Por G1.

Trabalhadores enterram corpos em uma vala em Hart Island, no bairro do Bronx, em Nova York. — Foto: AP Photo/John Minchillo 

A cidade de Nova York, nos Estados Unidos, passou a usar valas comuns para enterrar vítimas de Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, que não tenham seus corpos reclamados pela família. Imagens aéreas feitas pela agência Associated Press mostram caixões empilhados em trincheiras comuns em um campo em Hart Island, uma ilha perto do Bronx, em Nova York.

A cidade também reduziu o tempo em que mantém corpos de vítimas de Covid-19 em necrotérios. Agora, passou de 25 para 14 dias o tempo de armazenamento dos corpos. As vítimas que não tiverem seus corpos reclamados pela família, são levadas para o campo em Hart Island.

 Vítimas de Covid-19 são enterradas em vala comum em Nova York — Foto: AP Photo/John Minchillo

Vítimas de Covid-19 são enterradas em vala comum em Nova York — Foto: AP Photo/John Minchillo

A ilha recebia, antes da pandemia, cerca de 25 corpos por semana, tanto de pessoas que não foram reclamadas pela família quanto de pessoas cujas famílias não podem pagar pelo serviço de funeral e enterro. Segundo a Associated Press, há mais de um milhão de nova-iorquinos enterrados no campo.

Após o agravamento da pandemia em Nova York, que já soma mais de 5.150 mortos segundo o levantamento da Universidade Johns Hopkins, o número de enterros aumentou: têm sido realizados cerca de 24 por dia. As imagens mostram 40 caixões alinhados para o sepultamento nesta quinta (9), com profissionais usando equipamentos de segurança.

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Por G1.

O embaixador da Alemanha no Brasil, Georg Witschel, pediu que os cidadãos do país europeu que estejam em viagem pelo Brasil voltem o mais rapidamente possível para a casa. Em uma carta publicada na quinta-feira (9) no site da Embaixada, o diplomata pede urgência no retorno.

"É sua responsabilidade deixar o país agora e voltar para a Alemanha", escreveu Witschel.

No comunicado, o representante alemão cita a escalada de casos graves e de mortes, e o temor de que a situação se agrave rapidamente. O texto diz ainda que, em alguns estados brasileiros, os sistemas de saúde já estão sobrecarregados.

"No Brasil, o número de pessoas infectadas pelo Covid-19, gravemente doentes e mortos, está aumentando rapidamente", diz o documento. "Devido a este avanço, há temores de que a situação aqui se agrave rapidamente. Em alguns estados, os sistemas de saúde já estão muito ocupados. Enquanto isso, o risco de se infectar e adoecer está aumentando."

A Embaixada disse também que não há planos de repatriação de cidadãos alemães que estejam no Brasil, até o momento.

EUA e Reino Unido

Na semana passada, o Ministério das Relações Exteriores do Reino Unido atualizou as recomendações de viagem para o Brasil. O país já recomendava o retorno de viajantes que estivessem por outros países "enquanto ainda houver rotas comerciais disponíveis".

 

O país britânico relembra que o governo do Brasil proibiu a entrada de estrangeiros por 1 mês e decretou o fechamento de fronteiras terrestres, mas esclareceu que as partidas do território brasileiro ainda podem acontecer.

Em 24 de março, a Embaixada dos Estados Unidos no Brasil publicou um aviso para que os norte-americanos que estão no território brasileiro voltassem aos EUA o mais rápido possível.

Os EUA já haviam solicitado aos seus cidadãos no exterior que voltassem ao país por causa da pandemia por coronavírus. Nesta terça, a embaixada dos EUA no Brasil mostrou as opções de voos disponível do Brasil para os EUA.

O aviso foi direcionado aos norte-americanos que vivem nos EUA.

 
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Por Carolina Diniz, G1/AM.

Hospital Delphina Aziz, na Avenida Torquato em Manaus — Foto: Eliana Nascimento/G1 AM 

O governo do Amazonas anunciou, na tarde desta sexta-feira (10), que o Hospital Delphina Aziz, referência em atendimento aos pacientes com coronavírus, atingiu a capacidade máxima operacional. Sem condição de operar por falta de profissionais, o governo diz atuar para novas contratações e assegura que "nenhum caso ficará sem assistência" na rede pública. Novos pacientes serão remanejados para outras unidades de Manaus.

O número de casos confirmados do novo coronavírus no Amazonas subiu para 981 nesta sexta-feira (10), em última atualização da Fundação de Vigilância em Saúde. O estado já tem 50 óbitos por Covid-19. Dos casos confirmados, 45 pessoas estavam em UTI na rede pública, nesta sexta-feira, segundo a FVS.

Em informações repassadas, por volta de 12h desta sexta-feira, pela Secretaria de Comunicação do Estado, 60 leitos de UTI destinados ao tratamento de Covid-19 estão ocupados no hospital referência - com nove disponíveis. Em boletim divulgado pela FVS-AM, nesta sexta-feira, foi informado que o número de leitos ocupados na rede pública com casos confirmados de Covid-19 era de 45.

Apesar de leitos desocupados, o órgão afirma que não há equipe médica suficiente para realizar o atendimento. Há um trabalho para a contratação de profissionais por parte da chefia do hospital "que já avançou na contratação de técnicos e enfermeiros", diz o governo.

Há uma semana, quando apenas 55% dos leitos de UTI do hospital referência estavam ocupados, o Governador Wilson Lima alertou para o risco de colapso na saúde.

"Dois hospitais da rede privada já nos comunicaram que já estão no seu limite, ou seja, não conseguem mais internar paciente com Covid, e cogitam transferir alguns pacientes para o Delphina Aziz. (...) Hoje estamos com 55% dos respiradores em uso, mas no ritmo em que as coisas caminham, há um risco de o sistema colapsar", afirmou governador em um vídeo postado em redes sociais. À época do pronunciamento, o Amazonas tinha 260 casos confirmados do novo coronavírus e 12 mortes.

Os pacientes que tiverem necessidade de atendimento e chegarem ao Delphina Aziz deverão ser remanejados pela Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (Susam) para outras unidades de saúde da rede pública.

De sobreaviso ficam as chamadas "salas rosas", instaladas nos pronto-socorros, em nove postos de Serviços de Pronto-Atendimento e duas Unidades de Pronto-atendimento da capital. Elas têm leitos clínicos e de estabilização com respiradores, caso o paciente necessite de intervenção enquanto aguarda a transferência para o hospital de referência.

Medidas

Em coletiva na tarde desta quinta-feira, o secretário executivo adjunto do Interior da Secretaria de Estado da Saúde (Susam), Cássio Roberto Espírito Santo, comentou a taxa de ocupação dos leitos. Ele afirma que o estado ainda trabalha dentro da sua capacidade.

 

"A ocupação deles é muito dinâmica. Existem pacientes que são removidos do interior e vão para outras unidades, existem pacientes que estão na UTI, têm melhora e vão para leito clínico, pacientes em leito clínico, há um agravo, e há necessidade de UTI. Hoje a gente tem leitos disponíveis que estão atendendo as demandas que são necessárias", comenta o secretário.

Entre as medidas tomadas pelo governo está a adaptação de um hospital privado que foi alugado para funcionar como hospital de campanha. Lá, o governo pretende dispor de 400 leitos clínicos e estuda instalação de UTIs com equipamentos que já adquiriu por meio do Ministério da Saúde ou comprou.

Até o momento, já chegaram a Manaus 15 respiradores enviados pelo Ministério, na última sexta-feira (4), e mais 19 respiradores comprados pelo governo que chegaram à capital nesta semana.

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Por G1 CE.

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Por André Paixão e Elida Oliveira, G1.

Aglomeração de pessoas em loja de Belo Horizonte — Foto: Guarda Municipal

 

Contrariando as recomendações de isolamento social do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde, para conter o avanço do coronavírus, os brasileiros estão saindo mais de casa desde o final de março.

Todos os estados, além do Distrito Federal, registraram aumento de pessoas nas ruas nos últimos dias, na comparação com as semanas anteriores.

Os dados são de um levantamento feito pela In Loco, empresa de tecnologia que usa dados enviados por aplicativos parceiros para aferir deslocamentos dos usuários.

Atualmente, a In Loco tem uma parceria com a prefeitura do Recife para monitorar o deslocamento de cerca de 700 mil celulares na capital pernambucana. Além disso, os dados também são usados pelo médico infectologista Julio Croda, professor da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS) e pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

A In Loco afirma que a coleta de dados só é feita com a permissão dos usuários dos apps. Além disso, a empresa diz não repassar informações como nome, RG ou CPF.

 

Para monitorar o deslocamento, a In Loco utiliza GPS, sinais de wi-fi, Bluetooth e telefonia. A empresa diz possuir informações de localização em tempo real de 60 milhões de smartphones no Brasil.

Foram consideradas 5 semanas, no período de 3 de março a 6 de abril. Nesse período, houve aumento do isolamento durante as 4 primeiras semanas, como mostra a tabela abaixo:

Índice de isolamento nos estados nas últimas semanas

  3-9 de março 10-16 de março 17-23 de março 24-30 de março 31 de março - 6 de abril
Acre 25,18% 30,56% 43,75% 51,48% 48,66%
Alagoas 26,56% 32,29% 43,69% 55,55% 51,11%
Amapá 26,04% 31,55% 47,56% 55,94% 53,31%
Amazonas 25,17% 30,37% 40,48% 50,98% 50,32%
Bahia 25,5% 30,67% 43,49% 55,17% 51,28%
Ceará 28,92% 34,72% 49,72% 59,71% 55,6%
Distrito Federal 33,08% 36% 51,84% 61,18% 57,98%
Espírito Santo 27,35% 31,61% 45,62% 55,32% 52,43%
Goiás 32,74% 40,21% 53% 61,66% 58,44%
Maranhão 29,2% 34,51% 45,01% 55,67% 53,82%
Mato Grosso 23,44% 28,69% 40,33% 51,13% 46,98%
Mato Grosso do Sul 22,41% 27,57% 41,91% 53,19% 47,59%
Minas Gerais 25,62% 29,77% 43,88% 54,93% 51,52%
Pará 27,93% 33,37% 42,8% 52,20% 50,54%
Paraíba 27,14% 33,08% 45% 56,75% 52,94%
Paraná 25,07% 29,33% 43,94% 56,37% 52,20%
Pernambuco 30,19% 35,46% 48,23% 58,97% 55,63%
Piauí 26,02% 32,83% 45,66% 58,07% 54,71%
Rio de Janeiro 26,12% 31,02% 48,29% 57,02% 53,71%
Rio Grande do Norte 29% 35,23% 45,46% 56,12% 53,54%
Rio Grande do Sul 25,58% 30,47% 46,56% 59,88% 55,05%
Rondônia 23,98% 28,91% 41,31% 50,44% 46,41%
Roraima 23,05% 28,56% 38,45% 49,20% 45,70%
Santa Catarina 26,76% 30,41% 53,21% 61,13% 54,28%
São Paulo 24,83% 29,06% 43,33% 56,04% 52,56%
Sergipe 28,88% 34,31% 46,24% 56,43% 51,91%
Tocantins 21,74% 28,08% 41,22% 49,53% 44,88%

Em todos os casos, a primeira semana (3 a 9 de março) registrou índices de isolamento entre 20% e 30%. Na semana seguinte (10 a 16 de março), os valores subiram, e ficaram entre 27% e 40%.

Um aumento mais consistente pôde ser observado na semana de 17 a 23 de março, quando a quarentena passou a ser recomendada com mais ênfase. Nesse período, os estados registraram índices de isolamento entre 38% e 53%.

O pico do isolamento social, no entanto, foi alcançado na semana de 24 a 30 de março, quando todos os estados, com exceção de Roraima e Tocantins tiveram pelo menos 50% dos smartphones monitorados sem movimentação considerável.

Na última semana analisada, no entanto, entre 31 de março e 6 de abril, as 27 unidades da federação apresentaram redução nos índices de isolamento.

 

No mais recente proncunciamento na rede nacional de televisão, na última quarta-feira (8), o presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar as medidas de isolamento social, e considerou que elas são de "responsabilidade exclusiva" dos governadores.

Como vão os estadosMercado Público em Florianópolis com filas na última semana — Foto: Marcelo Siqueira/ NSC TV

Mercado Público em Florianópolis com filas na última semana — Foto: Marcelo Siqueira/ NSC TV

Santa Catarina, que estava entre os 3 estados que mais conseguiram manter a população em casa, foi o que registrou a maior queda percentual no índice de isolamento, passando de mais de 61%, para menos de 55%.

Por outro lado, o Amazonas, que está entre os piores índices de isolamento na última semana de março, teve a menor variação, de menos de 1 ponto percentual.

Em abril, nenhum estado brasileiro registrou isolamento maior que 60%. Goiás (58,44%) e Distrito Federal (57,98%) foram os que chegaram mais perto.

Na outra ponta, Tocantins (44,88%), Roraima (45,7%), Rondônia (46,41%), Mato Grosso (46,98%), Mato Grosso do Sul (47,59%) e Acre (48,66%) não estão conseguindo manter, de acordo com os dados, nem metade da população em suas casas.

São Paulo, que também monitora o isolamento usando dados da operadora de celular Vivo (veja mais abaixo) também registrou queda no isolamento. Na última quinta-feira, o índice foi o menor desde o início da quarentena.

 

E as capitais?

Na maioria das situações, as capitais registraram índices de isolamento piores do que os estados ao longo das 5 semanas analisadas:

  • em 16, o isolamento foi mais baixo do que a média estadual na maioria das semanas;
  • em 3, o isolamento foi mais alto do que a média estadual na maioria das semanas;
  • em 4, o isolamento foi semelhante, com diferença de, no máximo, 0,5 ponto percentual

Nas outras 4 capitais, houve variação. Em algumas semanas, o índice na capital foi melhor, em outras, pior.

Em Salvador, Vitória e Belém, por exemplo, houve maior movimentação do que no restante dos respectivos estados nas duas primeiras semanas. Na terceira, o isolamento foi semelhante. Porém, nas duas últimas semanas analisadas, os moradores das capitais ficaram mais em casa.

A tendência foi repetida também em Cuiabá, Belo Horizonte, Florianópolis e Palmas, mas, a "virada", aconteceu em diferentes períodos.

A importância do isolamento

Em entrevista ao G1, o médico infectologista Julio Croda, professor da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS) e pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), afirmou que está desenvolvendo um estudo que pretende estimar a falta de leitos hospitalares e UTIs de acordo com o aumento de deslocamento de pessoas. Ele utiliza os dados da In Loco.

“Estamos fazendo pesquisa tentando validar índices de isolamento para predizer o número de casos no futuro. Como o isolamento é a melhor medida de controle no número de casos, talvez esse índice de isolamento captado por celulares seja um bom indicador para prever casos no futuro”, afirma.

“Queremos saber o quanto o isolamento social diminui o número de casos. Podemos dizer que com 58% de isolamento, o número de casos diminui? Ou não, que com 58% de isolamento, os casos seguem aumentando?”, completa.

 

Croda explica que atualmente os modelos matemáticos usam dados de casos confirmados para prever o aumento das transmissões de coronavírus. Mas, segundo ele, este método tem problemas. “Como projetar se você não entende quantos casos têm no momento? A maioria das modelagens matemáticas trabalham com o número de casos confirmados, mas isso tem o problema da subnotificação, devido à falta de testes”, diz.

Ele cita como exemplo dados de Manaus. Os dados apontam que, em 6 de abril, a capital do Amazonas tinha 50% das pessoas em isolamento. Nesta quarta-feira (8), Manaus registrou 58% de isolamento após a veiculação de notícias sobre o aumento de casos e um possível colapso do sistema de saúde.

“Com certeza, isso se deve a todas as reportagens que passaram [falando sobre Manaus] e ao anúncio do ministro [Luiz Henrique Mandetta] dizendo que Manaus é preocupante. Você vê o impacto em tempo real na vida das pessoas”, conclui.

Google e operadoras de telefonia também fornecem dados

O Google divulgou nesta sexta-feira (10) uma nova edição de seu relatório de movimentação. O estudo aponta redução do isolamento em 5 categorias no Brasil: locais de trabalho, parques, comércio, transporte público e recreação.

Em ações isoladas, as operadoras de telefonia também estão colaborando com as autoridades, fornecendo dados de localização de seus clientes. As ações, no entanto, são pontuais.

Em São Paulo, a Vivo está fornecendo para o Governo do Estado os dados de localização de aparelhos de 39 dos 645 municípios. O governo do estado disse que o sistema está sendo atualizado diariamente para incluir informações referentes aos municípios com até 30 mil habitantes.

Nesta quinta-feira (8), por exemplo, o índice de isolamento nas cidades monitoradas foi de 50%. Segundo a Secretaria de Saúde do Estado, a adesão ideal para controlar a propagação da Covid-19 é de 70%. Assim, a quantidade de leitos no sistema de saúde deve ser suficiente para atender a população.

 

Na cidade do Rio de Janeiro, a parceria da prefeitura é com a Tim. A empresa se comprometeu a enviar os dados de localização de seus usuários na cidade. Procurada pelo G1, a operadora não deu mais detalhes.

O Google também divulgou esse tipo de levantamento. Só que a última atualização foi em 29 de março. A empresa ainda não deu previsão de quando terá dados mais atualizados.

Publicado em BRASIL E MUNDO
por Jornal do Sudoeste.
Por Redação
As relações entre entes federativos e agentes políticos, nos três níveis do poder, estão cada dia mais difíceis, principalmente em razão das visões antagônicas em relação às expectativas de crescimento da curva de contágio e aos procedimentos que devem ser adotados no combate ao Covid-19. Na Bahia, por exemplo, sem estrutura física e com quadro de pessoal especializado reduzido, prefeitos de pequenos municípios do interior do Estado convivem diuturnamente com o fantasma de uma eventual contaminação em grande escala da população e tem buscado viabilizar junto aos Governos Federal e do Estado recursos financeiros e materiais que possam, numa emergência, assegurar que ofereçam minimamente assistência à seus munícipes. E parecem, contrariando as propagandas oficiais, não estar merecendo a atenção que o grave momento experimentado pela Saúde Pública no país exige.
Na quarta-feira (08), o prefeito de Licínio de Almeida, médico Frederico – Dr. Fred – Vasconcellos Ferreira (PCdoB), que tem se destacado pela serenidade e afabilidade, inclusive no trato com adversários políticos, elevou o tom e foi incisivo ao denunciar o que chamou desrespeito do Governo do Estado com o município que administra, como de resto, com os gestores do interior baiano.
O prefeito usou seu perfil nas redes sociais para desabafar e refletir a indignação que toma conta, seguramente, de outros gestores municipais baianos.
Com uma dureza verbal pouco usual, pelo menos empregada publicamente, entre aliados – mesmo que a relação política esteja abalada, como é o caso do prefeito com o governador do Estado – Frederico Vasconcellos foi “curto e grosso” ao apontar, textualmente, que: “O Governo Estadual acha que nós do interior somos PALHAÇOS. Após sugerir abertura do comércio e volta das atividades cotidianas nos foi enviado 59 máscaras, 100 pares de luvas e 40 frasco de álcool etílico para combatermos a pandemia”.

Material destinado a Licínio de Almeida pela Secretaria de Estado da Saúde da Bahia, causou indignação no prefeito que, nas redes sociais, “exigiu respeito à população liciniense”. – Foto: Reprodução/Redes Sociais.

O prefeito, com a autoridade e conhecimento da gravidade do problema que enfrenta por ser médico com atuação no Programa Saúde da Família, onde aprendeu a conviver com a alta demanda e alta incidência de casos complexos aliados à pouca estrutura que obrigam os profissionais a conviver não apenas com o atendimento clínico individual e preventivo, mas incorporar a esses procedimentos aspectos emocionais, familiares e sociais, portanto, conhecedor da realidade da Saúde Pública de municípios de pequeno e médio portes, como o que hoje administra, prosseguiu seu desabafo exigindo dos deputados comunistas Daniel Gomes de Almeida (federal) e Jean Fabrício Falcão (estadual), majoritariamente votados no município, um posicionamento firme em relação ao que chamou de “covardia” que teria sido patrocinada pelo Governo do Estado, através da Secretaria de Estado da Saúde da Bahia, contra a população liciniense.
Na postagem, o prefeito sublinhou que a população de Licínio de Almeida não quer “esmolas”, exige “respeito por parte do Governo Estadual”.
Concluindo o desabafo, Frederico Vasconcellos voltou a apelar à população liciniense para que não descuide do cumprimento das normas que estão sendo recomendadas pela Secretaria Municipal de Saúde, que estão em consonância com as preconizadas pela Organização Mundial da Saúde, pelo Ministério da Saúde e pela Secretaria de Estado da Saúde da Bahia, mantendo o isolamento social e evitando a circulação e aglomeração de pessoas, lembrando que “(população de Licínio de Almeida) estamos entregues à própria sorte”.
A repercussão da postagem do prefeito foi imediata. Frederico Vasconcellos, cinco horas depois, voltou às redes sociais para anunciar que acabara de receber um telefonema do secretário de Estado da Saúde da Bahia, Fábio Vilas Boas Pinto, se desculpando “pelo fato lamentável dos EPIs (Equipamento de Proteção Individuais) e fazendo o compromisso do envio de uma quantidade substancial em até 15 dias”.
O prefeito disse ter aproveitado para cobrar do secretário o aumento de vagas de Terapia Intensiva na região e que Fábio Vilas Boas Pinto teria anunciado a intenção do Governo do Estado, através da Secretaria de Estado da Saúde da Bahia, de disponibilizar mais vinte leitos de Unidade de Terapia Intensiva. Segundo Frederico Vasconcellos, o secretário apontou que os vinte leitos previstos deverão ser disponibilizados nas instalações da futura sede da Unidade de Alta Complexidade em Oncologia – Unacon (Hospital do Câncer), em Caetité.
O compromisso assumido pelo secretário, se confirmado, vai dobrar, antes mesmo da conclusão das obras de adequação da estrutura física onde será instalada a Unacon, a capacidade de leitos previstas para a Unidade, que no projeto original prevê uma Unidade de Terapia Intensiva com dez leitos.
O prefeito aproveitou para reforçar o entendimento da importância, neste momento de enfrentamento do Covid-19, da união de todos para oferecer tranquilidade para a sociedade e, reafirmou que “o respeito é uma das premissas da relação bilateral entre entes federativos”, para sublinhar que não vai transigir na defesa dos interesses de Licínio de Almeida, mas que saberá reconhecer e “agradecer quando as ajudas prometidas chegarem”.
Os deputados federal e estadual do PCdoB, respectivamente Daniel Gomes de Almeida e Jean Fabrício Falcão, cobrados pelo prefeito a se posicionar em defesa da população de Licínio de Almeida, onde foram majoritariamente votados em 2018, não se posicionaram oficialmente.OTO
Publicado em LICÍNIO DE ALMEIDA

Por G1 BA.

Vereador do município de Guanambi fala que Covid-19 é um inseto que veio de outro planeta

 

A última sessão da Câmara de Vereadores de Guanambi, na região sudoeste da Bahia, chamou a atenção por causa da declaração do presidente da Casa, Zaqueu Rodrigues (PDT). Na parte final da reunião realizada na última segunda-feira (6), ao lamentar a pandemia do coronavírus, Rodrigues afirmou que o novo coronavírus é um “inseto que veio de outro planeta”. Procurado pelo G1, o vereador negou ter dado essa declaração.

"Dizer que a gente fica triste por esse inseto que veio de outro planeta, que a gente não sabe de onde veio. Mas nós vereadores estamos à disposição do prefeito municipal quantas vezes ele precisar para fazer melhoria para o povo de Guanambi. Estamos à disposição. Sei que a preocupação aqui é de todos. Semana passada marcamos duas reuniões, vimos o que a Câmara pôde fazer. Estamos aqui à disposição do prefeito municipal”, disse o vereador durante a sessão.

O presidente da Câmara de Guanambi ainda seguiu o discurso se colocando à disposição da prefeitura no combate ao coronavírus.

 

“Sei que o momento é de preocupar e também prevenir. Ninguém quer que essa doença venha para Guanambi. Tem que pensar. Se vier, tem que ter um lugar certo para cuidar dessas pessoas. Quero dizer ao prefeito que os 15 vereadores estão à disposição para fazer melhorias para essas pessoas", garantiu Zaqueu.

G1 entrou em contato com Zaqueu Rodrigues na tarde desta quarta-feira (8), e ele negou ter dito que o coronavírus era um inseto. O vereador não entrou em detalhes sobre a declaração e, em seguida, o contato por telefone foi perdido.

"Não. Isso foi politicagem. Estão fazendo politicagem. Eu falei que era perigoso demais. Já entrei em ação com o site [portal de notícias do interior], não é verdade", disse Zaqueu.

O coronavírus integra uma família de vírus que causam infecções respiratórias. No último balanço divulgado pela Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab), o estado registrou 497 casos confirmados e 16 mortes pelo Covid-19.

Ao todo, 128 pessoas estão recuperadas e 50 estão internadas, sendo 28 em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Em Guanambi, até esta quarta-feira, nenhum caso havia sido registrado até a última atualização desta reportagem.

Publicado em BAHIA E REGIÃO

Por G1 BA.

A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) confirmou, na início da tarde deste domingo (5), mais 65 casos de contaminação pelo novo coronavírus no estado, totalizando 401 pacientes infectados. O órgão já tinha confirmado a nona morte por Covid-19 no estado.

De acordo com a Sesab, este número contabiliza todos os registros de janeiro até as 12 horas deste domingo. Ao todo, 63 pessoas estão recuperadas e 27 encontram-se internadas, sendo 19 em Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

As cidades onde os pacientes são residentes serão divulgadas pelo órgão em boletim às 17h.

Leonildo Sassi, de 74 anos, foi o primeiro paciente com coronavírus que morreu na Bahia — Foto: Arquivo Pessoal

Leonildo Sassi, de 74 anos, foi o primeiro paciente com coronavírus que morreu na Bahia — Foto: Arquivo Pessoal

 

A primeira morte no estado foi notificada no último domingo (29). Era um homem de 74 anos, residente em Salvador, que estava internado no Hospital da Bahia, com outras doenças associadas. Ele era hipertenso, ex-fumante, dislipidêmico (com índice alto de gordura no sangue) e com sinais radiológicos de enfisema pulmonar.

A segunda morte foi registrada na segunda-feira (30). O paciente era um idoso de 64 anos que estava internado no Hospital Aliança, unidade particular da capital baiana. O secretário estadual de Saúde, Fábio Vilas Boas, detalhou que o paciente era diabético e hipertenso.

A terceira foi divulgada na última quinta-feira (2). O paciente era um homem de 88 anos, diabético, cardiopatia em uso de marca passo e tabagista até os 40 anos. Ele estava na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital da Bahia desde o dia 23 de março.

A quarta, quinta e sexta morte foram divulgadas na manhã de sexta. O primeiro paciente era um homem de 79 anos que estava internado no Hospital Cárdio Pulmonar, em Salvador, desde o último dia 15. O segundo foi uma paciente era uma mulher de 44 anos, hipertensa, asmática e obesa, que estava internada em um hospital público de Salvador, desde 24 de março. O terceiro caso foi um homem de 80 anos, com doença cardíaca preexistente, residente de Utinga, município do centro sul baiano, localizado na região da Chapada Diamantina.

 Rafaela, de 28 anos, morreu com Covid-19 e deixou filha recém-nascida na Bahia — Foto: Tiago Bottino/Itapetinga Agora

Rafaela, de 28 anos, morreu com Covid-19 e deixou filha recém-nascida na Bahia — Foto: Tiago Bottino/Itapetinga Agora

 

A sétima e a oitava morte foram divulgadas no sábado (4). A primeira paciente era uma mulher de 28 anos e havia dado à luz há cerca de uma semana. Foi a paciente mais jovem na Bahia que morreu infectada com a Covid-19. O oitavo caso foi um homem de 55 anos, que apresentou febre, tosse, dispneia e dor de garganta. Esteve internado em um hospital particular no município de Lauro de Freitas, na região metropolitana de Salvador.

A nona morte foi confirmada neste domingo. O paciente era um idoso de 87 anos e residente de Salvador. Ele estava internado em um hospital público da capital baiana e morreu na sexta (3).

Publicado em BAHIA E REGIÃO

A cidade de Piripá, há 88 km de Caculé, também confirmou o primeiro caso da doença neste sábado (04).
por Sertão em Dia...
De acordo com o prefeito de Santa Maria da Vitória, trata-se de uma mulher, que chegou na cidade há aproximadamente 15 e desde quando apresentou os sintomas, vinha sendo monitorada. Foto ilustrativa.

A cidade de Santa Maria da Vitória, situada na região oeste da Bahia, confirmou seu primeiro caso de coronavírus (COVID 19). O anúncio foi feito pelo prefeito, Renato Rodrigues Leite Junior, em uma live exibida na noite deste sábado (04).

Segundo o prefeito, trata-se de uma mulher, que chegou na cidade há aproximadamente 15 e desde quando apresentou os sintomas, vinha sendo monitorada.

Agentes de Saúde da cidade investigam os possíveis contatos que ela teve durante a viagem e se existem outros casos na cidade.

Na live, o prefeito ainda afirmou que irá endurecer as medidas na cidade através de decreto, intensificando a fiscalização na entrada da cidade, além de fechar novamente os bares e comércios que até então tinham retornado ao funcionamento normal.

Também neste sábado (04), a cidade de Piripá, há 88 km de Caculé, confirmou o primeiro caso da doença. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, a pessoa infectada já vinda sendo monitorada e estava em isolamento domiciliar. Ela não apresenta os sintomas e continuará sendo acompanhada pela equipe de saúde.

Publicado em BAHIA E REGIÃO
O menino joão Vitor, hoje em tratamento em Salvador  Ba,  luta para conseguir doação de sangue com urgência tipo O+ e pede a quem puder fazer doação e que tiver na capital Baiana, acionar amigos, familiares e pesam por sua ajuda nesse momento tão difícil.
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Quem passou pela Avenida Eduardo Fróes da Mota, na manhã desta quarta-feira (1º), em Feira de Santana, deve ter notado uma blitz diferenciada. Em uma atitude solidária, integrantes da 66ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM) entregaram alimentos e materiais de higiene pessoal para caminhoneiros.

Segundo o comandante da unidade, major Fernando Cardoso, a escolha pela categoria foi sugerida pelo sargento Pedro Araújo Cotias e equipe. “Temos parcerias com comerciários da região e sempre fazemos doações para pessoas carentes. Ganhamos esses materiais, mas decidimos doá-los aos caminhoneiros. É uma forma de mostrarmos o quanto a profissão deles é essencial para a sociedade”, disse Cardoso.
Ainda segundo o oficial, durante a ação foi solicitado preferencialmente que os veículos com placas de outros estados e municípios parassem. Na sequência, os policiais realizaram o procedimento habitual de blitz e, após o término das abordagens, reforçaram a importância dos cuidados para a prevenção do Covid-19. Ao final do diálogo de conscientização, os kits – que também continham álcool em gel e sabonete -, foram entregues aos motoristas.
Fonte: Ascom | Silvânia Nascimento
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Por Guilherme Mazui e Nilson Klava, G1 e Globonews — Brasília.

O presidente Jair Bolsonaro sancionou com vetos, nesta quarta-feira (1º), a lei que estabelece um auxílio de R$ 600 mensais, por três meses, a trabalhadores informais.

O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Jorge Oliveira, anunciou a sanção em rede social. A medida não tinha sido publicada no "Diário Oficial da União" até a publicação desta reportagem.

O auxílio tem o objetivo de diminuir o impacto da pandemia do coronavírus na renda dessas pessoas – que não têm carteira assinada e, por isso, foram mais afetadas pelas medidas de isolamento social.

Pela manhã, Bolsonaro anunciou em pronunciamento que sancionaria o texto ainda nesta quarta. Segundo ele, o auxílio deverá beneficiar 54 milhões de pessoas, com custo aproximado de R$ 98 bilhões. O governo ainda não anunciou o calendário oficial de pagamento.

Enviado ao Congresso Nacional pelo governo, o projeto foi aprovado pela Câmara na semana passada e pelo Senado na última (30). A proposta original previa um auxílio de R$ 200 mas os parlamentares, com o aval do Executivo, aumentaram o valor para R$ 600.

Segundo o projeto, o auxílio será limitado a duas pessoas da mesma família. O texto aprovado ainda definiu que a trabalhadora informal que for mãe e chefe de família terá direito a duas cotas, ou seja, receberá R$ 1,2 mil mensais por três meses.

Vetos ao texto

O presidente Jair Bolsonaro vetou três itens do texto aprovado pelo Congresso Nacional. Segundo o Planalto, esses vetos foram orientados pelos ministérios da Economia e da Cidadania.

Com o veto, essas condições ficam excluídas do texto que entrará em vigor. Os vetos serão analisados pelo Congresso, que pode derrubar os trechos em definitivo ou restaurar a validade dessas regras.

  • Ampliação do BPC

O principal trecho vetado é o que garantia, na nova lei, a ampliação do Benefício de Prestação Continuada (BPC) definida pelo Congresso no início de março. Essa ampliação, segundo o governo federal, tem impacto de R$ 20 bilhões ao ano nas contas públicas.

 

A extensão do BPC foi definida quando o Congresso derrubou um veto de Bolsonaro ao tema. O ministro Bruno Dantas, do Tribunal de Contas da União (TCU), chegou a adiar a mudança nas regras até a definição de medidas "compensatórias" para esse custo extra.

Dias depois, Dantas mudou de ideia e suspendeu todas as decisões por 15 dias. Segundo o ministro, a flexibilização das regras fiscais e de austeridade no contexto da pandemia do coronavírus poderia ser aproveitada, também, para garantir a inclusão de novos beneficiários no BPC.

Enquanto não há resposta definitiva, os parlamentares voltaram a incluir o tema na lei do auxílio emergencial. E, na análise final, Bolsonaro voltou a vetar o dispositivo. Segundo o governo, a medida fere a Constituição e a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

  • Reavaliação dos critérios

O governo também vetou um dispositivo, aprovado pelo Congresso, que cancelava o auxílio emergencial do beneficiário que, ao longo dos três meses, deixasse de atender aos pré-requisitos.

Segundo o governo, esse ponto "contraria o interesse público" e gera um esforço desnecessário de conferência, mês a mês, de todos os benefícios que estarão sendo pagos. O Ministério da Cidadania defende que é preferível "concentrar esforços e custos operacionais" na construção de outras medidas de enfrentamento à Covid-19.

  • Restrição à conta bancária

O Palácio do Planalto também decidiu vetar uma regra que restringia o tipo de conta bancária onde o auxílio poderia ser depositado. Pelo texto aprovado, o benefício só poderia ser pago em "conta do tipo poupança social digital, de abertura automática em nome dos beneficiários", criada para receber recursos exclusivos de programas sociais, do PIS/Pasep e do FGTS.

Fila de prioridades

Em entrevista na segunda-feira (30), o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, informou que trabalhadores informais que recebem o Bolsa Família, e aqueles que estão no Cadastro Único, devem ser os primeiros a receber o auxílio.

 
Bolsonaro anunciou que sancionaria nesta quarta auxílio de R$ 600 a informais

Bolsonaro anunciou que sancionaria nesta quarta auxílio de R$ 600 a informais

No caso do Bolsa Família, o benefício não será acumulado. Se o pagamento de R$ 600 for mais vantajoso, haverá uma substituição automática e o trabalhador informal receberá apenas esse auxílio temporário. Ao fim desse período, se continuar atendendo aos critérios, ele volta a receber o Bolsa Família.

Trabalhadores informais que não constam em nenhum cadastro do governo devem ficar por último no cronograma de pagamento, que ainda não tem data para começar a ser feito.

Segundo Onyx, o pagamento deverá ser feito por meio de agências e aplicativos de bancos federais, como Caixa, Banco do Brasil, Banco da Amazônia e Banco do Nordeste, além de lotéricas e aplicativos desses bancos.

Requisitos

A lei sancionada estabelece uma série de requisitos para que o autônomo tenha direito ao auxílio, apelidado por alguns parlamentares de "coronavoucher".

Segundo o texto aprovado no Congresso, o trabalhador precisa ter mais de 18 anos, cumprir critérios de renda familiar e não pode receber benefícios previdenciários, seguro desemprego nem participar de programas de transferência de renda do governo federal, com exceção do Bolsa Família.

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Quarta, 01 Abril 2020 21:32

Como saber se estou no Cadastro Único?

Por G1.

O governo anunciou que vai pagar um auxílio emergencial de R$ 600 a trabalhadores informais, desempregados e MEIs por três meses em razão da pandemia do coronavírus. Entre os grupos que poderão receber o auxílio está o dos inscritos no Cadastro Único (CadÚnico) do Ministério da Cidadania até o último dia 20 de março.

Você pode saber se está inscrito no CadÚnico de três maneiras: pelo site do Ministério da Cidadania, pelo aplicativo Meu CadÚnico e pelo telefone.

Pelo site

Para saber se o seu nome está no CadÚnico, é preciso acessar este link: aplicacoes.mds.gov.br/sagi/consulta_cidadao/.

No endereço acima, você irá encontrar essa página:Página da Consulta Cidadão — Foto: Reprodução do Ministério da Cidadania

Página da Consulta Cidadão — Foto: Reprodução do Ministério da Cidadania

Nessa página, rolando a tela para baixo, você encontrará este formulário:

 Formulário Cadúnico — Foto: Reprodução do Ministério da Cidadania

Formulário Cadúnico — Foto: Reprodução do Ministério da Cidadania

 

Neste formulário, é preciso preencher o nome completo, data de nascimento, o nome da mãe e selecionar o estado e o município onde que você mora. Após preencher, é só clicar em "Emitir" e, assim, saber se o seu nome está ou não inscrito no CadÚnico.

O planejador financeiro da Par Mais, Jailon Giacomelli, diz que se uma pessoa lembra que foi cadastrado, mas não encontra, uma dica é buscar por várias versões do seu nome. Segundo ele, muitas vezes, quando um assistente de uma secretaria municipal vai até a casa de uma família de baixa renda fazer o cadastro, a pessoa não lembra qual foi o nome que ela informou ao assistente. "Então é importante tentar várias versões", diz.

Aplicativo

É possível também fazer a consulta pelo aplicativo Meu CadÚnico. 

Após baixar e abrir o app, é só clicar em 'entrar'.

 Cadunico — Foto: Reprodução

Cadunico — Foto: Reprodução

E inserir as mesmas informações solicitadas pelo site: nome completo, data de nascimento, nome da mãe e estado.

 Cadunico — Foto: Reprodução

Cadunico — Foto: Reprodução

 

Consulta telefônica

O MDS também disponibiliza um canal de atendimento por telefone para tirar as dúvidas sobre os programas sociais e CadÚnico no 0800 707 2003.

O serviço de ligação é gratuito, mas precisa ser feito por meio de um telefone fixo.

Os horários de atendimento são:

  • 07h às 19h de segunda a sexta-feira.
  • 10h às 16h nos finais de semana e feriados nacionais e durante o Calendário de Pagamento do Bolsa Família.
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O prefeito de Licínio de Almeida, Frederico Vasconcelos, se reuniu com os prefeitos e representantes dos 22 municípios que fazem parte do consórcio de saúde para reforçar a necessidade de manter estabelecimentos fechados até 6 de abril.
O objetivo da reunião foi debater os impactos econômicos das medidas de distanciamento social, implementadas por conta da pandemia do novo coronavírus (COVID-19), na ocasião Vasconcelos, reforçou a necessidade de manter os estabelecimentos comerciais não-essenciais fechados até a data estabelecida pelo decreto, 7 de abril, diante da gravidade da pandemia – havendo, inclusive, a possibilidade de prorrogar a data, dentre elas a manutenção e fechamento do comércio, liberação de feiras livres, manutenção das barreiras sanitárias, cobrança do governo estadual dentre outras.
O prefeito Frederico Vasconcelos, afirmou, também, que a situação de Licínio de Almeida continuará sendo acompanhada dia a dia, reforçando que o foco, neste momento, é a saúde da população geral e que tal medidas serão tomadas de acordo como o quadro da pandemia se apresentar no estado.
 Confira o texto original publicado na Fan Page do prefeito Licíniense.:
” Hoje estive reunido com os prefeitos e representantes dos 22 municípios que fazem parte do consórcio de saúde regional, acordamos algumas ações unificadas para todos os municípios.
1) manutenção do fechamento do comércio até dia 6/4/2020 onde será reavaliado a abertura ou não.
2) liberação das feiras livres com espaçamento entre as barracas e apenas feirantes do próprio município.
3) manutenção das barreiras sanitárias.
4) cobrança do governo estadual de investimento em leitos de terapia intensiva para a região ( hospital de campanha )”.
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Por Gustavo Garcia, Luiz Felipe Barbiéri e Sara Resende, G1 e TV Globo — Brasília.

O Senado aprovou nesta segunda-feira (30) em sessão virtual, por 79 votos votos a zero, o projeto que prevê o repasse de R$ 600 mensais a trabalhadores informais. A aprovação foi motivada pela pandemia do novo coronavírus, e o texto prevê o pagamento por três meses.

A proposta foi aprovada pela Câmara dos Deputados na semana passada segue para a sanção do presidente Jair Bolsonaro. Segundo o projeto, o pagamento do auxílio será limitado a duas pessoas da mesma família.

O projeto do governo previa R$ 200 por mês. No Congresso, os parlamentares aumentaram o valor para R$ 600.

Pelo texto, a trabalhadora informal que for mãe e chefe de família terá direito a duas cotas, ou seja, receberá R$ 1,2 mil por mês, durante três meses.

A proposta estabelece uma série de requisitos para que o autônomo tenha direito ao auxílio, apelidado por alguns parlamentares de "coronavoucher".

Segundo o projeto, o trabalhador precisa ter mais de 18 anos, cumprir critérios de renda familiar e não pode receber benefícios previdenciários, seguro desemprego nem participar de programas de transferência de renda do governo federal, com exceção do Bolsa Família

>> Saiba os detalhes do projeto mais abaixo

De acordo com a Instituição Fiscal Independente (IFI), ligada ao Senado, o auxílio emergencial, nos três meses de pagamento, representará cerca de R$ 59,8 bilhões. A IFI aponta que 30,8 milhões de trabalhadores informais poderão ser beneficiados.

 

O relator da proposta no Senado, Alessandro Vieira (Cidadania-SE), propôs algumas mudanças na redação da proposta que não forçaram o reenvio do texto para a Câmara dos Deputados.

Uma das mudanças prevê que o benefício será recebido pelo trabalhador em três prestações mensais, para garantir que a ajuda seja concedida ainda que haja atraso no cadastro dos beneficiários.

 
Coronavírus: Senado vota projeto que prevê auxílio de R$ 600 a trabalhadores informais

Coronavírus: Senado vota projeto que prevê auxílio de R$ 600 a trabalhadores informais

Entenda a proposta

O projeto altera uma lei de 1993, que trata da organização da assistência social no país.

De acordo com o texto, durante o período de três meses, será concedido auxílio emergencial de R$ 600 ao trabalhador que cumpra, ao mesmo tempo, os seguintes requisitos:

  • ser maior de 18 anos de idade;
  • não ter emprego formal;
  • não ser titular de benefício previdenciário ou assistencial, beneficiário do seguro-desemprego ou de programa de transferência de renda federal, à exceção do Bolsa Família;
  • ter renda familiar mensal por pessoa de até meio salário mínimo ou renda familiar mensal total de até três salários mínimos;
  • que, no ano de 2018, não tiver recebido rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70.

O auxílio será cortado caso seja constatado o descumprimento de desses requisitos.

O texto diz também que o trabalhador deve exercer atividade na condição de:

 
  • microempreendedor individual (MEI);
  • contribuinte individual do Regime Geral de Previdência Social que trabalhe por conta própria;
  • trabalhador informal empregado, autônomo ou desempregado, intermitente inativo, inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), até 20 de março de 2020, ou que se encaixe nos critérios de renda familiar mensal mencionados acima, desde que faça uma autodeclaração pelo site do governo.

A proposta estabelece ainda que somente duas pessoas da mesma família poderão receber o auxílio emergencial. Para quem recebe o Bolsa Família, o programa poderá ser substituído temporariamente pelo auxílio emergencial, caso o valor da ajuda seja mais vantajosa.

As condições de renda familiar mensal per capita e total serão verificadas por meio do CadÚnico, para os trabalhadores inscritos. No caso dos não inscritos, as condições serão verificadas por meio de autodeclaração, através de plataforma digital.

O projeto também define que o auxílio emergencial será operacionalizado por bancos públicos federais, que ficam autorizados a efetuar o pagamento por meio de conta do tipo poupança social digital, de abertura automática em nome dos beneficiários.

A proposta estabelece que o Executivo regulamentará o auxílio emergencial e que o período de três meses de concessão da ajuda poderá ser prorrogado por ato do governo durante o período de enfrentamento da pandemia provocada pelo novo coronavírus.

Antecipação

O projeto também autoriza o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) a antecipar R$ 600 para as pessoas na fila do Benefício de Prestação Continuada (BPC), durante o período de três meses.

Também autoriza o INSS a antecipar um salário mínimo para as pessoas que estejam na fila do auxílio-doença, durante o período de três meses, desde que sejam cumpridos alguns requisitos.

 Ministro do TCU suspende ampliação do BPC aprovado pelo Congresso

Ministro do TCU suspende ampliação do BPC aprovado pelo Congresso

 

Impasse no BPC

O projeto tenta resolver um impasse em relação ao Benefício de Prestação Continuada (BPC), pago no valor de um salário mínimo por mês a idosos ou pessoas com deficiência de baixa renda.

O Congresso havia ampliado o limite de renda para ter direito ao pagamento do benefício, que valeria já para este ano. Com isso, mais pessoas passariam a ser beneficiadas, elevando as despesas públicas.

O presidente Bolsonaro, no entanto, vetou o projeto alegando que não havia sido indicada fonte de receita, mas os parlamentares depois derrubaram esse veto.

O governo federal, então, recorreu ao Tribunal de Contas da União (TCU) para que a ampliação do limite valesse apenas a partir do ano que vem.

O ministro do TCU Bruno Dantas atendeu o pedido do governo, mas, no último dia 18, voltou atrás e suspendeu a própria decisão por 15 dias.

O projeto aprovado nesta quinta pela Câmara tenta resolver a divergência. O texto define a partir de quando as novas regras passarão a valer. A proposta, porém, cria exceções diante da crise do novo coronavírus.

Pelo projeto, terão direito ao benefício pessoas com mais de 65 anos ou com deficiência que tenham renda familiar per capita:

  • igual ou inferior a um quarto do salário mínimo, até 31 de dezembro de 2020;
  • igual ou inferior a meio salário mínimo, a partir de 1° de janeiro de 2021.

No entanto, diante da pandemia do novo coronavírus, o projeto abre brecha para ampliar o critério da concessão de benefício ainda neste ano.

O benefício poderá ser concedido para quem recebe até meio salário mínimo per capita, em escala gradual a ser definida em regulamento, de acordo com uma série de fatores agravados pela pandemia, como comprometimento socioeconômico familiar.

Próximos passos

Em entrevista no Palácio do Planalto, o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, explicou que a proposta de auxílio emergencial ainda precisa passar por três etapas: sanção presidencial; edição de um decreto regulamentador; e publicação de uma MP com abertura de crédito extraordinário para viabilização dos pagamentos.

 

O ministro frisou que o pagamento será feito por bancos federais e que a pasta também está trabalhando com a possibilidade de agências lotéricas e dos Correios efetuarem os pagamentos.

Onyx disse que ainda não é o momento de as pessoas procurarem os bancos e também disse que os trabalhadores devem tomar cuidado com golpistas que querem fraudar o sistema.

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Por G1 SP — São Paulo.

O primeiro lote com 500 mil kits de teste rápido para o coronavírus (Sars-CoV-2) chegou ao Aeroporto Internacional de Guarulhos nesta segunda-feira (30). Mais 4,5 milhões de unidades restantes serão entregues ao longo do mês de abril, de acordo com a Vale, que adquiriu os kits e os doará ao governo brasileiro, que cuidará da sua logística de distribuição no país.

O teste, produzido pela empresa chinesa Wondfo, possui registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e permite ter um resultado em apenas 15 minutos.

Os kits foram transportados em 417 caixas, somando 6,3 toneladas, e embarcados no Aeroporto Internacional de Guangzhou Baiyun, na província chinesa de Guangdong, na madrugada de domingo (29).

A Vale também está comprando de fornecedores chineses equipamentos de proteção individual, como óculos, luvas e máscaras, para médicos e enfermeiros. O material também será encaminhado ao governo brasileiro. O valor do investimento não foi informado.

“A Vale oferece essa ajuda à sociedade brasileira em um momento em que o país se une pela saúde e segurança das pessoas. Estamos lançando mão da nossa rede de logística na Ásia para trazer ao Brasil insumos que poderão fazer a diferença na vida das pessoas”, afirmou, em nota, o presidente da Vale, Eduardo Bartolomeo.

 

Outras grandes empresas brasileiras têm anunciado doações para ajudar no combate ao coronavírus. Entre as companhias e grupos que já se ofereceram recursos em espécie ou em insumos ou infraestrutura estão Itaú, Gerdau, Ambev, Lojas Renner, Petrobras, Vale, MRV, Diageo, Marfrig, Unilever, PSA Peugeot Citroën, General Motors, Volkswagen e Moura.

 Chega ao Brasil primeiro lote de kits de teste rápido para novo coronavírus  — Foto: Vale/Divulgação

Chega ao Brasil primeiro lote de kits de teste rápido para novo coronavírus — Foto: Vale/Divulgação

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Americano Trump, italiano Conte, mexicano López Obrador e russo Putin acabaram mudando o tom e defendendo que população fique em casa. Bolsonaro e nicaraguense Ortega seguem sem apoiar o isolamento geral.

Enquanto o presidente Jair Bolsonaro insiste em defender isolamento social apenas para idosos e grupos de risco, priorizando a reativação econômica em meio à pandemia de coronavírus, outros líderes internacionais que inicialmente relutaram em apoiar um amplo movimento de quarentena mudaram seu posicionamento e passaram a pregar mais medidas para conter a aceleração exponencial da propagação da Covid-19. Veja abaixo:

Estados Unidos

O caso mais emblemático é o do mandatário americano Donald Trump. No fim de janeiro, quando o primeiro caso foi registrado nos Estados Unidos, ele disse não estar preocupado. “Trata-se de uma pessoa que chegou da China e temos tudo sob controle. Tudo vai ficar bem”, minimizou.

 Presidente Donald Trump — Foto: Reuters/Al Drago

Presidente Donald Trump — Foto: Reuters/Al Drago

 

Trump também não via a necessidade de colocar em prática medidas de isolamento, que são indicadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como fundamentais para que os governos tenham tempo de preparar o sistema de saúde.

Em 9 de março, o líder americano afirmou no Twitter que 37 mil americanos tinham morrido em decorrência de gripe comum em 2019. “Em média [a gripe comum mata] entre 27 mil e 70 mil por ano. Nada é fechado, a vida e a economia continuam. Neste momento, existem 546 casos confirmados de coronavírus, com 22 mortes. Pense nisso!”, escreveu

No dia 24 março, em entrevista coletiva na Casa Branca, Trump afirmou que gostaria de colocar fim às medidas de isolamento até a Páscoa para reativar a economia. A declaração do chefe de estado foi muito criticada, pois nesse momento os Estados Unidos já caminhavam para ser o país maior número de casos da doença no mundo.

Trump, então, voltou a público para sinalizar que não deve se precipitar para pôr fim às medidas de isolamento, que devem seguir em vigor até 30 de abril. "Não vou fazer nada precipitado ou apressado. Eu não faço isso."

Ele mudou de opinião após consultar especialistas em saúde pública, que alertaram que tentar um retorno à vida normal muito cedo poderia permitir a propagação do vírus, aumentando o número de mortes nos EUA.

 
"Estou preparado para fazer o que for necessário para salvar vidas e fazer nossa economia voltar a ser forte exatamente como era antes."

ItáliaPrimeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, fala sobre a disseminação do coronavírus, em entrevista coletiva em Roma, na Itália, em 11 de março de 2020  — Foto: Remo Casilli/ Reuters

Primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, fala sobre a disseminação do coronavírus, em entrevista coletiva em Roma, na Itália, em 11 de março de 2020 — Foto: Remo Casilli/ Reuters

O governo italiano relutou em adotar medidas de isolamento para todo o país, que é o mais atingido pela Covid-19 na Europa. Na falta de ações centralizadas em Roma, prefeitos e governadores italianos tomaram localmente atitudes para tentar conter o surto.

Decretos e regras mais restritivas impostas pelas regiões chegaram a ser anuladas pelo governo italiano.

Em 24 de fevereiro, o primeiro-ministro Giuseppe Conte suspendeu um decreto assinado pelo governador de Marche, região que até aquele momento não registrava casos de coronavírus, que previa o fechamento de escolas e a proibição de aglomerações.

O fechamento de bares e restaurantes da Lombardia, determinada pelo governador Attilio Fontana, também foi anulada pelo governo central de Roma.

O premiê italiano argumentou que este tipo de ação descentralizada “contribuía para gerar o caos”.

O ministro de relações exteriores, Luigi di Maio, culpou uma “cobertura exagerada da mídia” pela redução de voos com destino ou partindo do país. Nessa época, o prefeito de Milão também compartilhou a propaganda “Milão não para” para incentivar a manutenção da atividade econômica.

 

Face ao avanço da epidemia, o premiê Conte anunciou, em 8 de março, medidas de restrição de isolamento para a região da Lombardia e o norte do país. No dia seguinte, as restrições de deslocamento foram ampliadas para todo o território italiano, atingindo 60 milhões de pessoas.

"Todos devemos desistir de algo pelo bem da Itália. Temos que fazer isso agora, e só poderemos se colaborarmos e nos adaptarmos a essas medidas mais rigorosas. Foi por isso que decidi adotar medidas ainda mais severas para conter o avanço e proteger a saúde de todos os cidadãos”, declarou Conte em pronunciamento em cadeia nacional de TV.

MéxicoAndres Manuel Lopez Obrador, presidente do México, em imagem de arquivo — Foto: Henry Romero/Reuters

Andres Manuel Lopez Obrador, presidente do México, em imagem de arquivo — Foto: Henry Romero/Reuters

Embora o México tenha registrado os primeiros casos de Covid-19 ainda em 28 de fevereiro, o presidente Andrés Manuel López Obrador continuou a sair nas ruas e postar imagens em que cumprimenta populares.

“Os mexicanos por nossa cultura somos resistentes a todas s calamidades e nessa ocasião vamos sair na frente. Nosso povo é possuidor e herdeiro de culturas milenares, de grandes civilizações daí deriva nossa força”, firmou, dando a entender que o povo mexicano resistiria à ação do coronavírus. Continuem levando suas famílias para comer fora. Isso é fortalecer a economia nacional, a economia popular", declarou.
 
 

“Os mexicanos por nossa cultura somos resistentes a todas as calamidades e nessa ocasião vamos sair na frente. Nosso povo é possuidor e herdeiro de culturas milenares, de grandes civilizações daí deriva nossa força”, afirmou, dando a entender que o povo mexicano resistiria à ação do coronavírus.

Na sexta-feira (27), Obrador mudou de posicionamento e fez um apelo para que os cidadãos fiquem em casa:

“Precisamos ficar em nossas casas, precisamos manter uma distância saudável. É melhor prevenir do que lamentar”, disse López Obrador em um vídeo de 14 minutos, alertando que o sistema de saúde pode não ser capaz de lidar com um surto intenso.

RússiaVladimir Putin fala com deputados no Congresso, em imagem de arquivo — Foto: Evgenia Novozhenina/Reuters

Vladimir Putin fala com deputados no Congresso, em imagem de arquivo — Foto: Evgenia Novozhenina/Reuters

 

No fim de janeiro, quando a epidemia de Covid-19 começava a se espalhar pelo mundo, o presidente russo, Vladimir Putin, fechou 4.250 km de fronteiras com a vizinha China em uma tentativa de conter a entrada do novo coronavírus em seu território.

Em meados de março, embora reconhecesse os riscos, o presidente ainda afirmava que a epidemia “estava sob controle” e não falava sobre imposição de regras de confinamento.

"Conseguimos conter a penetração em massa e a disseminação da pandemia. A situação em geral está sob controle, apesar do alto nível de risco", disse o presidente russo em uma reunião do governo.

Nos últimos dias, porém, o governo russo endureceu as medidas contra a pandemia. Ele determinou o fechamento de todas as lojas, com exceção dos comércios de alimento e das farmácias, e anunciou licença remunerada a todos na Rússia por uma semana a partir de 28 de março. Todos os voos internacionais estão suspensos.

"Estas são medidas forçadas, são temporárias e forçadas. Mas serão mais curtas quanto mais eficientes forem, e francamente, quanto mais duras forem. Depois este período será reduzido", disse presidente russo.

Nesta segunda-feira, Moscou viveu o primeiro dia de vigência de isolamento por tempo indeterminado. O primeiro-ministro, Mikhail Mishustin, já pediu aos habitantes das outras regiões do país que também se preparem para implementar o confinamento, no momento em que o país registra 1.534 casos de contágio e oito mortes.

NicaráguaPresidente da Nicarágua, Daniel Ortega, em imagem de arquivo — Foto: Marvin Recinos/AFP

Presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, em imagem de arquivo — Foto: Marvin Recinos/AFP

 

Um líder que ainda não mostrou ter mudado de ideia com relação ao perigo da pandemia de Covid-19 é o presidente da Nicarágua, o sandinista Daniel Ortega. Ele chegou a chamar uma manifestação popular, contrariando a recomendação da OMS para que se evitem aglomerações.

Milhares participaram da marcha em Manágua que foi apelidada de “Amor nos Tempos de Covid-19”, em uma referência ao romance do colombiano Gabriel Garcia Marquez, “Amor nos tempos do cólera”.

O jornal argentino “La Nación” afirmou que os jogadores de futebol nicaraguenses "são obrigados a disputar partidas", apesar do novo coronavírus, mas sem público presente.

A reportagem, com declarações de jogadores argentinos de clubes nicaraguenses, foi ilustrada com a foto de atletas com máscaras.

 
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Por G1.

O Ministério da Saúde da Espanha informou nesta terça-feira (31) que, nas últimas 24 horas, o país teve 849 mortes por Covid-19. O número é o mais alto para um dia desde o início da pandemia de coronavírus.

A cifra voltou a subir após uma leve queda na segunda-feira, quando foram registradas 812 vítimas por complicações da Covid-19. O pico anterior foi no sábado (28), quando o país havia registrado 832 mortes.

  • Últimas notícias de coronavírus de 31 de março

Com ao menos 8.189 mortes, a Espanha é o segundo país no mundo que mais teve vítimas nesta pandemia de coronavírus, ficando atrás apenas da Itália que ultrapassou as 11,5 mil mortes.

As autoridades espanholas informaram também que, em 24 horas, detectaram mais de 9,2 mil contágios da doença. Com isso, o número de casos diagnosticados supera 94,4 mil. Foi o maior aumento diário em confirmações.

Profissionais de saúde afetados

Na segunda-feira (30), o Ministério da Saúde informou que 12,3 mil dos infectados pelo novo coronavírus no país são profissionais da linha de frente. Naquele momento, o número era cerca de 14% do total de casos de Covid-19 no país ibérico.

A Espanha enfrenta um período ainda mais duro de isolamento que começou nessa semana e deve se estender até o dia 9 de abril. Todas as atividades não essenciais foram paralisadas e os cidadão são obrigados pelo governo a permanecerem em suas casas. É uma limitação total de movimentos.

 

O país passou também a proibir velórios, limitando as cerimônias fúnebres a apenas três pessoas.

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Por Rafael Santana e Thiago Pereira.

Detentos produzem máscaras para ajudar no combate ao coronavírus — Foto: Divulgção/Governo do Estado

 

Detentos de sete conjuntos prisionais baianos estão produzindo máscaras para ajudar no combate ao coronavírus. Em pouco mais de uma semana, 67 homens e mulheres confeccionaram 8.300 unidades do material que atenderá a demanda do próprio sistema prisional, além de unidades de saúde do município de Teixeira de Freitas.

Até o momento, foram registrados no estado 176 casos de pessoas com a Covid-19, com dois óbitos.

Os complexos prisionais que estão produzindo máscaras estão situados nas cidades de Itabuna, Teixeira de Freitas, Valença, Feira de Santana, Serrinha, Juazeiro e Salvador (Complexo Penal Feminino).

Com uma média de 1.100 máscaras por dia, a expectativa da Secretaria de Administração Penitenciárias da Bahia (SEAP) é de que sejam produzidas 35 mil unidades por mês.

Veja unidades que vão receber o material em Teixeira de Freitas:

  • Lar dos idosos São Francisco de Assis
  • UPA
  • Hospital Municipal Teixeira de Freitas
  • Secretaria de Saúde do Município de Medeiros Neto
  • Creche Nova Semente

Para que a produção acontecesse, a SEAP viabilizou a compra de máquinas, além da capacitação e manuseio/manutenção por meio de empresa especializada.

 

Veja o número de detentos produzindo máscaras por unidade prisional:

  • Conjunto Penal de Feira de Santana = 11 ( 01 homem e 10 mulheres)
  • Conjunto Penal de Itabuna = 30 ( não especificado)
  • Conjunto Penal Feminino = 12 mulheres
  • Conjunto Pena de Juazeiro = 2 (homens)
  • Conjunto Penal de Valença = 2 ( homens)
  • Conjunto Penal Teixeira de Freitas= 6 mulheres
  • Conjunto Penal de Serrinha = 4 ( homens)
 
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PACIENTE 55 ANOS, DIABETICO, HIPERTENSO, TABAGISTA, NATURAL DE SALVADOR, BA, VINDO DE LÁ HÁ CERCA DE 8 DIAS .
DEU ENTRADA NO HOSPITAL DE LICINIO DE ALMEIDA NA MADRUGADA DO DIA 28/03/2020 COM QUADRO DE TOSSE SECA, DISPNEIA, DESCONFORTO RESPIRATÓRIO.
PACIENTE NOTIFICADO E HÁ ESPERA DE VAGA PARA TRANSFERÊNCIA PARA UNIDADE DE REFERÊNCIA .
Esa publicação foi feita na fan page do LICINIOEMFOCO, e o site portallicinio entrou em contato com o secretário de saúde do nosso município o sr Mário (Marinho) e ele se pronunciou.
“É um caso suspeito que a equipe de saúde do nosso município  achou mais prudente notificar e acompanhar,  estamos tomando todas as medidas cabíveis, já mandamos buscar o Kit em Ganambi e vamos colher o material e ainda hoje já mandaremos para Salvador e aguardar o resultado que provavelmente deve chegar até sexta-feira dependendo da demanda por lá, e vamos pegar com deus que corra tudo bem e que o resultado seja negativo” afirma Mário ao site Portallicinio .
Publicado em LICÍNIO DE ALMEIDA

Por Beatriz Borges e Patrícia Figueiredo, G1 SP — São Paulo.

O secretário estadual da Saúde, José Henrique Germann, disse na tarde desta quinta-feira (26) que os casos de pacientes graves internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) após serem infectados pela Covid-19 aumentaram 42% em 24 horas no estado de São Paulo.

Segundo o balanço divulgado nesta quinta (26), o estado tem 84 pacientes em UTIs, entre hospitais particulares e públicos. São 862 casos confirmados e 48 mortes em SP.

"Os pacientes graves internados em UTI são agora 84. Neste último dia houve um acréscimo de 42%. Isso é mais ou menos característico da epidemia, ela tem dias de mais acréscimo e dias de menos acréscimo. Mas ela vem crescendo, o que mostra talvez para nós que as medidas de restrição de mobilidade estão sendo suficientes ou, pelo menos colaborando de forma bastante efetiva, para que a gente tenha 862 casos", afirmou Germann.

De acordo com ele, esse crescimento de mortos e pacientes graves é característico de uma epidemia. “Nós éramos praticamente 90% dos casos do Brasil e agora nós somos 30% dos casos do Brasil. O que significa que existe uma expansão da epidemia de forma acelerada. Se nós formos olhar o número de óbitos, nós tivemos no Brasil 57 óbitos, infelizmente, e no estado de São Paulo, 48. No estado de São Paulo ontem eu anunciei 40 óbitos, então, tivemos um acréscimo de 20% no número de óbitos", disse.

 

Representantes do comitê estadual de combate ao novo coronavírus em São Paulo afirmam que as medidas de restrição de circulação adotadas nas últimas semanas foram eficazes e ajudaram a conter a curva de crescimento de casos confirmados no estado. Segundo Helena Sato, médica que coordena o comitê, "muito provavelmente haveria um número muito maior [de casos] se as nossas famílias não estivessem em casa."

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O estado de São Paulo adota estratégias de restrição de circulação contra o coronavírus desde 16 de março. Em pronunciamento na terça-feira (24), o presidente Jair Bolsonaro criticou medidas de isolamento adotadas por estados e municípios. Na quarta-feira (25), Bolsonaro discutiu com o governador de São Paulo, João Doria.

 
Governo do estado anuncia novas medidas para combater o coronavírus

Governo do estado anuncia novas medidas para combater o coronavírus

Nesta quinta, o secretário de Saúde de São Paulo explicou que as medidas adotadas no estado não são equivalentes à quarentena.

"O que estamos fazendo não é um isolamento, o que nós estamos fazendo é um distanciamento social. O próximo passo, se houver necessidade, seria o isolamento domiciliar ou social. Ou, se houver necessidade de apertar mais ainda o cinto, aí seria o lockdown, com a característica de uso da força policial para manter as pessoas em casa. Não estamos nesta situação ainda", disse José Henrique Germann.
 

"Se nós mantivermos os idosos em casa, tal qual um lockdown, nós teremos um comportamento da crise que talvez nos favoreça para não colapsar o sistema de saúde. Por isso eu gostaria de enfatizar o fique em casa", completou.

Segundo Helena Sato, diretora do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE), o aumento o número de casos em São Paulo seria maior sem as medidas de restrição de circulação.

“O que a gente tem observado? Que os casos estão aumentando, agora, muito provavelmente a gente teria um número muito maior se as nossas famílias não estivessem em casa. Uma determinação que a gente já vem tomando há algumas semanas”.

Viaturas contra o coronavírus

Na coletiva desta quinta, Doria disse ainda que pode orientar as polícias do estado a abordar pessoas com mais de 60 anos circulando pelas cidades.

“Se nós continuarmos vendo em ruas, vendo em áreas de circulação pessoas que visivelmente têm mais de 60 anos, elas poderão ser abordadas por policiais da Polícia Militar do estado de São Paulo, no âmbito de todo estado como poderão ser abordados também por agentes da Guarda Civil Metropolitana recomendando também que sigam para suas casas", disse Doria.

"Já temos um número expressivo de veículos, mais de 70 veículos da Polícia Militar com alto-falantes circulando desde a última sexta-feira pelas áreas mais adensadas da população pedindo que as pessoas com mais de 60 anos fiquem em casa”, completou.

Na capital as medidas de restrição de circulação causaram uma queda de mais de 35% no movimento de passageiros de ônibus da SPTrans.

 23 de março - Avenida Paulista, em São Paulo, com movimento baixo na manhã desta segunda-feira (23) — Foto: Marcelo Brandt/G1

23 de março - Avenida Paulista, em São Paulo, com movimento baixo na manhã desta segunda-feira (23) — Foto: Marcelo Brandt/G1

 

48 mortes em SP

Subiu para 48 o número de mortes pelo novo coronavírus no estado de São Paulo, segundo balanço do Ministério da Saúde divulgado nesta quarta-feira (25). O total de óbitos aumentou 20% de terça (24) para quarta-feira. O estado tem ainda 862 casos confirmados. A letalidade da doença em SP é de cerca de 5,5%.

Em todo o Brasil, são 2.433 casos confirmados e 57 óbitos, de acordo com a pasta.

 Pesquisadores analisam amostras do novo coronavírus — Foto: TV Globo/Reprodução

Pesquisadores analisam amostras do novo coronavírus — Foto: TV Globo/Reprodução

De acordo com a secretaria estadual da Saúde, dentre os oito novos óbitos confirmados, há seis homens (75, 82, 72, 98, 80 e 70 anos) e duas mulheres (de 87 e 52 anos). A mulher de 51 tinha comorbidades (doenças prévias). Pessoas com comorbidades e idosos estão no grupo de risco da Covid-19.

Do total de mortes registradas até o momento em SP, 45 ocorreram em hospitais privados e três em hospitais do SUS (Sistema Único de Saúde).

Os 862 casos confirmados estão espalhados por 30 cidades do estado de São Paulo. A capital paulista tem 722 casos, e é seguida por São Caetano do Sul, com 16 casos, e São Bernardo, com 13 casos confirmados. Cotia tem 6 casos confirmados e Guarulhos tem 5. Os outros municípios têm entre 1 e 4 casos cada.

 

Na terça-feira (24) o estado de São Paulo havia confirmado dez óbitos: seis são homens (71, 75, 79, 80, 89 e 93 anos) e quatro mulheres (48, 65, 84 e 85).

Pela primeira vez foram registradas mortes fora da capital paulista, em cidades da Grande São Paulo. A mulher de 48 anos tinha comorbidades (problemas de saúde prévios) e era de Vargem Grande Paulista. As outras cidades da Grande São Paulo com registro de óbitos foram Guarulhos (mulher, 85 anos), Taboão da Serra (mulher, 84) e Osasco (homem, 79).

O balanço do ministério aponta ainda que o Brasil tem 57 mortes pelo novo coronavírus. As outras mortes ocorreram no estado do Rio de Janeiro, que teve seis óbitos, e em Pernambuco, que registou a primeira morte nesta quarta, além de Rio Grande do Sul e Amazonas, com um óbito cada.

Publicado em BRASIL E MUNDO

Por G1.

O Ministério da Saúde da Itália registrou ao menos 8.165 mortes pela Covid-19 desde o início do surto. Em um balanço divulgado nesta quinta-feira (26), as autoridades de saúde contabilizaram mais de 62 mil infectados pelo novo coronavírus.

  • Itália resistiu a tomar medidas mais restritivas contra coronavírus

Nos últimos dias, desde o pico de sábado (21), quando o país registrou 793 mortes, o número de vítimas reduziu levemente e ontem chegou a 683 mortes. Na quinta o número diário de mortes ainda é alto, mas mais baixo que no dia anterior, nas últimas 24 horas o país registrou 662 mortes por Covid-19.

A região de Piemonte, no norte da Itália, contabilizou mais 50 mortes por coronavírus. O número não foi atualizado na contagem oficial do governo italiano, segundo a agência Reuters. Com estes casos, o número de mortos no país salta para 712 mortes na quinta-feira.

Trabalhadores da saúde também estão entre as vítimas do novo coronavírus. Um levantamento do governo italiano mostrou que cerca de 9% dos infectados do país no início da semana eram médicos, enfermeiros ou técnicos. A Federação de Médicos da Itália contabilizou nesta quinta 37 médicos mortos pelo novo coronavírus.

 O coronavírus já matou mais pessoas na Itália do que em qualquer outro país — Foto: Reuters/Yara Nardi

O coronavírus já matou mais pessoas na Itália do que em qualquer outro país — Foto: Reuters/Yara Nardi

 

Quarentena

A Itália vive, desde o dia 9 de março, um isolamento total que inclui a suspensão de aulas e de serviços não essenciais. Eventos foram cancelados, e até mesmo o transporte de mercadorias foi limitado.

Giuseppe Conte afirmou nesta quarta-feira que a emergência do novo coronavírus é "sem precedentes" em todo o mundo. Ele pediu também que os países sejam rigorosos no combate ao coronavírus.

"Ninguém pode aceitar, muito menos a Itália que está fazendo grandes sacrifícios para combater o vírus, que outros países não percebam essa necessidade de máxima atenção preventiva", disse o primeiro-ministro durante um pronunciamento na Câmara dos Deputados da Itália.

O premiê disse também que, se outros países não forem rigorosos com as medidas preventivas, a pandemia pode aumentar ainda mais o ritmo dos contágios.

Publicado em BRASIL E MUNDO

Por G1.

Com mais de 82 mil casos, os Estados Unidos se tornaram nesta quinta-feira (26) o país com mais casos confirmados de Covid-19 no mundo, superando a Itália e a China, de acordo com um levantamento da universidade norte-americana Johns Hopkins.

Segundo a John Hopkins, os três países atingiram os seguintes números de casos nesta quinta:

  • EUA - 82.404
  • China - 81.782
  • Itália - 80.589

O presidente Donald Trump disse que o aumento dos casos confirmados no país se deveu à aplicação de testes em massa para os pacientes norte-americanos. Em entrevista coletiva, o mandatário disse não ser possível saber o número real de casos da doença no mundo.

"Isso [o aumento] é por conta da nossa maneira de testar", disse Trump. "No fundo não sabemos quais são os números reais da doença, mas nós testamos um grande número de pessoas e a cada dia vemos que nosso sistema funciona."

Ainda mais casos

Trump disse que provavelmente há mais casos que os reportados até o momento. "Centenas de milhares", que segundo ele, são de pessoas que apresentam poucos ou nenhum sintoma.

“Muitas pessoas têm [a Covid-19]. Acabei de falar com duas pessoas que tiveram ”, disse Trump. "Elas nem foram para o médico."
 

O presidente dos EUA defendeu estes casos como exemplo para justificar o retorno às atividades econômicas, reduzir medidas de isolamento e reabrir o comércio.

Ele disse ainda que o percentual de mortes é "muito menor do que realmente pensava". Até agora, mais de 1 mil americanos morreram de Covid-19. Apenas nas últimas 24 horas foram 237 mortes, o maior número diário desde o início da epidemia nos EUA.

Publicado em BRASIL E MUNDO
A Prefeitura de Urandi, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, através da coordenação de Vigilância em Saúde, informa que atualmente o município não apresenta casos confirmados, somente dois casos suspeitos. As coletas foram realizadas e as amostras encaminhadas para análise. Um deu negativo e o outro aguarda o resultado.Por precaução, os dois pacientes estão em isolamento domiciliar.
A Vigilância Epidemiológica está atuando no município com um conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção e prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos.
por Urandionline
Publicado em BAHIA E REGIÃO
Um novo boletim divulgado no final da tarde desta quinta-feira (26) pela secretaria de saúde do município, aponta Brumado com 124 casos suspeitos de Covid-19, o novo coronavírus. De acordo com o boletim, 01 caso já foi confirmado, 03 descartados e 08 estão aguardando resultado do Laboratório Central (Lacen) de Salvador. A secretaria pede a participação popular para conter o avanço do vírus, adotando medidas de higiene e mantendo o isolamento domiciliar.
Informações do Achei Sudoeste
Publicado em BAHIA E REGIÃO
fala do governador da Bahia, Rui Costa (PT), em uma transmissão do YouTube na manhã desta quinta-feira (26) tem causado revolta em uma série de prefeitos do interior. O petista recomendou aos alcaides que determinassem a reabertura do comércio, não fechassem rodovias de acesso ao perímetro urbano e só tomassem medidas gradativas quando houvessem suspeitas de casos de coronavírus. 
Rui, corroborado pelo secretário da Saúde, Fábio Villas Boas, no tom da sugestão, acredita ser desnecessário tomar esse tipo de atitude quando não há casos confirmados. Essa fala do governador, inclusive, teve repercussão nacional. 
”Nos municípios que não tenham casos confirmados não vejo sentido em fechar feiras livres. O que a gente precisa é tomar cuidado. É aumentar os espaços entre feirantes, mudar a feira, ou espalhar a feira por vários espaços na cidade. Porque o agricultor precisa vender . A mesma coisa vale para o comércio”, sugeriu.
O BNews conversou com alguns chefes dos Executivos de cidades interioranas e recebeu prints de conversas em grupos de Whatsapp os quais demonstram a desaprovação da recomendação dada pelo petista. Alguns já suspenderam suas ações e outros insinuam jogar no colo do governador possíveis contaminações que possam ocorrer nos municípios de agora em diante.
A tradução do sentimento para alguns é a de trabalho jogado fora. A declaração de Rui caiu como uma bomba e agora é confrontada aos elogios recebidos nos últimos dias. 
O BNews tentou contato com presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB), Eures Ribeiro (PSD), prefeito de Bom Jesus da Lapa, mas não teve as ligações atendidas.  
Um exemplo é o prefeito de Fátima, Manoel Messis, conhecido como Sorria (PT), que gravou um vídeo para a população da cidade com a determinação de suspender as medidas restritivas, após acatar o pedido do governador. O político também cita recomendação do governo federal. No município, com 18.524 habitantes de acordo com o IBGE, não há registro de contaminação da Covid-19.
Por:BNews
Publicado em BAHIA E REGIÃO

Uma família de Candiba  no Sudoeste Baiano, está organizando diversas ações para arrecadar dinheiro e custear um procedimento cirúrgico da pequena Alice de apenas cinco anos de idade.

Alice foi diagnosticada com um Tumor na Cabeça e Hidrocefalia. Seus pais estão desesperados, pois não tem plano de saúde e muito menos recursos para custear todo tratamento da Alice.  

De acordo com os pais, a cirurgia custa em tornos dos R$300 mil, e pede encarecidamente a quem puder ajudar com qualquer quantia que será bem vindo .

Banco do Brasil – titular –MONIQUE ELLY OLIVEIRA

Ag- 1728-0   conta corrente -11501-0

Sou grato pela vida e pelas pessoas que fazem parte dela, mas acima de tudo grato a Deus por me conceder tudo isso”.

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Por Brenda Ortiz e Wellington Hanna, G1 DF e TV Globo

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Por BBC.

Alma Clara Corsini com a equipe médica que a tratou no hospital Pavullo em Modena, Itália — Foto: HOSPITAL DE PAVULLO

 

Nas últimas semanas, a Itália teve poucos motivos para otimismo.

Atualmente, é o país mais afetado pela pandemia de coronavírus na Europa e, na última segunda-feira (23), havia registrado mais de 6 mil mortes, o número mais alto do mundo.

Mas o caso de uma mulher de 95 anos que se recuperou da doença conseguiu romper esse pessimismo.

Alma Clara Corsini foi hospitalizada em 5 de março na província de Modena, no norte da Itália.

Segundo o jornal local "La Gazzetta di Modena", a saúde de Corsini agora está tão boa que ela recebeu alta e já está a caminho de sua casa de repouso no município de Fanano, na província de Modena.

"Sim, estou bem. São pessoas boas que me trataram bem e já estão me mandando para casa", disse Corsini ao La Gazzetta di Modena em alusão aos cuidados que recebeu no hospital.

O mesmo jornal observou como os especialistas observaram que a recuperação de Corsini ocorreu sem a "terapia antiviral" que é administrada aos pacientes para ajudá-los a combater a infecção.

 

Região afetada

A imagem da idosa junto com a equipe médica que a tratou se tornou um incentivo para todo o país e viralizou nas redes sociais.

Emilia Romagna, segundo as estatísticas oficiais divulgadas pelo governo italiano na segunda-feira (23), registra mais de 8,5 mil casos e quase 900 mortes.

O maior número de mortes ocorre em pessoas com mais de 70 anos de idade.

A Itália, com mais de 6 mil mortes, superou a China (mais de 3,2 mil) na semana passada como o país com o maior número de mortes no mundo.

No entanto, os números dos últimos dois dias mostram uma ligeira desaceleração no crescimento de infectados e mortos.

Essas estatísticas e histórias pessoais como Alma Clara Corsini retratam uma imagem um pouco mais encorajadora para esse país.

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Imagem desoladora reflete os impactos das medidas de prevenção ao COVID-19
por Informecidade.
Feira-live de Caculé praticamente vazia nesta quarta, 25 de março de 2020.

Aulas suspensas, comércio de portas fechadas e a população em quarentena. O reflexo de tudo isso pode ser percebido na manhã desta quarta-feira (25) na feira-livre de Caculé. A imagem é desoladora, se comparada ao movimento das atividades em dias normais.

Com a proibição da vinda de comerciantes de cidades vizinhas, determinada em Decreto publicado pelo Governo Municipal na última sexta-feira (20), os feirantes de foram que comercializam seus produtos na feira-livre de Caculé não estiveram na cidade hoje.

Além disso, o fato de grande parte do comércio e indústria em Caculé estarem com suas atividades suspensas ou trabalhando em regime de redução de funcionários e/ou carga-horária, acabou retirando muitas pessoas de circulação e deixando as ruas vazias.

O lado bom de tudo isso é que grande parte da população está seguindo as orientações dos órgãos de saúde e governamentais e se mantendo em casa, cumprindo a quarentena.

Algumas medidas de prevenção à contaminação pelo coronavírus (COVID-19), que foram tomadas pelo Governo Municipal, já terão seus prazos vencidos na próxima semana, como a suspensão das aulas, por exemplo. No entanto, até o momento, o retorno das atividades ou a manutenção da quarentena são insertos.

Imagem da feira-live em Caculé em dias normais. Foto: Aloísio Costa (Arquivo). 
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