos (2.612) em 29 de abril, pela França (1.417) em 7 de abril, pela China (1.290) em 17 de abril e pelo Reino Unido (1.172) em 29 de abril, segundo o levantamento da Universidade Johns Hopkins.

No caso da China, o número foi incluído em uma revisão das estatísticas, e não propriamente durante as semanas em que os casos estavam em crescimento.

Na Espanha e na Itália, dois dos países mais afetados pelo novo coronavírus na Europa, o pico diário se aproximou do milhar: em 27 de março a Itália registrou 919 mortos e a Espanha 961 em 2 de abril.

Recordes nos estados

Os números também foram recorde em ao menos dois estados: São Paulo registrou 324 novas mortes em um dia e ultrapassou 5 mil óbitos. No Rio de Janeiro, foram 227 mortes e agora o estado passa de 3 mil mortes por Covid.

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Depois do prefeito Licíense Frederico Vasconcelos pedir testes rápidos em funcionários da GILFER e testar POSITIVO, o prefeito juntamente com a Secretaria Municipal de Saúde, recolheu e encaminhou  amostras dos pacientes para  fazer a contraprova no Laboratório Central de Saúde Pública (Lancen-Ba).

Na noite desta terça-feira(18) a Secretaria Municipal de Saúde atualizou o boletim informativo  onde destaca que dos 5 (cinco) testes encaminhados para o laboratório 3 (três) deram negativo e os outros 2 (dois) continua  a aguardar os resultados.

Em contato com o site Portal Licínio,  o prefeito Licíniense destaca a importância da prevenção e pontua afirmando que as medidas adotas para o nosso município com prevenção e isolamento não podem afrouxar por causa do resultado e que o período da quarentena deve a cada dia ser levado a sério.

Veja o Boletim.:
boletim informativo atualizado lic
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Na  sexta-feira(15), a prefeitura Municipal de Licínio de Almeida  fez a entrega de mais um carro 0 KM, adquiridos com recursos próprios, para atender as necessidades da saúde da cidade.
O Prefeito Frederico Vasconcellos, e o Secretario de Saúde Mario Edberto Botelho, realizou a entrega de mais um carro zero Km para servir a secretaria de saúde no atendimento à Atenção Básica do município.
Com mais essa aquisição, a gestão municipal espera melhorar ainda mais a qualidade dos serviços prestados à sociedade, pois tem a certeza que melhorará consideravelmente a agilidade no transporte de pessoas e exames.
Com informações Licínio em Foco.carro saúde 02
Publicado em LICÍNIO DE ALMEIDA

A Prefeitura Municipal de Licínio de Almeida, recebeu doação de cestas básicas, luvas e álcool gel 70% da empresa Bahia Mineração (BAMIN). As doações vão reforçar as ações de saúde, sanitárias e sociais das equipes das Secretarias Municipais de Saúde e Desenvolvimento Social no enfrentamento à pandemia do novo corona vírus.

"As cestas básicas que também contêm produtos de higiene serão distribuídas para famílias em vulnerabilidade social, seguindo os protocolos sócio assistenciais e de controle e prevenção à Covid-19, como parte das medidas de apoio às famílias que mais precisam.
As luvas e os galões de álcool gel 70% serão destinados aos profissionais de saúde e voluntários que atuam nas ações da linha de frente do combate ao corona vírus. “Essa parceria entre poder público e iniciativa privada é importante para o município e esses insumos auxiliar o trabalho dos nossos profissionais de saúde”, destacou o Prefeito Frederico Vasconcellos.

Por Licínio em Foco .

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Por Marcel Lopes, TV Globo — São Paulo.

A Prefeitura de São Paulo instalou duas câmaras frigoríficas no cemitério da Vila Formosa, na Zona Leste, para dar apoio na preservação de corpos para sepultamentos durante a pandemia de coronavírus. Como revelou o G1, houve aumento de 18% nos enterros na cidade.

O Complexo da Vila Formosa é o maior cemitério da América Latina e um dos que mais recebe vítimas de Covid-19.

O local ficou conhecido internacionalmente após estampar a capa do jornal norte-americano "Washington Post" com uma imagem aérea que mostrava uma imensidão de covas abertas e, em 30 dias depois, todas ocupadas e fechadas.

Cada uma das câmaras terá capacidade para manter 20 urnas. A equipe técnica está terminando de instalar as ligações elétricas e as prateleiras que vão acomodar os caixões.

Os dois contêineres ficam próximo à área de velório, ao lado de uma tenda montada e que será o centro de logística pra sepultamento de casos suspeitos de morte por coronavírus.

A prefeitura diz os contêineres serão usados quando o cemitério passar a registrar 400 sepultamentos por dia, independente da causa dos óbitos.

Cemitério da Vila Formosa, na Zona Leste de SP — Foto: Marcel Lopes/G1

Cemitério da Vila Formosa, na Zona Leste de SP — Foto: Marcel Lopes/G1

 

Na última terça-feira (12), 338 pessoas morreram na capital paulista.

A gestão municipal não descarta a possibilidade de disponibilizar a mesma estrutura nos cemitérios Cachoeirinha, na Zona Norte, e São Luiz, na Zona Sul. A instalação vai depender da necessidade e quantidade de manejo de corpos em cada um deles.Torres de iluminação para viabilizar sepultamentos noturnos  — Foto: Marcel Lopes/TV Globo

Torres de iluminação para viabilizar sepultamentos noturnos — Foto: Marcel Lopes/TV Globo

Antes das câmaras, o Vila Formosa já tinha recebido torres de iluminação. Como o cemitério não fazia enterros após 18h, a prefeitura alugou torres de iluminação para que seja possível ampliar os enterros para o período noturno, o que evitaria que muitos corpos aguardassem de uma vez só a reabertura do cemitério para, só então, os corpos serem sepultados.

São cinco torres móveis que funcionam com abastecimento a diesel que serão ligadas caso o número total de enterros na cidade ultrapasse 400 por dia. Com isso, Cachoeirinha e São Luiz também poderão receber esse tipo de iluminação.

De acordo com o Serviço Funerário da capital, a médica histórica de sepultamentos é de 240 por dia na primavera/verão e costumava a chegar a 300 no outono/inverno.

 
 
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 Prefeitura coloca contêineres refrigerados pra atender demanda de enterros na Vila Formosa

Prefeitura coloca contêineres refrigerados pra atender demanda de enterros na Vila Formosa

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 Por: Pete Linforth/Pixabay  Por: foxnews

Abiofarmacêutica norte-americana Sorrent Therapeutics divulgou nesta sexta-feira (15) um estudo onde descreve ter descoberto um anticorpo que neutraliza o novo coronavírus (Sars-CoV-2), causador da Covid-19.

De acordo com o comunicado publicado pelo laboratório, em testes in vitro, o novo recurso, chamado de STI-1499, foi capaz de evitar completamente que o vírus infecte as células. Os resultados, porém, ainda serão submetidos a revisões para que seja confirmada a descoberta.

“Queremos enfatizar que existe uma cura. Existe uma solução que funciona 100%  Se tivermos o anticorpo neutralizador em nossos corpos, não será previsto distanciamento social. Você pode reabrir a sociedade sem medo”, disse o fundador e diretor-presidente da Sorrento Therapeutics, Henry Ji, em entrevista ao canal de televisão norte-americano “Fox News”.

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 Por: José Dias/PR  Por: Redação BNews  

Opresidente Jair Bolsonaro (sem partido) mandou o general Eduardo Pazuello, ministro da Saúde interino após Nelson Teich pedir exoneração, assinar o novo protocolo da pasta que libera o uso da cloroquina para todos os pacientes com covid-19, incluindo os com sintomas leves. As informações são do jornal Estado de S.Paulo.

De acordo com a publicação, o protocolo avalizado por Pazuello deverá ser baseado na resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM). Em abril, a entidade liberou a aplicação de cloroquina em pacientes com sintomas leves, mas ressaltou que a decisão foi tomada “sem seguir a ciência”, apenas para encerrar a polarização em torno do medicamento.

Atualmente, os protocolos do Ministério da Saúde recomendam o medicamento para pacientes em ambiente hospitalar e em estado moderado ou grave.

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Por Gustavo Garcia, G1 — Brasília.

Um dia antes de completar um mês no cargo e em meio à explosão de casos e mortes pela epidemia do coronavírus no país, o ex-ministro da Saúde Nelson Teich afirmou nesta sexta-feira (15), em pronunciamento no Ministério da Saúde, que "escolheu" deixar a pasta.

Ele fez a afirmação durante um rápido pronunciamento no auditório do ministério ao lado do secretário-executivo, general Eduardo Pazuello, e de técnicos da pasta.

"A vida é feita de escolhas. E eu hoje escolhi sair", afirmou o ex-ministro.

Até esta sexta-feira (15), segundo levantamento exclusivo do G1 junto às secretarias estaduais de saúde, o Brasil acumulava 14.455 mortes provocadas pela covid-19 e 212.198 casos confirmados da doença.

O ex-ministro não explicou o motivo que o levou a tomar a decisão. Em entrevista no Palácio do Planalto após a fala de Teich, o ministro Braga Neto (Casa Civil) disse que ele saiu por "questão de foro íntimo".

Teich disse que não aceitou o convite para ser ministro em razão do cargo. "Eu aceitei porque achava que poderia ajudar o Brasil e ajudar as pessoas", afirmou.

Pela manhã, ele teve um encontro com o presidente Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto. Em seguida, a assessoria da pasta anunciou a demissão. É a 11ª mudança em ministérios em pouco mais de 14 meses de governo.

 

Ao deixar o auditório do Ministério da Saúde logo após após o pronunciamento, sem dar entrevista, o ex-ministro foi questionado se o motivo da saída era a insistência do presidente Jair Bolsonaro em relação ao uso da cloroquina como medicamento a ser adotado logo no início dos sintomas da covid-19, doença provocada pelo coronavírus. Teich não respondeu.

Em sua fala, o ex-ministro agradeceu ao presidente Jair Bolsonaro pela oportunidade de ter comandado o ministério e elogiou a dedicação da equipe que trabalhou com ele.

"Eu agradeço ao presidente Jair Bolsonaro a oportunidade que ele me deu de fazer parte do Ministério da Saúde. Isso era uma coisa muito importante pra mim. Seria muito ruim na minha carreira não ter tido a oportunidade de atuar no ministério pelo SUS [Sistema Único de Saúde]. Eu escrevi uma vez que eu sou uma pessoa formada. Eu nasci graças ao serviço público. Sempre estudei em escola pública. Minha faculdade foi pública, minhas residências foram em hospitais federais. Eu fui criado no sistema público.", declarou.

Ele disse que deixou pronto para governadores e secretários estaduais um plano de combate ao coronavírus. Segundo o ministro, um programa de testagem também está pronto para ser aplicado.

Relembre os 28 dias de Nelson Teich à frente do Ministério da Saúde
Relembre os 28 dias de Nelson Teich à frente do Ministério da Saúde
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Trajetória no ministério

Teich deixou o cargo antes de completar um mês à frente da pasta. Apesar de uma nota oficial do ministério dizer que ele pediu demissão, assessores da Saúde afirmaram que o ministro foi demitido.

Nelson Teich tomou posse em 17 de abril. Essa é a segunda saída de um ministro da Saúde em meio à pandemia do coronavírus. Teich havia substituído Luiz Henrique Mandetta.

Assim como Mandetta, Teich também acumulou divergências com o presidente Jair Bolsonaro sobre as medidas para combate ao coronavírus.

Nos últimos dias, o presidente e Teich tiveram desentendimentos sobre:

  • o uso da cloroquina no tratamento da covid-19 (doença causada pelo vírus). Bolsonaro quer alterar o protocolo do SUS e permitir a aplicação do remédio desde o início do tratamento.
  • o decreto de Bolsonaro que ampliou as atividades essenciais no período da pandemia e incluiu salões de beleza, barbearia e academias de ginástica
  • detalhes do plano com diretrizes para a saída do isolamento. O presidente defende uma flexibilização mais imediata e mais ampla.
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