Por: Reprodução / Instagram  Por: Redação BNews  

Depois da foto que chocou o país, uma imagem bem melhor de Sikêra Jr ganhou a internet nesta semana. O apresentador, que se recupera do coronavírus, apareceu fazendo exercícios. Segundo informações divulgadas pela colunista Fábia Oliveira, do jornal O Dia, a atividade, acompanhada por fisioterapeutas, é para melhorar a respiração e a circulação sanguínea.

"Ele está se recuperando bem e acredito que daqui a 20 dias já vai poder ter alta e apto para poder voltar a trabalhar", contou Jerônimo Correa, um dos profissionais que cuida do apresentador da RedeTV!. No vídeo, quem aparece é João Paulo Ribeiro, sócio de Jerônimo, e os dois são responsáveis pelo tratamento de Sikêra Jr.

"O João tirou a máscara para fazer o vídeo, mas ele já teve a Covid-19, está totalmente curado e não tem mais risco de contaminação. O Sikêra também já passou da fase viral, mas usamos máscaras de proteção, sim", explicou Jerônimo à coluna. Ele confirmou que durante as sessões, o apresentador utiliza um oxigênio suplementar.

Publicado em BRASIL E MUNDO

Hoje 12/05/2020, a Secretaria Municipal de Saúde através da Equipe de Controle Epidemiológico, após solicitação do prefeito Frederico Vasconcelos (Dr Fred), submeteu ao teste r´pido para COVID-19 em todos os trabalhadores da empresa GILFER residentes fora do município de do município de Licíninio de Almeida, e que iriam retornar ao trabalho na pavimentação asfáltica ligando Licínio de Almeida a Urandi, pois alguns destes, estiveram de foga durante os últimos 08( oito dias ) e visitaram seus famílares em municípios com caso confirmados de COVID-19.

Após a coleta de material, foram detectados 04 (quatro ) funcionários como POSITIVO para COVID-19. Como medida preventiva o prefeito municipal editou um Decreto Suspendendo Temporáriamente a Obra , além de impor a todos os funcionários da referida empresa que fiquem em quarentena, e os testados como positivo além do isolamento social, vão ser Monitorados diáriamente pela Equie de Controle Epidemiológico, também será realizado nova coleta e encaminhado para o LACEN/BA.

Lembramos que o teste rápido não consiste em exame diagnóstico, mais sim um método para triagem. Este Governo Municipal preza sempre pela transparência das infrmações.

Pedimos a todos que continuem com as medidas de prevenção, FIQUE EM CASA, mais se precisarem sair, USEM MÁSCARA .

O site PORTALLICINIO presente em váios grupos de WHATSAPP e em várias redes sociais, está presenciando várias informações desencontradas e comprometedoras, e no dever de manter todos bem informados vem aqui aproveitar do espaço para esclarecer uma coisa.:

Criar e divulgar fake news são crimes e Promotores de Justiça são orientados quanto ao combate contra as informações falsas que podem agravar a pandemia do coronavirus.covid 19nlicinio

Os atos relacionados à criação, à divulgação e à disseminação de informações falsas podem ser enquadrados em pelo menos oito artigos do Código Penal e um do Código Eleitoral, com penas que vão desde a aplicação de multas até a prisão e a perda de direitos políticos. A conclusão é do Gabinete Gestor de Crise do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), que elaborou um estudo para orientar os Promotores de Justiça no combate a esse tipo de conduta, que se tornou um risco a mais ao controle da pandemia de covid-19.

A publicação de notícia sabidamente inverídica (fake news) no intuito de ofender a honra de alguém poderá caracterizar um dos tipos penais dos arts. 138, 139 e 140, todos do Código Penal, cumulados com a majorante do art. 141, III, do Código Penal, a depender do caso concreto;
a veiculação de fake news, quando o agente visa dar causa à instauração de procedimento oficial contra alguém, imputando-lhe crime de que o sabe inocente, poderá configurar o delito de denunciação caluniosa, tipificado no art. 339 do Código Penal, sendo que presente a finalidade eleitoral o crime será o do art. 326-A do Código Eleitoral;
de acordo as circunstâncias do caso concreto, a conduta de disseminação de notícias falsas poderá estar tipificada no art. 286 do Código Penal (incitação ao crime), no qual o agente induz, provoca, estimula ou instiga publicamente a prática de determinado crime;.

Fique atento e antes de espalhar uma notícia, espere que ela seja confirmadas por uma instituição competente ao caso.

Publicado em LICÍNIO DE ALMEIDA

Por Reuters.

Vicente Piratapuia, 69 anos e da etnia piratapuia, estava com febre e mal conseguia respirar, mas se recusava a abandonar sua casa nos arredores de Manaus, capital do Amazonas.

 Vanda examina o paciente Vicente Piratapuia enquanto sua esposa Apolonia Antonia Martins Bare observa, em sua casa — Foto: Bruno Kelly/Reuters

Vanda examina o paciente Vicente Piratapuia enquanto sua esposa Apolonia Antonia Martins Bare observa, em sua casa — Foto: Bruno Kelly/Reuters

Foi preciso que uma técnica de enfermagem de sua comunidade indígena falasse duro para convencê-lo de que morreria, caso se recusasse a acompanhá-la ao pronto-socorro.

Vanderlecia Ortega dos Santos, ou Vanda para seus vizinhos, se ofereceu para proporcionar os únicos cuidados de prevenção à sua comunidade indígena de 700 famílias contra o surto de Covid-19 que devasta Manaus.

 Casas improvisadas no Parque das Trios — Foto: Bruno Kelly/Reuters

Casas improvisadas no Parque das Trios — Foto: Bruno Kelly/Reuters

É uma batalha dura. O Parque das Tribos, assentamento precário com descendentes de 35 comunidades indígenas, carece de eletricidade e saneamento na maioria das casas. Com frequência as ambulâncias se recusam a recolher seus doentes graves por não haver nenhuma clínica de saúde pública nas proximidades.Vanda conversa com o marido Sidnei dos Santos do lado de fora de casa — Foto: Bruno Kelly/Reuters

Vanda conversa com o marido Sidnei dos Santos do lado de fora de casa — Foto: Bruno Kelly/Reuters

Quando a pandemia de coronavírus começou a se espalhar pelo Brasil, indígenas que vivem dentro ou nas proximidades de cidades se viram em um limbo perigoso, já que a Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) concentra seus recursos àqueles que moram em terras indígenas.

Segundo o Sesai, a pandemia já matou 10 indígenas, mas a organização indígena Apib estimou nesta semana que ao menos 18 indígenas brasileiros já pereceram se as mortes em áreas urbanas forem contadas. É difícil precisar o número real de casos em localidades muitas vezes remotas do interior do país.

 Vanda usa uma máscara com a mensagem 'Vidas indígenas importam' enquanto coloca equipamentos de proteção individual antes de sair de casa — Foto: Bruno Kelly/Reuters

Vanda usa uma máscara com a mensagem 'Vidas indígenas importam' enquanto coloca equipamentos de proteção individual antes de sair de casa — Foto: Bruno Kelly/Reuters

"Neste momento de pandemia, os parentes que estão morrendo vítimas dessa doença continuam com essa identidade negada, uma vez que o Estado e a Sesai não reconhecem a morte deles enquanto indígenas", diz Vanda, membro da etnia witoto, do extremo norte do Rio Amazonas, na fronteira com a Colômbia.

 

O Sesai informou que os indígenas que moram nas cidades deveriam recorrer ao sistema de saúde pública do país.

 Vanda ajusta a luz em uma sala de exames na Fundação Alfredo da Mata de Dermatologia Tropical e Venereologia, onde trabalha — Foto: Bruno Kelly/Reuters

Vanda ajusta a luz em uma sala de exames na Fundação Alfredo da Mata de Dermatologia Tropical e Venereologia, onde trabalha — Foto: Bruno Kelly/Reuters

Uma porta-voz do prefeito de Manaus disse que a saúde indígena é uma questão federal, e não responsabilidade do município.

Manaus, que está sofrendo o surto per capita de COVID-19 mais mortal do Brasil, viu a doença sobrecarregar hospitais, cemitérios e a capacidade das autoridades de contabilizar os mortos.

Vanda, de 32 anos, nasceu na comunidade ribeirinha de Amatura e se mudou há 10 anos para Manaus, onde se tornou técnica em enfermagem. Ela trabalha tratando pacientes de câncer de pele em uma clínica da cidade.

Vanda visita um paciente — Foto: Bruno Kelly/Reuters

Vanda visita um paciente — Foto: Bruno Kelly/Reuters

 

Mas, desde o inicio da epidemia ela esta usando seu tempo livre para atender chamados nas casas de sua comunidade, monitorando potenciais sintomas da COVID-19 atraves de um grupo de WhatsApp que ela criou.

Esta semana ela esta monitorando 40 casos suspeitos do novo coronavírus. Ela indicou cinco casos urgentes para os serviços de emergência, incluindo uma idosa que precisou ser levada de carro pois não havia ambulância.

 Vanda aplica uma injeção de dipirona em sua paciente Sabrina de Sales Benzaquem, de 34 anos, que estava com febre e suspeita de ter sido infectada pela COVID-19 — Foto: Bruno Kelly/Reuters

Vanda aplica uma injeção de dipirona em sua paciente Sabrina de Sales Benzaquem, de 34 anos, que estava com febre e suspeita de ter sido infectada pela COVID-19 — Foto: Bruno Kelly/Reuters

Vanda dá analgésicos e outros medicamentos básicos aos seus pacientes, além de orientações para evitar o contágio. Ela faz visitas domiciliares nas horas vagas usando um avental, luvas e máscara -- às vezes com um cocar tradicional dos witotos com penas de arara.

 Vanda abraça sua sobrinha Maria Eduarda Ribeiro Ortega — Foto: Bruno Kelly/Reuters

Vanda abraça sua sobrinha Maria Eduarda Ribeiro Ortega — Foto: Bruno Kelly/Reuters

 

A fome chegou à comunidade antes do vírus, alerta Vanda. O distanciamento social imposto para refrear o surto abalou a economia local e acabou com a renda tanto das mulheres que fazem artesanato ou trabalham como empregadas em lares de Manaus, quanto dos homens que trabalham em canteiros de obras.

Vanda, sua mãe Brazileia Martimiano Barrozo e sua amiga Natalina Martins Ricardo, da tribo Bare, inspecionam um pedaço de tecido que será usado para produzir máscaras protetoras para a comunidade — Foto: Bruno Kelly/Reuters

Vanda, sua mãe Brazileia Martimiano Barrozo e sua amiga Natalina Martins Ricardo, da tribo Bare, inspecionam um pedaço de tecido que será usado para produzir máscaras protetoras para a comunidade — Foto: Bruno Kelly/Reuters

"Diante de toda essa negação de falta de assistência, eu tive a iniciativa de criar uma campanha em redes sociais, pedindo que as pessoas nos doassem alimento e kits de higiene", explica Vanda.

 Vanda conversa com Robson Santos da Silva, chefe da SESAI (Secretaria de Saúde Indígena), enquanto participa de um protesto durante a visita oficial do ministro da Saúde Nelson Teich ao principal hospital da cidade Delphina Rinaldi Abdel Aziz — Foto: Bruno Kelly/Reuters

Vanda conversa com Robson Santos da Silva, chefe da SESAI (Secretaria de Saúde Indígena), enquanto participa de um protesto durante a visita oficial do ministro da Saúde Nelson Teich ao principal hospital da cidade Delphina Rinaldi Abdel Aziz — Foto: Bruno Kelly/Reuters

Quando o ministro da Saúde, Nelson Teich, visitou Manaus nesta semana, Vanda e duas amigas o receberam com um protesto diante do hospital de referência Delphina, o principal da cidade, exigindo atenção médica para a população indígena.

 

As três usavam máscaras feitas pela mãe de Vanda estampadas com a frase "Vidas indígenas importam".

A manifestação levou a uma reunião com o chefe do Sesai, Robson Santos da Silva, que disse que um hospital de campanha em Manaus prometido pelo governo federal teria uma ala para pacientes indígenas com o coronavírus.

No entanto, um porta-voz do ministério disse que a construção do hospital terá que esperar enquanto o governo se concentra primeiro na expansão das instalações existentes em Manaus.

Veja mais fotos:Vanda trabalha no computador enquanto sua sobrinha Maria e seu sobrinho Davi assistem TV no mesmo cômodo — Foto: Bruno Kelly/Reuters

Vanda trabalha no computador enquanto sua sobrinha Maria e seu sobrinho Davi assistem TV no mesmo cômodo — Foto: Bruno Kelly/Reuters

 Maria desenhou pinturas indígenas no rosto de sua boneca — Foto: Bruno Kelly/Reuters

Maria desenhou pinturas indígenas no rosto de sua boneca — Foto: Bruno Kelly/Reuters

 Vanda e Sidney com o amigo Luiz Tukano, da tribo Tukano — Foto: Bruno Kelly/Reuters

Vanda e Sidney com o amigo Luiz Tukano, da tribo Tukano — Foto: Bruno Kelly/Reuters

 Vanda dirige para o trabalho — Foto: Bruno Kelly/Reuters

Vanda dirige para o trabalho — Foto: Bruno Kelly/Reuters

Vanda chega com Vicelonia Albuquerque Martins e Vicente Piratapuia em uma UPA após Piratapuia ter febre alta e dificuldade para respirar — Foto: Bruno Kelly/Reuters

Vanda chega com Vicelonia Albuquerque Martins e Vicente Piratapuia em uma UPA após Piratapuia ter febre alta e dificuldade para respirar — Foto: Bruno Kelly/Reuters

Vanda conversa com uma colega na Fundação de Dermatologia Tropical e Venereologia 'Alfredo da Matta' — Foto: Bruno Kelly/Reuters

Vanda conversa com uma colega na Fundação de Dermatologia Tropical e Venereologia 'Alfredo da Matta' — Foto: Bruno Kelly/Reuters

 
Vanda conversa com uma paciente durante visita a sua casa — Foto: Bruno Kelly/Reuters

Vanda conversa com uma paciente durante visita a sua casa — Foto: Bruno Kelly/Reuters

 Vanda e a professora e artista Natalina Martins, da tribo Baré,  conversam com um vizinho na entrada de sua casa — Foto: Bruno Kelly/Reuters

Vanda e a professora e artista Natalina Martins, da tribo Baré, conversam com um vizinho na entrada de sua casa — Foto: Bruno Kelly/Reuters

 Vanda posa para uma foto — Foto: Bruno Kelly/Reuters

Vanda posa para uma foto — Foto: Bruno Kelly/Reuters

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Por Gabriela de Palhano e Priscilla Monteiro.

Assim como em muitas famílias, o Dia das Mães da enfermeira Rusia da Silva Roma de Goes, 42 anos, foi de encontro a distância por causa da Covid-19. Mas a chamada de vídeo foi a primeira vez em que mãe, pai e a pequena Luiza se reuniram, depois de duas semanas de angústia em hospitais da Zona Sul do Rio.

Rusia deu à luz Luiza no dia 26 de abril, mas não pôde ver a filha, pois já estava entubada, afetada pelo coronavírus. Na internação, dia 24 de abril, ambas estavam bem; no sábado, exames alarmaram a equipe médica.

“Realizamos uma tomografia computadorizada e vimos muito comprometimento do pulmão”, conta Monica Barros, diretora da maternidade Santa Lúcia, em Botafogo. “Era iminente ajudar a mãe a respirar; então optamos por fazer a interrupção da gestação”, emenda a médica.

Rusia estava na 35ª semana de gravidez — mal tinha entrado no oitavo mês — e teve de ser transferida da Santa Lúcia para o CTI do Pró-Cardíaco. Lá, respirou com a ajuda de aparelhos até a última sexta-feira (8).

No sábado (9), foi para um quarto e finalmente viu a filha, por vídeo.

 

Luiza sorri ao ouvir a voz da mãe pelo tablet — Foto: Reprodução/TV GloboRusia (no tablet), Ednaldo e Luiza no Dia das Mães — Foto: Reprodução/TV Globo

Rusia (no tablet), Ednaldo e Luiza no Dia das Mães — Foto: Reprodução/TV Globo

Angústia no parto

Enquanto a equipe médica trazia Luiza à luz com Rusia entubada, Ednaldo Souza de Goes estava com Júlia, a filha mais velha, de 8 anos, dentro do carro esperando notícias.

“Eram duas da madrugada, eu não sabia o que fazer. Se ia para a rua, se ficava no hospital, se ficava no carro. Comecei a chorar. Minha filha chorando também, foi muito angustiante”, lembra o pai.

Ednaldo conta que Luiza teve de ser reanimada após o parto. “Ter que ir para casa sozinho com a Júlia foi muito ruim”, diz.

O pai só viu a caçula neste domingo. Ele estava em isolamento por causa da Covid-19. “Ela reconheceu a minha voz, ficou procurando”, conta.

 

Bebê sem coronavírus

Luiza está bem e não foi contaminada com a Covid-19. Os médicos aguardam que agora que ela ganhe peso para receber alta. A mãe está melhor a cada dia.

“Estou muito feliz que estou melhorando. Não vejo a hora de pegar minha pequena”, afirma Rusia.
 Rusia, já no quarto, vê a filha pelo celular — Foto: Reprodução/TV Globo

Rusia, já no quarto, vê a filha pelo celular — Foto: Reprodução/TV Globo

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Por G1 Bahia.

Um estudo realizado por um coletivo que inclui pesquisadores do Instituto Federal da Bahia (IFBA), da Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB) e voluntários do CoronaVidas.net aponta que os casos de coronavírus em Feira de Santana cresceram 105% desde o dia 21 de abril, quando a prefeitura do município decidiu flexibilizar o funcionamento do comércio, com a reabertura de estabelecimentos com até 200 metros quadrados.

No dia 21, Feira de Santana registrava 58 casos de coronavírus. Desde então, até a última sexta-feira (8), o município identificou 61 novos infectados e totalizou 119, com destaque para a semana seguinte ao decreto que autorizou a retomada do comércio, quando a curva de contaminação saltou de, em média, três casos por dia para um pico de 19 notificações em apenas 24 horas.

O pesquisador Fábio Barreto, que é mestre em Tecnologias aplicáveis à Bioenergia e doutorando em Difusão do Conhecimento (UFBA/IFBA), aponta que Feira de Santana demorou 24 dias para ter os primeiros 12 casos. Para atingir 50 casos, foram necessários 46 dias. Três semanas após a flexibilização do isolamento, o número mais que dobrou.

“"Feira de Santana teve um aumento significativo no número de casos. Esse número de casos acontece a partir da flexibilização do comercio. O modelo de incubação do coronavírus acontece a partir de sete dias e dura até 14 dias. Essa curva começa a crescer exatamente nessa mudança, onde temos um achatamento que deixa de existir. É preocupante. Quando você começa a perceber os números, que são exponenciais, a previsão é de que se tenha um aumento mais significativo nos próximos dez dias”, disse o pesquisador.

 
“Saímos de 58 para 119 casos no intervalo de 18 dias. Os dados representam um alerta para que as medidas de isolamento social sejam intensificadas em vez de afrouxadas, e podem ajudar a tomada de decisões por parte dos gestores públicos”.

O pesquisador aponta que o cenário pode piorar bastante ao longo de maio, caso a cidade não volte a adotar medidas restritivas mais duras.

“O que nos preocupa é que, em menos de três semanas, se tem o dobro dos casos de 46 dias. Temos um gráfico exponencial. Se fazemos uma projeção até o fim de maio, teremos mais de 300 pessoas infectadas em Feira de Santana. E isso preocupa. Medidas devem ser tomadas para que o distanciamento social ocorra, de forma que a cidade tenha a preocupação com o aumento de casos”, declarou.

 Evolução dos casos de coronavírus em Feira de Santana — Foto: Divulgação / Coronavidas

Evolução dos casos de coronavírus em Feira de Santana — Foto: Divulgação / Coronavidas

O prefeito de Feira de Santana, Colbert Martins, concedeu entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira e afirmou que a flexibilização do comércio não pode ser encarada como razão principal para o aumento de casos de coronavírus no município. Ele destacou que a cidade registrou aglomerações em mercados, durante a distribuição do auxílio fornecido pelo governo do estado para estudantes, e também nas agências bancárias, com a busca pelo auxílio emergencial do governo federal.

 

“"Esses dados mostrados por uma pesquisa, que é bem específica, direcionada, é bom que se coloque que foi feita sem avaliar muitas situações. No dia 20 de abril o governo do estado começou a pagar benefícios para 60 mil famílias de Feira de Santana. Estudantes foram para supermercados pegar a cesta básica. Isso ocorreu até semana passada. No dia 22 de abril, o governo federal começou a pagar o auxílio emergencial. A maior aglomeração não foi o comércio, foi a fila na Caixa Econômica. Tivemos transmissão comunitária. O número de aumento de casos é previsto. A Universidade de Feira de Santana projetava 200 casos para essa semana, mas não chegamos a esse número”, declarou Colbert Martins.

“Estamos flexibilizando há um bom tempo. É bom colocar o gráfico e dizer que está subindo, mas está subindo na Bahia inteira. Qual era a opção? Fechar a Caixa? Proibir famílias de pegar a cesta básica do governo?”, questionou o prefeito de Feira de Santana

Até a amnhã desta segunda-feira, a Bahia havia registado mais de 5,5 mil casos confirmados de coronavírus, com 202 mortes.

Distribuição de máscaras de proteção

Além de realizar pesquisas sobre o coronavírus, o coletivo Coronavidas arrecada doações para adoção de ações que contribuam na luta contra a COVID-19. Fábio Barreto conta que, na Bahia, foram distribuídas mais de 22 mil máscaras de proteção, repassadas ao governo do estado para auxiliar médicos em unidades hospitalares da rede pública.

 Pesquisador Fábio Barreto, do projeto Coronavidas — Foto: Divulgação / Coronavidas

Pesquisador Fábio Barreto, do projeto Coronavidas — Foto: Divulgação / Coronavidas

 

“O Coronavidas tem o papel de unir a sociedade civil. Hoje temos mais de 550 pessoas como voluntários em quatro estados do país, 18 cidades, que se envolvem em ações que combatam o coronavírus. Entregamos mais de 22 mil unidades no estado da Bahia. Tudo doação. A gente não entrega nada para o setor privado. Agora entregaremos máscaras de acrílico para a Caixa Econômica. Agente entende que o profissional que está ali, o bombeiro que atua para organizar a fila, o estagiário, o servidor, se adoecerem na agencia bancária, a gente vai ter um caos maior naquele ambiente de pagamento de auxílio”, comentou o pesquisador.

Para fazer uma doação, é preciso entrar no site do coletivo, escolher o projeto que se quer auxiliar e preencher os dados necessários. Na Bahia, estão disponíveis para doações ações em Feira de Santana, Ilhéus, Itabuna, Jequié e Vitória da Conquista.

Publicado em BAHIA E REGIÃO

Por TV Sudoeste.

Publicado em BAHIA E REGIÃO

Por TV Subaé.

Um casal, de 22 e 38 anos, foi preso com 170 kg de maconha escondida em um carro durante uma fiscalização na BR-101, trecho de Alagoinhas, cidade a 124 km de Salvador. A informação é da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Segundo a PRF, a apreensão aconteceu na manhã de sábado (9), no Km 101. Após darem ordem de parada ao veículo, os agentes solicitaram documentos pessoais e do veículo para consulta nos sistemas da polícia, quando perceberam o nervosismo no motorista.

De acordo com a PRF, durante a entrevista, houve contradições e informações desencontradas em relação ao motivo da viagem. A equipe realizou uma vistoria no carro e encontrou 10 sacos de embalagem com a droga, escondidos sob o assoalho, bancos e porta-malas. Além disso, também foi encontrada uma grande quantidade de dinheiro.

Após consulta no sistema de dados, os policiais também notaram que o veículo estava com registro de furto datado em agosto de 2019, na cidade de Campinas (BA). Os presos, o veículo e o entorpecente foram encaminhados à Delegacia de Polícia Civil da região. A pena para o crime de tráfico de drogas pode chegar a 15 anos de prisão.

A PRF informou que para informações, denúncias, comunicação de crimes e acidentes, basta ligar no número de emergência 191.

Publicado em BAHIA E REGIÃO
Uma redução de 34,23%, sem considerar os efeitos da inflação, foi conferida pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) com base nos dados da Secretaria do Tesouro Nacional (STN). Assim, o primeiro repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) do mês de maio entra nas contas das prefeituras nesta sexta-feira, 8.
O valor considera a retenção constitucional do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Em valores brutos, o montante será pouco mais de R$ 4,2 bilhões distribuídos para todos os municípios do Brasil. No mesmo período de 2019, o fundo municipal registrou R$ 6,5 bilhões, sem considerar a parcela destinada à educação.
Com informações .: Confederação Nacional de Municípios (CNM).
Publicado em LICÍNIO DE ALMEIDA

Por G1

O primeiro balanço da entrega de respiradores nacionais comprados pelo Ministério da Saúde aponta que o país só recebeu 22% dos equipamentos previstos para serem entregues em abril. A previsão era que as empresas Magnamed e Intermed entregassem 2.240 unidades dos equipamentos no mês passado, mas apenas 487 foram recebidas pelo governo federal.

 

Os dados foram apresentados nesta manhã pelo ministro da Saúde, Nelson Teich, durante audiência com deputados na Comissão Externa de Ações contra o Coronavírus. O ministro não deu detalhes sobre o atraso na entrega dos equipamentos.

Procurada pelo G1, a Magnamed contradisse o ministério e afirmou que tem 180 dias de prazo para a entrega dos equipamentos, mas afirmou que tenta antecipar a data de entrega. A empresa informou, também, que tem sido um desafio aumentar a produção em um curto espaço de tempo, pois grande parte dos componentes são importados e há uma forte concorrência. O G1 também entrou em contato com a Intermed para esclarecimentos sobre o cumprimento do cronograma, até a mais recente atualização desta reportagem não obteve retorno.

 

A compra foi fechada ainda na gestão de Luiz Henrique Mandetta. À época, ele afirmou que o valor dos contratos passaria de R$ 1 bilhão.Slide sobre respiradores apresentado pelo Ministério da Saúde para deputados nesta quinta-feira (7) — Foto: Reprodução/Ministério da Saúde

Slide sobre respiradores apresentado pelo Ministério da Saúde para deputados nesta quinta-feira (7) — Foto: Reprodução/Ministério da Saúde

Respiradores, UTI e testes

A entrega de respiradores é uma das ações tratadas como prioritárias pelo Ministério da Saúde desde a gestão do então ministro Luiz Henrique Mandetta. Ao lado dessa iniciativa, a gestão Mandetta também incluía neste mesmo patamar a intenção de ampliar a oferta de testes no Brasil e o aluguel de leitos de UTI. As ações tinham como meta fortalecer o sistema público de saúde.

No caso do aluguel de leitos, a estratégia não cumpriu a meta. O governo federal só entregou 17,5% dos 2 mil leitos de UTI alugados que foram prometidos para enfrentar a Covid-19 e editais foram cancelados. No caso dos testes, a meta é fazer 46 milhões de testes até dezembro, mas pouco mais de 10% dos testes já foram enviados aos estados.

Em relação aos respiradores, o alerta começou a soar definitivamente dentro do ministério no começo de abril: já prevendo os problemas que os hospitais teriam no atendimento aos pacientes, o ex-ministro chegou a falar que uma "possível" compra de 8 mil respiradores ajudaria a "acalmar" as capitais. Mandetta apontou sucessivas quebra de contratos na China, e disse que a saída encontrada foi apostar nos esforços da indústria nacional.

 
  • Com mil respiradores atrasados, governo do RJ cancela contrato com duas empresas fornecedoras

Um mês depois de o segundo contrato nacional ter sido assinado, a situação não foi normalizada. Nesta quinta, durante a apresentação aos deputados, o novo ministro Nelso Teich lembrou dos problemas da gestão anterior, que previa a compra de 15 mil itens.

"A parte da situação de aquisição de respiradores, a gente tem uma proposta de produzir pelo menos 14,1 mil pelo Brasil. A gente teve uma dificuldade, na negociação, de trazer esses respiradores de fora", disse o ministro Nelson Teich.

O novo cronograma da pasta com três empresas brasileiras escalonou a entrega dos itens entre os meses de maio e julho. Em abril, a Magnamed deveria ter entregue 1,940 mil itens e a Intermed, outros 300. Na apresentação feita aos deputados, o ministério não detalhou qual o percentual entregue por cada uma delas.

Entenda a importância do equipamento

O equipamento é essencial para garantir a sobrevivência de pacientes com quadros severos da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. Quando o paciente está com insuficiência respiratória por causa da doença, a troca gasosa nos pulmões fica comprometida. O aparelho chamado controla a pressão do ar para dentro de nossos pulmões, para que a troca gasosa se mantenha.

Para o paciente não ficar desconfortável, ele é sedado. O ventilador, em geral, é colocado na boca, e o tubo irá até a traqueia. Pelo ventilador, os profissionais de saúde podem escolher a porcentagem de oxigênio no ar fornecido ao paciente - índices maiores que o atmosférico, de 21%. Quanto mais comprometidos estiverem os alvéolos (aqueles saquinhos de ar do pulmão), mais oxigênio será necessário.

É importante entender que o aparelho não é um tratamento. Ele apenas poupa o organismo do esforço de respirar, até que o sistema imunológico reaja e combata o vírus, no caso da Covid-19.

 

No caso da Covid-19, os casos mais severos já registrados indicam que a recuperação é mais lenta que em outras doenças respiratórias. O paciente pode ficar cerca de duas semanas na UTI, com a ventilação mecânica.

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Por Guilherme Mazui, G1 — Brasília.

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (7) que vai vetar o trecho do projeto de ajuda aos estados que abre a possibilidade de reajuste salarial para diversas categorias de servidores públicos, mesmo em meio à pandemia do coronavírus.

A versão inicial do projeto previa que a ajuda financeira da União a estados e municípios tinha, entre as contrapartidas, o congelamento nos salários dos servidores. Durante a tramitação no Congresso, parlamentares incluíram no texto categorias que poderiam ter o reajuste. O projeto foi aprovado nesta quarta (6).

Antes de Bolsonaro afirmar que vai vetar o trecho, o ministro da Economia, Paulo Guedes, já havia dito que sugeriria o veto.

"O que nós decidimos? Eu sigo a cartilha de Paulo Guedes na economia. E não é de maneira cega, não. É de maneira consciente e com razão. E se ele acha que deve ser vetado, esse dispositivo, assim será feito. Nós devemos salvar a economia, porque economia é vida", disse Bolsonaro.

Guedes defendeu que o funcionalismo público fique sem aumento salarial até dezembro de 2021. Para o ministro, a medida vai ajudar o país a atravessar a crise gerada pela pandemia do coronavírus.

"Eu estou sugerindo ao presidente da República que vete, que permita que essa contribuição do funcionalismo público seja dada, para o bem de todos nós", afirmou Guedes.

 

De acordo com o líder do governo na Câmara, deputado Victor Hugo (PSL-GO), Bolsonaro deu o aval para incluir no projeto as categorias que poderiam ter aumento salarial. Entre as categorias estão policiais e profissionais de saúde (veja a lista mais abaixo).

"Eu, deste plenário, liguei para o presidente da República e me certifiquei de que essa era a melhor solução. E o presidente, 22h de ontem [terça-feira] falou: Victor Hugo, faça dessa maneira e vamos acompanhar para privilegiar esses profissionais que estão efetivamente na ponta da linha. E assim aconteceu", afirmou o deputado na quarta (6).

De acordo com o projeto, os seguintes servidores poderão ter reajuste de salário:

  • funcionários públicos da área da saúde;
  • funcionários públicos da área de segurança;
  • militares das Forças Armadas;
  • servidores da Polícia Federal (PF);
  • servidores da Polícia Rodoviária Federal (PRF);
  • guardas municipais;
  • trabalhadores da educação pública como os professores;
  • agentes socioeducativos;
  • profissionais de limpeza urbana e de serviços funerários;
  • profissionais de assistência social;
  • servidores das carreiras periciais, como os peritos criminais.

Visita ao STF

O presidente e o ministro falaram com a imprensa após uma visita surpresa ao Supremo Tribunal Federal (STF). Eles levaram empresários da indústria para uma conversa com o presidente da Corte, ministro Dias Toffoli.

Na conversa, Bolsonaro, Guedes e os empresários expuseram a opinião de que medidas de isolamento social e restrição de mobilidade, para conter o avanço do coronavírus, não podem paralisar a economia. Desde que o vírus chegou ao país, Bolsonaro vem defendendo o relaxamento das medidas restritivas, tomadas por governadores e prefeitos.

Bolsonaro diz que alguns estados foram longe nas medidas restritivas

Bolsonaro diz que alguns estados foram longe nas medidas restritivas

 

Restrições nos estados

A maioria dos estados têm estendido as medidas de restrição adotadas após o início da pandemia, e alguns têm tomado medidas mais rígidas.

Atualmente há dois estados no país que adotaram em algumas cidades, incluindo as capitais, o isolamento mais radical, o chamado "lockdown": Maranhão e Pará. Outros estados e municípios, como Rio de Janeiro e Fortaleza, também avaliam esta possibilidade de bloqueio total, e os ministérios públicos de Amazonas e Pernambuco pediram a adoção da medida, mas a solicitação foi negada pela Justiça.

Em Fortaleza, a prefeitura já intensificou a fiscalização do isolamento social, mas evita usar o termo "lockdow"'. Em São Paulo, a prefeitura ampliou o rodízio de veículo passa a vigorar inclusive aos fins de semana, e durante as 24 horas do dia.

 
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Por G1 BA.

Bandidos disparam tiros contra barreira sanitária no oeste da Bahia — Foto: Reprodução

 

Homens armados dispararam contra uma barreira sanitária montada no município de Barra do Choça, na região sudoeste do estado, e deixaram duas pessoas feridas. O crime ocorreu na tarde da última segunda-feira (4). Os homens estavam em um carro branco e fugiram logo após a ação criminosa.

Uma guarda municipal e uma agente de saúde foram baleadas. A guarda municipal passará por cirurgia na tarde desta terça-feira (5), já que o projétil ficou alojado no joelho. A agente de saúde foi atingida na panturrilha e está em observação.

A suspeita é de que o crime tenha sido uma retaliação de criminosos da região contra uma operação contra o tráfico de drogas realizada no último fim de semana. Ninguém foi preso até a última atualização desta reportagem.

De acordo com a Polícia Militar, guarnições da 79ª Companhia Independente (CIPM) realizaram buscas em toda região, como apoio da 77ª e 92ª CIPM, da Companhia Independente de Policiamento Especializado (Cipe) Sudoeste e da Rondesp Sudoeste. Nesta terça-feira, equipes da 79ª CIPM e da Cipe Sudoeste seguem em diligência. A Polícia Civil investiga o crime.

Diante do ocorrido, a montagem das barreiras sanitárias em Barra do Choça foi suspensa. Nesta tarde, o prefeito da cidade, Adiodato Araújo, se reunirá com o secretário municipal de Saúde para planejar um meio seguro para que a medida volte a ser implementada.

 

Por meio das redes sociais, o secretário de Saúde do estado, Fábio Vilas Boas, comentou o caso.

Por volta das 16h20 desta segunda-feira, 04, homens a bordo de dois carros abriram fogo contra a equipe da barreira sanitária para enfrentamento do Covid-19, na cidade de Barra do Choça, cidade localizada a 35 quilômetros de Vitória da Conquista.

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“Apesar de atentados como esse, continuaremos trabalhando para proteger a população baiana na guerra contra a pandemia do novo coronavírus. Os resultados das barreiras sanitárias por toda a Bahia estão sendo muito positivos. E vai continuar”, escreveu.

Segundo a Sesab, Barra do Choça possui dois casos confirmados de coronavírus. Não há registro de mortes de pessoas com a doença no município.

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Por G1 BA.

O governador Rui Costa anunciou, em live realizada na noite desta terça-feira (5), que vai publicar, na próxima quarta(6), nos principais jornais do país, a convocação de médicos para atuar na Bahia. Segundo Rui Costa, vão ser oferecidas vagas para profissionais de diferentes áreas e que tenham interesse em atuar no estado.

Rui Costa esclarece que as vagas são apenas para médicos com situação regularizada, para atuarem em unidades da rede pública de saúde estadual.

"Acho que está sendo publicado amanhã uma convocação dos médicos nos principais jornais do país, para convidar médicos do Brasil inteiro para vir trabalhar aqui, intensivistas, de várias especialidades. Se não preenchermos as vagas, vamos contratar outros médicos. A primeira chamada é para os médicos já com diploma regulado, tudo oficial, e que estejam no Brasil dispostos a vir trabalhar na Bahia. Ou de médicos que estão aqui ou médicos de outros estados. Vamos aguardar prazo para cadastro e registro. Se preenchermos as vagas, tudo bem. Estamos tomando as medidas".

"Amanhã sai chamamento só de médicos. Outros profissionais, como não tem tanta escassez, cada hospital faz seu chamamento", completou o governador.
 

Rui Costa também comentou o andamento das obras do Hospital Clériston Andrade 2, em Feira de Santana, Hospital Metropolitano, em Lauro de Freitas, além da situação da Fonte Nova, que vai abrir hospitais de campanha.

"Primeira semana de junho (vai estar pronto o Hospital Clériston Andrade 2). Hospital Metropolitano, até o final do mês. Obra civil foi finalizada hoje. Falta limpeza, ajustes internos. Teremos duas novas unidades. Fonte Nova vamos abrir esse mês. Estamos aguardando os respiradores", disse Rui.

O secretário de saúde, Fábio Vilas-Boas, também comentou a situação das novas unidades de saúde.

“Está terminando agora a obra de instalação das torres no Clériston Andrade. Teremos 40 leitos de UTI. Previsão de abertura é dia 7 de junho. Metropolitano vão ser mais 90 leitos de UTI. Ainda vai ter a Fonte Nova com 100 leitos de UTI”.

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Por Brenda Ortiz, G1 DF.

O homem que agrediu duas enfermeiras, na última sexta-feira (1º), durante um ato pelo isolamento social, em Brasília, era funcionário terceirizado do Ministério da Mulher da Família e dos Direito Humanos (MMFDH). Renan da Silva Sena é engenheiro eletricista e foi gravado ao xingar e empurrar duas enfermeiras que participavam do protesto em que trabalhadores da saúde levaram cruzes para a frente do Palácio do Planalto para simbolizar as mortes pela Covid-19

O ministério informou, durante a tarde, que Sena foi contratado em 5 de fevereiro deste ano e substituído na segunda-feira (4). A pasta disse ainda que desde 7 de abril ele "estava em trabalho remoto diante da pandemia" (veja íntegra da nota ao final da reportagem).

Durante a agressão às enfermeiras, Renan Sena estava acompanhado de mais duas pessoas, que foram identificadas como Marluce Carvalho de Oliveira Gomes e Gustavo Gayer Machado de Araújo. Marluce é empresária em Palmas, no estado de Tocantins, e Gustavo é proprietário de um instituto linguístico em Goiânia, Goiás.

 Perfil de Renan Sena no Facebook — Foto: Facebook/Reprodução

Perfil de Renan Sena no Facebook — Foto: Facebook/Reprodução

O engenheiro eletricista prestava serviço à Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (SNDCA), que coordena o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase). A pasta é responsável pela execução de medidas destinadas a adolescentes em conflitos com a lei.

Ele era funcionário da empresa G4F Soluções Corporativas Ltda, que tem um contrato com o Ministério dos Direitos Humanos no valor de R$ 20 milhões para prestação serviços operacionais e apoio administrativo.

G1 entrou em contato com a empresa que presta serviço ao governo federal, que ficou de retornar às ligações.

InvestigaçãoEnfermeiros fazem ato no DF para reforçar necessidade do isolamento social — Foto: Arquivo pessoal

Enfermeiros fazem ato no DF para reforçar necessidade do isolamento social — Foto: Arquivo pessoal

O Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT) solicitou à Polícia Civil a abertura de investigação para apurar agressões sofridas por enfermeiros e jornalistas durante manifestações neste fim de semana, em Brasília. A corporação terá 30 dias para finalizar o inquérito.

 
 

A apuração de um dos casos atende a um pedido do procurador-geral da República, Augusto Aras, que enviou ofício à Procuradoria de Justiça do MPDFT na última segunda-feira (4).

Na sexta-feira (1º) – Dia do Trabalhador – manifestantes vestidos de verde e amarelo tentaram interromper um protesto realizado por profissionais de saúde a favor do isolamento social. O ato foi organizado por enfermeiros e técnicos de enfermagem.

Já os profissionais de imprensa foram agredidos em frente ao Palácio do Planalto no domingo (3) enquanto cobriam ato em apoio ao governo Jair Bolsonaro (sem partido). A equipe do jornal ‘'O Estado de São Paulo' foi atingida por chutes, murros, empurrões e rasteiras.

Enfermeiras agredidasConfusão durante ato em favor do isolamento social, em Brasília — Foto: Arquivo pessoal

Confusão durante ato em favor do isolamento social, em Brasília — Foto: Arquivo pessoal

A manifestação dos profissionais de saúde ocorreu na manhã do feriado do Dia do Trabalhador, em frente ao Palácio do Planalto. O ato, segundo os organizadores, "era para reforçar a necessidade da população cumprir o isolamento social e prestar uma homenagem à memória dos 55 enfermeiros, técnicos e auxiliares que já perderam a vida na linha de frente do combate ao coronavírus".

Usando jaleco e máscaras, os manifestantes seguravam cruzes em referência aos mortos por coronavírus no país, e erguiam cartazes com frases como "enfermagem em luto pelos profissionais vítimas da Covid-19. Fique em casa".

 

Por volta das 9h30, um homem vestido de verde e amarelo – que depois foi identificado como Renan Sena – começou a filmar os profissionais. Na camisa, ele estampava os dizeres "meu partido é o Brasil".

Em seguida, ele se exaltou, gritou com os manifestantes e chamou uma enfermeira de "medíocre". Na imagem, Sena parece segurando a mulher com força. O grupo deixou o local, por volta das 11h30, acompanhado de policiais militares.

Nota do MMFDH

"O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) informa que Renan da Silva Senna não faz mais parte da equipe de prestadores de serviços terceirizados desta pasta. O ex-colaborador não possui qualquer acesso à rede de dados nem às informações internas do órgão desde a sua saída.

Ele foi contratado, no dia 5 de fevereiro, como prestador de serviços terceirizado após processo seletivo realizado pela empresa G4F. Não há, portanto, qualquer vínculo direto com Administração Pública Federal.

A empresa seleciona os profissionais com base nos critérios técnicos definidos pelo Ministério no termo de referência no qual a contratação foi baseada.

Ele atuava como assistente técnico administrativo na Coordenação-Geral de Assuntos Socioeducativos, onde cumpriu as tarefas demandadas até 7 de abril.

A partir desse dia, o funcionário, que estava em trabalho remoto diante da pandemia, deixou de responder todas as tentativas de contatos telefônicos e e-mails da unidade.

Diante disso, o Ministério imediatamente informou à empresa G4F sobre a ausência de Renan. A empresa conseguiu o contato no dia 23 de abril.

O MMFDH solicitou a substituição do funcionário no dia 23 de abril. Prontamente, a empresa G4F deu início aos trâmites legais necessários à efetivação da rescisão contratual, que foi concluída no último dia 4 de maio, com a substituição do prestador de serviço terceirizado. O substituto, inclusive, já começou a trabalhar. O Ministério já dava o assunto por encerrado.

 

Importante esclarecer que o motivo de o e-mail do ex-colaborardor continuar funcionando decorre do fato de que, apesar de o acesso ter sido bloqueado, as contas ainda recebem mensagens até que sejam concluídos os trâmites internos de exclusão do nome do usuário no servidor de correio eletrônico.

Portanto, o simples fato de uma caixa receber mensagens não vincula necessariamente o seu destinatário ao Ministério. No caso, por exemplo, não há possibilidade de acesso nem resposta por parte do ex-colaborador às mensagens recebidas.

Por fim, o MMFDH ressalta que repudia qualquer ato de violência e agressão, principalmente contra profissionais de saúde em um momento que eles devem ser ainda mais respeitados e valorizados.

Assim, é importante ressaltar que este Ministério tem realizado uma série de ações de enfrentamento a todos os tipos de violência desenvolvidas no âmbito de suas pastas temáticas, assim como ações de enfrentamento às consequências sociais da pandemia do novo coronavírus - sempre de acordo com as orientações do Ministério da Saúde.

Cumpre-nos também informar que, durante todo este processo, a empresa prestadora de serviços agiu com agilidade, ética e presteza no atendimento do pedido de substituição do funcionário, que ocorreu pelos episódios acima relatados."

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Presidente dos EUA afirma que avanço da pandemia de Covid-19 no Brasil tomou rumo diferente na comparação com outros países da América do Sul. Ele discute suspensão de voos entre os 2 países com governadores norte-americanos.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta terça-feira (28) que "acompanha de perto" o que chamou de "surto sério" de novo coronavírus no Brasil. O republicano ainda alertou que o país tomou um rumo diferente no combate à pandemia de Covid-19 na comparação com outros países da América do Sul.

"O Brasil tem um surto sério, como vocês sabem. Eles também foram em outra direção que outros países da América do Sul, se você olhar os dados, vai ver o que aconteceu infelizmente com o Brasil", disse Trump.

A afirmação do presidente norte-americano veio em resposta a perguntas sobre os voos internacionais ainda em operação. Ainda há viagens aéreas entre Brasil e EUA, mas em menor frequência devido à pandemia.

  • ÚLTIMAS NOTÍCIAS: Atualizações sobre a pandemia de Covid-19 em 28 de abril

O governador da Flórida, Ron DeSantis, estava na reunião com Trump e disse que ainda não vê necessidade de suspender de vez os voos de Miami e Fort Lauderdale ao Brasil. Porém, o presidente insistiu:

"Se precisar [interromper voos], nos avise".

Depois, Trump disse que avalia testar passageiros de voos internacionais saídos de "áreas muito infectadas" e afirmou que "o Brasil está chegando nessa categoria". "Acho que eles vão ficar bem, eu espero que eles fiquem bem. Ele é muito amigo meu, o presidente [Jair Bolsonaro]", acrescentou.

 
"Acho que a América do Sul é um lugar que deve ser falado [sobre os voos para os EUA], porque tem muitos negócios de lá com a Flórida", disse Trump.

Embaixada alerta norte-americanos no Brasil

 Passageiros aguardam para retirar bagagens no Aeroporto de Cumbica em Guarulhos — Foto: Marina Pinhoni/G1

Passageiros aguardam para retirar bagagens no Aeroporto de Cumbica em Guarulhos — Foto: Marina Pinhoni/G1

A Embaixada dos Estados Unidos alertou na semana passada que norte-americanos no Brasil devem se organizar para voltar aos EUA a não ser que estejam preparados para permanecer em solo brasileiro "por um período indefinido", por causa da pandemia de novo coronavírus.

Em mensagem publicada no site oficial da representação, a Embaixada diz que há apenas nove voos em operação por semana entre o Brasil e os EUA — todos saindo do estado de São Paulo. Essas decolagens, segundo a nota, podem diminuir nos próximos dias.

"O governo dos EUA não está estudando no momento voos de repatriamento do Brasil", diz a nota.

A nova orientação veio quase um mês depois de a Embaixada dos EUA pedir aos norte-americanos no Brasil que retornassem imediatamente ao país de origem, com o agravamento da crise de Covid-19 no mundo.

Coronavírus no Brasil e nos EUAAmbulâncias estacionadas em Nova York, com arranha-céus de Manhattan ao fundo, em foto de sexta-feira (24) — Foto: Andrew Kelly/Reuters

Ambulâncias estacionadas em Nova York, com arranha-céus de Manhattan ao fundo, em foto de sexta-feira (24) — Foto: Andrew Kelly/Reuters

 

Os Estados Unidos concentram quase um terço dos mais de 3 milhões de casos registrados até esta terça-feira de novo coronavírus no mundo, segundo monitoramento da Universidade Johns Hopkins. O país também registra o maior número de vítimas de Covid-19: mais de 56 mil morreram com a doença.

Enquanto isso, a curva de casos e mortes no Brasil continua em crescimento, e o país já é o décimo com mais mortes pela Covid-19 em todo mundo, também de acordo com a Johns Hopkins.

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Por Carolina Diniz, G1 AM.

Diante da repercussão negativa sobre o empilhamento dos caixões de pessoas mortas em Manaus, a prefeitura voltou atrás e informou que não serão mais realizados sepultamento em ''sistema de camadas'' no cemitério público Nossa Senhora Aparecida.

O método, que pretendia colocar um caixão em cima do outro em valas mais profundas, chegou a ser divulgado nesta segunda-feira (27) e causou revolta entre familiares. Em novo comunicado, divulgado nesta terça, a prefeitura diz que vai manter o modelo de valas comuns, chamadas de trincheiras, "como já vinha ocorrendo, preservando a identidade dos corpos e o vínculo das famílias".

Manaus tem enterros noturnos, e caixões passam a ser empilhados

Manaus tem enterros noturnos, e caixões passam a ser empilhados

Com uma média atual de 100 sepultamentos por dia, os cemitérios públicos de Manaus registraram recorde de enterros neste domingo, quando 140 enterros foram feitos em 24 horas. Até esta segunda, o Amazonas já registrava mais de 3,9 mil casos de Covid-19 - com 320 mortes.

 

No sistema atual, são realizados cinco sepultamentos por vez, em uma vala comum, com os caixões posicionados lado a lado. Na noite desta segunda-feira aconteceram enterros de noite no cemitério. Segundo a prefeitura, caso haja a necessidade para atender a demanda do dia os enterros serão "estendidos para as famílias que já estão no interior do espaço".

 

Nesta segunda (27), ao anunciar o empilhamento de caixões, a Prefeitura de Manaus afirmou que a medida tinha sido tomada por conta da alta demanda de enterros na capital e para atender a projeção de mais enterros.

Ao longo do dia, foram registrados 109 enterros na capital e nove cremações. Destes:

  • 10 morreram pela Covid-19
  • 47 morreram por síndrome ou insuficiência respiratória
  • 30 tiveram registro de causa "indeterminada ou desconhecida"
  • 31 não tiveram detalhes sobre causa da morteCruzes com identificação são colocadas nos túmulos para facilitar localização pelos familiares no cemitério público no bairro Tarumã, em Manaus. — Foto: Carolina Diniz/G1 AM

Cruzes com identificação são colocadas nos túmulos para facilitar localização pelos familiares no cemitério público no bairro Tarumã, em Manaus. — Foto: Carolina Diniz/G1 AM

 

Colapso no sistema funerário

Antes da pandemia pelo novo coronavírus, a média de sepultamentos em Manaus era de 30 por dia, segundo o Sindicato das Empresas Funerárias do Estado (Sefeam). Há mais de uma semana, cartórios da capital também estenderam o regime de plantão para atender alta demanda de registro de óbito.

Empresas privadas informaram que só possuem estoque de urnas funerárias para os próximos dias, caso a quantidade de enterros permaneça alta. Equipes do cemitério realizam um trabalho para convencer familiares a adotaram pela cremação, evitando uma superlotação no local.

 Prefeitura de Manaus estima que 4.260 enterros sejam realizados na capital no mês de maio — Foto: Carolina Diniz/G1AM

Prefeitura de Manaus estima que 4.260 enterros sejam realizados na capital no mês de maio — Foto: Carolina Diniz/G1AM

Sepultamentos em números

  • 09/4 – 39 sepultamentos 39 / 3 por Covid-19
  • 10/4 – 47 sepultamentos / 5 por Covid-19
  • 11/4 – 51 sepultamentos / 10 por Covid-19
  • 12/4 – 64 sepultamentos / 6 por Covid-19
  • 13/4 – 58 sepultamentos / 5 por Covid-19
  • 14/4 – 64 sepultamentos / 4 por Covid-19
  • 15/4 – 88 sepultamentos / 7 por Covid-19
  • 16/4 – 75 sepultamentos / 4 por Covid-19
  • 17/4 – 96 sepultamentos / 3 por Covid-19
  • 18/4 – 89 sepultamentos / 6 por Covid-19
  • 19/4 – 122 sepultamentos / 6 por Covid-19
  • 20/4 – 104 sepultamentos / 9 por Covid-19
  • 21/4 – 136 sepultamentos / 4 por Covid-19
  • 22/4 – 120 sepultamentos / 7 por Covid-19
  • 23/4 – 135 sepultamentos / 12 por Covid-19
  • 24/4 – 128 sepultamentos / 13 por Covid-19
  • 25/4 – 98 sepultamentos / 6 por Covid-19 / 4 cremados (102 total)
  • 26/4 - 140 sepultamentos / 10 por Covid-19 / 2 cremados (142 total)
  • 27/4 - 109 sepultamentos / 10 por Covid-19 / 9 cremados (118 total)
 Manaus vive cenário de caos nos hospitais e nos cemitérios por causa do coronavírus

Manaus vive cenário de caos nos hospitais e nos cemitérios por causa do coronavírus

 
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Atletas profissionais e pessoas comuns encontram maneiras de se exercitar durante o isolamento para evitar a propagação do novo coronavírus.
por Bem Estar.

O triatleta Lloyd Bebbington treina em uma piscina instalada em seu jardim em casa durante o surto da doença por coronavírus (COVID-19) em Newcastle-under-Lyme, no Reino Unido — Foto: Carl Recine/Reuters

Vittoria Oliveri, de 13 anos, joga tênis com sua amiga Carola, de 11, nos telhados de sua casa em Finale Ligure, região da Ligúria, no noroeste da Itália, durante o isolamento do país com o objetivo de impedir a propagação da pandemia de COVID-19  — Foto:  Marco Bertorello/AFP

Vittoria Oliveri, de 13 anos, joga tênis com sua amiga Carola, de 11, nos telhados de sua casa em Finale Ligure, região da Ligúria, no noroeste da Itália, durante o isolamento do país com o objetivo de impedir a propagação da pandemia de COVID-19 — Foto: Marco Bertorello/AFP

 Isabelle, uma dançarina irlandesa do Moulin Rouge, pratica em sua casa em Paris, na França, no 29º dia de um estrito isolamento destinado a conter a propagação da pandemia do COVID-19 — Foto: Franck Fife/AFP

Isabelle, uma dançarina irlandesa do Moulin Rouge, pratica em sua casa em Paris, na França, no 29º dia de um estrito isolamento destinado a conter a propagação da pandemia do COVID-19 — Foto: Franck Fife/AFP

 A personal trainer Antonietta Orsini realiza uma aula de ginástica para seus vizinhos de sua varanda em Roma, na Itália, durante isolamento para evitar a propagação do coronavírus (COVID-19) em 18 de março — Foto:  Remo Casilli/Reuters

A personal trainer Antonietta Orsini realiza uma aula de ginástica para seus vizinhos de sua varanda em Roma, na Itália, durante isolamento para evitar a propagação do coronavírus (COVID-19) em 18 de março — Foto: Remo Casilli/Reuters

 Um idoso se exercita no parque Tasmajdajn durante isolamento imposto para evitar a propagação da doença por coronavírus (COVID-19) em Belgrado, na Sérvia. Como parte das medidas do governo que visam aliviar as restrições devido ao surto de coronavírus, os pensionistas que estavam em isolamento de 24 horas agora podem se aventurar fora de suas casas por uma hora  — Foto: Marko Djurica/Reuters

Um idoso se exercita no parque Tasmajdajn durante isolamento imposto para evitar a propagação da doença por coronavírus (COVID-19) em Belgrado, na Sérvia. Como parte das medidas do governo que visam aliviar as restrições devido ao surto de coronavírus, os pensionistas que estavam em isolamento de 24 horas agora podem se aventurar fora de suas casas por uma hora — Foto: Marko Djurica/Reuters

 O jogador da seleção brasileira de vôlei Isac Viana Santos controla uma bola ao lado de seu golden retriever enquanto se exercita em sua casa durante o surto de doença por coronavírus (COVID-19) em Belo Horizonte — Foto: Washington Alves/Reuters

O jogador da seleção brasileira de vôlei Isac Viana Santos controla uma bola ao lado de seu golden retriever enquanto se exercita em sua casa durante o surto de doença por coronavírus (COVID-19) em Belo Horizonte — Foto: Washington Alves/Reuters

 A nadadora Iman Avdic mantém sua forma praticando em uma pequena piscina de plástico dentro de uma estufa improvisada no pomar de seu avô em Doboj, na Bósnia e Herzegovina  — Foto: Dado Ruvic/Reuters

A nadadora Iman Avdic mantém sua forma praticando em uma pequena piscina de plástico dentro de uma estufa improvisada no pomar de seu avô em Doboj, na Bósnia e Herzegovina — Foto: Dado Ruvic/Reuters

 A atleta de pentatlo moderno Jo Muir treina esgrima na fazenda de seus pais em Haugh of Urr, no Reino Unido, durante o surto da doença por coronavírus (COVID-19)  — Foto: Lee Smith/Reuters

A atleta de pentatlo moderno Jo Muir treina esgrima na fazenda de seus pais em Haugh of Urr, no Reino Unido, durante o surto da doença por coronavírus (COVID-19) — Foto: Lee Smith/Reuters

 Jovens atletas treinam em um dojo que montaram em sua sala de estar durante o isolamento para evitar a propagação da doença por coronavírus (COVID-19) em Bruxelas, na Bélgica — Foto: Johanna Geron/Reuters

Jovens atletas treinam em um dojo que montaram em sua sala de estar durante o isolamento para evitar a propagação da doença por coronavírus (COVID-19) em Bruxelas, na Bélgica — Foto: Johanna Geron/Reuters

 
 O principal dançarino do Paris Opera Ballet Francesco Mura treina em sua casa, em Paris, durante o isolamento para impedir a propagação do COVID-19 (novo coronavírus) na França  — Foto:  Ludovic Marin/AFP

O principal dançarino do Paris Opera Ballet Francesco Mura treina em sua casa, em Paris, durante o isolamento para impedir a propagação do COVID-19 (novo coronavírus) na França — Foto: Ludovic Marin/AFP

 Hadeel Alami, praticante de judô da Jordânia, usa o sofá como parte de seus treinamentos em sua casa durante o isolamento imposto pelo governo para evitar a propagação da doença por coronavírus (COVID-19) em Amã, na Jordânia — Foto: Muhammad Hamed/Reuters

Hadeel Alami, praticante de judô da Jordânia, usa o sofá como parte de seus treinamentos em sua casa durante o isolamento imposto pelo governo para evitar a propagação da doença por coronavírus (COVID-19) em Amã, na Jordânia — Foto: Muhammad Hamed/ReutersA atleta de pentatlo moderno Jo Muir treina na fazenda de seus pais em Haugh of Urr, no Reino Unido, durante o surto da doença por coronavírus (COVID-19) — Foto: Lee Smith/Reuters

A atleta de pentatlo moderno Jo Muir treina na fazenda de seus pais em Haugh of Urr, no Reino Unido, durante o surto da doença por coronavírus (COVID-19) — Foto: Lee Smith/Reuters

 Uma equipe médica faz alongamentos de ioga e exercícios respiratórios na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Clínica Hospitalar de Barcelona, na Espanha — Foto: Nacho Doce/Reuters

Uma equipe médica faz alongamentos de ioga e exercícios respiratórios na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Clínica Hospitalar de Barcelona, na Espanha — Foto: Nacho Doce/Reuters

 >Crianças e uma artista do 'Circo Millennium' se exercitam em Savona, região da Ligúria, no noroeste da Itália, durante o isolamento para combater o novo coronavírus — Foto: Marco Bertorello/AFP

Crianças e uma artista do 'Circo Millennium' se exercitam em Savona, região da Ligúria, no noroeste da Itália, durante o isolamento para combater o novo coronavírus — Foto: Marco Bertorello/AFP

 A atleta de pentatlo moderna Jo Muir treina na fazenda de seus pais em Haugh of Urr, no Reino Unido, após o surto da doença por coronavírus (COVID-19) — Foto: Lee Smith/Reuters

A atleta de pentatlo moderna Jo Muir treina na fazenda de seus pais em Haugh of Urr, no Reino Unido, após o surto da doença por coronavírus (COVID-19) — Foto: Lee Smith/Reuters

 Jo Proudlove e a filha Eve, de 9 anos, acompanham uma aula diária de exercícios online vestidas como super-heróis em casa em Londres, no Reino Unido, durante isolamento para evitar a disseminação da doença por coronavírus (COVID-19) — Foto: Toby Melville/Reuters

Jo Proudlove e a filha Eve, de 9 anos, acompanham uma aula diária de exercícios online vestidas como super-heróis em casa em Londres, no Reino Unido, durante isolamento para evitar a disseminação da doença por coronavírus (COVID-19) — Foto: Toby Melville/Reuters

 A triatleta cubana Leslie Amat treina no telhado de sua casa em meio a preocupações com a propagação da doença por coronavírus (COVID-19) em Havana, Cuba — Foto: Alexandre Meneghini/Reuters

A triatleta cubana Leslie Amat treina no telhado de sua casa em meio a preocupações com a propagação da doença por coronavírus (COVID-19) em Havana, Cuba — Foto: Alexandre Meneghini/Reuters

 Gerard se exercita com equipamentos de boxe no quintal de sua casa durante isolamento para evitar a disseminação da doença de coronavírus (COVID-19) em Belfast, Irlanda do Norte — Foto: Jason Cairnduff/Reuters

Gerard se exercita com equipamentos de boxe no quintal de sua casa durante isolamento para evitar a disseminação da doença de coronavírus (COVID-19) em Belfast, Irlanda do Norte — Foto: Jason Cairnduff/Reuters

 Carola Pessina pratica tênis na escada antes de jogar com uma amiga no telhado de sua casa em Finale Ligure, região de Liguria, no noroeste da Itália, durante o isolamento do país para impedir a propagação da COVID-19  — Foto:  Marco Bertorello/AFP

Carola Pessina pratica tênis na escada antes de jogar com uma amiga no telhado de sua casa em Finale Ligure, região de Liguria, no noroeste da Itália, durante o isolamento do país para impedir a propagação da COVID-19 — Foto: Marco Bertorello/AFP

 

A dançarina Floor Eimers, do Dutch National Ballet, pratica movimentos em sua casa durante o surto da doença por coronavírus (COVID-19) em Amsterdã, na Holanda — Foto: Piroschka van de Wouw/Reuters>O atleta palestino Atta Saker usa um recipiente de água como peso enquanto treina em sua casa durante a quarentena para evitar a propagação da doença por coronavírus (COVID-19) em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza — Foto: Ibraheem Abu Mustafa/Reuters

O atleta palestino Atta Saker usa um recipiente de água como peso enquanto treina em sua casa durante a quarentena para evitar a propagação da doença por coronavírus (COVID-19) em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza — Foto: Ibraheem Abu Mustafa/Reuters

 
 Alexandra Gallo faz uma aula de Pilates on-line para se exercitar em sua casa em Sydney, na Austrália, após o estúdio de Pilates que ela frequentava fechar com a quarentena para conter a propagação da doença de coronavírus (COVID-19)  — Foto: Loren Elliott/Reuters

Alexandra Gallo faz uma aula de Pilates on-line para se exercitar em sua casa em Sydney, na Austrália, após o estúdio de Pilates que ela frequentava fechar com a quarentena para conter a propagação da doença de coronavírus (COVID-19) — Foto: Loren Elliott/ReutersO dançarino britânico de balé Luke Francis, membro da ópera de Leipzig, pratica durante uma sessão de treinamento on-line em seu apartamento Leipzig, na Alemanha, durante o isolamento para evitar a propagação do novo coronavírus — Foto: Ronny Hartmann/AFP

O dançarino britânico de balé Luke Francis, membro da ópera de Leipzig, pratica durante uma sessão de treinamento on-line em seu apartamento Leipzig, na Alemanha, durante o isolamento para evitar a propagação do novo coronavírus — Foto: Ronny Hartmann/AFP

Um homem faz exercícios de remo na garagem de casa durante o isolamento para evitar a propagação da doeUm homem faz exercícios de remo na garagem de casa durante o isolamento para evitar a propagação da doença por coronavírus (COVID-19) em East Grinstead, no Reino Unido  — Foto: Adam Oliver/Reutersnça por coronavírus (COVID-19) em East Grinstead, no Reino Unido — Foto: Adam Oliver/Reuters

 Uma mulher faz exercícios de alongamento e respiração na varanda durante o confinamento em meio ao surto de doença por coronavírus (COVID-19) em Madri, na Espanha — Foto: Susana Vera/Reuters

Uma mulher faz exercícios de alongamento e respiração na varanda durante o confinamento em meio ao surto de doença por coronavírus (COVID-19) em Madri, na Espanha — Foto: Susana Vera/Reuters

 
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Por G1 BA.

Uma carga de 1,1 tonelada de cocaína foi apreendida no porto de Salvador, na tarde de segunda-feira (27). Segundo a Receita Federal, a droga estava escondida em uma carga de manga e tinha como destino o porto de Roterdã, na Holanda.

Em 20 de abril, já havia sido realizada no porto da capital baiana uma apreensão de 800 kg de cocaína, também escondida em carga de manga, e com o mesmo destino.

Ainda de acordo com a Receita Federal, como nas apreensões anteriores, há a suspeita de que foi usada a técnica criminosa denominada “rip-off modality”, termo que define as apreensões em que a droga é inserida em uma carga lícita, sem o conhecimento dos exportadores e importadores.

A droga foi encaminhada para a Polícia Federal, que dará prosseguimento à investigação.

A receita federal ainda destacou que essa foi a quarta apreensão de cocaína em 2020 no porto de Salvador. Com a ação, o porto da capital baiana atingiu a marca de 3,7 toneladas de cocaína apreendidas neste ano, até momento.

 Droga foi apreendida na tarde de segunda-feira (27) — Foto: Divulgação/Receita Federal

Droga foi apreendida na tarde de segunda-feira (27) — Foto: Divulgação/Receita Federal

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Por Elida Oliveira, G1.

O Brasil tem quase 200 voluntários inscritos em uma plataforma internacional que está convocando pessoas dispostas a se infectar de propósito com o novo coronavírus em testes múltiplos de vacinas. A plataforma, chamada 1 Day Sooner, já tem 3,9 mil inscritos de 52 países. De acordo com os organizadores, até esta segunda-feira (27), 182 eram brasileiros.

Para desenvolver qualquer tipo de vacina, os cientistas precisam percorrer diversas etapas. Entre elas está a pesquisa básica – que é o levantamento do tipo de vacina que pode ser feita – seguida por testes pré-clínicos, que podem ser in vitro ou em animais e que servem para demonstrar a segurança do produto. Depois, há os ensaios clínicos, que ainda podem se desdobrar em outras quatro fases. Uma das mais demoradas é justamente o teste em humanos.

A iniciativa do 1 Day Sooner pretende ter à mão candidatos para testar diversos tipos de vacinas ao mesmo tempo – o que abrevia algumas etapas tradicionais para chegar a um resultado. Atualmente, há 76 vacinas contra a Covid-19 sendo desenvolvidas, 71 em estágio pré-clínico e 5 em fase clínica,de acordo com um balanço da Organização Mundial de Saúde (OMS), com dados até 20 de abril.

 
“Nosso objetivo é criar as condições prévias necessárias para os testes avançarem, o que envolve garantir um conjunto diverso de voluntários pelo mundo”, afirma Josh Morrison, criador da iniciativa, em entrevista ao G1.

Em 31 de março, pesquisadores dos Estados Unidos e da Inglaterra publicaram um estudo científico no “Journal of Infectious Diseases” em que defendem os testes múltiplos em voluntários para acelerar o desenvolvimento de vacina contra Covid-19. “Esses ensaios podem subtrair muitos meses do processo de licenciamento, disponibilizando vacinas eficazes mais rapidamente”, argumentam no artigo.

Os pesquisadores avaliam que os riscos de infectar voluntários com Covid-19 seriam amenizados se os testes forem feitos em pessoas que não estão em grupos de risco.

“Obviamente, ao desafiar voluntários com esse vírus, corre-se o risco de causar doenças graves e possivelmente até a morte. No entanto, argumentamos que tais estudos, ao acelerar a avaliação da vacina, poderiam reduzir o número global de mortalidade relacionadas ao coronavírus (...) o risco pode ser aceitável se forem feitos testes em adultos jovens e saudáveis, com risco relativamente baixo de doenças graves após infecção natural e se, durante o desafio, eles receberem monitoramento frequente e, após qualquer infecção, os melhores cuidados disponíveis”, afirmam.

Colaboração para acelerar pesquisas de Covid-19

 Material usado na pesquisa de uma vacina para o Covid-19 em Belo Horizonte, em imagem de 26 de março de 2020 — Foto: Douglas Magno/AFP

Material usado na pesquisa de uma vacina para o Covid-19 em Belo Horizonte, em imagem de 26 de março de 2020 — Foto: Douglas Magno/AFP

 

Na última sexta-feira (24), a OMS lançou uma iniciativa de "colaboração emblemática" para acelerar o desenvolvimento, a produção e o uso de medicamentos, testes e vacinas seguros e eficazes para prevenir, diagnosticar e tratar a Covid-19.

  • OMS lança iniciativa colaborativa para medicamentos, testes e vacinas contra a Covid-19

Segundo a OMS, a iniciativa – chamada de Access to Covid-19 Tools Accelerator, ou o ACT Accelerator –, irá tornar as tecnologias contra a doença "acessíveis a todos que precisam delas, no mundo inteiro".

"O mundo precisa dessas ferramentas e precisa delas rapidamente (...) Estamos enfrentando uma ameaça comum, que só podemos derrotar com uma abordagem comum", afirmou Tedros Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, no lançamento da iniciativa.

A OMS não cita os testes múltiplos, mas afirma que é preciso “testar todas as vacinas candidatas até que elas falhem.”

“A OMS está trabalhando para garantir que todos eles tenham a chance de serem testados no estágio inicial de desenvolvimento”, diz a organização.

 
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Por G1 BA.

Alguns moradores de Vitória Conquista, cidade do sudoeste da Bahia, montaram mercadinhos solidários com o objetivo de distribuir de forma gratuita alimentos para as pessoas que precisam durante a pandemia da Covid-19. A iniciativa ocorre, pelo menos, em dois pontos da cidade.

Uma dessas iniciativas ocorreu em um condomínio. O síndico explica que a ideia surgiu depois que eles montaram cesta básica para doar pela cidade. E, após a iniciativa dar certo, eles estenderam a ação para o condomínio e também para os colaboradores.

“Veio através de um morador do condomínio. Entrou em contato com a gente e sugeriu que a gente fizesse o local para fazer ofertas. Junto com o conselho do condomínio, nós resolvemos estender, criando esse mini mercado, comprando mercadoria com valores do próprio condomínio para poder atender aos moradores, as pessoas de idade, que não podem sair, e também aos prestadores de serviços que estão aqui com a gente, os nossos colaboradores", disse Matheus Pinheiro, síndico .

A iniciativa funciona basicamente assim: os alimentos ficam disponíveis em um espaço do condomínio e, na medida que as pessoas precisam, elas vão lá e pegam. O síndico pontuou que a ação tem beneficiado muito os idosos.

 
“Nós temos algumas famílias aqui que são idosos, que moram sozinhos, ou então o filho passa o dia fora e, se faltar alguma mercadoria, eles conseguem suprir naquele momento", pontuou.

O outro mercadinho solidário é feito na Rua Frei Benjamim. Por lá, os alimentos ficam disponíveis em uma prateleira na porta de um estabelecimento.

“Eu e meu primos estávamos doando cesta básica. Ele estava com vontade de fazer e falou que daria três cestas. Eu peguei e fiz e o negócio foi só", disse Jusciclei Assis, que criou a ação.

Ele conta que sempre orienta para que as pessoas peguem apenas o necessário.O objetivo é que todo mundo seja ajudado.

“A gente tenta orientar que é a necessidade do dia, né? Se hoje está faltando o café e o açúcar, você só pega então o café e o açúcar. Deixa o arroz e o feijão para outra pessoa que esteja precisando", contou Jusciclei.

Juscilei afirmou ainda que a procura é grande e que as pessoas que pegam os alimentos tem perfis diferentes.

“Não tem idade. É senhor, é senhora. É gente novo. É todo tipo. Não tem cara, não tem expressão para falar é assim ou assado. Quem precisa realmente vem, pega. Quem quer doar vem e coloca", pontuou.
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Por G1.

Pela primeira vez desde o início da pandemia de Covid-19, o número de pessoas consideradas curadas em um período de 24 horas na Itália foi maior do que a quantidade de novos casos registrados.

O número de pessoas recuperadas aumentou de 54.543 para 57.576 entre quarta e quinta-feira (23), uma diferença de 3.033. Nesse mesmo intervalo, 2.646 novos casos foram confirmados.

A quantidade de novos casos também foi menor do que nas 24 horas anteriores, quando 3.370 tinham sido anunciados pela Agência de Proteção Civil.

Além disso, caiu pelo quarto dia seguido o número de portadores de Covid-19 no país. Nesta quinta-feira, 106.848 pessoas foram registradas como ainda doentes, enquanto na quarta eram 107.699.

O número de mortes teve um leve aumento, subindo de 437, na véspera, para 464 nesta quinta-feira. O total no país, desde 21 de fevereiro, soma 25.549. A Itália é o segundo país do mundo com mais mortes provocadas pelo coronavírus, atrás dos Estados Unidos.

No total, o país soma 189.973 casos desde o início da pandemia, o terceiro maior número global, atrás de Estados Unidos e Espanha.

Ainda de acordo com a Agência de Proteção Civil, também houve uma diminuição no número de pacientes internados em terapia intensiva entre quarta e quinta-feira, seguindo uma tendência de vários dias. A redução foi de 2.384 para 2.267.

 

Segundo a Reuters, a unidade de proteção civil publicou pela primeira vez dados sobre quantas pessoas haviam sido testadas para o vírus até agora na Itália, colocando o número em 1,053 milhão, em uma população de cerca de 60 milhões.

A agência havia divulgado antes apenas dados sobre material coletado para ser testado. Esse é um número muito maior --1,58 milhão até quinta-feira-- porque muitas pessoas são testadas duas ou três vezes.

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Por Pedro Bassan, Arthur Guimarães, Leslie Leitão, Felipe Freire e Marco Antônio Martins, TV Globo e G1 Rio.

O aumento de morte de vítimas do coronavírus no Rio de Janeiro tem deixado a rotina mais difícil nos cemitérios. Os coveiros, que agora trabalham cobertos por várias camadas de materiais diferentes, relatam que têm medo de contaminação.

“A gente também tem medo, com certeza. Somos seres humanos”, comentou o coveiro Leandro da Silva Gomes.

O medo sofrido por quem trabalha nos cemitérios e nos hospitais também atinge os agentes funerários, que passam o dia transitando várias vezes entre esses locais.

O cuidado com os caixões foi redobrado pela memória do morto e para preservar a saúde dos vivos. A pandemia mudou até a cor da roupa dos agentes, que trocaram o preto pelo branco e andam totalmente cobertos.

“A gente vai ficando preocupado, tem família, filhos, então a gente está sentindo esse dia a dia na pele, vendo a demanda aumentar”, explica o agente Marcos dos Santos.

São esses profissionais que têm a difícil missão de explicar para as famílias que os enterros não podem ter muita gente. A despedida das vítimas da Covid-19 é rápida e solitária.

“É muito triste. A minha mãe, na vida dela, era uma pessoa muito alegre, muitas amizades. Todos queriam vir, mas infelizmente ....era uma pessoa muito alegre, professora de matemática, deu aula, eu era conhecida como a filha da Dona Ivone. E é triste a gente ver a pessoa desse jeito”, lamentou a médica Marize, única pessoa presente no enterro da mãe.

 

Aumento nos enterros e cremaçōes

Num período de 25 dias, de 20 de março a 13 de abril, a prefeitura do Rio registrou em todos os cemitérios da cidade 164 enterros ou cremações de vítimas da Covid-19 ou de casos suspeitos.

Em média, seis por dia. A partir dessa data houve um aumento nos números. De 13 até 21 de abril, em 9 dias, foram 298 enterros ou cremações, média de 33 por dia.

Somente no dia 21 de abril, último dia com dados registrados, foram 49 enterros e cremações.

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Por Patrícia Teixeira, G1 Rio.

A rotina de UTIs lotadas, a falta de equipamentos de proteção nos hospitais, o medo de contágio, as horas de plantão e o isolamento da família têm deixado muitos profissionais de enfermagem que atuam no front do tratamento contra o coronavírus com a saúde mental debilitada.

G1 obteve com exclusividade dados levantados pelo Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) e ouviu relatos desses profissionais que atuam nas unidades de saúde públicas e privadas no Rio de Janeiro. Leia abaixo na reportagem os depoimentos.

Em 20 dias, 2.533 profissionais de todo o país buscaram atendimento psicológico no programa “Enfermagem Solidária” do órgão, que funciona de forma gratuita durante 24 horas. Isso equivale a uma média de 130 pessoas atendidas diariamente.

O Rio de Janeiro está em segundo lugar no número de profissional nessa situação, representando 9,8% da procura (média de 12 por dia), atrás apenas de São Paulo, que tem 25,2% dos casos.

Na avaliação dos especialistas do Cofen, os problemas psicológicos são agravados porque esses profissionais não conseguem afastamento de seu local de trabalho.

 
“Muitos estão com depressão, pânico, alto nível de ansiedade, estresse e insônia e ainda sofrem com a rejeição", diz Doris Humerez, coordenadora da Comissão Nacional de Enfermagem em Saúde Mental do Cofen.

"As pessoas dizem que aplaudem, mas rejeitam os trabalhadores como se eles fossem passar o vírus. Eles estão além do limite. O mais difícil é conseguir uma licença ou alguns dias de folga para que se recuperem”, emenda Doris.

Choro e desesperoHospital Ronaldo Gazolla é referência para pacientes de Covid-19 no Rio de Janeiro — Foto: Reprodução/TV Globo

Hospital Ronaldo Gazolla é referência para pacientes de Covid-19 no Rio de Janeiro — Foto: Reprodução/TV Globo

A especialista revela que, na maioria dos atendimentos, há muito choro e desespero de pessoas que buscam orientações para conseguir seguir na batalha diária. Muitos contatos são feitos de dentro dos hospitais.

“Choram muito, quase todos ligam de dentro dos hospitais, nos seus horários de intervalo, ficam em média 30 minutos com nossos especialistas, mas já teve um caso que durou mais de três horas. Também teve uma grávida com medo de pegar o vírus. Ela pediu afastamento, mas não conseguiu”.

Veja os problemas mais relatados:

  • Crise de ansiedade antes e durante os plantões
  • Insônia e dificuldades para descansar
  • Depressão
  • Exaustão com o volume de trabalho
  • Medo do risco de infectar familiares
  • Anseios com a falta de equipamentos de proteção
  • Grande preocupação com a superlotação de UTIs e leitos
  • Sofrimento com a distância da família
  • Tristeza ao ver o quadro clínico dos pacientes graves
 A falta de testes na América Latina pode impactar o número de mortes devido ao coronavírus — Foto: Getty Images/BBC

A falta de testes na América Latina pode impactar o número de mortes devido ao coronavírus — Foto: Getty Images/BBC

Mulheres são as mais afetadas

O levantamento do Cofen mostrou também que as profissionais do sexo feminino são as que mais têm a saúde mental afetada, com 85,84% da busca por atendimento.

“Ouvimos muitas queixas. Essas mulheres sofrem com o ambiente pesado. Ao mesmo tempo que elas querem se proteger, elas também ficam preocupadas com os pacientes que precisam delas, sabem e não abandonam essa missão”, explica a coordenadora.

Entre as categorias, a dos técnicos de enfermagem lidera com 51,20%, seguida pela dos enfermeiros (39,65%) e a dos auxiliares de enfermagem (8,06%).

 Testes de pacientes com suspeita da doença — Foto: Getty Images/BBC

Testes de pacientes com suspeita da doença — Foto: Getty Images/BBC

Muitos desses enfermeiros, técnicos e auxiliares têm dois empregos -- e trabalham todos os dias por 12 horas, segundo a especialista.

 
“Isso em ambientes extremamente contaminados, correndo risco a todo momento. Usando saco de lixo no lugar do avental. É como se estivessem numa guerra sem escudo para se proteger”, explica.
 Profissionais de saúde colocam equipamentos de proteção individual contra a Covid-19 em uma estação de testagem por drive-thru em Stamford, Connecticut, no dia 23 de março. — Foto: John Moore / Getty Images via AFP

Profissionais de saúde colocam equipamentos de proteção individual contra a Covid-19 em uma estação de testagem por drive-thru em Stamford, Connecticut, no dia 23 de março. — Foto: John Moore / Getty Images via AFP

Depoimentos dos profissionais

A maioria deles relata os sintomas já descritos pelo estudo do Confen. A pedidos, os nomes de alguns deles são fictícios.

  • Ansiedade

“O hospital em que trabalho me dá todo o suporte e material de proteção, e mesmo assim a gente sente. Já estava há 30 dias fazendo plantão, até que tive o pior dia de todos. Acordei com taquicardia e trêmula, mas consegui me acalmar e fui trabalhar. Durante o plantão, esses sintomas voltaram ainda piores, o corpo inteiro tremia, suava frio e o peito apertado chegava a doer, mas precisava continuar. No final da tarde, tive outra crise de ansiedade. Nunca senti nada parecido na minha vida, não conseguia controlar, fiquei assustada com o que estava sentindo. Não está sendo fácil para nenhum de nós da área da saúde, diariamente vendo pacientes sendo internados, confirmar a Covid, e ver o agravamento. Diariamente vendo colegas apresentar sintomas e se afastar, vendo outros partirem. Orando a Deus por mim, pelos meus e por todos, pedindo que essa fase ruim acabe o quanto antes ou vamos pifar de verdade”, Paula Christiny, enfermeira de um hospital particular de Duque de Caxias.

 
  • Solidão e medo

“Temos medo, muito medo. Não é medo de sermos contaminados, é medo de contaminar quem amamos, nossos pais e filhos, porque todos nós da enfermagem achamos que estamos com o vírus, temos até receio de fazer o teste. Estamos deprimidos também, afastados de quem amamos, e, às vezes, ainda enfrentamos os olhares tortos dos vizinhos. Quando morre um colega de trabalho, nosso psicológico piora muito”, Juliana Almeida, técnica de enfermagem de hospital público no Rio.

  • Choro solitário

“Tirei a hora do meu descanso para chorar. Era uma madrugada, e eu só conseguia pensar naquele paciente que segurou a minha mão e implorou para não morrer. Quase todos pedem a mesma coisa. Esse paciente não resistiu, mas a imagem dele querendo viver não sai da minha cabeça. Tentamos ser porta-vozes da esperança, dizer que vai ficar tudo bem, que logo estarão em casa. Pessoas que não entraram tão mal vão para o tubo e morrem, de um dia para o outro. E para os que entram mal, a gente já sabe qual vai ser a sentença. Para mim, só resta engolir o medo, o choro, o cansaço e as dores”, Ana Carla, enfermeira de hospital público no Rio.

  • Quem cuida da gente?

“Estamos todos com crise de ansiedade e pânico, somos pessoas experientes, que lidam com óbitos com frequência. Mas dessa vez está sendo diferente. Porque os pacientes entram conversando, mas com falta de ar. E, em muito pouco tempo, pioram e morrem. Não temos o menor tipo de controle em relação aos pacientes e isso nos assusta muito. E quem cuida da gente? Ninguém. A batalha é diária tentando controlar nossa saúde mental”, enfermeira de hospital particular de Niterói que não quis de identificar.

Denúncias e cobranças

A deputada estadual Enfermeira Rejane, presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), disse ao G1 que tem recebido muitas reclamações de profissionais que estão adoecendo com medo de contágio do coronavírus, devido à falta de equipamentos de seguranças em muitos hospitais.

 
“Recebi denúncias de profissionais de toda parte do estado dizendo que falta material para trabalhar e que estão com medo. O enfermeiro de UTI é altamente qualificado, tem capacidade para atender qualquer paciente em qualquer situação. O problema são os contratados para a pandemia, sem muito treinamento, sem EPIs...essas pessoas estão apavoradas”, afirma.

Ela explicou que apresentou um projeto de lei que obriga que as unidades de saúde repassem à Secretaria Estadual de Saúde informações referentes aos profissionais da área afastados com suspeita, com diagnósticos confirmados, internados e que morreram em decorrência do coronavírus.

A parlamentar disse ainda que tem cobrado diariamente das autoridades melhores condições de trabalho para minimizar os danos aos profissionais de enfermagem.

“Até profissionais com mais de 60 anos, com comorbidades, não conseguem licença nem pela Covid, quanto mais por problema psicológico. As pessoas saem dos plantões e choram ao volante, tem gente que nem consegue voltar para casa. Uma tristeza”, contou.

Prefeitura do Rio oferece ajuda

A Prefeitura do Rio, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), informou que criou o projeto “Saúde na escuta” para oferecer assistência psicológica aos profissionais da rede municipal de Saúde que estão na linha de frente do combate à pandemia de coronavírus.

 

O serviço funcionará por telefone ou por videoconferência, todos os dias da semana, 12 horas por dia, com duração de três meses. Os profissionais estarão organizados em turnos, seguindo todos os protocolos sobre o tema. O atendimento começa na próxima segunda-feira (27).

Publicado em BRASIL E MUNDO
O Deputado Federal Charles Fernandes (PSD-BA) anunciou na tarde desta segunda-feira (20), o empenho de mais R$ 6 milhões para o custeio na área de saúde e compra de equipamentos para o combate e a prevenção ao novo coronavírus em diversas cidades da região.  As cidades de Guanambi - R$ 1.785.900,00,  Caetité - R$ 1.150.000,00, Licínio de Almeida - R$ 400.000,00, Candiba - 400.000,00, Riacho de Santana – R$ 600.000,00 e Iuiú – R$ 600.000,00 já irão receber nos próximos dias os valores em suas contas. 
A quantia é referente à sua parcela nas emendas de bancada que seriam destinadas pelo deputado ao setor de infraestrutrura, mas com a crise de saúde, o mesmo resolver alocar os valores para o reforço na atenção básica de saúde nas cidades.
 “Estou prestando contas do meu mandato com o povo da região que enfrenta a maior crise de saúde das últimas décadas; de dezembro pra cá, o nosso mandato já liberou através de emendas, mais de R$ 20 milhões de reais para o suporte a saúde de várias cidades da região, inclusive emenda para o Hospital Geral de Guanambi e o Hospital do Câncer em Caetité, este novo recurso de mais de R$ 6 milhões será importante na luta contra a Covid-19, estou fazendo a minha parte como deputado, e pensando na saúde da população em geral”, salienta Charles.
Publicado em LICÍNIO DE ALMEIDA

Por Gustavo Garcia, G1 — Brasília.

O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, anunciou nesta segunda-feira (20) a antecipação do pagamento da segunda parcela do auxílio emergencial de R$ 600.

Guimarães deu a informação ao participar de uma entrevista coletiva no Palácio do Planalto com outros integrantes do governo.

No calendário inicial, o pagamento começaria no próximo dia 27. Pelo novo calendário, a segunda parcela será paga nas seguintes datas:

Segunda parcela do auxílio de R$ 600

Data do pagamento Mês de nascimento
Quinta-feira (23/4) janeiro e fevereiro
Sexta-feira (24/4) março e abril
Sábado (25/4) maio e junho
Segunda-feira (27/4) julho e agosto
Terça-feira (28/4) setembro e outubro
Quarta-feira (29/4) novembro e dezembro

O auxílio de R$ 600 foi aprovado pelo Congresso Nacional e sancionado pelo governo para ajudar os trabalhadores informais em meio à pandemia do novo coronavírus.

Com a pandemia, diversos setores além da saúde têm sido afetados e, com isso, a pandemia tem provocado efeitos também na economia.

 

Bolsa Família

De acordo com o presidente da Caixa Econômica, a segunda parcela será antecipada para as pessoas inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) e para quem se inscreveu via aplicativo ou site da Caixa.

Os beneficiários do Bolsa Família, contudo, seguirão o cronograma de pagamento previsto para o programa. Conforme o calendário anunciado em 7 de abril, as próximas parcelas serão pagas em:

  • segunda parcela: nos últimos dez dias úteis de maio;
  • terceira parcela: nos últimos dez dias úteis de junho.

Base de dados

Segundo Pedro Guimarães, a antecipação da segunda parcela foi possível porque a capacidade de pagamento supera o número de dados fornecidos pela Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência (Dataprev), responsável por checar as informações dadas pelos cidadãos.

O presidente da Caixa explicou que 40 milhões de pessoas já se cadastraram para receber o benefício, mas o Dataprev informou os dados de 13 milhões. Segundo Guimarães, a Caixa tem capacidade maior de pagamento.

"Como não recebemos [toda] a base de dados, antecipamos o pagamento. Se tivéssemos recebido a base de dados, não teríamos antecipado", destacou.

Regularização do CPF

Uma das exigências da Receita Federal para que a pessoa receba os R$ 600 é a regularização do Cadastro de Pessoa Física (CPF).

Na semana passada, o Tribunal Regional Federal da Primeira Região (TRF-1), com sede em Brasília, derrubou a exigência.

O governo federal, contudo, recorreu, e o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu nesta segunda-feira derrubar a decisão. Com isso, voltou a valer a exigência do CPF regularizado.

Publicado em BRASIL E MUNDO

Por G1 BA.

A Bahia tem 70% dos leitos de UTI destinados a pacientes com o novo coronavírus ocupados, de acordo com números da Secretaria de Saúde do Estado (Sesab).

Segundo o boletim mais recente divulgado pela pasta, no início da tarde desta segunda-feira (20), a Bahia apresenta 1.341 casos da COVID-19, com 46 mortes.

A taxa de crescimento está abaixo dos 15%, de modo que Tereza Paim, subsecretaria de saúde do estado, considera o estado como um exemplo positivo de combate ao vírus no país.

“A Bahia ainda tem sido um exemplo positivo, isso é muito importante. A despeito do vírus ser exponencial, nós vínhamos de uma curva de 30%, hoje estamos abaixo dos 15%. É muito importante que a população saiba que é uma contribuição dela”, disse.
 

Ao todo, são 158 pacientes internados no estado, sendo que 64 estão em leitos de UTI.

Na avaliação de Tereza Paim, é importante que a população permaneça em casa para reduzir o número de óbitos.

“Hoje, conseguimos ter uma taxa de ocupação em torno de 70%, mas se toda a população resolve sair de casa nós não teremos leitos de UTI. Ficar em casa ajuda a evitar óbitos. O que antes a gente fazia de prevenção, de higiene com as mãos, agora com a máscara, que é uma barreira, nós precisamos continuar mantendo para evitar óbitos”, afirmou.

Ainda reforçando a necessidade de manter o isolamento social, a subsecretaria de Saúde afirma que a taxa de mortalidade entre os pacientes que estão na UTI pode chegar a 50%.

“Entendendo que a mortalidade desses 5% que precisam estar internados [nos leitos de UTI], e a gente chega a 3,4% de mortalidade, muitas vezes a gente chega a 50% de mortos. Se eu tenho uma UTI com 10 pacientes internados, eu posso ter cinco óbitos”, disse.

Além disso, o tempo de permanência desse paciente é alto. Ele leva de 15 a 20 dias internados na UTI.
Publicado em BAHIA E REGIÃO
A secretaria de saúde de Brumado, divulgou no final da tarde desta quarta-feira (15), um novo boletim epidemiológico do Covid-19, o novo coronavírus na cidade. De acordo com o boletim, dos oito casos confirmados da doença, sete pacientes já estão curados. O número de notificações de casos suspeitos é de 484. Já os casos descartados são 35.
A secretaria de saúde aguarda o resultado de onze exames do Laboratório Central (Lacen). Nenhum paciente está hospitalizado no município. A secretaria pede a participação popular para conter o avanço do vírus, adotando medidas de higiene e mantendo o isolamento domiciliar.
Publicado em BAHIA E REGIÃO

Por Letícia Macedo*, G1

Urubus sobrevoam céu de Guayaquil, cidade epicentro dos casos de infecção por coronavírus no Equador

 
"Vejo urubus no céu de Guayaquil e à tarde a fumaça dos corpos sendo queimados em um dos cemitérios da cidade. Agora, estou vivendo em um filme de terror, apocalíptico.”

O relato foi feito ao G1 por um engenheiro brasileiro que mora há décadas na cidade equatoriana e pediu para não ser identificado. Ele fez um um vídeo mostrando as aves na tarde de quarta-feira (15).

Assista, no vídeo acima, a imagens de urubus sobrevoando Guayaquil.

O município portuário tem mais de 2 milhões de habitantes e é o motor e centro econômico do Equador, mas está com as ruas desertas.

Há duas semanas, desde que se tornou o epicentro da pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2) no país, vem enfrentando um cenário de horror. Guayaquil tem 4 mil pacientes com a doença Covid-19 e hospitais superlotados antes mesmo de atingir o pico no número de infectados. Há relatos de famílias que não conseguem localizar parentes que estavam internados e morreram.

Como os sistemas de saúde e funerário entraram em colapso, cadáveres demoram a ser recolhidos. Há corpos abandonados por famílias em vias públicas. Estão à espera da força-tarefa composta por militares e policiais militares criada pelo governo de Lenín Moreno.

 

A prefeita Cynthia Viteri afirmou que "não há espaço nem para vivos, nem para mortos" nos hospitais e cemitérios da cidade.

Com 17,4 milhões de habitantes, o Equador registra oficialmente mais de 7,8 mil casos do novo coronavírus e 388 mortes confirmadas por coronavírus, segundo a universidade americana Johns Hopkins. No entanto, o temor é que esses números sejam muito mais elevados, diante da falta de testes para detectar a Covid-19. Cerca de mais 1000 mortes são consideradas suspeitas.

Autoridades esperam para as próximas semanas até 3,5 mil mortes na província de Guayas, cuja capital é Guayaquil, e onde foram registrados mais de 70% dos casos de infecção pelo coronavírus no país.

 Policiais olham caixão com possível vítima da Covid-19 em frente a uma casa no subúrbio de Guayaquil, no Equador, em 3 de abril de 2020  — Foto: Edison Choco/AP

Policiais olham caixão com possível vítima da Covid-19 em frente a uma casa no subúrbio de Guayaquil, no Equador, em 3 de abril de 2020 — Foto: Edison Choco/AP

O clima quente da cidade costeira voltada para o Pacífico acelera o processo de putrefação. Os urubus, antes raramente vistos, agora rondam parte da cidade. O céu foi invadido pelo material exalado por crematórios.

Neste domingo (12), o governo anunciou ter retirado mais 700 corpos de pessoas que morreram em suas residências nas últimas semanas em Guayaquil (assista ao vídeo abaixo). Não está comprovada qual a causa da morte de todas elas – o que impede saber quantas foram vítimas da Covid-19.Coronavírus: Equador recolhe 700 corpos de pessoas que morreram em casa

Coronavírus: Equador recolhe 700 corpos de pessoas que morreram em casa

O engenheiro brasileiro conta que, há cerca de um mês, passou a trabalhar em home office. Diz que amigos lhe enviaram vídeos que mostram corpos na área central da Guayaquil.

"Os relatos de pessoas mortas nas ruas que vocês estão recebendo [no Brasil] são verdadeiros. Recebi vídeos, mas tive de apagar. Eu não suportei", afirma.

Os corpos são transportados por caminhões improvisados. “O líquido dos corpos em decomposição vai sendo derramado nas ruas, infectando tudo. O mau cheiro é insuportável.”

Com as estritas regras de confinamento em vigor, fabricantes de caixões estão enfrentando dificuldade de conseguir matéria-prima, conta o engenheiro carioca. Imagens de agências de notícias mostram mortos sendo enterrados em caixas de papelão.

O brasileiro recebe pedidos de ajuda de conhecidos para enterrar os mortos. “Antes da crise, um caixão custava em torno de U$ 800. Agora o preço pode chegar até a U$ 2 mil.”

  • Pessoas esperam do lado de fora de cemitério de Guayaquil, no Equador, para enterrar familiares em caixões e caixas de papelão. Imagem do dia 6 de abril  — Foto: Jose Sanchez / AFP

Pessoas esperam do lado de fora de cemitério de Guayaquil, no Equador, para enterrar familiares em caixões e caixas de papelão. Imagem do dia 6 de abril — Foto: Jose Sanchez / AFP

 

'Outra Guayaquil no Brasil?'

O engenheiro brasileiro conta que vê reportagens da imprensa brasileira e que já alertou amigos do Rio, de Curitiba e de São Paulo – "mas eles estão vendo tudo como uma piada", lamenta.

“[Brasileiros] Falam que isso não vai acontecer no Brasil. Disse para eles: 'Por favor, obedeçam aos governadores. Se não fizerem isso, vai ter outra Guayaquil no Brasil. É isso o que vocês querem?'."

 Medidas do governo equatoriano

Na avaliação do engenheiro brasileiro, "a população [equatoriana] está zangada com o governo", que impôs um imposto de emergência a quem ganha mais de US$ 500 – valor U$ 100 acima do salário mínimo local.

“O desemprego está crescendo. A impressão é a de que governo não está fazendo nada. Estamos como um barco sem direção. O governo só culpa a administração passada, que deixou o poder há três anos”, observa.

O presidente Lenín Moreno reconhece que o país não estava preparado para enfrentar a pandemia, que pegou o país com os cofres vazios, resultado de uma crise econômica.

 Carros transportam caixões com possíveis vítimas de complicações de Covid-19 por rua deserta de Gayaquil, no Equador, no sábado (11)  — Foto: Luis Perez/AP

Carros transportam caixões com possíveis vítimas de complicações de Covid-19 por rua deserta de Gayaquil, no Equador, no sábado (11) — Foto: Luis Perez/AP

 

primeiro caso de Covid-19 no Equador foi oficialmente anunciado em 29 de fevereiro. Trata-se de uma equatoriana que havia chegado a Guayaquil no dia 14 de fevereiro, vinda de Madri, na Espanha, um dos países mais afetados pela doença no mundo – com mais de 18 mil mortes.

Antes de ser hospitalizada, a mulher teve contato com a família e, por isso, mais de 80 pessoas foram colocadas em observação por autoridades sanitárias. Ela morreu dias depois.

No período do carnaval, em pleno verão, o país como de costume recebeu levas de turistas, muitos deles vindos da Europa para visitar a família no Equador. Além disso, nessa época os estudantes estão em férias e costumam viajar entre as províncias equatorianas.

Após o anúncio da primeira morte, o governo suspendeu "por precaução" grandes eventos em Guayaquil e na vizinha Babahoyo. As aulas foram suspensas e os bares e boates foram impedidos de funcionar.

A população começou, então, a pedir maior controle nos aeroportos. Em 11 de março, foi declarada emergência sanitária, e os viajantes que chegavam de 13 países passaram a ficar 14 dias em isolamento obrigatório.

 Homens apenas com máscaras carregam caixão para cemitério em Guayaquil, no Equador, no domingo (12)  — Foto: Vicente Gaibor del Pino/Reuters

Homens apenas com máscaras carregam caixão para cemitério em Guayaquil, no Equador, no domingo (12) — Foto: Vicente Gaibor del Pino/Reuters

A entrada de estrangeiros no Equador foi restrita 16 de março, após os registros da segunda morte e de 28 casos confirmados de Covid-19.

 
Em 17 de março, o governo declarou estado de exceção nacional, com toque de recolher das 21h às 5h, suspensão do trabalho em vários setores, dentre eles os serviços de transporte entre as províncias e os voos domésticos.

Em 25 de março, o toque de recolher foi ampliado e passou a vigorar entre 14h e 5h. A circulação de veículos particulares também foi limitada e passou a ser organizada de acordo com o último número das placas dos automóveis.Presidente do Equador, Lenín Moreno, participa de reunião ministerial em 10 de outubro  — Foto: Presidência do Equador / AFP

Presidente do Equador, Lenín Moreno, participa de reunião ministerial em 10 de outubro — Foto: Presidência do Equador / AFP

Isolamento no aniversárioBrasileira Cristiane Guerrero Marques das Neves (à esquerda), de 23 anos, saiu para buscar bolo de aniversário de máscara no começo da quarentena. ‘Achavam exagero, mas agora me entendem’ — Foto: Cristiane Guerrero Marques das Neves/ Arquivo pessoal

Brasileira Cristiane Guerrero Marques das Neves (à esquerda), de 23 anos, saiu para buscar bolo de aniversário de máscara no começo da quarentena. ‘Achavam exagero, mas agora me entendem’ — Foto: Cristiane Guerrero Marques das Neves/ Arquivo pessoal

A estudante de jornalismo brasileira Cristiane Guerrero Marques das Neves, de 23 anos, também mora em Guayaquil. Ela estava em férias na capital do Equador, Quito, e voltou para casa de avião dias após o anúncio do primeiro caso de Covid-19.

 
“No início, não se deu muita importância. Eu viajei para Quito nessa época. Cheguei aqui no dia 3 de março ,e o único controle que tinha no aeroporto era uma pessoa, numa mesinha, com material informativo, um cartaz explicando a doença e uma pessoa a distribuindo álcool”, lembra a brasileira em entrevista ao G1.

Cristiane cita amigos que estavam fora do Equador e tiveram de voltar às pressas antes do fechamento dos aeroportos.

A universitária conta que a irmã de sua faxineira, que não está indo trabalhar por causa da pandemia, teve de colocar um corpo na rua, porque o recolhimento demorou muito.

O avô da melhor amiga de Cristiane morreu em 8 de abril: "Ele chegou a ir ao hospital , mas tinha uma fila gigante. A mulher dele achou que era mais perigoso esperar, porque também é idosa. Voltando para casa, ele faleceu. Por sorte, conseguiram um cemitério, mas só uma pessoa pode acompanhar o enterro".

Por conta própria, a família de Cristiane começou sua quarentena em 14 de março, no dia do aniversário dela – ela mora com os pais e o avô.

“Não pude fazer nada. Fiquei em casa o dia todo. Só pude sair para comprar o bolo, mas fui de máscara. Só veio a minha melhor amiga. Na época, acharam que era exagero. Agora me entendem", lembra.

“Logicamente tenho um pouco de medo, como todo mundo. Mas, aqui em casa, estamos tomando todas as medidas para evitar a infecção. Só pedimos comida a domicílio, quando a comida chega lavamos com sabão [as embalagens], passamos álcool. Depois de fazer tudo isso, ele vai tomar banho para se desinfectar.”

Ela conta que, nesse período, apenas o pai saiu para comprar remédio para o avô, que tem 94 anos.

“É uma situação complicada para todos os países. Só espero que passe rápido e a nossa vida volte ao normal o mais rápido possível.”
 Cachorros não podem sair de casa para passear em Guayaquil, no Equador — Foto: Cristiane Guerrero Marques das Neves/ Arquivo pessoal

Cachorros não podem sair de casa para passear em Guayaquil, no Equador — Foto: Cristiane Guerrero Marques das Neves/ Arquivo pessoal

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Se prazo para revelar teste de Bolsonaro não for cumprido, caso pode se enquadrar em crime de responsabilidade e virar processo de impeachment
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Por Ruan Melo, G1 BA.

Projeto oferece "visita virtual" para pacientes com Covid-19 em hospital de Itabuna — Foto: Santa Casa de Misericórdia / Divulgação

Além de toda preocupação com a saúde, pacientes em tratamento contra o Covid-19 convivem com a angústia do distanciamento. Ao darem entrada nos hospitais, eles passam a seguir protocolos estabelecidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e não podem receber visitas até a completa recuperação. Mas, a fim de aliviar toda essa aflição e diminuir a saudade, a Santa Casa de Misericórdia de Itabuna, no Sul da Bahia, oferece aos pacientes uma forma de continuarem, de certa forma, próximos dos familiares.

A unidade destina aos pacientes em tratamento contra o coronavírus um tablet com a acesso à internet, que oferece a eles a possibilidade de conversar e ver os familiares. Chamada de “visita virtual”, a ação é coordenada por psicólogos da Santa Casa de Misericórdia.

A psicóloga Laíse Nascimento explica que os pacientes que não estão sedados e ainda conseguem falar podem realizar as chamadas. Quem está sem condições de fala recebe outros estímulos, através de áudios, mensagens e músicas enviadas pela própria família.

O projeto foi implantado há 15 dias na Santa Casa de Misericórdia, e nove pacientes foram contemplados. A unidade tem, nesse momento, sete pessoas internadas com Covid-19.

 

Para Laíse Nascimento, a ação ajuda a trazer conforto às pessoas internadas e aos familiares.

“O fato de o familiar estar acompanhando o tratamento contribui para o bem-estar do paciente e para a redução da necessidade de sedativos. As visitas virtuais receberam muitos elogios por parte das famílias envolvidas, traduzindo-se em palavras como confiança, afeto, carinho, segurança e amor".

"A equipe entende que só tem benefícios. Percebem nas avaliações que já foram feitas que a família fica mais incluída no processo de melhora, e o paciente fica mais seguro por ter um ente querido mais próximo", continua Laíse.

Coronavírus na Bahia

De acordo com o último balanço divulgado pela Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) nesta terça-feira (14), o estado possui um total de 776 casos confirmados de coronavírus, com 25 mortes. Ao todo, 191 pessoas estão recuperadas.

Publicado em BAHIA E REGIÃO

Por Associated Press.

Médicos e enfermeiros, alguns vestindo seus jalecos brancos, juntaram-se a uma procissão da Sexta-Feira Santa à luz de tochas em uma assustadoramente quase vazia Praça de São Pedro, enquanto o Papa Francisco presidia a cerimônia que não pode ser realizada no Coliseu de Roma, como acontece tradicionalmente, devido à quarentena na Itália por causa do coronavírus.

A participação da equipe médica do Vaticano foi um lembrete de como a pandemia afetou quase todas as esferas da vida.

 Médicos e enfermeiros do Vaticano acompanham procissão de Via Crucis durante a celebração da Sexta-Feira Santa em frente a basílica de São Pedro, no Vaticano, em 10 de abril — Foto:  Claudio Peri/Pool via Reuters

Médicos e enfermeiros do Vaticano acompanham procissão de Via Crucis durante a celebração da Sexta-Feira Santa em frente a basílica de São Pedro, no Vaticano, em 10 de abril — Foto: Claudio Peri/Pool via Reuters

 Médicos e enfermeiros do Vaticano acompanham procissão de Via Crucis durante a celebração da Sexta-Feira Santa em frente a basílica de São Pedro, no Vaticano, em 10 de abril — Foto:  Claudio Peri/Pool via Reuters

Médicos e enfermeiros do Vaticano acompanham procissão de Via Crucis durante a celebração da Sexta-Feira Santa em frente a basílica de São Pedro, no Vaticano, em 10 de abril — Foto: Claudio Peri/Pool via Reuters

 

Francisco assistiu dos degraus do lado de fora da Basílica de São Pedro enquanto a procissão, que incluía um policial uniformizado, um capelão da prisão de Pádua e um ex-detento, circulando em torno do obelisco central da praça. A procissão da Via Cucis evoca Jesus sofrendo a caminho de ser crucificado.

 Papa Francisco se deita no chão da basílica de São Pedro, no Vaticano, em sinal de humilde obediência durante missa da Sexta-Feira Santa, no dia 10 de abril — Foto: Vatican Media/­Handout via Reuters

Papa Francisco se deita no chão da basílica de São Pedro, no Vaticano, em sinal de humilde obediência durante missa da Sexta-Feira Santa, no dia 10 de abril — Foto: Vatican Media/­Handout via Reuters

Antes, em um culto da Sexta-feira Santa dentro da basílica, o pregador papal disse que a pandemia alertou as pessoas para o perigo de se acharem poderosas. Durante esse culto, em sinal de humilde obediência, o Papa Francisco se prostrou por alguns minutos no chão da basílica.

 Papa Francisco lidera a procissão de Via Crucis durante a celebração da Sexta-Feira Santa em frente a basílica de São Pedro, no Vaticano, em 10 de abril — Foto: Claudio Peri/Pool via Reuters

Papa Francisco lidera a procissão de Via Crucis durante a celebração da Sexta-Feira Santa em frente a basílica de São Pedro, no Vaticano, em 10 de abril — Foto: Claudio Peri/Pool via Reuters

Com fiéis comuns não permitidos na basílica de acordo com as medidas de contenção de vírus, e enquanto Francisco ouvia atentamente, o Rev. Raniero Cantalamessa disse a alguns prelados, membros do coral e a vários outros participantes que “foi necessário apenas o menor e mais sem forma elemento da natureza, um vírus, para nos lembrar que somos mortais” e que “o poder e a tecnologia militares não são suficientes para nos salvar”.

 Papa Francisco lidera a procissão de Via Crucis durante a celebração da Sexta-Feira Santa em frente a basílica de São Pedro, no Vaticano, em 10 de abril — Foto:  Andrew Medichini/Pool via Reuters

Papa Francisco lidera a procissão de Via Crucis durante a celebração da Sexta-Feira Santa em frente a basílica de São Pedro, no Vaticano, em 10 de abril — Foto: Andrew Medichini/Pool via Reuters

Cantalamessa disse que, quando a pandemia terminar, "voltar ao modo como as coisas eram é a 'recessão' que devemos temer mais". Ele disse ainda que o vírus quebrou "barreiras e distinções de raça, nação, religião, riqueza e poder".

Publicado em BRASIL E MUNDO